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DE EXPERIMENTOS
INTRODUÇÃO
Um experimento é definido como um
teste ou uma série de testes nos quais são
feitas mudanças propositais nas variáveis
de entrada de um processo ou sistema de
forma que possam ser observadas e
identificadas as razões para mudanças na
resposta de saída.
2º tratamento: S 22 onde
............................. Yi é a média do tratamento i;
aº tratamento: Sa2 Y é a média global de todos os
tratamentos;
2 2 2
S S S a é o número de tratamentos;
S 2R 1 1 a
a
n é o número de elementos em
E(S 2R ) 2 cada tratamento
2 S 2A S B
2 2
SC S 2D 9670 18680 23480 17600
SR 17357,5
4 4 4
yi 1412 1426 1734 1380
y i 1 1488
4 4
2
SE
5
41
(1412 1488 ) 2 (14262 1488 ) 2 (1734 1488 ) 2 (1380 1488 ) 2 136333 ,3
Conforme pode-se observar, as
variâncias “entre” e “dentro” dos
tratamentos são muito diferentes e os
tratamentos não são considerados
iguais. Isto significa que os efeitos das
rações são diferentes.
Elemento(j)
1 2 3 ... a
a Y
B – Médias Yi Ti / n Y1 Y2 Y3 ... Ya
i1 i
Y T/ an
a
a
C- quadrados Ti2 T12 T22 T32 ... Ta2 Ti2
dos somatórios i 1 a
D- Somas dos Qi Q1 Q2 Q3 ... Qa Q Qi
i 1
Cálculo da variância “entre” os
tratamentos E
S 2
2
SEé a variância das médias dos tratamentos Yi ,
2 2 2
S S S
S 2R 1 1 a
a
Desenvolvendo esta expressão chega-se a:
1 1 a
S 2R Q Ti 2
a(n 1) n i 1
S
2 1
soma de quadrados residual SR
2 SQR
a (n 1) a (n 1)
R
Cálculo da variância total T
S 2
2
ST
1
soma de quadrados total S T
2 SQT
an 1 an 1
Resumo da Formulação utilizada
a 2
T
SQE i
T2
2
i1
SE SQE
a1 n a.n
1 a
2
SQR SQR Q Ti
2
SR n i 1
a(n 1)
SQT T 2
S 2T SQT Q
a n 1 (a n)
Regra de decisão
Frango(j)
A B C D
T 2
29760 2
SQT Q 44969600 686720
(a n) 45
a 2
T
i
T 2 223459400 29760 2
i1
SQE 409000
n a.n 5 4 5
1 a 223459400
SQR Q Ti 44969600
2
277720
n i1 5
Na tabela “F”, com α = 1%, numerador = 3 e denominador = 16, obtém-se: Fcrit = 5,29
Conclusão: Rejeita-se H0. Existe diferença entre pelo menos duas médias de
tratamentos e pelo menos duas rações são diferentes entre si.
COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS PARA TRATAMENTOS
COM MESMO NÚMERO DE RÉPLICAS
MÉTODO DE DUNCAN
Procedimento
método de Duncan;
α - Nível de significância do experimento;
p - Número de médias internas à comparação incluindo os
extremos (p = 2, 3, ..., a);
f - Número de graus de liberdade residual (dentro);
2
SR - Variância residual (“dentro dos tratamentos”);
n - Número de elementos (réplicas) por tratamento.
Regra de decisão
Exemplo 4
17357 ,5 17357 ,5
dms 3 4,34 255 ,71 dms 4 4,454 262 ,19
5 5
Médias em ordem crescente
YD 1380; YA 1412; YB 1426; YC 1734 ;
P=4
YC YD 1734 1380 354 dms 4 262,19
Conclusão:
1 – Ração C: é a melhor de todas.
2 – Rações A, B e D: São equivalentes entre si e piores que a C.
MODELO DE EFEITOS FIXOS
EXPERIMENTOS COM NÚMEROS DIFERENTES DE RÉPLICAS NOS
TRATAMENTOS
Em certas ocasiões, o número de elementos é diferente em cada
tratamento.
