Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conheça A História de 3 Empreendedores Mais Jovens Do Mundo
Conheça A História de 3 Empreendedores Mais Jovens Do Mundo
http://blog.usjt.br/conheca-a-historia-de-3-empreendedores-mais-jovens-do-mundo/
O empreendedorismo está mesmo em alta. A cada dia que passa, mais e mais pessoas
têm se lançado ao mundo dos negócios, criando e recriando ideias inovadoras e
desenvolvendo produtos ou serviços. Muita gente quer se tornar um empreendedor e
planeja ter o seu próprio negócio — e essa tendência tem sido observada em pessoas
cada vez mais jovens!
Henry Patterson
Tudo começou quando Henry tinha apenas 7 anos e começou a vender adubos no site
de vendas e-Bay. Posteriormente, investiu na revenda de produtos de brechó,
ganhando um bom dinheiro com isso. Mas foi recentemente, aos 9 anos, que Henry
criou seu empreendimento mais brilhante, com a ajuda de sua mãe.
Juntos, eles tiveram a ideia de abrir uma empresa de venda de doces pela internet, a
Not Before Tea (Não Antes do Chá, em tradução livre). A empresa se tornou um
sucesso dias depois do lançamento. A meta de vendas estimada para o primeiro mês
de funcionamento foi batida em apenas uma semana!
Henry faz questão de acompanhar de perto tudo referente à sua loja. Foi ele mesmo
quem criou o logotipo da empresa e as estratégias de marketing e vendas da
companhia. Doces com aparência de lama, vermes e alienígenas fazem parte do
escopo da empresa.
Além disso, Henry, baseado em sua experiência de não gostar de escovar os dentes
após comer doces, criou embalagens que vêm com canetas e adesivos para os doces
vendidos na Not Before Tea. Segundo ele, esses “brindes” podem ser oferecidos como
recompensa para crianças que limpam os dentes após se deleitarem com seus doces.
Menino esperto, não?
A ousadia de Henry é realmente impressionante. Abrir um novo negócio é uma
possibilidade que dá medo até mesmo em pessoas muito mais experientes. Mas
observe que dois dos negócios abertos por Henry e com grande sucesso têm a mesma
característica: eles vendem produtos que atendem necessidades básicas do mercado.
Além disso, o garoto usou sua própria realidade e preferências — a falta de vontade de
escovar os dentes depois de comer doces e ideia de oferecer produtos não
convencionais — para se identificar com seu público infantil e adolescente, criar um
apelo e mostrar um diferencial.
Mas se engana quem pensa que Henry se acomodou. Ele diz que investirá na Not
Before Tea até os 16 anos. Depois disso, quer se dedicar a outros negócios, entre eles,
investir em seu sonho: tornar-se um cineasta! Para isso, ele guarda 5% de tudo que
recebe. Garoto de futuro, esse Henry!
Shuban Banerjee
“Como os cegos leem?”. Essa pergunta instigou o jovem belga de origem indiana,
Shuban Banerjee, de apenas 13 anos, a fazer uma pesquisa no Google sobre o método
de leitura para cegos: o sistema braile. Em sua pesquisa, Shuban também descobriu
que impressoras em braile (já existentes) custam em torno de 2 mil dólares, e que mais
de 90% de todos os cegos e deficientes visuais do mundo (que somam 270 milhões de
pessoas) vivem em países subdesenvolvidos.
Deu tão certo que Shuban resolveu criar a empresa Braigo Labs, para poder
comercializar de fato o seu invento. Por ser jovem demais para assinar documentos
legais, a Braigo tem como CEO a mãe de Shuban e como diretor principal o seu pai. A
ideia do garoto é tão promissora que a Intel, gigante da área de informática, investiu
dinheiro na Braigo, tornando Shuban o empreendedor mais jovem do mundo a
receber o chamado capital de risco.
E como tudo isso começou? Com um sonho. Sim, você acompanhou a história e pode
perceber que a atitude de Shuban tem 3 elementos fundamentais para o sucesso dos
empreendedores: a sensibilidade para perceber uma necessidade do mercado, o
desejo de transformar essa realidade e, principalmente, uma grande dose de iniciativa
que o levou a fazer seu objetivo se tornar realidade.
Essa iniciativa teve um preço pessoal para o menino — chegar ao resultado que ele
queria custou muitas horas de pesquisa e, como já foi dito, abrir mão de suas férias de
verão. Como todo grande empreendedor, ele não quis ser apenas mais um. Sua
ousadia e capacidade de utilizar os recursos que já tinha foi capaz de chamar a atenção
de quem tinha os meios necessários para concretizar seu ideal.
