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7 ingredientes-chave para o seu cérebro

Eu sou um apaixonado pelo cérebro.

Declaro minha paixão sem medo.

Mas gosto mais daqueles circuitos cerebrais que têm história, jornada, vivência.
Sabe? Sem estes dados passados não poderíamos perceber o presente e muito
menos projetar o futuro.

Digo isso porque é mais recente o despertar da ciência para as potências


cerebrais.

Ainda não somamos duas décadas de produção científica de qualidade sobre o


desenvolvimento permanente do maestro do nosso organismo.

O conceito de plasticidade – que basicamente consiste na comprovação de que


o nosso cérebro não é rígido e permanece em constante desenvolvimento – é
embrionário do ponto de vista científico.

E quando olhamos para a produção das neurociências - quase sempre –


encontramos a infância como foco dos estudos.

Sim, não há dúvidas de que o investimento nas capacidades cerebrais de uma


criança é essencial para brotar um adulto pleno, a semente – portanto - de um
mundo melhor.

O universo de possibilidades que se abre quando aprendemos sobre os


cérebros infantis é realmente estonteante.

Mas o que me move, confesso, são os cérebros vividos e vívidos.

O que me faz levantar da cama todos os dias é poder contribuir para que as
“crianças com mais de 60 anos” continuem tendo o direito de ter um cérebro em
expansão e desenvolvimento.

Preparar um terreno é lindo.

Porém, restaurar uma área que foi negligenciada e, talvez, já tenha sido palco de
um acidente vascular ou Parkinson - ou ainda, devolver a vida e os sabores para
quem cruzou com o Alzheimer - é sublime.

3-
Foi por isso que eu decidi reunir estes 7 pilares para um Super Cérebro Sem
Alzheimer e direcionar os meus estudos para essa área.

Porque eu, pesquisa após pesquisa . . .

. . . estudo após estudo . . .

Não tenho mais dúvida de que os cérebros sexagenários podem,


sim, ser supercérebros.

Não há nenhum, nenhum mesmo, limite etário para vivenciar melhoras e


aperfeiçoamentos.

A sensação de permanecer em constante evolução traz sentido, propósito para a


vida.

Considero essa a minha gratificante missão no mundo.

Se você terminar esta leitura com a certeza de que hoje, exatamente hoje, é o
dia perfeito para começar a investir em você, eu me sentirei satisfeito e realizado.
Terei atingido meu objetivo.

A pergunta que tenho agora é só uma:

E aí, vamos começar agora? Topa ?

4-
Conhecendo os 7 ingredientes-chave
Imagine que o seu cérebro é como um carro de fórmula 1.

Você pode imaginar o enorme potencial desta máquina. Tem plena convicção
da velocidade que ele pode alcançar, das distâncias que pode percorrer, dos
percalços que pode suportar.

Porém, você, muito provavelmente, não tem a menor ideia de como dirigir um
automóvel como este.

Mais do que isso.

Também não sabe nem que tipo de gasolina usar.

E, aqui entre nós, convenhamos . . .

Nós sabemos o estrago que um combustível adulterado pode provocar em um


veículo, não é mesmo?

A analogia serve para o momento que estamos agora.

Não importa qual é a situação


atual da sua estrutura
cerebral.

Ainda que você tenha


adoecido, sofrido com
problemas como depressão,
Alzheimer ou declínio
cognitivo . . .

. . . seu cérebro permanece


sendo uma máquina de
potencial incrível.

Eu estou aqui para te ajudar


a pilotar essa maravilhosa
engenhoca tão potente.

5-
A ESCOLHA DO COMBUSTÍVEL PREMIUM PARA ACELERAR O
SEU CÉREBRO
A primeira coisa que vamos fazer juntos é alimentar corretamente o seu cérebro.

Quando você está em repouso, seu cérebro consome cerca de 20% da tua
energia total produzida.

Ou seja. Literalmente tudo que você ingere é utilizado para abastecer seu
cérebro.

Vamos dedicar um pilar inteiro para falar sobre a alimentação ideal para
fortalecer as suas conexões, porém eu escolhi começar com os 7 ingredientes-
chave.

Eles, em conjunto, funcionam como um combustível ideal para o seu corpo,


especialmente seu cérebro.

Todos foram selecionados pois já colecionaram evidências científicas de


respeito sobre a influência na proteção cerebral e contribuição para prevenção e
regressão de demência.

Irei apresentar aqui um a a um, com uma breve recomendação de uso.

E vou começar com o óleo de coco, uma das minhas preferências nacionais.

Também falaremos de ômega 3 (DHA), Vitamina D3, Vitamina K2, Magnésio,


Coenzima Q10 e, por fim, da vitamina B12.

Faça bom proveito!

6-
Os protagonistas na reversão do Alzheimer em 9
entre 10 pacientes
Um dos mais disruptores estudos a respeito do tratamento natural para o
Alzheimer é o “Reversal of cognitive decline: A novel therapeutic program”, do
Dr. Dale E. Bredesen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e
publicado na revista científica Aging no ano de 2014.

Neste estudo, o Dr. Bredesen reuniu 10 pacientes com perda de memória


progressiva nos últimos anos e diagnosticados com Alzheimer.

Para cada um dos pacientes, o Dr. Bredesen reuniu um protocolo que


considerava, como elementos-chave, o uso de suplementos, aliados a
alimentações específicas e atividades físicas.

Depois da mudança no estilo de vida desses pacientes, houve regressão dos


sinais e sintomas do Alzheimer em 9 dentre os 10 pacientes.

Todos os sete suplementos essenciais estavam inseridos no tratamento dessas


pessoas.

Gostaria de reproduzir algumas das histórias para você.

HOMEM, 69 ANOS

7-
Um dos pacientes do Dr. Bredesen, um empreendedor, apresentava, há 11 anos,
perda de memória progressiva. Os episódios tinham se intensificado nos dois
anos anteriores.

Com 58 anos, ele já não reconhecia os rostos de seus colegas no trabalho, não
se lembrava da combinação da fechadura de seu armário, não se lembrava mais
de seus compromissos e seus assistentes precisavam lhe fazer uma agenda
diária, chegou a ler muitos capítulos de um livro até perceber que tinha sido sua
última leitura.