1º tratamento: n1 elementos
2º tratamento: n2 elementos
.............................................
aº tratamento: na elementos
. . . . . . .
. . . . Yini . .
. . . . . .
. Y1n1 . . . Yana
. Y2n2 . Valores e médias globais
a
A - somatórios T1 T2 . Ti . Ta T Ti
i1 a
B – Nº de elementos n1 n2 . ni . na N ni
i1
T
C – Médias Y1 Y2 . Yi . Ya Y
N
D - Quadrados médios dos T12 T22 . Ti2 . Ti2 a Ti2
somatórios n1 n2 ni na n
a i1 i
E – Soma dos quadrados Q1 Q2 . Qi . Qa Q Qi
i1
VARIÂNCIA ENTRE TRATAMENTOS E
S 2
a T2 2
2
SE
1 i
T
a 1 i 1 ni N
2 SQE
SE
a1
Cálculo da variância “dentro” dos
tratamentos R
S 2
SQT
S 2T
N1
Resumo da Formulação utilizada
SQE a T2 T2
SQE i
2
SE
a1 i 1 ni N
SQR a T2
SQR Q i
2
SR
N a ni
i 1
SQT T 2
2
ST SQT Q
N1 N
Regra de decisão
Solução
H0: μA = μB = μC = μD
H1:Pelo duas médias de tratamentos são diferentes.
Dados de um experimento com um único fator e tratamentos com
números diferentes de elementos
Equipe
Elemento(j)
A B C D
1 55,4 55,8 51,5 55,0
2 54,5 57,2 53,2 57,0
3 53,9 57,4 53,5 54,5
4 56,8 58,4 52,9 55,1
5 56,5 52,5 55,3
6 58,2 55,0 56,3
7 54,9 56,2
a T2
SQR Q i 76672 ,28 76646 ,40 25,88
n
i 1 i
T 2
1383 ,8 2
SQT Q 76672 ,28 76,18
N 25
Verificação
Na tabela “F”, com α = 1%, numerador = 3 e denominador = 21, obtém-se: Fcrit = 4,87
2
SR 1,232; f 21 (graus de liberdade residual)
1,232
dms 2 4,01 1,84
5,843
2 1,232
SR dms 3 4,20 1,93
dms p [r(; p; f ) ] 5,843
nh
1,232
dms 4 4,32 1,98
5,843
Médias em ordem crescente
YC 53,10; YA 55,15; YD 55,63; YB 56,90
Regra de decisão
ni
i1
Exemplo 6
Existia um grande número de lotes de material armazenado
em um almoxarifado e suspeitava-se que a composição química
variava significativamente em cada um deles. Foram sorteados 5
lotes e, após, foram sorteados 4 elementos de cada um, sendo
determinados os teores de carbono da cada um destes. Os
resultados são dados na tabela a seguir, em % C. Verificar se
existe evidência de diferença no teor de carbono entre os lotes,
usando o nível de significância de 5%. Estimar os componentes
de variância do erro aleatório e do efeito de tratamento.
Solução
H0 : 2 0
H0 : 2 0
Lote(i)
Elemento(j)
1 2 3 4 5
T 2
53 ,49 2
SQT Q 143 ,16 0,1010
(a n) 54
a 2
T
i
T 2
572 ,53 53 ,49 2
SQE i 1 0,0735
n a.n 4 54
1 a 572 ,53
SQR Q Ti 143 ,160
2
0,0275
n i1 4
Verificação
Na tabela “F”, com α = 5%, numerador = 4 e denominador = 15, obtém-se: Fcrit = 3,06
Conclusão: Rejeita-se H0. Existe diferença entre pelo menos dois lotes.
Estimativas dos componentes de
variância
ˆ 2 SR
2
0,00183
2 2
S S 0,01838 0,00183
ˆ 2 E R
0,00414
n 4
ˆ 2 0,00414
100 100 69,35%
ˆ 2y 0,00597
EXPERIMENTOS FATORIAIS COM DOIS
FATORES
O experimento fatorial é apropriado
quando dois ou mais fatores estão sendo
investigados em dois ou mais níveis e a
interação entre os fatores pode ser importante.
