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Ananindeua
2019
Jaqueline Pereira dos Santos – RA: 3138623
Ananindeua
2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela minha existência, pela minha saúde e pela sabedoria
diária a qual sou exposto em cada problema que encontrei e superei.
Aos nossos pais, agradecemos por todo o amor e confiança que sempre
depositaram em nós durante toda vida. Agradecemos pela compreensão e pela
ajuda nos momentos mais difíceis longe de casa.
Obrigada aos familiares e amigos, por nos agüentarem nos dias de desânimo e
mau humor. Agradeço a Deus pela nossa existência, pela saúde e pela sabedoria
diária a qual somos expostos em cada problema que encontramos e superamos.
Este trabalho consiste em uma pesquisa sobre o processo produtivo do fio da juta na
Companhia Têxtil de Castanhal e a sua perspectiva de desenvolvimento econômico
e sustentável desde o plantio até o produto final. Como interpelação metodológica,
utilizamos pesquisas bibliográficas e conceitos e elementos referentes a essa
temática, procurando demonstrar o desenvolvimento sustentável e o processo
produtivo da juta e malva.
This work consists of a research on the productive process of jute yarn in the
Companhia Têxtil de Castanhal and its perspective of economic and sustainable
development from planting to final product. As methodological interpellation, we use
bibliographical researches and concepts and elements referring to this theme, trying
to demonstrate the sustainable development and productive process of jute and
mauve.
In the process of jute and mallow production we will show the commercialization
by identifying each machine and equipment as well as its purpose and the natural
resources used and the inclusion of rural and industrial workers and the promotion of
strategies to increase productivity through the use of improvement, safety tools,
quality and the development of technologies in the production process.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9
1.1 A PROBLEMÁTICA DA CADEIA PRODUTIVA DA JUTA .................. 10
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................... 11
1.2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................... 11
1.2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................. 11
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................. 11
2 REVISÃO TEÓRICA ................................................................................. 12
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO................................................................... 12
2.2 ORGANOGRAMA DA EMPRESA. ..................................................... 13
2.3 FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO DA JUTA E DA
MALVA NA COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL (CTC). .................................... 14
3 METODOLOGIA ....................................................................................... 15
3.1 LEVANTAMENTO TEÓRICO ............................................................. 15
3.2 PESQUISAS QUANTITATIVA E QUALITATIVA ................................ 15
3.3 ANÁLISE ............................................................................................ 15
4 ESTUDO DE CASO .................................................................................. 16
4.1. ETAPAS DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DA JUTA E
MALVA NA COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL - CTC...................................... 16
4.2. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA .................................................... 24
5 RESULTADOS E DISCURSSÕES ........................................................... 25
6 CONCLUSÕES ......................................................................................... 27
6.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...................... 27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 28
ANEXOS ........................................................................................................... 29
O
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1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho consiste em apresentar uma pesquisa realizada em uma grande
empresa brasileira, voltada para a fiação e tecelagem de fibras naturais, a
Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), que fica localizada na Região Amazônica
mais precisamente no estado do Pará onde iremos demonstrar como essa empresa
familiar, conseguiu se desenvolver e se manter no mercado através do
beneficiamento de produtos de origem vegetal, no caso a juta e a malva, tornando-
se atualmente, a líder nacional nesse tipo de segmento têxtil.
A micro e macroeconomia dentro da região amazônica está voltada para a extração
de matéria prima, seja ela vegetal ou mineral, através de pequenos, médios e
grandes projetos, assim como o fenômeno da globalização que se expande a todos
os continentes e que impõe as empresas a conjunção de esforços de forma a atrair
cada vez mais novos investimentos sempre em busca de tecnologia e de mais lucros
sem levar em conta a sua responsabilidade social e ambiental.
No Brasil, o algodão foi à primeira matéria-prima a ser utilizada para a produção de
sacarias, mesmo sendo considerados inadequados, quando em 1880, os
cafeicultores decidiram importar de países asiáticos a sacaria de juta, por ser mais
resistente e de não prejudicar o seu aroma e sabor. A Índia já confeccionava sacos
dessa fibra para armazenar café, desde 1851 (GENTIL, 1988, p.176).
