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I- Título da prática
● Colisões unidimensionais

II- Procedimentos experimentais

II.1- Com a balança de precisão foi realizada a medição das massas dos carrinhos que estão
introduzidos no trilho de ar.
II.2 – Posicionando com carrinhos conforme instrução em aula a apresentado em vídeo. Como
carrinho 1 encontrado na bobina e o carrinho 2 parado antes do segundo sensor. E inicie o
movimento acionando o botão da bobina.
II.3 - observado o comportamento apresentado, sendo elástica ou inelástica.
II.4- Com os resultados obtidos no item II.3 é realizada a preparação do multicronômetro para
já nos retornar todos os dados possíveis de acordo com a colisão.
II.5- repetido o experimento 5 vezes para cada tipo de colisão, e realizada a coleta dos dados,
contidos na tabela 1 e 2

III- Cálculos e resultados


Para essa prática, temos dois carrinhos, com massa m1=0,101 kg e m2=0,349kg
Primeiramente, foi observado um comportamento elástico, realizado o ajuste no
multicronômetro o Função de colisão elástica, coletado dados, chamando de U1 e U2 as
velocidades antes do choque, e V1 e V2 após o choque. Previamente calculada a média e
incerteza, apresentados na tabela 1,
Tabela 1 – Velocidades em choque elástico
Ensaio U1 U2 V1 V2
1 0,102±0,003 0 -0,057±0,002 0,041±0,002
2 0,098±0,003 0 -0,054±0,002 0,039±0,002
3 0,096±0,003 0 -0,053±0,002 0,046±0,002
4 0,102±0,003 0 -0,057±0,002 0,044±0,002
5 0,105±0,003 0 -0,058±0,002 0,042±0,002
Valor Médio ±δ 0,101±0,003 0 -0,056±0,002 0,042±0,002
Fonte: Elaborado pelo autor.
O sinal negativo em V1 representa que ocorreu o choque e o carrinho 1 voltou em sentido
contrário.
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Com a mudança do sistema entre carrinho, acréscimo de prego que simularia outra
condição, foi observado um comportamento inelástico, realizados os ajustes no
multicronômetro, chamando de U1 e U2 as velocidades antes do choque, e V12 após o choque.
Previamente calculada a média e incerteza, apresentados na tabela 1,

Tabela 2 – Velocidades em choque inelástico


Ensaio U1 U2 V12
1 0,099±0,002 0 0,0221±0,0005
2 0,099±0,002 0 0,0220±0,0005
3 0,103±0,002 0 0,0228±0,0005
4 0,103±0,002 0 0,0229±0,0005
5 0,097±0,002 0 0,0215±0,0005
Valor Médio ±δ 0,100±0,002 0 0,0226±0,0005
Fonte: Elaborado pelo autor.
Após a colisão o carrinho 1 e 2 possuem a mesma velocidade devido ao comportamento
inelástico, ocorreu a colisão e ambos seguiram o mesmo caminho.

IV- Questões
IV.1-Determine a quantidade de movimento do sistema antes da colisão.
Para comportamento elástico:
Através da teoria apresentada em aula, temos que:
𝑝𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑚1 ∗ 𝑢1 + 𝑚2 ∗ 𝑢2
𝑝𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 0,101 ∗ 0,101 + 0,349 ∗ 0
𝑝𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 0,010201
Para comportamento inelástico:
𝑝𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑚1 ∗ 𝑢1 + 𝑚2 ∗ 𝑢2
𝑝𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 0,101 ∗ 0,100 + 0,349 ∗ 0
𝑝𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = 0,0101
Vemos por questão de arredondamento da média encontrada na prática não são iguais,
caso seja feita arredondamento de 3 casas decimais (o recomendado pela operação), o valor
seria o mesmo.
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IV.2- Determine a quantidade de movimento do sistema após a colisão.


Para comportamento elástico:
𝑝𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 𝑚1 ∗ 𝑣1 + 𝑚2 ∗ 𝑣2
𝑝𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 0,101 ∗ (−0,056) + 0,349 ∗ 0,042
𝑝𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 0,009002

Para comportamento inelástico:


𝑝𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 𝑚1 ∗ 𝑣1 + 𝑚2 ∗ 𝑣2
𝑝𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 0,101 ∗ 0,0226 + 0,349 ∗ 0,0226
𝑝𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = 0,01017
IV.3- Houve a conservação da quantidade de movimento nos choques elástico e
inelásticos?
Nos dois casos ocorreu um pequeno decréscimo ou acréscimo do momento, que podem
estar relacionados as incertezas das medições. Que podem estar relacionados aos
arredondamentos para padronização em relação aos valores coletados.
Verificação de conservação de energia cinética:
Caso elástico:
Antes:
𝑚1 ∗ 𝑢12 𝑚2 ∗ 𝑢22 0,101 ∗ (0,101)2 0,349 ∗ (0)2
𝑘𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = + = + = 0,00051515 𝐽
2 2 2 2

Depois:
𝑚1 ∗ 𝑣12 𝑚2 ∗ 𝑣22 0,101 ∗ (−0,056)2 0,349 ∗ (0,042)2
𝑘𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = + = + = 0,00046618 𝐽
2 2 2 2

Caso inelástico:
Antes:
𝑚1 ∗ 𝑢12 𝑚2 ∗ 𝑢22 0,101 ∗ (0,100)2 0,349 ∗ (0)2
𝑘𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 = + == + = 0,000505 𝐽
2 2 2 2

Depois:
𝑚1 ∗ 𝑣12 𝑚2 ∗ 𝑣22 0,101 ∗ (0,0226)2 0,349 ∗ (0,0226)2
𝑘𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 = + = + = 0,000114921 𝐽
2 2 2 2
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V- Conclusões
É observado que, com as devidas proporções de erros, incertezas, que o momento
permanece constante nos dois casos, e a energia cinética ocorre uma grande variação para o
caso inelástico. Essa variação da energia cinética no caso da inelástica ocorre a troca para
energia térmica, caso seja possível energia potencial gravitacional e assim por diante. Caso
fosse possível uma análise mais profunda era possível descobrir entre perfeitamente inelástica
e parcialmente inelástica.
Para o caso elástico ocorreu uma pequena variação da energia cinética, que esta
relacionada a incerteza dos dados, mas sabemos que mesmo assim pode ocorrer uma pequena
variação, convertida em energia térmica, pois o sistema não é ideal.
De todo modo, foi possível realizar comprovação experimental de choque elástico e
inelástico.

VI- Referências
[1] Apostila do laboratório de física 1, Professor Rui Marcos Grombone de Vasconcellos

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