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Procedimento Operacional Padrão


(POP)

Imunologia

Elaborado por: Cristiane Martins, Daniel Nicoletti, Luiza Regina, Mayele


Rosa, Rhayssa Rodrigues Rosália Domingues.
Área: Laboratório de Análises Clínicas
Data de emissão: 30/08/2021 Data de revisão: 30/08/2022

Objetivo

Padronizar os processos da imunologia e estabelecer uma maneira


padronizada de executar todos os procedimentos e etapas envolvidas antes e
durante a realização de um determinado exame.

Definição

A Imunológica Clínica tem o papel de investigar e orientar o clínico no


diagnóstico das patogenicidades através de resultados de exames
laboratoriais. O clínico precisa conhecer as estratégias traçadas pelo Sistema
Imune para controlar e/ou eliminar os diferentes patógenos, além de saber as
estratégias de evasão utilizadas pelos patógenos para driblar a defesa e o
ataque do Sistema Imune.

Identificação

A identificação do material do paciente será feita por meio de código de barras


este material deverá ser identificado antes da coleta do mesmo.

Sequência de exames na imunologia

Pcr
Aslo
Fr
Beta HCG
Sífilis
Hiv 1 e 2
Hepatite C
Hepatite B

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5.0 Exames

5.1– Exame PCR

A Proteína C Reativa (PCR) juntamente com a velocidade de


hemossedimentação (VHS) e as muco proteínas fazem parte das chamadas
“reações de fase aguda”, que quando alteradas caracterizam atividades
inflamatórias inespecíficas, auxiliando o diagnóstico e o controle evolutivo da
inflamação.

Princípio do método

Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão teste, com


soro contendo PCR, observa-se nítida aglutinação se a concentração de PCR
estiver entre 6 a 400 mg/litro. Não há aglutinação se a concentração de PCR
for abaixo de 6 mg/litro.

Amostra

Amostra centrifugada, soros livres de hemólise, lipêmicas, sem contaminação


bacteriana, sem presença. Caso necessário, as amostras podem ser
conservadas no freezer a -20ºC, no máximo por 6 semanas, ou entre 2-8ºC por
48 horas. Os soros devem ser usados puros, ou seja, não diluídos. Não se
deve usar plasma porque o fibrinogênio pode causar aglutinação inespecífica.

Material para uso

- Tubos de ensaio para diluição e titulação (opcional da técnica do laboratório)


- Pipetas sorológicas de 20 mg/L ou 25 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Salina a 0,9%
- Cartão Teste
- Vareta plástica

Procedimento

Teste Qualitativo:

1. Pipetar 25 µl do soro do paciente em uma área do cartão teste.


2. Homogeneizar a suspensão de látex (fraco do reagente) e pipetar 25 µl
na mesma área da amostra
3. Misturar muito bem o soro com o látex (reagente), espalhando-se
cuidadosamente no cartão teste com auxilio com uma vareta plástica
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz,
observar durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação.

Obs.: Aglutinação nítida. Concentração igual ou superior a 6 mg/litro e neste


caso, realizar a prova semi-quantitativas.
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Teste Semi-Quantitativo:

Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se
necessário
1. Diluição: Pipetar 25 µl de salina e distribuir no cartão teste 1:2, 1:4, 1:8,
1:16 e Pipetar 25 µl do soro do paciente colocar dentro da primeira gota
da salina e realizar a homogeneização suavemente, aspirar 25 µl desta
diluição e distribuir nos demais campos do cartão teste;
2. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se cuidadosamente
com uma vareta plástica (uma para cada diluição);
3. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz,
observar durante 2 minutos a formação de aglutinação.
O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação.
A concentração de PCR será dada pelo seguinte cálculo:
Concentração (mg/litro) = 6 X D, onde 6 é a sensibilidade do teste e D, a maior
diluição que apresenta aglutinação.
EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de PCR
existente na amostra será: 6 x 8 = 48 mg/litro

Valores de Referência

Até 6 mg/L Estes valores devem ser usados como orientação, na bula do
exame. Os resultados fornecidos por este kit devem ser interpretados pelo
profissional médico responsável, não sendo o único critério para a
determinação do diagnóstico e/ou tratamento do paciente.

