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CENTRO DE TECNOLOGIA
Dissertação submetida à
______________________________________
PROF. JOSÉ UBIRAGI DE LIMA MENDES, D.Sc. – Orientador
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
PROF. CAUBÍ FERREIRA DE SOUZA JÚNIOR, D.Sc
_________________________________________
PROF. LUIZ GUILHERME MEIRA DE SOUZA, D.Sc.
__________________________________________
PROF. JOSÉ UBIRAGI DE LIMA MENDES, D.Sc.
ii
AGRADECIMENTOS
Ao professor Dr. José Ubiragi de Lima Mendes, pela atenção e orientação para
elaboração deste trabalho.
Ao Professor Dr. Luiz Guilherme Meira de Souza, que me ajudou e incentivou bastante
a superar todas as adversidades.
Ao Professor Dr. Caubí Ferreira de Souza Júnior, que contribuiu para a melhoria do
trabalho.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................vii
LISTA DE TABELAS...........................................................................................................xiv
RESUMO................................................................................................................................xvi
ABSTRACT...........................................................................................................................xvii
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
1.2. OBJETIVOS........................................................................................................................2
2. ESTADO DA ARTE.............................................................................................................3
2.1.1. Camada-limite...................................................................................................................5
3. MATERIAIS E MÉTODO.................................................................................................36
4. RESULTADOS E DISCUSÃO..........................................................................................59
5. CONCLUSÕES...................................................................................................................98
REFERÊNCIAS....................................................................................................................102
APÊNDICE A........................................................................................................................105
ANEXO 1...............................................................................................................................109
ANEXO 2...............................................................................................................................101
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 24 – Ângulo de ataque efetivo para as formas de Jaray (J) e a Kamm (K).
Figura 72 – Detalhe das tomadas de pressão da parte traseira da superfície inferior do modelo
familiar.
Figura 80 – Detalhe das tomadas de pressão da parte traseira da superfície inferior do modelo
esportivo.
Figura 97. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
Figura 100 – Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 101 – Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 102 – Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 103 – Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 104 – Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 105 – Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 106 – Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 107 – Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 108 – Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 109 – Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Figura 110 – Curvas das pressões ao longo da parte superior da carroceria do modelo
familiar.
Figura 111 – Curva média da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo
familiar.
Figura 112 – Curvas das pressões ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
Figura 113 – Curva média da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo
familiar.
Figura 114 – Curvas das pressões ao longo da parte superior da carroceria do modelo
esportivo.
Figura 115 – Curva média da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo
esportivo.
Figura 116 – Curvas das pressões ao longo da parte inferior da carroceria do modelo
esportivo.
Figura 117 – Curva média da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo
esportivo.
Figura 118 – Comparativo das curvas médias da pressão ao longo da parte superior da
carroceria dos modelos familiar x esportivo.
xii
Figura 119 – Comparativo das curvas médias da pressão ao longo da parte inferior da
carroceria dos modelos familiar x esportivo.
Figura 140 – Ponto 6 do modelo esportivo, com inicio de quebra de seção pela região do
vidro traseiro.
LISTA DE TABELAS
Two of the objective principal in the study of the aerodynamics of vehicles are
the safety and the acting. Those objectives can be reached through the development of devices
modify the drainage of air about of the vehicle and also through alterations in the way of the
external surfaces. The front lowest profile of the vehicle, for instance, has great influence on
the coefficient of aerodynamic penetration (Cx) and later on great part of the pressure
distribution along the surface of the vehicle. The objective of this work was of analyzing the
aerodynamic behavior that it happens on some types the trucks of vehicles, based on
experimentation in aerodynamic tunnel, seeking to determine the aerodynamic efficiency of
each one of them. Two models of vehicles were compared, belonging one to them with family
configuration, very common in the great cities and other model with sporting configuration
more gone back to the acting, both with scale 1:18. For the accomplishment of the experiment
an aerodynamic tunnel of the type open circuit was built, where the pressure distributions
were analyzed in the inferior and superior surfaces of the drag of the model. Being taken by
base all the theoretical of this work, with relationship to the aerodynamics of vehicle drag,
considered in this dissertation that that research philosophy is capable to generate positive
reflexes, that can turn the vehicles more and more efficient and to influence positively in
safety's levels and acting.
