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Fila brasileiro

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Fila brasileiro é uma raça de cão de grande a gigante porte desenvolvida no
Brasil, e a primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente. O Fila brasileiro
fila brasileiro é utilizado comocão de guarda.

A origem deste canino está atrelada à colonização do país, quando os


europeus trouxeram para cá os seus cães de trabalho. A teoria mais antiga(a
primeira) sobre sua origem especula que através de vários cruzamentos entre
raças europeias(em especial 3 raças) de grande porte, sur
giu um cão que teria
herdado a grande e forte estrutura óssea dos mastiffs ingleses, a pele solta e
as orelhas baixas dos bloodhounds e a resistência dos antigos
Fila brasileiro, macho adulto
buldogues.[1][2] Porém a teoria considerada mais provável e com mais
Nome Fila brasileiro
embasamento, é de que o fila brasileiro descenda de cães portugueses e original
espanhóis — principalmente do Mastín leonés(variedade do Mastim
Outros Brazilian mastiff
espanhol) e do Cão de Castro Laboreiro — trazidos ao Brasil durante a nomes Mastiff brasileiro
União Ibérica. Boca Negra
Onceiro
Cabeçudo
O fila brasileiro é ainda considerado um personagem anônimo da História do Boiadeiro das Minas Gerais
Brasil desde os tempos do Brasil-colônia, quando ajudou os colonizadores na Cão de Fila brasileiro
conquista de território, protegendo as comitivas dos Bandeirantes de ataques País Brasil
de nativos e onças ou suçuaranas; e até mesmo sendo usado pelos de
origem
colonizadores para recapturarescravos fugitivos.[3]
Características
Robusto, é descrito como animal de faro excelente, bem como de Peso mínimo 50 kg
temperamento forte, que requer o pulso firme de donos experientes. macho
Conhecido por sua intensa aversão a estranhos, teve o seu inicial padrão Peso mínimo 41 kg
fêmea
modificado para mostrar um rosto "menos intimidante". Em contrapartida, é
[1]
visto como um canino tolerante com crianças, comportado e seguro. Altura 65-75 cm na cernelha
macho
Altura 60-70 cm cm na cernelha
fêmea
Índice Pelo curto
Cor Tigrado, baio, amarelo
Etimologia
Classificação e padrões
História
Federação Cinológica Internacional
Origem
Grupo 2 - Cães de tipo Pinscher e
Características Schnauzer, Molossóides e Cães
Forças armadas e policiais de Montanha, e Boieiros Suiços
Perfil clínico Seção 2 - Molossóides
Bibliografia Estalão #225 - 10 de março de 2004
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Etimologia
A palavra "filar" em português significa literalmente "agarrar, segurar, prender".
Portanto "Cão de fila" ou "Cão de filar"(lembrando que inicialmente a raça
também era chamada de "Cão de fila brasileiro") dá a entender de que trata-se de
um Cão de agarre(Catch dog), um cão que "morde e não solta" a presa.
Nomeação similar é encontrado também em duas raças de origem
portuguesas(que podem compartilhar parentesco com o fila brasileiro): o Cão de
Fila de São Miguel e o extinto Cão de Fila da Terceira. [4] Fila brasileiro

História
Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pelaFCI, em 1940 o
fila brasileiro é um personagem anônimo da História do Brasil desde os tempos
do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista do território
brasileiro, seja protegendo as comitivas dos Bandeirantes de ataques de nativos e
de onças ou suçuaranas, e até mesmo foi usado pelos colonizadores para
recapturar escravos fugitivos.[3]

Historicamente, os filas sempre estiveram presentes em todas as regiões do


território brasileiro, mas a rota dos tropeiros(levando mercadorias do interior do
território para o litoral) influenciou entre outras coisas a maior presença desta Obra apresentada pelo príncipe
raça em determinadas regiões. Os tropeiros sempre tinham suas comitivas Maximilian zu Wied-Neuwied no início
protegidas por filas, com isto sua incidência sempre foi maior nas regiões centro- do século XIX. Se trata de cães da raça
fila brasileiro auxiliando vaqueiros a
oeste e sudeste, principalmente em Minas Gerais[3] e em Mato Grosso. Mas,
capturar um boi bravio.
algumas gravuras do início do século XIX, apresentadas pelo príncipe
Maximilian zu Wied-Neuwied, atestam que esta raça já estava presente também
no nordeste brasileiro desde esta época.[5] Uma destas gravuras mostra vaqueiros
vestidos com chapéus e roupas de couro(característicos desta região) perseguindo
um boi sendo auxiliados por um fila, que na época eram chamados de
"cabeçudos", "onceiros" ou "boiadeiros". Em outra gravura, o príncipe relata o
fato no sul da Bahia, onde segundo ele, quatro cães de orelhas cortadas, com
grande porte e formato corporal retangular(característico do fila) estão acuando
uma onça em cima de uma árvore.

