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Data Data

Documento Título
Aprovação Divulgação

Estrutura Conceitual para Relatório


CPC 00 01/11/2019 10/12/2019
Financeiro

Redução ao Valor Recuperável de


CPC 01 06/08/2010 07/10/2010
Ativos

Efeitos das mudanças nas taxas de


CPC 02 câmbio e conversão de demonstrações 03/09/2010 07/10/2010
contábeis

CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa 03/09/2010 07/10/2010

CPC 04 Ativo Intangível 05/11/2010 02/12/2010

CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas 03/09/2010 07/10/2010

CPC 06 Arrendamentos 06/10/2017 21/12/2017

Subvenção e Assistência
CPC 07 05/11/2010 02/12/2010
Governamentais

Custos de Transação e Prêmios na


CPC 08 Emissão de Títulos e Valores 03/12/2010 16/12/2010
Mobiliários

Demonstração do Valor Adicionado


CPC 09 30/10/2008 12/11/2008
(DVA)

CPC 10 Pagamento Baseado em Ações 03/12/2010 16/12/2010

CPC 11 Contratos de Seguro 05/12/2008 17/12/2008

CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/2008 17/12/2008

Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da


CPC 13 05/12/2008 17/12/2008
Medida Provisória nº. 449/08

Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento, Mensuração e
CPC 14
Evidenciação (Fase I) - Transformado
em OCPC 03

CPC 15 Combinação de Negócios 03/06/2011 04/08/2011

CPC 16 Estoques 08/05/2009 08/09/2009


Contratos de Construção (revogado a
CPC 17 19/10/2012 08/11/2012
partir de 1º/01/2018)

Investimento em Coligada, em
CPC 18 Controlada e em Empreendimento 07/12/2012 13/12/2012
Controlado em Conjunto

CPC 19 Negócios em Conjunto 09/11/2012 23/11/2012

CPC 20 Custos de Empréstimos 02/09/2011 20/10/2011

CPC 21 Demonstração Intermediária 02/09/2011 20/10/2011

CPC 22 Informações por Segmento 26/06/2009 31/07/2009

Políticas Contábeis, Mudança de


CPC 23 26/06/2009 16/09/2009
Estimativa e Retificação de Erro

CPC 24 Evento Subsequente 17/07/2009 16/09/2009

Provisões, Passivos Contingentes e


CPC 25 26/06/2009 16/09/2009
Ativos Contingentes

Apresentação das Demonstrações


CPC 26 02/12/2011 15/12/2011
Contábeis

CPC 27 Ativo Imobilizado 26/06/2009 31/07/2009

CPC 28 Propriedade para Investimento 26/06/2009 31/07/2009

CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola 07/08/2009 16/09/2009

Receitas (revogado a partir de


CPC 30 19/10/2012 08/11/2012
1º/01/2018)

Ativo Não Circulante Mantido para


CPC 31 17/07/2009 16/09/2009
Venda e Operação Descontinuada

CPC 32 Tributos sobre o Lucro 17/07/2009 16/09/2009

CPC 33 Benefícios a Empregados 07/12/2012 13/12/2012

Exploração e Avaliação de Recursos


CPC 34
Minerais (Não editado)

CPC 35 Demonstrações Separadas 31/10/2012 08/11/2012


CPC 36 Demonstrações Consolidadas 07/12/2012 20/12/2012

Adoção Inicial das Normas


CPC 37 05/11/2010 02/12/2010
Internacionais de Contabilidade

Instrumentos Financeiros:
CPC 38 Reconhecimento e Mensuração 02/10/2009 19/11/2009
(revogado a partir de 1º/01/2018)

Instrumentos Financeiros:
CPC 39 02/10/2009 19/11/2009
Apresentação

CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação 01/06/2012 30/08/2012

CPC 41 Resultado por Ação 08/07/2010 06/08/2010

Contabilidade em Economia
CPC 42 07/12/2018 21/12/2018
Hiperinflacionária

Adoção Inicial dos Pronunciamentos


CPC 43 03/12/2010 16/12/2010
Técnicos CPCs 15 a 41

CPC 44 Demonstrações Combinadas 02/12/2011 02/05/2013

Divulgação de Participações em outras


CPC 45 07/12/2012 13/12/2012
Entidades

CPC 46 Mensuração do Valor Justo 07/12/2012 20/12/2012

CPC 47 Receita de Contrato com Cliente 04/11/2016 22/12/2016

CPC 48 Instrumentos Financeiros 04/11/2016 22/12/2016

Contabilização e Relatório Contábil de


CPC 49 06/04/2018 18/04/2018
Planos de Benefícios de Aposentadoria

CPCS

CPC 01

ALCANCE

Este pronunciamento deve ser aplicado na contabilização de ajuste para


perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a)  estoques  (ver CPC 16 – Estoques);
(b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento
Técnico CPC 17 –Contratos de Construção);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir
contratos que devem ser reconhecidos de acordo com o CPC 47 – Receita
de Contrato com Cliente; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 –
Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 –
Instrumentos Financeiros; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver
Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance
do Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola
que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de vender;
(Alterada pela Revisão CPC 08)
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos
contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de
seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 –
Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda)
classificados como mantidos para venda em consonância com o
Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para
Venda e Operação Descontinuada.

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 01
- Redução ao Valor Recuperável de Ativos
Alguns ativos não estão sujeitos ao teste de recuperabilidade disposto pelo
CPC 01, tais como, entre outros, estoques, ativos fiscais diferidos e ativos
biológicos.

ERRADO. O CPC 01 não se aplica aos ativos financeiros abrangidos pelo CPC
48, contudo se aplica sim aos instrumentos financeiros classificados como
controladas, coligadas e empreendimento controlado em conjunto.

CPC 01 ALCANCE

Este Pronunciamento Técnico é aplicado a ativos


financeiros classificados como:
(a) controladas, conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 36 –
Demonstrações Consolidadas; (Alterada pela Revisão CPC 03)
(b) coligadas, conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 18 –
Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento
Controlado em Conjunto; e (Alterada pela Revisão CPC 03) CPC 19 –
Negócios em Conjunto. (Alterada pela Revisão CPC 03)
(c) empreendimento controlado em conjunto, conforme definido no
Pronunciamento Técnico CPC 19 – Negócios em Conjunto. (Alterada pela
Revisão CPC 03)

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 01
- Redução ao Valor Recuperável de Ativos
O CPC 01 - Redução aos valor recuperável de ativos não se aplica aos
instrumentos financeiros abrangidos pelo CPC 48, bem como os ativos
financeiros classificados como controlada, coligada e empreendimento
controlado em conjunto.

c) Certa

e) Errada

Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de


rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que
indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora
de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras de caixa.

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 01
- Redução ao Valor Recuperável de Ativos
Conforme as definições presentes no CPC 01, Ativos corporativos são ativos,
inclusive o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que
contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da
unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades geradoras
de caixa.

c) Certa

e) Errada
CPC 01 (item 8 e 10)

O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor
recuperável. Os itens 12 a 14 descrevem algumas indicações de que essa
perda possa ter ocorrido. Se qualquer dessas situações estiver presente,
a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor
recuperável. Exceto conforme descrito no item 10, este Pronunciamento
Técnico não requer que a entidade faça uma estimativa formal do valor
recuperável se não houver indicação de possível desvalorização.

Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao


valor recuperável, a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de
um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível
ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu
valor recuperável. Esse teste de redução ao valor
recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um
ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos
intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos
diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis
foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a
redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) em combinação de negócios, de acordo com os itens 80 a 99.

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 01
- Redução ao Valor Recuperável de Ativos
O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor
recuperável. Regra geral, este Pronunciamento Técnico não requer que a
entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável se não houver
indicação de possível desvalorização.

c) Certa

e) Errada
Você acertou! A respost

CPC 01 VALOR RECUPERÁVEL E CONTÁBIL DA UNIDADE GERADORA


DE CAIXA
76. O valor contábil de uma unidade geradora de caixa:

(a) deve incluir somente o valor contábil daqueles ativos que podem ser
atribuídos diretamente ou alocados em base razoável e consistente à
unidade geradora de caixa, e que gerarão as futuras entradas de caixa
utilizadas para determinar o valor em uso da unidade geradora de caixa; e

(b) não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a


menos que o valor recuperável da unidade geradora de caixa não possa
ser determinado sem se considerar esse passivo.
CPC 01 - ITEM 11

A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros


suficientes para recuperar seu valor contábil é usualmente sujeita a maior
incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do
que na fase em que ele já se encontra disponível para uso. Isso posto,
este Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por
desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não
esteja disponível para uso.

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 01
- Redução ao Valor Recuperável de Ativos
A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros
suficientes para recuperar seu valor contábil é usualmente sujeita a maior
incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do que na
fase em que ele já se encontra disponível para uso. Isso posto, este
Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por
desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não
esteja disponível para uso.

c) Certa

e) Errada
Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu
significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como
resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

Você acertou! A resposta é let


ERRADO. A entidade deve determinar o valor recuperável da unidade
geradora de caixa apenas de não for possível fazê-lo para o ativo individual.

CPC 01 Identificação da unidade geradora de caixa à qual um ativo


pertence

66. Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o


valor recuperável deve ser estimado para o ativo individual. Se não for
possível estimar o valor recuperável para o ativo individual, a entidade
deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual
o ativo pertence (unidade geradora de caixa do ativo).

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 01
- Redução ao Valor Recuperável de Ativos
Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o
valor recuperável deve ser estimado para o ativo individual, ou para a unidade
geradora de caixa à qual o ativo pertence, indistintamente.

c) Certa

e) Errada
Você acertou! A resposta é letra E.
CPC

CP

CPC 02 CAMBIO

a sociedade empresária, situada no Brasil, apresenta o seguinte balanço (em R$), em


31/12/2016.
 
Ativo Patrimônio Líquido
Caixa 20.000 Capital Social 100.000
Terrenos 80.000    
100.00
Total do Ativo Total do PL 100.000
0
 
Em 31/01/2017, a sociedade empresária auferiu receitas e incorreu em despesas,
gerando um efeito líquido de R$ 10.000, que aumentou o saldo de caixa.

A sociedade empresária precisa converter as demonstrações contábeis para dólares, de


acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. O valor do dólar, em 31/12/2016,
era de R$3,00 e, em 31/01/2017, de R$3,20.

Assinale a opção que indica o valor da conta “Ajustes Acumulados de Conversão”,


referente ao mês de janeiro de 2017.

a) R$ 2.083.

b) R$ 3.125.

c) R$ 3.333.

d) R$ 31.250.

e) R$ 33.333.
RESOLVER QUESTÃO
39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é
moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de
apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos:
(a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os
balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio
de fechamento na data do respectivo balanço;
(b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou
demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações
comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de
ocorrência das transações; e
(c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros
resultados abrangentes.
40. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes
nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser
normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa. Entretanto, se as
taxas de câmbio flutuarem significativamente, o uso da taxa de câmbio média
para o período é inapropriado.
AAC = (PLFINAL / tx de fechamento) – (PLINICIAL / tx histórica) –
(RESULTADO / tx média)
Como o lucro foi apurado em 31/01/2017 utilizaremos a taxa da data da
transação (a taxa média é utilizada apenas por efeitos práticos, para facilitar o
cálculo de operações de diversos dias).
AAC = (R$ 110.000 / R$ 3,20/US$) – (R$ 100.000 / R$ 3,00/US$) – (R$
10.000 / R$ 3,20)
AAC = (R$ 34.375) – (R$ 33.333,33) – (R$ 3.125)
AAC = R$ 2.083,33
De acordo com o CPC 02, Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico
principal no qual a entidade opera.
 
Ao explicar para determinar esse ambiente econômico principal da Moeda
Funcional, a norma traz as seguintes características:
 
Detalhamento das definições
Moeda funcional
 
9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente
aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve
considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional:
(a) a moeda:
(i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a
moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e
são liquidados); e
(ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na
determinação dos preços de venda para seus bens e serviços;
(b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e
outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda
na qual tais custos estão expressos e são liquidados).
 
10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar
a moeda funcional da entidade:
(a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de
financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações).
(b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais
são usualmente acumulados.

GV - Contador (MPE AL)/2018

  

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) - Efeitos das Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, a administração de uma entidade deve se
valer de julgamento para determinar a moeda funcional que representa com maior
fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e condições subjacentes.
As opções a seguir listam os fatores que podem servir como evidência para determinar a
moeda funcional de uma entidade, à exceção de uma.  Assinale-a.

  
a) A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.
  
b) A moeda do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na
determinação dos preços de venda para seus bens e serviços.
  
c) A moeda que mais influencia fatores, como mão de obra, matéria prima e
outros custos, para o fornecimento de bens ou serviços.
  
d) A moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de
financiamento.

e) A moeda do país de residência dos sócios da entidade.

 #699448  FGV - Analista Legislativo (ALERO)/Contabilidade/2018

  

Em 31/12/2014, uma empresa que tinha o real como moeda funcional, enviou R$ 200.000 para
construir uma subsidiária integral e independente nos Estados Unidos. Na data, a cotação do
dólar era de R$ 2,66.

Em 31/12/2015, a cotação do dólar era de R$3,90.

Assinale a opção que indica a correta evidenciação do efeito da variação da moeda nas
demonstrações contábeis da empresa controladora, em 31/12/2015.


a) Ajuste no Patrimônio Líquido

b) Despesa financeira.
  
c) Despesa a apropriar.
  
d) Variação monetária ativa.
  
e) Resultado de Exercícios Futuros.
"Zaqueu tinha razão", primeira coisa que você deve saber em um tipo de questão
dessas é: a questão refere-se a TRANSAÇÕES ou OPERAÇÕES? A
contabilização de transações se comporta de um jeito (Itens Monetários ou
Itens Não Monetários), que envolve, por exemplo: importações, exportações,
empréstimos, etc. . Já a contabilização de operações se comporta de outro jeito,
que também é chamada de conversão das demonstrações contábeis.
A questão que você trouxe ao fórum de dúvidas trata-se de TRANSAÇÃO com
item monetário (itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por
direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro). Os itens
monetários são contabilizado pela taxa de fechamento do balanço e são
contabilizados na DRE (receita/despesa)
Temos ainda a contabilização de itens não monetários (Itens não-monetários são
aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos ou
liquidados em dinheiro) que são contabilizados diretamente no PL (Outros Res.
Abrangentes), tendo um cálculo diferenciado dependendo do registro feito: 
-Itens registrado ao custo histórico: tx história
-Itens registrados pelo valor justo: tx da data em que o valor justo for
mensurado. 
E as OPERAÇÕES (Conversão das Demonstrações Contábeis), que é o caso da
questão da FGV, segue o cálculo da seguinte maneira:
-Ativos e Passivos= Tx de Fechamento
-PL= Tx Histórica
-Resultado= Tx Média
*Diferença vai para Ajustes Acumulados de Conversão (PL)
Espero que tenha ajudado. 
O conceito dado por Adriano¹ para Ajustes Acumulados de Conversão é o seguinte:

"É uma conta do PL  que pode ter saldo credor ou devedor resultante da variação  cambial de
investimentos em coligadas e controladas no exterior avaliados pelo método da  equivalência
patrimonial (MEP)."

Sendo conta classificada no patrimônio líquido (PL), ela aparece no Balanço Patrimonial e na


DMPL (Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido).

Com essa constatação, eliminamos as letras A, B, C e D chegando à alternativa correta letra E.

a) Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração das Mutações do Patrimônio


Líquido;

 
b) Demonstração dos Resultados do Exercício e Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido;

c) Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Abrangente;

d) Balanço Patrimonial e Demonstração dos Fluxos de Caixa;

e) Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado.

A conta Ajustes Acumulados de Conversão não aparece na DFC e na DVA.

Gabarito Letra E.

REVISÃO

Para consolidar o conhecimento, trago a seguinte questão cobrada pelo CESPE em 2009:

3. (TRT/ES- CESPE/2009) A conversão de debêntures em capital, com resgate previsto


para longo prazo, não afeta o capital circulante líquido, não devendo ser incluída na
demonstração do fluxo de caixa ou de valor adicionado.

( ) Certo ( ) Errado

Comentário: 

 
A debênture é uma aplicação bastante interessante, porque oferece juros, participação nos
lucros e ainda pode permitir a conversão em ações da empresa. É justamente sobre a
possibilidade de conversão da debênture em capital (ações) que trata a questão.

Neste caso, a conversão citada PODE afetar o CCL (daí um erro da questão), mas não deve ser
inclusa na DFC porque não afeta o Caixa, conforme a inteligência do item 43 do CPC 03(R2):

"43. Transações de investimento e financiamento que  não  envolvem o uso de caixa ou


equivalentes de caixa devem ser  excluídas  da demonstração dos fluxos de caixa".

Como exemplo, cita o CPC 03(R2), item 44 (c): "a conversão de dívida em instrumentos
patrimoniais". => conversão de debênture em capital

A Conversão também não deve ser considerada na DVA porque nesta, conforme leciona


Montoto², são consideradas como receitas apenas aquelas que têm origem na Demonstração
do Resultado, ou seja, a DVA é construída a partir da DRE.

A conversão de debêntures em Capital não deve ser incuída nem na DFC, nem na DVA. Assim,
outro erro é que o enunciado utilizou DFC ou DVA (quando o correto é DFC E DVA).

1 - Sérgio Adriano - Contabilidade Geral 3D 3ª Edição 2016, Ed. Juspodivm

2 - Eugênio Montoto - Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado 4ª Edição 2015, Ed.


Saraiva

 FECHAR

 #284606  FGV - Analista da Defensoria Pública (DPE RO)/Analista


Contábil/2015

  

A conta de “Ajuste Acumulado de Conversão” não consta na/no:

  
a) Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido;
  
b) Demonstração dos Resultados do Exercício e Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido;

c) Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Abrangente;
  
d) Balanço Patrimonial e Demonstração dos Fluxos de Caixa;

e) Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

(a) os  itens monetários  em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa
de  câmbio de fechamento;

(b) os  itens não monetários  que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se a taxa de  câmbio vigente na data da transação; e

(c) os  itens não monetários que são mensurados pelo valor justo  em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se as taxas de  câmbio vigentes nas datas em que o valor justo
for mensurado. (Alterada pela NBC TG 02 (R1))

Portanto, os itens monetários em moeda estrangeira são convertidos usando-se a taxa de


câmbio de fechamento e os itens não monetários são convertidos usando-se a taxa de câmbio
vigente na data da transação.

 FECHAR

 #293655  FGV - Analista Legislativo (CM Caruaru)/Contabilidade/2015

  

No processo de apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda funcional, de


acordo com o CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de
demonstrações contábeis, os itens monetários em moeda estrangeira e os itens não
monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira, ao término de
cada período de reporte, devem ser convertidos usando-se, respectivamente,

  
a) a taxa de câmbio de fechamento e a de fechamento.
  
b) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a vigente na data de
transação.

c) a taxa de câmbio de fechamento e a vigente na data de transação.
  
d) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a de fechamento.
  
e) a taxa de câmbio nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado.

De acordo com as normas internacionais de Hedge accouting, o ganho ou perda de um hedge


eficaz é contabilizado no patrimônio líquido, como resultado abrangente e serve para
compensar no valor justo ou fluxo de caixa.

A parte que não for eficaz (for ineficaz), vai para o resultado.

O valor registrado no PL ficará até o momento da venda, perda do valor ou descontinuidade do


investimento.

Logo:  

Hedge eficaz - PL (resultado abrangente)

Hedge ineficaz - Resultado

GABARITO: ALTERNATIVA ''C''

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 #338340  FGV - Analista de Desenvolvimento Econômico


(CODEMIG)/Contador Corporativo/2015

  

A Kapa S.A., companhia sediada no Brasil e cuja moeda funcional é o Real, mantém uma
participação de 75% no capital da Lambda Inc., sediada nos Estados Unidos e cuja moeda
funcional é o dólar. A Kapa S.A. possui também passivos por empréstimos em dólar tomados
no exterior, e deseja designá-los como instrumento de hedge para se proteger do risco de
variação cambial do seu investimento na Lambda Inc..

Caso todos os requisitos sejam atendidos, ao aplicar a contabilidade de hedge, a Kapa S.A.
reconhecerá as variações cambiais do investimento na Lambda Inc.:

  
a) e as variações cambiais dos empréstimos que forem determinadas como
hedge eficaz no resultado do período em que ocorrerem;
  
b) no resultado do período em que ocorrerem, e as variações cambiais dos
empréstimos que forem determinadas como hedge eficaz serão reconhecidas
diretamente no patrimônio líquido, sendo reconhecidas no resultado apenas
quando da baixa do investimento na Lambda Inc.;

c) e as variações cambiais dos empréstimos que forem determinadas como hedge
eficaz diretamente no patrimônio líquido, sendo reconhecidas no resultado
apenas quando da baixa do investimento na Lambda Inc.;
  
d) diretamente no patrimônio líquido, sendo reconhecidas no resultado apenas
quando da baixa do investimento na Lambda Inc., e as variações cambiais dos
empréstimos que forem determinadas como hedge eficaz serão reconhecidas no
resultado do período em que ocorrerem;
  
e) e as variações cambiais dos empréstimos que forem determinadas
como hedge eficaz diretamente no patrimônio líquido, sem que transitem pelo
resultado em nenhuma hipótese.

CPC 04 INTANGIVEL
CORRETO. Literalidade da norma

CPC 04 ALCANCE

Alcance
2. O presente Pronunciamento aplica-se à contabilização de ativos
intangíveis, exceto:
(a) ativos intangíveis dentro do alcance de outro Pronunciamento Técnico;
(b) ativos financeiros, conforme definidos no Pronunciamento Técnico CPC 39 -
Instrumentos Financeiros: Apresentação;
(c) no reconhecimento e mensuração de ativos advindos da exploração e
avaliação de recursos minerais (ver Pronunciamento Técnico CPC 34 –
Exploração e Avaliação de Recursos Minerais, quando emitido);
(d) gastos com desenvolvimento e extração de minerais, óleo, gás natural
e recursos naturais não renováveis similares.