1.2. Objetivos
Este capítulo apresenta uma revisão bibliográfica sobre o tema estudado por
meio da qual se buscou demonstrar as inúmeras definições, abordagens sobre aerodinâmica de
carroceria de veículos, os métodos e fatores utilizados para realização de análises do
escoamento. Na presente fundamentação teórica, procurou-se, também, definir o ambiente no
qual está inserida a pesquisa e os diversos elementos influenciadores para que a mesma
alcance êxito.
de arrasto em torno de 20%. O ângulo do defletor pode ser ajustado para conduzir o
escoamento suavemente para o topo e em torno das laterais do compartimento de carga,
resultando em uma redução na resistência total do veículo de cerca de 10%, reduzindo os
custos com o combustível em grande parte pela resistência gerada pelos componentes
mecânicos do veículo como, por exemplo, a resistência à tração e à aceleração do veículo.
2.1.1. Camada-limite
inevitável. Assim é correto afirmar que quanto maior a área transversal em que ocorre
turbulência maior é a resistência aerodinâmica.
Resistência de atrito: Ocorre devido à viscosidade, e causa perdas por atrito do ar com a
superfície externa do corpo. A resistência de atrito do ar com a superfície do veículo, é
relativamente pequena. Apenas em forma bastante aerodinâmicas é que o atrito do ar passa a
ser sensível. Nesses casos, como em aviões ou veículos para recordes de velocidade, o
acabamento superficial é de suma importância, exigindo-se assim uma superfície polida, pois
a existência de rugosidades na superfície de atrito com o ar reduz a velocidade máxima do
veículo.
Perdas por correntes de ar: Ocorre devido ao ar que penetra no veículo, para refrigeração
do motor e ventilação. O ar perde parte de sua velocidade ao entrar no veículo e, assim, ao
sair deve ser acelerado, consumindo potência do veículo. As perdas por efeito de circulação
do ar dentro do veículo, seja no motor ou no habitáculo, contribuem com 1% a 10% da
resistência total, dependendo do veículo. (NICOLAZZI, 2001).
Figura 2, o ar passa de A para B adquire maior velocidade, pois diminui a seção de fluxo.
Com o aumento da velocidade, a pressão estática do ar diminui e assim, neste trecho, o ar flui
sem qualquer problema, pois vai de uma zona de alta pressão para uma zona de baixa pressão.
O problema agora é no trecho BD, no qual o fluído começa a deixar o veículo. Devido a
aceleração sofrida no primeiro trecho as moléculas da camada limite também ganham energia,
devido à viscosidade do fluído.
Figura 3. Formação da esteira em um corpo com variação brusca de seção (NICOLAZZI, 2001).
Qa = q ⋅ C x ⋅ A (Eq. 1)
onde:
q – pressão dinâmica;
q=
1
2
ρ ⋅v 2 (Eq. 2)
onde:
9
p
ρ = 0,4647 [kg / m 3 ] (Eq. 3)
T
onde:
T – a temperatura absoluta K.
Segundo Fox (2001), a pressão dinâmica pode ser definida como a pressão que
o ar exerce sobre uma superfície disposta transversalmente as linhas de fluxo. Quando a
velocidade do fluxo de ar cai a zero em um ponto, devido a um obstáculo, neste faz-se sentir a
pressão dinâmica na sua plenitude. A pressão dinâmica é justamente a energia cinética contida
em uma unidade de volume de ar em movimento totalmente transformada em energia
10
1
Ec = mv 2 (Eq. 4)
2
ou
1
Ec = E p = ρ ⋅V ⋅ v 2 (Eq. 5)
2
onde:
Ep – energia potencial;
ρ – massa específica;
v – velocidade do fluído;
V – volume.
1
q= ρ ⋅ v2 (Eq. 6)
2
Além da pressão dinâmica existe a pressão estática, que pode ser definida
como a pressão em uma superfície paralela à linha de fluxo. Conforme figuras 4 e 5.