O fila brasileiro teve seu apogeu nas décadas de 1970 e 1980, quando era uma das
raças com maior número de registros. Nesta mesma época, criadores tentaram
mudar o padrão oficial da raça para abrandar o temperamento agressivo contra Gravura. Cães Fila de orelhas
estranhos que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior. Uma escolha que cortadas(que podem ser o brasileiro, ou
hoje em dia é polêmica, já que alguns criadores acreditam que o fila é um cão o cão de fila de são miguel) acuando
uma onça-pintada.
necessariamente com ojeriza a estranhos, mas muito dócil com a família e
crianças. Outros também concordam que ele é muito dócil com a família e
crianças, mas preferem um temperamento de guarda mas brando, onde o cão não aceitaria uma invasão territorial, mas aceitaria uma
visita acompanhada de seu dono. O fato é que nesta época a palavra "ojeriza" foi substituída por "aversão", mantendo o mesmo
significado na expressão "possui aversão a estranhos" em seu padrão oficial.

O fila brasileiro é conhecido pela fidelidade e devoção extremas ao dono, características que criaram um provérbio brasileiro secular
que diz, "fiel como um fila", tais características comportamentais foram apreciadas durante os séculos de desenvolvimento da raça, o
que ajudou a popularizá-la.
Origem
Muito se especula sobre as raças que deram origem ao fila brasileiro, mas a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça
dividiu igual importância com a seleção genética natural a que estes cães foram submetidos, devido as árduas condições encontradas
pelos primeiros filas brasileiros em nossa história. Eles desempenhavam as mais variadas funções junto aos colonizadores, como
guarda, caça, proteção contra animais selvagens, pastoreio de bovinos, faro para localizar e capturar escravos fugitivos, e até como
cão de guerra, nos ataques atribos nativas e posteriormente aquilombos.[3]

Mas o "Grande Livro do Fila Brasileiro" nos dá algumas hipóteses mais prováveis do surgimento desta raça,[3] e devido a haverem
tantas versões de seu surgimento, mas nenhuma cabalmente comprovada, o padrão oficial da raça omite qualquer versão histórica
para o surgimento da raça, por não haver consenso entre os criadores sobre qual versão é a verdadeira.

1ª - Mastiff - Cão de Santo Humberto - Antigo Buldogue Inglês

Mastiff inglês Cão de Santo Humberto Antigo bulldog inglês


(Bloodhound)

A teoria mais antiga e consequentemente mais difundida sobre sua origem, porém não a mais plausível de todas, é a que reconhece
que o fila brasileiro é descendente de cães trazidos ao Brasil durante todo o período de colonização portuguesa, nesta época muitos
cães foram trazidos pelos colonos ao Brasil, raças de cães que eram comuns em toda a Europa ocidental no período do Brasil colônia.
Quando da vinda de Dom João VI ao Brasil, muitos cães do tipo mastiff, que já haviam sido trazidos ao Brasil, desta vez teriam vindo
em massa junto com a classe média portuguesa da época, deste cão teria herdado o grande porte e a aptidão nata para a guarda, já do
cão de Santo Humberto(Bloodhound), lhe foi transmitido o excelente faro e do antigo buldogue inglês (raça já extinta), herdou a
agressividade, a aptidão para o combate (caça) a grandes animais e a insensibilidade a dor acima da média canina. Os filhotes de cães
que reuniam todas estas características, eram os mais procurados por capitães-do-mato, bandeirantes, tropeiros, caçadores,
fazendeiros e peões e com isto a raça se popularizou e rapidamente se espalhou pelo país.

2ª - Engelsen Doggen
A segunda teoria mais aceita, e com mais base bibliográfica, diz que a partir de 1631, em Pernambuco, por ocasião da invasão
neerlandesa ao Brasil, os neerlandeses teriam trazido cerca de trezentos cães para ajudar a proteger as novas terras conquistadas dos
portugueses e para realizar incursões contra a resistência dos indígenas liderados por Felipe Camarão, e para se protegerem de onças
nestas incursões. Estes cães seriam Bandogges ingleses já extintos, chamados engelsen doggen("Dogge inglês" em holandês),
também conhecidos como dogue de fort race, estes cães rapidamente se espalharam pelo nordeste, acompanhando as tropas
neerlandesas. Posteriormente, já após a expulsão dos neerlandeses, ao longo dos anos, os descendentes dos primeiros dogues de fort
race trazidos ao Brasil, teriam sido submetidos a um aprimoramento genético devido ao novo clima, alimentação, as novas
atribuições recebidas no Brasil, como a caça, o pastoreio de bovinos e a perseguição a escravos, então aquela raça que chegou ao
Brasil com os neerlandeses teria evoluído através da seleção genética natural, e com isto surgia uma nova raça, o fila brasileiro. Estes
cães teriam posteriormente chegado até Minas Gerais através da colonização às margens do rio São Francisco, em Minas Gerais
foram muito apreciados devido a sua aptidão para o trabalho com o gado, este estado da federação brasileira teve forte vocação para
criação de gado leiteiro, e os filas eram usados para pastorear e proteger o rebanho de onças e ladrões de gado, devido as suas
qualidades foram difundidos em Minas Gerais, e conservaram seu grande porte e musculatura graças a alimentação com leite e angu
de milho, que era farta na região, e com o escoamento da produção
mineira sendo feito pelos tropeiros, que levavam estes cães em suas
comitivas para proteção e ajuda para conduzir o gado, a raça se espalhou
pelo país.

