Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rio de Janeiro
2015
CAROLINA MICHELIN SANCHES DE OLIVEIRA BORGHI
Rio de Janeiro
2015
Catalogação na fonte
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica
Biblioteca de Saúde Pública
Banca Examinadora
________________________________________________________
Profª Drª Rosely Magalhães de Oliveira- Ensp/ Fiocruz
________________________________________________________
Profª Drª Helia Kawa- Instituto de Saúde Coletiva- UFF
________________________________________________________
Prof Dr Gil Sevalho- Ensp/ Fiocruz
________________________________________________________
Prof Dr Julio Wong- Instituto de Saúde Coletiva- UFF
________________________________________________________
Profª Drª Marize Bastos da Cunha- Ensp/ Fiocruz
Rio de Janeiro
2015
Dedico esta dissertação a todos os latino-americanos e aos que lutam por uma
sociedade que produza saúde
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meu pais, Maria Teresa e Waldyr, pelas raízes e pelas asas.
Ao meu irmão Renato, pelas digressões e pelas crianças. À minha avó Laura,
por tudo que palavras não conseguem dizer.
À Cuba, aos que vão para Cuba e aos que de Cuba vêm.
Hoy continué tomando rumbo a mi región
Y canto espuma
Y canto espuma
Y canto espuma
Tabela 1: Número total e proporção de estudos por país de afiliação, para todo
o período............................................................................................................50
INTRODUÇÃO.....................................................................................................1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................75
APÊNDICES......................................................................................................84
INTRODUÇÃO
1
passado, como também elementos para nos apropriarmos criticamente dos
modelos que atualmente se apresentam.
Eleger o Brasil, país latino-americano, como palco de nosso estudo e sua
produção como nosso protagonista faculta, por um lado, a divulgação das
conquistas e impasses de um acúmulo científico que habitualmente se
obscurece frente às tendências dos países centrais e, por outro lado, a
incorporação desses avanços ao próprio desenvolvimento desta dissertação.
Além disso, este estudo reconhece que a Saúde Pública e Saúde Coletiva/
Medicina Social se desdobram tanto no espaço científico como no político e
institucional, e que os modelos teóricos que apoiam a produção sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde transcendem o âmbito
acadêmico, na medida em que as políticas públicas estão impregnadas por estes
modelos, e, desta forma, incidem sobre a situação de saúde da população.
Sendo assim, intenções de modificar o combalido quadro de saúde no Brasil e
na América Latina terão que deter-se a analisar o que se entranha em suas
raízes teóricas, se quiserem ser verdadeiramente coerentes com seus
propósitos e com as necessidades e direitos dos latino-americanos.
Breilh (2011) defende a pertinência e relevância de investigações como a
nossa ao sustentar:
“El disenso actual sobre los llamados ‘determinantes sociales de la
salud’ pasa a ser uno de esos terrenos de oposición, donde se
pugna por definir el campo de la salud colectiva; su contenido y su
práctica. Para contrastar las perspectivas divergentes sobre
determinación social de la salud, para comprender por qué la
reflexión de grupos de salud colectiva se adelantó en tres décadas
a la Organización Mundial de la Salud (OMS); para entender el
debate actual de dicha categoría y los motivos por los cuales el
pensamiento anglosajón invisibilizó la producción latinoamericana
al lanzar al mundo su modelo, es necesario insertar dichas
reflexiones en el movimiento de las relaciones sociales que batallan
por constituir la práctica de la salud.” (p. 29)
2
recomendações, têm se colocado como marco temporal inequívoco para a
abordagem deste tema. A partir de sua instalação, comissões nacionais foram
organizadas, como no Brasil, no ano seguinte, acordos intra ou internacionais
foram firmados e grupos e linhas de pesquisa passaram a receber maior
destaque e financiamento. (CNDSS, 2008)
3
para tratar da Determinação Social da Saúde com algumas décadas de
antecedência. São valiosas as contribuições dos autores ao apontarem as
oscilações cíclicas da OMS entre programas e ações dirigidos à coletividade e
aos indivíduos, bem como voltados para o combate a doenças ou melhoria das
condições de vida, e ao asseverarem que as precoces contribuições latino-
americanas se deveram a um contexto sociopolítico de enfrentamento das
adversidades oriundas do neoliberalismo.
4
O autor assinala a sobreposição de modelos teóricos do processo saúde-
doença, afirmando:
“Hay que señalar también que sólo dos modelos resaltan al incluir
variables determinantes que desequilibran a los modelos restantes:
el mágico-religioso y el histórico-social.” (p. 259)
5
categorias-chave, e de Determinantes Sociais da Saúde as concepções que
derivam de um ou mais dos demais modelos teóricos.
6
Quadro 1: Modelos teóricos de explicação do processo saúde-
doença, de acordo com Arredondo (1992)
Aspectos teóricos/
Modelo Época Principais autores
variáveis
Condições insalubres
Modelo Sanitarista Revolução industrial europeia Smith e Pettenkofer
(sociais)
Condições de vida e de
Modelo Social Século XIX Frank, Virchow e Ramazzini
trabalho
Agente, hospedeiro e
Modelo Multicausal Década de 1950 Leavell e Clark
ambiente
Agente, hospedeiro,
Modelo Ecológico ambiente + relações entre Década de 1970 Susser
eles
7
Pública voltadas para o controle e erradicação de doenças infecciosas, com o
protagonismo de organismos das segundas e com a anuência dos primeiros. De
acordo com as autoras, a motivação dessas ações residia em interesses
econômicos, para os quais epidemias representavam ameaças para as trocas
comerciais. Uma plataforma preventivista, alicerçada pelo modelo
epidemiológico unicausal, dialogava não só com a organização do Estado, como
com a realidade epidemiológica e o andamento científico do período.
8
O pensamento latino-americano em saúde, que se organizou de forma a
engendrar o que se conhece como Saúde Coletiva no Brasil e Medicina Social
no restante da América Latina, veio, de acordo com Iriart e colaboradores (2002),
a configurar um rompimento epistemológico e de práxis em relação à Saúde
Pública, no tocante à compreensão de seus objetos e propósitos. Os autores
salientam que a própria adoção do nome Saúde Coletiva pretende refletir a
noção de que saúde “es un proceso construido colectivamente, tanto en la forma
que adquiere en cada sociedad y momento histórico como en las posibilidades
de transformarlo.” (p. 128)
9
Quadro 2: Grupos latino-americanos de Medicina Social, contextos e
contribuições
10
Figura 1: Localização dos principais grupos latino-americanos de
Medicina Social
11
Discorrendo sobre o percurso da Medicina Social latino-americana,
Laurell (2011) frisa a importância de sua recapitulação histórica para a
compreensão de sua atualidade e tendências. A pesquisadora divide a trajetória
da Medicina Social latino-americana em três períodos e associa a produção de
cada fase ao seu respectivo contexto sociopolítico. Laurell alerta para a
sobreposição destes períodos e para o fato de que estes não se processaram
sincronicamente nos distintos países.