Leitura do Resultado

Resultado Positivo: Aglutinação tênue ou nítida. Concentração igual ou


superior a 6 mg/litro

Resultado Negativo: Total ausência de aglutinação. Concentração inferior a 6


mg/litro.

ATENÇÃO: A sensibilidade do teste é de 6 mg/litro. Portanto, consideram-se


soros negativos os que possuam menos que 6 mg/litro

Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na linha Imuno-Látex –


Reagentes – Wama diagnostica, que utilizam partículas de látex estabilizadas,
revestidas com antígenos altamente purificados, conferindo maior rapidez e
eficácia nos resultados.

5.2 – Exame ASLO ou ASO

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A estreptolisina O, produzida por quase todas as cepas de Streptococus


pyogenes, O anticorpo formulado contra ela, o antiestreptolisina O, tem se
tornado o indicador de infecções estreptocócicas e suas complicações, tais
como a febre reumática e a glomerulonefrite aguda.

Princípio do método

Partículas de látex revestidas com estreptolisina O, purificadas e estabilizadas


mostram nítida aglutinação quando misturadas, em uma área do cartão-teste,
com um soro contendo níveis elevados de anticorpos antiestreptolisina. Método
utilizado para determinação: qualitativa e semi-quantitativas

Amostra

Amostra centrifugada, soros livres de hemólise, lipêmicas, sem contaminação


bacteriana, sem presença. Caso necessário, as amostras podem ser
conservadas no freezer a -20ºC, no máximo por 6 semanas, ou entre 2-8ºC por
48 horas. Os soros devem ser usados puros, ou seja, não diluídos. Não se
deve usar plasma porque o fibrinogênio pode causar aglutinação inespecífica.

Material para uso

- Tubos de ensaio para diluição e titulação (opcional da técnica do laboratório)


- Pipetas sorológicas de 20 mg/L ou 25 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Salina a 0,9%
- Cartão Teste
- Vareta plástica

Procedimento

Teste Qualitativo:

1. Pipetar 25 µl do soro do paciente em uma área do cartão teste.


2. Homogeneizar a suspensão de látex (fraco do reagente) e pipetar 25 µl
na mesma área da amostra
3. Misturar muito bem o soro com o látex (reagente), espalhando-se
cuidadosamente no cartão teste com auxilio com uma vareta plástica
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz,
observar durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação.

Obs.: Aglutinação nítida. Concentração igual ou superior a 200 mg/litro e neste


caso, realizar a prova semi-quantitativas.

Teste Semi-Quantitativo:

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Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se
necessário
1. Diluição: Pipetar 25 µl de salina e distribuir no cartão teste 1:2, 1:4,
1:8, 1:16 e pipetar 25 µl do soro do paciente colocar dentro da
primeira gota da salina e realizar a homogeneização suavemente,
aspirar 25 µl desta diluição e distribuir nos demais campos do cartão
teste;
2. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se
cuidadosamente com uma vareta plástica (uma para cada diluição);
3. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de
luz, observar durante 2 minutos a formação de aglutinação.
O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação.
A concentração de ASLO será dada pelo seguinte cálculo:
Concentração (mg/litro) = 200 X D, onde 200 é a sensibilidade do teste e D, a
maior diluição que apresenta aglutinação.
EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de ASLO
existente na amostra será: 200 a 8 = 1600 mg/litro

Valores de Referência

Até 200 mg/L Estes valores devem ser usados como orientação na bula do
exame. Os resultados fornecidos por este kit devem ser interpretados pelo
profissional médico responsável, não sendo o único critério para a
determinação do diagnóstico e/ou tratamento do paciente.