11
vl
ℜe = ρ (Eq. 7)
µ
onde:
v – velocidade do fluído;
l – dimensão característica;
ρ – massa específica;
µ – viscosidade do fluído.
Assim, para teste em que o fluído do túnel é o ar, a velocidade do fluxo deve
crescer na proporção em que o tamanho diminui. A semelhança no acabamento superficial é
de suma importância.
13
contrario de alguns sólidos, como a esfera. (Fox, 2001). Como detalha a figura 6.
O número de Reynolds varia entre Re=1,5.106 (no trânsito das cidade, onde as
Forma: 63%;
Parte inferior do chassi (sulcos, volumes e outras obstruções que causam turbulência): 8%.
- Resistência ao movimento;
Tentando manter a simetria imaginária do fluxo que o fuso foi cortado ao meio
por um plano, pois o que ocorre em um lado do fuso não influi no fluxo do outro lado. Deste
modo, é possível usar um meio fuso, junto ao solo, com resultado igual ao de um fuso isolado.
Essa forma é eficiente, apenas, quando o veículo fica bem próximo ao solo. Isto
habitualmente não ocorre pois existe um vão entre o chassi e o solo, da ordem de 200 a
250mm, em todos os veículos de passeio. De modo a possibilitar este espaço a forma indicada
é a intermediaria entre o fuso e o semi-fuso, ou seja, um fuso assimétrico o que permite que as
linhas do fluxo sigam melhor a forma da sua linha média. Como mostram as figuras 10 e 11.
- A forma cria uma forte força de sustentação em altas velocidades, que reduz a
carga sobre as rodas tornando o veículo perigoso sob ação de forças laterais.
17
Porém como era de se esperar a camada limite não se mantém colada até o
final do veículo, sofrendo separação bem antes do final, o que causa um aumento significativo
da turbulência na traseira, com isso, aumentando a resistência do ar. Porém, mesmo assim,
alguns veículos usaram esta conceituação na década de 30, como por exemplo o VW Sedam,
obtendo sucesso apreciável.
Figura 14. Área de turbulência para as formas de Kamm e Jaray encurtada (NICOLAZZI, 2001).
Figura 15. Comparação do Cx entre as formas J e K, para diferentes comprimentos (NICOLAZZI, 2001).
Figura 16. Modelo usado por Lay em seus estudos (NICOLAZZI, 2001).
Figura 18. Utilização de cantos auxiliares em locais de deslocamento da camada limite (CAMPBELL, 1969).
23
Figura 19. Comparação da distribuição de pressão em dois tipos de dianteira (CAMPBELL, 1969).
Segundo Assy (2004), o arrasto é uma força aerodinâmica que opõe resistência
ao movimento de um corpo para diante. É definida como a componente de força paralela a
velocidade de aproximação que o fluído em movimento exerce sobre o corpo.
Fz = C z qA (Eq. 9)
onde:
A = bc – área da plataforma;
α – ângulo de ataque;
q – pressão dinâmica.
C x = C xo + C xi (Eq. 10)
onde:
C z2
C xi = (Eq. 11)
πR
onde:
onde:
C – 2 π sec β – constante.
[...] a carroceria pode ser considerada como sendo um aerofólio, com relação de aspecto
inferior à unidade porque a largura é menor do que o comprimento do veículo. Assim, a
sustentação for zero, ou seja, Cz = 0. Com o Cz diferente de zero, seja da relação de
aspectos, pode assumir uma porcentagem considerável do valor total do Cx .
27
onde:
a*
u = 100 – ordenada superior da carroceria, a partir da corda, dada em %;
L
28
a*
l= 100 –ordenada inferior da carroceria, a partir da corda dada em %;
L
αe – ângulo de sustentação;
α – constante.
Pelos valores de “α” observa-se que a geometria dos últimos 20% da carroceria
é que influi de forma sensível o valor de αe.
Figura 24. Ângulo de ataque efetivo para as formas de Jaray (J) e a Kamm (K) (NICOLAZZI, 2001).
Figura 25. Uso de traseira alta para redução de forças de sustentação (NICOLAZZI, 2001).
