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UNIVERSIDADE SANTO AMARO - UNISA

Jaqueline Pereira dos Santos – RA: 3138623

Maria Iranice da Silva Oliveira – RA: 3137881

Walter José da Silva Pereira Junior – RA:3315762

Washington Nonato Araújo Moraes – RA:3241670

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO FIO DA JUTA NA


COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL NO PARÁ

Ananindeua

2019
Jaqueline Pereira dos Santos – RA: 3138623

Maria Iranice da Silva Oliveira – RA: 3137881

Walter José da Silva Pereira Junior – RA: 3315762

Washington Nonato Araújo Moraes – RA: 3241670

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO FIO DA JUTA NA


COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL NO PARÁ

Trabalho de conclusão de curso apresentado


ao curso de Engenharia de Produção da
Universidade Santo Amaro - UNISA, como
requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Engenheiro de Produção.

Orientador: Prof. Msc. Daniel Fernandes de


Nóbrega

Ananindeua

2019
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela minha existência, pela minha saúde e pela sabedoria
diária a qual sou exposto em cada problema que encontrei e superei.

Aos nossos pais, agradecemos por todo o amor e confiança que sempre
depositaram em nós durante toda vida. Agradecemos pela compreensão e pela
ajuda nos momentos mais difíceis longe de casa.

Obrigada aos familiares e amigos, por nos agüentarem nos dias de desânimo e
mau humor. Agradeço a Deus pela nossa existência, pela saúde e pela sabedoria
diária a qual somos expostos em cada problema que encontramos e superamos.

Aos amigos profissionais do trabalho que incentivaram quando muitas vezes


pensamos em desistir o nosso muito obrigado.
RESUMO

Este trabalho consiste em uma pesquisa sobre o processo produtivo do fio da juta na
Companhia Têxtil de Castanhal e a sua perspectiva de desenvolvimento econômico
e sustentável desde o plantio até o produto final. Como interpelação metodológica,
utilizamos pesquisas bibliográficas e conceitos e elementos referentes a essa
temática, procurando demonstrar o desenvolvimento sustentável e o processo
produtivo da juta e malva.

No processo de produção da juta e malva iremos mostrar a mercantilização


identificando cada máquina e equipamento assim como sua finalidade e os recursos
naturais utilizados e a inclusão dos trabalhadores rurais e industriais e a promoção
de estratégias para o aumento da produtividade através do uso de ferramentas de
melhoria, segurança, qualidade e pelo desenvolvimento de tecnologias no processo
produtivo.

Palavra-chave: desenvolvimento sustentável; fio da juta; processo produtivo


ABSTRACT

This work consists of a research on the productive process of jute yarn in the
Companhia Têxtil de Castanhal and its perspective of economic and sustainable
development from planting to final product. As methodological interpellation, we use
bibliographical researches and concepts and elements referring to this theme, trying
to demonstrate the sustainable development and productive process of jute and
mauve.

In the process of jute and mallow production we will show the commercialization
by identifying each machine and equipment as well as its purpose and the natural
resources used and the inclusion of rural and industrial workers and the promotion of
strategies to increase productivity through the use of improvement, safety tools,
quality and the development of technologies in the production process.

Keyword: sustainable development; jute thread; productive process


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Fluxograma CTC 14


Figura 2 Localização área de pesquisa município de Castanhal 16
Figura 3 Armazenamento de fardos na CTC 17
Figura 4 e 5 Abertura dos fardos e classificação das fibras 17
Figura 6 e 7 Sala dos ODs 18
Figura 8 Painel de comando da sala do ODs 18
Figura 9 Primeiro maquinário de amaciamento de fibras 19
Figura 10 Máquina estendera de fibras 19
Figura 11 e 12 Máquina carda grossa 20
Figura 13 e 14 Máquina carda fina 20
Figura 15 Passadores 21
Figura 16 Fiadeiras 21
Figura 17 Conicaleiras 22
Figura 18 Galãs 22
Figura 19 Bobinadeira 23
Figura 20 Setor de qualidade e embalagens 23
Figura 21 Carreta transportadora 24
Figura 22 Fluxograma CTC 25
Figura 23 Laboratório da Qualidade 26
Figura 24 Dinamômetro 27
Figura 3 Armazenamento de fardos na CTC
Figura 1 Fluxograma CTC Fluxograma CTC
Figura 2 Localização área de pesquisa município de Castanhal
Figura 3 Armazenamento de fardos na CTC
Figura 1 Fluxograma CTC
Figura 2 Localização área de pesquisa município de Castanhal
Figura 3 Armazenamento de fardos na CTC
Figura 1 Fluxograma CTC
LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


