A carta alerta médicos do SUS sobre os riscos de roubo e vazamento de dados médicos durante consultas online, devido ao aumento da telemedicina. Recomenda que os médicos tomem cuidado para evitar crimes cibernéticos e se informem sobre a Lei Geral de Proteção de Dados para proteger a privacidade dos pacientes e evitar punições.
A carta alerta médicos do SUS sobre os riscos de roubo e vazamento de dados médicos durante consultas online, devido ao aumento da telemedicina. Recomenda que os médicos tomem cuidado para evitar crimes cibernéticos e se informem sobre a Lei Geral de Proteção de Dados para proteger a privacidade dos pacientes e evitar punições.
A carta alerta médicos do SUS sobre os riscos de roubo e vazamento de dados médicos durante consultas online, devido ao aumento da telemedicina. Recomenda que os médicos tomem cuidado para evitar crimes cibernéticos e se informem sobre a Lei Geral de Proteção de Dados para proteger a privacidade dos pacientes e evitar punições.
Atualmente, devido a evolução dos meios de comunicação, a tecnologia se encontra presente em todas as áreas de trabalho, inclusive na saúde, por meio da telemedicina que visa realizar consultas a longa distância através da internet. Nesse cenário, caros colegas de profissão, alerto para tomarmos os devidos cuidados contra crimes cibernéticos de roubo de dados médicos e nos informarmos sobre a lei geral de dados, de modo que, possamos evitar punições judiciais. Em primeiro lugar, os dados sobre a saúde de um paciente podem ser poderosos nas mãos erradas. Para ilustrar, um cidadão da minha cidade teve seus dados roubados durante uma consulta e usados como forma de chantagem, visto que, o chantagista possuía informações sobre o CPF, RG e endereço da vítima além de sua íntima condição de saúde (infelizmente sofria de AIDS). Dessa maneira, é preciso ter os devidos cuidados para manter a privacidade dos atendidos pelo serviço online. Ademais, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) traz regras para disciplinar as formas como os dados pessoais dos indivíduos podem ser armazenados por empresas ou por outras pessoas físicas. Para comprovar tal fato, tenho conhecimento de um caso onde um médico, cujo realizava consultas à distância, vazava os dados de seus pacientes na “Deep Web”, não muito depois ele foi descoberto e, mesmo alegando inocência, teve sua licença médica revogada. Dessa forma, se torna necessário o conhecimento e cuidado ao realizar consultas via internet, pois podemos não só estar colocando o paciente em risco como nós mesmos. Portanto, caros médicos, vejo necessário o investimento em cybersegurança, visando a proteção dos dados de ambas as partes envolvidas. Por isso, o Governo deve oferecer meios de educar a classe médica sobre segurança digital e os riscos do roubo de dados. Atenciosamente, José.