14
A parte empírica de nosso estudo, feita através de revisão bibliográfica,
procurará analisar a produção acadêmica brasileira sobre Determinação/
Determinantes Sociais da Saúde, no período de 1990 a 2014, tendo como
objetivos específicos identificar esta produção, analisar, nos estudos
selecionados, elementos relativos ao contexto de produção e ao modelo teórico
adotado e verificar em cada conjunto de estudos, agrupados por décadas,
convergências e divergências dentro do espectro de modelos teóricos sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde.
15
DETERMINAÇÃO E DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE: RELAÇÕES
ENTRE A TRAJETÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA/ SAÚDE COLETIVA E
MEDICINA SOCIAL E ASPECTOS TEÓRICOS
16
Concordando com os autores, este estudo parte do pressuposto de que
os contextos sociopolítico e acadêmico latino-americanos vêm influenciando a
produção científica sobre Determinação e Determinantes Sociais da Saúde na
região ao longo das três últimas décadas. Para buscar entender como estas
influências se processam, recorremos a Bourdieu, que se dedicou, entre muitos
outros objetos, à análise da produção e instituições científicas.
17
mesmo tempo, em disputa com a Saúde Pública dentro de um campo comum a
ambas.
18
se exprimem diretamente”. (p. 22) O campo da Saúde Pública e Saúde Coletiva/
Medicina Social, tanto em braço acadêmico como político-institucional, suporta
pressões provenientes dessas duas dimensões, sendo relacionadas entre si.
19
posteriormente dedicarmo-nos aos paradigmas científicos que vêm operando
neste campo, bem como em que contexto está ocorrendo sua produção.
20
outrora críticos, pela cooptação e enquadramento dos mesmos dentro do marco
discursivo neoliberal.
21
caracterização do paradigma dominante traçada pelo autor ressaltando: a
ascendência das ciências naturais sobre as sociais, a marcada separação entre
ciência e senso comum, a pretensão de alcance da verdade e de controle da
natureza, a defesa acrítica do rigor científico, exercido através de medições, a
busca por leis e causalidades, e a redução da complexidade, dada por meio de
divisões e classificações. Boaventura salienta que estas convenções, embora
originárias das ciências naturais, por revestirem-se de aura de legitimidade,
terminam por transmitir-se às ciências sociais.
E conclui:
22
“As vantagens decorrentes do renascimento do paradigma dialético
(morfogenético) consistem, precisamente, em manter aberta a
possibilidade de pensar a complexidade sem ter que lançar mão de
uma redução de um nível a outro, do social ao individual, por
exemplo”. (p. 32)
24
possibilitaram a produção, reprodução e circulação de formas simbólicas numa
escala antes impensável”. (p. 15)
Voltando-se para as teorias sociais como tal, Barbosa (2010) pontua que
o marxismo serviu de importante referência teórica no campo da Saúde Coletiva
até fins da década de 1980. Faz uma ressalva neste ponto, dizendo que outras
perspectivas interpretativas do marxismo, calçadas no referencial dialético e
relacional, sempre estiveram dadas, mesmo em seu próprio campo contra-
hegemônico.
Essas teorias são retratadas por Breilh (2010) como “un posmodernismo,
definido acá como conservador, que enfiló su mayor esfuerzo a deconstruir los
llamados metarelatos de emancipación y oponerse a toda noción de totalidad.
(…)”. (p. 108)
26
Castiel e Sanz-Valero (2007) ponderam que a profusão de artigos
científicos se acompanha do acirramento das disputas entre pesquisadores para
a obtenção de financiamento e para a publicação de seus resultados. Se, a
aceleração do ritmo de produção pode conduzir autores a abdicarem de
preceitos éticos, também faz com que o pesquisar se afaste de suas finalidades.
De acordo com os autores:
27
Determinismo, Indeterminismo, Determinação e Determinantes
28
O determinismo é ressaltado como traço fundamental da concepção de
Determinantes Sociais da Saúde da OMS também por Arellano, Escudero e
Carmona (2008), Breilh (2010), Peñaranda e Rendón (2013) e Restrepo-Ochoa
(2013). Todos estes autores localizam o determinismo presente na concepção
da OMS como reflexo da adoção dos paradigmas científicos hegemônicos.
Recorrendo a uma perspectiva histórica para entendermos como o determinismo
veio a posicionar-se no cerne da ciência moderna, sintetizaremos algumas das
principais colocações feitas por Peñaranda e Rendón (2013) ao explorarem a
tensão determinismo/ indeterminismo dos gregos até a atualidade.
Concentrados em esclarecer como sujeito e sua relação com a natureza,
liberdade humana, causalidade e acaso foram representados na filosofia e na
ciência em diferentes momentos históricos, estes autores colombianos iniciam
seu panorama com os filósofos pré-socráticos. Os autores identificam duas
visões contrárias entre os pré-socráticos: a monista, na qual se propõe a unidade
do ser e o pensar e que concebe a realidade como estática e determinada em
todos os aspectos; e a pluralista, para a que existem vários princípios e que
concebem um universo em movimento.
Platão, buscando uma margem de liberdade dentro do determinismo,
aventa a dualidade tanto da realidade, entre física e das ideias, como do ser
humano, entre um corpo mortal e uma alma imortal, bem como do conhecimento,
entre verdadeiro, das ideias ou episteme e sensível, doxa, elaborado através dos
sentidos. Aristóteles, por sua vez, lida com a questão sugerindo a unidade de
corpo e alma, sendo o primeiro, matéria e a segunda, forma, e, simultaneamente,
o determinismo do mundo físico em oposição à indeterminação da vontade, onde
caberia a liberdade humana. Os estoicos, entendendo a realidade de forma
monista, a partir da união entre logo e cosmos, situavam a ética dentro de
horizonte naturalista, no qual a ordem espiritual não se isola da ordem corporal.
Se, ao analisarem a Idade Média, os autores apreendem o alcance do
cristianismo ao imprimir uma concepção determinista teológica, Peñaranda e
Rendón, ao se deslocarem para a modernidade, encontram neste período as
chaves que permitem conectar o desenvolvimento das ciências naturais, os
paradigmas positivistas e o determinismo que ainda se infiltra nas concepções
científicas atuais, inclusive no que tange aos Determinantes Sociais da Saúde,
como proposto pela OMS. A essência das premissas dos autores encontra-se
29
no vínculo entre a busca de leis que permitam explicitar as causas que regem ou
configuram o universo e a noção de que estas leis são as que terminam por
determinar a realidade. O determinismo inerente a este modelo científico, que se
projeta para além das ciências naturais com a hegemonia do positivismo, é
refutado por, entre outros, Hegel. Por identificarmos a transcendência dos
enunciados de Hegel para a formulação da Determinação Social da Saúde,
procuraremos condensar a profundidade e complexidade de seu pensamento
em algumas poucas linhas.