 Reportar erro Histórico de Alterações


 
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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 04
- Ativo Intangível
A contabilização dos gastos com desenvolvimento e extração de minerais,
óleo, gás natural e recursos naturais não renováveis similares não está sujeita
às normas do CPC 04 - Ativo Intangível.

c) Certa

e) Errada

CPC 05 DIVULGAÇAO DE PARTES RELACIONADAS


.

 #293656  FGV - Analista Legislativo (CM Caruaru)/Contabilidade/2015

  

João possui investimentos na Cia. J enquanto Maria possui investimentos na Cia. M. João e
Maria são sócios em uma empresa holding que não possui participação nas Cias. J e M.

De acordo com o pronunciamento técnico CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas,
assinale a opção em que a Cia. M e a Cia. J não são partes relacionadas.


a) João controla de modo pleno a Cia. J e Maria controla de modo pleno a Cia.
M.
  
b) João controla em conjunto a Cia. J e Maria exerce influência significativa
sobre a Cia. M.
  
c) João controla em conjunto a Cia. J e Maria controla em conjunto a Cia. M.
  
d) João controla de modo pleno a Cia. J e Maria controla em conjunto a Cia. M.

e) João exerce influência significativa sobre a Cia. J e Maria exerce influência
significativa sobre a Cia. M.
Você selecionou: A, alternativa incorreta, a correta é: E...Alternativa incorreta! Veja
o comentário do professor

1.1) O que não se considera parte relacionada:


Não são partes relacionadas:
a. duas entidades simplesmente por terem administrador ou outro membro do
pessoal chave da administração em comum, ou porque um membro do pessoal
chave da administração da entidade exerce influência significativa sobre a outra
entidade;
b. dois investidores simplesmente por compartilharem o controle conjunto sobre um
empreendimento controlado em conjunto (joint venture);
c. outras situações:
i. entidades que proporcionam financiamentos;
ii. sindicatos;
iii. entidades prestadoras de serviços públicos; e
iv. departamentos e agências de Estado que não controlam, de modo pleno
ou em conjunto, ou exercem influência significativa sobre a entidade que
reporta a informação, simplesmente em virtude dos seus negócios normais
com a entidade (mesmo que possam afetar a liberdade de ação da
entidade ou participar no seu processo de tomada de decisões);
d. cliente, fornecedor, franqueador, concessionário, distribuidor ou ag
e. Transação com parte relacionada é a transferência de recursos, serviços ou
obrigações entre uma entidade que reporta a informação e uma parte
relacionada, independentemente de ser cobrado um preço em contrapartida.
f.  
g. Parte relacionada é a pessoa ou a entidade que está relacionada com a entidade
que reporta a informação.
h.  
i. (a) Uma pessoa, ou um membro próximo de sua família, está
relacionada com a entidade que reporta a informação se:
j.  
k. (i) tiver o controle pleno ou compartilhado da entidade que reporta a
informação;
l.
(ii) tiver influência significativa sobre a entidade que reporta a informação; ou
m.
(iii) for membro do pessoal chave da administração da entidade que reporta a
informação ou da controladora da entidade que reporta a informação.
n.  
o. (b) Uma entidade está relacionada com a entidade que reporta a informação se
qualquer das condições abaixo for observada:
p.  
q. (i) a entidade e a entidade que reporta a informação são membros do mesmo
grupo econômico (o que significa dizer que a controladora e cada controlada
são inter-relacionadas, bem como as entidades sob controle comum são
relacionadas entre si);
r.
(ii) a entidade é coligada ou controlada em conjunto (joint venture) de outra
entidade (ou coligada ou controlada em conjunto de entidade membro de grupo
econômico do qual a outra entidade é membro);
s.
(iii) ambas as entidades estão sob o controle conjunto (joint ventures) de
uma terceira entidade;
t.
(iv) uma entidade está sob o controle conjunto (joint venture) de uma terceira
entidade e a outra entidade for coligada dessa terceira entidade;
u.
(v) a entidade é um plano de benefício pós-emprego cujos beneficiários são os
empregados de ambas as entidades, a que reporta a informação e a que está
relacionada com a que reporta a informação. Se a entidade que reporta a
informação for ela própria um plano de benefício pós-emprego, os empregados
que contribuem com a mesma serão também considerados partes relacionadas
com a entidade que reporta a informação;
v.
(vi) a entidade é controlada, de modo pleno ou sob controle conjunto, por uma
pessoa identificada na letra (a);
w.
(vii) uma pessoa identificada na letra (a)(i) tem influência significativa sobre
a entidade, ou for membro do pessoal chave da administração da entidade (ou
de controladora da entidade);
x.
(viii) a entidade, ou qualquer membro de grupo do qual ela faz parte, fornece
serviços de pessoal-chave da administração da entidade que reporta ou à
controladora da entidade que reporta. (Inciso incluído pela NBC TG 05 (R3))
y.  
z. Como visto acima, para definir se uma pessoa ou entidade é relacionada com
outra devemos observar primeiramente a entidade que reporta a informação,
para a partir daí verificar se uma pessoa é parte relacionada (item a) ou se uma
entidade é parte relacionada (item b).
aa.  
bb. A questão pede a opção em que a Cia. M e a Cia. J Não são partes relacionadas.
Ou seja, pede para verificar se 2 entidades são partes relacionadas.
cc.  
dd. A solução da questão está no Exemplo 5 da NBC TG 05 -
ee.  
ff. Exemplo 5 – Membros próximos à família detentora de holding de investimentos
gg.
EI20. A pessoa X é sócia de Y. A pessoa X tem investimento na entidade A e a
pessoa Y tem investimento na entidade B.
hh.  
ii.
jj.  
kk. EI21. Para fins das demonstrações contábeis da entidade A, se a pessoa X
controlar, de modo pleno ou em conjunto, a entidade A, a entidade B é
considerada parte relacionada com a entidade A quando a pessoa Y controlar,
de modo pleno ou em conjunto, ou exercer influência significativa sobre a
entidade B [item 9(b)(vi)-(a)(i) e item 9(b)(vii)-(a)(i)].
ll.
EI22. Para fins das demonstrações contábeis da entidade B, se a pessoa X
controlar, de modo pleno ou em conjunto, a entidade A, a entidade A é
considerada parte relacionada com a entidade B, quando a pessoa Y controlar,
de modo pleno ou em conjunto, ou exercer influência significativa sobre a
entidade B [item 9(b)(vi)-(a)(i) e item 9(b)(vi)-(a)(ii)].
mm.
EI23. Se a pessoa X exercer influência significativa sobre a entidade A e a
pessoa Y exercer influência significativa sobre a entidade B, as entidades A e B
não são consideradas partes relacionadas uma da outra.
nn.  
oo. a) João controla de modo pleno a Cia. J e Maria controla de modo pleno a Cia.
M.
pp.  
qq. ERRADO. Conforme o item EI21 ou EI22 acima.
rr.  
ss. b) João controla em conjunto a Cia. J e Maria exerce influência significativa
sobre a Cia. M.
tt.  
uu. ERRADO. Conforme o item EI21 ou EI22  acima.
vv.  
ww. c) João controla em conjunto a Cia. J e Maria controla em conjunto a Cia.
M.
xx.  
yy. ERRADO. Conforme o item EI21 ou EI22 acima.
zz.  
aaa. d) João controla de modo pleno a Cia. J e Maria controla em conjunto a
Cia. M.
bbb.  
ccc. ERRADO. Conforme o item EI21 ou EI22 acima.
ddd.  
eee. e) João exerce influência significativa sobre a Cia. J e Maria exerce
influência significativa sobre a Cia. M.
fff.  
ggg. CERTO. Conforme o item EI23 acima.
CPC 07 SUBVENÇÃO

Questão que versa sobre subvenções governamentais previstas no pronunciamento técnico


07.

De acordo com a norma, subvenção governamental é uma assistência governamental


concedida a uma entidade, desde que cumpra certas condições, geralmente na forma de
contribuição em dinheiro, mas não restrita a esta modalidade.

A subvenção governamental, inclusive a não monetária a valor justo, não deve ser


reconhecida até que exista razoável segurança de que:

(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e


(b) a subvenção será recebida

Além disso, as subvenções podem ser condicionadas ou não condicionadas

1) Subvenções condicionadas: Se a subvenção for condicionada, ela não poderá ser creditada


diretamente no patrimônio líquido. Ela será apresentada no passivo como Receita Diferida,
ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

A receita será reconhecida na DRE conforme a entidade for cumprindo a condição.

2) Subvenção  NÃO  condicionada: Se a subvenção for não condicionada, ela será reconhecida
diretamente no resultado.

No entanto, para bens depreciáveis recebidos sem condição, a receita será reconhecida de


acordo com a vida útil do bem.

Quanto a essa receita de subvenção, podemos fazer as seguintes observações:

 Ela será apresentada no resultado como "Outras Receitas Operacionais" ou


como Dedução de Despesas (item 29).
 Ao lançar essa receita, a entidade poderá constituir as Reserva de Incentivos Fiscais.
 
Superada a parte teórica, podemos fazer as seguintes conclusões relativo à subvenção
concedida no enunciado:

Observe que se trata de uma subvenção do governo sem exigência de cumprimento de


obrigações adicionais. Portanto, por se tratar de subvenção não condicionada, esse valor será
reconhecido no resultado do período, como receita.

Gabarito Letra E

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 #643365  FGV - Técnico de Nível Superior (Pref Salvador)/Suporte


Administrativo/Ciências Contábeis/2017

  

Uma entidade recebeu, em 2016, subvenções do governo sem que houvesse exigência de
cumprimento de obrigações adicionais.

Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil do montante recebido.

  
a) Reserva de capital.
  
b) Reserva de incentivos fiscais.
  
c) Ativo.
  
d) Passivo.

e) Receita.
Gabarito: D

Segundo a NBC TG 07 (R2) - Subvenção e Assistência Governamentais:

Subvenção governamental  é uma assistência governamental geralmente na forma de


contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade
normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às
atividades operacionais da entidade. Não são subvenções governamentais aquelas que não
podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que não
podem ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade.

Subvenções relacionadas a ativos  são subvenções governamentais cuja condição principal


para que a entidade se qualifique é a de que ela compre, construa ou de outra forma adquira
ativos de longo prazo. Também podem ser incluídas condições acessórias que restrinjam o tipo
ou a localização dos ativos, ou os períodos durante os quais devem ser adquiridos ou mantidos.

Subvenções relacionadas a resultado  são as outras subvenções governamentais que não


aquelas relacionadas a ativos.

A NBC TG 0707 (R2) - Subvenção e Assistência Governamentais nos traz também algumas
disposições sobre o reconhecimento da subvenção:

Subvenção governamental

7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser
reconhecida até que exista razoável segurança de que:

(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e

(b) a subvenção será recebida.

(...)

12. Uma subvenção governamental deve ser  reconhecida como receita ao longo do período e
confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que
atendidas as condições desta Norma. A subvenção governamental não pode ser creditada
diretamente no patrimônio líquido.

(...)

16. É fundamental, pelo regime de competência, que  a receita de subvenção governamental


seja reconhecida em bases sistemáticas e racionais, ao longo do período necessário e
confrontada com as despesas correspondentes. Assim, o reconhecimento da receita de
subvenção governamental no momento de seu recebimento somente é admitido nos casos em
que não há base de alocação da subvenção ao longo dos períodos beneficiados.

17. Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a subvenção deve ser reconhecida
em confronto com as despesas correspondentes. Semelhantemente,  a subvenção relacionada
a ativo depreciável deve ser reconhecida como receita ao longo do período da vida útil do
bem e na mesma proporção de sua depreciação.

Apresentação da subvenção no balanço patrimonial


 

24.  A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não


monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em
conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

25. São considerados aceitáveis  dois métodos de apresentação, nas demonstrações contábeis,
da  subvenção  (ou parte apropriada de subvenção)  não vinculada a obrigações futuras,
relacionada com ativos.

26. Um dos métodos reconhece a subvenção governamental como  receita diferida no passivo,
sendo reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.

27. O outro método  deduz a subvenção governamental do valor contábil do ativo


relacionado com a subvenção para se chegar ao valor escriturado líquido do ativo, que pode
ser nulo.  A subvenção deve ser reconhecida como receita durante a vida do ativo depreciável
por meio de crédito à depreciação registrada como despesa no resultado.

28. A compra de ativos e o recebimento da subvenção a eles relacionada podem causar


movimentos importantes nos fluxos de caixa de uma entidade. Por essa razão, e a fim de
mostrar o investimento bruto em ativos, tais movimentos devem ser frequentemente
divulgados como itens separados na demonstração dos fluxos de caixa, independentemente de
a subvenção ser ou não deduzida do respectivo ativo na apresentação do balanço patrimonial.

(...)

Apresentação da subvenção na demonstração do resultado

29. A subvenção é algumas vezes apresentada como  crédito na demonstração do resultado,


quer separadamente sob um  título geral tal como ”outras receitas“, quer, alternativamente,
como dedução da despesa relacionada.  A subvenção, seja por acréscimo de rendimento
proporcionado ao empreendimento, ou por meio de redução de tributos ou outras despesas,
deve ser registrada na demonstração do resultado no grupo de contas de acordo com a sua
natureza.

29A. (Eliminado).
30. Como justificativa da primeira opção, há o argumento de que não é apropriado compensar
os elementos de receita e de despesa e que a separação da subvenção das despesas
relacionadas facilita a comparação com outras despesas não afetadas pelo benefício de uma
subvenção. Pelo segundo método, é argumentado que as despesas poderiam não ter sido
incorridas pela entidade caso não houvesse a subvenção, sendo por isso enganosa a
apresentação da despesa sem a compensação com a subvenção.

31. Ambos os métodos são aceitos para apresentação das subvenções relacionadas às receitas.
É  necessária a divulgação da subvenção governamental para a devida compreensão das
demonstrações contábeis.  Por isso é necessária a divulgação do efeito da subvenção em
qualquer item de receita ou despesa quando essa receita ou despesa é divulgada
separadamente.

Dessa forma, as subvenções governamentais relacionadas a ativos, que são aquelas que tem a
condição de aquisição de ativos de longo prazo pela entidade beneficiária, incluindo ativos não
monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial como
passivo, como receita diferida ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

A receita de subvenção governamental deve ser reconhecida ao longo do período necessário e


confrontada com as despesas correspondentes. Se for relacionada à ativo depreciável, ela
deve ser reconhecida na mesma proporção da depreciação.

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 #321423  FGV - Analista Judiciário (TJ BA)/Apoio


Especializado/Contabilidade/2015

  

O CPC 07 (R1) orienta que as subvenções governamentais relacionadas a ativos, inclusive


ativos não monetários mensurados ao valor justo, devem ser apresentadas:

  
a) na Demonstração do Resultado do Exercício, como outras receitas
operacionais;
  
b) na Demonstração do Resultado do Exercício, dependendo da forma de
recebimento da subvenção;
  
c) no Balanço Patrimonial, em adição à conta do ativo correspondente;

d) no Balanço Patrimonial, em conta de passivo, como receita diferida;
  
e) no Balanço Patrimonial, dependendo da forma de recebimento da subvenção.
Gabarito Letra A. 

A questão trata de doações e subvenções governamentais. Antes das alterações na Lei


6.404/76, elas eram contabilizadas como reserva de capital. Hoje elas são consideradas
receitas e devem transitar pelo resultado da empresa e posteriormente podem ser registradas
como como reserva de incentivos fiscais para evitar a tributação pelo imposto de renda. Essa
reserva, caso constituída, pode ser deduzida da base de cálculo dos dividendos. Agora, como
contabilizar? 

Em caso de doações em dinheiro, sem que seja necessária alguma contrapartida da


empresa, temos: 

D - Caixa                          xx.xxx (Ativo)

C - Receitas - Doações xx.xxx (Resultado)

Na nossa questão, existe uma condição, que é contratação de mão de obra local para
instalação da fazenda marinha da Ostra Nordestina S/A.. Nesse caso, o CPC 07 diz o seguinte: 

7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor  justo, não deve ser
reconhecida até que exista segurança de que:

(a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas; e

(b) a subvenção será recebida.

Como a doação ainda está sujeita à condição da contratação de mão de obra local, ela ainda
não poder ser reconhecida como receita pois a empresa ainda não ganhou o barco. Dessa
forma, tem-se um débito pela entrada do Barco de Pesca no Imobilizado, a crédito do registro
de um passivo não circulante ou uma conta de ativo retificadora do imobilizado recebido, pelo
seu valor justo (as duas formas são aceitas, conforme o manual de contabilidade societária
2018, pag. 426). Vamos fazer o registro como passivo. Vejamos:

D - Barco de Pesca - Imobilizado (ANC) xx.xxx

C - Doações e Subvenções - Passivo Não Circulante xx.xxx

Quando ocorrer o implemento da condição, a empresa pode reconhecer a receita com


subvenção, porém, deve ser feita de forma sistemática, ao longo do tempo. Assim, faz-se o
registro de uma receita diferida (pertence a empresa) da seguinte maneira: 

D - Doações e Subvenções - Passivo Não Circulante xx.xxx


C - Receita Diferida - Passivo Não Circulante xx.xxx

O reconhecimento da receita se dará conforme a depreciação do barco, ao longo do período


de vida útil desse. Vejamos:

Pelo reconhecimento da depreciação do barco:

D - Depreciação (resultado do exercício) x.xxx

C - Depreciação Acumulada (ativo não circulante) x.xxx

Pelo reconhecimento da receita com subvenção: 

D - Receita Diferida - Passivo Não Circulante xxx

C - Depreciação Acumulada (ativo não circulante) xxx

OBS: Ressalto que o valor da depreciação e da receita com subvenção não necessariamente
devem coincidir.

Isso posto, nosso gabarito é a letra a).

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 #335904  FGV - Contador (CM Recife)/2014

  

Ostra Nordestina S/A.

A prefeitura de Recife fez a doação de um barco de pesca com sonar para que a Ostra
Nordestina S/A, uma empresa experiente no ramo de fazendas marinhas, iniciasse o cultivo de
três espécies de molusco: a ostra gigante do pacífico; o mexilhão verde; e a vôngole pirata. Até
que esteja em condições de colheita, a ostra gigante do pacífico precisa de 24 meses para se
desenvolver. Por sua vez, o mexilhão verde e a vôngole pirata ficam prontas para colheita em
60 dias. A prefeitura de Recife condicionou a doação à contratação de mão de obra local para
instalação da fazenda marinha da Ostra Nordestina S/A. Além da colheita na fazenda marinha,
a Ostra Nordestina S/A também atua na pesca de lagosta lunática em águas internacionais,
que independe de licença governamental.

Em referência ao texto Ostra Nordestina S/A, quanto ao barco com sonar, devem-se realizar
lançamentos contábeis:

a)
 

 
  
b)
 

 
  
c)
 

 

d)
 
 
  
e)
 

Você selecionou: D, alternativa incorreta, a correta é: A...Alternativa incorreta! Veja


o comentário do professor

       

Gabarito: LETRA D

De acordo com o CPC 07, a empresa deve reconhecer o terreno recebido (decorrente
de subvenção governamental) pelo valor justo.

23. A  subvenção governamental  pode estar representada por  ativo não monetário,
como  terrenos  e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo quanto
a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu  VALOR JUSTO. Apenas
na  impossibilidade de verificação desse valor justo  é que o ativo e a subvenção
governamental podem ser registrados pelo  VALOR NOMINAL.

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 #671548  FGV - Contador (MPE AL)/2018

  

Uma entidade recebeu uma subvenção governamental por meio de um terreno para uso em
suas atividades.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência


Governamentais, o terreno deve ser reconhecido pelo

  
a) custo.
  
b) custo histórico corrigido.
  
c) custo corrente de reposição.

d) valor justo.
  
e) valor realizável líquido.
abarito: C

O valor da subvenção, após transitado pelo resultado, poderá ser transferida para Reserva de


Incentivos Fiscais (é uma espécie de Reserva de Lucros) para não serem computadas na
determinação do lucro real.

Lançamento:

D = Lucros Acumulados ou Prejuízos Acumulados

C = Reserva de Incentivos Fiscais (Reserva de Lucros).

De acordo com a Lei 6.404/76:

Art. 195-A.  A assembléia geral  poderá,  por proposta dos órgãos de administração,  destinar
para a reserva de incentivos fiscais  a parcela do lucro líquido decorrente de  doações ou
subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser  excluída  da base de cálculo
do  dividendo obrigatório.

Com base no CPC 07(Subvenção e Assistência Governamentais):

15B. Há situações em que é necessário que o  valor da subvenção governamental  não


seja  distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se
necessária a  retenção, após trânsito pela demonstração do resultado,  em conta apropriada
de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações,
tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser  creditado à
reserva própria, a partir da conta de  lucros ou prejuízos acumulados.

 FECHAR

 #693926  FGV - Assistente Legislativo (ALERO)/Técnico em Contabilidade/2018

  

Em 2017, uma entidade recebeu subvenções governamentais no valor de R$ 100.000,00.

Assinale a opção que indica a classificação do valor no balanço patrimonial da entidade, em


31/12/2017, considerando que a entidade não pretende distribuir o valor como dividendos.

  
a) Capital social.
  
b) Reserva de capital.

c) Reserva de lucros.
  
d) Reserva legal.
  
e) Resultado de exercícios futuros.
Parabéns, você selecionou: C, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do prof

 PC 7

23. A subvenção governamental pode estar representada por ativo não monetário,
como terrenos e outros, para uso da entidade. Nessas circunstâncias, tanto esse ativo
quanto a subvenção governamental devem ser reconhecidos pelo seu valor justo.
Apenas na impossibilidade de verificação desse valor justo é que o ativo e a subvenção
governamental podem ser registrados pelo valor nominal.

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não


monetários mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial
em conta de passivo, como receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo
relacionado.