DFSS Design for Six Sigma
DOU Diário Oficial da União
ISO International Organization for Standardization
NBR Norma Brasileira
CTC Companhia Têxtil de Castanhal
CATA Companhia Amazônia Têxtil de Aniagem
PRO’s Procedimentos Operacionais
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9
1.1 A PROBLEMÁTICA DA CADEIA PRODUTIVA DA JUTA .................. 10
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................... 11
1.2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................... 11
1.2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................. 11
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................. 11
2 REVISÃO TEÓRICA ................................................................................. 12
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO................................................................... 12
2.2 ORGANOGRAMA DA EMPRESA. ..................................................... 13
2.3 FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO DA JUTA E DA
MALVA NA COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL (CTC). .................................... 14
3 METODOLOGIA ....................................................................................... 15
3.1 LEVANTAMENTO TEÓRICO ............................................................. 15
3.2 PESQUISAS QUANTITATIVA E QUALITATIVA ................................ 15
3.3 ANÁLISE ............................................................................................ 15
4 ESTUDO DE CASO .................................................................................. 16
4.1. ETAPAS DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DA JUTA E
MALVA NA COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL - CTC...................................... 16
4.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA .................................................... 24
5 RESULTADOS E DISCURSSÕES ........................................................... 25
6 CONCLUSÕES ......................................................................................... 27
6.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...................... 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 28
ANEXOS ........................................................................................................... 29

O
9

1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho consiste em apresentar uma pesquisa realizada em uma grande
empresa brasileira, voltada para a fiação e tecelagem de fibras naturais, a
Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), que fica localizada na Região Amazônica
mais precisamente no estado do Pará onde iremos demonstrar como essa empresa
familiar, conseguiu se desenvolver e se manter no mercado através do
beneficiamento de produtos de origem vegetal, no caso a juta e a malva, tornando-
se atualmente, a líder nacional nesse tipo de segmento têxtil.
A micro e macroeconomia dentro da região amazônica está voltada para a extração
de matéria prima, seja ela vegetal ou mineral, através de pequenos, médios e
grandes projetos, assim como o fenômeno da globalização que se expande a todos
os continentes e que impõe as empresas a conjunção de esforços de forma a atrair
cada vez mais novos investimentos sempre em busca de tecnologia e de mais lucros
sem levar em conta a sua responsabilidade social e ambiental.
No Brasil, o algodão foi à primeira matéria-prima a ser utilizada para a produção de
sacarias, mesmo sendo considerados inadequados, quando em 1880, os
cafeicultores decidiram importar de países asiáticos a sacaria de juta, por ser mais
resistente e de não prejudicar o seu aroma e sabor. A Índia já confeccionava sacos
dessa fibra para armazenar café, desde 1851 (GENTIL, 1988, p.176).
Dessa forma a importação dessa embalagem ocorreu em larga escala e logo se
verificou que os custos com esse comércio eram bem superiores se comparados a
fabricação do produto que era produzido no Brasil a partir do fio de juta, cujo
pioneirismo foi a fábrica São João, em 1887, localizada no estado do Rio de Janeiro.
Após isso, as fábricas investiram em novos equipamentos para poderem beneficiar a
fibra asiática, porém, em seu estado bruto.
O governo brasileiro preocupado com a total dependência das indústrias de juta com
relação aos países asiáticos realizou no ano de 1920, às margens do rio Paraná, em
São Paulo, a sua primeira experiência de cultivo com a semente de juta, sem, no
entanto, obter sucesso (MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, 1960;
GONÇALVES, 1967), o que só veio acontecer em 1937, na Amazônia brasileira,
especificamente, no município de Parintins, no Amazonas, por insistência do
imigrante japonês Ryota Oyama.
10

