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2021

Avaliação empírica e reológica de um ligante asfáltico modificado por polímero


SBS
João Vitor de Almeida Oliveira a; David Alex Arancibia Suárez b
a
Aluno de Graduação em Engenharia Civil, jva_oliveira@hotmail.com
b
Professor Orientador, Me., alex.arancibia@ufms.br

Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Av. Costa e Silva,
s/nº | Bairro Universitário | 79070-900 | Campo Grande, MS, Brasil.

RESUMO
No Brasil, a grande maioria da malha rodoviária é constituída por pavimentos flexíveis, esses são compostos por
agregados e ligantes asfálticos. Os ligantes asfálticos são materiais pétreos e trabalham numa extensa faixa de
temperatura e tempo de vida, portanto é difícil prever o não desenvolvimento de defeitos ao longo de seu projeto. Para
controlar isso, foi desenvolvido nos Estados Unidos, o programa SHRP que estudou uma nova especificação,
denominada Superpave, para garantir o desempenho, durabilidade e segurança dos pavimentos a longo prazo. Além
disso, o estudo de ligantes asfálticos modificados contribui neste fator. O presente trabalho tem como propósito avaliar
de forma empírica e reológica uma amostra de ligante asfáltico modificado por polímero SBS, com base no Regulamento
Técnico 3/2005 da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e na norma americana
AASHTO Designation: MP1. Obteve-se como resultado a não garantia de performance em toda faixa de temperatura de
utilização de um ligante. O regulamento técnico da ANP não leva em conta as propriedades dos ligantes asfálticos em
baixas temperaturas e nem o envelhecimento a longo prazo em pista. Por mais que os ensaios abordados pelo
regulamento da ANP sejam satisfeitos neste trabalho, ainda há uma grande gama de ensaios descritos na especificação
Superpave para verificação da qualidade dos ligantes asfálticos.
Palavras-chave: Ligante asfáltico. Especificação Superpave. Ensaios Reológicos. Mecanismos de falência.

ABSTRACT
In Brazil, the vast majority of the road network is made up of flexible pavements, these are composed of aggregates and
asphalt binders. Asphalt binders are stone materials and work over a wide range of temperature and lifetime, so it is
difficult to predict that defects will not develop throughout your project. To control this, the SHRP program was
developed in the United States, which studied a new specification, called Superpave, to guarantee the long-term
performance, durability and safety of pavements. Furthermore, the study of modified asphalt binders contributes to this
factor. The purpose of this work is to empirically and rheologically evaluate a sample of asphalt binder modified by SBS
polymer, based on Technical Regulation 3/2005 of the ANP (National Agency for Petroleum, Natural Gas and Biofuels)
and on the American standard AASHTO Designation: MP1. As a result, there was no guarantee of performance in the
entire temperature range of use of a binder. The ANP technical regulation does not take into account the properties of
asphalt binders at low temperatures, nor the long-term aging on the track. As much as the tests covered by the ANP
regulation are satisfied in this work, there is still a wide range of tests described in the Superpave specification for
checking the quality of asphalt binders.
Keywords: Asphalt binder. Superpave specification. Rheological Tests. Bankruptcy mechanisms.

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encontrar a relação entre deformação, tensão, tempo