Em 02/01/2017, uma entidade recebeu um terreno para instalar uma fábrica a titulo
de subvenção governamental. Na data, o valor justo do terreno era de R$ 500.000.

D: Imobilizado (Ac)...........R$ 500.000

C: Receita Diferida (Pc).....R$ 500.000

Em 31/12/2017, o valor justo do terreno era de R$700.000.

Obs.: O CPC 7 não prevê a variação no VR JUSTO. Portanto, só no Reconhecimento


Inicial.

Q. Concurso
ADICIONAR POST

 FECHAR

 #699349  FGV - Analista Legislativo (ALERO)/Contabilidade/2018

  

Em 02/01/2017, uma entidade recebeu um terreno para instalar uma fábrica a titulo de
subvenção governamental. Na data, o valor justo do terreno era de R$500.000. A entidade
tinha outro terreno semelhante a esse em seu ativo, que estava contabilizado pelo valor de
custo, de R$200.000.

Em 31/12/2017, o valor justo do terreno era de R$700.000.

 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 07 (R1) Subvenção e Assistência
Governamentais assinale a opção que indica a classificação e a mensuração do terreno
recebido nas demonstrações contábeis da entidade, em 31/12/2017,


a) Ativo Imobilizado / R$200.000.


b) Ativo Imobilizado / R$500.000.


c) Ativo Imobilizado / R$700.000.


d) Propriedade para Investimento / R$500.000.


e) Propriedade para Investimento / R$700.000.
RESOLVER QUESTÃO

ERRADO. Literalidade da norma.

Importante destacar que o CPC 07  não trata da contabilização de


assistência governamental ou outra forma de benefício quando se
determina o resultado tributável, ou quando se determina o valor do
tributo, que não tenha caracterização como subvenção
governamental. Exemplos desses benefícios são isenções temporárias ou
reduções do tributo sem a característica de subvenção governamental,
como a permissão de depreciação acelerada, reduções de alíquota, etc.;
 

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 07
- Subvenção e Assistência Governamentais
O CPC 07 - Subvenção e Assistência Governamentais trata da contabilização
de assistência governamental ou outra forma de benefício quando se determina
o resultado tributável, ou quando se determina o valor do tributo, ainda que não
tenha caracterização como subvenção governamental, a exemplo de
permissão de depreciação acelerada ou reduções de alíquota.

c) Certa
e) Errada
CPC 07 - ALCANCE
O CPC 07 deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de
subvenção governamental e na divulgação de outras formas de
assistência governamental. 

Importante destacar que o CPC 07  não trata da contabilização de


assistência governamental ou outra forma de benefício quando se
determina o resultado tributável, ou quando se determina o valor do
tributo, que não tenha caracterização como subvenção
governamental.  Exemplos desses benefícios são isenções temporárias
ou reduções do tributo sem a característica de subvenção
governamental,  como a permissão de depreciação acelerada, reduções
de alíquota, etc.;

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 Disciplina > Contabilidade > Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) > CPC 07
- Subvenção e Assistência Governamentais
Isenções temporárias ou reduções do tributo ainda que sem a característica de
subvenção governamental, tais como a
permissão de depreciação acelerada, reduções de alíquota, etc, são tratadas
pelo CPC 07 - Subvenção e assistência governamentais, em virtude de sua
origem estatal.

c) Certa

e) Errada
Você acertou! A resposta é letra E

CPC 07 - ALCANCE

Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização e na


divulgação de subvenção governamental e na divulgação de outras
formas de assistência governamental.

2. Este Pronunciamento não trata:

(a) dos problemas decorrentes da contabilização de


subvenção governamental em demonstrações contábeis em moeda de
poder aquisitivo constante ou em informação suplementar de natureza
semelhante

(b) da contabilização de assistência governamental ou outra forma de


benefício quando se determina o resultado tributável, ou quando se
determina o valor do tributo, que não tenha caracterização como
subvenção governamental. Exemplos desses benefícios são isenções
temporárias ou reduções do tributo sem a característica de subvenção
governamental, como a permissão de depreciação acelerada, reduções de
alíquota, etc.;

(c) da participação do governo no capital da entidade;

(d) de subvenção governamental tratada pelo Pronunciamento Técnico


CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola.

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- Subvenção e Assistência Governamentais
O CPC 7 - Subvenção e assistência governamentais deve ser aplicado na
contabilização e na divulgação de subvenção governamental e na divulgação
de outras formas de assistência governamental, bem como na participação do
governo no capital da entidade.

c) Certa

e) Errada

CORRETO. Literalidade da norma.

CPC 07 

Assistência governamental é a ação de um governo destinada a fornecer


benefício econômico específico a uma entidade ou a um grupo de
entidades que atendam a critérios estabelecidos.  Não inclui os benefícios
proporcionados única e indiretamente por meio de ações que afetam as
condições comerciais gerais, tais como o fornecimento de infraestruturas
em áreas em desenvolvimento ou a imposição de restrições comerciais
sobre concorrentes.

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- Subvenção e Assistência Governamentais
Com relação ao conceito de Assistência Governamental, pode-se afirmar que
não inclui os benefícios proporcionados única e indiretamente por meio de
ações que afetam as condições comerciais gerais, tais como o fornecimento de
infraestruturas em áreas em desenvolvimento ou a imposição de restrições
comerciais sobre concorrentes.

c) Certa

e) Errada

ERRADO. Não são subvenções governamentais aquelas que não podem ser
razoavelmente quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que
não podem ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade.

CPC 07

Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente


na forma de contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a
ela, concedida a uma entidade normalmente em troca do cumprimento
passado ou futuro de certas condições relacionadas às atividades
operacionais da entidade.  Não são subvenções governamentais aquelas
que não podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e as
transações com o governo que não podem ser distinguidas das
transações comerciais normais da entidade.

RRETO. Literalidade da norma.

A assistência governamental toma muitas formas, variando sua natureza


ou condições. O propósito da assistência pode ser o de encorajar a
entidade a seguir certo rumo que ela normalmente não teria tomado se a
assistência não fosse proporcionada. A contabilização deve sempre
seguir a essência econômica.

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- Subvenção e Assistência Governamentais
A assistência governamental toma muitas formas, variando sua natureza ou
condições. O propósito da assistência pode ser o de encorajar a entidade a
seguir certo rumo que ela normalmente não teria tomado se a assistência não
fosse proporcionada. A contabilização deve sempre seguir a essência
econômica.

c) Certa

e) Errada
Você acertou! A resposta é letra 

ORRETO. Literalidade da norma

CPC 07

A subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo


fiscal, doação,prêmio, etc

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- Subvenção e Assistência Governamentais
A subvenção governamental é também designada por: subsídio, incentivo
fiscal, doação,prêmio, etc.

c) Certa

e) Errada

ERRADO. Inclusive a não monetária a valor justo.

CPC 07

Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor


justo, não deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que
a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à
subvenção; e de que a subvenção será recebida.

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echar
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- Subvenção e Assistência Governamentais
Subvenção governamental, salvo a subvenção não monetária a valor justo, não
deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que a entidade
cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e de
que a subvenção será recebida.

c) Certa

e) Errada
Você acertou! A resposta é letra E.

Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser
reconhecida até que exista razoável segurança de que: (a) a entidade cumprirá todas as
condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e (b) a subvenção será recebida.

O benefício econômico obtido com empréstimo governamental por uma taxa de juros abaixo
da praticada pelo mercado deve ser tratado como subvenção governamental. O empréstimo
deve ser reconhecido e mensurado de acordo com o CPC 48 – Instrumentos Financeiros. O
benefício econômico advindo da taxa de juros contratada abaixo da praticada pelo mercado
deve ser mensurado por meio da diferença entre o valor contábil inicial do empréstimo,
apurado conforme o CPC 48, e o montante recebido. O

CPC 10 Pagamento em Ação

A resposta está no item 8 do CPC 10(R1) - Pagamento Baseado em ações, vejamos:

8. Os produtos ou serviços recebidos ou adquiridos em transação com pagamento baseado em


ações que não se qualifiquem para fins de reconhecimento como ativos, devem ser
reconhecidos como  despesa do período.

Conforme o CPC 10, a entidade deve,  em regra,  reconhecer  no ativo  os produtos ou serviços
recebidos ou adquiridos em transação com pagamento baseado em ações quando obtiver os
produtos ou à medida que receber os serviços. Porém, se esses produtos ou serviços não
puderem ser reconhecidos como ativo, neste caso serão contabilizados como  despesa do
período.

A contrapartida  do registro do ativo ou da despesa será:


 

  -  no patrimônio líquido, se os produtos ou serviços forem recebidos em transação com


pagamento baseado em  ações liquidadas em instrumentos patrimoniais; ou

  -  no passivo  (para pagamento posterior):  se os produtos ou serviços forem adquiridos em


transação com pagamento baseado em  ações liquidadas em caixa (ou com outros ativos)

ATENÇÃO:

Produtos ou serviços  recebidos ou adquiridos em transação com pagamento baseado em


ações  só serão reconhecidos como ativo se forem (1) recurso controlado pela entidade como
(2) resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem (3) futuros benefícios
econômicos para a entidade. Caso contrário, serão contabilizados como despesa do período.

Gabarito letra E

REVISÃO

 
 

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 #280148  FGV - Analista (DPE MT)/Contador/2015


  

De acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 10 (R1)- Pagamento Baseado em Ações, os


produtos recebidos em transação, com pagamento baseado em ações, que não se qualifiquem
para fins de reconhecimento como ativos, devem ser reconhecidos como


a) passivo.

b) reserva de capital.

c) outros resultados abrangentes.

d) receita do período.

e) despesa do período.

Vinícius Nascimento
Data do comentário: 31/07/2018

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Gabarito oficial: Letra D

Vamos ter que separar as informações por data. Então vamos lá!!

1. Em 30/06 foi decidido distribuir 10.000 opções aos funcionários que permanecessem


vinculados à companhia durante os próximos dois anos a um valor de 0,30 centavos,
sendo o preço de exercício da opção de R$ 5,25.
2. No dia 31/12, 550 funcionários estavam aptos a receber, sendo que as opções estavam
cotadas a 0,28 centavos
O que temos aqui é o tema pagamento baseado em ações, regulado pelo CPC 10. Primeiro,
devemos considerar o valor justo das opções na data da assinatura do contrato (R$ 0,30
centavos). Ele foi assinado em 30/06, portanto, em 31/12, a entidade deve reconhecer a
despesa com o pagamento na proporção de 1/4, já que 2 anos (condição para o recebimento
pelos funcionários) possui 4 semestres e o primeiro já passou.

Portanto, temos:

 
10.000 (opções) x 550 funcionários x 0,30 centavos/ 4 = 412.500

Esse valor corresponde à despesa referente ao período de 01/07 a 31/12 (6 meses).

O gabarito da banca foi 412.000, porém o valor correto é de 412.500. Infelizmente a questão
não foi anulada!

 FECHAR

 #338336  FGV - Analista de Desenvolvimento Econômico (CODEMIG)/Contador


Corporativo/2015

  

Em 30/06/x1, o Conselho de Administração da Épsilon S.A. aprovou um plano de incentivo a


todos os funcionários da companhia, nos seguintes termos: todos aqueles que, a partir dessa
data, permanecessem vinculados à companhia durante os próximos dois anos receberiam
10.000 opções de compra de ações ordinárias da companhia pelo preço de cotação em
30/06/x1, que era de R$ 5,25. Cada uma dessas opções foi precificada, em 30/06/x1, a um
valor de R$ 0,30. Em 30/06/x1, a companhia tinha 600 funcionários. Em 31/12/x1, as opções
estavam precificadas a R$ 0,28 cada, e a companhia estimava que 550 funcionários se
tornariam aptos a recebê-las. O registro dos efeitos desse plano até 31/12/x1 acarretarão:

  
a) débito no resultado e crédito no passivo, no montante de R$ 385.000;

b) débito no resultado e crédito no patrimônio líquido, no montante de R$
385.000;
  
c) débito no resultado e crédito no passivo, no montante de R$ 412.000;

d) débito no resultado e crédito no patrimônio líquido, no montante de R$
412.000;
  
e) débito no resultado e crédito no passivo, no montante de R$ 450.000.
Você selecionou: B, alternativa incorreta, a correta é: D...Alternativa incorreta! Veja
o comentário do professor

CPC 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE

 
Uma entidade comercial do setor de varejo efetua vendas a prazo dentro da sua estratégia
operacional ----> Esse é o detalhe da questão para sanar a dúvida entre ser receita financeira
ou receita operacional, de acordo com o CPC 12.

23. As  reversões  dos ajustes a valor presente dos  ativos e passivos monetários
qualificáveis  devem ser apropriadas como  receitas ou despesas financeiras, a não ser que a
entidade possa devidamente fundamentar que o  financiamento feito a seus clientes faça
parte de suas atividades operacionais, quando então as reversões serão apropriadas
como  receita operacional.  Esse é o caso, por exemplo, quando a  entidade opera em dois
segmentos  distintos:

(i)  venda de produtos e serviços  E;

(ii)  financiamento das vendas a prazo, e desde que sejam relevantes esse ajuste e os efeitos
de sua evidenciação.

REVERSÃO DO AVP:

 ATIVOS monetários qualificáveis: receitas financeiras ou, quando o financiamento


feito a seus clientes faça parte de suas atividades operacionais, receita operacional.
 PASSIVOS monetários qualificáveis: despesas financeiras.
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 #671498  FGV - Contador (MPE AL)/2018

  

Uma entidade comercial do setor de varejo efetua vendas a prazo dentro da sua estratégia
operacional.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, as reversões dos
ajustes a valor presente dos ativos monetários qualificáveis desta entidade devem ser
apropriadas como


a) receitas operacionais.
  
b) outras receitas operacionais.

c) receitas financeiras.
  
d) despesas operacionais.
  
e) despesas financeiras.
Você selecionou: C, alternativa incorreta, a correta é: A...Alternativa incorreta! Veja
o comentário do professor

Gabarito: E
 

De acordo com o CPC 12 (ajuste a valor presente), o Ajuste a Valor Presente (AVP) nos Ativos
e Passivos de :

 LONGO PRAZO: é obrigatório.


 CURTO PRAZO: apenas quando houver efeito relevante.
21. Os elementos integrantes do  ativo e do passivo  decorrentes de operações de  longo prazo,
ou de  curto prazo  quando  houver efeito relevante,  devem ser  ajustados a valor
presente  com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado
quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas
datas originais.

 FECHAR

 #693961  FGV - Assistente Legislativo (ALERO)/Técnico em Contabilidade/2018

  

Algumas contas classificadas como “Contas a receber” devem ter seu montante ajustado a
valor presente.

Assinale a opção que indica o(s) critério(s) para ajuste a valor presente.

  
a) O ativo deve ser de curto prazo.
  
b) O ativo deve ser de longo prazo.
  
c) O ativo deve causar efeito relevante.
  
d) O ativo deve ser de longo prazo com efeito relevante ou de curto prazo.

e) O ativo deve ser de curto prazo com efeito relevante ou de longo prazo.
Gabarito: Alternativa D

Conforme o CPC 12 - Ajuste a valor presente:

''Valor presente (present value)  - é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro,
no curso normal das operações da entidade.

AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de
caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos
(ou montante equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a saída de caixa futuro seriam
equivalentes a ingressos de recursos). Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa,
três informações são requeridas: valor do fluxo futuro (considerando todos os termos e as
condições contratados), data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável à
transação.

9. Ativos e passivos monetários com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor
de custo original dentro da filosofia de valor justo (fair value)...''

OBS.: perceba que as duas taxas de juros estão calculadas ao ano, não precisa converter. (isso
é muito importante)

Cálculo:

1. Precisamos saber o valor da obrigação ao final dos 2 anos;

2. Precisamos saber o valor HOJE dessa obrigação ao final de 2 anos.

R$ 100.000,00 x (1+5100)5100)

R$ 100.000,00 x (1,05)²

R$ 100.000,00 x 1,1025

R$ 110.250,00 ao final de 2 anos

Trazendo para HOJE:

110.250(1,10)²110.250(1,10)²

R$ 91.115,70 HOJE

A diferença para os R$ 100.000,00 é a subvenção.

FONTE: Manual dos pronunciamentos contábeis comentados: IFRS / Sérgio Adriano -  São


Paulo: Atlas, 2018.

 FECHAR
 #459042  FGV - Especialista Legislativo de Nível Superior (ALERJ)/Ciências
Contábeis/2017

  

Certa entidade tem uma obrigação tributária a pagar, no montante de R$ 100.000,00 com
juros de 5% ao ano, sem correção monetária, com pagamento em parcela única ao final de 24
meses. A taxa de juros do mercado é de 10% ao ano.

De acordo com as normas do CPC 12, o valor presente inicial dessa obrigação é:

  
a) R$ 110.250,00;

b) R$ 109.750,57;
  
c) R$ 100.000,00;

d) R$ 91.115,70;
  
e) R$ 82.644,63.
Você selecionou: B, alternativa incorreta, a correta é: D...Alternativa incorreta! Veja
o comentário

 Conforme disposto no CPC 12

"Para fins de desconto a valor presente de ativos e passivos, a taxa a ser


aplicada não deve ser
líquida de efeitos fiscais, e, sim, antes dos impostos"
 4
Ramon.eng
+773 pontos
11/11/2019 10:17
silenciar ● bloquear
Esse português da FGV é uma merda, por isso prefiro o cespe. Ela daria a
alternativa A como correta, pois em hipótese alguma limitou, todavia a
alternativa B de fato ta no CPC 12. Seguindo...
 2
Já passei, mas ainda tô estudando...
+733 pontos
31/03/2020 10:40
silenciar ● bloquear
Qual o erro da letra A?
 1
se o tonyvan passou eu tbm passo
+781 pontos
08/12/2020 09:13
silenciar ● bloquear
nao tem erro na letra A, ela so nao está completa e, portanto, menos
correta que a letra B (a lógica da fgv fode c nois)
 1
Castilho
+607 pontos
28/01/2021 10:43
silenciar ● bloquear
Sobre a alternativa A:
Os ativos não circulantes realizáveis a longo prazo DEVEM ser ajustados
a valor presente.
Já os demais ativos, só será feito o ajuste a valor presente se houver efeito
relevante.
A redação da alternativa A não especificou se era ativo circulante ou não
circulante.
ADICIONAR POST
 FECHAR

 #296687  FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Ciências Jurídicas/2015

  

De acordo com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, que alterou o artigo 183 da
Lei nº 6.404/76 e, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 12, o Ajuste a Valor Presente:


a) deve ser aplicado aos elementos integrantes do ativo que apresentem efeito
relevante;


b) deve utilizar o método das taxas efetivas de juros, antes dos impostos;


c) deve considerar o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo
liquidado entre partes interessadas;


d) representa um sinônimo para ajuste de itens do ativo a valor justo;


e) deve ser realizado em base linear, refletindo os riscos específicos do ativo e do
passivo, a partir das Demonstrações Contábeis do exercício anterior.
RESOLVER QUESTÃO

       

A questão informa uma taxa de desconto a valor presente de 4% a.m, então devemos calcular
primeiramente o valor presente da venda.

Em seguida, vamos apurar o lucro e, por último, o valor do patrimônio líquido.

1) Cálculo do valor presente da venda (taxa 2% a.m)

A venda é realizada pelo valor de R$ 160.000,00, sendo que a primeira parcela será recebida
em 30 dias e a segunda em 60 dias, assim vamos calcular o valor presente das 2 parcelas de R$
80.000,00:

Valor presente = 80.000/(1,04) + 80.000/(1,04)^2

Valor presente = 76.923,08 + 73.964,50

Valor presente = 150.887,58


 

2) Cálculo do lucro

Vamos calcular o lucro considerando o valor presente da venda e o risco de inadimplência de


2%. Acompanhe:

Receita de vendas (valor presente) = 150.887,58

(-) CMV = (100.000,00) => foi vendida a metade do estoque (200.000,00 / 2)

(=) Lucro bruto = 50.887,58

(-) PDD = (3.017,75) => 2% x 150.887,58

(=) Lucro = 47.869,83

3) Cálculo do patrimônio líquido

Capital Social = 240.000,00

(+) lucro  = 47.869,83

(=) TOTAL DO PL = 287.869,83

Com isso, em 31/01/2013 o valor do Patrimônio Líquido será de aproximadamente R$


287.870,00

Confirmando, gabarito letra C

 FECHAR

 #244577  FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)/2014

  

Em 01/01/2013, uma empresa apresentava os seguintes saldos em seu balanço patrimonial:

Caixa: R$ 10.000,00

Estoques: R$ 200.000,00

Terreno: R$ 30.000,00

Capital Social: R$ 240.000,00


 

No mês de janeiro, a empresa vendeu metade de seu estoque por R$ 160.000,00, o que é
considerado relevante. Do valor, metade será recebida em 30 dias, e a outra metade, em 60
dias.

A empresa considera a taxa para desconto a valor presente de 4% ao mês. Além disso, estima
o risco de inadimplência de 2%.

Considerando que essa foi a única transação de janeiro, o valor do Patrimônio Líquido da
empresa em 31/01/2013, de acordo com a legislação societária, era, aproximadamente, de

  
a) R$ 56.800,00.
  
b) R$ 287.688,00.

c) R$ 287.870,00.
  
d) R$ 290.888,00.
  
e) R$ 296.800,00.

CPC 15 Combinação de negócio


A Cia. ABC apresentava o seguinte balanço patrimonial em 31/12/15:
 
Terrenos                            1.000
Ativo Total                         
1.000
Financiamentos                   1.500
Capital Social                     
2.000
Prejuízos Acumulados      - 
2.500
Passivo + PL                      1.000
 
Nesta data a Cia. X adquiriu 100% da Cia. ABC por R$ 1,00, à vista.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 15 - Combinação de Negócios, assinale a opção que indica o lançamento correto feito pela Cia. X no
momento da compra, admitindo que a Cia. ABC tem perspectiva de lucros futuros e que os ativos e os passivos estavam mensurados a valor justo.
  
a)
D- Goodwill 1
C- Caixa 1
  
b)
D- Investimento 1
C- Caixa 1
  
c)
D- Investimento 501
C- Caixa 501
  
d)
D- Investimento 501
C- Ganho em compra vantajosa 500
C- Caixa 1


e)
D- Goodwill 501
C- Investimentos 500
C- Caixa 1

A questão informa que o valor contábil é o valor justo. Portanto, o valor justo é -500.

