Você está na página 1de 12

Indice

0. Introdução....................................................................................................................................2
0.1. Objectivos:................................................................................................................................2
0.1.1. Geral:.....................................................................................................................................2
0.1.2. Específicos:............................................................................................................................2
0.2. Método......................................................................................................................................2
0.2.1. Método de observação...........................................................................................................2
0.2.2. Método bibliográfico.............................................................................................................2
1. Diferentes comportamentos.........................................................................................................3
1.1. Safira - pastora alemã..............................................................................................................3
Imagem 1: Safira – Pastora-alemã..................................................................................................4
1.2. Lizy - vira-lata..........................................................................................................................4
Imagem 2: Lizy - vira-lata..............................................................................................................5
2. Observação..................................................................................................................................6
Imagem 3: Safira e as suas crias......................................................................................................6
3. Conclusão....................................................................................................................................9
IV. Bibliografia..............................................................................................................................10
0. Introdução

O presente relatório resulta da observação de dois cães, durante um período de semanas. Cadela
principal em observação é Safira a outra é Lizy. Trata-se, portanto, de um relatório que procura
trazer uma análise do comportamento dos animais nas mais diversas circunstâncias. A
observação começou no dia 8 de Maio de 2021 a 23 de Maio do mesmo ano. A maioria das raças
existentes é resultado de seleção humana. Raças hoje catalogadas e reconhecidas começaram
como raças mestiças, geradas por aleatoridade ou através de cruzamentos ordenados de raças
então existentes. Encorajando traços desejáveis e desencorajando outros, criadores procuraram
criar um padrão ideal de aparência ou comportamento, ou os dois, para cães e gatos, para garantir
que os animais resultantes dos cruzamentos subsequentes apresentassem os mesmos padrões de
aparência ou comportamento.

0.1. Objectivos:

0.1.1. Geral:
 Analisar os diferentes comportamentos dos cães observados.

0.1.2. Específicos:

i. Descrever o comportamento dos cães com fome;


ii. Caracterizar a reação dos cães com sede;
iii. Apresentar a manifestação de vontades diversas;

0.2. Método

0.2.1. Método de observação


É a técnica de investigação de base, que sustentou todo o relatório, uma vez que estabelece a
relação básica entre o sujeito que observa e o objecto que é observado, que é o início de todo o
entendimento da realidade.  Na presente elaboração de relatório, ocorreu na medida em que foi
com base na observação que foram colhidos dados para a compilação do documento final.

0.2.2. Método bibliográfico.

A pesquisa bibliográfica suportou a elaboração da redacção final, esta etapa partiu pela selecção
de obras, recolha de informação, análise, sistematização, e compilação de assuntos em

2
documento final, passando pela revisão ortográfica para permitir a coesão dos conteúdos
abordados. Os cães no presente estudo não passaram por qualquer tipo de treino antes dos testes.

1. Diferentes comportamentos

Cadela principal em observação é Safira a outra é Lizy. Safira tem 5 anos de vida. Safira- tipo
pastora-alemã e Lizy vira-lata que tem 4 anos. O cachorro vira-lata não tem história definida,
pois é fruto da mistura de diversas raças. E a árvore genealógica de cada um dos cachorros
considerados Sem Raça Definida varia de acordo com a própria história do animal.

Segundo DAWKINS (2000: 34), em termos gerais, pode-se dizer que o vira-lata tem a mesma
origem que a de todos os cachorros: eles são descendentes dos lobos selvagens e primos das
raposas. Por seu turno a raça pastora alemã se caracteriza por ser é uma raça canina proveniente
da Alemanha. Em sua origem era utilizado como cão de pastoreio de rebanhos. Atualmente é
mais utilizado como cão de guarda e cão policial.

Justamente por causa da variedade de cães Sem Raça Definida, o temperamento do vira-lata é
bastante diversificado. Mas uma coisa é comum à maioria deles: a esperteza! Os vira-latas não
têm um comportamento típico, porque são fruto da mistura de uma variedade de raças, mas
podem apresentar diferenças (idem).