1.1 A PROBLEMÁTICA DA CADEIA PRODUTIVA DA JUTA

Durante alguns anos a cadeia produtiva da juta/malva no Brasil enfrentou uma série
de problemas que embora tenha sido verificado o empenho e esforço dos órgãos
governamentais e iniciativa privada buscando solucionar e estimular o seu
crescimento econômico, pouco se fez, ocasionando o declínio da economia juteira
no Brasil tanto em seu processo de industrialização como na fase da produção da
fibra em si.
Durante certo tempo o beneficiamento da juta foi um bom negócio visto que tudo era
embalado em sacaria proveniente dela, sendo reconhecida a sua importância tanto
pelo poder público quanto pelo mercado, tanto que o Brasil contava com 30
indústrias têxteis espalhadas por vários Estados no ano de 1946.
Com a entrada das fibras sintéticas no cenário mundial, a partir da década de 1950
(AMAZONAS, 1972, p. 39), o material plástico passou a ser utilizado em grande
escala no setor têxtil e em diversas formas de aplicação, tendo destaque para a
fabricação de sacaria pesada o polipropileno, sendo um concorrente de difícil de ser
superado.
Com a abertura da econômica as organizações introduzissem profundas mudanças,
em termos tecnológicos e de estratégias de gestão, a dependência de
financiamentos bancários a juros altos, elevada carga tributária e a armazenagem a
granel, pioravam ainda mais a situação da economia juteira (OLIVEIRA,1997, p. 2).
O setor industrial de juta, sendo analisando a sua problemática das fibras na
Amazônia, com a intenção de solucionar definitivamente seus estrangulamentos,
constatou que eram questões que deveriam ser vistas como um todo na cadeia
produtiva da juta envolvendo a produção de semente, a comercialização de
manufaturados e a produção de fibra.
Mesmo assim, algumas indústrias de juta, por enxergar obsolescência do setor e a
gestão empresarial pouco dinâmica e não conseguirem acompanhar essas novas
exigências saíram do ramo de juta e atualmente, o Brasil conta somente com 3
indústrias que a beneficia, uma no Amazonas, a Empresa Industrial de Juta (Jutal) e
duas no Pará, a CTC e a Companhia Amazônia Têxtil de Aniagem (CATA), sendo a
CTC a líder do segmento dentro do país.
11

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Descrever o processo produtivo do fio da juta desde o plantio até o produto final e
onde foi melhorado o seu processo produtivo.

1.2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Demonstrar onde ocorre a melhora no processo produtivo do fio da juta e qual


a importância dessa melhoria no processo produtivo.
 Identificar e controlar os pontos críticos de controle e em paralelo buscar a
máxima eficiência e segurança no processo produtivo.

1.3 JUSTIFICATIVA

Segundo o Presidente da CTC, Oscar Borges, como a demanda por fios e sacarias
para o acondicionamento de produtos, encontra-se em crescimento, e como a
Companhia ainda não consegue cobri-lo, o investimento agora é para aumentar seu
parque industrial, ampliando, assim, sua participação no mercado.
Ainda, segundo ele, esse fato decorre, em grande parte, da demanda por sacolas de
juta que poderá crescer em torno de 50%, em menos de dois anos, devido durarem
bem mais que as de plástico e poderem ser usadas mais de uma vez, além do forte
apelo ecológico.
Os processos industriais ainda hoje necessitam de sistemas de produção que
aumente a produtividade e a eficiência, evitando o desperdício, como tempo de
espera, superprodução, gargalos de transporte, inventário desnecessário, entre
outros, os princípios de melhorias contínuas incluem o estabelecimento de uma
visão em longo prazo objetivando o confronto com desafios, a inovação contínua e a
procura da causa dos problemas.
Tomando por base o raciocínio de Alfred Chandler, em seu livro Strategyand
Structure (apud McCRAW, 1998), ao estudar a história de grandes indústrias nos
Estados Unidos, percebe-se que a fundação da CTC, ao tempo em que foi uma
inovação, foi uma estratégia de sobrevivência, embasada em fatos concretos.
12