GOODWILL = VPago - VJusto = 1 - (-500) = 501

O valor efetivamente pago foi de apenas $1. Dessa maneira, é esse o valor a ser creditado no Caixa.

A conta analítica do investimento tem saldo invertido pois o que se fez, de fato, foi assumir um passivo. Portanto, terá
natureza credora, no valor de 500. É algo incomum de se pensar, mas plausível de ocorrer. O investimento como um todo é
apresentado no BP de forma conjugada, ou seja, [Investimento+Goodwill]. Isso nos permite eliminar todas as alternativas,
exceto a E.

O lançamento se dá exatamente como discriminado:


D - Goodwill ---------- 501
C - Investimentos --- 500
C - Caixa -------------------1

Essa prova da FGV veio num nível acima de dificuldade. Questão muito bem elaborada.

O que causou muitas dúvidas aqui foi o tal do ''controle compartilhado''.

Entretanto, o CPC 15 trata de operações com combinação de negócios, entre entidades


economicamente independentes, onde há transferência do controle de uma para outra, sendo
o controle total e não compartilhado.

Portanto, o controle total da Cia. A sobre a Cia. B só ocorre no momento que ela adquire
100% da participação.

Respeitando o pronunciamento contábil, devemos analisar da seguinte forma:

''11.  Em aquisição feita em estágios (ou etapas), o adquirente reavalia sua participação
anterior na adquirida pelo  valor justo  na data da aquisição e  reconhece no resultado do
período o ganho ou a perda resultante, se houver, como no caso de valores contabilizados
pelo adquirente em outros resultados abrangentes.''

O lançamento referente a primeira aquisição ficaria assim:

 
D - Investimentos R$ 50.000,00

C - Caixa/Banco R$ 50.000,00

Conforme orienta o CPC 15, temos o ajuste a valor justo realizado em investimentos realizados
por ''estágios''.

D - Investimentos R$ 20.000,00

C - Outras receitas R$ 20.000,00

Com isso, a Cia. A deve reavaliar sua participação atual pela anterior pelo valor justo, na data
da aquisição do controle. Portanto, se os 50% anteriores valiam 50 mil e agora os 50% valem
70 mil, temos uma diferença de 20 mil, que será contabilizada da seguinte maneira:

D - Investimento na Cia, B R$ 70.000,00

C - Investimento (ágio) R$ 50.000,00

C - Ganho a ser reconhecido no resultado R$ 20.000,00

Por isso, a diferença de R$ 20.000,00 deverá ser reconhecida no resultado da entidade


adquirente como receita.

Muita gente entrou com pedido de recurso nessa questão e a resposta da banca examinadora
foi a seguinte:

De acordo com os itens 41 e 42 do Pronunciamento Técnico CPC 15- Combinação de Negócios,


a parcela do investimento deve ser avaliada a valor justo no momento em que a Cia A assume
o controle da investida e a contrapartida deve ser reconhecida no resultado como receita.

FONTE: Manual dos pronunciamentos contábeis comentados: IFRS / Sérgio Adriano -  São


Paulo: Atlas, 2018.

 FECHAR

 #572841  FGV - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais (SEFIN RO)/2018

  
Em 02/01/2017, a Cia. A possuía 50% das ações totais e votantes da Cia. B, exercendo controle
compartilhado com a Cia. C. Na data, o patrimônio líquido da investida era de R$ 100.000.

Em 03/01/2017, a Cia. A comprou da Cia. C, à vista, o equivalente a 50% das ações totais e
votantes remanescentes da Cia. B, pagando R$ 70.000 à vista.

Assinale a opção que indica o impacto da operação, se existente, na Demonstração do


Resultado do Exercício da Cia. A.


a) Receita de R$ 20.000.

b) Reserva de lucro de R$ 20.000.

c) Goodwill de R$ 20.000.

d) Ajuste a valor patrimonial de R$ 20.000.

e) Não há impacto.
Gabarito: B

A questão pede o que deve ser feito para que essa combinação de negócios fosse realizada.
Ora, a Cia. Digama foi incorporada pela Zeta S.A., isso quer dizer que a Cia. Digama foi
absorvida por Zeta S.A., deixando portanto de existir.

Só que, como a Cia. Digama detinha 30% das ações ordinárias de Zeta S.A., a administração da
Zeta S.A. resolveu cancelar essas ações e emitir 90.000 novas ações a serem distribuídas aos
acionistas da Cia. Digama, que por ocasião da incorporação tornaram-se acionistas da Zeta
S.A., na proporção das participações que eles detinham na Cia. Digama, ou seja, o acionista
controlador da Cia. Digama passou a deter 81.000 ações da Cia. Zeta S.A. (90% de 90.000) e os
acionistas minoritários da Cia Digama passaram a deter 9.000 ações da Zeta S.A. (10% de
90.000.

Agora, por qual valor essa operação societária deve ser reconhecida? A NBC TG 15 (R1) -
Combinação de Negócios, nos dá a resposta:

Mensuração

18. O adquirente deve mensurar os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos


pelos respectivos valores justos da data da aquisição.
19. Em cada combinação de negócios, o adquirente deve mensurar, na data da aquisição, os
componentes da participação de não controladores na adquirida que representem nessa data
efetivamente instrumentos patrimoniais e confiram a seus detentores uma participação
proporcional nos ativos líquidos da adquirida em caso de sua liquidação, por um dos seguintes
critérios:

(a) pelo valor justo, ou

(b) pela participação proporcional atual conferida pelos instrumentos patrimoniais nos
montantes reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida.

Todos os demais componentes da participação de não controladores devem ser mensurados ao


valor justo na data da aquisição, a menos que outra base de mensuração seja requerida pelos
Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC

 FECHAR

 #296651  FGV - Agente de Fiscalização (TCM SP)/Ciências Contábeis/2015

  

Os capitais sociais da Cia. Digama e da Zeta S.A. eram compostos integralmente por ações
ordinárias, distribuídas conforme indicado pelo diagrama abaixo.

Em 5 de maio de 2015 foi celebrado um contrato entre os acionistas de ambas as companhias,


nos seguintes termos:

 A Zeta S.A. incorporou a Cia. Digama;


 As 30.000 ações da Zeta S.A. que a Cia. Digama possuía foram canceladas;
 A Zeta S.A. emitiu 90.000 novas ações, que foram distribuídas aos acionistas da Cia.
Digama na proporção das participações que detinham nessa companhia antes da
celebração do contrato.
Sabendo que após a celebração desse contrato não houve qualquer acordo entre os acionistas
da Zeta S.A. que impusesse restrições a seus direitos de voto, para que essa combinação de
negócios seja contabilizada, é necessário que:


a) seja mensurado o valor justo ou a participação proporcional conferida pelos
instrumentos patrimoniais dos antigos controladores no montante dos ativos
líquidos identificáveis da Cia. Digama na data da incorporação;

b) seja mensurado o valor justo ou a participação proporcional conferida pelos
instrumentos patrimoniais dos antigos controladores no montante dos ativos
líquidos identificáveis da Zeta S.A. na data da incorporação;

c) sejam reconhecidos e mensurados os ativos líquidos identificáveis da Cia.
Digama na data da incorporação;

d) sejam reconhecidos e mensurados os ativos e passivos da Zeta S.A. pelos seus
valores contábeis pré-combinação;

e) seja mensurado o valor justo das ações emitidas pela Zeta S.A.
RESOLVER QUESTÃO

A Cia. Digama detinha 25% de participação na Zeta S.A. Em 01/07/x1, essa


participação estava avaliada, nas demonstrações financeiras da Cia. Digama, por R$
250.000. Nessa data, a Cia. Digama fechou um acordo com os antigos controladores da
Zeta S.A., pagando-lhes R$ 500.000 para adquirir mais 40% de participação na Zeta
S.A. Os avaliadores contratados pelas partes estimaram em R$ 1.200.000 os ativos
líquidos identificáveis da Zeta S.A., mensurados conforme determina o Pronunciamento
Técnico CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios; o valor justo da participação detida
pela Cia. Digama, antes dessa transação, em R$ 312.500; e o valor justo da participação
detida pelos acionistas minoritários da Zeta S.A., após a transação, em R$ 437.500. Em
suas demonstrações financeiras consolidadas, após a contabilização dessa combinação
de negócios, a Cia. Digama registrará, em relação à Zeta S.A., um ágio por expectativa
de rentabilidade futura (goodwill) de:

a) R$ 32.500 ou R$ 50.000;

b) R$ 50.000 ou R$ 130.000;

c) R$ 130.000 ou R$ 162.500;

d) R$ 162.500 ou R$ 200.000;

e) R$ 200.000 ou R$ 250.000.
1/07/X1:

DIGAMA.........25%.........>ZETA

   INVESTIMENTO=250000

  NA AQUISIÇÃO, O VALOR JUSTO É=312500. ENTRA NO CÁLCULO DA AQUISIÇÃO. 

   DIGAMA........40%..........>ZETA

TOTAL= 65%. DETÉM O CONTROLE. UTILIZAR O MÉTODO DE AQUISIÇÃO PARA


CONTABILIZAR A COMPRA.

                                                                         FULL(% vj ativos) (3)               PARTIAL(%


vj do ativos líq) (4)

(A) VALOR DA CONTRAPARTIDA
TRANSF..........1.250.000..................................1.232.500

(+) valor
pago...........................................................500.000........................................500.000

(+)  invest. anterior a


vj.............................................312.500........................................312.500

(+)  partic. de ñ
controladores....................................437.500.......................................420.000

(B) (-) VALOR JUSTO DOS ATIVOS


LÍQ...............1.200.000.......................................1.200.000

(=) GOODWILL(A-
B)................................................50.000...........................................32.500

                          

                                  CONTABILIZAÇÃO:

D:
INVESTIMENTOS.....................................................812.500..........................................812.
500

   
goodwill.....................................................................50.000............................................32.5
00

     vj ativos
líq...............................................................1.200.000........................................1.200.000
     (-) part. ñ
cotrol.........................................................437.500..........................................420.000

C: INVEST.
ANTERIOR.................................................250.000.........................................250.000 (2)

C:
CAIXA.......................................................................500.000.........................................500.0
00

C: GANHO COMPRA
VANTAJ.....................................62.500...........................................62.500 (1)

(1) REFERE-SE=PARTIC. ANTERIOR-PART. A VR JUSTO=250.000 - 312.000=- 62.500

(2) DEVE-SE BAIXAR O INVEST. ANTERIOR.

(3) CÁLC. PART. Ñ CONTROL (PARTIAL)=1.200.000*0,35=420.000

(4) CÁLC. PART. Ñ CONTROL(FULL)=437.500

  

 a) R$ 32.500 ou R$ 50.000

                                

GALERA, NESTA QUESTÃO O EXAMINADOR PEDIU O BALANÇO CONSOLIDADO. SE


FOSSO O BALANÇO INVIDUAL, SERIA APENAS O %.             

LETRA A

Questão se baseia no CPC 15 (Combinação de negócios).

A questão se refere a “combinação de negócios realizada em estágios”

e esta resolução está baseada no livro Contabilidade Avançada – 7ª edição de


Ricardo J. Ferreira (pág. 406 a 414):

 
Considerações Iniciais:

A – Sempre que a empresa for detentora de um percentual de outra empresa e adquire


mais um % de participação, chama-se “combinação de negócios realizada em estágios” (é
importante saber isso para identificar as regras desse tipo de combinação no CPC).

Neste caso, a empresa detinha 25% e adquiriu mais 40% => total de participação após a
2ª compra = 65%

B – Existe uma fórmula no CPC para esse cálculo:

simplificando:

(Valor pago + Participação de não controladores + participação da adquirente antes da


última compra) – (Valor dos Ativos Líquidos) = goodwill

Sendo: Valor dos Ativos Líquidos = Ativos adquiridos menos Passivos assumidos

(Antes de aplicar a fórmula, vamos entender alguns pontos).

1 – A participação societária após a aquisição é de 65% do CONTROLADOR e 35% dos


MINORITÁRIOS; vamos trabalhar somente com esses percentuais: considere as duas
aquisições - a primeira de 25% e a segunda de 40% como se fossem uma só - regra do
CPC.

2 – Ter em mente o seguinte: o GOODWILL (ÁGIO) é a diferença entre

o Valor Pago pelo adquirente e o Valor dos Ativos Líquidos (VAL_Valor dos Ativos
Líquidos = Ativos adquiridos menos Passivos assumidos).

3 – CALCULAR PRIMEIRO O VAL proporcional a cada sócio:


 

Como temos 2 partes societárias (o CONTROLADOR – adquirente dos 65%) e os


MINORITÁRIOS (35%), sua participações sobre o VAL são:

$ 1.200.000   -> VAL

     (-) 420.000    -> 35% MINOR

     =  780.000     -> 65% CONTROL

4 - Quanto o adquirente pagou para comprar seus 65%?

$500.000 + $ 312.500 = $812.500

(Por que somou $312.500?

Resposta: “É como se o valor que o adquirente já possuía antes da combinação


representasse parte do pagamento da última aquisição” – Ricardo J. Ferreira – obra citada.

Afinal, estamos considerando 65% e não apenas os 40% que estão sendo comprados
agora.

E porque se considera o Valor Justo ($312.500) dessa “participação anterior” (que é de


25%)e não os $250.000 que aparece nas Demonst. Fin. Da Cia Z, correspondente ao PL
de Z?

Porque é regra do CPC: avaliar a participação anterior do adquirente a Valor Justo.

5 – Se a participação de 65% tinha um VAL de $780.000 e o adquirente pagou $812.500

significa que pagou $32.500 a mais.

É assim que calcula o goodwill do CONTROLADOR – ver item 2 acima


 

6 – Outra informação importante do exercício é o Valor Justo dos MINORITÁRIOS APÓS


A TRANSAÇÃO ($437.500).

Ou seja, apareceu um ágio também sobre a parte dos MINOR, além do ágio sobre a parte
da CONTROL (que já calculamos: $32.500).

Se a parte dos MINOR deveria valer R$ 420.000 -> participação no VAL (ver cálculo 3) e
seu valor justo de realização é $437.500 (Valor Justo da Participação – é valor “de
mercado” pelo qual os MINOR venderiam sua parte), então o ágio dos MINOR é de:

437.500 (-) 420.000 = $17.500

7 – Se somarmos os dois goodwill (da parte do CONTROL e da parte dos MINOR):

$32.500 + $17.500 = $50.000

Gostei(23)
Reportar abuso
Assinale a opção que representa uma incorporação reversa.
  
a) C incorpora B, sendo que A é investida de B.
  
b) A incorpora B, sendo que B é investida de A.
  
c) A incorpora B, sendo que A e B são investidas de C.
  
d) B incorpora C, sendo que C é investida de A.

e) A incorpora B, sendo que A é investida de B.
Gabarito: letra C.

Questão sobre combinação de negócios, assunto tratado pelo CPC 15 - Combinações de


Negócios e demonstrações consolidadas, abordado pelo CPC 36. Vejamos:

De acordo com o CPC 36, uma controladora deve apresentar as participações de não
controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido,
separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora.

 
Segundo o CPC 15, participação de não controladores é a parte do patrimônio líquido de
controlada não atribuível direta ou indiretamente à controladora (anteriormente
denominados “minoritários”).

Em seu item 19, o CPC traz a forma de mensuração da participação dos não controladores. 

19. Em cada combinação de negócios, o adquirente deve mensurar, na data da aquisição, os


componentes da participação de não controladores na adquirida que representem nessa data
efetivamente instrumentos patrimoniais e confiram a seus detentores uma participação
proporcional nos ativos líquidos da adquirida em caso de sua liquidação, por um dos seguintes
critérios:

(a)  pelo valor justo, ou

(b)  pela participação proporcional atual conferida pelos instrumentos patrimoniais nos
montantes reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida.

Todos os demais componentes da participação de não controladores devem ser mensurados ao


valor justo na data da aquisição, a menos que outra base de mensuração seja requerida pelos
Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

Isso posto, nosso gabarito é a letra c). 

 FECHAR

 #335907  FGV - Contador (CM Recife)/2014

  

Desde 2010, a parcela relativa à participação dos não controladores integra o Patrimônio
Líquido consolidado e não mais figura entre o passivo e o patrimônio líquido na estrutura do
Balanço Patrimonial. Numa combinação de negócios, tal participação pode ser mensurada
pelo:

  
a) método de equivalência patrimonial;
  
b) método de custo ou pelo método do valor justo;

c) valor justo ou com base no que lhes cabe no valor justo dos ativos líquidos;
  
d) método do valor justo;
  
e) método de equivalência patrimonial ou com base no que lhes cabe no valor
justo dos ativos líquidos.
Parabéns, você selecionou: C, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

       
CPC 16 – ESTOQUES
 Capablanca
+648 pontos
08/05/2015 00:31
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Trata-se do conceito de valor realizável líquido.
 Este post de marcio_4 recebeu muitos votos negativos. Exibir
 Este post de Ronaldo Goiano recebeu muitos votos negativos. Exibir
 6

DBPF3101
+8 pontos
05/07/2015 22:15
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vc tirou 60 de um unico produto, sendo que 60 foi o valor pago pelos vinte. Na relaidade vc
tem que tirar 3 por produto. 190-19-3= 168.
168 x 20
 17

Carneirinho
+104 pontos
05/08/2015 17:04
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Não foi por nada que neste certame somente três candidatos foram aprovados.
Terão agora de fazer nova prova para preencher as vagas.

Na minha opinião, a forma como a questão está escrita permite interpretar que os R$ 60
seriam pagos por cada produto ou por todos juntos.
 Este post de ProjetoContador recebeu muitos votos negativos. Exibir
 2

CH77_1
+291 pontos
14/10/2015 15:03
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Questão que, ao meu ver,deveria ter sido anulada. Dependendo da interpretação do
candidato em relação ao frete (R$ 60,00), se unitário ou global, existiam respectivamente
duas opções possíveis: a (B) e a (A).
Devemos levar "a maldade" para as próximas provas...
 20

fbsouza
+24 pontos
07/11/2015 08:50
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20 x 190 = 3.800,00
3.800,00 10% (comissão) = 380,00
frete = 60

3.800,00 - 380,00 - 60 = 3.360,00


 16

javf-11
+394 pontos
22/11/2015 14:33
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Transporte doS produtoS
 Este post de Ronaldo Goiano recebeu muitos votos negativos. Exibir
 2

Roddy
+646 pontos
20/02/2017 11:15
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Muito boa a questão...
 16

brubazinga
+7218 pontos
27/03/2017 19:21
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Pra mim o valor da comissão seria despesa comercial que não entraria no caso do CMV. Na
DRE ele aparece após o lucro bruto. Alguém me explica por favor?
 6

RGB
+6133 pontos
04/04/2017 15:02
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Ronaldo, atenção que o conceito de valor realizável líquido é diferente de custo de
mercadoria vendida.
 5

fernandolfpm
+781 pontos
06/11/2017 00:59
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Viajando um pouco na interpretação da questão - Pode ser que o examinador entendeu que
"Pelo Transporte doS produtoS até Brasília, a empresa deveria pagar 60 reais" deixou no
plural, o que dá a entender que não é o valor unitário.
 7

Vinicius Siqueira
+2818 pontos
16/06/2018 09:13
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brubazinda, você tem razão, a comissão é despesa comercial e não custo do estoque. Porém
isso não muda o resultado da questão, essa despesa deve ser subtraída para se chegar ao
valor realizável líquido.
 9

Querodicas_
+1301 pontos
09/10/2018 09:44
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A questão versa sobre a mensuração subsequente do estoque: custo ou valor realizável
líquido (dos dois o menor)

Custo inicial: R$ 4.000 / 20 unidades = R$ 200 por unidade


Valor realizável líquido: Preço de Venda unitário = R$ 190
..............................Comissão unitária = (R$ 19)
..............................Frete unitário = (R$ 3)*
..............................VRL unitário = R$ 168
..............................VRL Total = R$ 168 * 20 unidades = R$ 3.360

ou

Valor realizável líquido: Preço de Venda total = R$ 190 * 20 unidades = R$ 3.800


..............................Comissão total = (R$ 380)
..............................Frete total = (R$ 60)*
..............................VRL = R$ 3.360

*pelo transporte dos produtos até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00 (ou


seja,  frete total R$ 60 ou frete unitário R$ 3)

Logo, MENOR entre Custo Inicial (R$ 4.000) e Valor Realizável Líquido (R$ 3.360): R$


3.360

Adicionalmente,
Caso fosse solicitado o reconhecimento da redução do saldo de estoque seria:
D - Despesa Operacional
C - Ajuste a valor de mercado (retificadora do ativo) 
.......................................................R$ 640
 5

isidro
+2076 pontos
14/10/2019 15:30
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Não confunda o conceito de Valor Realizável Líquido com o conceito de Valor
Recuperável, no estudo do CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos os Estoques
não passam pelo teste de recuperabilidade, pois tem regramento próprio de mensuração.
 1

This is the way!


