1) Crianças e adolescentes no Brasil morrem frequentemente devido a acidentes como trânsito, afogamento e queimaduras; 2) Uma menina sofreu uma queimadura de segundo grau após um acidente doméstico e os enfermeiros cuidaram dela para garantir sua recuperação; 3) Os enfermeiros devem educar as famílias sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros.
1) Crianças e adolescentes no Brasil morrem frequentemente devido a acidentes como trânsito, afogamento e queimaduras; 2) Uma menina sofreu uma queimadura de segundo grau após um acidente doméstico e os enfermeiros cuidaram dela para garantir sua recuperação; 3) Os enfermeiros devem educar as famílias sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros.
1) Crianças e adolescentes no Brasil morrem frequentemente devido a acidentes como trânsito, afogamento e queimaduras; 2) Uma menina sofreu uma queimadura de segundo grau após um acidente doméstico e os enfermeiros cuidaram dela para garantir sua recuperação; 3) Os enfermeiros devem educar as famílias sobre prevenção de acidentes e primeiros socorros.
Desafio I – Enfermagem na saúde da criança e do adolescente
Segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e
Adolescentes, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 630 mil crianças morrem anualmente vítimas de acidentes em todo o mundo. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS), em 2015 foram registradas 2.441 mortes de crianças de 0 a 14 anos, no Brasil, devido a acidentes domésticos. No mesmo ano, 1.440 crianças e adolescentes até 14 anos morreram devido a acidentes de trânsito. Em 2015, segundo o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), foram 100.559 crianças internadas, na faixa etária de 0 a 14 anos, devido a causas acidentais. De acordo com Maurício Cunha, Secretário Nacional do DCA ( Direitos da Criança e do Adolescente) , as lesões decorrentes de acidentes (trânsito, envenenamento, afogamento, quedas, queimaduras, entre outras) estão entre as principais causas de morte entre crianças e adolescentes no Brasil. Com a chegada do Coronavírus ao país, é recomendável que crianças e adolescentes fiquem em casa. É comum pais e responsáveis acreditarem que dentro de casa meninos e meninas estão totalmente seguros e que nada de mal pode lhes acontecer. Entretanto, inúmeras situações e objetos comuns do dia a dia podem apresentar riscos para as crianças, machucando-as seriamente. Assim, como aconteceu com Valentina, que foi acometida por uma lesão que ocorreu em seu MSD (membro superior direito) e devido ao acidente doméstico sofrido, apresentava comprometimento na epiderme e em parte da derme, obteve também a presença de flictenas (bolhas). As características apresentadas no ferimento sugerem que a queimadura sofrida pela criança foi de segundo grau, de espessura parcial - superficial e profunda. Os primeiros cuidados perante um acidente doméstico como esse, é interromper o processo de queimadura, fazendo a assepsia do local com soro fisiológico frio por alguns minutos, fazer a remoção de tudo aquilo que impeça a investigação do socorrista, cobrir as lesões com tecido limpo, e logo depois buscar atendimento especializado , pois ,muitas vezes queimaduras como essa, podem necessitar de um grau de atenção maior, por precisar de enxerto de pele, assim , como a de terceiro grau de espessura total . Nesse momento, os enfermeiros têm como função, não só de executar tratamentos prescritos pelos médicos, mas também de zelar pela segurança do paciente, acolhe–lo, para que todo o processo feito o encaminhe para sua cura, assim como para conscientiza–lo, dar-los dicas de prevenção como, usar somente as bocas de trás do fogão e se certificar, que os cabos das panelas estejam virados para a direção em que a criança não possa alcançar, manter fósforos, isqueiros, álcool líquido ou em gel, fora do alcance das crianças por causar graves queimaduras e acidentes, além lhes ensinar de forma sucinta os primeiros socorros, para que não haja acidentes como esse de forma corriqueira.