Dessa forma a importação dessa embalagem ocorreu em larga escala e logo se
verificou que os custos com esse comércio eram bem superiores se comparados a
fabricação do produto que era produzido no Brasil a partir do fio de juta, cujo
pioneirismo foi a fábrica São João, em 1887, localizada no estado do Rio de Janeiro.
Após isso, as fábricas investiram em novos equipamentos para poderem beneficiar a
fibra asiática, porém, em seu estado bruto.
O governo brasileiro preocupado com a total dependência das indústrias de juta com
relação aos países asiáticos realizou no ano de 1920, às margens do rio Paraná, em
São Paulo, a sua primeira experiência de cultivo com a semente de juta, sem, no
entanto, obter sucesso (MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, 1960;
GONÇALVES, 1967), o que só veio acontecer em 1937, na Amazônia brasileira,
especificamente, no município de Parintins, no Amazonas, por insistência do
imigrante japonês Ryota Oyama.
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Durante alguns anos a cadeia produtiva da juta/malva no Brasil enfrentou uma série
de problemas que embora tenha sido verificado o empenho e esforço dos órgãos
governamentais e iniciativa privada buscando solucionar e estimular o seu
crescimento econômico, pouco se fez, ocasionando o declínio da economia juteira
no Brasil tanto em seu processo de industrialização como na fase da produção da
fibra em si.
Durante certo tempo o beneficiamento da juta foi um bom negócio visto que tudo era
embalado em sacaria proveniente dela, sendo reconhecida a sua importância tanto
pelo poder público quanto pelo mercado, tanto que o Brasil contava com 30
indústrias têxteis espalhadas por vários Estados no ano de 1946.
Com a entrada das fibras sintéticas no cenário mundial, a partir da década de 1950
(AMAZONAS, 1972, p. 39), o material plástico passou a ser utilizado em grande
escala no setor têxtil e em diversas formas de aplicação, tendo destaque para a
fabricação de sacaria pesada o polipropileno, sendo um concorrente de difícil de ser
superado.
Com a abertura da econômica as organizações introduzissem profundas mudanças,
em termos tecnológicos e de estratégias de gestão, a dependência de
financiamentos bancários a juros altos, elevada carga tributária e a armazenagem a
granel, pioravam ainda mais a situação da economia juteira (OLIVEIRA,1997, p. 2).
O setor industrial de juta, sendo analisando a sua problemática das fibras na
Amazônia, com a intenção de solucionar definitivamente seus estrangulamentos,
constatou que eram questões que deveriam ser vistas como um todo na cadeia
produtiva da juta envolvendo a produção de semente, a comercialização de
manufaturados e a produção de fibra.
Mesmo assim, algumas indústrias de juta, por enxergar obsolescência do setor e a
gestão empresarial pouco dinâmica e não conseguirem acompanhar essas novas
exigências saíram do ramo de juta e atualmente, o Brasil conta somente com 3
indústrias que a beneficia, uma no Amazonas, a Empresa Industrial de Juta (Jutal) e
duas no Pará, a CTC e a Companhia Amazônia Têxtil de Aniagem (CATA), sendo a
CTC a líder do segmento dentro do país.
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1.2 OBJETIVOS
Descrever o processo produtivo do fio da juta desde o plantio até o produto final e
onde foi melhorado o seu processo produtivo.
1.3 JUSTIFICATIVA
Segundo o Presidente da CTC, Oscar Borges, como a demanda por fios e sacarias
para o acondicionamento de produtos, encontra-se em crescimento, e como a
Companhia ainda não consegue cobri-lo, o investimento agora é para aumentar seu
parque industrial, ampliando, assim, sua participação no mercado.
Ainda, segundo ele, esse fato decorre, em grande parte, da demanda por sacolas de
juta que poderá crescer em torno de 50%, em menos de dois anos, devido durarem
bem mais que as de plástico e poderem ser usadas mais de uma vez, além do forte
apelo ecológico.
Os processos industriais ainda hoje necessitam de sistemas de produção que
aumente a produtividade e a eficiência, evitando o desperdício, como tempo de
espera, superprodução, gargalos de transporte, inventário desnecessário, entre
outros, os princípios de melhorias contínuas incluem o estabelecimento de uma
visão em longo prazo objetivando o confronto com desafios, a inovação contínua e a
procura da causa dos problemas.