Se tivermos um fator A com “a”
tratamentos e um fator B com “b” tratamentos,
então devemos realizar ensaios com todas as
combinações de A e de B, num total de (a х b )
ensaios.
Efeito do Fator
O efeito do Fator é definido como a variação na saída (Y) produzida
pela mudança do nível do fator.
EXEMPO
FATOR B
FATOR A
B-1 B-2
A-1 30 10
A-2 60 40
Experimento fatorial sem interação
Retas paralelas
70
60 A-2
50
40 A-2
A-1
30
20
10 A-1
0
B-1 B-2
CÁLCULO DO EFEITO PRINCIPAL NO
EXPERIMENTO SEM INTERAÇÃO
O efeito principal do fator é a diferença entre as repostas médias do 2º nível e do 1º nível
EXEMPO
Aumentando-se o fator B do Nível
1 para o Nível 2, a resposta diminui
10 40 30 60
Efeito de B 20 em 20 unidades
2 2
60 40 30 10
Efeito de A 30 Aumentando-se o fator A do Nível
2 2 1 para o Nível 2, a resposta
aumenta em 30 unidades
Obs.: Se os fatores têm mais de dois níveis, esta forma de calcular os efeitos deve ser
modificada
Experimento fatorial com interação
EXEMPLO
FATOR B
FATOR A
B-1 B-2
A-1 60 30
A-2 15 45
Experimento fatorial com interação
Retas cruzadas
70
A-1
60
50
A-2
40
30 A-1
20
10 A-2
0
B-1 B-2
CÁLCULO DO EFEITO COM INTERAÇÃO
• No 1º Nível do fator A, o efeito de B é:
30 – 60 = -30
• No 2º Nível do fator A, o efeito de B é:
45 – 15 = +30
30 45 60 15
Efeito de B 0
2 2
VANTAGENS DOS EXPERIMENTOS
FATORIAIS
• São mais eficientes que os experimentos com
1 único fator;
• Evitam conclusões errôneas quando existe
interação entre os dois fatores;
• Possibilitam a estimativa dos efeitos de um
fator em diversos níveis dos outros fatores,
permitindo conclusões que são válidas numa
amplitude de condições experimentais.
MODELO ESTATÍSTICO PARA O
EXPERIMENTO COM DOIS FATORES
YijK i j ()ij ijk
(i 1, 2, a; j 1, 2, , b, k 1, 2, , n)
H0: τ1 = τ2 = τ3 . . . = τa = 0
H0: β1 = β2 = β3 . . . = βb = 0
H1: pelo menos um τi ≠ 0
H1: pelo menos um βj ≠ 0
S 2C
SQC Ti2 T2
a1 i1
SQC
b ab
b
2 SQL Tj2
SL j1 T2
b1 SQL
a ab
SQT T2
S 2T SQT Q
ab 1 ab
SQR
2
SR SQR SQT SQC SQL
(a 1)(b 1)
Quadro de análise de variância (ANOVA)
Fonte de Soma de Graus de Quadrados médios F calc
variação quadrados liberdade
Entre colunas SQC (a - 1) SQC S 2C
S 2C C
Fcalc
a1 SR2
2
Entre linhas SQL (b - 1) SQL S
S L2 L
Fcalc L
b1 SR2
Regra de decisão
Pressão(i)
Temp. (j)
30 35 40 45 50 55 Tj Yj T j2 Qj
100ºF 3,0 4,3 3,8 4,6 3,5 2,8 22,0 3,67 484,0 83,18
125ºF 2,9 4,1 3,6 4,4 3,6 2,2 20,8 3,47 432,64 75,34
a
Ti2 T 2 316 ,54 42,8 2
i1
SQC 5,62
b ab 2 62
b
Tj2
j1 T 2 916 ,64 42,8 2
SQL 0,12
a ab 6 62
T2 42,8 2
SQT Q 158 ,52 5,87
ab 62
Decisão
Obteve-se Fccalc (= 43,23) > Fc(5; 5; 1%)(=10,96), rejeita-se H0,
então existe diferença entre os tratamentos para colunas.