1. INTRODUÇÃO de aplicação de carga e temperatura.
O pavimento é uma estrutura de várias camadas com A classificação de um ligante asfáltico pode ser
espessuras definidas em projeto destinada, baseada em fundamentos empíricos, comumente
tecnicamente, a resistir ações oriundas do tráfego de utilizada no Brasil, e a partir das propriedades de
veículos e do clima. Os estudos voltados a sua desempenho (especificação Superpave). A utilização
construção visam melhorar as condições de conforto, de cada uma das classificações contém suas
utilização de novos materiais, economia e segurança vantagens e desvantagens e com base nos ensaios
aos usuários. Pode ser classificado tradicionalmente realizados podemos determinar quais condições
em dois tipos: rígidos e flexíveis. podem são atendidas. É interessante, afim de
caracterizar da melhor forma, a utilização das duas
Os pavimentos rígidos são construídos a partir de
classificações, pois trataremos de um ligante
concreto de cimento Portland, podendo ser armadas
asfáltico modificado por um polímero SBS e suas
ou não com barras de aço. Os pavimentos flexíveis,
propriedades podem se comportar de maneira
estudo deste artigo, são aqueles que o revestimento é
diferente de um ligante asfáltico puro.
composto por agregados e ligantes asfálticos. Sua
formação se dá por quatro camadas: revestimento
asfáltico, base, sub-base e reforço do subleito
(Bernucci et al., 2008). 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Os ligantes asfálticos são materiais a base de 2.1. Ligantes Asfálticos
petróleo constituídos por misturas complexas de
Os ligantes asfálticos são materiais a base de
hidrocarbonetos de elevada massa molar, cujos
petróleo e viscoelásticos, ou seja, em determinadas
componentes principais são o carbono e o
temperaturas se comporta de maneira similar à um
hidrogênio, contendo também outros elementos
material elástico e viscoso. Este tipo de material
como o oxigênio, enxofre e alguns metais
armazena o trabalho aplicado e retorna à forma
(Fernandes, 2007). Além disso, em virtude da
original após a remoção de todas as cargas e deforma
necessidade de controle de alguns mecanismos de
permanente sob carregamento e dissipa o trabalho na
falência, está sendo estudado e difundido a utilização
forma de deformação permanente. (Faxina, 2006).
de mistura entre os materiais betuminosos e
Os ligantes asfálticos estão entre os materiais mais
polímeros (SBS, SBR e EVA). Esses mecanismos de
genuinamente viscoelásticos (Barth, 1962).
falência, que será abordado no artigo, são as
deformações permanentes, trincas por fadiga e Seu comportamento pode ser diferenciado em uma
trincas de origem térmica. faixa de temperaturas. Em temperatura ambiente,
próxima de 25°C, o comportamento é viscoelástico.
A natureza de um ligante asfáltico é complexa e
Em temperaturas mais baixas, se comporta como um
dependendo de alguns fatores como: temperatura,
sólido elástico e em temperaturas altas como um
nível de tensão e carregamento podem se comportar
líquido viscoso. Isso é uma boa conclusão para
como um material viscoelástico. Este tipo de
estudarmos toda a faixa de atuação de um ligante
material combina o comportamento elástico e
asfáltico, tendo em posse ensaios que possam avaliar
viscoso (Barth, 1962).
as mais variadas temperaturas de utilização:
A determinação de utilização de um ligante asfáltico usinagem, mistura, compactação e utilização após de
é complexa e conta com o ramo da reologia para pronto.
auxiliar nesta escolha, permitindo diferenciar por
As propriedades dos ligantes asfálticos podem ser
processo de refinamento, orientar na seleção de
divididas de duas formas: propriedades reológicas
temperaturas de usinagem, compactação e utilização
empíricas e propriedades reológicas fundamentais ou
do pavimento e além disso, como um dos principais
de desempenho.
pontos é permitir como relacionar os mecanismos de
falência e evita-los em toda vida útil do pavimento. As propriedades reológicas empíricas são medidas
obtidas de ensaios empíricos, podemos citar: ensaio
A reologia é o estudo do fluxo e deformação da
de penetração, ponto de amolecimento, viscosidade
matéria e é de suma importância para a
Saybolt Furol, resiliência, ductibilidade de retorno
pavimentação asfáltica. Segundo Al-Abhul Wahhab
elástico. (Faxina, 2006).
et al. (1998), o principal objetivo do estudo do
comportamento reológico dos materiais asfálticos é As fundamentais são fornecidas por ensaios que
medem propriedades fundamentais, como:

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viscosidade aparente, viscosidade rotacional Conforme os estudos, a classificação por penetração