Por descendência genética, esta teoria também explicaria a cor preta nos
filas brasileiros, já que sabidamente o dogue de fort race tinha entre
outras, a cor preta sólida, muito contestada por alguns criadores de filas
brasileiros por ser inexistente nos mastiffs, cães de Santo Humberto e
antigos buldogues ingleses, ascendentes do fila brasileiro segundo a
versão histórica mais difundida, e inclusive também faz cair por terra a
teoria que tornou décadas atrás o fila brasileiro de cor malhada como
impuro, segundo seu padrão oficial, já que como podemos ver na
ilustração ao lado, feita porDe Sève no século XVIII, o dogue de fort race
também tinha exemplares malhados, assim como os inteiramente brancos,
que normalmente nasciam em ninhadas geradas por filas malhados.

3ª - Cão de Fila da Terceira - Cão de Fila de São Engelsen Doggen


Miguel

Fila da terceira Cão de Fila de São


Miguel

Esta teoria diz que os filas brasileiros são descendentes de seus homônimos Cão de fila da terceira e o Cão de Fila de São Miguel. O
Cão de fila da terceira ou terceirense, atualmente extinto, era uma raça portuguesa oriunda da Ilha Terceira, do arquipélago dos
Açores, e que possuía duas variedadesː o tipo "mastim", e o tipo "bull". O primeiro, possível descendente do Mastim espanhol e
antigo Dogue de Bordeaux; e o segundo seria a junção do original, com inserção doAntigo bulldog inglês.

Já a raça hoje conhecida como o Cão de Fila de São Miguel descende dos
mastins inicialmente levados para a Ilha de São Miguel, no arquipélago dos
Açores pelos primeiros colonos(portugueses e espanhóis), vindos do
continente. Mais tarde, e através do contacto com outros povos que aportavam
e se estabeleciam nos Açores, o patrimônio genético da raça foi enriquecido
com cruzamentos feitos com mastins ingleses, antigos buldogues e antigos
dogues de Bordeaux, até ao culminar do aparecimento da nova raça, de
características morfológicas e temperamentais próprias plenamente definidas.
Para além das mencionadas, outras raças raças poderão fazer parte da
ancestralidade do Fila de São Miguel, como o Bloodhound, e o Presa Canário, Mastim espanhol
raça espanhola oriunda das Ilhas Canárias, mas não há confirmações. Estes
cães teriam sido trazidos pelos portugueses durante a vinda(fuga) da corte portuguesa para o Brasil, onde após a adaptação ao clima
local surgiu uma nova raça, bem utilizada como cão de boiadeiro, guarda de fazendas, caçador de onças, etc. E que acabou herdando
o nome de seus ancestrais.
4ª - Mastiff - Perdigueiros

Mastiff inglês Pointer inglês


(Perdigueiro)

Outra teoria bem menos difundida, e também relatada no citado livro, diz que o fila brasileiro se formou com cruzamentos ocasionais
de mastiffs ingleses — ou talvez o Mastim espanhol — trazidos na época da colonização portuguesa, com cães do tipo
perdigueiro/sabujo encontrados em todo o Brasil. A mistura destas raças geraria excelentes cães de caça e com forte instinto de
guarda, o que levou a popularização desta mistura de raças e do perpetuamento do sangue de seus descendentes, nascia aí o fila
brasileiro.

5ª - Cães molossos - Sabujos

Cão-de-castro-laboreiro Rafeiro do Alentejo Mastim espanhol

Outra hipótese é que o fila brasileiro descenda diretamente de pelo menos seis raças caninas, o cão de gado transmontano, cão de
Castro Laboreiro, rafeiro do Alentejo, Bully Kutta, cão de Santo Humberto e o mastim espanhol. Em sua maioria, estas são raças de
origem portuguesa, espanhola, ou de regiões frequentadas pelos portugueses durante o Brasil colônia.

Esta hipótese é, do ponto de vista histórico do Brasil, a mais plausível entre todas as teorias. Durante o Século XVI, praticamente o
único fluxo de navios que chegavam ao Brasil era proveniente de Portugal, e não havia elevado intercâmbio cultural e econômico
entre as nações europeias que justificasse a presença massiva de raças caninas estrangeiras em Portugal.