+132 pontos
15/05/2020 20:04
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Se o custo fosse classificado como sendo o custo de aquisição e não o VRL, teria que
relacionar a comissão de vendas também?
 0

Fique em Casa
+443 pontos
15/06/2020 14:01
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Reneaud, o problema é que você não pode mensurar pelo custo de aquisição se o VRL for
inferior. Trata-se do conceito de registrar os seus ativos pelo valor que se espera obter com a
sua realização.
No caso do VRL ser maior, você mantém pelo custo de aquisição, sem mexer em nada
(homenagem ao princípio da prudência)
 1

Lucasfrj
+29 pontos
12/11/2020 18:38
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O frete não seria uma despesa? Achei estranho abater o frete do valor do estoque.
 1

Yuri Pontes
+710 pontos
26/11/2020 00:26
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-> Obs: esse frete de 60 reais é para realizar a VENDA! Assim, NÃO entra no custo do
estoque, mas sim na despesa com a venda!!!
Esse frete não foi abatido do valor do estoque. Esses 60 reais entraram no cálculo do VRL,
para comparação com o valor do custo do estoque.
Custo do estoque = 4.000
VRL = 3.800 (que é 20x190) - 380 (comissões de venda) - 60 de frete para ENTREGAR A
MERCADORIA (logo, é uma despesa com a venda e não entra no custo do estoque)
ADICIONAR POST
 FECHAR

 #244566  FGV - Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal (Cuiabá)/2014

  
Em 30/12/2013, uma empresa localizada em Cuiabá possuía em seu estoque vinte
unidades do produto YMM. O estoque estava avaliado a R$ 4.000,00. O produto era
vendido em Brasília e, na data, o preço de venda unitário era de R$ 190,00. Pelo
transporte dos produtos até Brasília, a empresa deveria pagar R$ 60,00. Além disso, a
empresa pagava comissão de 10% do preço de venda aos vendedores.

Em 31/12/2013, o estoque de YMM deve estar contabilizado no balanço patrimonial da


empresa por
  
a) R$ 2.220,00.

b) R$ 3.360,00.
  
c) R$ 3.740,00
  
d) R$ 3.800,00.

e) R$ 4.000,00.
Você selecionou: E, alternativa incorreta, a correta é: B...Alternativa incorreta! Veja
o comentário do professor
       
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 AndreDias
+417 pontos
20/10/2020 21:25
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brabo
 14
RodLuiz
+73 pontos
31/10/2020 11:43
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FGV sendo FGV. Se o ativo vale 50 e eu pago 70 é porque tenho expectativa de
rentabilidade futura, e a isso damos o nome de goodwill.
 4
Thebaldi
+113 pontos
14/12/2020 14:30
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Na época da prova, Silvio Sande corrigiu essa questão e marcou letra "e". 
Que questão é essa!
 2
SereiAuditor2021
+109 pontos
16/12/2020 18:45
silenciar ● bloquear
O igor cintra tb marcou letra E e ainda lançou no final (era uma questão que
dava pra você acertar tranquilamente) kkkkkrying
 1
Franciely82
+244 pontos
17/12/2020 16:21
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Só alguns esclarecimentos adicionais pra quem, assim como eu, continuou com
dúvida. De acordo com o CPC 15:
41. O adquirente pode obter o controle de uma adquirida na
qual ele mantinha uma participação de capital imediatamente antes da data da
aquisição. Por exemplo, em 31 de dezembro de 20X1, a entidade “A” possui
35% de participação no capital (votante e total) da entidade “B”, sem controlá-
la. Nessa data, a entidade “A” compra mais 40% de participação de capital
(votante e total) na entidade “B”, obtendo o controle sobre ela. Este
Pronunciamento denomina essa operação como combinação de negócios
realizada em estágios, algumas vezes refere-se também como sendo uma
aquisição passo a passo (step acquisition).
42. Em combinação de negócios realizada em estágios, o adquirente deve
mensurar novamente sua participação anterior na adquirida pelo valor justo
na data da aquisição e deve reconhecer no resultado do período o ganho
ou a perda resultante, se houver, ou em outros resultantes abrangentes,
conforme apropriado [...]
Logo, em operações com controladas, coligadas e controladas em conjunto, os
investimentos são avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial,
entretanto, nessa situação particular de combinação de negócios realizada em
estágios, os investimentos serão reavaliados pelo valor justo na data da
aquisição e quaisquer diferenças serão lançadas no resultado.
Pelo menos foi isso que eu entendi.
 1

Castilho
+612 pontos
13/01/2021 13:55
silenciar ● bloquear
Marquei E, mas quando vi o gabarito e li o trecho do CPC 15, não conseguir
acreditar!
Essa prova estava num nível absurdo!
 -1
Jorge_4
+65 pontos
19/01/2021 16:03
silenciar ● bloquear
Estou zureta.
Quando li o seguinte "Em 03/01/2017, a Cia. A comprou da Cia. C, à vista, o
equivalente a 50% das ações totais e votantes remanescentes da Cia. B, pagando
R$ 70.000 à vista", pensei: se comprou 50% do remanescente, foi o equivalente
a 25% das ações totais. 
 3
se o tonyvan passou eu tbm passo
+778 pontos
27/01/2021 18:18
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essa foi foda, se silvio sande e igor cintra erraram
quem sou eu na fila da FGV
ADICIONAR POST

Essa questão buscou fundamento no CPC 16 e na Lei 6.404/76. Vejamos os


dispositivos:
 
CPC 16 Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor
 
Lei 6.404/76 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os
seguintes critérios:
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em
almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-
lo ao valor de mercado,  quando este for inferior;
 
Portanto, o valor a ser registrado no balanço é o menor entre custo e o valor realizável.
 
Em 01/11/2016 o registrado no balanço para desse estoque (bola) era de R$20,00 já
que:
 Valor de custo: R$ 20,00
 Valor realizável: R$ 25,00
 
No entanto, em razão da promoção no mês de novembro, os novos valores para os dois
itens foram:
 Valor de custo: R$ 20,00
 Valor realizável: R$ 15,00
 
Assim, a partir de novembro, o valor apresentado no balanço é de R$ 15,00 por bola,
que é o menor valor.
 
Observe que entre Janeiro e Novembro, houve uma redução de R$ 5,00 no
valor dessa bola no balanço. Como se registra essa redução?
Resposta: é justamente pela "provisão a valor de mercado" mencionado na Lei
6.404/76, que nada mais é que uma conta que retifica estoque para ajustado ao valor de
mercado, e não uma provisão (já que a Lei 6.404/76 não está compatibilizada com os
CPCs atuais).
 
O lançamento correspondente a esse fato será:
 
D -  despesa operacional  5x100 =  500
C - Ajuste a valor de mercado (conta redutora do ativo) 5x100 = 500
 
No balanço, ele estará representado assim:
 
Estoques - Bola                     2.000
(-) Ajuste a valor de mercado (500)
(=) Valor contábil                 1.500
 
 
Gabarito Letra A
 FECHAR

 #632516  FGV - Auditor Municipal de Controle Interno (CGM Niterói)/Auditoria


Governamental/2018

  
Uma loja de esportes vendia bolas. Em 01/11/2016, o estoque de bolas estava avaliado
em R$ 2.000 e era composto por 100 bolas. O preço unitário da bola era de R$ 25,00.

No mês de novembro, nenhuma bola foi vendida. A loja fez uma promoção, diminuindo
o preço da bola para R$ 15,00. Em dezembro nenhuma bola foi vendida.

Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil do efeito decorrente da


redução do ativo nas demonstrações contábeis de 31/12/2016.

a) D - despesa operacional e C - conta redutora do ativo.
  
b) D - conta redutora da receita bruta e C - conta redutora do ativo.
  
c) D - outras despesas operacionais e C - patrimônio líquido.
  
d) D - despesa financeira e C - passivo.
  
e) Não deve haver reconhecimento até que as bolas sejam vendidas.
Parabéns, você selecionou: A, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

Ercilio Marinho
Data do comentário: 01/11/2018

Classifique este comentário:

    

Gabarito: B
 
De acordo com os dados informados, vamos montar a estrutura da questão (entrada, saída e
saldo):
Operação ------------> Quantidade  *  Valor Unitário = Valor Total
Compra -------------->   500           *          76**         = 38.000* (35.000 + 3.000)
Venda 1 -------------->  (100)             *          76             = (7.600)
= Saldo ------------>  400                   *          76             = 30.400
Venda 2 -------------->  (50)            *          76                = (3.800)
= Saldo ------------>  350                *          76             = 26.600
Venda 3 -------------->  (200)             *          70***        = (14.000)
= Saldo ------------>  150               *          70                   = 11.400
Venda 4 -------------->  (40)             *          76****          = (3.040)
= Saldo ------------>  110               *          76               = 8.360
 
* Conforme o CPC 16 (estoques), o custo do livro será integrado pelo preço de compra e frete
sobre compras. O gasto com a divulgação não faz parte do custo (é uma despesa).
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de
importação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos
acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes
devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.
16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do
período em que são incorridos:
(...)
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.
** O valor do custo unitário (76,00) é a divisão do valor do estoque (38.000,00) e a
quantidade adquirida (500 unidades).
 
*** Em março de 2017, foi informado um novo valor de venda (valore realizável líquido) de
70,00. Por isso, é necessário mensurar o valor do estoque pelo menor valor, conforme o CPC
16. Neste caso, o valor do estoque será de 70,00 (valor de custo ---> 76,00; valor realizável
líquido ---> 70,00) 
**** Em abril de 2017, novamente precisaremos mensurar o valor do estoque pelo menor
valor, conforme o CPC 16. Neste caso, o valor do estoque será de 76,00 (valor de custo --->
76,00; valor realizável líquido ---> 85,00) 
Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
38. O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual é
denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços
vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é
vendido.
CMV 

Venda 1= 7.600

Venda 2 = 3.800

Venda 3 = 14.000

Venda 4 = 3.040
TOTAL DO CMV = 28.440

Primeiramente vamos revisar o item 9 do CPC 16 - Estoques:


Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo
ou pelo  valor realizável líquido,  dos dois o menor.
O gabarito foi a Letra D. Vamos entender!
 
A questão informa que metade do estoque (130 unidades) foi danificada e que só
poderia ser comercializada por $ 28,00. Perceba, então, que agora devemos avaliar o
estoque pelo seu valor realizável líquido, pois é o menor. E qual será o valor realizável
líquido ? Veja:
 
valor de venda = $ 28,00
custo para substituir = $ 3,50
Valor realizável líquido = $ 28,00 - $ 3,50 = $ 24,50
 
E qual será o valor do estoque avaliado pelo valor realizável líquido ? Será:
 
Estoque = 130 unidades x $ 24,50
Estoque = 3.185,00
 
Mas a questão não quer o valor do estoque, mas sim o valor do ajuste (perda)! O ajuste
será:
 
Ajuste = Estoque antes da infiltração - Estoque após infiltração
Ajuste = 4.160,00 (130 unid x $ 32,00) - 3.185,00
Ajuste = 975,00
 
Gabarito Oficial Letra D.

PROBLEMA NA QUESTÃO

Leia a seguinte parte do enunciado da questão: 

"O setor de vendas informou que, em decorrência de condições de mercado, cada


unidade de teclado poderia ser comercializada por no máximo R$ 28,00."

O que você entendeu? 

Na minha opinião, isso se refere a todo estoque e não apenas a metade que foi
danificada. E por que professor? Porque a causa citada para a redução do valor de venda
foi as condições do mercado (e não a infiltração). 

Portanto, o novo preço realizável de venda não afetará somente a parte danificada, mas
sim todo o estoque.

 
1) AJUSTE NO ESTOQUE DANIFICADO

Já fizemos os cálculos => 975,00

Outra forma seria:

O preço era $ 32 e caiu para $ 28 (perde 4,00). Além dessa perda, ainda tem o custo de
substituição de $ 3,50. Então:

Ajuste = 130 unidades danificadas x $ 7,5 (4,00 + 3,50)

Ajuste = 975,00

2) AJUSTE NO ESTOQUE NÃO DANIFICADO

Ajuste = 130 unidades não danificadas x $ 4,00

Ajuste = 520,00

O Ajuste total seria de  $ 1.495,00 (975 + 520) que não está entre as opções de resposta.

Pelo exposto, a questão deveria ter sido Anulada, mas a Banca manteve o Gabarito
a Letra D.

 FECHAR

 #338362  FGV - Analista de Desenvolvimento Econômico (CODEMIG)/Contador


Corporativo/2015

  
A Cia. Info fabrica equipamentos para computadores, tais como mouses, teclados e
caixas de som. Nas demonstrações contábeis do exercício de 20x4, a Cia. Info possuía
260 teclados padrão ABNT em estoque, ao custo unitário de R$ 32,00. No início de
janeiro de 20x5, após uma infiltração no local de armazenagem, metade do estoque de
teclados teve um componente danificado por ferrugem. O setor de vendas informou que,
em decorrência de condições de mercado, cada unidade de teclado poderia ser
comercializada por no máximo R$ 28,00. Após o dano decorrente da infiltração, a Cia.
Info apurou que teria que substituir os componentes dos teclados danificados, ao custo
de R$ 3,50 por teclado.
 
A partir das informações apresentadas e das orientações do Pronunciamento Técnico
CPC 16 (R1) – Estoques, a Cia. Info deve ajustar o valor do estoque de teclados em:

a) R$ 455,00;

b) R$ 520,00;

c) R$ 910,00;

d) R$ 975,00;

e) R$ 1.040,00.
RESOLVER QUESTÃO

CPC 20 CUSTOS DE EMPRÉSTIMO

1. Captou empréstimo em 02/01/2012 para pagamento em 5 anos;

2. Juros mensais de R$ 200,00;

3. Imóvel financiado passou a ser utilizada em 02/01/2015;

Como será contabilizado os juros dessa operação:

Nessa situação, as despesas financeiras de juros podem ser incorporadas de duas formas
diferentes.

A primeira, se tratando do período de construção em si (3 anos), temos um custo no ativo.


Após esse período, quando o imóvel passou a ser utilizado, temos uma despesa financeira de
juros, normalmente.

 
De acordo com o CPC 20, temos:

Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção


de um ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de empréstimos
devem ser reconhecidos como despesa.

E o que seria um ativo qualificável:

Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial


para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

Resumindo: na construção incorpora o ativo e após construído é despesa financeira.

Nosso gabarito: ALTERNATIVA ''E''.

 FECHAR

 #671497  FGV - Contador (MPE AL)/2018

  

Uma entidade captou um empréstimo bancário, em 02/01/2012, com o prazo de cinco anos
para construir uma planta industrial para manufatura, já que não possuía caixa para tal. Os
juros mensais eram fixos, no valor de R$200.

A planta industrial ficou pronta e começou a ser utilizada em 02/01/2015.

Assinale a opção que indica a contabilização dos juros durante os cinco anos de empréstimo,
de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos.


a) Ativo imobilizado: R$ 12.000,00.

b) Ativo realizável a longo prazo: R$12.000,00.

c) Despesas financeiras: R$12.000,00.

d) Ativo imobilizado: R$ 7.200 e despesas operacionais: R$ 4.800,00.

e) Ativo imobilizado: R$ 7.200,00 e despesas financeiras: R$ 4.800,00.
CPC 23 POLÍTICA CONTÁBIL, RETIFICAÇÃO
DE ERRO, MUDANÇA DE ESTIMATIVA

Questão sobre o CPC 23 Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro.

Primeiramente, observe que houve uma mudança no controle dos estoques de custo médio
ponderado para o método PEPS, já que isso poderia gerar informações mais relevantes, isso
significa que a entidade fez o que chamamos de "Mudanças de Políticas contábeis", previsto
no CPC 23.

De acordo com o CPC 23, Políticas contábeis são os princípios, as bases, as convenções, as


regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de
demonstrações contábeis.

A mudança da política contábil foi motivada em razão de informação confiável e mais


relevante nas demonstrações contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou
condições acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa
da entidade.

Em razão disso, o CPC 23 estabelece que a mudança nas políticas contábeis deve ser
ser aplicada retrospectivamente.

No tocante a esse último item, o CPC 23 disciplina a aplicação retrospectiva:

Aplicação retrospectiva

Item 22. Observado o disposto no item 23, quando uma  mudança na política contábil  é
aplicada,  retrospectivamente, de acordo com os itens 19(a) ou (b), a  entidade deve ajustar o
saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período
anterior mais antigo apresentado  e os demais montantes comparativos divulgados para cada
período anterior apresentado, como se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.

Observe que o efeito da alteração que está em consonância com a norma acima está prevista
na alternativa "B".

 
Gabarito: Letra B.

 FECHAR

 #861724  FGV - Técnico Superior Especializado (DPE RJ)/Ciências


Contábeis/2019

  

Uma entidade controla seus estoques pelo custo médio ponderado, mas em um dado exercício
avaliou que o método PEPS poderia gerar informações mais relevantes em suas
demonstrações contábeis e alterou sua política de controle de estoques.

Quanto aos efeitos dessa alteração, a entidade deve:

  
a) ajustar os efeitos da alteração da política diretamente no patrimônio líquido;

b) ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado
para o período anterior mais antigo apresentado;
  
c) divulgar apenas em notas explicativas os efeitos da alteração da política;
  
d) evidenciar os efeitos da alteração da política somente a partir da data da
mudança;
  
e) evidenciar os saldos de cada componente afetado pelos dois critérios, para
fins comparativos.

Questão sobre o CPC 23 Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro

Primeiramente, destaco que o enunciado refere-se ao caso apresentado na questão 861738.

Observe que nela houve uma revisão da vida útil e do valor residual do ativo, isso significa que
a entidade fez o que chamamos de "Mudança na estimativa contábil", previsto no CPC 23.

De acordo com o citado CPC, Mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos


contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo,
que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados
associados aos ativos e passivos.

Importante ressaltar que as alterações nas estimativas contábeis decorrem de nova


informação ou inovações e, portanto, não são retificações de erros
 

Como não estamos diante de retificações de erros, a aplicação é prospectiva:

Aplicação prospectiva  de mudança em política contábil e de reconhecimento do efeito de


mudança em estimativa contábil representa, respectivamente

(...)

(b) o reconhecimento do efeito da  mudança na estimativa contábil  nos


períodos  corrente  e  futuro  afetados pela mudança.

Portanto, podemos afirmar que efeitos contábeis resultantes previstos na questão devem ser
tratados prospectivamente, por ser uma mudança de estimativa.

Gabarito: Letra A.

 FECHAR

 #861739  FGV - Técnico Superior Especializado (DPE RJ)/Ciências


Contábeis/2019

  

Os efeitos contábeis resultantes do caso de revisão de vida útil e valor residual de um


equipamento classificado como ativo imobilizado, abordado na questão anterior, devem ser
tratados:


a) prospectivamente, por ser uma mudança de estimativa;
  
b) prospectivamente, por ser uma mudança de política contábil;
  
c) retrospectivamente, por ser uma mudança de estimativa;
  
d) retrospectivamente, por ser um evento subsequente que gera ajustes;
  
e) em notas explicativas, por ser um evento subsequente que não gera ajustes.
Parabéns, você selecionou: A, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

Em 31/12/2016, a Cia. X apresentava os seguintes ativos em seu balanço patrimonial:


 
 2.016
Caixa 100.000
Estoques 40.000
Clientes 50.000
PECLD - 1.500
Terreno para aluguel    120.000
Ativo Total 308.500
 
Na data, o estoque era composto por 100 unidades do produto P, sendo que cada
unidade era vendida por R$ 450. Além disso, o terreno era avaliado ao valor justo,
enquanto seu custo era de R$ 100.000.

Na elaboração do balanço patrimonial da Cia X, em 31/12/2017, verificou-se que

• a conta-caixa não havia considerado uma receita à vista em 2016 no valor de R$


25.000;

• o produto P estava sendo vendido por R$ 380;

• a previsão para as perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa era de 5%;

• o valor justo do terreno era de R$ 130.000;

• o terreno passou a ser avaliado ao custo.

Assinale a opção que indica o valor do ativo total em 31/12/2017, em comparação ao de


31/12/2016, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

a) R$ 310.500 e R$ 308.500.

b) R$ 315.500 e R$ 308.500.

c) R$ 310.500 e R$ 313.500.

d) R$ 310.500 e R$ 333.500.

e) R$ 312.500 e R$ 333.500.
RESOLVER QUESTÃO
 silenciar ● bloquear
A questão disse que o terreno era para aluguel e que era avaliado ao valor
justo. Com essa informação conclui-se que o terreno era uma Propriedade
para Investimento (terreno para aluguel pode ser imobilizado, porém não é
avaliado ao valor justo).

A Propriedade para Investimento pode ser avaliada ao valor justo ou pelo custo
(a entidade escolhe como sua política contábil), porém o item 55 do CPC 28
assim diz:

Se a entidade tiver previamente mensurado a propriedade para investimento


pelo valor justo,
ela deve continuar a mensurar a propriedade pelo valor justo até a
alienação (ou até que a
propriedade se torne propriedade ocupada pelo proprietário ou a entidade
comece a
desenvolver a propriedade para subsequente venda no curso ordinário do
negócio), mesmo
que transações de mercado comparáveis se tornem menos frequentes ou que os
preços do
mercado se tornem menos prontamente disponíveis

Sendo assim, a entidade não poderia trocar a mensuração para o custo.

2017: 125.000 + 38.000 + 50.000 - 2.500 + 130.000 = 340.500


2016: 125.000 + 40.000 + 50.000 - 1.500 + 120.000 = 333.500

Não teria gabarito.

Desconsiderado o item 55 do CPC 28 bastaria trocar o valor do terreno para


100.000.
2017: 125.000 + 38.000 + 50.000 - 2.500 + 100.000 = 310.500
2016: 125.000 + 40.000 + 50.000 - 1.500 + 100.000 = 313.500

 14

Andrey A. B
+3239 pontos
02/06/2018 20:22
silenciar ● bloquear
A mudança do método do valor justo para o método do custo não poderia ser
interpretada como uma mudança de política contábil? Pois se tratar-se de uma
mudança de estimativa, como o professor diz, por que aplicamos o método
retroativamente (e mudamos também para o ano de 2016)?
 33

ATM
+802 pontos
25/06/2018 11:28
silenciar ● bloquear
Definitivamente não gosto de comentário de Professores sem fundamentação nas
normas. Das três, uma: (i) Ou não se coloca porque não sabem, (ii) ou porque
não tiveram "paciência" para pesquisa, (iii) ou porque realmente o ego está lá em
cima para achar que a opinião deles basta em si mesma.