2 REVISÃO TEÓRICA
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO

Será necessário fazer um registro dos conhecimentos necessários para


entendimento dos assuntos propostos nesse trabalho.
Fundada em 1966 pelo "Grupo Brenno Pacheco Borges" foi montada com apoio
técnico e operacional da Fábrica S. Luiz Durão S/A (Rio de Janeiro) e Jutifício São
Francisco S/A (São Paulo), empresas do grupo, atuantes no ramo de juta desde
1950. Começou a produzir em setembro de 1968.
Em 1972, encomendou à James Mackie (Irlanda), uma nova fiação e tecelagem
completa, dobrando sua produção. Nesta mesma época, já totalmente consolidada,
a empresa investiu na parte social construindo um excelente clube para seus
funcionários e uma escola de 1º grau com capacidade de 500 alunos para filhos,
parentes de funcionários e a comunidade.
Em 1985, incorporou a Fábrica S. Luiz Durão S/A, aumentando em 30% sua
capacidade de produção.
Em 2004, adquiriu as máquinas da Cia Jauense Industrial aumentando e
melhorando sua capacidade produtiva com máquinas mais modernas e eficientes.
Em 2011, investiu na ampliação e modernização de sua fábrica atingindo a
capacidade produtiva atual de 16 mil toneladas de tecido de juta por ano. Com
terreno de 65 mil m², a fábrica da Castanhal tem área construída de 25 mil m² sendo
a maior parte destinada às áreas industriais e de estoques.
Atualmente, a Castanhal produz sacos de juta para embalagem de café, batata,
cacau, castanha, amendoim, dentre outros produtos; telas naturais e coloridas para
diversas finalidades e aplicações; fios e outros materiais de juta.
(Fonte: http://www.castanhal.com.br/Historico.html).
A produção de malva e juta no Brasil, especificamente nos estados do Pará e do
Amazonas são responsáveis por mais de 70% da matéria prima da indústria de fios
e de embalagens de fibras naturais. O restante 30% demandados pelo país são
atendidos por embalagens de fibras naturais importadas da Índia e de Bangladesh,
dos quais os preços de venda no Brasil são menores do que os preços de venda dos
mesmos produtos fabricados no Brasil.
13

2.2 ORGANOGRAMA DA EMPRESA.


14

2.3 FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO DA JUTA E DA MALVA NA


COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL (CTC).

O fluxograma de processo produtivo da juta e malva na Companhia Têxtil de


Castanhal (CTC) se apresenta desde o recebimento da matéria prima até o produto
acabado na área de despacho o qual será detalhado cada etapa no estudo de caso.

Fig.1 - Fluxograma CTC

FONTE: Autores 2018


15

3 METODOLOGIA
Esse projeto será realizado Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), localizada no
município de Castanhal no estado do Pará, onde será avaliado o processo produtivo,
e em seguida, desenvolvido um plano coerente as necessidades da empresa para
melhoria do seu processo produtivo, onde iremos fazer através de consulta de livros,
artigos, relatórios, manuais técnicos e demais trabalhos acadêmicos relacionados ou
correlacionados com o tema para ter um embasamento cientifico.
Todo o trabalho em si terá três etapas.

3.1 LEVANTAMENTO TEÓRICO

Nesta etapa, foram consultados textos da internet, livros, artigos, relatórios, manuais
técnicos e demais trabalhos acadêmicos relacionados ou correlacionados com o
tema para se embasar cientificamente o mesmo com conceitos e pontos de vistas já
difundidos.
3.2 PESQUISAS QUANTITATIVA E QUALITATIVA

A pesquisa quantitativa se deu através de coleta de dados no controle de qualidade


e no aumento da produção, já a qualitativa deu-se, através de opiniões e pontos de
vista na pesquisa de campo realizada na Companhia Têxtil de Castanhal (CTC),
localizada no município de Castanhal, no estado do Pará, onde foram levantadas as
principais dificuldades no processo de beneficiamento da juta e malva.
3.3 ANÁLISE

Nesta etapa final foram feitas considerações acerca do trabalho, buscando


responder os questionamentos surgidos e procurando fazer recomendações para
futuras ações e trabalhos.
16

4 ESTUDO DE CASO
O estudo de caso será realizado em uma empresa de grande porte que atua no
mercado interno e externo no beneficiamento da juta e da malva, a Companhia Têxtil
de Castanhal – CTC, que fica localizada na Rua Marechal Deodoro n. 1360,
município de Castanhal, estado do Pará, CEP 68745-690.