Partindo deste princípio deduzimos que os primeiros molossos a chegar no Brasil tinham necessariamente a origem em Portugal. Os
molossos portugueses Cão de Castro Laboreiro, Cão de Gado Transmontano e Rafeiro do Alentejo tem aptidões de trabalho idênticas
ao fila brasileiro, especialistas em proteger rebanhos de predadores e salteadores, além de um tipo físico bastante semelhante, por isso
não nos resta dúvida de que a ancestralidade mais distante do fila brasileiro é oriunda destas três raças.

Mais do que a coragem e instinto de proteção de propriedades rurais, os atuais cães de fila brasileiro herdaram destes primeiros
molossos por forjados na labuta da selva algumas características físicas bem marcantes, a cor preta sólida e o tigrado escuro, tão
contestados por alguns criadores é herança do cão de Castro Laboreiro. As luvas e o colar branco são herança do cão de gado
transmontano e do rafeiro do Alentejo, assim como um tom de tigrado que já foi muito comum na raça em décadas passadas. E a cor
branco malhado que está extinta no fila brasileiro é muito comum nestas duas raças portuguesas, o CAFIB (Clube de Aprimoramento
do Fila Brasileiro) aceita em seu padrão racial a cor branco com malhas baias ou rajadas pois já houve filas puros assim no passado,
já a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) não aceita tal cor
.
Também herdou das raças portuguesas uma peculiar característica, a agilidade,
qualidade que não é comum entre os molossos de tal porte, além de garupa
mais alta que a cernelha, e dimorfismo evidente, com isto havendo grandes
diferenças de tamanho entre machos e fêmeas.

Outro molosso com grande contribuição genética no fila brasileiro é a raça


indo-paquistanesa sindh mastiff, também conhecida como bully kutta, desde o
século XVI, após descobrir a rota comercial marítima para a Índia, no retorno
da viagem, os navios portugueses quase sempre passavam pela colônia do
Brasil, para abastecer o navio com pau-Brasil, água potável e suprimentos que
os permitisse voltar a Portugal.

Cão muito popular na Índia, o sindh mastiff foi levado por marinheiros
portugueses em suas viagens até o Brasil, cão muito feroz e que já foi utilizado
pelo Império Persa em suas campanhas militares, era muito apreciado pelos
senhores de engenho e bandeirantes brasileiros ao se embrenharem na mata
para combater e capturar indígenas. pois não havia cães molossos nas novas
Mastim espanhol, raça que pode ter vindo
terras descobertas na América, do sindh mastiff o fila brasileiro herdou o
para o Brasil durante aUnião Ibérica
temperamento bravio e um fenótipo muito semelhante.

Em território brasileiro estas raças começavam a participar de um processo


antigo e gradual de formação do fila brasileiro, os cães mais ferozes nas tarefas
de cão de guerra nos ataques a indígenas e quilombolas e no combate às onças
para proteger estes homens de vida muito rústica, eram acasalados para se
obter filhotes com as mesmas qualidades, os rafeiros do Alentejo, cães de
Castro Laboreiro, de gado transmontano, sindh mastiff e principalmente as
gerações mestiças posteriores adaptadas às árduas condições de vida dos
bandeirantes nas selvas brasileiras durante o Século XVI, foram o embrião, o
estágio inicial da raça Fila brasileiro.

Outra raça que também contribuiu claramente na formação do Fila brasileiro


foi cão de Santo Humberto(Bloodhound), por ter herdado deste um faro
excepcional e um fenótipo extremamente semelhante, mas há contrapontos que
dificultam esta teoria, já que não sabe-se como esta raça belga originária das
colinas Ardenas teria chegado ao Brasil ainda durante os primeiros séculos de
colonização. Sabemos apenas, que durante o Brasil-colônia as raças que mais
Bully Kutta
povoavam o país eram os cães do tipo sabujo, como perdigueiros, etc. Mas
existem possibilidades.

O cão de Santo Humberto sempre foi muito popular na região das colinas Ardenas pela sua impressionante capacidade olfativa nas
caçadas, esta região é de fronteira entre três países, Bélgica, Luxemburgo e França, sendo este último país um grande formador e
apreciador de raças de faro, a fama de hábil caçador do Cão de Santo Humberto chegou a ultrapassar as fronteiras destes três países
ainda no Século XI, e chegou a Inglaterra quando Guilherme O Conquistador, levou estes cães para o país britânico, sendo lá
chamado de Bloodhound.

Famoso por sua habilidade de faro na região das Ardenas, os militares franceses utilizaram o cão de Santo Humberto em suas
incursões fora da Europa, assim como hoje em dia a raça é muito utilizada por instituições policiais e de bombeiros mundo afora. A
França tentou seguidamente invadir e colonizar sem êxito o território brasileiro por várias oportunidades durante o Século XVI até ao
Século XIX, chegando no Rio de Janeiro em 1555 e somente sendo definitivamente derrotados em 1567. Várias esquadras francesas
também aportavam com freqüência no litoral da Paraíba ao Ceará, sobretudo no Rio Grande do Norte para negociar pau-brasil com
índios potiguares, e atacavam as embarcações que vinham de Portugal e navegavam por lá. Entre 1594 os franceses invadiram e
colonizaram a cidade de São Luís no Maranhão, a sua mais duradoura tentativa de invasão, quando foram derrotados somente em
1615 por tropas luso-brasileiras.