Leitura do Resultado

Resultado Positivo: Aglutinação tênue ou nítida. Concentração igual ou


superior a 200 mg/litro

Resultado Negativo: Total ausência de aglutinação. Concentração inferior a


200 mg/litro.

ATENÇÃO: A sensibilidade do teste é de 200 mg/litro. Portanto, consideram-se


soros negativos os que possuam menos que 200 mg/litro

Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na linha Imuno-Látex –


Reagentes – Wama diagnostica, que utilizam partículas de látex estabilizadas,
revestidas com antígenos altamente purificados, conferindo maior rapidez e
eficácia nos resultados.

5.3 Fator Reumatoide (FR)

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Um dos mais úteis marcadores clínicos da artrite reumatoide é o fator


reumatoide (FR) no soro. Fator reumatoide é o termo usado para descrever
uma variedade de anticorpos (IgM, IgG, IgA e IgE) que podem se ligar ao
fragmento Fc de uma imunoglobulina G. São, portanto, uma anti-
imunoglobulina. O Imuno-Látex FR é um teste bastante sensível, que utiliza
partículas de látex revestidas com IgG humana altamente purificada.

Princípio do método

Quando a suspensão de látex é misturada, em uma área do cartão-teste com


soro contendo níveis aumentados de fator reumatoide, observa-se uma
aglutinação nítida no período máximo de 2 minutos.

Amostra

Amostra centrifugada, soros livres de hemólise, lipêmicas, sem contaminação


bacteriana, sem presença. Caso necessário, as amostras podem ser
conservadas no freezer a -20ºC, no máximo por 6 semanas, ou entre 2-8ºC por
48 horas. Os soros devem ser usados puros, ou seja, não diluídos. Não se
deve usar plasma porque o fibrinogênio pode causar aglutinação inespecífica.

Material para uso

- Tubos de ensaio para diluição e titulação (opcional da técnica do laboratório)


- Pipetas sorológicas de 20 mg/L ou 25 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Salina a 0,9%
- Cartão Teste
- Vareta plástica

Procedimento

Teste Qualitativo:

1. Pipetar 25 µl do soro do paciente em uma área do cartão teste.


2. Homogeneizar a suspensão de látex (fraco do reagente) e pipetar 25 µl
na mesma área da amostra
3. Misturar muito bem o soro com o látex (reagente), espalhando-se
cuidadosamente no cartão teste com auxilio com uma vareta plástica
4. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz,
observar durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação.

Obs.: Aglutinação nítida. Concentração igual ou superior a 8 mg/litro e neste


caso, realizar a prova semi-quantitativas.

Teste Semi-Quantitativo:

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Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se
necessário
1. Diluição: Pipetar 25 µl de salina e distribuir no cartão teste 1:2, 1:4,
1:8, 1:16 e pipetar 25 µl do soro do paciente colocar dentro da
primeira gota da salina e realizar a homogeneização suavemente,
aspirar 25 µl desta diluição e distribuir nos demais campos do cartão
teste;
2. Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-se
cuidadosamente com uma vareta plástica (uma para cada diluição);
3. Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de
luz, observar durante 2 minutos a formação de aglutinação.
O título da amostra corresponderá a maior diluição em que ocorrer aglutinação.
A concentração de FR será dada pelo seguinte cálculo:
Concentração (mg/litro) = 8 X D, onde 8 é a sensibilidade do teste e D, a maior
diluição que apresenta aglutinação.
EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de FR
existente na amostra será: 8 a 8 = 64 mg/litro

Valores de Referência

Até 8 mg/L Estes valores devem ser usados como orientação na bula do
exame. Os resultados fornecidos por este kit devem ser interpretados pelo
profissional médico responsável, não sendo o único critério para a
determinação do diagnóstico e/ou tratamento do paciente.

Leitura do Resultado

Resultado Positivo: Aglutinação tênue ou nítida. Concentração igual ou


superior a 8 mg/litro

Resultado Negativo: Total ausência de aglutinação. Concentração inferior a 8


mg/litro.