Conclusão
Existe diferença entre os resultados obtidos para
impurezas pela variação do fator pressão. No entanto, não
podemos afirmar que existe influência do fator
temperatura.
Dados de um experimento com 2 fatores e n réplicas
Tratamento A(i)
Tratamento. B(j)
1 2 ... a Tj Yj T j2 Qj
Y111 Y211 ... Ya11
Y112 Y212 ... Ya12
... ... ... ...
1 Y11n Y21n ... Ya1n T(j=1) Y( j 1) T(2j 1) Q(j=1)
T11 T21 ... Ta1
. . . . . . . . .
Y121 Y221 ... Ya21
Y122 Y222 ... Ya22
... ... ... ...
b Y12n Y22n ... Ya2n
T(j=b) Y( j b ) T(2j b ) Q(j=b)
T12 T22 ... Ta2
2
Entre linhas SQL (b - 1) SQL S
S L2 L
Fcalc L
b1 SR2
2 SQI SI2
(a - 1) . (b - 1) SI
I
Interação SQI Fcalc
(a 1) (b 1) 2
SR
S 2C
SQC Ti2 T2
i1
a1 SQC
bn abn
a
S L2
SQL Ti2 T2
b1 i1
SQL
an abn
SQI
SI2 SQI SQTr SQC SQL
(a 1) (b 1)
a b
S 2Tr
SQTr Tij2
ab 1 i1 j1 T2
SQTr
n abn
2 SQR SQR SQT SQTr ou
SR
ab (n 1)
SQR SQT SQC SQL SQI
SQT T2
S 2T SQT Q
abn 1 abn
TESTE DA EXISTÊNCIA DE INTERAÇÃO
Regra de decisão
T2 2180 2
SQT Q 134374 2362 ,89
abn 33 4
a
Ti2 T2 1594962 2180 2
i1
SQC 902 ,39
bn abn 3 4 33 4
a
Tj2 T2 1591946 2180 2
i1
SQL 617 ,72
an abn 3 4 33 4
a b
Tij2
i 1 j1 T2 535666 2180 2
SQTr 1905 ,39
n abn 4 33 4
SQI SQTr SQC SQL 1905 ,39 902 ,39 617 ,72 385 ,28
Conclusão
Como FIcalc = 5,68 > FIcrit = 2,73, rejeita-se H0 e conclui-se que há
interação entre os fatores material e temperatura, ao nível de
significância de 5%.
Teste dos efeitos de material e temperatura Existência de
interação
Material (entre colunas)
Tabela da Distribuição F de Snedecor.
Com: = 5%
Numerador: 2 (graus de liberdade entre colunas)
Denominador = 27 (Graus de liberdade residual)
FIcrit = 3,35
Conclusão
Como FCcalc = 26,63 > FIcrit = 3,35, rejeita-se H0 e conclui-se que existe
diferença entre pelo menos dois níveis do fator material, ao nível de
significância de 5%.
Temperatura (entre linhas)
Tabela da Distribuição F de Snedecor.
Com: = 5%
Numerador: 2 (graus de liberdade entre linhas)
Denominador = 27 (Graus de liberdade residual)
FIcrit = 3,35
Conclusão
Como FLcalc = 18,23 > FIcrit = 3,35, rejeita-se H0 e conclui-se que existe
diferença entre pelo menos dois níveis do fator temperatura, ao nível
de significância de 5%.
COMPARAÇÕES MÚLTIPLAS NA EXISTÊNCIA DE
INTERAÇÃO
2 Quadrado médio
SR residual
dms p [r(; p; f ) ]
n
método de Duncan;
α - Nível de significância do experimento;
p - Número de médias internas à comparação incluindo os
extremos (p = 2, 3, ..., a);
f - Número de graus de liberdade residual (dentro);
n - Número de elementos (réplicas) por tratamento.