Posteriormente a isto, mais alguns ataques frustrados ao território brasileiro aconteceram, como em Fernando de Noronha em 1700,
no Rio de Janeiro em 1710 e 1711 (este com êxito), quando mais de cinco mil franceses atacaram a cidade, e ao Amapá em 1895,
quando a França ocupou militarmente cerca de 260.000 km², devolvendo-os ao Brasil posteriormente após julgamento em corte
internacional. Após todas estas tentativas de ocupação do território brasileiro pela França, é natural e único fato histórico que explica
como uma raça franco-belga possa ter entrado no Brasil ainda no Século XVI e ajudado na formação do nosso Fila brasileiro.

Os filas que carregavam os genes do cão de Santo Humberto eram os melhores


farejadores, e esta qualidade se tornou primordial para a perpetuação desta
característica e consequentemente das demais características físicas do cão de
Santo Humberto no fila brasileiro, já que os melhores farejadores eram muito
apreciados por capitães-do-mato quando saíam no encalço de escravos
indígenas ou africanos fugitivos, e esta atividade era primordial ao sucesso
econômico dos primeiros integrantes da elite da sociedade luso-brasileira
daquela época, os senhores de engenho, porque era mais barato recapturar um
escravo fugitivo do que comprar outro junto aos mercadores de escravos. Com
isso, lucravam mais os capitães-do-mato que possuíam filas ferozes e rústicos
para encarar a selva e seus perigos, mas principalmente os que também
Bloodhound (Cão de Santo Humberto)
possuíam um bom faro, habilidade principal para conseguir recapturar os
escravos fugitivos. Assim os genes do cão de Santo Humberto também se
perpetuaram na formação do Fila brasileiro, e hoje em dia é possível notar grande semelhança física entre as raças, especialmente em
algumas características como barbela, cabeça e orelhas, sendo estas últimas um pouco maiores no cão de Santo Humberto.

Também é importante salientar a participação da raça Mastim Espanhol no processo de formação do Fila brasileiro. Ambas as raças
são fisicamente muito semelhantes(em especial com a variedade Mastin leonés), sendo a cabeça, a barbela, orelhas, e o corpo robusto
as característica mais parecidas, além de um temperamento bravio e a cor baio sendo a mais comum em ambas. Durante a época da
União Ibérica, que durou de 1580 a 1640, com os portos brasileiros abertos aos navios espanhóis, assim como também abertas as
fronteiras com as colônias espanholas vizinhas, os mastins espanhóis teriam chegado em massa ao Brasil, exímios protetores de
rebanhos que vinham trabalhar com gado, trazidos por colonos espanhóis e que também foram levados as colônias espanholas
vizinhas pelo Exército Espanhol para o combate à indígenas e separatistas. A Guerra Guaranítica, onde tropas do Exército Espanhol
adentraram no sul do Brasil, é outro fato histórico que pode ter contribuído com a chegada do mastim espanhol ao território
brasileiro. Os mastins espanhóis pela sua robustez, temperamento bravio e principalmente pelo sucesso no uso por tropas espanholas
em suas colônias, pode ter sido amplamente utilizado quando bandeirantes e tropas do governo resolviam atacar os quilombos,
contribuindo assim também com seus genes ao cão de fila brasileiro.

Já a partir do Século XVIII, o mix de genes formador do Fila brasileiro já estava por assim dizer terminado, e os tropeiros, que
levavam rebanhos e mercadorias rurais do interior do território brasileiro aos grandes centros urbanos, foram os responsáveis por
disseminar e popularizar a raça pelo país, já que os filas eram ferramentas indispensáveis na proteção das comitivas, e "produtos"
cobiçados por fazendeiros criadores de gado, para garantir a segurança das propriedades rurais e seus rebanhos.

