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ABSTRACT
This study aimed to examine the prevalence of intestinal parasites, anemia and
protein energy malnutrition and their correlations in girls 2-17 years of age,
internalized in an institution located in the city of Marília (SP). We evaluated the
niutritional status os the curves WHO/2006 and the intestinal parasites were
investigated by means of patasitological stool examinations and analysis of
hemoglobin concentration used ≤ 11 g/dL for characterizing the state of anemia, as
recommended by WHO. With respect to nutritional status, we found that 7.7% had
malnutrition, 30.7% overweight / overweight and 23% malnutrition / low weight /
height. The prevalence of parasitism was 38.46%, were found Strongyloides
stercoralis (23%), Hymenolepis nana (8%), Entamoeba coli (8%) and Endolimax
nana (8%). Yet individuals anemic 8% of the population studied. Analyzing the data
obtained, it was not possible to conclude that there was a correlation between
intestinal parasites, anemia and nutritional status in individuals surveyed.
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1. INTRODUÇÃO
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A causa mais comum, entretanto, é a anemia causada por deficiência de
ferro, denominada de anemia ferropriva (CANTOS et al., 2003; FONTOURA et al.,
2009). O ferro pode ser encontrado sob 2 formas: ferrosa (Fe++) e férrica (Fe+++) e
seu conteúdo corpóreo é de 3 a 5g, sendo que parte desempenha funções
metabólicas e oxidativas (70% a 80%) e outra encontra-se sob a forma de
armazenamento como ferritina e hemossiderina no fígado, baço e medula óssea
(20% a 30%). Mais de 65% do ferro corporal encontra-se na hemoglobina, cuja
principal função é o transporte de oxigênio e gás carbônico. Na hemoglobina, um
átomo de ferro divalente encontra-se no centro do núcleo tetrapirrólico (protoporfirina
IX), formando-se o núcleo heme. O ferro, portanto, é indispensável na formação da
hemoglobina (QUEIROZ E TORRES, 2000).
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esse quadro pode ser reforçado pelos pontos hemorrágicos que têm possibilidade
de surgir no intestino devido à penetração do S. stercoralis na submucosa do
intestino delgado (COSTA-MACEDO et al., 1998; CANTOS et al., 2003; NEVES,
2005; BARNABÉ et al., 2008; BISCEGLI et al., 2009).
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
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flutuação em solução saturada de sulfato de zinco (método de Faust) (DE CARLI,
2005).
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
8% Hymenolepis nana
61%
8%
Endolimaxnana - Entamoeba coli
Nenhum
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Tabela 01. Resultados das análises hematológicas em meninas institucionalizadas do Lar de Meninas “Amelie Boudet”, Marília (SP).
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
ERITROGRAMA
eritrócitos (mm³) (VR: 4,0-5,4) 4,53 4,43 4,32 4,52 4,79 4,14 5,20 4,30 4,46 4,31 4,56 4,61 4,65
hemoglobina (g/dL) (VR: 12,0-16,0) 12,8 12,4 12,6 13,5 13,8 12,6 12,2 13,0 11,1 13,1 12,6 14,1 14,3
hematócrito (%) (VR: 36-49) 38,5 37,1 38,1 38,2 42,3 38,3 37,3 39,5 33,8 38,4 36,9 42,2 42,2
VCM (fL) (VR: 80-96) 84,8 83,0 88,2 84,4 88,2 92,5 71,8 91,8 75,7 89,2 91,2 91,5 90,8
HCM (pg) (VR: 27-32) 28,3 28,0 29,2 29,9 28,7 30,6 23,4 30,1 25,0 30,4 31,2 30,5 30,8
CHCM (%) (VR: 32-36) 33,4 33,5 33,3 35,5 32,5 33,0 32,6 32,8 33,0 34,1 34,2 33,3 33,9
RDW (%) (VR: 11-14) 15,2 16,6 14,7 17,4 15,6 14,8 17,1 15,7 16,7 15,3 - 15,7 15,1
LEUCOGRAMA
leucócitos totais / mm3 (VR: 10.000) 12.400 14.300 13.500 6.600 7.200 8.200 7.600 4.800 4.000 8.000 4.600 6.700 6.600
Blastos (VR: 0) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Promielócitos (VR:0) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Mielócitos (VR: 0) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Metamielócitos (VR: 0-1%) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
n. bastonetes (VR: 0-3%) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
n. segmentado (VR: 50-63%) 43 51 50 65 33 44 31 50 49 54 40 61 57
n. totais (VR: 50-66%) 43 51 50 65 33 44 31 50 49 54 40 61 57
Eosinófilos (VR: 1-4%) 2 3 17 1 20 3 30 1 2 3 3 1 1
Basófilos (VR: 0-1%) 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1
linfócitos típicos (VR: 20-33%) 50 39 30 30 41 47 34 46 40 34 49 32 34
linfócitos atípicos (VR: 0) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Monócitos (VR: 2-8%) 4 6 3 3 5 5 4 3 8 8 7 5 7
PLAQUETAS (mm³)
402.000 346.000 306.000 314.000 300.000 333.000 153.000 386.000 262.000 313.000 - 214.000 171.000
(VR 140.000 – 400.000)
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A dosagem de ferro sérico não indicou alteração em nenhum dos indivíduos
analisados (Tabela 02).