DESAFIO 2: Enfermagem na Saúde do Idoso
O envelhecimento é como um processo irreversível a que todos estamos sujeitos deve ser melhor compreendido principalmente numa época, em que nosso país arca com um crescente número da população de idosos, e que junto a isto possui uma sociedade despreparada praticamente em todas as suas esferas para lidar com esta realidade (RAMOS, 1995). Realidade essa que tem diversas fases, inconstâncias e perigos a saúde, que não só acomete idosos, mas jovens também, como o AVE(Acidente Vascular Encefálico) , por exemplo, que também é conhecido popularmente como Acidente Vascular Cerebral (AVC), que acontece quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens que as mulheres e é uma das principais causas de mortalidade, incapacitação e internação em todo o mundo, tendo como sintomas: 1. Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; 2. Confusão mental; 3. Alteração da fala ou compreensão; 4. Alteração na visão (em um ou ambos os olhos); 5. Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; 6. Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
E manifesta – se de duas formas diferentes:
7. AVC Hemorrágico: Ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral,
provocando hemorragia. Hemorragia esta que pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
8. AVC Isquêmico: O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma
artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a uma trombose ou a uma embolia. O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos, e quanto mais rápido o paciente for atendido e o diagnóstico recebido, o tratamento do AVC trara altas chances de reabilitação. Vale ressaltar que a morbimortalidade do AVE vem caindo nos países desenvolvidos, graças a novas tecnologias e protocolos para reabilitação e controle de fatores de risco, mas nos países em desenvolvimento ainda é um problema com pouca perspectiva de controle eficaz, além de afetar uma população em geral mais jovem, principalmente por pior controle dos principais fatores de risco (dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes melito). Vale ressaltar, que em geral as estatísticas revelam um risco mais elevado de AVE em mulheres do que em homens; em estudos recentes da OMS em 8 países europeus, observou-se um risco que cresce 9% ao ano para homens e 10% para mulheres. Fatores sociais, acesso a serviços de saúde e o fato de que mulheres vivem mais parecem influenciar neste caso, porém acredita-se que fatores biológicos, principalmente relativos a hormônios, coagulação gestação/estado pós-parto estejam envolvidos, além do fato que os fatores de risco clássicos são mais comuns em mulheres que homens. O tratamento para o AVC é feito nos Centros de Atendimento de Urgência, que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC, já a reabilitação pode ser feita nos Centros Especializados em Reabilitação (CER). A melhor forma de tratamento, atendimento e reabilitação, que podem contar, Inclusive, com medicamentos, que conforme cada caso são prescritos por um médico profissional e especialista da área. DESAFIO 3: Urgência e Emergência em Enfermagem Os tipos de AVE são os mais atendidos na urgência e emergência, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “o AVE é uma síndrome clínica que consiste no desenvolvimento rápido de distúrbios clínicos focais da função cerebral que duram mais de 24 horas ou conduzem à morte sem outra causa aparente que não uma de origem vascular”. Os sinais neurológicos variam conforme o local e tamanho da lesão no cérebro, na maioria dos casos se apresenta como sintoma, a dormência ou fraqueza na face, membros inferiores e superiores, principalmente em um lado do corpo, apresentam confusão ou alteração mental, dificuldade ao compreender a fala, problemas visuais, equilíbrio afetado e dores de cabeça intensas. Os acidentes vasculares encefálicos podem ser divididos em duas categorias, como isquêmicos, quando ocorre uma oclusão vascular e uma hipoperfusão significativa, e os hemorrágicos, quando sangue se faz presente no cérebro ou no espaço subaracnóide. No AVE isquêmico o fluxo sanguíneo para, levando a causar estenose carotídea, devido ao estreitamento da carótida ou presença de coágulos no cérebro. Já, por sua vez, o hemorrágico ocorre quando se há o extravasamento do sangue e subdivide-se em Hemorrágico