Fig.2 - Localização da área pesquisada - município de Castanhal

Fonte: Base cartográfica IBGE 2000

4.1. ETAPAS DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DA JUTA E MALVA


NA COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL - CTC

A seguir iremos demonstrar detalhadamente cada etapa do processo de


beneficiamento da juta e malva e seus maquinários dentro da Companhia Têxtil de
Castanhal a “CTC”, desde o recebimento da matéria prima até o despacho do
produto final.
17

 Recebimento e armazenamento da matéria prima.

Fig.3 - Armazenamento dos fardos na CTC

Fonte: Autores 2018

 Abertura dos fardos e classificação da fibra.

Fig.4 e 5 - Abertura dos fardos e classificação das fibras

Fonte: Autores 2018

 Sala dos ODs – Onde é preparada a mistura da Oleina de Palma 20L +


Emucificante 350g. +Água 80L.
18

Fig.6 e 7 - Sala dos ODs

Fonte: Autores 2018

Fig.8 - Painel de comando na sala dos ODs

Fonte: Autores 2018


19

 Entrada no primeiro maquinário para receber a impregnação de óleo


de palma + Emulsificante + Água e passar pelo processo de
amaciamento da fibra.

Fig.9 - Primeiro maquinário de amaciamento das fibras

Fonte: Autores 2018

 Passagem pelo segundo maquinário para recebimento da segunda


etapa de Oleina de Palma e Estiramento da fibra mais limpeza de
cascas e sujeiras da fibra.

Fig.10 - Máquina Estendera das fibras

Fonte: Autores 2018


20

 Terceiro maquinário, carda grossa, onde a fibra é cardada, onde


acontece a limpeza e regularização do material.

Fig.11 e 12 - Máquina Carda grossa

Fonte: Autores 2018

 Quarto maquinário, Carda fina, segundo processo de cardarem onde


ocorre o amaciamento e regularidade da fibra

Fig.13 e 14 - Máquina Carda fina

Fonte: Autores 2018

 Quinto maquinário, Passadores, nesta etapa a fibra passa de rolos


para mecha e a fibra é penteada e ganha mais regularidade, a fibra
passa por três máquinas. Primeiro, segundo e terceiro passador,
deixando a fibra pronta para ser transformada em fio.
21

Fig.15 - Passadores

Fonte: Autores 2018

 Sexto maquinário, Fiandeiras onde a mechas saídas dos passadores


são torcidas e transformadas em fio.

Fig.16 - Fiandeiras

Fonte: Autores 2018

 Sétimo maquinário, os carretéis saídos das máquinas fiandeiras são


transformados em bobina nas maquinas chamadas de Conicaleiras.
22

Fig.17 - Conicaleiras

Fonte: Autores 2018

 Oitavo maquinário, Galãs, as bobinas extraídas das conicaleiras


passam por um processo de retorsão de várias pernas de fios de
acordo com a exigência dos clientes.

Fig.18 - Galãs

Fonte: Autores 2018

 Nono maquinário, Bobinadeira de precisão, os carretéis saídos das


Galãs são transformados em bobinas para seguirem para área de
23

embalagens, depois para o setor de qualidade e finalizando ele segue


para o Departamento de Produtos Acabados (DPA)

Fig.19 - Bobinadeira

Fonte: Autores 2018

 Setor de Qualidade e Embalagens


Fig.20 - Setor de Qualidade e Embalagem

Fonte: Autores 2018


24

 Departamento de Produto Acabados (DPA) – É feito por contêineres


via transporte de carretas e distribuídos via marítima, terrestre ou aérea
conforme a necessidade do cliente.

Fig.21 - Carreta transportadora

Fonte: Autores 2018

4.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA


O problema foi identificado no controle de qualidade já na fase final do processo
quando o produto era enviado para o Departamento de produtos acabados na
logística da empresa, nesse caso o produto não era perdido, ele retornaria para o
processo porem acarretaria em perda de produção e trabalho refeito sem contar o
tempo que se levada para identificar qual das máquinas (Fiandeiras) estariam com
problema e ai então procurar fazer o ajuste da mesma.
25

5 RESULTADOS E DISCURSSÕES
Após coletas de informações através de analises das pesquisas e entrevistas
realizadas com os colaboradores da operação e manutenção junto com a equipe de
qualidade foi possível elaborar ações para solucionar esses problemas a fim de
deixar o processo mais estável e sem falhas.