(Brookfield), reômetro de cisalhamento dinâmico possui algumas vantagens e desvantagem que serão
(DSR), reôemetro de flexão em viga (BBR) e entre abordadas a seguir:
outros. (Faxina, 2006).
 Vantagens: a temperatura fixada do ensaio é
25°C, ou seja, é próximo à temperatura de
2.1.1 Ligantes Asfálticos Modificados serviço e os ensaios são rápidos e não há
custo alto para realização;
Os modificadores são adicionados visando melhorar  Desvantagens: como se trata de ensaios
o desempenho dos pavimentos, aumentando a empíricos, não avalia as tensões e
resistência ao acúmulo de deformação permanente e deformações sofridas pelo pavimento. Além
ao aparecimento de trincas por fadiga e de contração disso, não existe um leque de temperatura
térmica, retardando o envelhecimento do material e para garantir as características de
melhorando a adesividade (LING et al., 1997). desempenho do pavimento: usinagem e
De acordo com Bahia et al. (1998), os principais compactação.
modificadores utilizados nos pavimentos são os
polímeros (SBS, SBR e EVA) e a borracha de pneu 2.3. Especificação Superpave
moída. No caso deste trabalho, foi abordado a adição
do polímero SBS (Estireno-Butadieno-Estireno). Na A especificação Superpave originou-se do programa
tabela 1, mostra-se os defeitos que os modificadores SHRP (Strategic Highway Research Program),
utilizados em ligantes asfálticos visam melhorar: desenvolvido nos Estados Unidos em 1987, e teve
como objetivo garantir o bom desempenho,
durabilidade e segurança dos pavimentos a longo
Tabela 1: Principais modificadores utilizados em ligantes prazo. Este estudo foi necessário visto que os
asfálticos e os defeitos que eles procuram evitar. Fonte: métodos de ensaio e as especificações vigentes na
BAHIA et al., 1998 época não eram suficientes para garantir a qualidade
do produto final. Dessa forma, o programa
proporcionou um novo conjunto de ensaios e uma
nova forma de caracterizar os ligantes asfálticos.
Inicialmente o programa SHRP identificou e listou
os principais mecanismos de ruptura dos pavimentos
asfálticos: trincas de origem térmica, trincas por
fadiga associada ao tráfego, deformação permanente
e envelhecimento (Anderson et al, 1991).
A partir dos estudos, Faxina (2006) elenca que o
envelhecimento é o principal fator que provoca
alterações das propriedades dos ligantes asfálticos
durante o seu estado de serviço e isso afeta
2.2. Classificação por penetração diretamente o desempenho do pavimento.
A classificação por penetração, determinada pelo Durante o programa, para monitorar as propriedades
ensaio de penetração descrito na norma do DNIT fundamentais dos ligantes asfálticos, foram
155/2010-ME é considerado o principal ensaio para necessários quatro equipamentos:
determinação de um ligante asfáltico no Brasil. Sua
 Viscosímetro rotacional: equipamento para
aprovação foi em julho de 2005 pela Agência
fins de trabalhabilidade da mistura, utilizado
Nacional de Petróleo, Gás e Energia (ANP)
para medir a viscosidade dos ligantes
substituindo o regulamento vigente aprovado em
asfálticos sob temperatura de bombeamento,
1992.
usinagem e compactação;
Segundo o DNIT, (2010), a penetração é a  Reômetro de cisalhamento dinâmico
profundidade, em décimos de milímetro, que uma (“dynamic shear rheometer” – DSR):
agulha padrão penetra verticalmente na amostra de equipamento para simular o carregamento de
material sob condições prefixadas de carga, tempo e tráfego que será necessário, utilizado em
temperatura. temperaturas altas e intermediárias;

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 Reômetro de viga à flexão (“bending beam


rheometer” – BBR): equipamento para
simular condições de resfriamento, utilizado
em temperaturas baixas;
 Equipamento de tração direta (“direct
tension test” – DDT): equipamento para
medir as propriedades na ruptura.
De acordo com Anderson et al. (1994), o DSR e o
BBR são suficientes para definir completamente as Na figura 1 ilustra um exemplo da classificação
propriedades reológicas dos ligantes asfálticos nas Superpave, onde 64 é a temperatura máxima medida
faixas de frequência de carregamento e de ao longo de 7 dias consecutivos e -22 é a mínima
temperatura de interesse para especificações e temperatura do pavimento.
pesquisas. Além disso, uma das propriedades
determinadas pelo DSR é o G* (módulo complexo) Esta classificação dos ligantes asfálticos foi
que representa a resistência total à deformação e o δ mencionada em Roberts et al. (2006), e determina
(ângulo de fase) que representa a distribuição entre uma faixa de temperaturas variando de 6ºC em 6°C
fases (elástica e viscosa). tanto para a temperatura máxima como temperatura
mínima do pavimento. Na figura 2, a cor rosa refere-
Além disso, foi determinado dois ensaios para se aos ligantes asfálticos modificados, verde aos
garantir o envelhecimento dos ligantes asfálticos, no ligantes asfálticos sem modificação e amarelo ao
curto e longo prazo. Em condições de curto prazo, ou ligantes asfálticos de alta qualidade sem
seja, processamento da mistura, lançamento e modificação.
compactação das misturas asfálticas foi determinado
o ensaio RTFOT (“Rolling thin film oven test”). E
para condições de longo prazo, para caracterizar a Figura 2 – Classificação por PG. Fonte: Roberts et al.
vida útil do ligante asfáltico foi escolhido o ensaio (2006).
PAV (“Pressurized Aging Vessel”).