Figura 26. Uso de spoiler na dianteira do veículo para redução de forças de sustentação (NICOLAZZI, 2001).
30
Convém salientar que o ângulo de ataque efetivo existente desta forma irá
produzir uma resistência induzida apreciável, porém aumentará a capacidade do veículo em
fazer curvas e absorver cargas transversais melhorando, sensivelmente, a dirigibilidade do
veículo em altas velocidades. Também podem ser usadas carrocerias inteligentes, que mudam
de forma de acordo com a velocidade de deslocamento, comandadas por computador. Pode-se
31
nestes casos, chegar ao extremo de que o veículo mude a sua geometria completamente, para
satisfazer exigências de fluxo mais adequado para cada velocidade.
Quanto ao circuito:
- Túnel do tipo circuito fechado: o fluxo de ar, após passar pela ultima seção,
ou seja, a seção de ensaio é novamente aproveitado iniciando o sistema. Como pode ser
observado na figura 29.
- Túnel do tipo circuito aberto: o fluxo de ar, após passar pela ultima seção do
túnel, ou seja, a seção de ensaio é descartado. Como pode ser observado na figura 30.
32
- Túnel do tipo exaustor: cujo fluxo de ar é sugado para dentro do túnel por
meio de um exaustor. Como pode ser observado na figura 32.
33
Quanto à geometria:
- Túnel do tipo plano: cuja geometria é formada apenas por linhas retas sem
difusor. Como mostrado na figura 33.
- Túnel do tipo difusor, como mostra a figura 34, cuja sua geometria é
constituída por um difusor, que serve para que o fluído quando passa por essa região tenha sua
pressão diminuída e consequentemente tenha um aumento da velocidade do fluído.
Tomando-se por base toda a fundamentação teórica citada neste trabalho, com
relação à aerodinâmica de carroceria de veículos, considerou-se nesta dissertação que essa
filosofia de pesquisa é capaz de gerar reflexos positivos, que podem tornar os veículos cada
vez mais eficientes, econômicos e influenciar positivamente nos níveis de segurança e
desempenho.
conceito visto) tem sido valorizada pela indústria automobilística, devido às exigências
contínuas e crescentes demandas por desempenho.
Figura 35. Molde para o difusor. Figura 36. Primeira peça construída.
Figura 39. Construção da seção de ensaios. Figura 40. Seção de ensaios construída.
38
Figura 41. Seção de com tela de uniformização. Figura 42. Seção de uniformização.
Figura 43. Vista interna da peça de ângulo reto do difusor. Figura 44. Peça de ângulo reto do difusor.
Figura 45. Contração do difusor. Figura 46. Vista interna da contração do difusor.
39
Comprimento 4,5 m
Altura máxima 1m
Largura máxima 1m
utilizado cola de PVC, afim de garantir que os tubos não sofressem movimentação devido ao
fluxo de ar. Conforme mostrado na Figura 53.
.
Figura 65. Tomadas de pressão da superfície superior do modelo familiar.
47
Figura 66. Vista das tomadas de pressão da superfície superior do modelo familiar.
Figura 67. Detalhe das tomadas de pressão da superfície superior do modelo familiar.
Figura 71. Detalhe das tomadas de pressão da parte dianteira da superfície inferior do modelo familiar.
49
Figura 72. Detalhe das tomadas de pressão da parte traseira da superfície inferior do modelo familiar.
Figura 74. Vista das tomadas de pressão da superfície superior do modelo esportivo.
50
Figura 75. Detalhe das tomadas de pressão da superfície superior do modelo esportivo.
Figura 79. Detalhe das tomadas de pressão da parte dianteira da superfície inferior do modelo esportivo.
Figura 80. Detalhe das tomadas de pressão da parte traseira da superfície inferior do modelo esportivo.
52
Figura 84. Tubo plásticos utilizados nas tomadas de pressão no modelo esportivo.
Figura 85. Tubo plásticos utilizados nas tomadas de pressão no modelo familiar.
54
Pv
Var = 1096,2 (Eq. 14)
D
onde:
Pv – Pressão;
D – Densidade do ar.