Antes da queda progressiva, ele também conseguia, mentalmente, incluir


colunas de números e fazer contas de cabeça.

Seis meses depois de seguir o protocolo do Dr. Bredesen, o homem de 69 anos


apresentava melhoras que eram reconhecidas pela sua esposa e também pelos
colegas de trabalho.

Todas as “funções” que ele havia perdido, voltaram.

Voltou a reconhecer rostos, jogou a agenda diária fora e voltou a fazer contas a a
trabalhar normalmente. E, ainda, perdeu dez quilos.

O que ele usou:

• Óleo de coco;
• Metilcobalamina (Vitamina B12);
• Vitamina D3;
• Coenzima Q10;
• DHA (ômega 3);
• Seguiu uma alimentação correta com a redução do consumo de
carboidratos;
• Fez jejum de no mínimo 12 horas entre o jantar e o café da manhã/
almoço;
• E tomou outros suplementos necessários para a sua condição, de acordo
com os resultados de exames.

8-
MULHER, 55 ANOS

Outra paciente do Dr. Bredesen, uma advogada de 55 anos, chegou a reunir os


filhos para dizer para eles que, todo aquele esquecimento, que se acelerava
gravemente há quatro anos, não tinha graça e que se tratava de um problema
sério.

Por conta da perda de memória progressiva, ela deixou o fogão ligado algumas
vezes, esquecia-se de reuniões e marcava mais de uma ao mesmo tempo.

Precisou comprar um iPad para gravar conversas, mas esqueceu a senha do


aparelho pouco tempo depois.

Por conta do trabalho, ela havia iniciado aulas de espanhol, mas não conseguia
fixar nada daquilo que aprendia.

Foram necessários cinco meses do programa terapêutico da UCLA para ela não
precisar mais do seu iPad para gravar conversas ou fazer anotações.

Ela voltou a trabalhar normalmente e pode formar memória do que aprendia no


curso de espanhol. Seus filhos relataram que a sua memória havia melhorado
muito e que ela deixou de se perder no meio das frases.

9-
O que ela fez:

• Tomou meticobalamina (Vitamina B12);


• Tomou Vitamina D3;
• Tomou Coenzima Q10;
• Tomou DHA (ômega 3)
• Iniciou a alimentação correta com a redução de carboidratos;
• Exercitou-se de quatro a cinco vezes por semana;
• Fez jejum de, no mínimo, 12 horas entre o jantar e o café da manhã;
• E tomou outros suplementos necessários para a sua condição, de acordo
com os resultados de exames.

10 -
Combustível número 1: O óleo de coco

Dentre todos os suplementos que abordarei aqui, tenho, pelo óleo de coco, um
apreço pessoal.

Isto porque, acredito, ele foi o ponto de partida para que eu pudesse alterar
o presente e o futuro da minha mãe, Maria Annunciato, quando ela passou a
apresentar apatia, esquecimentos e outros sinais de que o Alzheimer estava
batendo à nossa porta.

Hoje, como você sabe, ela esbanja saúde e mantém as memórias de todas as
boas experiências que vivemos ao longo da nossa vida.

Tem uma relação de extremo carinho e companheirismo com a minha filha.

Vale ressaltar que a minha mãe está com 96 anos!

Os benefícios do óleo de coco são inúmeros.

Em uma pesquisa simples no PubMed, a plataforma de busca de pesquisas


científicas da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, encontramos
mais de 2.000 diferentes artigos científicos sobre este óleo.

Ainda assim, este alimento funcional continua sendo alvo de polêmica.

Enquanto aqueles que estão realmente preocupados com a sua saúde apoiam
e reforçam os estudos para o uso do óleo de coco, outros, que têm relação
bastante próxima com a indústria alimentícia e farmacêutica, continuam a negar
os seus benefícios.

Não há, no entanto, nenhuma dúvida da ciência de qualidade sobre o seu uso
seguro e com potencial de proteção cerebral.

11 -
Por isso, embasado nos ensaios que já li e também em minha própria experiência
pessoal e familiar, eu permaneço recomendado o óleo de coco.

A DESCOBERTA DE UMA MÉDICA AMERICANA QUE PODE


AJUDAR VOCÊ A RECUPERAR SUAS MEMÓRIAS

A médica americana Dra. Mary T. Newport foi e continua sendo uma das minhas
inspirações.

Hoje, ela é uma referência no estudo do óleo de coco e tem uma série de livros
publicados sobre o assunto.

O marido da Dra. Mary T. Newport, Steve, vivenciou o Alzheimer quando tinha,


apenas, 51 anos. Aos 58 anos de idade, o grau de comprometimento era severo.

Essa notícia foi repassada à Dra. Mary T. Newport, depois que o médico de Steve
aplicou um teste bem específico, qual seja, desenho de um relógio.

Da primeira vez, o desenho que ele fez não se assemelhava em nada com um
relógio de ponteiros.

O desenho abaixo foi feito um dia antes de Steve começar a tomar o óleo de
coco:

12 -
Foi quando a Dra. Mary decidiu adota,r para o seu marido, a alimentação
cetogênica, com um dos focos na suplementação com óleo de coco.

Após 14 dias, veja o desenho e a evolução de Steve.

13 -
Agora, veja o que ocorreu 37 dias após:

Pedir a uma pessoa que demonstra sinais e sintomas do Alzheimer que desenhe
um relógio de ponteiro é um dos testes indicados para o diagnóstico desta
doença.

A receita da Dra. Mary T Newport

Como consumir o óleo de coco

O número de 4 de colheres das de sopa por dia de óleo de coco foi o valor
utilizado pela médica estadunidense para ajudar o seu marido.

14 -
Mas, no meu dia a dia, como prevenção do declínio cognitivo, eu mesmo
procuro consumir, no mínimo, 2 colheres das de sopa de óleo de coco.

Na nossa casa, nós cozinhamos e fritamos com o óleo de coco. Como você
deve saber, a uma temperatura abaixo de 24,5°C, o óleo de coco continua
sólido. Por esta razão, alguns costumam nomeá-lo de gordura de coco.

Já entre 24,6°C e 25°C, ele começa a ficar fluido e então é, comumente,


chamado de óleo de coco.