2.3.1 Classificação Superpave


A classificação Superpave tem como objetivo
determinar a utilização do ligante asfáltico em toda
faixa de temperatura que será submetido em campo.
Isso é baseado nos ensaios relatos anteriormente,
onde é considerado todo leque de temperaturas do
processo: mistura, aplicação, compactação e
utilização pelos usuários.
Os ligantes asfálticos avaliados pelo método
Superpave recebem a classificação de desempenho – 2.3.2 Temperaturas na especificação Superpave
Performance Grade (PG) e duas temperaturas na
composição, uma temperatura máxima medida em 7 A seleção do ligante asfáltico pelo método
dias consecutivos e outra mínima de utilização do Superpave é baseada inicialmente na escolha das
pavimento. temperaturas máxima e mínima do pavimento onde
será implantado. De acordo com Faxina (2006), o
programa SHRP desenvolveu um algoritmo
Figura 1 – Classificação Superpave. Fonte: Felipe Cava. considerando informações climáticas de 7.500
estações meteorológicas para auxiliar a escolha
dessas temperaturas. Já a temperatura intermediária
de projeto, geralmente a média aritmética entre a
máxima e mínima, é muito utilizada para caracterizar
o critério de fadiga do ligante asfáltico, visto que
possivelmente é a temperatura de utilização do
projeto.

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2.4 Defeitos nos pavimentos 3. METODOLOGIA


2.4.1 Deformação permanente O presente trabalho parte da continuidade de
Conforme descrito por Faxina (2006), a deformação pesquisas já desenvolvidas, dessa forma não serão
permanente é um fenômeno que ocorre nas camadas realizados ensaios. Os dados analisados foram
superficiais do pavimento, provocado pelo acúmulo fornecidos pelo laboratório de empresas parceiras, as
de deformação plástica na mistura, resultante da quais são serão citadas. O objetivo é analisar se o
aplicação repetida das cargas do tráfego. Em estudos, ligante asfáltico modificado por polímero SBS
pode-se notar que os ligantes asfálticos auxiliam na atende os parâmetros fundamentais e as propriedades
resistência a deformação permanente tanto quanto os de desempenho elencadas neste trabalho.
agregados minerais. Tratando de ligantes asfálticos 3.1 Ensaios executados
modificados sua tendência a aumentar a resistência à
deformação permanente é ainda maior. Este tipo de 3.1.1 Envelhecimento dos ligantes asfálticos a
mecanismo de falência é comum na faixa de 45 a 85° curto prazo em estufa de filme fino rotativo
C, que são os valores máximos de temperatura do (RTFOT)
pavimento. O procedimento segue conforme a norma americana
ASTM D2872-97 (“Standard test method for effect
of heat and air on a moving film of asphalt – rolling
2.4.2 Fadiga por ação do tráfego thin-film oven test”), o qual um filme móvel de
Este mecanismo de falência está incorporado ao ligante asfáltico é aquecido em estufa por 85 min a
longo prazo da utilização do pavimento. Tendo em 163°C. A partir do resíduo obtido, emprega-se em
vista isso, utiliza-se de ensaios que simulam os outros ensaios como: viscosidade, ponto de
ligantes asfálticos envelhecidos para estudar o amolecimento e penetração. Além disso, é medido a
comportamento do pavimento. A faixa de ocorrência variação de massa para determinar a volatilidade do
deste defeito é na zona intermediária 0 a 45°C e são material.
característicos como temperatura usual. O ensaio realizado pode ser descrito da seguinte
O controle deste defeito pode ser contornado com a forma:
utilização de camadas mais espessas e com o - Aquecer a amostra e verter 35 ± 0,5 g em cada
aumento da capacidade de suporte das camadas frasco; permitir o resfriamento da amostra por pelo
subjacentes. menos 60 min;
- Quando o balanço de massa estabilizar, separar em
2.4.3 Trincas de origem térmica dois frascos;