Ainda segundo Peñaranda e Rendón, Hegel, expoente do idealismo
alemão, vale-se da dialética para suplantar a causalidade em favor da mediação.
Esta perspectiva abre espaço tanto para o enriquecimento da compreensão da
relação entre o ser humano e a natureza, como para a liberdade, através da
relação do ser humano, não só com a natureza, mas também consigo mesmo.
Os princípios de que o desenvolvimento implica em movimento, passando
de um ser em potência para a expressão desta potência são o esteio das ideias
de Hegel. O filósofo caracteriza três momentos desta dinâmica: o momento
abstrato, do ser em si, da potencialidade ainda por desenvolver-se e, por isso,
abstrato e unilateral; o momento dialético, do ser determinado, no qual se plasma
a negação da potencialidade em favor de sua expressão, através de
determinações opostas; e, por fim, o momento especulativo ou positivo racional,
do ser para si, a partir da superação e solução das determinações contrapostas,
e que dá margem a novos dinamismos e contradições.
Percebe-se que Hegel, borrando o enquadramento positivista de causa e
efeito, postula a o processo de determinação através de mediações, intrínsecas,
que se referem às potencialidades como características que conferem identidade
ao ser, e extrínsecas, entre o ser e as determinações. Peñaranda e Rendón
sintetizam da seguinte forma:
“”Algo” se puede reconocer como aquello que preserva su
identidad- o, en efecto, logra y establece su identidad en el proceso
de ser y devenir en otro”. (p. 51)
Restrepo-Ochoa (2013) concebe a determinação como uma alternativa
para a superação da tensão entre determinismo e indeterminismo. O autor
aponta que, se uma construção determinista da ciência, tal como no positivismo,
enseja limitações, um ponto de vista que se inscreve por meio do
30
indeterminismo, como trilhado pela física quântica, não deixa de fazê-lo. Indo ao
encalço das implicações éticas e metodológicas das molduras científicas, em
particular no campo da saúde, o autor frisa os entraves que uma concepção
baseada no indeterminismo traz, ao trabalhar com probabilidades e acaso, ou
azar, desprovendo-se de capacidade explicativa e restringindo a liberdade
humana. Ainda assim, reconhece as contribuições daqueles que se dedicaram
às teorias da complexidade no intuito de superar este impasse e buscar um
entendimento da realidade que não reduzisse sua complexidade, entre os quais
cita a Popper, Munné e Prigogine. Peñaranda e Rendón chegam a encontrar
semelhanças entre as asserções de Hegel e Popper.
Ao abordar os fundamentos filosóficos de causa e determinação,
Nogueira (2010) distingue quatro concepções de determinação: “relação
meramente empírica de causa e efeito, validada por métodos estatísticos; a lei
universal que relaciona um evento a outro no tempo, como causa e efeito; a
especificação de um conceito de modo dialético e que origina o real como
‘concreto pensado’; e o fundamento histórico da compreensão do ser dos entes
enquanto physis, criatura ou objeto”. Utilizando Kant, Hegel, Marx e Heidegger
como interlocutores, o autor aponta que o conceito de determinante não
representa mais que um fator empírico causal e conclui:
“Por isso, falar atualmente em ‘determinantes sociais da saúde’,
sem que estes estejam vinculados a conceitos gerais, ou seja, a
uma teoria acerca do que é sociedade e do que é saúde, é algo que
só é possível com base numa linguagem de moldes positivistas,
que é sempre tanto antikantiana quanto antimarxista”.
Fleury-Teixeira (2009) aquiesce com Nogueira (2010) ao interpretar que
a compreensão da Determinação Social da Saúde requer a assimilação prévia
tanto da determinação social dos indivíduos como do conceito de saúde com o
qual se trabalha. Breilh (2010) ainda amplia a questão, propondo que se trabalhe
com a determinação social da vida, e não apenas da saúde. Já Almeida-Filho
(2010), apropria-se da teoria da determinação de Bunge para, no esforço de
superar a ideia de causalidade, propor determinação como conceito geral, que
poderia subdividir-se em determinação causal, dialética ou estrutural, por
exemplo.
31
Breilh (2010) também se afilia à noção de determinação de Bunge, e
acrescenta que as bases epistemológicas da elaboração latino-americana da
Determinação Social da Saúde partiram da contestação do causalismo. A
dialética é eixo fundamental para a apreensão da Determinação Social da
Saúde, como explicita o autor:
“La salud humana y los ecosistemas son objetos que incluyen
procesos de carácter biológico socialmente determinados. Cuando
pensamos sobre dicha determinación social de la salud, si
queremos cuidar una perspectiva dialéctica que no recaiga ni en el
determinismo biológico ni en el determinismo histórico, tenemos
que trabajar las relaciones ‘social-biológico’ y sociedad-naturaleza’,
de tal manera que ninguna de las partes pierda su presencia en la
determinación.”(p. 100)
32
Figura 3: Saúde como noção polissêmica
Causal de
transição Epidemiologia etno- Epidemiologia eco- Epidemiologia
Linear causal Ecológico-empírico Medicina Social
(epidemiologia social social crítica
social dos DSS)
Fonte: Elaborado a partir de Breilh (2013)
33
Quadro 6: Dimensões da saúde e categorias analíticas
Ordem
Caráter do movimento
Objeto
Temporalidade
Identidade
Recorte metodológico
Critério de verdade
Posição ética
Papel da participação no
Práxis
conhecimento/ incidência
34
diferenciação, é pertinente que teçamos algumas considerações sobre o
caminho trilhado para que chegássemos à elaboração destas categorias.
35
Determinantes Sociais da Saúde
36
Deixaremos que autores tragam suas contribuições para os aspectos que
elencamos para a apreciação deste modelo teórico.
38
Prieto (2007) no que tange ao estudo das perspectivas metodológicas da
investigação social e complexidade. Ainda que possa ser geradora de
confusões, esta divisão teve como intuito permitir uma melhor contemplação dos
avanços teóricos e metodológicos dentro do campo da Determinação Social do
Processo Saúde-Doença, no sentido de superar, paulatina e progressivamente,
suas insuficiências.
39
(inserção na estrutura ocupacional), em especial, por meio do
processo de trabalho e das condições de trabalho; de outro, pela
estrutura do consumo (modo de vida) que, juntamente com a renda
auferida no mercado de trabalho, conforma as condições e o estilo
de vida”. (grifo do autor) (s. p.)
41
“(...) cambio permanente del patrón de transformaciones mutuas
que se establece entre aquellos y el ambiente, pero en este cambio
incide la determinación social; eso es lo que queremos decir al
sostener que lo biológico se desarrolla bajo subsunción a lo social.”