Vale então o alerta: quando falo óleo de coco estou me referindo tanto ao
estado sólido quanto ao líquido, certo?

Posso usar cápsulas?

Outra opção, são as cápsulas de óleo de coco, que funcionam sim.

Entretanto, para a prevenção ser efetiva, você vai precisar de grandes


quantidades.

Para se ter uma ideia, para atingir o mesmo volume de uma colher de sopa,
teríamos que consumir cinco cápsulas.

Se você toma 3 colheres das de sopa por dia, por exemplo, seriam 15
cápsulas. Sai mais caro, consequentemente.

Consumir o óleo é mais fácil e barato.

Se quiser, pode fazer o uso das cápsulas, obviamente.

Uma dica! Preste atenção ao rótulo do óleo de coco no momento da


compra, pois ele não pode ser nem parcialmente hidrogenado, que é a
mesmo processo realizado com óleos vegetais (como canola, girassol,
soja) – que passam pela técnica para não ficar rançosos – e transformam-
se em gordura trans. Desaconselho, também, o óleo de coco desodorado
(sem cheiro e sem gosto), pois, quanto mais a indústria alimentícia
processa os alimentos, tanto mais nutrientes são perdido e mais longe da
origem.

15 -
A DIFERENÇA DO ÓLEO DE COCO E OS OUTROS ÓLEOS
VEGETAIS
Para compreender por que se deve usar o óleo de coco, a primeira atitude é
separar alhos de bugalhos.

Os óleos vegetais mais comuns – como o canola e de soja – são hidrogenados


parcialmente para que eles não fiquem rançosos e durem mais nas prateleiras
dos supermercados.

Por isso, possuem a prejudicial gordura trans, que acaba prejudicando todo o
metabolismo e evita que as nossas mitocôndrias (a casa de força das nossas
células) trabalhem. Em realidade, a gordura trans “sufoca” nossas mitocôndrias.

Sim, é verdade que o óleo de coco é também um óleo saturado. Entretanto,


quem o contraindica não sabe que ele é formado, predominantemente, de
triglicérides de cadeias médias (TCM). Esta característica faz com que eles não
se transformem nas nocivas gorduras trans, mesmo quando usados para o
preparo dos alimentos.

Além disso, o conceito divulgado nos anos 50 de que, a gordura saturada fosse
nociva para nós, já foi mais do que reprovado em vários outros recentes estudos
científicos.

A IMPORTÂNCIA DOS TCM NA COMUNICAÇÃO DO TICO COM


O TECO
Os triglicérides de cadeia média ajudam a formar a bainha de mielina, uma
“capinha” (um envoltório) que envolve o axônio (parte do neurônio que conduz os
impulsos elétricos entre os corpos celulares, ou seja, de um neurônio para outro).

Quando essa capinha se forma e se mantém estável, o neurônio consegue


se comunicar com muito mais eficácia com outro porque a velocidade de
transporte é maior e as conexões acontecem mais rapidamente de uma célula
nervosa para outra.

É o popular ligar o “tico com o teco”

16 -
Além disso, os triglicérides de cadeia média ajudam na formação da membrana
do próprio neurônio. Assim, quanto mais forte e estável estiver a membrana
do neurônio, tanto mais estáveis estarão suas funções (melhor recepção
de informações provenientes de outros neurônios, melhor despolarização =
atividade elétrica, melhor estabilidade, melhor condução do potencial de ação
etc. etc.).

A COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA NO ALZHEIMER


Mas, a atenção sobre o óleo de coco não tem sido uma exclusividade da Dra.
Mary T. Newport.

Um estudo da Universidade Católica de Valencia, na Espanha, decidiu também


avaliar o impacto do uso de óleo de coco em pacientes com Alzheimer.

O ensaio acompanhou 44 pacientes com Alzheimer. Metade deles foram


selecionados para receber, por 21 dias, 40 ml de óleo de coco, divididos em
duas refeições. O outro grupo, de 22 pessoas, não recebeu qualquer intervenção
e foi denominado de grupo controle.

Após apenas 21 dias, os pacientes que receberam o óleo de coco apresentaram


melhoras de relevância:

• 65,38 % de melhora na orientação espacial;


• 50 % de melhora na concentração para cálculos;
• 14 % de melhora na fixação de aprendizado (consolidação da memória);
• 25 % de melhora na memória;
• 29,77 % de melhora na construção de linguagem.

Para você ter uma ideia, no grupo de controle, ou seja, pessoas que não
receberam qualquer intervenção, houve uma queda de 14,89 % na fixação de
aprendizado, ou seja, prejuízo na formação de memória, e outra queda de 2,42 %
na construção de linguagem em, apenas, 21 dias.

Imagina só, em 21 dias reduzir mais de 14 a sua capacidade de guardar o que


aprendeu.

É muita coisa...

17 -
Combustível número 2: Vitamina D3

Pode não ser uma novidade para você que a vitamina D3, em verdade, não é
uma vitamina, e sim um hormônio. Um hormônio formado por meio da nossa
exposição ao sol.

Pessoas que têm acesso constante ao sol e que moram, por exemplo, no Havaí,
já foram testadas e seus níveis de vitamina giram em torno de 100 ng/mL.

Para mim, são níveis ideais de vitamina D3 no nosso organismo. No mínimo,


recomendo que o seu exame de sangue aponte concentração acima de 60 ng/
mL (o marco para você estar começando a ter uma saúde protegida).

COMO CONSEGUIR A VITAMINA


A verdade é que a vitamina D3 é produzida pelo nosso organismo, necessitando,
apenas, de um “empurrãozinho”.

A melhor forma de obter vitamina D3 é por meio da exposição ao sol. De acordo


com a cor de sua pele e local onde mora, de 15-20 minutos diários, entre 10h e
14h, são suficientes. Desde que você esteja com cerca de 80% do corpo desnudo
e não utilize proteção solar. Nestes 15-20 minutos seu corpo irá produzir cerca de
10.000 UI de D3. O melhor indicador de quanto tempo você precisa é perceber
quando a pele começa a ficar meio roseada/avermelhada.

