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ILOIR GAIO
ERECHIM, RS - BRASIL
MAIO DE 2008
i
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E ANTIOXIDANTE IN VITRO E EM
ILOIR GAIO
Comissão Julgadora:
____________________________________
Prof. Dr. Alexandre José Cichoski
Orientador
____________________________________
Prof. Dr. Rogério Luis Cansian
Orientador
____________________________________
Prof. Dr. Nelcindo Nascimento Terra
____________________________________
Profa. Dra. Geciane Toniazzo
ii
NESTA PÁGINA DEVERÁ SER INCLUÍDA A FICHA CATALOGRÁFICA DA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. ESTA FICHA SERÁ ELABORADA DE ACORDO
COM OS PADRÕES DEFINIDOS PELO SETOR DE PROCESSOS TÉCNICOS DA
BIBLIOTECA DA URI – CAMPUS DE ERECHIM.
iii
Dedico este trabalho:
mim.
iv
AGRADECIMENTOS
Aos professores Alexandre José Cichoski e Rogério Luis Cansian pelo estímulo
e orientação;
Aos colegas Lindomar Lerin, Viviane Astolfi, Jarbas Ferrari, Roberta Kruger,
Clarissa Dalla Rosa, Morgana Maloz, Gabriele Gaiki, Leandro Borges, André Colla e
Marcieli Peruzzolo, pelo auxílio e colaboração;
À Kraki - Kienast & Kratschmer Ltda. São Paulo SP. – Pelo fornecimento dos
ingredientes e envoltórios;
v
À medida que nos aproximamos da verdade,
de valores.
Alberto A. Lohmann
vi
Resumo da Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Engenharia de
Alimentos como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de
Mestre em Engenharia de Alimentos.
ILOIR GAIO
Maio/2008
vii
aceitação. Com as concentrações de óleo essencial de manjericão aceitas
sensorialmente (0,75, 0,38 e 0,19 mg g -1), elaborou-se o Salame Tipo Italiano
empregando-as, juntamente com outros dois tipos de salame onde um foi adicionado
de antioxidante comercial (Padrão) e o outro sem nenhum tipo de antioxidante
adicionado (Branco). Nestes cinco tipos de salames elaborados durante a etapa de
processamento (0, 2°, 7°, 14°, 21° e 28° dias) e após armazenamento de 30 dias a
22°C, realizou-se as análises de pH, atividade de água, umidade, acidez, TBARS,
bactérias lácticas e mesófilas, Micrococcaceae, Staphylococcus aureus e
Escherichia coli. Pelo método de extração utilizado obteve-se um rendimento de
1,2% (v/m) de óleo essencial de manjericão. Foram identificados como compostos
majoritários o linalol (71,01%), 1,8 cineol (8,27%), aromadendreno (6,73%) e trans
cariofileno (4,84%). Das 18 bactérias avaliadas preliminarmente em relação a
atividade antimicrobiana, o óleo essencial de manjericão não apresentou atividade
somente em relação a bactéria Pseudomonas aeruginosa. Para todas as bactérias
avaliadas a CIM variou entre 0,25 e 1,00 mg g -1, sendo que nas Gram positivas a
média foi de 0,75 mg g-1 e nas Gram negativas de 0,73 mg g -1. Na atividade
antioxidante in vitro encontrou-se um valor de IC50 de 12.003,93 µg mL-1, valor esse
semelhante ao encontrado em óleos essenciais de outras espécies, porém baixa em
relação a extratos vegetais. Concentrações acima de 0,75 mg g-1 de óleo essencial
de manjericão foram classificadas como muito e extremamente diferentes do padrão
em relação ao aroma e sabor. As concentrações de 0,75, 0,38 e 0,19 mg g-1do óleo
testadas na formulação de Salame Tipo Italiano não tiveram influência significativa
sobre os valores de pH, aw, umidade e acidez, assim como para as bactérias da
família Micrococaceae, bactérias lácticas e aeróbicas heterotróficas. O óleo
essencial de manjericão mostrou influência significativa na redução da população de
Staphylococcus aureus na concentração de 0,75 mg g-1, até o 14º dia de
processamento, enquanto que para à Escherichia coli houve diminuição no número
de células inoculadas após o sétimo dia em todos os tratamentos não sendo
possível avaliar a influência do óleo essencial.
viii
Abstract of Dissertation presented to Food Engineering Program as a partial
ILOIR GAIO
May/2008
This work evaluates antimicrobial and antioxidant activity of the essential oil of
basil (Ocimum basilicum L.) in vitro and in Italian type sausage. The hydrodistillation
was carried out in a Clevenger apparatus. The volatile compounds were analyzed by
GC/MS, comparing the mass spectra with those from the database of Wiley library.