1.1. Safira - pastora alemã


Na visão de GHAZANFAR & LOGOTHETIS (2003: 46), o pastor alemão 1 é considerado um
cão fiel, atento, seguro, autoconfiante, equilibrado, inteligente e altamente destemido.
Considerado fácil de adestrar, tem boa convivência com crianças da família e outros cães, desde
que socializado. É reservado com estranhos e é bastante alerta, não recua mediante ao perigo
mesmo sob forte agressão inclusive de armas de fogo ou explosivos, qualidades que lhe
favorecem a função de guarda, da qual não raramente é citada por muitos como o mais eficiente.

1
O pastor alemão é visto como o cão policial e militar mais bem-sucedido do mundo, sendo utilizado
tradicionalmente nesta função ao decorrer de mais de um século, devido a sua grande inteligência e versatilidade.
Embora, hoje esteja disputando espaço com o Pastor belga malinois. As linhagens de pastor alemão mais utilizadas no
serviço policial e militar no mundo hoje são as linhagens de trabalho. O pastor alemão de linhagem de trabalho possuí
uma conformação funcional e mais semelhante aos primeiros cães registados da raça com lombo e garupa normais, e
além do bom temperamento para função e saúde, possuí também como características colorações de pelagem
incomuns nos cães de exposição, sendo encontrados mais comumente nas cores “cinza”, black-and-tan e totalmente
preto; além também de terem grande rusticidade e morfologia diferenciada direcionada para o desempenho de
funções.
3
Na mesma visão de DAWKINS (2000: 37), o pastor alemão é reconhecido como o cão policial e
militar mais bem-sucedido do mundo, sendo utilizado tradicionalmente nesta função ao decorrer
de mais de um século, devido a sua grande inteligência e versatilidade. Embora, hoje esteja
disputando espaço com o Pastor belga malinois. O pastor alemão é ainda bem-sucedido como
cão de guarda, cão de pastoreio, e em provas de obediência como Schutzhund (IPO) e Ring
francês, localização e agilidade, faro, guarda residencial e pessoal, já que seu adestramento não
representa dificuldade para donos experientes.

Imagem 1: Safira – Pastora-alemã

Fonte: Autora (19/05/2021)

O pastor-alemão é um cão de porte grande. de acordo com o padrão da raça os machos possuem
entre 60 e 65 cm na altura da cernelha e pesam entre 30 e 40 kg. e as fêmeas possuem entre 55 e
60 cm na altura da cernelha e pesam entre 22 e 32 kg. para o caso específico da safira, ela possui
30 kg e 57 cm de altura. A safira, em termos de coloração e aparência, caracteriza-se, conforme
nota-se na imagem citada, por apresentar uma cor acastanhada complementada pelo branco nas
patas e na parte da cabeça.

4
1.2. Lizy - vira-lata

Para começar, talvez seja essencial retomar a reflexão de YIN E COWAN (2004: 39), segundo a
qual, Vira-lata é a denominação dada aos cães ou gatos sem raça definida, SRD (Sem Raça
Definida2), sendo CRAND (Cachorro de Raça Não Definida) e GRAND (Gato de Raça Não
Definida), como são geralmente referenciados em textos veterinários. O termo vira-lata deriva do
fato de muitos desses animais, se abandonados, serem comumente vistos andando famintos pelas
ruas revirando latas de resíduos em procura de algum tipo de alimento. Geralmente os cães e
gatos considerados sem raça definida são mestiços, descendentes da combinação entre animais
de diferentes raças.

Um dos aspectos mais interessantes do vira-lata é a sua variedade. Encontram-se SRDs de todas
as cores e tipos, de todos os temperamentos. Ainda existem algumas características, como o fato
de que costumam ser muito inteligentes e afetuosos, variando de acordo com as características
herdadas. Normalmente o SRD resgatado das ruas tem um temperamento mais dócil,
companheiro e vigilante que os outros cães.