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Porém, se o seu corpo está deficiente de vitamina D3, é essencial
que você faça a suplementação oral. A minha indicação é que sejam
suplementadas 10.000 UI/dia, ou seja, a mesma quantidade que seu
próprio corpo produz em 15-20 minutos de exposição adequada ao sol.
Você pode tomar as capsulas após o desjejum. Converse com o seu
médico para saber a dosagem ideal, de acordo com o seu nível de D3 no
sangue.

A COLEÇÃO DE EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS


O fato é que a importância da vitamina D3 é bastante evidente e estudada.

A maior autoridade no assunto, o médico norte-americano Dr. Michael Hollick,


nos ensina que ela tem o potencial de modificar cerca de 229 funções biológicas
e modular a expressão genética de 2.840 genes.

Além de sua deficiência estar conectada ao surgimento de algumas doenças,


como as autoimunes, e o câncer por exemplo, as novas evidências apontam para
a relação da falta de vitamina D3 às doenças neurodegenerativas.

Um recente artigo¹ veiculado no site da prestigiada Mayo Clinic, nos Estados


Unidos, afirma que pessoas com níveis extremamente baixos de Vitamina D3
estão duas vezes mais propensas a desenvolver Alzheimer e outros tipos de
demências.

Em realidade, eu, hoje, opto pela expressão “níveis otimizados de D3”, pois, o que
é “normal” para a maioria dos laboratórios, está muito aquém do “otimizado” para
você e para mim.

Não por coincidência, a deficiência de Vitamina D3 é mais comum em adultos


mais idosos. Isso porque, a capacidade de sintetizar a substância e a afinidade
dos receptores da D3 diminuem com a idade, em um processo fisiológico muito
parecido com o que ocorre com o Alzheimer.

Um estudo publicado da revista científica Neurology, conhecido como o


periódico mais citado pelos especialistas, e conduzido por cientistas da University
of Exeter Medical School, no Reino Unido, acompanhou 1.568 adultos livres de
demência, doença cardiovascular e AVC.

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O monitoramento foi feito entre os anos de 1992 e 1999 com o objetivo de
verificar se baixas concentrações e vitamina D3 no organismo tinham ligação
direta com o diagnóstico da Doença de Alzheimer.

O estudo reconheceu que aqueles que tinham níveis iguais inferiores a 25 ng/
mL de vitamina D3 no organismo tinham chances até 2,25 vezes maiores de
desenvolver demência e Doença de Alzheimer.

Uma revisão científica da Universidade de Tecnologia de Shandong, na China,


publicado na revista Nutrition Journal, do grupo BMC, analisou 10 estudos
populacionais, com moradores dos Estados Unidos, Alemanha, França, Reino
Unido e Dinamarca, feitos até 2015 e constatou que, aqueles com baixos níveis
de vitamina D3 têm riscos 21 % maiores de desenvolver Alzheimer e outras
formas de demência se comparados àqueles com níveis ótimos do hormônio.

NÃO SUFOQUE SEUS NEURÔNIOS


Quando um organismo se encontra em carência de vitamina D3, sua capacidade
de manutenção do funcionamento da circuitaria neuronal pode ser alterada e,
infelizmente, para pior.

Com isso, o que acontece?

Os neurônios correm o risco de ficar “sufocados”, como se não recebessem


oxigênio (O2) suficiente.

Eles entrariam em síncope, perdendo suas funções.

É claro que isso não acontece do dia para a noite.

São necessárias décadas dessa falta para que você fique mais propenso ao
Alzheimer.

Por isso, sempre enfatizamos a importância de manter nossos níveis da


substância adequados durante todas as estações do ano e, claro, durante toda a
vida.

A verdade é que o seu cérebro está cheio de receptores de Vitamina D3.

E, como afirma uma pesquisa² publicada no Alzheimer&Dementia, o jornal da


Alzheimer’s Association, a Vitamina D3 estimula, no cérebro, a limpeza das
placas de uma proteína chamada de beta-amilóide, que estão em quantidades

20 -
elevadas nos indivíduos que apresentam Alzheimer.

Ou seja, quanto maior a “limpeza”, menor a chance para se desenvolver esta e


outras enfermidades.

Além disso, como a Vitamina D3 potencializa o sistema imune, o seu intestino


mantém sua impermeabilidade íntegra, impedindo que proteínas de difícil
digestão e outras substâncias tóxicas adentrem sua corrente sanguínea e
provoquem reações inflamatórias.

Isso diminui bastantes as chances de inflamações crônicas e,


consequentemente, a longo prazo, do aumento das placas de beta-amiloide.

Por mais que novos estudos sejam necessários – e, visando a melhor saúde para
você e sua família, sempre serão – as evidências que os especialistas possuem
agora nos direcionam para esse caminho: Vitamina D3 para proteger o seu
cérebro e as suas memórias.

As dosagens ideias
A Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos caracteriza
deficiência, insuficiência e suficiência de vitamina D3 da seguinte maneira:

Deficiência (faixa vulnerável aos problemas de saúde associados à falta


de vitamina D3): < 20 ng/mL;

Insuficiência (risco de deficiência): > do que 21 e < 30 ng/mL;

Suficiência (níveis adequados para proteção do organismo): > 30 ng/mL.

Muitos especialistas recomendam que para obter todos os benefícios


da Vitamina D3 devemos manter níveis séricos em torno de 40 ng/mL
(nanogramas por milímetro).

Estes níveis têm sido associados com a diminuição do risco de ocorrência


de cânceres, de doenças cardíacas, autoimunes e outras.

Porém, eu preconizo, como níveis ideais e promissores para a sua saúde e


imunidade, a faixa que começa nos 60 ng/ dl.

21 -
Combustível 3: Vitamina K2

Quando você suplementa a vitamina D3, você necessariamente precisará de


uma complementação.

É como se você fosse “aditivar a sua gasolina”, já que estamos falando de


combustível.

Isto porque, quando suplementamos a vitamina D3, nosso intestino passa a


absorver mais cálcio.

Para quem sofre de osteoporose, por exemplo, vai pensar que isto pode ser um
benefício, mas não, necessariamente.

Isto porque o cálcio não pensa sozinho e não sabe qual deve ser a função dele
no nosso organismo. Aí, sem um guia, ele não vai para os ossos e se acumula nas
artérias, nas válvulas cardíacas, nos rins, nas articulações, e pouco nos ossos.