Sobre o terreno, como se tratou de mudança de política contábil


VOLUNTÁRIA, deve se aplicar a mudança retrospectivamente, conforme item
19, b, do CPC 23.
 1
pk_2
+2907 pontos
23/07/2018 21:16
silenciar ● bloquear
Alguém me ajuda
por que o estoque e a provisão só ajustaram o de 2017 ?
e por que só o ajuste do terreno e estoques entraram nos dois ajustes de 2016 e
2017?
 48
Projeto Auditor
+1115 pontos
29/08/2018 23:10
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Gabarito Letra C

a conta-caixa não havia considerado uma receita à vista em 2016 no valor de R$


25.000 => retificação de erro => correção retrospectiva, ou seja, altera o valor
do Caixa para R$ 125.000 em 2016 e 2017

o produto P estava sendo vendido por R$ 380 => mudança de estimativa


contábil => efeito prospectivo (vale somente para 2017) Em 2016, o valor de
custo do estoque era de R$ 40.000 e o valor realizável líquido era de R$ 45.000
(100 * 450), sendo reconhecido o menor entre os dois (R$ 40.000), conforme
item 9 do CPC 16( 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser
mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o
menor). Já Em 2017, o valor realizável líquido passou a ser de R$ 38.000 (100 *
380), continuando o valor de custo de R$ 40.000, devendo ser reconhecido o
menor entre os dois (R$ 38.000).

a previsão para as perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa era de


5% => mudança de estimativa contábil => efeito prospectivo (vale somente para
2017), devendo ser apresentada a nova PECLD no valor de R$ 2.500 (50.000 *
0,05)

o valor justo do terreno era de R$ 130.000 => mudança de estimativa contábil


=> efeito prospectivo (vale somente para 2017)
2017 2016
Caixa 125.000 125.000
Estoques 38.000 40.000
Clientes 50.000 50.000
PECLD - 2.500 - 1.500
Terreno para aluguel 100.000 100.000
Ativo Total 310.500 313.500

Fonte: Felipe araújo


https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/fe29760c-fe
 19

R!
+5098 pontos
13/10/2018 16:01
silenciar ● bloquear
pk_2
Na situação as mudanças no estoque e na provisão são mudanças na estimativa
contábil pois foram derivadas de fatos novos, o que gera correções prospectivas
no BP (por isso só afetaram o de 2017.

Veja o que diz o cpc 23:


"Mudança nas estimativas contábeis
(...)
34. A estimativa pode necessitar de revisão se ocorrerem alterações nas
circunstâncias em que a
estimativa se baseou (foi o caso das provisões) ou  em consequência de novas
informações (foi o caso dos estoques) ou de maior experiência.
A diferença no caixa foi decorrente de ERRO, o que implica correções
Retrospectivas afetando o BP de 2016 e 2017 (isso porque podemos considerar o
erro material, já que representa 25% do valor da conta caixa)

O terreno em 2016 era avaliado pelo valor justo. Em 2017, a empresa optou por
avaliá-lo como Valor de custo. Veja que houve uma mudança na política
contábil, o que implica correções retrospectivas afetando o seu valor em 2016 e
2017.
 5

EL BIGODON (Você)
+2399 pontos
30/10/2018 11:52
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Conforme os colegas acima fizeram, você chega no gabarito por falta de opções,
mas a questão é muito mal elaborada e confusa.
 20
SEFAZ o quê, só estuda?
+4529 pontos
10/11/2018 12:10
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Em terrenos há dois momentos:
a) o valor justo do terreno passou a ser R$ 130.000;
b) o terreno passou a ser avaliado ao custo.

Cronologicamente, os efeitos são:


1- o valor justo do terreno era de R$ 130.000 --> mudança de estimativa contábil
--> efeito prospectivo (vale somente para 2017);
2- o terreno passou a ser avaliado ao custo --> mudança de política contábil -->
aplicação retrospectiva, ou seja, altera o valor do Terreno para R$ 100.000
(valor de custo) em 2016 e 2017.

Fonte: qconcursos
 2
Ieda
+53 pontos
28/11/2018 09:50
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Valor do estoque é com base no valor de custo. A questão apresentou valor de
venda que não interfere na avaliação do estoque. Conforme a questão, cada
produto em 2016 valia 400 e era vendido por 450. Passar a ser vendido por 380
causa prejuizo mas não altera o valor do estoque. Professor não foi claro com
relação ao estoque.
 25
nayoliver
+1223 pontos
04/01/2019 18:02
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RESOLUÇÃO:
O caixa deve ser ajustado, uma vez que houve erro (ajustado
retrospectivamente);
o produto P terá um ajuste prospectivo, já que o valor da realização será menor
que o valor de custo. A perda será de 20,00 (400-380)por unidade, ou seja,
2.000,00;
a PDD terá de ser complementada, também prospectivamente, já que houve
mudança de estimativa;
como o terreno era avaliado a VJ e depois passou a ser avaliado ao custo, essa é
uma mudança de política contábil. tal ajuste é feito retrospectivamente.

BALANÇO DE 2016
CAIXA 100.000+25.000=125.0000
ESTOQUES 40.000
CLIENTES 50.000
PDD (1.500)
TERRENO 100.000
ATIVO TOTAL313.500

BALANÇO DE 2017
CAIXA 100.000+25.000=125.0000
ESTOQUES 40.000
PERDA NO ESTOQUE (2.000)
CLIENTES 50.000
PDD (2.500)
TERRENO 100.000
ATIVO TOTAL310.500

GAB. "C"
FONTE: Estratégia concursos

BIZÚ
Alteração na politica contábil: Retrospectiva
alteração na estimativa contábil: Prospectiva
Erros materiais: Retrospectiva
Erros por fraudes: Retrospectiva
 6

Sem_Nome
+93 pontos
07/01/2019 14:53
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Esse professor foi uma péssima contratação do TEC. Nunca coloca as normas,
sem falar nos comentários confusos
 2
Fique em Casa
+573 pontos
12/09/2020 16:29
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Concordo com l.filippe; não há gabarito. A entidade não pode mensurar a custo
uma propriedade para investimento já mensurada a valor justo.
Como seria o lançamento disso? Um crédito no ativo e um débito no resultado?
Seria um grande convite às empresas para diminuírem o lucro do exercício e
pagar menos imposto.
De fato, ignorando isso, temos uma mudança na política contábil, que retroage.
Poxa, FGV. Tanta coisa para mudar a política, vai pegar justo algo que não
pode?
 1

Missão Auditor
+958 pontos
21/01/2021 12:00
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Ieda,
O estoque é avaliado pelo Valor Realizável Liquido ou Valor de Custo, dos dois
o MENOR.
Conforme CPC 16
Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor
de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
ADICIONAR POST

    

Gabarito letra A.

A questão cita um exemplo de mudança de critério de valoração de estoque. Como o tema é


tratado na literatura contábil?

O tema é tratado assim:

- O Manual FIPECAFI esclarece que essa alteração caracteriza uma mudança na política
contábil, portanto tratada no CPC 23.

- O item 19.b do CPC 23 manda registrar retrospectivamente;

- O § 1º do art. 186 da lei 6.404/76, determina que essa mudança seja contabilizada como
ajuste de exercícios anteriores.

Vejamos, então, os textos:

Manual de Contabilidade Societária - FIPECAFI

“Porém,  quando ocorre uma mudança na base de avaliação é uma mudança na política
contábil  e não uma mudança de estimativa contábil.  Aqui se configura uma mudança de
prática contábil em que a forma de avaliação foi alterada  em virtude de alteração em
princípios, bases, convenções, regras e/ou práticas específicas aplicadas.  Por exemplo, optar
por sair do PEPS e passar para o custo médio ponderado móvel para a avaliação dos
estoques  é uma mudança contábil”. (Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI 2010)

Item 19.b - CPC 23 (Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro)

Quando a entidade muda uma política contábil na adoção inicial de Pronunciamento,


Interpretação ou Orientação que não inclua disposições transitórias específicas que se
apliquem a essa mudança, ou  quando muda uma política contábil voluntariamente, ela deve
aplicar a mudança retrospectivamente.

§ 1º do art. 186 da lei 6.404/76

Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de


efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a
determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos
subseqüentes.

Após a leitura dos textos, a conclusão é que a questão se refere a uma mudança na política
contábil e assim a empresa deve fazer o seguinte:

I - refazer as demonstrações contábeis de 2013, calculando o valor dos estoques de 2013 de


acordo com o custo médio (aplicação retrospectiva)

II - contabilizar a diferença como ajuste patrimonial - conta do patrimônio líquido -  (ajuste de


exercícios anteriores)

Confirmando, gabarito letra A.

Vejamos os erros nas demais alternativas:

letras B e D erradas, pois mandam contabilizar a diferença como conta de resultado, porém o
correto seria conta patrimonial (PL)

letra C errada, porque está em desacordo com o item 89 do CPC 26 - Apresentação das
Demonstrações Contábeis, vejamos:

Alguns Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC  especificam


circunstâncias em que determinados itens podem ser excluídos dos resultados líquidos do
período. O Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e 
Retificação de Erro  trata de duas dessas circunstâncias, a saber:  a correção de erros e  o efeito
de alterações nas políticas contábeis.

Portanto, o ajuste é feito no Balanço Patrimonial, em conta do patrimônio líquido e não em


outros resultados abrangentes.

letra E errada - ao manter o cálculo dos estoques de 2013, nega a aplicação retrospectiva.

 
 

Reforçando o assunto:

Trago uma questão aplicada em 2010 no concurso da Universidade Federal de Santa Maria
para Técnico em Contabilidade:

A Cia ABC muda sua técnica de avaliação do custo dos estoques de média ponderada para
PEPS. A companhia deverá contabilizar essa mudança como:

a) mudança de estimativa e contabilizá-la prospectivamente;


b) mudança política contábil e contabilizá-la prospectivamente;
c) mudança de política contábil e contabilizá-la retrospectivamente;
d) correção de erro e contabilizá-la retrospectivamente;
e) correção de erro e contabilizá-la prospectivamente.

GABARITO: LETRA C

 FECHAR

 #217370  FGV - Técnico de Nível Superior (ALBA)/Ciências Contábeis/2014

  

Uma empresa avaliava seus estoques de acordo com método PEPS. Em 2014 os contadores da
empresa julgaram que a avaliação por custo médio correspondia melhor à realidade da
empresa, portanto, mudaram o critério de avaliação.

Nesse caso, a empresa deve


a) refazer as demonstrações contábeis de 2013, calculando o valor dos estoques
de 2013 de acordo com o custo médio e contabilizar a diferença como ajuste
patrimonial.
  
b) refazer as demonstrações contábeis de 2013 e de 2012, calculando o valor dos
estoques de acordo com o custo médio e contabilizar a diferença como resultado.
  
c) refazer as demonstrações contábeis de 2013, calculando o valor dos estoques
de 2013 de acordo com o custo médio e contabilizar a diferença como outros
resultados abrangentes.
  
d) manter o cálculo dos estoques em 2013 e em 2014 calcular de acordo com o
custo médio e com o PEPS, de modo a garantir a comparabilidade, sendo a
diferença contabilizada como resultado.
  
e) manter o cálculo dos estoques em 2013 e em 2014 calcular de acordo com o
custo médio e com o PEPS, de modo a garantir a comparabilidade, sendo a
diferença contabilizada como ajuste patrimonial.
Parabéns, você selecionou: A, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

,   

Assinale a opção que indica uma mudança de estimativa, com base no Pronunciamento
Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

  
a) Uma entidade avaliava o seu estoque pelo método do custo médio e passou a
usar o método PEPS (“primeiro que entra primeiro que sai”).
  
b) Uma entidade depreciava os seus ativos imobilizados de acordo com o
método da linha reta e passou a depreciá-los de acordo com o método dos
benefícios gerados.
  
c) Uma entidade utilizava o custo para avaliar suas propriedades destinadas a
aluguel e passou a avaliá-las pelo valor justo.

d) Uma entidade considerava o risco de perda de um processo na justiça como
possível e passou a considerar como provável.
  
e) Uma entidade não havia considerado a baixa de um ativo vendido e passou a
considerar.
Parabéns, você selecionou: D, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

       

 FECHAR

 #704626  FGV - Consultor Legislativo (ALERO)/Assessoramento em


Orçamentos/2018

  

Em 31/12/2016, uma fábrica apresentava uma máquina em seu balanço patrimonial, que era
utilizada para a produção de mercadorias para venda. A máquina era depreciada pelo método
da linha reta e apresentada do seguinte modo:

 
 

Em 2017, os contadores da fábrica julgaram que a depreciação da máquina se aproximaria


mais da realidade se feita pelo método dos benefícios gerados.

Portanto, no balanço patrimonial da fábrica, de 31/12/2017, foi apresentado o valor da


depreciação pelo método dos benefícios gerados em 31/12/2017 e em 31/12/2016, do
seguinte modo:

Assinale a opção que indica a correta contabilização da diferença entre a depreciação


acumulada apresentada em 31/12/2016 (10.000) e em 31/12/2017 (8.000), referente ao ano
de 2016.

  
a) Receita na Demonstração do Resultado do Exercício.
  
b) Despesa na Demonstração do Resultado do Exercício.
  
c) Reversão na Demonstração do Resultado do Exercício.
  
d) Ajuste de mudança de política contábil na Demonstração dos Resultados
Abrangentes.

e) Ajuste em Lucros ou Prejuízos Acumulados na Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido.
Parabéns, você selecionou: E, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

O gabarito é letra E.
 
A questão informa que houve uma mudança na forma como a máquina é depreciada.
Trata-se de uma mudança nas políticas contábeis. Conforme o CPC 23,
a aplicação dessa nova política deve ser retrospectiva, ajustando o saldo de
abertura de cada componente do patrimônio líquido afetado pela mudança. O valor
desse ajuste é registrado em Lucros ou Prejuízos Acumulados na DMPL, portanto,
a alternativa E está correta e é nossa resposta. Vamos ver os erros das demais
alternativas.
 
Letras A e B - ERRADAS. Não é uma receita, nem uma despesa. O CPC 00 - Estrutura
Conceitual diz que receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o
período, enquanto despesas são diminuições nos benefícios econômicos durante o
período. Temos um aumento de R$ 2.000,00 no período de 2016 causado pela
diminuição da depreciação acumulada, porém trata-se de um ajuste para refletir os
efeitos da mudança, e não de uma receita ou ganho.
 
Letra C - ERRADA. O ajuste não é lançado diretamente na DRE. Ajustes de
exercícios anteriores são lançados na DLPA.
 
Letra D - ERRADA. A DRA reflete as mudanças no patrimônio líquido que não são,
ou ainda não foram, reconhecidas na DRE. 

Mais uma vez a banca examinadora exigiu do candidato o conhecimento literal dos
Pronunciamentos Contábeis, por isso deixo aqui um conselho importante:

"O estudo da Contabilidade Avançada exige que o candidato efetue uma leitura atenta de
todos os pronunciamentos que evidenciam os assuntos presentes no edital, sintetizando os
pontos mais importantes. Dessa forma, quando o texto idêntico for cobrado, a chance de
acerto da questão aumentará, e muito!"

Feita a consideração acima, vamos à resolução da questão:

Conforme preconizado no CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação


de Erro, erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação
de elementos de demonstrações contábeis.

Contudo, as demonstrações contábeis não estarão em conformidade com os


Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC supracitado se contiverem erros
materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar determinada
apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da
entidade.

Portanto, os potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser
corrigidos antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação. Dessa
forma, ao aplicar a correção dos erros materiais de períodos anteriores, a entidade deve
divulgar algumas informações em notas explicativas, quais sejam:

1. a natureza do erro de período anterior; 


2. o montante da retificação para cada período anterior apresentado, na medida em que
seja praticável;
3. o montante da retificação no início do período anterior mais antigo apresentado;
4. as circunstâncias que levaram à existência dessa condição e uma descrição de como e
desde quando o erro foi corrigido, se a reapresentação retrospectiva for impraticável
para um período anterior em particular.
Então, teremos que a única alternativa que NÃO encontra respaldo no pronunciamento ora
analisado é a ALTERNATIVA E, gabarito da questão.

Divulgação

39. A entidade deve divulgar a natureza e o montante de mudança na estimativa contábil que
tenha efeito no período corrente ou se espera que tenha efeito em períodos subsequentes,
salvo quando a divulgação do efeito de períodos subsequentes for impraticável.

40. Se o montante do efeito de períodos subsequentes não for divulgado porque a estimativa
do  mesmo é impraticável, a entidade deve divulgar tal fato.

Divulgação de erro de período anterior

49. Ao aplicar o item 42, a entidade deve divulgar:

(a)  a natureza do erro de período anterior;

(b)  o montante da retificação para cada período anterior apresentado, na medida em que
seja praticável:

(i) para cada item afetado da demonstração contábil; e

(ii) se o Pronunciamento Técnico CPC 41 – Resultado por Ação se aplicar à entidade, para
resultados por ação básicos e diluídos;

(c)  o montante da retificação no início do período anterior mais antigo apresentado; e

(d)  as circunstâncias que levaram à existência dessa condição  e uma descrição de como e
desde quando o erro foi corrigido, se a reapresentação retrospectiva for impraticável para um
período anterior em particular.

 FECHAR

 #438426  FGV - Analista de Gestão (COMPESA)/Contador/2016


  

No balanço patrimonial apresentado em 31/12/2015, uma sociedade empresária constatou


que havia um erro no cálculo da depreciação de um ativo imobilizado no ano de 2013.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de


Estimativa e Retificação de Erro, a empresa deve divulgar as seguintes informações em notas
explicativas, à exceção de uma. Assinale-a.

  
a) A natureza do erro no período anterior.
  
b) O montante da retificação para cada período anterior apresentado
anteriormente.
  
c) O montante da retificação no início do período anterior mais antigo
apresentado.
  
d) As circunstâncias que levaram à existência dessa condição.

e) O efeito do erro na conta disponibilidades.
Parabéns, você selecionou: E, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja

Em 31/12/1013, a Cia. W reconhecia em seu balanço patrimonial, por R$ 50.000,00,


softwares que haviam sido comprados de terceiros por R$ 30.000,00. Estes estavam
avaliados a valor justo. Em 2014 a empresa passou a avaliar os seus ativos intangíveis
ao custo.
 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 –  Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro, assinale a opção que indica o procedimento contábil a
ser efetuado pela empresa e o efeito decorrente da aplicação.

a) Retificação de Erro; deve-se refazer o balanço patrimonial do ano anterior.
  
b) Mudança de Estimativa; deve-se refazer o balanço patrimonial do ano
anterior.

c) Mudança de Política Contábil; deve-se refazer o balanço patrimonial do ano
anterior.
  
d) Mudança de Política Contábil; deve-se utilizar a nova avaliação a partir de
2014.
  
e) Incorreção material; deve-se utilizar a nova avaliação a partir de 2014.
 CPC 04 - Ativo intangivel:
"74. Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser
apresentado ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda
acumulada."

CPC 23 - Retificação de Erro:


42. (...) a entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores
retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja
autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros:

(a) por reapresentação dos valores comparativos para o período anterior


apresentado em que tenha ocorrido o erro; ou

(b) se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da


reapresentação dos saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do patrimônio
líquido para o período anterior mais antigo apresentado.
 55

LSkywalker
+26031 pontos
06/10/2018 19:56
silenciar ● bloquear
Porra, que encheção de linguiça pra dar a resposta.

Ativo intangível deve ser avaliado ao custo -> como a empresa avaliava ao valor
justo havia erro -> correção de erro = aplicação retrospectiva.

CPC 24- EVENTO SUBSEQUENTE


De acordo com o CPC 24 - Evento subsequente:

Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele evento,


favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as
demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações. Dois
tipos de eventos podem ser identificados:

(a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se referem as
demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se referem as
demonstrações que originam ajustes);

(b) os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período contábil a
que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se
referem as demonstrações que não originam ajustes).

Também de acordo com o pronunciamento técnico, temos um exemplo do que não é


considerado ajuste:
11. Um exemplo de evento subsequente ao período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis que  não origina ajustes é o declínio do valor justo de
investimentos  ocorrido no período compreendido entre o final do período contábil a que se
referem as demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações.

Todas as demais, de acordo com a definição de eventos subsequentes e suas características,


são classificadas como tal.

Assinale a opção que indica um evento subsequente que não origina ajustes.
a) Falência de cliente.
ERRADO. Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis que originam ajustes:
(b) obtenção de informação após o período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis, indicando que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período
contábil ou que o montante da perda por desvalorização previamente reconhecido em
relação àquele ativo precisa ser ajustado. Por exemplo: falência.
 
c) Decisão ou pagamento em processo judicial.
ERRADO. (a) decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período
contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já
tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil.
 
d) Descoberta de fraude que mostram que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.
ERRADO. (e) descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações
contábeis estavam incorretas.
 
e) Descoberta de erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam incorretas.
ERRADO. (e) descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações
contábeis estavam incorretas.
 
 
FONTE: Manual dos pronunciamentos contábeis comentados: IFRS / Sérgio Adriano -
São Paulo: Atlas, 2018.
 FECHAR

 #699356  FGV - Analista Legislativo (ALERO)/Contabilidade/2018

  

Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é o evento


favorável ou desfavorável que ocorre entre a data final do período a que se referem as
demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.

Assinale a opção que indica um evento subsequente que não origina ajustes.

a) Falência de cliente.

b) Declínio do valor justo de investimentos.

c) Decisão ou pagamento em processo judicial.

d) Descoberta de fraude que mostram que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.

e) Descoberta de erros que mostram que as demonstrações contábeis estav
Uma empresa possuía, em 31/12/2014, dívida com financiamentos no exterior no valor
de US$ 100 milhões. Em janeiro de 2015, antes da publicação das demonstrações
contábeis, o dólar teve uma valorização de 30%, fato que gerou um impacto relevante
sobre o passivo da empresa.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 24 – Evento Subsequente, assinale a


opção que indica o posicionamento da empresa.
  
a) Modificar o Balanço Patrimonial de 2014, com ajuste no Resultado do
Período.
  
b) Modificar o Balanço Patrimonial de 2014, com ajuste em Reservas de Lucros.
  
c) Modificar o Balanço Patrimonial de 2014, com ajuste no Resultado do
Período, e ajustar retrospectivamente o Balanço Patrimonial de 2013.

d) Não modificar o Balanço Patrimonial de 2014 e apresentar a informação em
nota explicativa.
  
e) Não modificar o Balanço Patrimonial de 2014 e não apresentar a informação
em nota explicativa.
Gabarito: Letra D.
 