2
Os SRD (CRAND/ GRAND) por outro lado, são todos os cães e gatos que não têm origem definidas em um
pedigree, que é um certificado emitido por entidades oficiais atestando a ascendência do animal. Para obter um
pedigree, o animal tem que ter pais com o mesmo certificado, ou seja, da mesma raça. Entidades certificadoras
exigem verificação de ninhada e mais recentemente a aplicação de microchips por veterinários. O animal pode ter a
aparência de um cão de raça mas só o certificado atesta. Hoje, com o avanço dos exames de DNA, provavelmente há
possibilidade de se definir se um cão é de uma determinada raça ou não, mas são exames ainda caros. Se houver
qualquer mistura de raça (incluindo a cruza de dois animais de raça ou um de raça e um vira-lata) esse animal já será
considerado um SRD.
5
Imagem 2: Lizy - vira-lata

Fonte: Autora (19/05/2021)

Em termos de aparência, como estes animais se cruzam livremente, a prole resultante tende a ser
muito variada em termo de tamanho, forma e cor, tendo-se exemplos de cães de portes
diversificados, aptos a viver em interiores ou como animais de sítio ou vigilância. Embora o
cruzamento não obedeça a uma ordem, necessariamente, observa-se que após várias gerações os
cães mestiços exibam características grosseiramente similares. A Lizy, conforme atenta a foto, é
uma cadela de cor esbranquiçada, com um tom acastanhado-amarelo, pesa em torno de 16,3 kg, e
tem cerca de 40 cm de altura.

2. Observação
Observei a safira por três semanas. Trata-se de uma cadela muito ligada a mim enquanto dona.
Brinca, pula e mostra aborrecimento em determinadas situações. A observação foi feita num
período em que a safira estava a desmamar as suas crias e por tanto, é possível que esse período
ou momento tenha influenciado alguns comportamentos, reações etc., da cadela.

6
Imagem 3: Safira e as suas crias

Fonte: Autora (19/05/2021)

Como se pode notar, a Safira possui crias ao longo do seu período de observação e por
conseguinte, há notáveis alterações tanto na alimentação, comportamento, assim como reações.
Sobre a questão alimentícia da Safira, deve-se dizer que a mesma aumentou consideravelmente a
sua quantidade de comida. De ressaltar que a mesma se alimenta de reção e comida doméstica
(alimentação complementar), arroz misturado com ossos.

Quanto à questão comportamental, nota-se uma relativa aumentação da agressividade, onde a


Safira agride/ataca frequentemente a Lizy. A Safira tem ataques de ciúmes e reações agressivas
quando a Lizy é acariciada, fazendo com que a mesma venha a correr para atacar, não
necessariamente a pessoa que acaricia a outra cadela, mas a cadela que está a ser acariciada.

Quando a safira notou que as suas crias estavam a comer ração misturada com leite, ela começou
a os amamentar em pé, começou a ficar distante das suas crias. ficava dentro de casa, procurava
se manter em ambientes calmos, em alguns momentos até, com sinais claros de estar a fugir das
suas crias.

Em geral, safira é uma cadela relativamente calma, ainda que a sua raça seja conhecida como
sendo agressiva e possessiva, razão pela qual é recorrentemente utilizado como cão de guarda,
polícia etc. ela mostra um interesse considerável viajar ou deslocar-se de viatura. porém, um

7
evento ocorreu acidentalmente nos na segunda semana da minha observação, a safira caiu do
carro e isso fez com que ela ficasse algum tempo sem aceitar entrar em qualquer que fosse carro.