Pa
D = 1325 (Eq. 15)
T
onde:
Pa – Pressão Barométrica;
T – Temperatura absoluta.
2 2 2
∂R ∂R ∂R
∆ v = * ∆ V 1 + * ∆ V 2 + ......... + * ∆ Vn (Eq. 16)
∂V 1 ∂V 2 ∂ Vn
Medição 1
4,5
4
4
3,5 5
6 7
1 8
3 9
Pressão (kPa)
2
2,5
2 3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 90. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
3,5
3
13
12
2,5 11
Pressão (kPa)
2
10
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 91. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
61
Medição 2
4,5
4
4
3,5 5
6 7 8
1 9
3
Pressão (kPa)
2
2,5
2 3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 92. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
3
13
12
2,5
11
2
Pressão (kPa)
10
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 93. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
Medição 3
4,5 4
4
3,5 5 6
7 8
3 1 9
Pressão (kPa)
2
2,5
2 3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 94. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
12 13
2,5
11
2
Pressão (kPa)
10
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 95. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
64
Medição 4
4,5
4
4
3,5 5
6 8
1 7 9
3
Pressão (kPa)
2
2,5
2
3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 96. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
3
12 13
2,5
11
2
Pressão (kPa)
10
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 97. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
Medição 5
4,5
4
4
5
3,5 1 6 7 8
3 9
2
Pressão (kPa)
2,5
2
3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 98. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
3,5
3
13
12
2,5
11
Pressão (kPa)
2
10
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 99. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
67
Medição 1
5
4
4,5
4 6
5
3,5
2
Pressão (kPa)
3 7 8 9
2,5 1
2 3
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 100. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
68
3,5
3
11
12 13
2,5
Pressão (kPa)
1,5 10
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 101. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Medição 2
5
4
4,5
4
6
3,5 5
2
Pressão (kPa)
3 7 8
9
2,5 1
2 3
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 102. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
3,5
3
11
13
2,5 12
Pressão (kPa)
1,5
10
1
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 103. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
70
Medição 3
5
4,5 4
4 6
3,5 5
7
Pressão (kPa)
3 2 9
8
2,5 1
2 3
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 104. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
3,5
3
11
12 13
2,5
Pressão (kPa)
1,5
10
1
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 105. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Medição 4
4,5 4
4
5 6
3,5
2 7 8
3 9
Pressão (kPa)
1
2,5
2 3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 106. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
3,5
3
11
12 13
2,5
Pressão (kPa)
1,5
10
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 107. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
73
Medição 5
4,5 4
4
6
3,5 5
3 2 7 8 9
Pressão (kPa)
2,5 1
2 3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 108. Curva da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
3,5
3 11
2,5 12
13
Pressão (kPa)
1,5
10
1
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 109. Curva da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
4,5
3,5
3
Pressão (kPA)
2,5
1,5 Medição 1
Medição 2
1
Medição 3
0,5 Medição 4
Medição 5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 110. Curvas das pressões ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
75
Tabela 28. Média dos valores correspondentes à superfície superior do modelo familiar.
4,5
4
4
3,5 5
1 6
7 8
3 9
Pressão (kPa)
2
2,5
2 3
1,5
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 111. Curva média da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo familiar.
76
3,5
2,5
Pressão (kPA)
1,5
Medição 1
1 Medição 2
Medição 3
0,5 Medição 4
Medição 5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 112. Curvas das pressões ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
Tabela 29. Média dos valores correspondentes à superfície inferior do modelo familiar.
12 13
2,5 11
2
Pressão (kPa)
10
1,5
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 113. Curva média da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo familiar.
77
4,5
3,5
Pressão (kPA)
2,5
2
Medição 1
1,5
Medição 2
1 Medição 3
Medição 4
0,5
Medição 5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 114. Curvas das pressões ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
Tabela 30. Média dos valores correspondentes à superfície superior do modelo esportivo.
5
4,5 4
4
6
3,5 5
Pressão (kPa)
3 2 7
8 9
1
2,5
2 3
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 115. Curva média da pressão ao longo da parte superior da carroceria do modelo esportivo.