ATENÇÃO: A sensibilidade do teste é de 8 mg/litro. Portanto, consideram-se


soros negativos os que possuam menos que 8 mg/litro

Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na linha Imuno-Látex –


Reagentes – Wama diagnostica, que utilizam partículas de látex estabilizadas,
revestidas com antígenos altamente purificados, conferindo maior rapidez e
eficácia nos resultados.

5.4 Beta HCG (ßhCG)

Determinação qualitativa de gonadotrofina coriônica humana (HCG) no soro e


urina.
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Princípio do método

Tira de reação em imuno ensaio cromatográfico, tira de nitrocelulose de uso


único recoberta com anticorpos anti-HCG humano. Após abertura da
embalagem aonde contem a tira é estável por 1 horas nas seguintes
condições: umidade de 20 a 90% e temperatura de 10 a 50°C.

Amostra

Soro: O HCG no soro é estável por 1 dia se conservado em temperatura de 20


a 25°, 7 dias em temperatura de 4 a 8°C e 12 meses em temperatura de -20°C.

Urina: O HCG na urina estáveis por 2 dias quando mantidas entre 2 e 8°C, e
por 04 meses a -18°C. Dar preferência à primeira urina da manhã que contém
uma maior concentração de ßhCG. Urinas turvas ou contendo hemácias devem
ser centrifugadas antes da realização do teste. Não utilizar urina com sinais de
infecção bacteriana ou que tenham o pH maior do que 6,0.

Procedimento

Teste Qualitativo:

1. A amostra deve estar em temperatura entre 15 e 30°C antes de iniciar o


teste.
2. Retirar a tira reativa da embalagem protetora e identificá-la de forma
adequada.
3. Colocar a ponta absorvente da tira reativa em contato com a amostra
(soro ou urina) por 10 segundos. Não mergulhar a fita na amostra além
das setas indicadoras do nível de amostra. Como alternativa à imersão
da tira reativa na amostra pode-se pipetar 100 µl da amostra (soro ou
urina) e dispensar sobre a ponta absorvente da tira reativa.
4. Aguardar a formação das linhas. Os resultados devem ser observados
após 5 minutos de reação. Não interpretar após 10 minutos.

Leitura do Resultado

Teste Positivo: formação de duas linhas vermelhas, indicando concentração


de ßhCG igual ou superior a 25 mUI/ml.

Teste Negativo: formação de uma linha vermelha na região controle, indicando


teste negativo ou concentração de ßhCG menor que 25 mUI/mL.
Teste Inadequado: ausência de formação de linha ou formação apenas da
linha teste, indica erro no procedimento ou deterioração da tira reativa. Neste
caso, repetir o teste utilizando nova tira reativa.

Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na bula A Biotecnia é


uma empresa de biotecnologia que desenvolve, produz e comercializa
reagentes e equipamentos para diagnósticos in vitro.
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5.5 SIFILIS (VDRL)

A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta. Ela é
primeiramente uma doença transmitida sexualmente. Outras possíveis vias de
transmissão são a transfusão de sangue infectado, hoje praticamente eliminada
através de triagem sorológica de rotina, e a perinatal (sífilis congênita)
transmitida, pelos treponemas procedentes da mãe infectada para o feto em
desenvolvimento. O VDRL dá é um teste de floculação, não-treponemo, para
diagnóstico da sífilis, através da pesquisa de anticorpos no soro, plasma ou
líquido cefalorraquidiano (LCR), com a grande vantagem sobre o VDRL
clássico por consistir em uma suspensão estabilizada e pronta para uso

Princípio do método

Quando a suspensão antigênica do VDRL é misturada com o soro, plasma ou


líquido cefalorraquidiano (LCR) que contenham anticorpos, as partículas de
antígeno floculam e o resultado da reação é observado ao microscópio. A
ausência de floculação indica resultado negativo.