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Tabela 03. Índices antropométricos observados em meninas institucionalizadas do
Lar de Meninas “Amelie Boudet”, Marília (SP).
indivíduo peso (Kg) estatura (cm) IMC (Kg/m²) CB (cm) PCT (mm)
1 11 92,5 12,9 14 -
2 16,1 102 15,5 6,5 08
3 24,3 120 16,9 18,5 10
4 28 131 16,4 18,5 11
5 32 137 17,1 19 08
6 47,1 138 24,8 27 18
7 19,6 146 9,2 27 27
8 44,9 151 19,6 27 18
9 49 161,5 18,9 21,5 10
10 57,6 157 23,4 30,5 24
11 48 151 21 23,5 12
12 54,1 146 25,4 29 28
13 65 158,5 26 30,5 29
IMC = índice de Massa Corporal; CB = circunferência braquial; PCT = prega cutânea triciptal
12
10
6
n
s
çdm
N
ú
ro
ia
ce
0
Estatura para idade Peso para idade IMC para idade
Abaixo do indicado 2 3 2
Adequado 11 6 7
Acimado indicado 0 4 4
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Observou-se que duas das três meninas parasitadas (66,7%) por S.
stercoralis apresentavam-se desnutridas ou abaixo do peso, enquanto aquelas
infectadas por outros parasitas, isso não se observou (Figura 03).
1 1 1
0 0 0 0 0
12
Tabela 4: Resultados obtidos nas análises antropométricas, coproparasitológica e
hematológica em meninas internalizadas no Lar de meninas “Amelie
Boudet”, Marília (SP).
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A ocorrência de enteroparasitas na população estudada pode ser, em parte,
atribuída às precárias condições de saneamento básico, segundo BARÇANTE et al.
(2008) e MACEDO et al. (1998). Na análise realizada, a Instituição apresenta
condições adequadas de moradia, higiene, saneamento básico, alimentação
balanceada, além de profissionais devidamente capacitados. Contudo, os indivíduos
internalizados permanecem na Instituição em período integral de segunda à sexta-
feira, sendo que dentre os treze residentes, uma freqüenta creche no período da
tarde, dez freqüentam uma instituição pública de ensino e duas trabalham no
período da tarde e estudam a noite. E aos finais de semana todas realizam visita aos
familiares.
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que o costume das crianças andarem descalças e não possuírem hábitos corretos
de higiene favorece a infecção por este helminto.
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4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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9. DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica – Seleção De Métodos e Técnicas de
Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas, 2 ª edição, Ed. Atheneu,
944 p. 2005.
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18. MACEDO, M.F.M. et al. Helmintíases em Pré-escolares de uma Escola
Pública no Município de Manaus, Amazonas, Brasil. Boletim da Saúde, Porto
Alegre, v. 22 n.1, p. 39-47, 2008.
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29. ROSA, A. P. P. et al. Prevalência de Enteroparasitas em Crianças de uma
Comunidade Carente do Município de Guaratinguetá/SP. XIII Encontro Latino
Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-
Graduação – Universidade do Vale do Paraíba, 2009, disponível em <
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/0217_0393_01.pdf.
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