3,5
2,5
Pressão (kPA)
1,5
Medição 1
1 Medição 2
Medição 3
0,5 Medição 4
Medição 5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 116. Curvas das pressões ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
Tabela 31. Média dos valores correspondentes à superfície inferior do modelo esportivo.
3,5
3
11
2,5 12 13
Pressão (kPa)
1,5
10
0,5
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 117. Curva média da pressão ao longo da parte inferior da carroceria do modelo esportivo.
80
4,5 4
4
4
6
3,5 5
1 7 8
Pressão (kPa)
2 5 6
3
9
7 8 9
2,5 2 3
1
2 3
1,5
1
Familiar
0,5
Esportivo
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deslocamento (cm)
Figura 118. Comparativo das curvas médias da pressão ao longo da parte superior da carroceria dos modelos
familiar x esportivo.
3,5
3 11 13
12
11 12 13
2,5
Pressão (kPa)
2
10
1,5 10
0,5 Esportivo
Familiar
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento (cm)
Figura 119. Comparativo das curvas médias da pressão ao longo da parte inferior da carroceria dos modelos
familiar x esportivo.
das carrocerias. Diante das curvas apresentadas na figura 118 que analisa o escoamento sobre
a superfície superior dos modelos, pôde ser constatado que:
No ponto 2, por sua vez pôde ser constatado que no modelo familiar ocorre
uma queda da pressão devido a proximidade de uma quebra de seção (região do pára-brisas),
já no modelo esportivo devido ao seu baixo coeficiente de penetração aerodinâmico (Cx)
apenas a partir deste ponto é que o fluído começa a exercer de fato pressão sobre a carroceria.
Como pode ser observado nas figuras 125; 126; 127 e 128.
Figura 140. Ponto 6 do modelo esportivo, com inicio de quebra de seção pela região do vidro traseiro.
90
No ponto 10, o fluído exerceu baixa pressão sobre o modelo esportivo, devido
à pequena distância entre o modelo e o solo (vão-livre). Já no modelo familiar a pressão foi
um 29,74% maior devido a sua distância do solo ser mais acentuada, ocasionando assim, uma
leve força de sustentação. Como pode ser observado nas figuras 143; 144 ; 145; 146 e 147.
91
- Simples manuseio;
Parafusos/porcas/arruelas 100,00
Mão-de-obra 700,00
(marceneiro)
TOTAL R$ 2907,60
*US$1710,35
* US$ 1,00 – R$ 1,70 (15/03/2008)
5. CONCLUSÕES
- Ponto 1 (borda de ataque): o modelo esportivo obteve menor arrasto, ou seja melhor Cx
que o modelo familiar. Esse resultado demonstrou que a geometria é fator preponderante no
valor do Cx (Coeficiente aerodinâmico), pois geometrias pontiagudas induzem menor Cx e
geometrias rombudas, maior Cx.
- Ponto 1 (borda de ataque): o modelo familiar obteve um arrasto maior, devido ao seu Cx
ser maior que o modelo esportivo por possuir uma geometria dianteira rombuda e perfil mais
alto.
Uma forma de diminuir o arrasto, sem descaracterizar a utilização do modelo, ou seja reduzir
a altura do perfil, é utilizando-se de geometria dianteira pontiaguda.
- Ponto 10: o modelo esportivo obteve menor pressão que o modelo familiar, ou seja, menor
força de sustentação, este resultado foi devido à pequena distância entre a carroceria e o solo
(vão-livre) do modelo, onde ficou evidenciado que a menor distância entre o solo e a
superfície do veículo ocasiona menor sustentação do mesmo.
100
- Pontos 12 e 13: o modelo esportivo também obteve menor pressão que o modelo familiar,
gerando menores forças de sustentação.
- Ponto 11: o modelo esportivo obteve maior pressão que o modelo familiar, ou seja gerou
maior força de sustentação. Este fato pode ser explicado pela combinação de dois fatores: pelo
fato de o veículo ter a distância entre a carroceria e o solo (vão-livre) pequena, e nessa região
o fluxo de ar ficar impossibilitado de sair da superfície inferior do veículo pelas laterais,
devido à presença das rodas, fazendo com que o fluído passe pela região de forma
comprimida.