Material para uso

- Tubos de ensaio para diluição e titulação (opcional da técnica do laboratório)


- Pipetas sorológicas de 20 mg/L e 50 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Salina a 0,9%
- Placa escavada
- Vareta plástica

Amostra

Soro ou líquido cefalorraquidiano (límpido e isento de fragmentos de coágulos).


Não utilizar amostras hemolisadas, lipêmicas ou com suspeita de
contaminação microbiana, pois podem produzir aglutinação inespecífica.
Amostras turvas após o descongelamento não devem ser utilizadas. Não é
preciso inativar a amostra. É recomendável jejum de 8 horas antes da coleta de
sangue. Em caso de necessidade, as amostras podem ser conservadas no
máximo por 4 a 6 semanas a -20ºC
Soro: estável por 5 dias entre 2 e 8°C ou 30 dias a -20°C.
Líquido cefalorraquidiano: estável por 1 dia entre 2 e 8°C. Não congelar.

Procedimento

Teste Qualitativo:

1. Pipetar 50 µl das amostras e soros controles nas cavidades da placa


escavada.

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2. Pipetar 20 µl da suspensão antigênica homogeneizada nas mesmas


cavidades das amostras. Não é necessário misturar esses dois
componentes.
3. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm.
4. Imediatamente após os 4 minutos, observar ao microscópio, se haverá
aglutinação.

Teste Semi-Quantitativo:

1. Fazer diluição da amostra em solução salina a 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 e
mais se necessário.
2. Pipetar 50 µl de cada diluição em cada cavidade da placa escavada.
3. Pipetar 20 µl da suspensão antigênica homogeneizada em cada
diluição. Não é necessário misturar.
5. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm.
6. Imediatamente após os 4 minutos, observar ao microscópio e avaliar a
cavidade da titulação

Titulação da Amostra

Será o da última diluição onde, ainda, se visualiza a presença de agregados

Leitura do Resultado

Positivo - Reativo: Ocorre floculação com formação de grumos de tamanhos


variáveis. Suspensão de aspecto heterogêneo. Neste caso, proceder a diluição
da amostra e realizar a prova semi-quantitativas.

Negativo - Não Reativo: Ausência de floculação, suspensão de aspecto


homogêneo.

5.6 HIV I E II

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente causador da síndrome


da imunodeficiência adquirida (AIDS) que ataca o sistema imunológico,
responsável por defender o nosso organismo de doenças. Anticorpos contra o
vírus são produzidos em resposta a infecção pelo HIV e podem ser detectados
usando os procedimentos padrão de teste de diagnósticos. No sangue, os
anticorpos sobem lentamente em resposta a infecção.

Princípio do método

O HIV 1/2 é um imune ensaio cromatográfico rápido para a detecção qualitativa


de anticorpos anti-HIV 1/2 em amostras de sangue total, soro ou plasma. Esse
teste é utilizado como teste de triagem no auxílio do diagnostico preliminar.
Somente para uso profissional e em diagnostico in vitro.

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Amostra

Soro/Plasma: as amostras de soro e plasma são estáveis por 3 dias quando


mantidas entre 2 e 8ºC e por 03 meses a -20ºC, devendo ser descongeladas
para uso somente uma vez. Amostras hemolisadas e lipêmicas devem ser
evitadas, pois podem causar um resultado falso reagente. Soros e plasmas
contendo precipitados podem fornecer resultados inconsistentes. Para
obtenção do plasma realizar a coleta utilizando como anticoagulante o EDTA,
Heparina ou Citrato.

Sangue Total: coletar o sangue total por venopunção utilizando o


anticoagulante adequado (EDTA, Heparina, Citrato) ou com auxílio de uma
lanceta (punção digital). O sangue total obtido por punção digital deve ser
utilizado para testes imediatos. Sangue total obtido por venopunção com
anticoagulante pode ser estocado entre 2 e 8ºC por até 2 dias. Não congelar o
sangue total.

