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- A Ilustração do Plano da
Salvação
Este artigo irá rapidamente explorar o básico sobre o Santuário Hebreu, e
como ele revela o Plano da Salvação de Deus elaborado para toda
humanidade. Mais especificamente, nós estaremos olhando para o
Santuário portátil, que Moisés e os Israelitas construíram e utilizaram
seguindo a Lei e as instruções dadas por Deus no Monte Sinai. Este
Santuário foi carregado pelos Israelitas enquanto viajavam no deserto por
40 anos, até que uma estrutura de ouro mais perfeita pode ser
construída.
Em Êxodo 25 Moisés nos mostra o plano para o Tabernáculo ou
Santuário.
Esta era toda a participação por parte do pecador. A partir deste ponto,
todo o resto do serviço era conduzido por um sacerdote como mediador
entre o pecador e Deus. Este sacerdote era um símbolo de Jesus que é
nosso Sumo Sacerdote, nosso Mediador entre nós e Deus Pai.
O fogo do Altar de Bronze para os sacrifícios era uma chama divina, que
havia sido iniciada com fogo que desceu do céu (Levítico 9:24 "pois saiu
fogo de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura sobre o
altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e prostraram-se sobre os seus
rostos."). Isto representa o fogo que irá consumir todos os pecadores não
arrependidos no final dos tempos, mais conhecido como o "lago de fogo"
em Apocalipse.
Justificação
O Altar de Bronze Para os Sacrifícios e a Pia estavam ambos localizados
fora do Santuário propriamente dito, à esquerda da entrada. Era também
nessa área que os animais eram sacrificados para os serviços. Estas
atividades efetuadas fora do Santuário representava o processo de
Justificação e Reconciliação do pecador através da morte de Jesus Cristo
na cruz, e a aceitação do sacrifício do Cordeiro de Deus pelo pecador
arrependido.
No lado norte do Lugar Santo havia uma pequena mesa conhecida como
Mesa dos Pães da Proposição. Era construída de madeira de Acácia e
coberta com ouro. Sobre a mesma havia 12 pães não levedados (Levítico
24:5-9). Estes pães eram símbolo de Jesus, que é o Pão da Vida (João
6:35), mas também representavam as 12 tribos de Israel. Ainda sobre a
Mesa havia oferecimento de vinho (Números 28:7), de forma que o pão e
o vinho da Ceia do Senhor estavam representados ali. A mesa dos Pães
da Proposição é mencionada em Apocalipse como um trono antes do
Candelabro no capítulo 4 versículos 2-5.
Santificação
A atividades no primeiro compartimento, ou Lugar Santo, representavam
o processo diário de santificação do pecador arrependido em preparação
para o julgamento o qual ocorria no Dia da Expiação ou Purificação do
Santuário, chamado atualmente de Yom Kippur.
O véu representa o corpo de Jesus. Apenas passando por este véu se teria
acesso ao Lugar Santíssimo do julgamento. O rasgo do véu simboliza a
morte do Cordeiro de Deus, que agora permite que o crente em Sua
Expiação imediatamente tenha acesso ao Lugar Santíssimo, de Deus, o
lugar do julgamento, através do novo Sumo Sacerdote Jesus Cristo, o
único mediador entre o homem e Deus.
Esta era uma caixa construída de madeira Acácia coberta com ouro.
Dentro havia as duas tábuas de pedra onde Deus escreveu as leis de Deus
(Os 10 Mandamentos). Mais tarde também passou a conter a vara de
Arão que havia florescido, e um pote com Maná. A tampa da Arca era
chamada de Propiciatório (Êxodo 25:17), e acima da mesma estava
presente a Glória do Senhor, entre dois anjos querubins que a cobriam,
em posição de reverência, de frente um para o outro, e cujas asas se
tocavam em cima.
O Propiciatório representava Jesus Cristo, o mediador da humanidade
entre a Lei de Deus, que requer a morte de qualquer pecador, e a
misericórdia de Deus. O Sumo Sacerdote era o único autorizado a entrar
no Lugar Santíssimo onde a Arca estava, e isto apenas um dia por ano,
para efetuar a purificação do Santuário, o chamado Dia da Expiação
conhecido hoje como Yom Kippur.
Julgamento
As atividades do dia da Expiação simbolizavam o povo de Deus,
procurando pela representação de seu Sumo Sacerdote Jesus Cristo no
julgamento, que cumpriu todas as demandas da lei de modo perfeito e
depois foi sacrificado pelos nossos pecados. Ele pagou o preço pela nossa
desobediência, sendo perfeitamente obediente. O Santuário Hebreu ilustra
que ultimamente a humanidade será julgada pelos regulamentos da Lei
de Deus. Aqueles que possuem fé serão justificados e tornados perfeitos
atraves de Jesus Cristo. Aqueles que não tiverem fé, não serão capazes
de cumprirem a lei de Deus, e deverão morrer em resultado disso. Afinal,
o salário do pecado é a morte. Sendo que a Lei de Deus não pode ser
mudada, Jesus morreu por nós, em nosso lugar, para satisfazer a Lei.
Pela fé, nós seremos justificados por Cristo e seremos julgados como
cumpridores da Lei, com direito a árvore da vida e a vida eterna.
Assim como Israel buscava representação pelo Sumo Sacerdote no Dia da
Expiação, nós devemos procurar ardentemente por nosso Sumo
Sacerdote, Jesus Cristo, para que nos represente no julgamento.
CONCLUSÃO
O Santuário Hebreu figura de foram proeminente no livro de Apocalipse
de forma que você precisa entender a simbologia do Santuário e dos
antigos Sábados para realmente entender o que João está tentando
relatar e revelar no Apocalipse. O Santuário é apresentado
progressivamente em Apocalipse como segue:
Assim, se isto estiver claro para você, então pense: com que base
qualquer pessoa poderá dizer que a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, o
foco principal do Dia da Expiação, foi ultrapassado?
João 3:16,17,18 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para
que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem
crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não
crê no nome do unigênito Filho de Deus."
Resumo Gráfico