(p. 101)
42
Figura 6: Planos e processos de determinação e condicionamento
Geral
Particular
Singular
Determinação Condicionamento
43
Quadro 7: Características de diferentes abordagens teóricas sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde
Determinação
Determinantes
Estrutural Estrutural- relacional
Representação
Dahlgren e Whitehead Diderichsen e Hallqvist Própria, a partir de Castellanos
gráfica
Aplicação científica Fornecer dados sobre a realidade Conhecer a realidade Compreender a realidade
44
CAMINHOS PERCORRIDOS PARA A ANÁLISE DA PRODUÇÃO
ACADÊMICA BRASILEIRA SOBRE DETERMINAÇÃO/
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE DE 1990 A 2014
45
recente, e que vem se dando de forma desigual entre distintos periódicos, bases
de dados e países. Este fato talvez seja o maior limitador de nosso estudo e
estamos cientes de que pode vir a afetar de modo incontornável os achados do
presente projeto. Ainda assim, optamos por seu uso, já que de outro modo seria
impossível acomodar o recorte de comparação entre vários países e décadas.
Como expusemos anteriormente, a produção latino-americana sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde teve seu início na década de
1970, consolidando-se na década seguinte. Como também a BVS aparece na
década de 1980, decidimos nos dedicar ao estudo da produção acadêmica de
1980 até outubro de 2014. Antes de nos convencermos deste recorte temporal
e tentando incorporar os estudos pioneiros da década de 1970, fizemos uma
busca na Pubmed, base de dados cuja inauguração deu-se na década de 1960.
Mas, ao nos depararmos com um número de estudos muito inferior ao
encontrado na BVS, utilizando-se os mesmos critérios de busca, descartamos a
opção de nos valermos da Pubmed como base de dados para nossa pesquisa.
Através da própria BVS, podemos acessar o Portal Determinantes Sociais
da Saúde. Trata-se de um sítio de volumoso acervo, mas que, por alguns
motivos, mostrou-se impertinente para nosso projeto. Por ser um campo de
concepções em disputa, sobre as quais, precisamente, nosso estudo pretende
jogar luz, a utilização de um portal cuja organização das publicações (em quatro
grupos separados: Condições Socioeconômicas, Culturais e Ambientais;
Condições de Vida e de Trabalho; Redes Sociais e Comunitárias e Estilo de
Vida) obedece a um referencial teórico, hegemônico, como faz-se necessário
esclarecer, poderia enviesar e obscurecer outras concepções sobre o tema,
como a de Determinação Social do Processo Saúde-Doença, o que prejudicaria
em demasia nosso trabalho.
A BVS também disponibiliza um enlace para buscas sobre Determinantes
Sociais da Saúde, uma busca por palavras, utilizando-se a expressão
(((tw:"determinantes sociales" or tw:"determinante social" or tw:"social
determinants" or tw:"social determinant" or tw:"social macro determinants" or
tw:"macrodeterminantes sociales" or tw:"determinantes sociais" or
tw:"macrodeterminantes sociais") and (tw:health or tw:salud or tw:saude)) and
not animais). Tomamos o cuidado de comparar o resultado oriundo da busca
sugerida por meio desse enlace da BVS e percebemos que nossa busca permitiu
46
que encontrássemos uma quantidade significativamente maior de estudos, razão
pela qual rejeitamos a ideia de construir nosso trabalho através da utilização
desse enlace.
Estabelecido que faríamos nossa busca no corpo principal de acervo da
BVS, procuramos definir os descritores, ou palavras, que utilizaríamos. Em um
primeiro momento, detivemo-nos a analisar os descritores à disposição nos
DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Durante a construção do projeto, em
2013 e no início de 2014, constatamos que nem Determinação, nem
Determinantes Sociais da Saúde eram apresentados como descritores.
Pelas razões acima expostas, nossa primeira busca na BVS foi realizada
por palavras, percebendo as dificuldades que esta escolha poderia trazer para
nosso projeto. Depois de experimentar numerosas combinações, optamos por
tw:((Determina* Socia* AND (saúde OR salud OR doença OR enfermedad OR
health OR disease OR illness OR sickness)), ao verificarmos que o uso desta
expressão permitia um resultado superior à soma das buscas com estas mesmas
palavras, mas separadamente, em português, espanhol e inglês e por possibilitar
que trabalhássemos tanto com Determinação como com Determinantes Sociais
da Saúde.
Em outubro de 2014, quando os 852 artigos com texto completo disponível
já haviam sido agrupados por país e década de produção e estávamos em fase
de seleção e análise dos mesmos, percebemos que a BVS incorporara
Determinantes Sociais da Saúde como descritor, fato que atesta a candência do
tema. De igual forma, não nos passa despercebido que foi adotado o termo
Determinantes, em detrimento de Determinação.
Zelando pelo rigor e atualidade desta dissertação, vimo-nos obrigados a
refazer todo o processo de busca, desta vez utilizando a combinação de
descritores (Determinantes Sociais da Saúde) OR (Determinantes Sociales de la
Salud) OR (Social Determinants of Health), o que representou atraso
considerável em nosso cronograma.
Lançamos mão dos filtros proporcionados pela BVS para refinar os
resultados encontrados e, forçosamente, nosso estudo estará moldado pelas
possibilidades e limitações que esses filtros apresentam. Um primeiro passo foi
restringir nosso universo somente aos estudos publicados em português,
47
espanhol e inglês. Em seguida, agrupamos as publicações por país de afiliação,
para todos os países da América Latina.
Finda a separação dos estudos por países, passamos a desagregá-los
por ano de publicação e, na sequência, reuni-los por décadas, a saber, 1980,
1990, 2000 e de 2010 a 2014.
Já agrupados por país e década de publicação, voltamos nossa atenção
para os tipos de estudos. Terminamos por circunscrever nosso universo somente
aos artigos, tendo que, infelizmente, deixar de lado outras formas de estudo,
como teses, dissertações e monografias, com o objetivo de reduzir o número de
estudos para que fosse possível empreender sua leitura e análise no exíguo
tempo do mestrado. Registramos nosso pesar por termos que nos desfazer de
estudos mais extensos e que viriam a engrandecer nossa análise e
consideramos que a eleição de textos breves, como artigos, pode comprometer
a visibilidade de abordagens que se esmeram em esmiuçar seu referencial
teórico, demandando, dessa forma, tempo e espaço maiores.
Escolhemos somente os artigos cujos textos estivessem disponíveis
virtualmente. Mais uma vez, não nos escapa que este recorte pode enviesar
nossos resultados, tanto no âmbito da análise teórica como nas comparações
entre décadas, mas não podemos desconsiderar que, se nossa amostra não é
capaz de captar toda a produção, representa aquela parcela que corresponde
ao que se divulga e circula.
