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Atividade 2 - A importância da Leitura no processo de escolarização e

desenvolvimento da compreensão leitora.

Pensar sobre o nosso papel como professores, tem sido uma prática constante na
minha formação como Pedagoga, e também na minha prática atual como docente
universitária. Ao ler a reportagem, e com base no que tenho estudado não só na disciplina
Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, mas ao longo de todos os meus estudos, refletir
sobre isso me faz concluir que não só, mas principalmente nos anos iniciais da formação, o
professor tem um papel fundamental na formação de futuros leitores.

Ao olharmos para os primeiros anos do Ensino Fundamental, desde o início da


Alfabetização, penso que o docente, para estimular seus estudantes a praticarem a leitura
como um habito, deve em primeiro lugar ser leitor. Além disso, trazer conteúdos diversos, com
variados gêneros textuais e também contextualizados na vida das crianças, é uma maneira de
estimular a leitura.

Atividades diversas como empréstimos de livros, da biblioteca da escola ou de sala,


cantinho da leitura, contação de histórias, atividades de desenhar o que foi lido, entre tantas
outras opções, devem ser usadas como parte da metodologia para que os alunos entrem em
contato com esse mundo da leitura e a levem como um habito de vida.

A leitura é a construção inicial para que o estudante siga sua vida escolar com sucesso.
Sem compreender corretamente o que se lê, é extremamente complexo que os alunos
consigam entender quaisquer outras disciplinas, já é a ação fundamental para quaisquer
outros conteúdos que irão aprender ao logo da vida escolar.

Sobre quais as principais causas, em minha opinião, de a Educação hoje não promover
uma melhora da qualidade na compreensão leitora de nossos alunos, talvez seja a questão
mais complexa de responder nessa atividade. Penso que isso engloba um sistema macro que
envolve a Educação em nosso país. Na minha opinião, esse não é um ponto a ser resolvido
apenas na questão da leitura, mas no sistema de ensino como um todo.

No entanto, mesmo diante de tal complexidade, penso que como professores


devemos sim atuar no micro, por mais difícil que seja a realidade na qual nos encontremos, e
temos que ter o comprometimento de como se diz ‘fazer um trabalho de formiguinha’, e
formar leitores de qualidade.

Selecionei algumas imagens do Rio de Janeiro do artista Augusto Malta, em que ele sobrepõe
fotografias da mesma paisagem no passado e atualmente. Partindo desse princípio,
mostraríamos para as crianças imagens trabalhadas da mesma forma só que do seu contexto,
da sua cidade, da sua região, e aí trabalharia a questão de transformação da paisagem, para
que elas entendam de que forma se dá nossa relação com o ambiente e sua transformação.

Diante disso, trabalharíamos o porque dessas mudanças, quais foram relacionadas ao


progresso, e também suas consequências. Será melhor hoje, ou melhor no passado? As
mudanças foram positivas ou não? Foram necessárias? O que não precisaria ter acontecido e o
que foi imprescindível?.
Além disso, qual é a projeção dos alunos para daqui 50 anos, por exemplo, para esse mesmo
espaço? Quais mudanças poderão acontecer e em função de que?

Pediria que cada trouxesse imagens de arquivo municipal ou de família de algum ambiente em
que frequentam. Pode ser a rua da casa, o clube, a igreja, etc, e que pensassem o mesmo a
respeito desses ambientes.

Tudo isso para que o aluno entenda que o território é determinado de acordo com uma função
específica, e que ao longo das necessidade que surgem ou deixam de existir, esse espaço é
alterado.

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