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O movimento Fridays for Future (sextas-feiras para o futuro) visa obrigar os governos a adotar políticas

para salvar o clima do planeta. Ele foi inspirado na ativista sueca Greta Thunberg, que, durante meses,
se manifestou em favor da proteção climática perante o prédio do parlamento sueco.

IFridays for Future (em português: Sextas-feiras pelo Futuro, acrônimo: FFF ou F4F), também conhecido
como Juventude pelo Clima, Greve Global pelo Clima, Greve das Escolas pelo Clima ou Jovens pelo
Clima, é um movimento internacional de estudantes que faltam às aulas nas sextas-feiras para
participarem das manifestações para exigir ações dos líderes políticos a fim de evitar as mudanças
climáticas e fazer com que a indústria de combustíveis fósseis faça a transição para energias renováveis.

A publicidade e a ampla organização começaram depois que a estudante sueca Greta Thunberg
começou a protestar em agosto de 2018 do lado de fora do Riksdag (o parlamento da Suécia),
segurando uma placa com a inscrição "Skolstrejk för klimatet" ("Greve escolar pelo clima").[1][2]

Número máximo de participantes por país:

<1000

1000-10.000

10.000-100.000

100.000-1.000.000

1.000.000+

Uma greve global em 15 de março de 2019 reuniu mais de um milhão de grevistas.[3][4][5][6][7][8][9]


Foram organizadas cerca de 2200 greves em 125 países. Em 24 de maio de 2019, ocorreu a segunda
greve global, na qual 1600 eventos em 150 países atraíram centenas de milhares de manifestantes. Os
eventos foram programados para coincidir com as eleições parlamentares europeias de 2019.

Enquanto isso, foram formadas várias organizações de apoio ao movimento, como o Scientists for
Future (em português: Cientistas pelo Futuro).[10][11]

A Semana Global pelo Futuro foi uma série de 4500 greves em mais de 150 países, focadas em 20 de
setembro e em 27 de setembro de 2019. Provavelmente foram as maiores greves climáticas da história
mundial, as greves de 20 de setembro reuniram cerca de 4 milhões de manifestantes, muitos deles eram
crianças em idade escolar, incluindo 1,4 milhão de grevistas na Alemanha. Em 27 de setembro, cerca de
2 milhões de pessoas participaram de manifestações em todo o mundo, incluindo mais de 1 milhão de
manifestantes na Itália e várias centenas de milhares de manifestantes no Canadá.

Devido à pandemia de COVID-19 em 2020, o movimento cancelou todas as manifestações de rua e está
ativo apenas online.

Greves climáticas anteriores

Em novembro de 2006, a Coalizão Juvenil Climática Australiana foi formada para organizar ações de
mudança climática envolvendo jovens e crianças em idade escolar.[12] Em 2010, na Inglaterra, houve
greves nas escolas por causa das mudanças climáticas, ligadas a um acampamento climático.[13] No
final de novembro de 2015, um grupo independente de estudantes convidou outros estudantes ao
redor do mundo a deixar a escola no primeiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças
Climáticas de 2015, em Paris. Em 30 de novembro, o primeiro dia da conferência, uma "greve climática"
foi organizada em mais de 100 países; mais de 50 000 pessoas participaram.[14] O movimento focou em
três demandas: 100% de energia limpa; mantendo combustíveis fósseis no solo e ajudando refugiados
climáticos.[15]

Capa da "Vogue", Greta Thunberg critica indústria da moda

MEIO AMBIENTE | 09.08.2021

Ativista sueca do meio ambiente é destaque da primeira edição escandinava da revista. Ela diz que
consumismo do setor o torna um "grande contribuidor" para a crise climática.

A ativista sueca do meio ambiente Greta Thunberg, que estampa a capa da primeira edição escandinava
da revista Vogue, acusou a indústria da moda de ser uma das principais culpadas pela crise climática.

Na noite deste domingo (08/08), Thunberg compartilhou nas redes sociais uma foto da capa da revista,
onde é vista trajando um comprido sobretudo, enquanto acaricia um cavalo em uma floresta.
"A indústria da moda é um grande contribuidor para a emergência climática e ecológica, sem mencionar
seu impacto sobre os incontáveis trabalhadores e comunidades que estão sendo explorados ao redor do
mundo para que alguns desfrutem da moda rápida que muitos tratam como descartável", escreve.