Cientificamente, este erro de caminho é chamado metastatização ou malignação


do cálcio.

Para evitar que isso aconteça, é necessário tomar, sempre em conjunto com a
vitamina D3, a vitamina K2.

É ela quem é o “volante” do cálcio e o envia para fortalecer os nossos ossos e


dentes.

22 -
A suplementação de vitamina K2 tem sido estudada, inclusive, para a prevenção
a queda em pessoas diagnosticadas com Alzheimer.

A VITAMINA K2 É MELHOR QUE O LEITE PARA OS OSSOS DE


QUEM TEM DOENÇA DE ALZHEIMER

Devido à alta incidência de fraturas entre os pacientes com Doença de


Alzheimer, o Departamento de Neurologia do Hospital Mitate, no Japão, decidiu
introduzir a suplementação de 45 mcg/dia de vitamina K2 nestes pacientes.

No estudo, 231 pacientes foram divididos em dois grupos: um que recebeu a


suplementação de 45 mcg de vitamina K2, e outro que recebeu placebo. Eles
foram acompanhados por 12 meses.

Depois desse período, a densidade mineral óssea dos pacientes com Doença de
Alzheimer aumentou 5,7 % naqueles que receberam a suplementação com K2.

A redução de fraturas no grupo que recebeu a suplementação foi 66% menor


quando comparado ao grupo que recebeu o placebo.

Além disso, não há mais dúvida de que a K2 amplia a influência da D3 no


cérebro, sendo indispensável para quem quer recuperar e potencializar as
funções cerebrais, pois, além de estabilizar a atividade elétrica de nossas
mitocôndrias (fonte de energia de nossas células), a Vitamina K2 participa da
formação da bainha de mielina, descrita acima.

23 -
Combustível número 4: Magnésio

Se, por um lado, a vitamina K2 é o “volante” do cálcio para os ossos, este nosso
quarto elemento da suplementação para um Supercérebro sem Alzheimer, o
magnésio tem, dentre duas funções, facilitar a adesão do cálcio aos ossos.

O Magnésio também ajuda a estabelecer as nossas funções cerebrais, estabilizar


as atividades elétricas do cérebro e, também, auxilia o sono.

Considerado, já há algum tempo, o “maestro” de mais de 350 reações químicas,


ele é encontrado de várias formas:

magnésio dimalato, ascorbato de magnésio, aspartato de magnésio, magnésio


bisglicinato, magnésio quelado, sulfato de magnésio, cloreto de magnésio,
magnésio glicina, magnésio treonato, magnésio taurato, magnésio glicil
glutamina, óxido de magnésio, estearato de magnésio, orotato de magnésio,
lactato de magnésio, citrato de magnésio e etc.

Em realidade, estas variações se referem aos “meios de transporte” do


magnésio e, cada um deles, é melhor absorvido e tem um efeito mais eficaz em
determinados lugares de nosso corpo.

Por exemplo, o magnésio treonato é mais aconselhável para o cérebro, pois


é transportado pela barreira hemato-liquórica (mais conhecida como carreira
hemato-encefálica), enquanto que, por exemplo, o magnésio dimalato é mais
indicado para pacientes cardíacos.

24 -
O cloreto de magnésio PA origina todas as outras formas de magnésio e, por
isso, ele consegue atingir e participar de um número maior de reações químicas
em nosso corpo.

O Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade


de Navarra, em Pamplona, na Espanha, em 2013, identificou que a ingestão
adequada de magnésio está diretamente ligada a baixos índices de depressão.

O MELHOR MAGNÉSIO PARA O SEU CÉREBRO

A minha recomendação, portanto, para um Supercérebro sem Alzheimer,


para a melhor absorção do magnésio é tomar 400 mg/ dia de magnésio
treonato, em capsulas, antes de se deitar.

Quando você toma, então, o magnésio treonato, você eleva os níveis desse
mineral em seu cérebro suas mitocôndrias trabalham melhor), relaxa a
musculatura diminuindo as dores (nada melhor para dormir, não é mesmo?),
relaxa as artérias diminuindo a pressão arterial etc.

Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Tsinghua, na China,


comparou os efeitos do magnésio no cérebro de camundongos com Alzheimer.

Os resultados, publicados no periódico Molecular Brain, do grupo BMC,


apontaram que o tratamento com magnésio reduziu as placas de proteína
beta-amiloide, preveniu a perda de sinapse e o declínio de memória nos
camundongos.

O mais surpreendente, segundo os cientistas, é que os benefícios foram


percebidos até mesmo em estágios bastante avançados da Doença de
Alzheimer.

25 -
Combustível número 5: Coenzima Q10

Todos os dias, pela manhã, eu consumo 100mg de Coenzima Q10 (Co-Q10) para
que as minhas mitocôndrias possam trabalhar da melhor forma.

Esta também é a minha recomendação para este programa.

O melhor horário para suplementar a Coenzima Q10 é no período de desjejum. A


Coenzima Q10 é conhecida como um dos alimentos das nossas mitocôndrias, as
nossas fontes de energia.

Quando pensamos que 60% das organelas (pequenos órgãos) dentro dos corpos
dos neurônios são mitocôndrias, quanto melhor a eficácia das mitocôndrias,
melhor para os neurônios, para o nosso cérebro e também para as nossas vidas.

Conhecida também como Ubiquinona, a Coenzima Q10 (Co Q10) é um composto


orgânico presente em todas as células do organismo que potencializa a ação
das enzimas.

Os radicais livres formados pelo processo fisiológico natural do seu corpo


e também por conta do ambiente (alimentação, uso de tabaco e álcool,
inflamações, exposição ao sol e etc.) em que você está inserido podem
intensificar o estresse oxidativo, levando à má-regularização do funcionamento
das mitocôndrias.

26 -
E QUEM FUNCIONA COMO ANTIOXIDANTE?
Exatamente a Coenzima Q10 (Co Q10), que melhora as funções cognitivas regula
as funções das mitocôndrias e facilita a síntese de ATP (energia).

Um primeiro estudo clínico com o composto em pacientes com Doença de


Parkinson foi realizado em 1994. O consumo diário de 120mg de Coenzima Q10
(Co Q10) por 16 meses resultou em declínios funcionais 44% menores.