Mais uma questão que prova a importância da leitura dos Pronunciamentos Técnicos –
CPC. Inclusive pede que a resposta seja à luz do CPC 24 - Evento Subsequente.
 
Cabe alguns esclarecimentos antes de partir pra questão...
 
A data das demonstrações contábeis é a data último dia do período contábil ao qual as
demonstrações contábeis se referem;
 
Já a data da autorização da emissão das demonstrações contábeis é a data da
aprovação das demonstrações contábeis pelas autoridades pertinentes, por exemplo,
acionistas; auditores... etc. É a data que as demonstrações podem ser publicadas.
 
A data de autorização para emissão das demonstrações pode ser diferente da data das
demonstrações contábeis em alguns casos. É o que exemplifica o item 6 do CPC 24:
 
“Em alguns casos, exige-se que a administração da entidade submeta suas
demonstrações contábeis à aprovação do conselho de administração e/ou conselho
fiscal e/ou comitê de auditoria (formados apenas por não executivos), se houver. Em
tais casos, consideram-se as demonstrações contábeis autorizadas para emissão
quando a administração autoriza sua apresentação a esse conselho e/ou comitê.”
 
Um evento subsequente é justamente um acontecimento que ocorre entre a data das
demonstrações contábeis e a data de autorização de emissão das referidas
demonstrações, quando estas são diferentes, e podem ou não ensejar ajuste nas
demonstrações.
 
CPC 24:
 
“Evento subsequente  ao período a que se referem as demonstrações contábeis é
aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a
que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão
dessas demonstrações.
Dois tipos de eventos podem ser identificados:
(a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se
referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que se
referem as demonstrações que originam ajustes);
(b) os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período
contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período
contábil a que se referem as demonstrações que NÃO ORIGINAM AJUSTES).”
 
Inclusive, o Item 21 cita explicitamente o que deve ser feito no caso levantado pela
questão:
 
“Evento subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações contábeis
que  não originam ajustes
 
(g) alterações extraordinariamente grandes nos preços dos ativos ou nas taxas de
câmbio após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis”
 
Assim, uma dívida foi fortemente majorada por um evento subsequente, pois a alteração
cambial ocorreu entre a data final das demonstrações contábeis (31/12/2014) e a
publicação (janeiro/2015), e isso gerou um forte impacto no passivo da empresa. No
entanto, como se trata de um evento subsequente ao período contábil a que se referem as
demonstrações, não pode ser realizado nenhum ajuste no Balanço Patrimonial, mas a
empresa deverá sim apresentar a informação em nota explicativa.
 
É exatamente o que diz a letra D: Não modificar o Balanço Patrimonial de 2014 e
apresentar a informação em nota explicativa.
 C:
"CPC 24 - Evento Subsequente:
Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é
aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a
que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão
dessas demonstrações. Dois tipos de eventos podem ser identificados:

(a) os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se
referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a que
se referem as demonstrações que originam ajustes); (O EVENTO CAUSADOR DA
MULTA JÁ HAVIA OCORRIDO)

(b) os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período


contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao
período contábil a que se referem as demonstrações que não originam ajustes).

8. A entidade deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis


para que reflitam os eventos subsequentes que evidenciem condições que já existiam
na data final do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis."
ADICIONAR POST

 FECHAR

 #338355  FGV - Analista de Desenvolvimento Econômico (CODEMIG)/Contador


Corporativo/2015

  

A Cia. Ômega opera no setor de geração de energia elétrica e possui um conjunto de cinco
usinas geradoras. Em 10 de novembro de 20x8, ocorreu uma falha em uma das usinas que
gerava energia para os estados da Região Oeste, de forma que a região ficou quatro horas sem
energia elétrica. Os contratos de geração da Cia. Ômega preveem parâmetros para aplicação
de multa em caso de descontinuidade e falhas na geração de energia. Em 10 de janeiro de
20x9, a Cia. Ômega recebeu notificação de multa por parte do órgão regulador, no valor de R$
53,7 milhões, em decorrência da falha ocorrida em novembro de 20x8. Em decorrência de
previsão contratual, há significativa probabilidade de que a Cia. Ômega pague efetivamente a
multa. As demonstrações contábeis de 20x8 da Cia. Ômega foram aprovadas pelo Conselho de
Administração em 24 de março de 20x9.

Considerando a situação apresentada e as orientações do CPC 24 - Eventos Subsequentes, a


Cia. Ômega deveria:


a) ajustar as demonstrações contábeis de 20x8, pelo valor aplicado da multa;
  
b) ajustar as demonstrações contábeis de 20x8, considerando 50% do valor aplicado
da multa, pois pretende recorrer;
  
c) divulgar o fato em notas explicativas, pela falta de elementos que comprovem se
tratar de uma obrigação presente;
  
d) não ajustar as demonstrações contábeis e nem divulgar em notas explicativas, por
não se tratar de evento subsequente;

e) não ajustar as demonstrações contábeis, por se tratar de evento ocorrido após o
encerramento do exercício.
Você selecionou: E, alternativa incorreta, a correta é: A...Alternativa incorreta! Veja
o comentário do professor

CPC 26- APRESENTAÇÃO DAS


DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

R.Q.S Lodbrok
+4966 pontos
25/10/2019 16:36
silenciar ● bloquear
Segundo o CPC 26 (R1), a entidade deve apresentar uma análise das despesas
utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente,
ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar
informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais. Essa
análise dever ser proporcionada em uma de duas formas possíveis: método da
natureza da despesa e método da função da despesa.
1. Método da natureza da despesa
Neste método, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de
acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de
materiais,despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de
publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade.
2. Método da função da despesa
A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do custo dos
produtos e serviços vendidos, classificando-se as despesas de acordo com a sua
função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo,
das despesas de distribuição ou das atividades administrativas.A Lei das S.A.
utiliza o método da função da despesa, fato que termina induzindo a utilização
deste método pelas sociedades anônimas
fonte:Prof. Feliphe Araújo
 6
Matheus Pessoa
+7 pontos
30/05/2020 10:27
silenciar ● bloquear
https://www.youtube.com/watch?v=PUZVhcBrgzQ&list=LLqWLVPO4HWo6-
H4NLfJXIvw&index=5&t=4s
 4
AndreDias
+336 pontos
02/06/2020 16:50
silenciar ● bloquear
errei 6 vezes. Aguardando a 7
 1
Auditor Fiscal Felipe dos Reis
+1886 pontos
09/06/2020 13:56
silenciar ● bloquear
eu sempre tento achar a "lógica" da conta pra pode classificar como natureza ou
função e nunca da certo... será q esse é o tipo de questão q só decorando msm?
Pq já vi a FGV cobrar outra no msm estilo..
 2
LÚ DETERMINADA
+224 pontos
28/10/2020 11:39
silenciar ● bloquear
Queria achar uma lógica também para eu entender melhor...
ADICIONAR POST
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 #573487  FGV - Técnico Tributário (SEFIN RO)/2018

  
A Cia. LOL elaborou sua Demonstração do Resultado do Exercício pelo método da
natureza da despesa.

Assinale a opção que contém apenas as contas classificadas de acordo com esse método.
  
a) Despesa com Benefícios a Empregados e Despesas Comerciais.

b) Variação do Estoque e Custo dos Produtos Vendidos.

c) Despesa de Depreciação e Consumo de Matéria Prima.
  
d) Despesa de Vendas e Despesas Administrativas.
  
e) Despesas Administrativas e Despesa de Amortização.
Você selecionou: B, alternativa incorreta, a correta é: C...Alternativa incorreta! Veja
o comentário do professor

CPC 28 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

A questão se refere basicamente ao ativo imobilizado e a propriedade para investimento.


Portanto, vamos elencar alguns pontos importantes deles.

1. O primeiro terreno era estoque e virou propriedade para investimento. A diferença
aqui sempre vai para o resultado. (CPC 28)

2. O segundo terreno era ativo imobilizado e foi para investimento. A diferença entre o valor
justo e o valor contábil gera um ajuste de avaliação patrimonial.

Portanto, de forma resumida, temos:

1. Estoque que vira propriedade para investimento.

Valor justo MAIOR que o contábil = Receita

Valor justo MENOR que o contábil = Despesa

2. Imobilizado que vira propriedade para investimento.

Valor justo MAIOR que o contábil = Ajuste

Valor justo MENOR que o contábil = Despesa

Logo, os lançamentos corretos seriam:


 

1.

D - Prop. para investimento R$ 120.000,00

C - Ativo circulante R$ 100.000,00

C - Receita R$ 20.000,00

2.

D - Prop. para investimento R$ 180.000,00

C - Ativo imobilizado R$ 100.000,00

C - Ajuste de aval. patrimonial R$ 80.000,00

Esse entendimento é de acordo com o CPC 28 - Propriedade para investimento.

Gabarito: Alternativa ''A''

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 #573457  FGV - Técnico Tributário (SEFIN RO)/2018

  

Uma sociedade empresária possuía, em 31/12/2016, dois terrenos, um destinado à venda e


outro ao uso. O primeiro estava contabilizado por R$ 100.000 no Ativo Circulante como
estoque. Já o segundo, estava contabilizado por R$ 100.000 no Ativo Imobilizado.

Com o objetivo de valorização do capital, em 2017, a sociedade empresária transferiu os dois


terrenos para a conta Propriedade para Investimento, passando a contabilizá-los pelo valor
justo, que era de R$ 120.00 e de R$ 180.000.

Assinale a opção que indica os lançamentos corretos feitos pela sociedade empresária no
momento da transferência dos terrenos.


a)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 80.000.

b)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 80.000.

c)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 80.000.

d)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ajuste de Avaliação Patrimonial: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Receita: R$ 80.000.

e)
D - Propriedade para investimento: R$ 120.000;
C - Ativo Circulante: R$ 100.000;
C - Ganho: R$ 20.000;
D - Propriedade para investimento: R$ 180.000;
C - Ativo Imobilizado: R$ 100.000;
C - Ganho: R$ 80.000.

Gabarito: C

PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO:

Reconhecimento INICIAL ---> valor de custo de aquisição [Os Terrenos foram adquiridos


por 100 mil e 120 mil]

CPC 28
20. A propriedade para investimento deve ser  inicialmente mensurada  pelo seu  custo.  Os
custos de transação  devem ser incluídos na mensuração inicial.

Mensuração APÓS o reconhecimento (mensuração subsequente) ---> pode ser avaliada


pelo método do valor justo ou método de custo, a critério da entidade. [A entidade
escolheu o método do valor justo no valor de 160 mil e 200 mil.]

CPC 28

30. Com as exceções indicadas nos itens 32A a 34, a entidade  deve escolher como sua política
contábil  ou o  método do valor justo  nos itens 33 a 55 ou o  método do custono item 56 e deve
aplicar essa política a todas as suas propriedades para investimento.

TRANSFERÊNCIA p/ propriedade ocupada pelo proprietário ou p/ estoque ---> valor justo à


data da alteração de uso. [Aconteceu a transferência da propriedade p/ investimento ---
> Utiliza-se o valor justo à data da alteração de uso]

CPC 28

60. Para a  transferência  de  propriedade para investimento escriturada pelo valor
justo  para  propriedade ocupada pelo proprietário  ou para  estoque, o custo considerado da
propriedade para  subsequente contabilização  de acordo com a NBC TG 27 ou a NBC TG 16
deve ser o seu  valor justo  à data da alteração de uso.

Portanto, a questão pede o valor dos terrenos APÓS a transferência, logo devem ser
registrados pelo valor justo à data da alteração de uso (em 31/12/2017), que neste caso
foi de 180 mil e 210 mil.

Lançamento da Transferência (independentemente do método adotado pela entidade):

D = Propriedade ocupada pelo proprietário (imobilizado)

C = Propriedade para investimento (Terreno "X")..........................180.000

D = Estoques

C = Propriedade para investimento (Terreno "Y")..........................210.000

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 #704618  FGV - Consultor Legislativo (ALERO)/Assessoramento em Orçamentos/2018

  

Em 02/01/2017, uma entidade adquiriu dois terrenos, um por R$100.000 e outro por
R$120.000. Os terrenos foram contabilizados como Propriedade para Investimento, uma vez
que foram inicialmente mantidos para valorização do capital, e mensurados pelo valor justo,
que era respectivamente de R$160.000 e de R$200.000.

Em 31/12/2017, o valor justo de cada terreno era de R$180.000 e R$210.000.


 

Com o intuito de utilizar o primeiro terreno em seus negócios e de colocar o segundo a venda,
a entidade passou a contabiliza-los como propriedade ocupada pelo proprietário e como
estoque.

Assinale a opção que indica o valor de cada terreno no ativo da entidade, em 31/12/2017, após
a transferência.

  
a) R$100.000 e R$120.000.
  
b) R$160.000 e R$200.000.

c) R$180.000 e R$210.000.
  
d) R$100.000 e R$210.000.
  
e) R$180.000 e R$120.000.

Vamos relembrar os comandos dos CPCs 27  - Ativo Imobilizado, 28 - Propriedades para
Investimento e 31 - Ativo Não Circulante Mantido Para Venda e Operação Descontinuada.

Vamos aos itens!

a) Para que um ativo seja classificado como Ativo não Circulante Mantido para Venda, segundo
o CPC 31, a venda deve ser altamente provável, a gestão deve estar comprometido com o
plano de venda do ativo e indicar que é improvável que possa haver alterações significativas
no plano  ou que este possa ser abandonado. Ademais, o ativo deve ser vendido em até um
ano a partir desta classificação.

Como a questão não informa todos os elementos necessários para que seja atendida a
classificação como Ativo Não Circulante Mantido para Venda, não é possível classificar o prédio
como tal. Segue abaixo trecho do CPC 31 para leitura. Item errado.

Classificação de ativo não circulante como mantido para venda

6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo.

7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar
disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que
sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua
venda deve ser altamente provável.

8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve
estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa
firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda
deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor
justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um
ano a partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações
necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações
significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

8A. A entidade que estiver compromissada com um plano de venda para a alienação de
controlada deve classificar todos os ativos e passivos dessa controlada (no balanço
consolidado) como mantidos para venda quando os critérios estabelecidos nos itens 6 a 8
estiverem presentes, independentemente de a entidade passar a deter uma participação na
investida como não controladora após a venda dessa controlada.

9. Acontecimentos ou circunstâncias podem estender o período de conclusão da venda para


além de um ano. A extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não
impede que o ativo seja classificado como mantido para venda se o atraso for causado por
acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente
de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda do ativo. Esse é o caso
quando os critérios do Apêndice B forem satisfeitos. 10. As transações de venda incluem trocas
de ativos não circulantes por outros ativos não circulantes quando a troca tiver substância
comercial de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado.

11. Quando a entidade adquire um ativo não circulante ou um grupo de ativos exclusivamente
com vistas à sua posterior alienação (inclusive no caso de ativo recebido em troca de outro,
como na dação em pagamento), só deve classificá-lo como mantido para venda na data de
aquisição se o requisito de um ano previsto no item 8 for satisfeito (com exceção do que é
permitido pelo item 9) e se for altamente provável que qualquer outro critério dos itens 7 e 8, o
qual não esteja satisfeito nessa data, estará satisfeito em curto prazo após a aquisição
(normalmente, no prazo de três meses).

12. Se os critérios dos itens 7 e 8 forem satisfeitos após a data do balanço, a entidade não deve
classificar o ativo não circulante ou o grupo de ativos mantido para venda como tais nessas
demonstrações contábeis quando forem divulgadas. Contudo, quando esses critérios forem
satisfeitos após a data de balanço, mas antes da autorização para emissão das demonstrações
contábeis, a entidade deve divulgar informação específica nas notas explicativas, como está
previsto nos itens 41(a), (b) e (d).   

b) São classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo, segundo o Art. 179 da Lei 6.404/76:
os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de
vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios
usuais na exploração do objeto da companhia.

Percebam que são classificadas neste grupo os direitos realizáveis após o exercício seguinte, o
prédio é um bem material e deve ser classificado no Imobilizado ou Investimento. Item errado.

c) Segundo o CPC 28, Propriedade para Investimento é

  a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo


proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para
valorização do capital ou para ambas,  e não para:

(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades


administrativas; ou

(b) venda no curso ordinário do negócio. 

Se o prédio é para uso administrativo (sede da companhia) e ainda está à venda, não pode ser
Propriedade para Investimento. Item errado.

d) Segundo o CPC 27, Ativo Imobilizado é:

o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel
a outros,  ou para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção
das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

Percebam que o prédio, apesar de haver o desejo de ser vendido, ainda é a sede da
companhia, visto ainda não haver prédio novo ou alugado para substituí-lo, ou seja, é utilizado
para fins administrativos, atendendo, portanto, ao conceito de Ativo Imobilizado do CPC
27. Item certo.

 
e) Aqui não né! Ativo Intangível é um item sem substância física e claro que um prédio tem
substância física! Item errado.

Gabarito: Letra 'D'

 FECHAR

 #538175  FGV - Analista de Planejamento e Finanças (SEPOG RO)/2017

  

Em 31/12/2015, a Cia. Y possuía um prédio onde estava localizada a sua sede. O prédio estava
avaliado em R$ 500.000.

Com a mudança de diretoria, a sociedade empresária decidiu construir uma nova sede,
comprometendo-se com o plano de venda do prédio e iniciando as ações para localizar um
comprador. O preço pedido pelo prédio foi de R$ 480.000.

Assinale a opção que indica onde deve ser evidenciado o prédio no balanço patrimonial da Cia.
Y, em 31/12/2016. 


a) Ativo não Circulante Mantido para Venda. 
  
b) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
  
c) Propriedade para Investimento. 

d) Ativo Imobilizado. 
  
e) Ativo Intangível.

Luciano Rosa

Conforme o CPC 31 Ativo não circulante mantido para venda:

Classificação de ativo não circulante como mantido para venda

6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo.

7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar
disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam
habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda
deve ser altamente provável.
8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar
comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para
localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser
efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo
corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a
partir da data da classificação, com exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações
necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que possa haver alterações
significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado.

Em 31/12/2015, o prédio deve ser classificado como Ativo não circulante mantido para venda.
A empresa comprometeu-se com o plano de vendas, iniciou as ações para localizar um vendedor
e estabeleceu um preço abaixo da avaliação.

A questão solicita a classificação em 31/12/2016, ou seja, um ano depois.

Ocorre que a venda deve ser concretizada em um ano. Se não se concretizar, o ativo deve
retornar à classificação original (no caso, no Imobilizado).

Mas o prazo de um ano pode ser prorrogado. Conforme o CPC 31:

9. Acontecimentos ou circunstâncias podem estender o período de conclusão da venda para


além de um ano. A extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não
impede que o ativo seja classificado como mantido para venda se o atraso for causado por
acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente
de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda do ativo.

A questão não menciona que o atraso ocorreu por acontecimentos ou circunstâncias fora do
controle da entidade e se há evidência suficiente de que a entidade continua comprometida com
o seu plano de venda do ativo.

Assim, em 31/12/2016, após um ano em que o prédio manteve a classificação em ativo não
circulante mantido para venda, o ativo deve retornar ao imobilizado.

A resposta está no seguinte item do CPC 28 - Propriedades para Investimento:


57. A entidade deve transferir a propriedade para, ou de, propriedade para investimento quando,
e apenas quando, houver alteração de uso. A alteração de uso ocorre quando a propriedade
atende, ou deixa de atender, a definição de propriedade para investimento e há evidência da
alteração de uso. Apenas a alteração nas intenções da administração para o uso da
propriedade não fornece evidência da alteração no uso. Exemplos de evidência da alteração
na utilização incluem:
(...)
c) fim de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade ocupada pelo
proprietário para propriedade para investimento;
Logo, não basta a intenção da administração, é necessário que haja a efetiva alteração de uso do
imobilizado.
A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo.

Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar
disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que
sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua
venda deve ser altamente provável
Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar
comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para
localizar um comprador e  concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser
efetivamente colocado à venda por preçoque seja razoável em relação ao seu valor justo
corrente.
Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data
da classificação. Segundo o enunciado o prédio foi colocado à venda em 31/12/2015. A partir
dessa data o item deverá, portanto, ser reclassificado como um Ativo Não Circulante Mantido
para Venda (no Ativo Circulante da entidade).
Considerando que o prédio ainda não havia sido vendido, em 31/12/2016, um ano após a
classificação do item como ANC Mantido para Venda, a entidade deverá reclassificar o item
para seu subgrupo original, ou seja, o Ativo Imobilizado
Com isso, correta a alternativa D.

Considero que o enunciado poderia ter fornecido mais informações para que o aluno chegasse
com segurança a tal conclusão, pois o próprio CPC 31 dispõe que acontecimentos ou
circunstâncias podem estender o período de conclusão da venda para além de um ano. A
extensão do período durante o qual se exige que a
venda seja concluída não impede que o ativo seja classificado como mantido para venda se o
atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controle da entidade e se
houver evidência suficiente de que a entidade continua comprometida com o seu plano de venda
do ativo.
GABARITO: D

A resposta está no seguinte item do CPC 28 - Propriedades para Investimento:


57. A entidade deve transferir a propriedade para, ou de, propriedade para investimento quando,
e apenas quando, houver alteração de uso. A alteração de uso ocorre quando a propriedade
atende, ou deixa de atender, a definição de propriedade para investimento e há evidência da
alteração de uso. Apenas a alteração nas intenções da administração para o uso da
propriedade não fornece evidência da alteração no uso. Exemplos de evidência da alteração
na utilização incluem:
(...)
c) fim de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade ocupada pelo
proprietário para propriedade para investimento;
Logo, não basta a intenção da administração, é necessário que haja a efetiva alteração de uso do
imobilizado.