Um fenômeno mais comum em países frios onde - O forno já deverá estar pré-aquecido por 16 horas.
existe a mudança brusca de temperatura Após colocar os frascos dentro do forno, aguardar a
(resfriamento rápido). De acordo com Faxina (2006), estabilização de temperatura e iniciar o tempo de
a adição de polímeros e outros modificadores, ensaio (85 min);
podem aumentar a resistência a este mecanismo de - Após o tempo corrido, retirar os fracos e os que
falência, travando a formação das trincas por forem utilizados para balanço de massa, deverá
retração térmica. As trincas de origem térmica aguardar o resfriamento do material por um período
ocorrem abaixo de 0°C. mínimo de 60 min e descarta-los. Os frascos que irão
Além disso, deve se conter o aparecimento deste ser utilizados por outros experimentos deverão ser
efeito por meio do selamento. Caso não ocorra, a ensaiados até 72 horas após o término do
água pode infiltrar no pavimento e reduzir envelhecimento.
drasticamente a capacidade de suporte. Em alguns
casos, com o aparecimento destas trincas, existe a
possibilidade de afetar a qualidade do rolamento da 3.1.2 Envelhecimento dos ligantes asfálticos a
capa asfáltica Anderson et al. (2001). longo prazo em estufa de vaso pressurizado
(PAV)
O procedimento segue conforma a norma americana
ASTM 6521-03ª (“Standard practice for accelerated
aging of asphalt binder using a pressurized aging
vassel – PAV”), a qual uma certa quantidade de

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resíduo obtida a partir do ensaio RTFOT é colocada binder using the Bending Beam Rheometer – BBR”)
em pratos de aço inoxidável padrão TFOT e com o e determina a deflexão no meio do vão de uma viga
auxílio de pressurização é envelhecido por um prismática.
período de 20 horas.
O ensaio realizado pode ser descrito da seguinte
O ensaio realizado pode ser descrito da seguinte forma:
forma:
- Preparação do corpo de prova a partir do molde e
- Condicionar a amostra na estufa de filme rotativo deixar resfriar em temperatura ambiente por 45 a 60
segundo a norma ASTM D2872 (RRTFOT); min.
- Pré-aquecer a estufa; - Após a desmoldagem, imergir o corpo de prova na
temperatura de ensaio, com variação máxima de ±
- Adicionar 50 ± 0,5 g de amostra nos pratos;
0,1°C, durante 60 ± 5 min;
- Colocar estas amostras no vaso rapidamente para
- Ajustar a carga de ensaio (980 ± 50 mN) e carga de
não perder temperatura; O ensaio se inicia após a
contato (35 ± 10 mN);
estabilização de temperatura (100 ± 0,5°C) e da
pressão (2,10 ± 0,1 MPa) e deve durar 20 h ± 10 - Colocar os dados do ensaio no software do
min; equipamento e iniciar o ensaio.
- Ao final do tempo corrido, a pressão interna deve
ser liberada de forma gradual;
3.1.5 Ensaio de ponto de amolecimento pelo
- Remover as amostras do vaso pressurizado e método anel e bola
coloca-las em estufa a 163°C durante
O procedimento segue conforme a norma americana
aproximadamente 15 min.;
ASTM D 36-95 (“Standard test method for softening
- Após o tempo decorrido, colocar as amostras em point of bitumen: ring-and-ball apparatus”) e
estufa de vácuo a 170 ± 5°C por aproximadamente utiliza-se de duas pastilhas de ligante asfáltico,
30 min.; moldadas em anéis de latão, apoiando em uma esfera
de aço e são aquecidas em um banho a taxa de
- A amostra pode ser utilizada para ensaios após a
aquecimento controlada. (Faxina, 2006).
retirada de ar das bolhas e armazenada para uso
futuro. O ensaio realizado pode ser descrito da seguinte
forma:
3.1.3 Ensaio de cisalhamento em regime
oscilatório - Antes de iniciar, deve-se aquecer os anéis para
moldagem;
O procedimento segue conforma a norma americana
ASTM D 7175-05 (“Standard test method for - Preparar a base de moldagem dos corpos de prova
determining the rheological properties of asphalt com material antiaderente e molda-los com o ligante
binder using a dynamic shear rheometer”) e asfáltico;
determina o procedimento para obtenção do módulo
- Resfriar por pelo menos 30 min;
complexo (G*) e do ângulo de fase (δ) dos ligantes
asfálticos. Neste ensaio, são confeccionados corpos - Ajustar a temperatura para início do ensaio em 5±
de prova com amostras virgens, envelhecidas a curto 1°C;
prazo e envelhecidas a longo prazo e são colocadas - Emergir o béquer com água destilada em água
entre as placas paralelas do reômetro. Após a gelada durante 15 min; As esferas devem estar ao
determinação da temperatura, com base na fundo do recipiente;
destinação do ligante asfáltico, uma das placas oscila
com relação à outra (cisalhamento) sob frequências e - Após isso, deve-se posicionar as esferas sobre a
amplitudes de deflexão angular (torque) (Faxina, amostra e aquecê-las numa taxa de 5°C/min;
2006). - Fazer o registro da temperatura toda vez que a
esfera encostar ao fundo do béquer.
3.1.4 Ensaio de fluência na flexão
O procedimento segue conforme a norma americana 3.1.6 Ensaio de penetração
ASTM D 6648-01 (“Standard test method for O procedimento segue conforme a norma americana
determining the flexural creep stiffness os asphalt ASTM D5-97 (“Standard test method for