Intracerebral (sangramento de uma das artérias do cérebro para o tecido cerebral) ou Hemorrágico Subaracnóideo (no qual a hemorragia, se divide entre as meninges Pia-máter e a Aracnóide).Tais classificações se tornam de extrema importância, pois, segundo OMS, o risco de morte depende do tipo de AVE. Em ambos, o atendimento adequado pode depender da extensão e do local das lesões, determinante na reversibilidade do AVE. O atendimento na emergência, começa da recepção e triagem , que são pra onde encaminham os pacientes de acordo ao grau de complexidade de cada indivíduo, enfocar na avaliação das vias aéreas, circulação, respiração, sinais vitais e exame neurológico determinando a prioridade no atendimento, o que é correspondente a priorização do atendimento em Serviços de Urgência que caracterizam-se como um processo complexo, de demanda competente na técnica e científica na sua execução. O acolhimento na emergência deve ser realizado pelo enfermeiro, através da garantia de acesso a todas as pessoas , a escuta qualificada no momento em que o usuário do serviço relata seus problemas de saúde , para fornecer sempre uma resposta para poder sanar suas dúvidas. Para executar a classificação de risco e haver a priorização da assistência, o enfermeiro deverá estar se atualizando, sempre buscando conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento. Segundo a Resolução COFEN nº 423/2012 [10], no âmbito da equipe de Enfermagem, a classificação de risco e priorização da assistência em Serviços de Urgência é privativa do Enfermeiro, observada as disposições legais da profissão. De acordo com orientações prestadas , dependendo do grau de comprometimento da lesão, o paciente poderá desenvolver complicações, como alterações comportamentais cognitivas, disfasia, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e acometimento muscular. Diante das orientações prestadas aos pacientes e familiares, durante o atendimento e após a alta hospitalar, percebeu-se que os profissionais em estudo realizaram suas orientações sobre a conduta adequada, expondo de que maneira o atendimento deve ser seguido conforme o estado em que o paciente se encontra.
Desafio 4: Saúde do Trabalhador
O Acidente de Trabalho com Material Biológico (ATMB) ocorre quando há exposição percutânea - lesões provocadas por agulhas ou instrumentos cortantes -, exposição em mucosas – respingo em olhos, nariz, boca –, e exposição cutânea (pele não- íntegra) – contato com pele com dermatite ou ferida aberta –. Os profissionais de saúde estão diariamente expostos a tais acidentes no seu ambiente de trabalho, principalmente aqueles que realizam procedimentos com materiais perfurocortantes, os mesmos apresentam um risco maior de acidente e exposição à diversas doenças. Os materiais perfurocortantes são responsáveis pela contaminação por materiais biológicos, principalmente em acidentes por exposição percutânea (agulhas ou instrumentos cortantes), responsáveis pela transmissão ocupacional de infecções sanguíneas. Estima-se que o risco de contaminação pelo HIV é de 0,3%, hepatite B varia entre 37% e 62%, quando o paciente-fonte apresenta antígeno HbeAg, e entre 23 a 37%, caso o paciente-fonte não possua o antígeno citado, pois a sua presença reflete uma maior quantidade de antígeno circulante. Já o risco de infecção pelo vírus da hepatite C varia entre 0 e 7% após acidentes com materiais perfurocortantes. (LIMA; PINHEIRO; VIEIRA, 2007) A conduta após a exposição ao material biológico, os primeiros cuidados imediatos com a área atingida deve ser: Lavagem do local exposto com agua e sabão, em casos de exposição percutânea ou cutânea;
Nas exposições de mucosas deve fazer a lavagem com água ou com
solução salina fisiológica; É contraindicado realizar procedimentos que aumente a área exposta (cortes, injeção locais) e a utilização de soluções irritantes (éter, hipoclorito ou glutaraldeído);
Não há estudos de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do
ferimento reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contraindicado. O registro do ATMB é exigido pela Lei nº 8.213/1991, por meio do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), e deve ser realizado o preenchimento da ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para todos os trabalhadores, independentemente da existência de vínculo empregatício. (CARDOSO; et al. 2019)