Exemplo 3:
As repostas médias das combinações dos tratamentos do exemplo anterior são
dadas a seguir. Fazer as comparações múltiplas das médias obtidas para
materiais e a s temperaturas, usando = 5%.
69 60 64 58
Y11
4
Temp. Material
Alpha (1) Beta (2) Gama (3)
+50ºC ( 1) 62,75 60,50 41,50
+20ºC ( 2) 65,25 62,50 58,25
-10ºC ( 3) 68,25 64,75 62,25
80
70
60
50
-10ºC ( 3)
40
+20ºC ( 2)
30
+50ºC ( 1)
20
10
0
Alpha (1) Beta (2) Gama (3)
Material
80
70
60
50
Alpha (1)
40
Beta (2)
30
Gama (3)
20
10
0
-10ºC ( 3) +20ºC ( 2) +50ºC ( 1)
Temperatura
2
SR
dms p [r(; p; f ) ]
n
16,94
dms 2 2,91 5,99
4
16,94
dms 3 3,06 6,30
4
Comparações entre os materiais, a -10oC
2
Ymédio 5,46 5,49 6,28 5,41 ∑T j = 13840,61
T2i 2410,81 2440,36 3192,25 3371,69 ∑T2i = 10415,11
Qi 268,21 272,20 355,53 264,35 Q = ∑Q i = 1161,29
2 2
∑T ij 806,29 813,96 1064,41 791,87 ∑∑T ij = 3476,53
T=202,7 Tj2 13840 ,61 Ti2 10415 ,11 Q = 1161,29
T2 203 ,7 2
SQT Q 1161,29 8,688
abn 433
a
Ti2 T2 10415 ,11 203 ,7 2
i1
SQC 4,632
bn abn 33 433
a
Tj2 T2 13840 ,61 203 ,7 2
i1
SQL 0,782
an abn 43 433
a b
Tij2
i1j1 T2 3476 ,53 203 ,7 2
SQTr 6,241
n abn 3 433
Conclusão
Como FIcalc = 1,35 < FIcrit = 3,67, não rejeita-se H0 e conclui-se que
não há interação entre os fatores trajeto e transporte, ao nível de
significância de 5%
Refazer o quadro de análise de variância
Quadro de análise de variância (ANOVA)
Fonte de Soma de Graus de Quadrados médios F calc
variação quadrados liberdade
Entre colunas SQC (a - 1) S 2C
SQC
C S 2C
a1 Fcalc
2
SR
Entre linhas SQL (b - 1) SQL L SL2
S L2 Fcalc
2
b1 SR
Decisão
Obteve-se Fccalc = 14,17 > Fc(3; 30; 1%) = 4,51, rejeita-se H0,
então existe diferença entre os tratamentos do fator trajeto.
Ocorreu FLcalc = 3,59 < FL(2; 30; 1%) = 3,69 não se rejeita H0,
então não existe diferença entre os tratamentos do fator
transportadora.
Nº de níveis do fator
2
SR de linhas
dms p [r(; p; f ) ]
bn
2
SR 0,109
dms p [r(; p; f ) ] dms 2 3,89 0,428
bn 33
0,109 0,109
dms 3 4,06 0,447 dms 4 4,16 0,458
33 33
Médias em ordem crescente do fator trajeto
Y4 5,41; Y1 5,46; Y2 5,49; Y3 6,28
Exemplo
Um engenheiro da qualidade estava interessado em estudar o efeito
de 5 diferentes aditivos (A, B, C, D e E) na quantidade de energia
liberada por um certo combustível, em determinado processo. Como
desconfiava que esse combustível não fosse homogêneo, havendo
variabilidade de lote para lote, e que afetaria o desempenho do
processo, o engenheiro resolveu realizar uma série de ensaios,
selecionando 4 lotes de combustível para, então, comparar os 5 aditivos
em condições aproximadamente homogêneas para cada um desses
lotes.
Experimento delineado
para lote.
