UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA
DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA APLICADA A FONOAUDIOLOGIA
DISCENTE: NATÁLIA DE FARIAS LIRA

Vigilância em Saúde
PORTARIA FEDERAL MS 1378/133,
ARTIGO 2º,
"§1 ENTENDE-SE POR VIGILÂNCIA EM SAÚDE O
PROCESSO CONTÍNUO E SISTEMÁTICO DE COLETA,
CONSOLIDAÇÃO, ANÁLISE DE DADOS E
DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE EVENTOS
RELACIONADOS À SAÚDE, VISANDO O
PLANEJAMENTO E A IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS
DE SAÚDE PÚBLICA, INCLUINDO A REGULAÇÃO,
INTERVENÇÃO E ATUAÇÃO EM CONDICIONANTES E
DETERMINANTES DA SAÚDE, PARA A PROTEÇÃO E
PROMOÇÃO DA SAÚDE DA POPULAÇÃO,
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS, AGRAVOS E
DOENÇAS."
 VIGILÂNCIA VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
EPIDEMIOLÓGICA

A VIGILÂNCIA EM
SAÚDE DIVIDE-SE
EM:

VIGILÂNCIA EM
VIGILÂNCIA
SAÚDE DO
AMBIENTAL
TRABALHADOR
VIGILÊNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
"conjunto de ações que proporcionam o conhecimento

e a detecção de mudanças nos fatores determinantes

e condicionantes da saúde individual e coletiva, com a

finalidade de recomendar e adotar as medidas de

prevenção e controle das doenças, transmissíveis e

Deve contribuir para construção de
indicadores de saúde que possam nortear a não-transmissíveis, e agravos à saúde."
construção de políticas públicas e de redes de
atenção.

notificação de agravos e doenças.

A notificação oportuna é fundamental para Integração da “vigilância

que as medidas de controle das doenças epidemiológica” com os laboratórios.
sejam rapidamente desencadeadas, evitando
a ocorrência de novos casos. A análise do
perfil epidemiológico norteia as estratégias
de prevenção e proteção da
saúde coletiva.
 VIGILÊNCIA
SANITÁRIA
A esterilização inadequada em
serviços de saúde, a manipulação
de produtos, como alimentos e
medicamentos sem os padrões de
qualidade e segurança
necessários, a falta de higiene e a
infraestrutura imprópria para a
atividade executada são alguns
exemplos de situações que expõem
os consumidores ao risco sanitário.
"conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas
sanitários decorrentes do ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços do
interesse da saúde. Abrange a prestação de serviços e o
controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente
se relacionem com a saúde, compreendidas todas
as etapas e processos, da produção ao consumo e
descarte."
As normas sanitárias são padrões a serem
seguidos por todos. No entanto, as
abordagens e as articulações necessárias
para o controle eficaz do risco sanitário são
distintas em cada região e tipo de segmento
regulado.
VIGILÊNCIA EM
SAÚDE AMBIENTAL "'conjunto de ações e serviços que propiciam o

conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores

determinantes e condicionantes do meio ambiente que

interferem na saúde humana, com a fi nalidade de

Cabe ao profissional de saúde identificar, recomendar e adotar medidas de promoção à saúde,

no território em que atua, os diversos
prevenção e monitoramento dos fatores de riscos
fatores de risco ambiental: físicos,
químicos, biológicos, mecânicos, relacionados às doenças ou agravos à saúde."
ergonômicos ou psicossociais, que podem
interferir na saúde individual ou coletiva.
VIGILÊNCIA EM
SAÚDE DO
TRABALHADOR "conjunto de ações que visam promoção da saúde,

prevenção da morbimortalidade e redução de riscos e

vulnerabilidades na população trabalhadora, por meio da

integração de ações que intervenham nas doenças e

agravos e seus determinantes decorrentes dos modelos

de desenvolvimento, de processos produtivos e de

trabalho."

Em 2002, foi instituída, no âmbito do Sistema Único de Saúde, a Rede Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), a ser desenvolvida de forma articulada entre o
Ministério da Saúde, secretarias de saúde dos estados, Distrito Federal e municípios.

A Renast, fortalecida por meio da Portaria Federal MS 2.728/097, visa a “assegurar a atenção
integral aos trabalhadores de todos os setores da economia: formal e informal, público e
privado, das áreas urbanas e rurais; incluindo ações de vigilância, prevenção, promoção,
assistência, reabilitação, educação permanente, disseminação e intercâmbio de informações,
assim como troca de experiências e gestão de conhecimento em saúde do trabalhador”.
FONOAUDIOLOGIA
E A VIGILÂNCIA EM
SAÚDE
Vigilância em saúde ambiental
Um dos fatores ambientais mais estudados no
campo da fonoaudiologia é o ruído e os efeitos
prejudiciais à saúde decorrentes da exposição
continuada a níveis elevados em determinados
ambientes, incluídos o do trabalho. A intervenção
da vigilância em saúde é fundamental para
garantir a adoção de medidas de conservação
auditiva nos ambientes de trabalho em que a
exposição ao ruído constitui um fator de risco à
saúde.
 Vigilância Sanitária
Os serviços de Fonoaudiologia devem
atender ao disposto nas normas legais que
estabelecem as condições sanitárias
necessárias aos estabelecimentos
assistenciais de saúde e medidas de
biossegurança, a fim de reduzir os riscos à
sua saúde e de seus clientes.
Vigilância Epidemiológica
Tratamento de etiologias possíveis de
distúrbios da comunicação como doença
meningocócica, doenças exantemáticas
(rubéola, sarampo), violência, acidentes e
doenças sexualmente transmissíveis (DST),
como sífilis e AIDS. Dentro das ações de
extrema relevância na vigilância
epidemiológica está o controle das infecções
congênitas, como a sífilis.

Vigilância em Saúde do Trabalhador

Além de visar à intervenção nos danos, deve desenvolver ações que
controlem os riscos e os determinantes nos ambientes de trabalho. Na
Fonoaudiologia, tradicionalmente, são desenvolvidas ações para o controle
das Perdas Auditivas Induzidas por Ruído (PAIR), relacionadas com o
trabalho. São ações da Visat a implementação de medidas para o controle
de emissão do ruído e de controle da exposição do trabalhador ao ruído,
assim como o estabelecimento de pausas, redução de jornada de trabalho e
mudança de função, quando pertinente.
 OBRIGADA!

Vigilância em Saúde