Material para uso

Kit
- Dispositivo de teste
- Pipeta descartável
- Tampão diluente
- Lanceta (somente para sangue total por punção digital)

- Tubo para coleta (somente para soro ou plasma por punção venosa)
- Pipetas sorológicas de 20 mg/L e 50 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Centrifuga
- Cronometro

Procedimento

Coleta sangue total por punção digital:

1. Lavar as mãos do paciente com agua e sabão ou limpar com um


algodão embebido em álcool, deixe secar
2. Massagear a mão do paciente sem tocar no local da punção esfregando
da mão para o dedo médio ou anelar
3. Furar o dedo com uma lanceta estéril e limpar o primeiro sinal de sangue
4. Coletar a amostra com auxílio da pipeta descartável que vem no kit.
5. Retirar o cassete da embalagem protetora, colocá-la sobre uma
superfície limpa e nivelada e identificá-la de forma adequada.
6. Transferir 10 μL do sangue total no poço A.
7. Segurar o frasco do reagente verticalmente e aplicar 2 gotas no poço B.
8. Aguardar a formação das linhas. Interpretar os resultados entre 15 e 30
minutos. Não interpretar após 30 minutos.

Venopunção
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1. A amostra deve estar em temperatura ambiente antes de iniciar o teste.


2. Retirar o cassete da embalagem protetora, colocá-la sobre uma
superfície limpa e nivelada e identificá-la de forma adequada.
3. Para Soro, Plasma: Transferir 10 μL de soro, plasma no poço A. Verificar
se não houve formação de bolhas.
4. Segurar o frasco do reagente verticalmente e aplicar 2 gotas (70 ml) de
diluente no poço B.
5. Aguardar a formação das linhas. Interpretar os resultados entre 15 e 30
minutos. Não interpretar após 30 minutos.

Leitura do Resultado

Teste Reagente: Formação de linha controle e mais uma ou duas linhas


vermelhas após 15 minutos na região de teste. Não interpretar após 30
minutos.

HIV 1 e 2 Reagentes: Além da linha vermelha na região do Controle (C),


formam-se duas outras linhas nas regiões de Teste 1 e 2 (T1 e T2). Se a
intensidade da cor da linha T1 for maior que a linha T2 pode-se considerar o
resultado como HIV-1 reagente. Se a intensidade da cor da linha T2 for maior
que a linha T1 pode-se considerar o resultado como HIV-2 reagente.

Teste Não Reagente: Formação de apenas uma linha vermelha, após 15


minutos, na região do Controle. Não interpretar após 30 minutos.

Teste Inválido: A ausência de formação de linha na região do Controle (C),


indica erro no procedimento ou deterioração do cassete. Neste caso, repetir o
teste utilizando novo cassete.

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Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na Bula marca Biocon.

5.7 HEPATITE B (HBsAg)

A Hepatite B é uma das principais doenças infecciosas que é transmitida por


meio de relação sexuais (principal via de contaminação), transfusões de
sangue, mão positivas transmiti para o feto durante a gravidez. O vírus da
hepatite b pode sobreviver ativo no ambiente externo por vários dias, o período
de incubação dura em média de 1 a 4 meses.

Princípio do método

O HBsAg é um imune ensaio cromatográfico rápido para a detecção qualitativa


de anticorpos do antígeno de superfície da Hepatite B em amostras de sangue
total, soro ou plasma. Esse teste é utilizado como teste de triagem no auxílio do
diagnostico preliminar. Somente para uso profissional e em diagnostico in vitro.

Amostra

Soro ou Plasma: As amostras podem ser conservadas sob refrigeração, entre


2 e 8°C, pelo período máximo de 3 dias. Se as amostras não puderem ser
analisadas dentro de 3 dias, podem ser estocadas por até 30 dias à
temperatura de -20°C (freezer). Para a obtenção do plasma realizar coleta
utilizando como anticoagulante o EDTA, Heparina ou Citrato.