Tomando por base o raciocínio de Alfred Chandler, em seu livro Strategyand
Structure (apud McCRAW, 1998), ao estudar a história de grandes indústrias nos
Estados Unidos, percebe-se que a fundação da CTC, ao tempo em que foi uma
inovação, foi uma estratégia de sobrevivência, embasada em fatos concretos.
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2 REVISÃO TEÓRICA
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO
3 METODOLOGIA
Esse projeto será realizado Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), localizada no
município de Castanhal no estado do Pará, onde será avaliado o processo produtivo,
e em seguida, desenvolvido um plano coerente as necessidades da empresa para
melhoria do seu processo produtivo, onde iremos fazer através de consulta de livros,
artigos, relatórios, manuais técnicos e demais trabalhos acadêmicos relacionados ou
correlacionados com o tema para ter um embasamento cientifico.
Todo o trabalho em si terá três etapas.
Nesta etapa, foram consultados textos da internet, livros, artigos, relatórios, manuais
técnicos e demais trabalhos acadêmicos relacionados ou correlacionados com o
tema para se embasar cientificamente o mesmo com conceitos e pontos de vistas já
difundidos.
3.2 PESQUISAS QUANTITATIVA E QUALITATIVA
4 ESTUDO DE CASO
O estudo de caso será realizado em uma empresa de grande porte que atua no
mercado interno e externo no beneficiamento da juta e da malva, a Companhia Têxtil
de Castanhal – CTC, que fica localizada na Rua Marechal Deodoro n. 1360,
município de Castanhal, estado do Pará, CEP 68745-690.
Fig.15 - Passadores
Fig.16 - Fiandeiras
Fig.17 - Conicaleiras
Fig.18 - Galãs
Fig.19 - Bobinadeira
5 RESULTADOS E DISCURSSÕES
Após coletas de informações através de analises das pesquisas e entrevistas
realizadas com os colaboradores da operação e manutenção junto com a equipe de
qualidade foi possível elaborar ações para solucionar esses problemas a fim de
deixar o processo mais estável e sem falhas.
Foram revisados os PRO’s sendo que esse controle da qualidade de resistência dos
fios passou a ser feito após a saída das Fiandeiras, para identificar qual das
máquinas estavam com problema cada fiandeira tinha o seu carro de transporte de
carriteis onde poderiam ser contabilizados no fim da produção quantos carriteis cada
máquina produziam, Nossa engenharia pesquisou no mercado e encontrou um
dinamômetro para que o setor de qualidade pudesse fazer teste de resistência dos
fios que estavam separados por máquinas onde essa amostragem era feita a cada
produção de 1.000 bobinas que posteriormente foi aumentada para cada 1.500
bobinas produzidas por cada fiandeira.
A razão de qualidade do fio é feita na própria fiandeira, no caso aumentando a
titularidade do fio (diâmetro), até atingir o diâmetro desejado, para quando chegar no
processo de resistência o fio esteja na titularidade correta.
Amostras para
o dinamômetro
6 CONCLUSÕES
Após realização das ações propostas não tivemos mais perdas na produção devida
falhas nas Fiandeiras diminuindo as paradas para manutenção e aumento do tempo
de ajustes das máquinas passou de 1500 bobinas para 2000 bobinas produzidas por
cada máquina.
Fig.24 - Dinamômetro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONDARIK, Roberto; CARVALHO, Hélio P.; PILATTI, Luiz Alberto. História empresarial:
Uma ferramenta para a gestão do conhecimento nas organizações empresariais. In:
SIMPÓSIO INTERNACIONAL PROCESSO CIVILIZADOR, 9. Tecnologia e Civilização.
Paraná, 2005. Anais... Disponível em http://www.pg.cefetpr.br/ppgep/ebook/cd_simposio/
artigos.html. Acesso em: 22 abril. 2019.
LIMA, Vivaldo. A juta como riqueza econômica da Amazônia. Manaus: Impressa Pública,
1938.
SILVA, Sandra Helena da; FRAXE, Therezinha de Jesus Pinto. Processo produtivo
da juta e malva na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Somanlu: Revista
de Estudos Amazônicos, [S.l.], v. 12, n. 1, p. p. 83-103, ago. 2013. ISSN 2316-
4123. Disponível em: <http://www.periodicos.ufam.edu.br/somanlu/article/view/461>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
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ANEXOS