 "CPC 28 - Propriedade para Investimento


É o bem imóvel mantido pela entidade com a finalidade de:
1 - auferir aluguel
2 - valorizar o capital
3 - ambos

Incluem também as propriedades em construção para futura utilização como


investimento, desde que essa construção não seja feita por terceiros (quando se
aplicaria o CPC 17 - Contratos de Construção).

Nos CPCs, em geral, temos três etapas de mensuração:


1 - Mensuração no Reconhecimento Inicial: a propriedade para investimento deve ser
mensurada inicialmente pelo CUSTO DE SUA AQUISIÇÃO OU CONSTRUÇÃO.
2 - Mensuração após o Reconhecimento: após o reconhecimento inicial pelo custo,
para avaliar a propriedade para investimento a entidade deve escolher entre:
MÉTODO DO VALOR JUSTO e o MÉTODO DO CUSTO (a partir daí, manter a mesma
escolha, inclusive, para outras propriedades de investimento que forem
posteriormente adicionadas).
3 - Mensuração para Divulgação: o CPC 28 exige que se utilize o MÉTODO DO VALOR
JUSTO (para todas as entidades).

Vale dizer, de uma forma ou de outra, é necessário apurar o Valor Justo."


 4

Winkfiscal
+402 pontos
16/07/2019 21:41
silenciar ● bloquear
E por que "c) mensurar esse edifício em construção pelo valor justo, e classificá-lo no
subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante;" está errado?
 10

Rictagu
+2486 pontos
28/07/2019 18:06
silenciar ● bloquear
A c) está errada porque a questão pergunta "a Cia. Iota necessariamente deverá:", mas
ele pode usar o método do valor justo ou de custo.
Porém a a) está certa pois no CPC 28 diz:
32. Este Pronunciamento Técnico exige que todas as entidades mensurem o valor
justo de propriedades para investimento para a finalidade de mensuração (se a
entidade usar o método do valor justo) ou de divulgação (se usar o método do custo)
 3

DFSE05
+180 pontos
01/05/2020 17:15
silenciar ● bloquear
Mensuração inicial = custo
Mensurações após o reconhecimento = custo ou valor justo
Mesmo adotando o método do custo para as mensurações subsequentes, a entidade
deverá mensurar o valor justo para fins de divulgação.
ADICIONAR POST

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 #338339  FGV - Analista de Desenvolvimento Econômico (CODEMIG)/Contador


Corporativo/2015

  

Em 25/03/x0, a Cia. Iota iniciou a construção de um edifício destinado a abrigar um  shopping
center que será administrado por ela e cujos espaços comerciais serão alugados a lojistas. Para
fins de reporte em suas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, a Cia. Iota necessariamente deverá:


a) determinar o valor justo dessa construção, exceto se ele não for determinável com
confiabilidade;
  
b) mensurar esse edifício em construção pelo custo, e classificá-lo no subgrupo
Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante;
  
c) mensurar esse edifício em construção pelo valor justo, e classificá-lo no subgrupo
Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante;
  
d) mensurar esse edifício em construção pelo custo, e classificá-lo no subgrupo
Imobilizado, dentro do Ativo Não Circulante;
  
e) mensurar esse edifício em construção pelo valor justo, e classificá-lo no subgrupo
Imobilizado, dentro do Ativo Não Circulante.
Parabéns, você selecionou: A, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% do capital votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e
5% do capital da Cia. P, na qual exerce influência significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando o
preço de mercado atingir um valor que gere lucro.

Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000.

No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P apresentou lucro
de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos.

Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na Demonstração do
Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas participações acionárias.
  
a) R$ 4.800.
  
b) R$ 5.600.


c) R$ 6.000.
  
d) R$ 7.000.
  
e) R$ 10.000.
CIA M

Lançamento 01:

[D] Investimento Cia M..............................6.000


[C] Ganho por Equivalência Patrimonial....6.000 [Resultado]

Lançamento 02:

[D] Dividendos a Receber...................1.200


[C] Investimento Cia M. ......................1.200

CIA P

Lançamento 01:

[D] Dividendos a Receber.............200


[C] Receita de Dividendos.............200

 -Esse raciocínio ocorre porque estamos falando de um investimento avaliado por equivalência. Os investimentos
avaliados pelo custo que contabilizam a receita de dividendo no resultado. Isso ocorre pois o saldo do
investimento não aumenta ou varia conforme o lucro ou prejuízo do investimento e sim conforme o valor dele em
ambiente de venda como bolsa de valores. Quando eles declaram distribuicao de dividendos aos acionistas,
registra-se a receita de dividendos para demonstrar o ganho que você tem direito de receber conforme declarado
pela empresa.

Cia P:
5%, com influência significativa, mas intenção é revenda. A correta classificação é pelo Método de Custo. Os investimentos
do método de custo são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis, se esta perda for
comprovada como permanente.

Um comentário importante por que a participação na companhia P não tem efeito sobre o REP:

Segundo a Lei 6404/76, a definição de investimentos é a seguinte:

"Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:


(...)
III em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não
classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;"

A companhia P é um investimento temporário, sendo considerado um instrumento financeiro.

O MEP é aplicável apenas para partipações permanentes em outras empresas, logo é necessária a intenção de permanência
do ativo.

Reneaud, é quase isso.

Para ser mais preciso, é a homenagem ao princípio da essência sobre a forma. Como a intenção da empresa não é manter
permanentemente as ações, mas sim vendê-las, não devem ser avaliadas pelo MEP mesmo antes de dar algum lucro

O CPC trata das controladas adquiridas com intenção de revenda como operações descontinuadas (ANC mantido para
venda). Caso estas produzam algum lucro, devem ser evidenciadas na DRE como Resultado de Operações Descontinuadas.

Mas tenho dúvida se o mesmo se aplica no caso de coligada...chutaria que sim, mas, se alguém souber e puder esclarecer,
ficarei agradecido.

"Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P"


Uma forma boa de entender essa ressalva é que o MEP (equivalência entre os patrimônios, ou regime de competência para a receita) só se aplica aos
investimentos em que há um vínculo unindo investidora e investida (controle, coligação, mesmo grupo ou controlador em comum).

Por outro lado, mesmo sendo coligada, se o investimento está mantido para venda, significa que a investidora está "saindo fora".

Desse modo, deixou de haver o vínculo, e deixou de haver MEP (equivalência entre os patrimônios, ou regime de competência para a receita).

Aplicamos então o método de custo do investimento (regime de caixa para a receita).

DÚVIDA : Sei registra os dividendos relacionados aos investimentos que são avaliados ao custo
( não submetidos ao MEP).. Porém o lucro

étodo de Custo

Por este método, os investimentos decorrentes de participações societárias permanentes


em outras empresas são avaliados ao preço de custo, menos provisão para perdas
consideradas de natureza permanente. A sua adoção implica em que as operações que
alteram a situação patrimonial da investida não são reconhecidas ou registradas na
investidora no momento de sua ocorrência, o que ocorre apenas com base em atos
formais.

Assim, no método de custo não importa a geração efetiva de lucros na investida, mas as
datas e os atos formais de sua distribuição, isto é, deixa-se de reconhecer na empresa
investidora os lucros gerados e não distribuídos e outras mutações no patrimônio da
coligada ou controlada. No MCA, quando a investida declara ou distribui dividendos estes
são registrados neste momento como receita na empresa.

Método de Equivalência Patrimonial

É o método de avaliação em que a empresa investidora reconhece o resultado de seus


investimentos e qualquer variação patrimonial relevante em coligadas e controladas no
momento em que estes resultados são gerados nas empresas investidas. Esse método é
assim denominado, pois o seu cálculo é baseado no valor do patrimônio líquido da
empresa coligada ou controlada.

Avaliação de Investimentos. Disponível em:


<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/avaliacao-de-
investimentos/44792>

Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o
corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

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Reportar abuso

(A) De acordo com o Método de Equivalência Patrimonial, a investidora só deve registrar


os impactos das variações patrimoniais no momento de seu resultado, quando a investida
distribuir. ( Método de Custo)
(B) De acordo com o Método de Custos, os dividendos só devem ser considerados
no resultado da investida momento em que são distribuídos. ( Na Investidora)

C) De acordo com o Método de Custo, o item é reconhecido pelo seu custo, mas o valor
contábil do investimento pode variar ao longo do tempo influenciado pelos resultados
líquidos gerados pela investida e que não foram distribuídos. (Após a distribuição)

Gostei(0)
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(A) De acordo com o Método de Equivalência Patrimonial, a investidora só deve registrar


os impactos das variações patrimoniais no momento de seu resultado, quando a investida
distribuir. ( Método de Custo)

(B) De acordo com o Método de Custos, os dividendos só devem ser considerados


no resultado da investida momento em que são distribuídos. ( Na Investidora)

C) De acordo com o Método de Custo, o item é reconhecido pelo seu custo, mas o valor
contábil do investimento pode variar ao longo do tempo influenciado pelos resultados
líquidos gerados pela investida e que não foram distribuídos. (Após a distribuição)

Gostei(0)
Reportar abuso
Regra geral mais uma vez sendo cobrada nesta prova da SEFIN RO. O ativo deve ser
reconhecido pelo menor valor, entre o contábil e o justo, conforme o CPC 31.

''15. A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como
mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas
de venda.''

Portanto, sabemos que o valor a ser classificado no balanço será de R$ 50.000,00. Eliminamos
aqui as alternativas ''D'' e ''E''.

E a diferença entre o valor contábil e o valor justo, como é classificada?

Como a entidade tinha a sala comercial para executar os fins de suas atividades, era
considerado como imobilizado com um determinado valor. Por razões próprias, ela quis
colocar a sala a venda, ou seja, transferiu para o ativo não circulante mantido para venda. Por
isso que não é considerado ajuste de avaliação patrimonial e devemos mensurar essa
diferença como despesa financeira.

Portanto, temos: 

1. Valor contabilizado R$ 50.000,00


2. Diferença, nesse caso, entre o valor contábil e o valor justo é despesa.
Gabarito: Alternativa ''A''
 FECHAR

 #573405  FGV - Técnico Tributário (SEFIN RO)/2018

  

Em 31/12/2017, a Cia. MAM possuía em seu balanço patrimonial uma sala comercial. O valor
contábil da sala comercial era de R$ 60.000 e ela estava contabilizada no Ativo Imobilizado,
uma vez que era utilizada nos negócios da empresa.

Em 05/01/2018, a direção da empresa decidiu colocar a sala comercial à venda, passando a


contabilizá-la no Ativo não Circulante Mantido para a Venda. Na data, seu valor justo era de R$
50.000.

Assinale a opção que indica, respectivamente, o valor pelo qual a sala comercial deve ser
contabilizada no Ativo não Circulante Mantido para a Venda e onde deve ser contabilizada a
diferença entre o valor contábil e o valor justo.


a) R$ 50.000; despesa.
  
b) R$ 50.000; ajuste de avaliação patrimonial.
  
c) R$ 50.000; redutora do ativo.
  
d) R$ 60.000; receita.
  
e) R$ 60.000; ajuste de avaliação patrimonial.
Parabéns, você selecionou: A, alternativa correta.Parabéns! Você acertou! Veja
o comentário do professor

       
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O ativo não circulante classificado como mantido para venda é mensurado pelo menor


valor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda. 

Logo, se o valor contábil equivale a 30 mil e o valor justo é de 40 mil, então, em virtude da
transferência, haverá o registro do ativo não circulante mantido para venda em contrapartida
da baixa do veículo no valor de 30 mil.

Lançamento:

D = Ativo não circulante mantido para venda (ativo circulante)

C = Veículos (ativo não circulante - imobilizado)..................................30.000


 FECHAR

 #671487  FGV - Contador (MPE AL)/2018

  

Em 31/12/2017, uma entidade apresentava o seguinte balanço patrimonial:

Ativo Circulante                        


Caixa                             
20.000  

Ativo Imobilizado                    Patrimônio Líquido                    

Veículo                          30.000 Capital Social                  50.000

Passivo + PL                    
Ativo Total                   50.000
50.000
 

O valor justo do veículo era de R$ 40.000. Em janeiro de 2018, a entidade transferiu o veículo
para o grupo Ativo não Circulante mantido para venda.

Assinale a opção que indica o impacto da transferência do ativo no balanço patrimonial da


entidade.


a) Aumento do ativo não circulante mantido para venda: R$ 30.000; diminuição
do ativo imobilizado: R$ 30.000.
  
b) Aumento do ativo não circulante mantido para venda: R$ 40.000; diminuição
do ativo imobilizado: R$ 40.000.
  
c) Aumento do ativo não circulante mantido para venda: R$ 40.000; diminuição
do ativo imobilizado: R$ 30.000; aumento no passivo: R$ 10.000.

d) Aumento do ativo não circulante mantido para venda: R$ 40.000; diminuição
do ativo imobilizado: R$ 30.000; aumento no patrimônio líquido: R$ 10.000.
  
e) Aumento do ativo não circulante mantido para venda: R$ 40.000; aumento no
patrimônio líquido: R$ 40.000.
Questão que trata do ativo intangível.
 
Meus amigos, nessa questão o importante era diferenciar o que era despesa e o que era custo, baseado nas
atividades descritas no enunciado.
 
O CPC 04 é bastante claro nesse ponto:
''54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser
reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos
como despesa quando incorridos.'' (2013)
Ou seja, os gastos com pesquisas são considerados despesas. Por isso, os anos de 2013 e 2014 são mensurados
como DESPESAS do período, não integrantes do custo do ativo intangível, como mostra o CPC 04.
 
''55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência de
ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser
reconhecidos como despesa quando incorridos.'' (2014)
 
Em 2015 = todos os critérios de reconhecimento do ativo são cumpridos e há uma demanda suficiente para
justificar a produção do bem. Portanto, inicia-se a fase de desenvolvimento. Aqui o gasto incorrido é CUSTO
do Ativo Intangível.
''58. Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, identificar um ativo
intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, uma vez que a fase de
desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase de pesquisa.''

 
Em 2016 = O ativo intangível já está sofrendo depreciação. Vida útil de 5 anos.
Logo, 500.0005=100.000500.0005=100.000. Em 1 ano ele irá depreciar R$ 100.000,00. 
Valor contábil líquido = R$ 400.000,00
Valor recuperável = R$ 550.000,00
Valor contábil < Valor recuperável (não ajusta)
 
Em 2017 = Nesse ano, o intangível terá depreciado 2 anos e um valor recuperável de R$ 600.000,00.
Logo, R$500.000,00−200.000,00=R$300.000,00R$500.000,00−200.000,00=R$30
0.000,00 (2 anos de depreciação)
Valor contábil < Valor recuperável (não ajusta)
 
Valor contábil líquido em 2018 é de R$ 300.000,00.
O

CPC 23 BENEFICIOS A EMPREGADOS

Pdlanos de benefício definido são planos de benefícios pós-emprego que não sejam planos de


contribuição definida.

Planos de contribuição definida são planos de benefícios pós-emprego nos quais a entidade


patrocinadora paga contribuições fixas a uma entidade separada (fundo), não tendo nenhuma
obrigação legal ou construtiva de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos
suficientes para pagar todos os benefícios aos empregados relativamente aos seus serviços do
período corrente e anterior.

Vejamos as alternativas:

A) ERRADO.  a obrigação legal ou construtiva da entidade (não) está limitada à quantia que ela


aceita contribuir para o fundo.
Exemplos: práticas informais que dão origem a uma obrigação construtiva e garantia de
retorno especificado.

B) CORRETO. as obrigações da entidade podem ser aumentadas caso o resultado atuarial ou


de investimento for inferior ao esperado, conforme item 28.

C) ERRADO. não são necessárias avaliações atuariais para mensurar as obrigações e as


despesas da entidade patrocinadora. (se trata da contribuição definida)

D) ERRADO. o risco atuarial e o risco de investimento recaem sobre o empregado. (se trata da
contribuição definida)

E) ERRADO. o valor do benefício pós-emprego recebido pelo empregado deve ser determinado
pelo montante de contribuições pagas pela entidade patrocinadora. (se trata da contribuição
definida)

Por isso, a alternativa A trás exceções e as demais são do plano de contribuição definida.
Restou alternativa B, nosso gabarito!

GABARITO: LETRA B

 FECHAR

 #338361  FGV - Analista de Desenvolvimento Econômico (CODEMIG)/Contador Corporativo/2015

  

De acordo com o CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados, os planos relacionados a benefícios


pós-emprego podem ser de dois tipos: planos de contribuição definida e planos de benefício
definido. Nos planos de benefício definido:

  
a) a obrigação legal ou construtiva da entidade está limitada à quantia que ela
aceita contribuir para o fundo;

b) as obrigações da entidade podem ser aumentadas caso o resultado atuarial ou
de investimento for inferior ao esperado;
  
c) não são necessárias avaliações atuariais para mensurar as obrigações e as
despesas da entidade patrocinadora;
  
d) o risco atuarial e o risco de investimento recaem sobre o empregado;
  
e) o valor do benefício pós-emprego recebido pelo empregado deve ser
determinado pelo montante de contribuições pagas pela entidade patrocinadora.

CPC 46 VALOR JUSTO

 #699354  FGV - Analista Legislativo (ALERO)/Contabilidade/2018

  

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 46 - Mensuração do Valor Justo, a mensuração


do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo
ocorra em primeiro lugar no mercado principal para o ativo ou passivo.

Na ausência de evidência ao contrário, presume-se que o mercado principal é o mercado


a) no qual a entidade normalmente realizaria a transação para a venda do ativo
ou para a transferência do passivo.

b) em que a transação é mais vantajosa para a entidade.

c) geograficamente mais perto de onde acontecem as transações.

d) no qual a entidade realizou transações nos exercícios passados.

e) no qual os principais concorrentes da entidade geralmente realizam suas
transações.

Na ausência do mercado principal, a entidade utiliza o mercado mais vantajoso (por


exemplo, aquele que tenha o melhor valor líquido para venda do produto).
CPC 46
16. A  mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou
transferência do passivo ocorre:
(a) no mercado principal  para o ativo ou passivo; ou
(b) na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou
passivo.
 
17. A entidade não necessita empreender uma busca exaustiva de todos os possíveis
mercados para identificar o mercado principal ou, na ausência de mercado principal, o
mercado mais vantajoso, mas ela deve levar em consideração todas as informações que
estejam disponíveis. Na ausência de evidência em contrário, presume-se que
o mercado no qual a entidade normalmente realizaria a transação  para a venda do
ativo ou para a transferência do passivo seja o mercado principal  ou, na ausência  de
mercado principal, o mercado mais vantajoso.
 
Apêndice A
Mercado principal: Mercado com o maior volume e nível de atividade para o ativo
ou passivo.
Mercado mais vantajoso: Mercado que maximiza o  valor que seria recebido para
vender o ativo ou que minimiza  o valor que seria pago para transferir o passivo, após
levar em consideração os  custos de transação e os custos de transporte.
 
Gabarito: ALTERNATIVA ''A''. 

Devemos saber como mensurar os grupos de contas do balanço para evitar distorções de
valores e conflito com as legislações pertinentes.

Vamos avaliar as possibilidades dadas pelo enunciado:

a) ERRADO. Da mesma forma que existe o passivo contingente, existe também o ativo
contingente. Ele se dá através de uma possibilidade de ganho, e não provável. Ele não é
reconhecido no balanço, sendo evidenciado apenas em notas explicativas. De acordo com o
CPC 25 -

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes:

32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não
esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a
entidade. Um exemplo é uma  reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de
processos legais, em que o desfecho seja incerto.

b) ERRADO. O detalhe da questão está no ''internamente''. Marcas formadas ''internamente''


não devem ser reconhecidas como ativo intangível e portanto não podem ser mensuradas a
valor justo, de acordo com o CPC 04 - Ativo intangível.

c) ERRADO. Embora o estoque deva ser avaliado no balanço, mensuramos ele a partir do valor
de custo ou de venda, qual seja o MENOR, de acordo com o CPC 16 - Estoques.

 
d) ERRADO. Deve ser mensurado pelo MEP, de acordo com o CPC 18 -  Investimento em
Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto:

10. Pelo método da equivalência patrimonial, o  investimento em coligada, em


empreendimento controlado em conjunto e em controlada  (neste caso, no balanço individual)
deve ser inicialmente reconhecido pelo  custo e o seu  valor contábil será aumentado ou
diminuído pelo reconhecimento da participação  do investidor nos lucros ou prejuízos do
período, gerados pela investida após a aquisição.

e) CORRETO. De fato, a propriedade para investimento pode ser avaliada a valor justo, para
fins de mensuração, de acordo com o CPC 28 - Propriedade para Investimento:

32. Esta Norma exige que todas as entidades mensurem o  valor justo de propriedades para
investimento para a finalidade de mensuração (se a entidade usar o método do valor justo) ou
de divulgação (se usar o método do custo). Incentiva-se a entidade, mas não se exige dela, a
mensurar o valor justo das propriedades para investimento tendo por base a avaliação de
avaliador independente que tenha qualificação profissional relevante e reconhecida e que
tenha experiência recente no local e na categoria da propriedade para investimento que esteja
sendo avaliada.

Gabarito: Alternativa ''E''

 FECHAR

 #574239  FGV - Contador (SEFIN RO)/2018

  

Assinale a opção que indica um ativo que pode ser avaliado a valor justo no balanço
patrimonial de uma empresa.

  
a) Ganho na justiça considerado possível.
  
b) Marca formada internamente.
  
c) Estoque adquirido de terceiros.
  
d) Participação permanente no capital social de outra sociedade.

e) Terreno mantido para valorização.

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