Sangue Total: Coletar o sangue total por venopunção utilizando o


anticoagulante adequado (EDTA, Heparina ou Citrato) ou por punção digital
com o auxílio de uma lanceta. O sangue total colhido por lanceta deve ser
utilizado para testes imediatos. O sangue total colhido por venopunção com
anticoagulante pode ser conservado sob refrigeração, entre 2 e 8°C, pelo
período máximo de 3 dias. Não congelar.

Material para uso

Kit
- Dispositivo de teste
- Pipeta descartável
- Tampão diluente
- Lanceta (somente para sangue total por punção digital)

- Tubo para coleta (somente para soro ou plasma por punção venosa)
- Pipetas sorológicas de 20 mg/L e 50 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Centrifuga
- Cronometro

Procedimento

Coleta sangue total por punção digital:


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1. Lavar as mãos do paciente com agua e sabão ou limpar com um


algodão embebido em álcool, deixe secar
2. Massagear a mão do paciente sem tocar no local da punção esfregando
da mão para o dedo médio ou anelar
3. Furar o dedo com uma lanceta estéril e limpar o primeiro sinal de sangue
4. Coletar a amostra com auxílio da pipeta descartável que vem no kit.
5. Retirar o cassete da embalagem protetora, colocá-la sobre uma
superfície limpa e nivelada e identificá-la de forma adequada.
6. Transferir 50 μL do sangue total na cavidade.
7. Segurar o frasco do reagente verticalmente e aplicar 2 gotas na mesma
cavidade que colocamos o sangue. Verificar se não houve formação de
bolhas.
8. Aguardar a formação das linhas. Interpretar os resultados entre 15 e 30
minutos. Não interpretar após 30 minutos.

Venopunção

1. A amostra deve estar em temperatura ambiente antes de iniciar o teste.


2. Retirar o cassete da embalagem protetora, colocá-la sobre uma
superfície limpa e nivelada e identificá-la de forma adequada.
3. Para Soro, Plasma: Transferir 80 μL (aproximadamente 4 gotas) de soro,
plasma na cavidade. Verificar se não houve formação de bolhas.
4. Segurar o frasco do reagente verticalmente e aplicar 2 gotas (50 ml) na
mesma cavidade que colocamos o soro. Verificar se não houve
formação de bolhas.
5. Aguardar a formação das linhas. Interpretar os resultados entre 15 e 30
minutos. Não interpretar após 30 minutos.

Leitura do Resultado

Teste Reagente: Formação de duas linhas vermelhas, uma na região controle


(C) e uma na região teste (T) após 15 minutos. Não interpretar após 30
minutos.

Teste Não Reagente: Formação de uma linha vermelha na região controle (C)
e ausência completa de linha na região teste (T) após 15 minutos. Não
interpretar após 30 minutos.

Teste Inválido: A ausência de formação de linha na região do controle (C),


indica erro no procedimento ou deterioração do cassete. Neste caso, repetir o
teste utilizando novo cassete.

Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na Bula marca Biocon.

5.8 HEPATITE C (HCV)

É uma doença viral que leva a inflamação do fígado e raramente desperta


sintomas. A transmissão da hepatite c ocorre por meio de contato com sangue
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contaminado por entorpecentes compartilhados, por meio de relação sexuais,


transfusões de sangue e a maioria das pessoas não sabem que tem hepatite c,
muitas vezes descobrem por realização de exames de rotina ou quanto
apresentam sintomas.

Princípio do método

O HCV é um imune ensaio cromatográfico rápido para a detecção qualitativa


de anticorpos do antígeno de superfície da Hepatite B em amostras de sangue
total, soro ou plasma. Esse teste é utilizado como teste de triagem no auxílio do
diagnostico preliminar. Somente para uso profissional e em diagnostico in vitro.

Amostra

Soro ou Plasma: As amostras podem ser conservadas sob refrigeração, entre


2 e 8°C, pelo período máximo de 3 dias. Se as amostras não puderem ser
analisadas dentro de 3 dias, podem ser estocadas por até 30 dias à
temperatura de -20°C (freezer). Para a obtenção do plasma realizar coleta
utilizando como anticoagulante o EDTA, Heparina ou Citrato.