The in vitro antimicrobial activity was preliminarily evaluated by the method of
diffusion in plates, and were later determined by the minimum inhibitory
concentrations (MIC) based on the optical density. The in vitro antioxidant activity
was carried out by the capture of free radicals with the DPPH test. A sensorial
analysis was previously carried out using different basil essential oil concentrations in
Italian sausage formulation, with the purpose to evaluate its acceptance. The
concentrations of basil essential oil that passed the acceptance test in the sensorial
evaluation (0.75, 0.38 and 0.19 mg g -1) were used for assessment of antioxidant
activity in the Italian type sausage. Standard and control (blank) formulations were
also tested. In the standard product a commercial antioxidant was added, while in the
control no antioxidant was used in the formulation. The five types of sausages
elaborated were analyzed during the stage of processing or maturation (0, 2°, 7°,
ix
14°, 21° and 28° day), and after 30 days of storage at 22°C. The samples were
analyzed for pH, water activity, humidity, acidity, TBARS, lactic and heterotrophic
bacteria, Micrococcaceae, Staphylococcus aureus and Escherichia coli. An yield of
1.2% (v/w) of basil essential oil was obtained using the hydrodistillation. The major
compounds identified were linalool (71.01%), 1,8 cineole (8.27%), aromadendrene
(6.73%) and trans-caryophyllene (4.84%). Only Pseudomonas aeruginosa was not
influenced by the essential oil of basil from the 18 bacteria tested for antimicrobial
activity. The MIC varied between 0.25 and 1.00 mg g -1, for all the evaluated bacteria.
The Gram positive presented an average MIC of 0.75 mg.g -1, while for the Gram
negative the average MIC was 0.73 mg.g -1. In the in vitro antioxidant activity
experiments an IC50 of 12,003.93 µg.mL-1 was obtained. This result is similar to those
found for other essential oils. Concentrations of essential oil above 0.75 mg.g -1 were
classified as very and extremely different from the standard in relation to aroma and
flavor. The concentrations of 0.75, 0.38 and 0.19 mg.g -1 did not significantly (p<0.05)
influence the final values of pH, aw, humidity and acidity, as well as for the
Micrococaceae, lactic and heterotrophic bacteria. The essential oil of basil could
significantly reduce the population of Staphylococcus aureus until the 14th day of
processing, when the concentration of 0.75 mg g -1 was used in the formulation. For
Escherichia coli a reduction in the viable cell counting was detected in all
formulations, and therefore it was not possible to evaluate the influence of the
essential oil.
x
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................19
1.1.Referências Bibliográficas 22
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................24
2.1 Plantas Aromáticas, Medicinais e Condimentares 24
2.2 Metabólitos Secundários 25
2.2.1 Óleos Essenciais 26
2.3 Manjericão 29
2.4 Extração e Caracterização de Compostos de Matrizes Vegetais 30
2.5 Atividade Antimicrobiana dos Óleos Essenciais 34
2.5.1 Métodos de Avaliação da Atividade Antimicrobiana 35
2.5.1.1 Antibiograma em Meio Sólido 36
xi
3.4.1 Atividade Antimicrobiana 71
3.4.1.1 Difusão em Placas 71
xii
4.5.2 Efeito de Diferentes Concentrações do Óleo Essencial de Ocimum basilicum L. sobre a
flora natural de Bactérias da Família Micrococaceae em Salame Tipo Italiano. 112
4.5.3 Efeito de Diferentes Concentrações do Óleo Essencial de Ocimum basilicum L. sobre
Bactérias Láticas em Salame Tipo Italiano. 115
4.5.4 Efeito de Diferentes Concentrações do Óleo Essencial de Ocimum basilicum L. sobre
Bactérias Aeróbias Heterotróficas em Salame Tipo Italiano. 118
4.5.5 Efeito de Diferentes Concentrações do Óleo Essencial de Ocimum basilicum L. sobre
Staphylococcus aureus Previamente Inoculado em Salame Tipo Italiano. 120
4.5.6 Efeito de Diferentes Concentrações do Óleo Essencial de Ocimum basilicum L. sobre
Escherichia coli Previamente Inoculada em Salame Tipo Italiano. 123
4.6 Referências Bibliográficas 125
5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES...........................................................................134
5.1 CONCLUSÕES 134
5.2 SUGESTÕES 137
APÊNDICE A.............................................................................................................138
APÊNDICE B.............................................................................................................139
xiii
LISTA DE FIGURAS
xiv
manjericão durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias de estocagem a temperatura de 22°C................................................112
Figura 10 - Contagem de bactérias da Família das Micrococaceae em Salame Tipo
Italiano com diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua
formulação durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias de estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em
Log10 UFC g-1.............................................................................................................114
Figura 11 - Contagem de bactérias Lácticas em Salame Tipo Italiano com diferentes
concentrações de óleo essencial de manjericão em sua formulação durante o