48
A leitura e análise dos estudos obrigou-nos a repensar o modo de
apreensão dos modelos teóricos. A complexidade desta tarefa levou-nos a
recorrer a análise quantitativa e qualitativa e a desmembrá-la em etapas: a
explicitação ou não do modelo utilizado, a citação dos autores que os
fundamentam, a utilização de conceitos auxiliares para o desenvolvimento do
modelo teórico, o objeto para o qual se usa a Determinação/ Determinantes e
seu enfoque teórico.
Quanto aos aspectos éticos, por não lidar diretamente com seres
humanos ou animais, a presente dissertação foi dispensada da avaliação pelo
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição na qual foi desenvolvida, a
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.
49
ANÁLISE DA PRODUÇÃO ACADÊMICA BRASILEIRA SOBRE
DETERMINAÇÃO/ DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE DE 1990 A 2014
Canadá 526 9%
Brasil 426 8%
Percebe-se que o total de estudos aos quais foi atribuída afiliação por
países é bastante inferior ao volume total de estudos disponível na BVS. Se
Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, países centrais, quando reunidos,
representam 46% da produção mundial, a somatória dos 19 países latino-
americanos, com a inclusão do Brasil, alcança 13% do total.
50
sendo que o Brasil produziu 59% dos estudos sobre Determinação/
Determinação Social da Saúde e que Colômbia, Chile, México, Cuba, Argentina
e Peru, somados, contribuíram com 37%, como pode-se constatar na tabela 2.
51
Tabela 2: Total de estudos por países latino-americanos, por décadas, e proporção de estudos por país, para todo o período
El Salvador
Dominicana
Costa Rica
Guatemala
Venezuela
Nicarágua
República
Colômbia
Argentina
Honduras
Paraguai
Equador
Panamá
Uruguai
México
Bolívia
Brasil
Cuba
Total
Chile
País
Peru
Período
1980- 89 0 ? 0 ? 0 0 0 1 0 0 0 0 1 ? ? ? 0 0 0 2
1990- 99 16 ? 0 ? 1 0 0 0 0 1 0 0 0 ? ? ? 0 0 0 18
Somatória de todo
426 108 42 40 36 26 15 9 7 5 5 3 2 2 1 ? 0 0 0 728
o período
Proporção de
estudos por país,
59% 15% 6% 5% 5% 4% 2% 1% 1% 1% <1% <1% <1% <1% <1% <1% 0% 0% 0% 100%
para todo o
período
Observação: Na soma de estudos de todos os países, para cada década, não foi possível incluir os estudos da Colômbia, México,
Panamá, Bolívia e Nicarágua, uma vez que estes dados não foram fornecidos pela BVS
52
Tabela 3: Estudos brasileiros por décadas: total de estudos,
estudos disponíveis, estudos lidos e selecionados para análise
Década 1980-89 Década 1990- 99 Década 2000- 09 2010- out/ 2014 Total
53
primeiros 5 anos. Destaca-se o crescimento no volume de estudos a partir de
2007.
Gráfico 1:
54
Panorama da década de 1990
55
Gráfico 2:
0
UFBA Fiocruz Santa Casa UERJ UFPel UnB Unicamp USP
Gráfico 3:
56
Década de 1990: modelos teóricos da produção acadêmica brasileira sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde
57
relação aos modelos teóricos de Determinação/ Determinantes Sociais da
Saúde. Entretanto, para fornecer elementos que facilitem a apreciação temporal
destes modelos, apresentamos, na tabela acima, a proporção de artigos que se
valem de Determinantes Sociais da Saúde ou Determinação em sua concepção
do tema.
58
Com diferente enfoque, um estudo teórico versa sobre fatores de risco,
hábitos, prevenção e promoção da saúde, demonstrando preocupação por uma
epidemiologia que persiga a adoção de estilos de vida saudáveis por parte dos
indivíduos (CHOR, 1999).
59
Gráfico 4:
60
concentração de boa parte dos estudos em algumas poucas revistas brasileiras,
todas do Sudeste.
Gráfico 5:
15
10 8 8
4 4 4
5 3 3
2 2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
0
Rev Nutric
Braz Oral Res
Rev Eletrônica Enf
61
Década de 2000: modelos teóricos da produção acadêmica brasileira sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde
62
Década de 2000: análise de conteúdo da produção acadêmica brasileira sobre
Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde
65
manutenção de um padrão semelhante ao da década anterior quanto à
vinculação dos autores dos estudos selecionados. Permanece o acúmulo, em
relação às 44 instituições brasileiras, naquelas situadas na região Sudeste. As
informações sobre os estudos de 2010 a outubro de 2014 encontram-se nos
apêndices 5 e 6.
Gráfico 6:
UFSC
UFRN
Unisuam
UFPB
UFRJ
UFPR
UFES
UFPE
UERJ
U. Ponta Grossa
UnB
U. Potiguar
Ministério da Saúde
PUC MG
UFAL
PUC Pelotas
U. Católica Brasília
U. Regional Blumenau
UFOP
Unesp
Unioeste
UFC
Cesmac
USP
PUC PR
UFG
UFF
UFJF
UFMG
UFMA
U. Estadual Maringá
Fiocruz
UFRGS
U. Passo Fundo
UFMS
UFPel
UFSCar
Unicamp
66
brasileiras em que se publicaram os artigos, 22 contaram com somente um
estudo. Foram também identificadas 2 revistas da América Latina e 9 não latino-
americanas.
Gráfico 7:
Int Journal…
Rev Panam Salud…
Ciência e Saúde…
Journal of Urban…
Rev APS
Rev Bras Epidemio
Interface
Cad Saúde Pública
RBPS
Rev Assoc Méd Bras
Av Enferm
Estudos de psicologia
The Lancet
BMC Open
Pulmão RJ
67
Período de 2010 a 2014: modelos teóricos da produção acadêmica brasileira
sobre Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde
empírico
Tipo de estudo dos artigos brasileiros
teórico
analisados sobre Determinação/
quantitativo qualitativo revisão
Determinantes Sociais da Saúde, de
2010 a 2014, em números absolutos
25 50 20 5
68
Período de 2010 a 2014: análise de conteúdo da produção acadêmica
brasileira sobre Determinação/ Determinantes Sociais da Saúde
Estas lacunas são expostas por outros estudos desta época, como o de
Souza et al (2013), que argumenta que, sobre a governança, “parece existir um
desconhecimento sobre a real estrutura econômica ou uma tentativa de ocultá-
la.” (p. 50)
69
ancorada, principalmente, nas perspectivas de promoção da saúde e de
educação em saúde (CODOGNO, 2011; CÂMARA et al, 2012; BORGES, SEIDL,
2012; SALCEDO-BARRIENTOS, 2013; GOMES, HORTA, 2010). De igual forma,
incrementa-se a produção que, direta ou indiretamente, aborda a atenção
primária e práticas profissionais.