Uma forma de diminuir a pressão nessa região e a utilização palhetas direcionais na superfície
inferior com veículo, afim de redirecionar parte do fluxo de ar para as laterais do modelo
antes de atingir essa região.
- Ponto 11: o modelo familiar obteve menor pressão que o modelo esportivo, portanto gerou
menor força de sustentação nessa região, devido a sua altura do solo possibilitar menor
compressão do fluído.
- Pontos 10, 12 e 13: o modelo familiar obteve maior pressão que o modelo esportivo, ou
seja, maior força de sustentação, este resultado foi devido à grande distância entre a carroceria
e o solo (vão-livre) do modelo. Entretanto, alterar a distância entre a superfície inferior e o
solo do modelo é inviável, pois descaracterizaria o principio de utilização do modelo.
Enfim, pôde-se constatar que dificilmente haja algum modelo de carroceria que
obtenha os melhores resultados em todos os pontos. Ficou evidenciado que cada modelo
possui suas particularidades, com pontos positivos e negativos.
AHMED, S. R. Influence of base slant on the wake structure and drag of road vehicles.
Journal of Fluids Engineering, Vol. 105, Dec. 1983.
ASSY, T. Mecânica dos Fluidos - Fundamentos e Aplicações. Editora LTC. 2ª Ed. Rio de
Janeiro, 2004.
CAMPBELL, C. The sports car. Its design and performance. UK: Chapman and Hall Ltda.
1969.
103
FOX, R.W. Introdução à mecânica dos fluidos. McDonald, LTC: Rio de Janeiro, 2001.
Neste Apêndice, são mostrados os cálculos dos valores das incertezas presentes
na medição da distribuição de pressão.
2 2 2
∂R ∂R ∂R
∆ v = * ∆ V 1 + * ∆ V 2 + ......... + * ∆ Vn
∂V1 ∂V 2 ∂ Vn
2
∂R
∆ v = * ∆ V 1
∂V 1
Onde:
∆v – Incerteza;
∂R
2
∆v = * 16,1
1000
107
Tabela A1 – Cálculo da incerteza dos valores correspondentes à superfície superior do modelo familiar.
Cálculo da incerteza da pressão da superfície superior do modelo familiar
Pontos Pressão (kPa) “∂R” Incerteza
1 2,963 ± 0,0477
2 2,577 ± 0,0414
3 2,176 ± 0,0350
4 3,983 ± 0,0641
5 3,324 ± 0,0535
6 3,139 ± 0,0505
7 2,955 ± 0,0475
8 2,989 ± 0,0481
9 2,831 ± 0,0455
Tabela A2 – cálculo da incerteza dos valores correspondentes à superfície inferior do modelo familiar.
Cálculo da incerteza da pressão da superfície inferior do modelo familiar
Pontos Pressão (kPa) “∂R” Incerteza
10 1,976 ± 0,0318
11 2,544 ± 0,0409
12 2,762 ± 0,0444
13 2,828 ± 0,0455
Tabela A3 – Cálculo da incerteza dos valores correspondentes à superfície superior do modelo esportivo.
Cálculo da incerteza da pressão da superfície superior do modelo esportivo
Pontos Pressão (kPa) “∂R” Incerteza
1 2,368 ± 0,0381
2 2,887 ± 0,0464
3 2,277 ± 0,0366
4 4,307 ± 0,0693
5 3,339 ± 0,0537
6 3,567 ± 0,0574
7 2,798 ± 0,0450
8 2,710 ± 0,0436
9 2,663 ± 0,0428
108
Tabela A4 – cálculo da incerteza dos valores correspondentes à superfície inferior do modelo esportivo.
Cálculo da incerteza da pressão da superfície inferior do modelo esportivo
Pontos Pressão (kPa) “∂R” Incerteza
10 1,523 ± 0,0245
11 3,076 ± 0,0495
12 2,720 ± 0,0437
13 2,669 ± 0,0429
ANEXO 1
GRÁFICO DA PRESSÃO X DESLOCAMENTO
110
ANEXO 2
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA MEDIR A
DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÃO
112
113
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