período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias de
estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em Log 10 UFC g-1..118
Figura 12 - Contagem de bactérias Aeróbicas Heterotróficas em Salame Tipo Italiano
diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua formulação
durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias de
estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em Log 10 UFC g-1...120
Figura 13 – Análise do comportamento de Staphylococcus aureus em Salame Tipo
Italiano com diferentes concentrações óleo essencial de manjericão em sua
formulação durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias em estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em
Log10 UFC g-1.............................................................................................................122
Figura 14 – Análise do comportamento de Escherichia coli em Salame Tipo Italiano
com diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua formulação
durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias
em estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em Log 10 UFC g-1.
124
Figura A01 – Modelo de ficha de avaliação sensorial para teste de diferença do
controle......................................................................................................................138
xv
LISTA DE TABELAS
xvi
Tabela 09 - Valores de Umidade (%) na parte interna do Salame Tipo Italiano
contendo diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão durante o
período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias de
estocagem a temperatura de 22°C...........................................................................105
Tabela 10 - Valores de acidez (mg kg -1) na parte interna do Salame Tipo Italiano
contendo diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão durante o
período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias de
estocagem a temperatura de 22°C...........................................................................107
Tabela 11 - Valores de TBARS (mg de Malonaldeido/kg de amostra) na parte interna
do Salame Tipo Italiano contendo diferentes concentrações de óleo essencial de
manjericão durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias de estocagem a temperatura de 22°C...............................................110
Tabela 12 - Desenvolvimento de bactérias da família das Micrococaceae em Salame
Tipo Italiano com diferentes concentrações óleo essencial de manjericão em sua
formulação durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias de estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em
Log10 UFC g-1.............................................................................................................113
Tabela 13 - Desenvolvimento de bactérias Láticas em Salame Tipo Italiano com
diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua formulação
durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias de
estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em Log 10 UFC g-1...116
Tabela 14 - Desenvolvimento de bactérias Aeróbicas Heterotróficas em Salame Tipo
Italiano com diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua
formulação durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias de estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em
Log10 UFC g-1.............................................................................................................119
Tabela 15 – Análise do comportamento de Staphylococcus aureus em Salame Tipo
Italiano com diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua
formulação durante o período de 28 dias dentro da câmara de processamento e
após 30 dias em estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em
Log10 UFC g-1.............................................................................................................121
xvii
Tabela 16 – Análise do comportamento de Escherichia coli em Salame Tipo Italiano
com diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em sua formulação
durante o período de 28 dias dentro da câmara em processamento e após 30 dias
em estocagem a temperatura de 22°C. Os valores são expressos em Log 10 UFC g-1.
123
Tabela B01 – Análise de variância para diferentes concentrações de óleo essencial
de manjericão em salame tipo Italiano frente ao branco..........................................139
Tabela B02 – Análise de variância para diferentes concentrações de óleo essencial
de manjericão em salame tipo Italiano frente ao Padrão.........................................140
xviii
Capítulo 1 - Introdução
1. INTRODUÇÃO
19
Capítulo 1 - Introdução
20
Capítulo 1 - Introdução
21
Capítulo 1 - Introdução
1.1.Referências Bibliográficas
CONNOR, D.E.; BEUCHAT, L.R. Effects of essential oils from plants on growth of
food spoilage yeasts. Journal of Food Science, v.49, p.429-434,1984.
LIS-BALCHIN, M.; DEANS, S.G. Bioactivity of selected plant essential oils against
Listeria monocytogenes. Journal of Applied Microbiology, v.82, p. 759-762, 1997.
22
Capítulo 1 - Introdução
ZAIKA, LL.; KISSINGER, J.C.; WASSERMAN, A.E. Inhibition of lactic acid bacteria
by herbs. Journal of Food Science, v. 48, p.1455-1439, 1983.