Características

Físicas
Uma de suas características físicas mais marcantes, e que chegam a identificar a raça frente ao público em geral, certamente é o seu
tamanho, filas machos possuem entre 65-75 centímetros na altura da cernelha e pesam no mínimo 50 kg.[6] Sendo uma das maiores
raças caninas, apesar de existirem outras mais altas, também é um gigante entre os cães quando medido o comprimento da ponta do
peitoral até o final do dorso, e tem uma das maiores e mais pesadas
cabeças entre as raças caninas, características dos molossos, mas o
que verdadeiramente reforça a impressão de grande porte, é a sua
estrutura física com uma impressionante massa muscular, os machos
pesam em torno de 70 kg,[7] havendo vários exemplares que
ultrapassam esta faixa de peso, apenas a nível de comparação, a
maioria dos exemplares da raça pit bull, com sua impressionante
musculatura, não passam dos 28 kg.[8] Muitos criadores de fila
brasileiro, são unânimes ao afirmar que a raça tem uma característica
singular entre as raças de grande porte, atingem em galope uma
velocidade insuspeita para cães de tal tamanho,[6] esta velocidade
aliada ao seu porte dão ao fila brasileiro um dos mais potentes
Fila brasileiro rajado/ tigrado.
ataques entre as raças de cães, podendo derrubar um homem com um
mínimo de esforço, sua velocidade, inclusive o auxilia a superar
obstáculos de até dois metros de altura com certa facilidade.[7] Quando está andando, sua movimentação lembra à dos felinos,[6]
movimentando os dois membros do mesmo lado do corpo ao mesmo tempo, o que lhe dá movimentos muito largos,[6] a sua
[6]
movimentação é influenciada pelas suas articulações de molosso, o que lhe permite rápidas mudanças de direção.

Cores
Atualmente, os filas brancos ou brancos e malhados são considerados impuros, porém no passado, já houve filas brancos ou
malhados considerados puros e inclusive sendo campeões de exposições caninas e usados na caça.[6]. Atualmente, brancos, malhados
(branco com manchas escuras), pretos com canela (tricolores) e azuis (cinzas) são fora do padrão,[6] as cores permitidas são todas as
cores sólidas ou tigrados com fundo nas cores sólidas, desde os pouco rajados ou fortemente rajados, com ou sem máscara preta,
podendo ou não ter marcações brancas nas patas, peitoral e na ponta da cauda,[6] é comum marcações brancas no pescoço, quando o
cão também tem marcações brancas no peitoral, com isto formando um colar, porém são indesejáveis, assim como demais marcações
brancas no restante da pelagem (com exceção de peito, patas e ponta da cauda).

Na prática, os filas brasileiros são de duas cores, e em todas as suas variedades, a mais comum é a cor dourada ou amarelada em
todas as suas tonalidades, desde os cremes, passando pelos tons de amarelo até chegar nos castanhos ou avermelhados, como cor de
barro, em vários tons; Tigrado/ rajado, esta cor pode ou não ser rajado com pouca ou muita intensidade, com raias finas ou grossas,
[9][10]
e os rajados podem ser claros ou escuros, passando por todas as variações.

Psíquicas
O fila brasileiro possui um dos temperamentos mais paradoxos do reino
canino, primeiro porque possui uma característica praticamente única entre
todas as raças caninas, e que inclusive está descrita em seu padrão oficial, a
aversão à estranhos,[11] na prática, esta característica impede que o animal
seja enganado por um conhecido mal itencionado, já que os filas brasileiros
não aceitam visitas de pessoas de fora da família em seus domínios, mesmo
que acompanhado pelo seu dono, esta característica é única entre todas as
raças reconhecidas pela Federação Cinológica Internacional, e devido a
isto, em exposições de beleza, o fila brasileiro é a única raça que impede o
contato físico com o juiz cinófilo, e atualmente não é mais penalizado por
isto porque os juízes tem ciência que tal característica é prevista no seu
Fila brasileiro e sua proprietária
padrão rácico.

Por outro lado, é proverbial a sua fidelidade ao dono e aos membros de sua família, procurando com insistência a companhia de seu
dono,[11] como um gigante carente, e é muito grande a sua tolerância com as crianças da família,[11] geralmente deixando os
pequenos até mexerem em sua vasilha de ração. Por ter um comportamento avesso à estranhos, se torna um cão muito fiel aos de sua
convivência.

Aptidões para o trabalho


Suas habilidades para o trabalho também são marcantes, além de sua pré-disposição
natural para a guarda, inclusive sem precisar de adestramento para isto,[7] o fila
brasileiro, por seu porte, agressividade quando necessária, e principalmente pela sua
coragem, já que não recuam diante de tiros e bombas,[12] é ideal para tropas de choque
policiais, que tem a missão de acabar com distúrbios causados por multidões enfurecidas,
e devido a esta última característica, também é utilizado por tropas de combate das forças
armadas.[13].[14] Por descender do cão de Santo Humberto,[3] famoso cão farejador
britânico, o fila brasileiro possui um faro apuradíssimo, que inclusive, em séculos
passados, já foi utilizado por capitães-do-mato para recapturar escravos fugitivos.[3] Na
área rural é onde tem excelente destaque, onde nos primórdios foi usado para caçar onças
que ameaçavam as mulas e o gado das comitivas dos bandeirantes[3] e até hoje protege
rebanhos de gado contra ataques de onças e ladrões nas áreas rurais brasileiras, inclusive
também desempenhando papel de cão boiadeiro, trabalhando para reunir o gado e
acompanhando as comitivas quando necessário, e inclusive devido a esta aptidão, foi
chamado durante séculos de boiadeiro, entre as atividades de um cão boiadeiro, Fila brasileiro
enumeram-se o pastoreio e a guarda dos rebanhos, desempenha bem as duas funções,
mas sua especialidade certamente é a guarda dos rebanhos, seja no pasto, nas comitivas ou no curral, e realiza também a proteção das
sedes das fazendas, enfim, sua principal característica no campo é a guarda.