Thunberg, de 18 anos, também questionou a suposta tomada de consciência dessa indústria, que gasta
"enormes quantias" em campanhas para se vender como sustentável, ética, verde e justa. "Mas sejamos
claros. Isso quase sempre é apenas uma pura lavagem de imagem. Você não pode produzir moda de
forma massiva e consumir de forma sustentável do modo como o mundo é moldado hoje em dia. Essa é
uma das muitas razões pelas quais precisamos de uma mudança de sistema", disse Thunberg.

"Há anos sem roupa nova"

Em sua entrevista à Vogue, a ativista diz que não compra roupas novas há anos. "A última vez que
comprei algo novo foi há três anos e era de segunda mão. Acabei de pedir coisas emprestadas de
pessoas que conheço", disse Thunberg, que reforça seu pedido por uma mudança na forma como as
roupas são produzidas e consumidas em todo o mundo.

A publicação destaca que a jovem e a revista se identificam com os mesmos valores, tais como um estilo
de vida sustentável e proteção ao meio ambiente.

Thunberg iniciou em setembro de 2018 um movimento chamado Fridays for Future, incentivando
sobretudo crianças e adolescentes a organizarem passeatas em todo mundo, sempre às sextas-feiras,
exigindo ações contra as mudanças climáticas. A iniciativa a tornou uma referência mundial na luta pelo
meio ambiente.

A jovem sueca foi nomeada três vezes para o Prêmio Nobel da Paz, se reuniu com o papa e os principais
líderes mundiais e fez discursos na ONU e em importantes cúpulas do clima.

md/ek (Efe, DPA)

https://www.google.com/amp/s/amp.dw.com/pt-br/capa-da-vogue-greta-thunberg-critica-ind
%25C3%25BAstria-da-moda/a-58811128
“Sem noção”: movimento de Greta Thunberg critica exploração de Marte

Acsa Gomes Acsa Gomes

6 meses atrás

Na terça-feira, o Fridays For Future (FFF), movimento fundado pela ativista sueca Greta Thumberg,
divulgou um vídeo satírico criticando a exploração do Planeta Vermelho e pedindo por medidas mais
consistentes contra às mudanças climáticas aqui na Terra.

De acordo com um porta-voz do FFF, o objetivo do vídeo era destacar o absurdo, criticando os gastos
que o movimento julga desnecessário à exploração e à possível futura colonização de outros planetas.

“Queríamos destacar o puro absurdo. Os programas espaciais financiados pelo governo e os ultra ricos
do mundo produzindo tecnologias focadas em Marte, enquanto a maioria dos humanos nunca terá a
chance de visitar ou viver lá”, disse o representante do movimento

Movimento fundado por Greta Thunberg critica exploração de Marte em vídeo

Kaique Lima Kaique Lima

6 meses atrás

Parte de vídeo do Fridays For Future

Ator representa o que seria a chegada dos primeiros humanos à Marte. Crédito: Reprodução/FFF
Enquanto o mundo aguardava pelo pouso do rover Perseverance na superfície de Marte, o Fridays For
Future (FFF), movimento fundado pela ativista sueca Greta Thunberg, divulgou um vídeo satírico em que
critica a exploração do Planeta Vermelho enquanto pede por medidas mais fortes contra as mudanças
climáticas aqui na Terra.

A peça publicitária foi publicada no YouTube na última terça-feira (16) e mostra o que seria uma
propaganda para a venda de terrenos em Marte. “Depois de mais de 5 milhões de anos de existência
humana na Terra, é hora de uma mudança”, diz uma voz narrando cenas do que seria a chegada dos
primeiros humanos à Marte.

imagem de trecho de vídeo crítico à exploração de Marte, veiculado pelo grupo Fridays For Future (FFF),
movimento fundado pela ativista sueca Greta Thumberg.

Trecho do vídeo crítico à exploração de Marte. Crédito: Fridays For Future/Reprodução

O vídeo prossegue com a voz listando o que seriam alguns atrativos para ida ao Planeta Vermelho.
“Marte, 56 milhões de quilômetros quadrados de terra intocada, paisagens de tirar o fôlego e vistas
incríveis. Um planeta não contaminado, um novo mundo onde podemos começar de novo. Marte
oferece a liberdade máxima”.

No fim, é feito um alerta de que esta seria uma possibilidade apenas para o um porcento mais rico da
humanidade, sugerindo que são necessárias atitudes para reduzir os efeitos das mudanças climáticas
aqui na Terra. “E para os 99 por cento que ficarão na Terra, é melhor consertar as mudanças climáticas”.