Quando se liga o carro ela vai, porém, ela supostamente se lembra do episodio da queda e fica
estática por alguns segundos, recuando logo de seguida, sem entrar no carro. em casos em que
tentei convidar a mesma, da forma como o fazia antes, a cachorra mostrou uma resistência
notável, sendo que a outra, apesar de ter vivenciado tudo, continuou a subir e descer do carro
sem nenhum tipo de resistência. um aspecto interessante de se salientar que essa situação não
comoveu a safira que mostrava-se firme na sua decisão de naos e fazer ao carro. ainda que ao se
partir a mesma seguisse o carro correndo por algumas dezenas de metros regressando ao quintal
logo de seguida.

Por se tratar do período de desmamentação, fomos retirando os cachorros para oferecer aos
interessados, o que deixou a safira sozinha. notou-se claramente que a mesma ficou abatida e
procurava resistir de todas as formas quando notasse que uma das suas crias lhes seria retirada,
uma situação que nos foi surpreendente dado que, conforme reiterou-se anteriormente, ela tendia
a mostrar-se um pouco distante das suas crias.

O impacto da retirada das suas crias foi tao grave ao ponto de, a mesma ter reduzido
consideravelmente a quantidade de comida, a agitação e inclusive agressividade. em linhas
gerais, pode-se dizer que a mesma começou a deslocar-se muito pouco, ficava mais com a
companhia humana que da outra. Era recorrente vê-la sozinha na sua casinha, o que não é mito
comum, pois, ela costuma agitada, correndo de um lado para o outro, reagindo aos movimentos e
deslocações quotidianas das pessoas de casa. Ao fim das nossas observações, podemos dizer que
ela superou, até certo ponto, a perda das suas crias, porém, ainda são notáveis alguns traços desta
perda.

Como qualquer outra cachorra, safira voltou a pular a brincar etc., porém, ela mantém o seu
ciúme em ver a outra a receber qualquer tipo de atenção que safira considere (dentro do seu
universo de cadela enciumada), o que faz com que protagonize alguns ataques. Durante o dia
brinca um pouco fora do quintal. Quando entardece, uma curandeira vizinha, começa a tocar os
seus batuques evocando espíritos, etc. Curiosamente, a cachorra começa a latir 3 de forma
agressiva.
3
YIN E COWAN (2004) observaram que latidos de cães domésticos podem ser divididos em subtipos, baseando-se
no contexto, até mesmo para o mesmo indivíduo. Além disso, cães podem ser identificados pelos seus latidos,
inclusive quando não há conhecimento sobre a situação na qual o sinal foi emitido. Os animais são capazes de
perceber diferenças de significado entre variados contextos e de ajustar seu comportamento de acordo com cada
situação. Três classes principais de latidos podem ser diferenciadas: perturbação, isolamento e brincadeira. No
entanto, é possível que existam outras classes (ou subclasses).
8
Vale salientar que, segundo SCHWAB & HUBER (2006: 34), existem diferentes categorias
emocionais/funcionais dos latidos de cães, como brincadeira, exploração, cuidado, contato
social, comportamentos agressivos (tanto defensivo quanto ofensivo), entre outros. “Interação”
(desde brincadeira agressiva entre filhotes até comportamento afiliativos entre adultos) parece
ser a categoria de contexto social mais comum, com mais de metade das ocorrências registradas.

Em paralelo à vida social dos cães, o componente comunicativo de suas vocalizações parece
estar em constante desenvolvimento. A grande variação das estruturas físicas dos latidos faz com
que esses sons possam ser usados de maneira significativa em diferentes contextos. Para o caso
da safira, pode-se considerar que se tratava de latires de latires defensivos, o barrulho deva-lhe
impressão de estar sob ameaça. O reconhecimento de emoções através de vocalizações e faces
pode ser, então, uma forma de entender melhor as situações e relações sociais e pode dar
subsídios para que os animais consigam interagir de forma apropriada com outros indivíduos.