Forças armadas e policiais


O Exército Brasileiro e o Exército Israelense realizaram,
separadamente, testes e estudos com diversas raças para escolherem o
cão mais apto ao trabalho de cão de guerra (muito mais complexo do
que o trabalho do cão policial). Estas organizações chegaram a
conclusão de que o fila brasileiro é a melhor raça de cão para as forças
armadas.

O Exército Brasileiro, através de seu reconhecido internacionalmente


CIGS - Centro de Instrução de Guerra na Selva, realizou testes durante
5 anos com cães das raças doberman, pastor alemão e o próprio fila
brasileiro, levando estas raças a situações extremas, próximas de um
real conflito na selva. Chegaram à conclusão que o fila brasileiro é a
Fila brasileiro adulto
raça mais apta ao trabalho na selva. Os estudos apontaram que o fila
brasileiro teve melhor adaptabilidade às condições inóspitas da
floresta amazônica e em ambiente hostil. Teve melhor desempenho na maioria das qualidades testadas, como olfato, resistência,
[13].[14]
força, coragem, silêncio, entre outras características.

O Exército Israelense fez testes semelhantes em campos de treinamento em Israel, mas em um período menor e com um número
muito maior de raças, e também elegeram o fila brasileiro como a melhor raça para a guerra moderna. Segundo o relatório, a
[15].[12].
característica mais marcante da raça é a coragem, pois não recuam diante do barulho das bombas e dos tiros.

No Brasil é uma das raças oficialmente utilizadas pelo Exército Brasileiro[16], onde, além de seu uso pelo Comando Militar da
Amazônia, é também usado como cão de guerra pára-quedista pela Brigada de Operações Especiais. Tem também destaque como cão
farejador ou cão de tropa de choque na polícia do exército, porém, seu uso por outras forças policiais ou pelos corpos de bombeiros
militares ainda é muito restrito.
No exterior, é amplamente utilizado por várias organizações policiais estadunidenses, inclusive a K9,[13] e também é muito comum o
seu uso por agentes penitenciários de presídios de segurança máxima dos Estados Unidos.[14] Também é sabido de seu uso por forças
de segurança do Peru, Nigéria, Israel,[13] e Chile.

Perfil clínico
Algumas doenças podem acometer esta raça devido a seu porte. São elas:

Displasia coxo-femural
Alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e
incômodo ao animal. Afeta alguns indivíduos da maioria das raças de grande porte, observar se os pais são saudáveis é um bom meio
de adquirir filhotes que não venham futuramente a ser portadores de displasia coxo-femural, já que se trata de uma doença genética.

Torção gástrica
Afeta alguns indivíduos da maioria das raças de grande porte, caracteriza-se pela torção do estômago, causando compressão da
circulação na região abdominal. Pode levar à morte, se o cão não for operado o mais rápido possível. Dividir a ração em pelo menos
duas porções diárias minimiza muito as chances de o cão ser acometido pela torção gástrica.

Estes males não chegam a ser considerados endêmicos na raça.

No mais é uma raça rústica e saudável, já que seu desenvolvimento se deu naturalmente, apenas puderam perpetuar o sangue da raça
os exemplares mais fortes e aptos à auxiliar seus proprietários nas diversas tarefas rurais de que foram encarregados durante os
séculos de seu desenvolvimento, com isto adquiriram genes de resistência que tornam a raça bastante saudável.

Bibliografia
(em português) do Vale, Procópio & Monte, Enio, Grande Livro do Fila Brasileiro Quatro Séculos da História do
Brasil, Editora Ver Curiosidades, 1981, ISBN 852130059X.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição especial Fila Brasileiro, ISSN 1413-3040.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 155, ISSN 1413-3040, reportagem Europeus o
incluem na lista de cães com criação proibida, opiniões sobre os motivos.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 171, ISSN 1413-3040, reportagem O estilo de
fazer guarda e de ataque, a relação com a família, cuidados.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 205, ISSN 1413-3040, reportagem Expansão
nos EUA e Europa, cores e marcações não aceitas, escolha. Padrão oficial, saúde.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 222, ISSN 1413-3040, reportagem Redução da
agressividade, temperamento CBKC x CAFIB. Padrão oficial, saúde.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 241, ISSN 1413-3040, reportagem Certo x
errado, estrutura, mordedura, cabeça, altura, barbela, etc e padrão oficial.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 258, ISSN 1413-3040, reportagem Como é
conviver com ele; o depoimento de 4 donos.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, mensal, Edição nº 280, ISSN 1413-3040, reportagem Superguia:
Temperamento, saúde, higiene e beleza, físico ideal.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, 2004, mensal, Edição nº 297, ISSN 1413-3040, reportagem Fila
Brasileiro: Experts opinam.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, 2005, mensal, Edição nº 319, ISSN 1413-3040, reportagem Fila
Brasileiro e Mastiff: Com qual você fica?.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, 2007, mensal, Edição nº 337, ISSN 1413-3040, reportagem Fila
Brasileiro: Certo x errado do filhote.
(em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, 2009, mensal, Edição nº 356, ISSN 1413-3040, reportagem 5
Guardiões em destaque: rottweiler, dogue alemão, fila brasileiro, pastor alemão e boxer.
(em português) Andrea Calmon (jornalista responsável), Almanaque Cães & Raças 2009, Editora On Line, 2009
(reportagem Made in Brazil fala, entre outras, sobre a raça Fila brasileiro).