Um estudo do Departamento de Neurologia e Neurociências do Weill Cornell


Medical College, publicado no Journal of Alzheimer Disease, mostrou que a
Coenzima Q10 reduz o estresse oxidativo e as proteínas beta-amilóide e melhora
o desempenho comportamental em animais com Doença de Alzheimer.

Uma revisão organizada por cientistas da Universidade de Panjab, na Índia, e


publicada no periódico Frontiers in Pharmacology considerou ser “evidente, a
partir de estudos clínicos, que doses elevadas de Coenzima Q10 são benéficas
para o tratamento de doenças neurodegenerativas”, inclusive da Doença de
Alzheimer.

27 -
Combustível número 6: DHA

Sabe-se que o ômega 3 e, particularmente, o DHA (Ácido docosa-hexaenoico)


é extremamente importante para os neurônios do sistema límbico (vinculado a
nossas emoções).

Não seria diferente: ele está aqui na nossa lista dos 7 combustíveis para um
Supercérebro sem Alzheimer.

Para que o nosso cérebro funcione a todo vapor, nós precisamos de


uma gordura, chamada essencial (aquela que o nosso corpo não produz
automaticamente) chamada de DHA (ácido docosa-hexaenoico), um dos ácidos
graxos do ômega 3 e um grande nutriente neurológico.

O valor nutricional dos ácidos graxos é reconhecido pela comunidade científica


pelo fato desses ácidos serem determinantes tanto no desenvolvimento
cerebral e do sistema nervoso central, como também na prevenção de doenças
neurocomportamentais.

O DHA potencializa o nosso desempenho cognitivo e é muito necessário para


desenvolvimento cerebral das crianças, fortificar a memória, tratar o Alzheimer,
demência e depressão.

Ele também estabiliza a membrana dos neurônios, aumenta a arborização


dendrítica, aumenta a formação de espículas dendríticas e aumenta o número
de sinapses.

28 -
Quando estamos com baixos níveis de DHA, a comunicação entre os nossos
neurônios é reduzida, o que está diretamente ligado às doenças neurológicas.

A carência de DHA pode influenciar até na manifestação de uma enxaqueca.

Uma pesquisa realizada pela Northumbria University, do Reino Unido, observou


que o consumo semanal de peixes ricos em ômega 3, melhora a circulação
cerebral e diminui os riscos de demência ao envelhecer.

Uma outra pesquisa, da Universidade de Petersburgo e outras e publicada na


revista ASN Neuro qualificou o tratamento com DHA para a redução do estresse
neuronal e melhora da patologia celular após danos cerebrais traumáticos.

Ter esta gordura da mais alta qualidade no nosso dia a dia ajuda, portanto, na
melhora da nossa memória e até da cognição.

Um estudo da Universidade de Siena e publicado no European Journal of Clinical


Investigation acompanhou 33 pessoas com suplementação de 4g de óleo de
peixe por dia por 35 dias.

Depois desse período, os pacientes apresentaram melhora no humor, vigor,


redução de raiva, ansiedade, fadiga, depressão e confusão mental. Por meio
de eletromiografia (teste que avalia problemas nervosos) também detectaram
melhora na atenção e reação dos pacientes.

A falta de DHA dificulta a fluidez das atividades das membranas das células
nervosas e a produção de neurotransmissores importantes para a manutenção
do humor e do vigor.

Um estudo conduzido e publicado em 2017, pelo Departamento de Psiquiatria


da Faculdade de Medicina da Universidade de Melbourne, na Austrália, sugere
que o DHA proporciona benefícios adicionais aos pacientes com quadros de
depressão leve a moderada.

29 -
A minha sugestão é que você ingira 500 mg/ dia de DHA, em capsulas
oleaginosas, juntamente com o almoço.

Para suplementar, procure capsulas que sejam isentas de metais. O selo


IFOS, é um indicador da qualidade dos suplementos. Infelizmente, quanto
mais caro o suplemento, melhor a sua qualidade, neste caso.

Um outro achado interessante da ciência sobre o DHA é uma revisão de estudos


científicos publicada no JAMA (Journal of the American Medical Association) em
2017.

Os especialistas da Universidade do Sul da Califórnia reuniram estudos


científicos feitos com pessoas portadoras de APOE (Apolipoproteína-E), o gene
do Alzheimer, e chegaram à conclusão que a suplementação com altas doses
de DHA em portadores deste gene antes da manifestação dos sinais e sintomas
pode ser uma abordagem promissora para diminuir a incidência da Doença de
Alzheimer.

30 -
Combustível número 7: Metilcobalamina

Chegamos ao 7º suplemento essencial para o seu cérebro.

E começo com um alerta!

Nós precisamos ter níveis ideais de vitamina B12 no nosso organismo para estar
protegidos de todos os tipos de demência, do Alzheimer...

Os valores ótimos de B12, quando passamos por exame médico, devem estar
entre 780 e 1.500 pg/mL.

Acontece que há um tipo de remédio que, se você toma, saiba que ele tem
“tirado com a mão” o se estoque deste protetor.

Estou falando dos “prazois”, utilizados principalmente para os problemas


gastroesofágicos, como o omeprazol, esomeprazol, e por aí vai.

Há pacientes que apresentam um quadro de demência por causa deste


medicamento, que inibe um fator intrínseco que absorve a vitamina B12
(cobalamina). E essa deficiência pode simular uma certa demência.

E é aí, para todos que querem manter as corretas funções neuronais, que eu
indico o uso da metilcobalamina, que é a forma mais otimizada para a absorção
da vitamina B12 no nosso organismo.

31 -
Muitos quadros de neuropatia periférica estão associados com deficiência de
vitamina B12 (Cobalamina).

Os prazóis (inibidores da bomba de próton) diminuem, em nível gástrico, a


liberação do denominado “fator intrínseco” e, com isso, não há o acoplamento
com o “fator extrínseco” que é a B12. Resultado a longo prazo, deficiência de B12.

Já, com os veganos que, por não ingerir carne têm uma dieta baixíssima em
B12, mesmo que tenham a quantidade ideal de “fator intrínseco”, não tem a B12
absorver.