Movimento de Greta Thunberg: apelo ao absurdo

Procurado pelo Euro News, um porta-voz do FFF disse que o objetivo do vídeo era apelar para ao
absurdo para fazer uma crítica contra gastos que o movimento julga como desnecessários para a
exploração e possível futura colonização de outros planetas.
“Queríamos destacar o puro absurdo. Os programas espaciais financiados pelo governo e os ultra-ricos
do mundo são focados em lasers em Marte, enquanto a maioria dos humanos nunca terá a chance de
visitar ou viver lá”, disse o representante.

https://www.google.com/amp/s/olhardigital.com.br/2021/02/19/ciencia-e-espaco/movimento-
fundado-por-greta-thunberg-critica-exploracao-de-marte-em-video/amp/

Efeitos negativos da mudança climática

Deve-se ter em mente que os efeitos negativos das mudanças climáticas ocorrem de forma progressiva.
O que se diz dos graves defeitos como o aumento das temperaturas médias globais, a subida do nível do
mar, o degelo das calotas polares, o aumento das doenças, a redução da água potável, a desertificação
dos solos, etc. É apresentado de forma progressiva. Nenhum desses efeitos ocorre imediatamente. Os
ecossistemas têm uma variável conhecida como resiliência. Essa resiliência é a capacidade do
ecossistema de resistir a diferentes mudanças ambientais adversas. Os ecossistemas têm uma grande
capacidade de adaptação a diferentes condições, mas isso não significa que possam se adaptar a tudo.
Depende da mudança e da intensidade com que você o faz. Por exemplo, o aumento das temperaturas
médias globais depende da quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera. Esses gases de efeito
estufa têm como principal característica a capacidade de reter calor na atmosfera. No entanto, o
aumento das temperaturas não ocorre imediatamente. Nem ocorre de forma linear. Observa-se que, ao
longo dos anos, há uma tendência de aumento das temperaturas médias. Se as temperaturas médias do
início do milênio forem comparadas com as de agora, esse aumento de temperatura pode ser
facilmente observado. O ritmo no qual as mudanças ambientais estão ocorrendo é muito rápido para
que as espécies se adaptem a elas. Greve global de sextas-feiras para o futuro

Greve global de sextas-feiras para o futuro O movimento Fridays for Future começou a se organizar em
todo o planeta graças a Greta Thunberg. Chegou a tal ponto que no dia 15 de março houve um protesto
que saiu às ruas das redes sociais por meio de uma greve mundial. O principal objetivo desta greve
mundial foi dar visibilidade aos problemas ambientais e exigir medidas urgentes. Na Espanha, várias
cidades foram o centro do movimento Sextas-feiras para o Futuro, no qual vários especialistas, como a
bióloga Raquel Fregenal, afirmaram que as mudanças climáticas devem ser tratadas como o que são,
uma crise. Também foi lembrado que eles não entendem a problemática ambiental das classes ou
espécies sociais, por isso sua ação deve ser realizada o quanto antes. Lucas Barrero foi um dos jovens
que iniciou a mobilização na Espanha em Girona. Alguns dos slogans com os quais os jovens confiaram
para acompanhar o protesto foram os seguintes: »Não queime nosso futuro» »O capitalismo mata o
planeta» »Há mais plástico do que bom senso» "+ Renovável-elétrico" Deve-se notar que os jovens
espanhóis afirmaram que se reunirão novamente todas as sextas-feiras para reivindicar. Por isso, o
movimento é conhecido como Sextas-feiras para o Futuro. O principal objetivo desse movimento é que
todos os governos apliquem medidas contundentes contra a crise climática. Problema atual O problema
com esse tipo de movimento social é que os interesses econômicos de curto prazo predominam sobre
os objetivos de longo prazo. O ser humano se adaptou a uma economia de curto prazo da qual existe um
modelo econômico baseado na produção e no consumo. A economia se baseia em produzir para
consumir para descartar e produzir para consumir de novo. Se o sistema de produção fosse modificado
para objetivos de longo prazo, não tantos recursos naturais seriam usados. O problema das mudanças
climáticas está na economia mundial. Com o sistema econômico como o conhecemos hoje, é
praticamente impossível aos governos impor leis que façam as políticas contra as mudanças climáticas
agirem acima ou com maior importância para o desenvolvimento econômico. O movimento Sextas-
feiras para o Futuro busca tomar ações apropriadas para tratar as mudanças climáticas como uma crise.
Esperançosamente, pode ter impacto suficiente para os governos agirem. Espero que com essas
informações você possa aprender mais sobre o movimento Sextas-feiras para o Futuro.

https://www.google.com/amp/s/www.renovablesverdes.com/fridays-for-future/amp/

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