Sangue Total: Coletar o sangue total por venopunção utilizando o


anticoagulante adequado (EDTA, Heparina ou Citrato) ou por punção digital
com o auxílio de uma lanceta. O sangue total colhido por lanceta deve ser
utilizado para testes imediatos. O sangue total colhido por venopunção com
anticoagulante pode ser conservado sob refrigeração, entre 2 e 8°C, pelo
período máximo de 3 dias. Não congelar.

Material para uso

Kit
- Dispositivo de teste
- Pipeta descartável
- Tampão diluente
- Lanceta (somente para sangue total por punção digital)

- Tubo para coleta (somente para soro ou plasma por punção venosa)
- Pipetas sorológicas de 20 mg/L e 50 mg/L
- Recipiente para descarte do material
- Centrifuga
- Cronometro

Procedimento

Coleta sangue total por punção digital:


1. Lavar as mãos do paciente com agua e sabão ou limpar com um
algodão embebido em álcool, deixe secar
2. Massagear a mão do paciente sem tocar no local da punção esfregando
da mão para o dedo médio ou anelar
3. Furar o dedo com uma lanceta estéril e limpar o primeiro sinal de sangue
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4. Coletar a amostra com auxílio da pipeta descartável que vem no kit.


5. Retirar o cassete da embalagem protetora, colocá-la sobre uma
superfície limpa e nivelada e identificá-la de forma adequada.
6. Transferir 50 μL do sangue total na cavidade.
7. Segurar o frasco do reagente verticalmente e aplicar 2 gotas na mesma
cavidade que colocamos o sangue. Verificar se não houve formação de
bolhas.
8. Aguardar a formação das linhas. Interpretar os resultados entre 15 e 30
minutos. Não interpretar após 30 minutos.

Venopunção

1- A amostra deve estar em temperatura ambiente antes de iniciar o teste.


1. Retirar o cassete da embalagem protetora, colocá-la sobre uma
superfície limpa e nivelada e identificá-la de forma adequada.
2- Para Soro, Plasma: Transferir 80 μL (proximamente 4 gotas) de soro,
plasma na cavidade. Verificar se não houve formação de bolhas.
3- Aguardar a formação das linhas. Interpretar os resultados entre 15 e 30
minutos. Não interpretar após 30 minutos.

Leitura do Resultado

Teste positivo: Formação de duas linhas nas regiões controle (C) e teste (T)
após 15 minutos. Não interpretar após 20 minutos.

Teste negativo: Formação de uma linha na região controle (C) e ausência


completa de linha na região teste (T) após 15 minutos. Não interpretar após 20
minutos.

Resultado inválido: Ausência completa de linha na região controle (C) com ou


sem linha na região teste (T). Testar a amostra novamente.

Observação: Toda a descrição deste teste foi baseada na Bula marca Biocon.

Divulgação

Este POP está disponível fisicamente para consulta no Laboratório LabiVida.

Referências Bibliograficas

1. Blumberg, B.S. The Discovery of Australian Antigen and its Relation to Viral
Hepatitis. Vitro. 1971; 7:223.
www.ufrgs.br
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WWW.hermespardini.com/laboratoriosconveniados
WWW.roche.com.b
Voet, D. Voet, J., Biochemistry, 2nd Ed. John Wiley & Sons, New York, (1995).
https://www.biocondiagnosticos.com.br/teste-rapido
https://www.wamadiagnostica.com.br/reagentes/imuno-latex/

Nome: Cristiane Martins, Daniel


Nicoletti, Luiza Regina, Mayele
Nome:
Rosa, Rhayssa Rodrigues
Rosália Domingues. Aprovação
Elaboração E
Cargo: Responsável pela
Liberação Cargo: Diretor
bancada de imunologia
Data: 30/08/2021 Data: 30/08/2022
Assinatura: Assinatura:

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