70
REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO ACADÊMICA BRASILEIRA SOBRE
DETERMINAÇÃO/ DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE NO BRASIL
Sobre a escuta
71
Almeida-Filho (2006) resgatou a importância da complexidade.
Sobre as vozes
72
fundamentação teórica. Em uma perspectiva temporal, vemos que a criação das
Comissões sobre Determinantes Sociais da Saúde, tanto da OMS como a
nacional, e seus documentos de referência tornaram-se rapidamente
hegemônicas, terminando por abafar as vozes contestatórias, de antes ou de
hoje. Vestígios disso são exemplificados pela omissão de conceitos e modelos
teóricos na maioria dos estudos analisados, em especial os empíricos, sugerindo
a naturalização de Determinantes Sociais da Saúde.
Sobre o silêncio
Sobre os ecos
tu boca no se equivoca,
(Benedetti, 1956)
74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
75
ARELLANO, Oliva López; ESCUDERO, José Carlos; CARMONA, Luz
Dary. Los determinantes sociales de la salud. Una perspectiva desde el
Taller Latinoamericano de determinantes sociales de la salud. ALAMES.
Medicina Social. v.3, n.3, p. 323-335. nov. 2008
76
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: Por uma sociologia clínica
do campo científico. Trad: Denice Barbara Catani. Ed Unesp. São Paulo.
2003
BREILH, Jaime. Ciencia crítica por la vida en tiempos de una sociedad de
muerte. Divulgação Em Saúde Para Debate. Rio de Janeiro. N 49. Out/
2013. P 15- 25
78
FLEURY-TEIXEIRA, Paulo. Uma introdução conceitual à determinação
social da saúde. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v.33, n.83, set/dez
2009. P 380-387
79
LINARES-PÉREZ, Nivaldo; LÓPEZ-ARELLANO, Oliva. La equidad en
salud: propuestas conceptuales, aspectos críticos y perspectivas desde el
campo de la salud colectiva. Medicina Social. V3, n 3, sep 2008. P 247-
259
LÓPEZ, Pedro Enrique Villasana. La investigación en salud pública. De la
transición epidemiológica a la transición epistemológica. Rev Cubana de
Salud Pública. 33(4). Sem numeração de páginas. Oct-dic. 2007
LUZ, Madel T. Prometeu Acorrentado: Análise Sociológica da Categoria
Produtividade e as Condições Atuais da Vida Acadêmica. PHYSIS: Rev
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro. 15(1): 39-57, 2005
MARTINS, Ana Maria Barbieri Bedran. Análise da Produção Científica
sobre os Determinantes Sociais de Saúde na Faculdade de Saúde
Pública- USP [dissertação de mestrado] FSP- USP, São Paulo, 2010
MERCADO-MARTÍNEZ, Francisco J. Investigación cualitativa en América
Latina: Perspectivas críticas en salud. International Journal of Qualitative
Methods. 1(1): 1-8. 2002
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Heranças e promessas do ensino das
Ciências Sociais na área da Saúde. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro.
28(12): 2367- 2372. Dez 2012
MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Ed Sulina. Porto
Alegre. 2005
80
NOGUEIRA, Roberto Passos. Determinantes, determinação e
determinismos sociais. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v.33, n.83,
set/dez 2009. P 397- 406
81
RIBEIRO, Darcy. As Américas e a civilização: processo de formação e
causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. 6ª ed. São
Paulo. Companhia das letras. 2007
82
Determinants of Health. Health Promotion Journal of Australia. 17(3): 180-
184. 2006
STARFIELD, Barbara. Are social determinants of health the same as
societal determinants of health? Health Promotion Journal of Australia.
17(3): 170- 173, 2006
TAMBELLINI, Anamaria Testa; SCHUTZ, Gabriel Eduardo. Contribuições
para o debate do CEBES sobre “Determinação Social da Saúde”:
repensando processos sociais, determinação e determinantes da saúde.
Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v.33, n.83, set/dez 2009. P 371-379
TREIN, Eunice; RODRIGUES, José. O mal-estar na academia: o
fetichismo do conhecimento mercadoria. Revista Brasileira de Educação.
16(48): 769-792, sep-dec/ 2011
VILLAR, Eugenio. Los Determinantes Sociales de Salud y la lucha por
equidad en Salud: desafíos para el Estado y la sociedad civil. Saúde Soc.,
São Paulo, 16(3): 7- 13, 2007
WAITZKIN, Howard et al. Social medicine in Latin America: productivity
and dangers facing the major national groups. The Lancet. V358. P 315-
323. Jul- 2001
ZIONI, Fabíola; WESTPHAL, Márcia Faria. O Enfoque dos Determinantes
Sociais de Saúde sob o Ponto de Vista da Teoria Social. Saúde Soc. São
Paulo, 16(3): 26- 34, 2007
83
Apêndice 1: Artigos analisados da década de 1990: dados referentes ao contexto de produção e divulgação
Epidemiologia do consumo de
Weiderpass, E Rev. Saúde
3 medicamentos no primeiro trimestre de UFPel _ _ 1998 X _ _ X _ _
et al Pública
vida em centro urbano do Sul do Brasil
84
Apêndice 2: Artigos analisados da década de 2000: dados referentes ao contexto de produção e divulgação
85
Apêndice 2: (continuação)
Fatores determinantes da capacidade Rosa, T.E.C. et UNIFESP+ USP+ SES Rev Saúde
16 _ _ 2003 X _ _ X _ _
funcional entre idosos al SP Pública
86
Apêndice 2: (continuação)
Estratificação sócio-econômica em
estudos epidemiológicos de cárie
Boing, A.F. et Cad. Saúde
30 dentária e doenças periodontais: UFSC + USP _ _ 2005 X _ _ X _ _
al Pública
características da produção na década
de 90
87
Apêndice 2: (continuação)
Phebo, L. e
Violência urbana: um desafio para o J Pediatr (Rio
33 Moura, UERJ+ SMS RJ _ _ 2005 X _ _ X _ _
pediatra J)
A.T.M.S.
88
Apêndice 2: (continuação)
Desigualdades sociodemográficas e
Rev. Saúde
41 suas consequências sobre o peso do Leal, M.C. et al Fiocruz _ _ 2006 X _ _ X _ _
Pública
recém-nascido
Matsudo,
Atividade física no tratamento da V.K.R. e
45 CELAFISCS _ _ 2006 Einstein X _ _ X _ _
obesidade Matsudo,
S.M.M.