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penetration of bituminous materials”) e determina os envelhecido a curto prazo (RTFOT) e envelhecido a


valores de penetração de uma amostra de ligante longo prazo (PAV), conforme demonstrado abaixo:
asfáltico virgem e envelhecida a curto prazo.
Tabela 1- Verificação de G*/senδ de uma amostra
O ensaio realizado pode ser descrito da seguinte virgem. Fonte: Autor (2021).
forma:
Virgem (G*/send),
- Aquecer a amostra e vertê-la numa cápsula Temperatura Variabilidade
Ligante kPa
(°C) (%)
apropriada e deixar resfriar por 1h30min; Medida 1 Medida 2
- Colocar a amostra em banho de água por um 70 2,79 2,76 1,1
período de 1h até 1h30min na temperatura de ensaio Média 2,78 -
AMP-SBS
(25ºC) e transferir para o recipiente de ensaio; Critério:
(RI-3) 1,00 -
G*/send ≥
- Para a temperatura de 25°C, o peso do conjunto Verificação OK -
deve ser de 100 ± 0,1 g;
- Determinar a altura da agulha quando ela toque a
superfície da amostra. Fazer três determinações em
um intervalo de 5 s.
3.1.7 Ensaio de ponto de fulgor Tabela 2- Verificação de G*/senδ de uma amostra
O procedimento segue conforme a norma americana envelhecida a curto prazo. Fonte: Autor (2021).
ASTM D 92 (“Standard Test Method for Flash and RTFOT (G*/send),
Temperatura Variabilidade
Fire Points by Cleveland Open Cup Tester”) e Ligante kPa
(°C) (%)
determina a temperatura onde ocorre formação de Medida 1 Medida 2
chamas de uma substância, neste caso, do ligante 70 4,8 4,8 0
asfáltico. Média 4,8 -
AMP-SBS
Critério:
O ensaio realizado pode ser descrito da seguinte (RI-3)
G*/send ≥
2,2 -
forma: Verificação OK -
- O vaso de Cleveland é cheio com a amostra até um Tabela 3- Verificação de G*/senδ de uma amostra
nível especificado; envelhecida a longo prazo. Fonte: Autor (2021).
- A temperatura é elevada de forma constante e uma
PAV (G*.send),
pequena chama-piloto é passada sobre a cuba de Temperatura Variabilidade
Ligante kPa
forma que, quando provocar a ignição dos vapores, é (°C) (%)
determinada como ponto de fulgor. Medida 1 Medida 2
25 1.228,00 1.207,50 1,7
Média 1.217,75 -
AMP-SBS
Critério:
(RI-3) 5.000 -
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS G*.send ≤
RESULTADOS Verificação OK -

Com base nos estudos realizados, foram analisados Com base nos critérios da AASHTO Designation:
os dados de ensaio de um ligante asfáltico TP5, pode-se determinar que a amostra de ligante
modificado por polímero SBS (AMP – SBS) e asfáltico modificado por polímero atende à
buscou identificar quais critérios poderiam ser especificação mínima de desempenho. A verificação
verificados. Como a especificação Superpave é positiva destes parâmetros indica que a amostra
recente e não está totalmente difundida no Brasil, a possui resistência à deformação permanente, ou seja,
comparação se deu em alguns ensaios que fazem demostram a resistência e alta elasticidade.
parte das propriedades de desempenho e outros Conforme elencado por Faxina (2006), o aumento da
ensaios que fazem parte das propriedades empíricas. elasticidade é favorável ao aumento da resistência à
fadiga.
O início do estudo foi a verificação por meio do
ensaio DSR (Reômetro de cisalhamento dinâmico) Posteriormente, com os demais frascos disponíveis
para determinar o módulo complexo (G*) e o ângulo após o ensaio RTFOT, foi realizado a determinação
de fase (δ) da amostra de ligante asfáltico virgem, da perda de massa, sendo que é considerado um
limite de 1% de perda, conforme especificado pela