Lote
Aditivo
1 2 3 4 Tj Yj T j2 Qj
Ti 81 85 84 81 T = 331
a
Ti2 T 2 27403 3312
i1
SQC 2,55
b ab 5 45
b
j
T 2
j1 T 2 21915 3312
SQL 0,70
a ab 4 45
T2 3312
SQT Q 5657 178 ,95
ab 45
SQR SQT SQC SQL 178 ,95 2,55 0,70 175 ,70
Quadro de análise de variância (ANOVA)
Fonte de Soma de Graus de Quadrados F calc
variação quadrados liberdade médios
Entre SQC = 2,55 (a - 1) = 4 – 1 = 3
colunas 2,55 0,85
S 2C 0,85 C
Fcalc 0,06
3 14,64
H0: μA = μB = μC = μD = μE
H1:Pelo menos as médias de dois aditivos são diferentes entre si.
H0: μ1 = μ2 = μ3 = μ4
H1:Pelo menos as médias de dois Lotes são diferentes entre si.
Tabela da Distribuição F de Snedecor com: = 5%
Entre linhas (Aditivo): Numerador: 4 (graus de liberdade de linhas)
Denominador = 12 (Graus de liberdade residual)
FCcrit = 3,26
Entre colunas (Lote): Numerador : 3 (Graus de liberdade de colunas)
Denominador :12 (Graus de liberdade residual)
FCcrit = 3,49
Decisão
Obteve-se Fccalc = 0,06 < FcCrit = 3,49, não se rejeita H0, então não
existe diferença entre os tratamentos para colunas, ao nível de
significância de 5%.
Ocorreu FLcalc = 0,01 < FLCrit= 3,26 não se rejeita H0, então não existe
diferença entre os tratamentos para linhas, ao nível de significância
de 5%.
Conclusão
A=1 A= 2 . . . A =a TB
B =1 T11. T12. ... Ta1. TB = 1
B=2 T21. T22. ... Ta2. TB = 2
... ... ... ... ...
B =b Tb1. Tb2. ... Tab. TB= b
C=1 C= 2 ... C =c TB
B =1 T.11 T.12 ... T.1c TB = 1
B=2 T.21 T.22 ... T.2c TB = 2
... ... ... ... ...
B =b T.b1 T.b2 ... T.bc TB= b
C=1 C= 2 ... C =c Ta
A =1 T1.1 T1.2 ... T1.c TA = 1
A=2 T2.1 T2.2 ... T2.c TA = 2
... ... ... ... ...
A =a Ta.1 Ta.2 ... Ta.c TA=a
TC TC = 1 TC = 2 ... TC = c T
T2
SQT Q
abcn
2 2 2
TA 1 TA 2 TA a T2
SQA
bcn abcn
2 2 2
TB 1 TB 2 TBb T2
SQB
acn abcn
2 2 2
TC 1 TC 2 TC c T2
SQC
abn abcn
2 2 2 2 2
T11. T21. Ta1. T22. Tab. T2
SQ ( A B) SQA SQB
cn abcn
2 2 2 2 2 2
T111 T112 T11C T121 T122 Tabc T 2
SQ ( A B c )
n a bc n
SQA SQB SQC SQ ( A B) SQ ( A C) SQ (B C)
B SQB (b - 1) 2
SQB 2
SB
SB FB
b1 2
SR
(c - 1) SQC
S 2C S2
C SQC c1 FC C 2
SR
SQ ( A B)
A -B SQ(A – B) (a - 1) . (b - 1) S2( A B) S2( A B)
(a 1) (b 1) F( A B) 2
SR
A-C SQ(A – C) (a - 1) . (c - 1) SQ ( A C)
S2( A C) S 2( A C)
(a 1) (c 1) F( A C) 2
SR
B SQB SQB
(b - 1) 2
SB S2
FB B 2
b1 SR
SQC
(c - 1) S 2C S2C
C SQC c1 FC 2
SR
2 SQR
Resíduo SQR (a.b.c.n-1) – (a-1) - (b-1) - (c – 1) SR
a b c (n 1)