A Lizy entrou no cio e a casa ficou cheia de cachorros, ela não deixava que os machos
montassem na Lizy, o que criava momentos de ataques sucessivos que acabavam sem dúvidas
resultando na expulsão dos cachorros. quando ela sente fome, ela empurra agressivamente a
porta e dentro do quintal, vai ao vasilhame onde bebe água e percebemos claramente que ela
quer comer.

Quando se trata de sede, ela vai ao mesmo vasilhame, porém, caso não tenha água, ela retorna e
mexe em qualquer pessoa, geralmente a mim como alguém que sempre a alimenta. A habilidade
de percepção multimodal na comunicação desses animais pode representar um precursor
evolutivo da habilidade humana de fazer associações multimodais (GHAZANNFAR &
LOGOTHETIS, 2003: 45). Neste contexto, é importante discutir o que a existência dessa
habilidade em cães pode significar. Cães domésticos são animais filogeneticamente distantes de
pessoas, ou seja, não é possível afirmar que a capacidade nesses animais deve-se ao fato de
estarem próximos no caminho evolutivo dos seres humanos. No entanto, cães possuem a
particularidade de viverem associações interespecíficas muito fortes e de estarem inseridos no
contexto social humano desde o seu surgimento como espécie distinta de seu ancestral (comum
aos lobos).

Uma descrição breve e conclusiva sobre a safira, pode mostrar que trata-se de uma cachorra
companheira e bastante comunicativa e é fiel, ela mostra-se relativamente disponível à abraçar.
Ela entende quase sempre o que a transmitimos, entretanto, algumas vezes não obedece.
Precisamos lembrar que os cães precisam ser respeitados e precisam saber respeitar. É uma

9
via de mão dupla, e afeto não é respeito. O que nos leva a pensar hipoteticamente que ela
não se sente respeitada.

10
3. Conclusão
Embora o comportamento do cachorro vira-lata não tenha um padrão definido, é possível tentar
discernir a personalidade do cachorro se você tiver alguma ideia de quais foram as raças que
originaram o seu peludo. Se a mistura tiver sido feita entre duas raças com temperamento mais
calmo e tranquilo, as chances do vira-lata herdar esse comportamento de seus pais é maior. Mas
há casos em que a cruza pode acontecer entre raças de temperamento conflitante. Nesses casos, é
difícil prever qual será a personalidade resultante. Em geral, no entanto, o vira-lata costuma ser
bastante calmo e dócil, e normalmente não é muito brigão – a não ser que você queira mexer na
lata dele.

Os resultados do presente estudo mostraram que os cães, associaram a informação emocional da


vocalização com a informação emocional da face. Além disso, ao ouvir uma determinada
vocalização, o cão ativou uma representação mental multimodal da emoção sendo expressa, o
que o permitiu perceber uma das faces como congruente e fazer a associação. O reconhecimento
de um estímulo particular ocorre quando um animal ativa associações entre a informação
perceptual sendo recebida e a representação previamente formada e armazenada daquele
estímulo, ou seja, é necessário que um animal possua experiência com um tipo de estímulo e que
possua, em sua memória, uma representação cognitiva do mesmo. Em seres humanos, por
exemplo, considera-se que o reconhecimento através de integração de pistas múltiplas ocorre
pela formação de representações conceituais complexas.

11
IV. Bibliografia
DAWKINS, M. S. (2000). Animal minds and animal emotions. American Zoologist, 40, 883-
888.
GHAZANFAR, A. A., & LOGOTHETIS, N. K. (2003). Facial expressions linked to monkey
calls. Nature, 423, 937-938.
SCHWAB, C., & HUBER, L. (2006). Obey or not obey? Dogs (Canis familiaris) behave
differently in response to attentional states of their owners. Journal of Comparative
Psychology, 120, 169-175.
YIN, S., & MCCOWAN, B. (2004). Barking in domestic dogs: context specificity and individual
identification. Animal Behaviour, 68, 343-355.

12

Você também pode gostar