Outro ponto interessante é que Shuban não desperdiçou a oportunidade que teve
para divulgar sua invenção. Ele poderia ter se empenhado menos, por se tratar de uma
exposição local, ou ter escondido sua ideia, por medo de que ela fosse copiada. No
entanto, não foi isso que aconteceu. O garoto realmente fez o que era necessário para
alavancar seu sonho, e o resultado foi a chance de viabilizar seu projeto.
“Acredito que minha ideia foi uma forma de ajudar a sociedade”, diz Shuban. Alguém
duvida?
Davi Braga
Com apenas 13 anos, o garoto alagoano teve a ideia de criar um aplicativo que
melhorasse a comunicação entre pais e empresas de material escolar, por meio da
utilização de uma plataforma online. A ideia surgiu ao Davi presenciar a confusão da
mãe, dona de uma papelaria, para organizar e entregar corretamente pedidos de
material escolar durante o período de volta às aulas.
O aplicativo criado pelo garoto apresenta uma lista para o cliente, que seleciona os
materiais escolares de que necessita. A ferramenta encaminha a lista para a empresa
parceira, que entrega todos os materiais solicitados diretamente na casa do cliente.
Davi acertou em cheio ao não segurar as rédeas da empresa sozinho. Criar parcerias
com outras pessoas é uma ótima estratégia para ter vários pontos de vista a respeito
de um mesmo problema.
Por mais que sócios sejam alinhados com um objetivo, quando pessoas diferentes se
deparam com uma situação, geralmente a análise daquele momento, das dificuldades
e necessidades se torna mais abrangente devido às experiências e fatores observados
por cada um.
Nessa idade, com uma longa perspectiva de vida pela frente e sem as pressões comuns
aos mais velhos, como família, filhos e casamento, eles sabem que têm tempo para
errar, aprender e arriscar. Ser empreendedor significa correr o risco de ganhar de
acordo com seus resultados, e eles têm a disposição e o cenário perfeito para isso.
E a opção de Davi faz muito sentido. Ao escolher aperfeiçoar sua estrutura antes de
aceitar investimentos, ele mostra que tem a noção exata de que um negócio bem-
sucedido precisa de planejamento e de uma estratégia de implementação sólida.
Se você tem essas dúvidas, não perca nossas dicas baseadas nessas e nos conselhos de
outros empreendedores de sucesso:
Quem abre um negócio em sua área de maior interesse tem mais chance de sucesso
do que empreendedores que buscam apenas o lucro, sem terem identificação com o
setor. Quem ama o que faz trabalha com excelência, e o resultado é um nível de
qualidade que encanta os clientes.
Não pense que gostar da área é suficiente. Busque informação — como esse setor se
comporta, quem serão os concorrentes, que diferenciais você pode oferecer. Pesquise
para fazer da melhor forma, superar as expectativas dos clientes e se destacar no
mercado.
Busque parceiros
Ninguém é um profissional completo. Enquanto alguns são ótimos para ter ideias
brilhantes, outros podem ser mais eficientes em realizá-las ou em administrar os
recursos disponíveis. Escolha sócios ou parceiros que tenham habilidades que
complementam as suas.
Planeje
Tenha uma visão clara de onde quer chegar e, para alcançá-la, crie planos de ações
para o negócio. Logicamente, algumas situações vão exigir que esse planejamento seja
revisto e corrigido, sempre buscando as melhores alternativas para alcançar os
objetivos estabelecidos inicialmente.
A visão empreendedora vai muito além do preparo para abrir uma empresa. Ela está
ligada a ter um comportamento diferenciado, pronto a atender às demandas do
mercado de trabalho competitivo de hoje.
Assuma riscos
Ninguém tem a receita mágica do sucesso, e empreender significa arriscar. Sem essa
atitude, não há inovação, resultado e crescimento. Mas é preciso diferenciar “correr
riscos” de “correr perigo”. Quem se coloca em perigo é o sonhador desinformado, que
se lança no mercado sem qualquer preparo.
Aquele que faz a lição de casa — ou seja, que investe em se preparar adequadamente,
pesquisa, obtém informações sobre seu produto, sonda as tendências e possibilidades
do mercado e cria estratégias para conquistar e manter seus clientes — mostra que
tem capacidade para tomar decisões complexas, mas com risco calculado. Esse está no
caminho certo!
Quando erros acontecem e as coisas não tomam o rumo esperado, alguns desistem,
enquanto outros avaliam a situação, identificam o que precisa ser mudado ou
aperfeiçoado e alcançam o sucesso. Não pense que suas ideias estão sempre corretas.
Analise os resultados para decidir o que precisa mudar.
Evolua sempre
O mercado está sempre mudando, e o empreendedor que não vai à frente em seu
setor inevitavelmente vê seu negócio declinar. A oferta de produtos e serviços
atualmente é muito grande.