No nosso organismo, a metilcobalamina desempenha um pape essencial no


crescimento das nossas células. Esta vitamina é metabolizada pelo nosso fígado
e tem função neuroprotetora, promove os processos de regeneração neuronal e
ajuda ainda a reduzir os níveis de homocisteína.

A minha sugestão de suplementação desta sétima vitamina é em capsulas de


1.000 mg/dia.

Um estudo do Karolinska Institute e publicado no periódico Neurology,


acompanhou, por sete anos, 271 finlandeses entre 65 e 79 e que não tinham
demência no início do estudo.

Ao longo dos sete anos, 17 pessoas desenvolveram Doença de Alzheimer.

Em todos os pacientes, foram feitos exames de sangue que detectaram níveis


de homocisteína, um aminoácido associado à vitamina B12. Segundo o estudo,
altos níveis de B12 podem reduzir a homocisteína, enquanto altos índices de
homocisteína promovem efeitos negativos no cérebro, como Alzheimer e até
mesmo AVC.

Os resultados permaneceram os mesmos após levar em conta outros fatores,


como idade, sexo, escolaridade, tabagismo, pressão arterial e massa corporal.
Veja só, você, quão importante é ter níveis ideais de B12 no nosso organismo.

Outro estudo da Escola de Saúde Pública Universidade Médica de Tianjin, na


China, e publicado na revista Current Alzheimer Research em 2015 reconheceu
que os baixos níveis de vitamina B12 estão diretamente associados à doença de
Alzheimer e que, ainda, se combinado com alto nível de homocisteína piora a
associação da Doença de Alzheimer.

32 -
Como usar os suplementos
Atenção: abaixo estão elencadas todas as
suplementações indicadas para o combate e
regressão do Alzheimer, além do uso para proteção
cerebral. Não é necessário usar todas de uma vez e
de forma simultânea. Minha recomendação é que, ao
menos, você faça uso dos 7 ingredientes-chave que
eu partilhei dos quais abordei.

Caso você já apresente sintomas importantes de


demência ou declínio cognitivo, converse com o seu
médico para o uso de todas essas substâncias por
pelo menos 6 meses.

Se os seus exames apresentarem níveis diferentes


do padrão ótimo estipulado (consulte no programa),
converse com o seu médico sobre qual combinação
de suplementos você pode fazer.

Você poderá, também, fazer uma espécie de rodízio:


em um mês você seleciona de 07 a 10 suplementos
e, no mês seguinte, outros 07-10 suplementos.
Assim, seu corpo sempre terá a oferta de todos os
suplementos, mesmo que de forma “rodiziada”.

33 -
AS DOSAGENS E USO DOS 7 INGREDIENTES-CHAVE

Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Pode iniciar
acrescentando
o Óleo de coco
4 colheres das
ao seu café, no
Potencializa o de sopa ao
lugar de açúcar
sistema imune longo do dia (se
Óleo (quando ou adoçantes.
graças ao você utilizar o
a temperatura Caso preferir
Ácido Láurico óleo de coco
está acima de o Café do seu
que combate para cozinhar e
25° Celsius) ou jeito normal,
Óleo de coco vírus, bactérias ou fritar, poderá
Gordura (quando poderá beber
e fungos. diminuir, na
a temperatura uma colher das
Potencializa o ingesta, uma ou
está abaixo de de sopa após
cérebro graças duas colheres,
24,5° Celsius) terminar o Café
aos Triglicérides de acordo com
da manhã, por
de Cadeia Média a quantidade
volta da hora do
utilizada)
almoço, antes do
jantar e antes de
dormir

Facilita a
Em cápsulas
remoção das
junto com
Placas Senis
óleo de coco, Depois do café
Vitamina D3 (Beta-Amiloide) 10.000 UI por dia
diretamente da manhã
+ melhora
em gotas ou
a atividade
sublinghal
neuronal

Melhora a
atividade de
transporte
elétrico das
mitocôndrias 100 a 120mcg
Vitamina K2 Sublingual* Após o almoço
e participa por dia
da formação
de Bainha de
Mielina dos
neurônios

34 -
Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Auxilia no sono
e estabiliza
Pouco antes de
Magnésio as atividades Cápsulas 400 mg
deitar
elétricas do
cérebro

Melhora o
trabalho das
mitocôndrias Junto com o café
Coenzima Q10 Cápsulas 100 mg por dia
(maior produção da manhã
de energia
cerebral)

Estabiliza a
membrana
dos neurônios,
aumenta a
arborização
dendrítica,
Cápsulas Junto com o
DHA aumenta a 500mg por dia
gelatinosas almoço
formação
de espículas
dendríticas
e aumenta o
número de
sinapses

Formação
Meio da manhã
das células
Vitamina B 12 Sublingual** 1.500 mcg – longe das
sanguíneas,
refeições
cérebro e humor

* (ficar sem comer, beber ou escovar os dentes por 20 minutos após a


suplementação) ou cápsulas em gel)

**(Por 20 min, ficar sem comer ou beber, além de escovar os dentes)

35 -
Atenção! abaixo estão elencadas todas as suplementações indicadas para o
combate e regressão do Alzheimer, além do uso para proteção cerebral. Não é
necessário usar todas de uma vez e de forma simultânea. Minha recomendação
é que, ao menos, você faça uso dos 7 ingredientes-chave que eu partilhei com
você.

Caso você já apresente sintomas importantes de demência ou declínio cognitivo,


converse com o seu médico para o uso de todas essas substâncias por pelo
menos 6 meses.

Caso os seus exames apresentem níveis diferentes do padrão ótimo estipulado,


converse com o seu médico sobre qual combinação de suplementos você pode
fazer.