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AASHTO Designation: MP1 que relaciona as Tabela 6 – Ponto de Fulgor. Fonte: Autor (2021).
classificações de desempenho de um ligante Ponto de Criterio
asfáltico. Ligante Fulgor Mínimo Verificação
Tabela 4 – Perda de massa após RTFOT. Fonte: (°C) (°C)
Autor (2021). AMP-SBS
269 235 OK
Frasco + (RI -3)
Frasco + Perda de
amostra M média
Ligante Frasco # Frasco (g) amostra Ligante (g) massa M
virgem (g)
pós RTFOT
(%)
(%) O critério mínimo de 235°C adotado pelo
(g)
1 167,348 201,911 34,56 201,769 -0,07% Regulamento Técnico 3/2005 da ANP foi atendido
2 158,255 193,522 35,27 193,314 -0,11% pela amostra analisada. Na especificação técnica da
3 164,507 199,492 34,99 199,356 -0,07%
AMP-SBS 4 169,439 204,784 35,35 204,511 -0,13%
AASHTO Designation: MP1 essa temperatura é
-0,09
(RI -3) 5 161,173 195,775 34,6 195,624 -0,08% praticamente igual, 230°C, ou seja, nas das
6 162,776 198,1 35,32 197,923 -0,09%
especificações foram atendidas. Este ensaio é
7 156,895 191,44 34,55 191,297 -0,07%
8 158,966 193,644 34,68 193,502 -0,07% importante para avaliar a questão de segurança na
Limite M ≤ 1,0 % utilização e armazenamento do ligante asfáltico.
Verificação OK
Foi realizado o ensaio de penetração na amostra
Como demonstrado na Tabela 4, o valor da perda de
virgem e envelhecida a curto prazo, redigida pela
massa média (-0,09%) é inferior ao critério limite
ASTM D 5, a fim de verificar se a amostra de ligante
(<1,0%). Este critério é interessante para avaliar o asfáltico modificada por polímero SBS atende as
uso de materiais voláteis que possam prejudicar a especificações da ANP.
qualidade do ligante asfáltico (Faxina, 2006).
Tabela 7 – Ensaio de penetração. Fonte: Autor (2021).
Foi realizado o ensaio de fluência à flexão na
amostra envelhecida a longo prazo, conforme a Penetração
Ligante Medidas Virgem RTFOT
ASTM D 6648, a fim de verificar o comportamento retida (%)
do ligante asfáltico em baixas temperaturas. Medida 1 57 46 80,7
Medida 2 56 45 80,4
Tabela 5 – Fluência à flexão. Fonte: Autor (2021). AMP-SBS
Medida 3 57 44 77,2
Temperatura Rigidez Taxa de Relaxação (RI -3)
Ligante Média 56,7 45 79,4
(°C) S(60) MPa m(60)
Medida 1 108,34 Medida 1 0,2884 Penetração retida, % ≥ 60 OK
Medida 2 106,72 Medida 2 0,2863 Penetração virgem , 45 < x < 70 OK
Média 107,53 Média 0,2874
AMP-SBS Variabilidade Variabilidade Com base na análise dos dados obtidos, podemos
-18 1,5 0,72
(RI -3) (%) (%)
Critério: < 300 Critério: > 0,3
afirmar que a amostra AMP – SBS (RI-3) está
Não conforme especifica os critérios mínimos da ANP. O
Verificação Ok Verificação
atende material virgem se enquadra no range de 45 à 70
dmm de penetração e após o ensaio RTFOT, a
Com base na análise dos dados obtidos, podemos
penetração retida é maior que o mínimo
verificar que o a rigidez do ligante asfáltico
estabelecido.
modificado por polímero atendeu o valor limite de
300 MPa para a rigidez, conforme a especificação O ensaio de ponto de amolecimento foi realizado
técnica da AASHTO Designation: MP1. Porém, para com base na norma americana ASTM D 36 e foi
a taxa de relaxação, o critério não foi cumprido. Isto feito a validação dos critérios a partir da
significa que é possível a existência de trincas de especificação da ANP de 2005:
origem térmica no pavimento. Este parâmetro só é Tabela 8 – Ponto de Amolecimento. Fonte: Autor (2021).
avaliado segundo as especificações de desempenho,
no Regulamento Técnico 3/2005 da ANP, não existe
nenhuma referência para avalição dos ligantes
asfálticos nesta faixa de temperatura e nem na
condição de ligante envelhecido à longo prazo.
O próximo ensaio realizado foi a de terminação do
ponto de fulgor, redigido pela ASTM D 92, que
determina a temperatura mínima onde ocorre a
formação de chamas na amostra de ligante asfáltico
modificada por polímero.