89
Apêndice 2: (continuação)
Gender and health inequalities among Barata, R.B. et Santa Casa+ USP+ Rev Panam
60 _ _ 2007 X _ _ _ _ X
adolescents and adults in Brazil, 1998 al SES SP Salud Publica
90
Apêndice 2: (continuação)
Revista
Desmame precoce: representações Silva, M.B.C. et
62 UFPB+ UFPI _ _ 2007 Eletrônica de X _ _ X _ _
sociais das mães al
Enfermagem
Determinantes e consequências as
Alencar, F.H et Instituto Nacional de
64 insegurança alimentar no Amazonas: a _ _ 2007 Acta Amaz ? ? ? X _ _
al Pesquisas da Amazônia
influência dos ecossistemas
Cultural significance of primary teeth for Nations, M.K. et UFC+ SMS Fortaleza+ Cad. Saúde
69 _ _ 2008 X _ _ _ _ X
caregivers in Northest Brazil al Harvard Pública
91
Apêndice 2: (continuação)
Sousa, T.R.V. e
Análise por dados em painel do status Rev Saúde
71 Leite-Filho, UFPB+ UFRGS _ _ 2008 X _ _ X _ _
de saúde no Nordeste Brasileiro Pública
P.A.M
Physis Revista
Perspectiva da investigação sobre Wunsch-Filho,
74 USP _ _ 2008 de Saúde X _ _ X _ _
determinantes sociais em câncer V. et al
Coletiva
Physis Revista
Desigualdades de classe e gênero e
75 Ludermir, A.B. UFPE _ _ 2008 de Saúde X _ _ X _ _
saúde mental nas cidades
Coletiva
92
Apêndice 2: (continuação)
Ceballos,
Determinantes sociais de alterações Centro Universitário Rev Soc Bras
90 A.G.C. e _ _ 2009 X _ _ X _ _
fonoaudiológicas Jorge Amado Fonoaudiol
Cardoso, C.
93
Apêndice 2: (continuação)
Dengue, geoprocessamento e
Flauzino, R.F. Rev Panam
93 indicadores socioeconômicos e Fiocruz+ UFF _ _ 2009 _ X _ X _ _
et al Salud Publica
ambientais: um estudo de revisão
Revista de
Oliveira, D.S.C. Fiocruz+ UFPE+ SMS
96 Modelo produtivo para a leptospirose _ _ 2009 Patologia X _ _ X _ _
et al Recife
Tropical
94
Apêndice 3: Artigos analisados de 2010 a 2014: dados referentes ao contexto de produção e divulgação
95
Apêndice 3: (continuação)
Guimarães,
Desigualdades sociais e trabalho Cad Saúde
15 R.M. e Asmus, UFRJ _ _ 2010 X _ _ X _ _
infantil no Brasil Coletiva
C.R.F.
96
Apêndice 3: (continuação)
Dados- Revista
Desigualdade racial de saúde e
30 Santos, J.A.F. UFJF _ _ 2011 de Ciências X _ _ X _ _
contexto de classe no Brasil
Sociais
97
Apêndice 3: (continuação)
O controle da tuberculose na
36 Hino, P. et al USP _ _ 2011 Esc Anna Nery X _ _ X _ _
perspectiva da vigilância da saúde
98
Apêndice 3: (continuação)
99
Apêndice 3: (continuação)
Revista
Percepção do processo saúde-doença:
Câmara, Brasileira de
55 significados e valores da educação em UFMG _ _ 2012 X _ _ X _ _
A.M.C.S. et al Educação
saúde
Médica
Physis Revista
Práticas intersetoriais nas políticas Azevedo, e. et
58 USP _ _ 2012 de Saúde X _ _ X _ _
públicas de promoção de saúde al
Coletiva
100
Apêndice 3: (continuação)
Desigualdades socioeconômicas na
incidência e mortalidade por câncer: Ribeiro, A.A. e Saúde e
70 USP _ _ 2013 X _ _ X _ _
revisão de estudos ecológicos, 1998- Nardocci, A.C. Sociedade
2008
101
Apêndice 3: (continuação)
Rev Bras
72 Epidemiologia e políticas públicas Barata, R.B. Santa Casa _ _ 2013 X _ _ X _ _
Epidemiol
Salcedo-
Determinantes sociais e hipertensão
78 Barrientos, USP _ _ 2013 Av. Enferm. X _ _ X _ _
arterial: um desafio na saúde coletiva
D.M. et al
102
Apêndice 3: (continuação)
Sobredeterminação socioeclógica da
Schutz, G.E. et Ciência e
88 saúde da ruralidade em Humaitá, AM, UFRJ _ _ 2014 X _ _ X _ _
al Saúde Coletiva
Brasil
103
Apêndice 3: (continuação)
104
Apêndice 4: Artigos analisados da década de 1990: dados referentes aos modelos teóricos
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
serviços ou
situação de
específico?
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
agravo
saúde?
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Epidemiologia do consumo de
Weiderpass, E
3 medicamentos no primeiro trimestre de _ quanti _ _ _ Não _ _ _ _ _ X _ X _
et al
vida em centro urbano do Sul do Brasil
crise epidemiologia,
Por uma epidemiologia da saúde Não se Não se
4 Barreto, M.L. X _ X Sim _ embasamento teórico, X _ _ _ _ _ X
coletiva aplica aplica
engajamento político,
Laurell e Noriega,
determinação, mediação,
Epidemiologia no século XXI: Não se Não se Breilh, Samaja,
5 Barata, R.B. X _ X Sim população, complexidade, X _ _ _ _ _ X
perspectivas para o Brasil aplica aplica Castellanos,
risco, causalidade, práxis
Almeida-Filho
fatores estressores e
Migração, estresse e fatores
Mota, E.L.A et Não se Não se protetores, suporte social,
9 psicossociais na determinação da X _ X Não _ X _ _ _ _ _ X
al aplica aplica fatores psicossociais,
saúde da criança
mecanismos causais
105
Apêndice 5: Artigos analisados da década de 2000: dados referentes aos modelos teóricos
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Ecoepidemioloia da esquistossomose
Barbosa, C.S.
7 urbana na ilha de Itamaracá, Estado de _ quanti X _ X Não _ Fluxos migratórios _ X _ _ _ _ X
et al
Pernambuco
106
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
107
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Iniquidades em saúde no Brasil, nossa
Sim: desigualdade,
mais grave doença: comentários sobre Buss, P.M e X
Não se Não se iniquidade, capital social,
21 o documento de referência e os Pellegrini-Filho, (inform _ X Sim _ X _ _ _ X _ _
aplica aplica promoção da saúde, políticas
trabalhos da Comissão Nacional sobre A. e)
públicas
Determinantes
Determinantes Sociais
sociais da Saúdeda
e biológicos
cárie dentária em crianças de 6 anos
Peres, M.A. et
22 de idade: um estudo transversal _ quamti X _ X Sim _ _ _ X _ _ X _ _
al
aninhado numa coorte de nascidos
vivos no Sul do Brasil
Socioeconomic position and health in a
Lima-Costa,
23 population of Brazilian elderly: the _ quanti X _ X Não _ _ X _ _ _ X _ _
M.F. et al
Bambuí Health and aging study (BHAS)
Estratificação sócio-econômica em
estudos epidemiológicos de cárie
Boing, A.F. et
30 dentária e doenças periodontais: _ revisão X _ X Não _ _ X _ _ _ X _ _
al
características da produção na década
de 90
108
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Phebo, L. e
Violência urbana: um desafio para o
33 Moura, _ revisão X _ _ Não _ violência _ _ X _ X _ _
pediatra
A.T.M.S.