Ver também
Outras raças
Terrier brasileiro
Outras raças brasileiras (não reconhecidas pelaFCI):

Braco de japma Kitler


Buldogue campeiro Ovelheiro gaúcho
Buldogue serrano Pastor mantiqueira
Bullbras Podengo crioulo
Bull-mastiff brasileiro Rastreador brasileiro
Cão sertanejo Veadeiro paulista
Dogue brasileiro Veadeiro catarinense
Galgo da campanha Veadeiro pampeano
Griffon barbudo Veadeiro nacional
Hound do Brasil

Referências
1. «Fila brasileiro» (http://www.dogtimes.com.br/fila.htm). Dog times. Consultado em 30 de setembro de 2011
2. «Fila brasileiro» (http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fila-brasileiro/fila-brasileiro.php). Portal São Francisco.
Consultado em 30 de setembro de 2011
3. do Vale, Procópio & Monte, Enio; "Grande Livro do Fila Brasileiro Quatro Séculos da História do Brasil";ISBN
852130059X; Editora Ver Curiosidades; 1981
4. Dicionário - significado da palavra 'filar'(http://www.dicio.com.br/filar/)
5. sítio eletrônico Portal São Francisco <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fila-brasileiro/fila-brasileiro.php>.
Acessado em 6/11/2010.
6. «Padrão oficial da raça Fila brasileiro»(http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/filabrasileiro.pdf) (PDF). CBKC.
Consultado em 15 de Dezembro de 2015
7. (em português) Cães & Cia, Brasil:Editora Forix, 2005, mensal, Edição nº 319, ISSN 1413-3040, reportagem Fila
Brasileiro e Mastiff: Com qual você fica?
8. Sergio Meira Lopes de Castroe Domingos Josué Cruz Setta, (2004), Confederação Brasileira de Cinofilia, padrão
oficial da raça american pit bull terrier. < www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo11/americanpitbullterrier.pdf> Acessado em
6/11/2010.
9. (2010), sítio eletrônico Sua Pesquisa, <http://www.suapesquisa.com/cachorros/fila_brasileiro.htm> Acessado em
7/11/2010.
10. Virgílio De Martella Orsi, (2009), Sociedade Paulista do Fila Brasileiro, link sobre o fila preto, <
http://ww2.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/filabrasileiro.pdf > Acessado em 7/11/2010.
11. Sergio Meira Lopes de Castroe Álvaro D’Alincourt, (2010), Confederação Brasileira de Cinofilia, padrão oficial da
raça fila brasileiro. < http://ww2.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/filabrasileiro.pdf > Acessado em 6/11/2010.
12. sítio eletrônico Portal São Francisco <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fila-brasileiro/fila-brasileiro-4.php/>.
Acessado em 6/11/2010.
13. (2007), sítio eletrônico em espanhol Molosos y e Trriers, < http://molososyterriers.blogspot.com/2007/08/el-
temperamento-del-fila-brasileiro.html>. Acessado em 06/11/2010.
14. Sítio eletrônico em italiano Linux.Med.Unifit. <http://linux.med.unifi.it/spooky/molosso/fila_brasileiro/ >. Acessado em
06/11/2010.
15. Wanildo Siqueira, sítio eletrônico do Canil doSertão < http://www.canildosertao.com/32.html>. Acessado em
06/11/2010.
16. Boletim do Exército N° 32, (2003), <http://www.sgex.eb.mil.br/be_ostensivo/BE003/be_pdf/be32-03.PDF>.
Acessado em 6/11/2010.

Bibliografia
Fogle, Bruce (2009). Cães 1 ed. Brasil: Jorge Hazar. ISBN 9788537801338

Ligações externas
Sociedade Estadual do Fila Brasileiro - RJ
Sociedade Paulista do Fila Brasileiro
Padrão oficial do fila brasileiro
Confederação Brasileira de Cinofilia
Clube Português de Canicultura
Fédération Cynologique Internationale(em espanhol)
Utilidades gerais - DogTimes
Dicionário de cinologia(em português do Brasil)

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