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Medida 1 Medida 2 Média falência do pavimento (trincas de origem térmica),


Ligante Condição
(°C) (°C) (°C) podendo diminuir a vida útil do pavimento.
Virgem 76,9 76 76,45
Além disso, no Regulamento Técnico 3/2005 da
RTFOT 78,9 78 78,45
ANP não é feito a consideração do envelhecimento à
Valores Admissíveis
longo prazo da amostra de ligante asfáltico. Isto é
Verificação Ok
AMP-SBS
Material Virgem: > 50 °C essencial para verificar as condições que serão
(RI -3) Diferença entre pontos de
submetidas o pavimento até o final de seu período de
2,00 cálculo.
amolecimento (°C)
Máxima diferença Os demais critérios analisados neste trabalho e
permitida: Verificação OK determinados pela AASHTO Designation: MP1
10°C foram aprovados de forma satisfatória. Neste
Com base nos resultados fornecidos, podemos trabalho, a partir do ensaio de cisalhamento
determinar que o ligante asfáltico modificado por dinâmico, o qual simula taxas de carregamento
polímero SBS atendeu aos requisitos mínimos da típicas do tráfego sob temperaturas altas e
ANP. Esta verificação é importante pois consegue intermediárias foi aprovado e possui uma
detectar a contribuição do ligante asfáltico junto à variabilidade de resultado muito baixa, o que garante
deformação permanente. um bom desempenho do ligante asfáltico modificado
por polímero SBS na faixa de utilização do
pavimento.
Os critérios abordados pelo Regulamento Técnico
3/2005 da ANP e realizados neste trabalho foram
satisfeitos também, como: ponto de amolecimento,
penetração e ponto de fulgor. Este último, sendo
mantido em ambas especificações pois visa a
segurança de manuseio e armazenamento do ligante
5. CONCLUSÕES asfáltico no canteiro de obras.

Com base no estudo realizado e juntamente com os REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ensaios, foi possível analisar uma amostra de ligante
asfáltico modificado por polímero SBS e como se AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS
comporta nas mais diversas temperaturas de NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS. ANP
utilização. No quesito de verificação, foi feito a 3/2005: Regulamento Técnico. Rio de Janeiro,
comparação de ensaios tradicionais empíricos (ponto 2005.
de amolecimento e penetração) e os ensaios AL-ABDUL WAHHAB, H.I. et al. (1999).
reológicos de desempenho (cisalhamento oscilatório Prediction of asphalt rheological properties
e fluência à flexão) e observou-se que os ensaios using HP-GPC. Journal of Materials in Civil
tradicionais não abrangem toda a faixa de Engineering, New York, v.11, n.1, p. 6-14, Feb.
temperatura de utilização do pavimento.
AMERICAN ASSOCIATION OF STATE
A partir das comparações efetuadas podemos HIGHWAY AND TRANSPORTATION
determinar que os ensaios tradicionais e OFFICIALS. AASHTO MP 1: Standard
especificados pelo Regulamento Técnico 3/2005 da Specification for Performance Graded Asphalt
ANP foram atendidos. Isto implica que o ligante Binder. EUA, 1998.
asfáltico modificado por polímero SBS seria
aprovado para utilização no Brasil. Porém, quando se AMERICAN SOCIETY FOR TESTING. ASTM
leva em conta os ensaios fundamentais reológicos, 6521-03: Standard Practice for Accelerated
que considera as propriedades do material em uma Aging of Asphalt Binder Using a Pressurized
ampla faixa de temperatura, não se obtém a mesma Aging Vessel (PAV). EUA, 2003.
aprovação. O critério que não atendido foi realizado AMERICAN SOCIETY FOR TESTING. ASTM D
a partir do ensaio de fluência à flexão, o qual 2872-97: Standard Test Method for Effect of Heat
determinou que uma amostra de ligante asfáltico and Air on a Moving Film of Asphalt (Rolling
envelhecido a longo prazo não atende a condição Thin-Film Oven Test). EUA, 1997.
mínima de taxa de relaxação, ou seja, em baixas
temperaturas, podem acontecer os mecanismos de

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