109
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Desigualdades sociodemográficas e
41 suas consequências sobre o peso do Leal, M.C. et al _ quanti X _ X Não _ _ _ X _ _ X _ _
recém-nascido
Matsudo,
Atividade física no tratamento da V.K.R. e Não se Não se
45 X _ X Não _ _ _ _ X _ X _ _
obesidade Matsudo, aplica aplica
S.M.M.
110
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
111
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Determinantes e consequências as
Alencar, F.H et
64 insegurança alimentar no Amazonas: a _ quanti X _ _ Nã0 _ _ _ X _ _ X _ _
al
influência dos ecossistemas
112
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Sousa, T.R.V. e
Análise por dados em painel do status
71 Leite-Filho, _ quanti X X X Não _ _ X _ _ _ X _ _
de saúde no Nordeste Brasileiro
P.A.M
Possas, Almeida-
Desigualdades de classe e gênero e Sim: classe social, gênero,
75 Ludermir, A.B. _ revisão X _ X Sim Filho e vários _ X _ _ _ _ X
saúde mental nas cidades desigualdades
outros
modelo de desenvolvimento,
Promoção da saúde: possibilidade de
79 Silva, J.G. _ revisão X _ X Sim _ contexto, determinantes X _ _ _ _ _ X
superação das desigualdades sociais
históricos, medicina social
113
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Prevalência de anemia nas gestantes
Santos, P.N.P.
atendidas em unidades de saúde em
81 e Cerqueira, _ quanti X _ X Não _ _ _ X _ _ X _ _
Feira de Santana, Bahia, entre outubro
E.M.M.
de 2005 e março de 2006
Além da DOTS (Directly observed
Sánchez, A.I.M.
treatment short-course) no controle da
82 e Bertolozzi, _ quali _ X _ Sim Breilh _ _ X _ _ X _ _
tuberculose: interface e
M.R.
compartilhamento de necessidades
Violência conjugal, um problema social
Lamoglia,
e de saúde pública: estudo em uma
83 C.V.A e _ quanti X _ _ Não _ _ _ _ X _ X _ _
delegacia do interior do Estado do Rio
Minayo, M.C.S.
de Janeiro
Não se Não se
89 Direito à saúde, biopoder e bioética Junges. J.R. X _ X Não _ Não X _ _ _ X _ _
aplica aplica
Ceballos,
Determinantes sociais de alterações
90 A.G.C. e _ X X _ _ Sim _ Não _ X _ _ X _ _
fonoaudiológicas
Cardoso, C.
114
Apêndice 5: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
serviços ou
situação de
específico?
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
agravo
saúde?
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Is it better to be rich in a poor area or Susser e Comissão
poor in a rich area? A multilevel analysis Ximenes, de Determinantes
91 _ quanti X _ X Sim Epidemiologia ecológica _ X _ _ X _ _
of a case-control study of social R.A.A. et al Sociais da Saúde
determinants of tuberculosis da OMS
Dengue, geoprocessamento e
Flauzino, R.F.
93 indicadores socioeconômicos e _ revisão _ _ _ Não _ Condições de vida _ X _ _ _ _ X
et al
ambientais: um estudo de revisão
115
Apêndice 6: Artigos analisados de 2010 a 2014: dados referentes aos modelos teóricos
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
116
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Guimarães,
Desigualdades sociais e trabalho
15 R.M. e Asmus, _ quanti X _ X Não _ _ _ _ X _ X _ _
infantil no Brasil
C.R.F.
117
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Public policy and the social
gerações de estudos e
determinants of health: the challenge of Pellegrini- Não se Não se
21 X _ X Sim _ modelos de determinantes X _ _ _ X _ _
the production and use of scientific Filho, A. aplica aplica
sociais da saúde
evidence
118
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
X
Conferência Mundial sobre Pellegrini-Filho, Não se Não se
31 (editori _ X Não _ _ X _ _ _ X _ _
determinantes sociais da saúde A. aplica aplica
al)
119
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
120
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Percepções e comportamentos de
Borges, L.M. e
57 cuidados com a saúde entre homens _ quali X _ X Não _ _ X _ _ _ X _ _
Seidl, E.M.F.
idosos
Buss e
Conhecimento de agentes comunitárias
Santana, F.R. Pellegrini_Filho,
59 acerca dos determinantes sociais de _ quali X X X Sim _ X _ _ _ X _ _
et al Dowbor, Dahlgren
sua comunidade adscrita
e Whitehead
121
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Mortalidade materna em cidade-polo
de assistência na região Sudeste:
61 Faria, D.R. et al _ quanti X _ _ Não _ _ _ X _ _ X _ _
tendência temporal e determinantes
sociais
Não se Não se
62 Epidemiologia da tuberculose Pillar, R.V.B. X _ X Não _ _ _ X _ _ X _ _
aplica aplica
Desigualdades socioeconômicas na
incidência e mortalidade por câncer: Ribeiro, A.A. e
70 _ revisão X _ X Não _ _ _ X _ _ X _ _
revisão de estudos ecológicos, 1998- Nardocci, A.C.
2008
122
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Saúde do homem e masculinidades na
Separavich,
política nacional de atenção integral à
71 M.A. e _ revisão X X X Não _ gênero X _ _ _ X _ _
saúde do homem: uma revisão
Canesqui, A.M.
bibliográfica
Salcedo-
Determinantes sociais e hipertensão
78 Barrientos, _ quanti X _ _ Sim os próprios _ _ X _ _ X _ _
arterial: um desafio na saúde coletiva
D.M. et al
123
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
124
Apêndice 6: (continuação)
(quali/ quanti/
Determinação
Determinação
Determinante
discussão/co
utilização de
fenômenos
se mencionados ao
situação de
específico?
serviços ou
introdução/
ou práticas
No método
referencial
estrutural-
relacional
estrutural
conceitualmente aspectos da
recursos
empírico
nclusão
sociais?
saúde?
agravo
teórico
Título estudo Autores Determinaç definir/discorrer/
rev)
Determinação/
Na
Na
s
ão/ citar determinação/
determinantes?
determinant determinantes
e?
Intersetorialidade, determinantes
99 Silva, K.L. et al _ quali X _ _ Não _ _ X _ _ _ X _ _
socioambientais e promoção da saúde
125
126