A SUPLEMENTAÇÃO BASE PARA TODOS OS TIPOS DE


ALZHEIMER:

Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Melhora o trabalho
das mitocôndrias 500mg por Junto com o
Acetil-L-Carnitina Cápsulas
(maior produção de dia almoço
energia cerebral)

Sublingual
(ficar sem
Melhora o trabalho
comer, beber
das mitocôndrias 12,5mg por Após o café da
Ácido málico ou escovar os
(maior produção de dia manhã
dentes por 20
energia cerebral)
minutos após a
suplementação)

500 mg,
Suporte sináptico
dividido em Durante almoço
Citicolina e antifadiga Cápsulas
duas vezes e jantar
mitocondrial
por dia

Melhora o trabalho
Co-Q10 das mitocôndrias 100mg por Junto com o café
Cápsulas
(Coenzima Q10) (maior produção de dia da manhã
energia cerebral)

36 -
Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Coloque meia
Facilita a condução colher das de
dos chá de Sal Rosa Consuma
Hidratação com
neurotransmissores do Himalaia em de 2,5 até 3 Durante o dia
água salina
de uma célula 1 litros de água litros
nervosa até a outra (com pH acima
de 7,5)

Auxilia na produção
Huperzine
do neurotransmissor
serrate extrato 50 mcg por
Acetilcolina Cápsulas Durante a manhã
padronizado em dia
(responsável pela
Huperzine A
memória)

Análoga à
Idebenona
Ubiquinona, melhora 100 mg por
(Hidroxidecil Cápsulas Café da manhã
a plasticidade dia
ubiquinona)
cerebral

Restaura as células
KALI Três vezes ao
nervosas, combate
PHOSPHORICUM dia, durante o
estafa intelectual e Gotas 5 gotas
12 DH café, almoço e
melhora o sono e os
(HOMEOPATIA) jantar
movimentos

Auxilia no sono
Magnésio e estabiliza as Ao deitar, antes
Cápsulas 400 mg
treonato atividades elétricas de dormir
do cérebro

NADH Melhora o trabalho


(Dinucleótido de das mitocôndrias Junto com o café
Cápsulas 5mg por dia
nicotinamida e (maior produção de da manhã
adenina) energia cerebral)

37 -
Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Melhora memória,
NATRUM
concentração e Três vezes ao
PHOSPHORICUM
prostração mental dia, durante o
12 DH Gotas 5 gotas
e Combate a café, almoço e
(HOMEOPATIA)
irritabilidade por jantar
causa de “miudezas”

4 colheres
Pode iniciar
das de sopa
acrescentando
ao longo
o Óleo de coco
do dia (se
ao seu café, no
você utilizar
lugar de açúcar
Potencializa o Óleo (quando o óleo de
ou adoçantes.
sistema imune a temperatura coco para
Caso preferir
graças ao Ácido está acima de cozinhar e/
o Café do seu
Láurico que combate 25° Celsius) ou fritar,
jeito normal,
Óleo de coco vírus, bactérias e ou Gordura poderá
poderá beber
fungos. Potencializa (quando a diminuir,
uma colher das
o cérebro graças temperatura na ingesta,
de sopa após
aos Triglicérides de está abaixo de uma ou
terminar o Café
Cadeia Média 24,5° Celsius) duas
da manhã, por
colheres,
volta da hora do
de acordo
almoço, antes do
com a
jantar e antes de
quantidade
dormir
utilizada)

Em banha ou Metade do
Pela presença em óleo. Pode- seu peso
de ômega 3, 6, se adicionar em gotas. Distribuído em
7 e 9, vitamina no feijão ou Por três vezes ao
Óleo de Avestruz A e E aumenta a na sopa após exemplo: se longo do dia, ou
imunidade, combate preparação, você pesa seja, 10 gotas
estresse, depressão café, saladas, ou 60 kg, tome por vez
e perda de memória uso direto (gotas 30 gotas.
sublinguais)

38 -
Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Estabiliza a
membrana dos
neurônios, aumenta
a arborização
Cápsulas 500mg por Junto com o
Ômega-3 (DHA) dendrítica, aumenta
gelatinosas dia almoço
a formação de
espículas dendríticas
e aumenta o número
de sinapses

Melhora o trabalho
Pirroquinolina das mitocôndrias 10 a 20 mg Junto com o
Cápsulas
Quinona (PQQ) (maior produção de por dia almoço
energia cerebral)

Aumenta a formação
50 mg por Junto com
Transresvera-trol de mitocôndrias e é Cápsulas
dia almoço
anti-inflamatório

Pastilhas
sublinguais
Melhora o trabalho (ficar sem
das mitocôndrias comer, beber 100 mg por Após o café da
Ubiquinol
(maior produção de ou escovar os dia manhã
energia cerebral) dentes por 20
minutos após a
suplementação)

Auxilia na
preservação/ Gotas
Vitamina A 1 mg por dia Durante a manhã
proteção das células (sublingual)
nervosas e nervos

Vitamina B1 Formação das 50 mg por Durante o


Cápsulas
(Tiamina) memórias dia almoço

39 -
Como
Suplemento Função Dosagem Horário
consumir

Melhora a
capacidade de
Vitamina respostado corpo
100 a 200 Durante o
B5 (Ácido ao estresse e no Cápsulas
mg por dia almoço
pantoténico) metabolismo das
proteínas, gorduras e
açúcares

Cápsulas (não
1 a 2 g por Depois de uma
Vitamina C Antioxidante compre tabletes
dia refeição
efervescentes)

Facilita a remoção Em cápsulas


das Placas Senis junto com óleo
10.000 UI Depois do café
Vitamina D3 (Beta-Amiloide) e de coco ou,
por dia da manhã
melhora a atividade diretamente, em
neuronal gotas

Vitamina E
400 a 800 Durante o
(tocoferol e Antioxidante Cápsulas
UI por dia almoço
tocotrienol)

Sublingual
Melhora a atividade
(ficar sem
de transporte
comer, beber
elétrico das
Vitamina ou escovar os 100 a
mitocôndrias
K2 (MK-7 = dentes por 20 120mcg por Após o almoço
e participa da
Menaquinona-7) minutos após a dia
formação de Bainha
suplementação)
de Mielina dos
ou cápsulas em
neurônios
gel

Sublingual
Tem propriedades
(ficar sem
neuroprotetoras e No meio da
Metilcobalamina comer, beber 1.000 mg/
promove processos manhã, longe
(B12) ou escovar os dia
de regeneração das refeições
dentes por 20
neuronal
minutos após)

40 -
Referências bibliográficas
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/alzheimers-disease/expert-
answers/vitamin-d-alzheimers/faq-20111272

http://n.neurology.org/content/83/10/920.short

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4221920/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21778673

https://molecularbrain.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13041-014-0065-y

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4585235/

https://ki.se/en/news/vitamin-b12-may-reduce-risk-of-alzheimers-disease

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25523421

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