Foram revisados os PRO’s sendo que esse controle da qualidade de resistência dos
fios passou a ser feito após a saída das Fiandeiras, para identificar qual das
máquinas estavam com problema cada fiandeira tinha o seu carro de transporte de
carriteis onde poderiam ser contabilizados no fim da produção quantos carriteis cada
máquina produziam, Nossa engenharia pesquisou no mercado e encontrou um
dinamômetro para que o setor de qualidade pudesse fazer teste de resistência dos
fios que estavam separados por máquinas onde essa amostragem era feita a cada
produção de 1.000 bobinas que posteriormente foi aumentada para cada 1.500
bobinas produzidas por cada fiandeira.
A razão de qualidade do fio é feita na própria fiandeira, no caso aumentando a
titularidade do fio (diâmetro), até atingir o diâmetro desejado, para quando chegar no
processo de resistência o fio esteja na titularidade correta.

Fig.22 - Fluxograma CTC

Amostras para
o dinamômetro

FONTE: Autores 2018


26

Fig.23 - Laboratório da Qualidade

FONTE: Autores 2018


27

6 CONCLUSÕES
Após realização das ações propostas não tivemos mais perdas na produção devida
falhas nas Fiandeiras diminuindo as paradas para manutenção e aumento do tempo
de ajustes das máquinas passou de 1500 bobinas para 2000 bobinas produzidas por
cada máquina.

Fig.24 - Dinamômetro

FONTE: Autores 2018

6.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Considerando o tema e os resultados obtidos com as pesquisas sobre o processo


produtivo do fio da juta na Companhia Têxtil de Castanhal e a sua perspectiva de
desenvolvimento econômico e sustentável constatamos que a sua aplicabilidade
pode ocorrer em qualquer indústria, acredita-se que há uma série de oportunidades
de pesquisas que se aprofundem em outras metodologias e objetivos de
desenvolvimento nas áreas de produção, qualidade, social, administrativa e de meio
ambiente, dessa forma é um assunto que pode ser amplamente pesquisado e
discutido sendo aplicados outros tipos de ferramentas de pesquisas e de qualidade.
28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. ABNT NBR ISO 9001:2015 - Sistemas de gestão da qualidade -


Requisitos. Brasília: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2015.

ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth; EMMI, Marília F. Condições e limites de


empreendimentos fabris de base extrativa na Amazônia: beneficiamento da castanha. In:
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DE EMPRESAS. Anais... Niterói:
1991. p. 401-423.

ALMEIDA, Paulo Roberto de. A experiência brasileira em planejamento econômico: uma


síntese histórica. Brasília, 2004. Disponível em <http//: www.prameilda.org>. Acesso em: 15
ago 2007.

AMADO, Eurico. O livro do Rio. Rio de Janeiro, [198-?].

AMAZONAS. CODEAMA. A juta e fibras similares: situação em face do aparecimento das


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A PROVINCIA DO PARÁ. Castanhal “Cidade Modelo”. Belém, de 28 de janeiro de 1998,


Érica Nunes, Caderno Cidades, Arquivo Público do Estado do Pará (APEP).

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planície, no II Fórum sobre a Amazônia, 31 de maio de 1968.

BONDARIK, Roberto; CARVALHO, Hélio P.; PILATTI, Luiz Alberto. História empresarial:
Uma ferramenta para a gestão do conhecimento nas organizações empresariais. In:
SIMPÓSIO INTERNACIONAL PROCESSO CIVILIZADOR, 9. Tecnologia e Civilização.
Paraná, 2005. Anais... Disponível em http://www.pg.cefetpr.br/ppgep/ebook/cd_simposio/
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BONFIM, R. F. S. As fibras sintéticas e o futuro da economia da juta. Rio de Janeiro:


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CARDOSO, A et al. Sistemas de Produção para a Juta e Malva em Várzea do Médio


Amazonas. Belém: FCAP, 1984. 24 p.

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Conab compra fibras de malva e


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PAG=73&NSN=57. Acesso em: 25 abril. 2019.

LIMA, Vivaldo. A juta como riqueza econômica da Amazônia. Manaus: Impressa Pública,
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da juta e malva na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Somanlu: Revista
de Estudos Amazônicos, [S.l.], v. 12, n. 1, p. p. 83-103, ago. 2013. ISSN 2316-
4123. Disponível em: <http://www.periodicos.ufam.edu.br/somanlu/article/view/461>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
29

ANEXOS

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