23
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2
24
4
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
2
25
5
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
2
26
6
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
d’água, bem como os produtos obtidos por expressão dos pericarpos de frutos
cítricos. De forma geral, são misturas complexas de substâncias voláteis, lipofílicas,
geralmente odoríferas e líquidas (SANTOS, 2004). Também podem ser chamados
de óleos voláteis, óleos etéreos ou essências, por serem de aparência oleosa à
temperatura ambiente. Entretanto, sua principal característica é a volatilidade,
diferindo, assim, dos óleos fixos, mistura de substâncias lipídicas, obtidos
geralmente de sementes. Outra característica importante é o aroma agradável e
intenso da maioria dos óleos essenciais, os quais, são solúveis em solventes
orgânicos apolares, apresentam solubilidade limitada em água, mas suficiente para
aromatizar as soluções aquosas, denominadas hidrolatos (SIMÕES et al., 2004).
Muitas plantas são usadas com fins medicinais por conterem esses
compostos voláteis, mas, em muitos casos, o próprio óleo separado da planta é
usado como medicamento (ROBBERS, 1997). O uso de óleos essenciais em
alimentos vem ganhando importância por apresentarem componentes naturais,
2
27
7
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
2
28
8
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
2.3 Manjericão
2
29
9
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
grande interesse, uma vez que mais de sessenta espécies e formas tem sido
relatadas, sendo questionável a verdadeira identidade botânica do manjericão citado
em algumas literaturas. A dificuldade em classificar todas estas variedades de
Ocimum basilicum L. provavelmente se deve à ocorrência de polinização cruzada,
facilitando hibridações, resultando em grande número de subespécies, variedades e
formas (BLANK et al., 2004).
3
30
0
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
3
31
1
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
Outros métodos podem ser utilizados para a obtenção de extratos, como por
exemplo, extração com Soxhlet, extração com maceração e extração com ultra-som.
3
32
2
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
3
33
3
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
3
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4
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
o sinergismo entre os compostos do óleo deve ser levado em conta (KUSTRAK &
PEPELJNJAK, 1989; SAVELEV et al., 2003; DELAMARE et al., 2005).
3
35
5
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
Assim sendo, este método deve ser utilizado com cautela, previamente a
outros mais precisos. Apesar das suas limitações, é a técnica mais empregada para
a avaliação de atividade antibacteriana e antifúngica de óleos essenciais, dado que
é de fácil execução e requer pequenas quantias da amostra (JANSSEN et al., 1987;
KALEMBA & KUNICKA, 2003).
3
36
6
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
3
37
7
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
substâncias presentes que absorvem a luz (BARBOSA & TORRES, 1998; BLACK,
2002; KALEMBA & KUNICKA, 2003).
3
38
8
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
2001; TSIGARIDA et al., 2000; SKANDAMIS & NYCHAS, 2001; MENON & GARG,
2001; SMITH-PALMER et al., 2001; GILL et al., 2002).
3
39
9
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
A oxidação é uma reação que pode ocorrer também nos alimentos provocando
a perda do valor nutritivo pela decomposição dos ácidos graxos e a formação de
compostos que podem reagir com outros componentes dos alimentos e também se
tornarem prejudiciais para o organismo humano e animal (MARINOVA &
YANSHILIEVA, 2003; MATHEW & ABRAHAM, 2005).
4
40
0
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
4
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1
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
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2
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
superior ao inicial. Depois de certo período de secagem, essas reações são inibidas
pelo processo de autoxidação. Assim, as gorduras continuam a ser desdobradas em
outros ácidos de cadeia menor, produzindo um grande número de aldeídos que dão
o sabor e aroma característico deste produto. Por isso, produtos de cura rápida
nunca podem ser comparados aos produtos de cura lenta e com elevado grau de
secagem.
4
43
3
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
Apesar do método de extração por destilação ser o mais popular, isto não
significa que ele seja o método mais preciso ou reprodutível. Os valores de TBARS
em produtos cárneos são geralmente mais altos do que aqueles obtidos em
amostras cuja extração é feita diretamente, porém altas correlações entre os dois
métodos de extração são verificados por alguns autores (WITTE et al., 1970.
MELTON, 1983).
4
44
4
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
4
45
5
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
4
46
6
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
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4
47
7
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
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BLANK, M.F.; SILVA-MANN, R.; MENDONÇA, M.C. Caracterização morfológica e
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4
48
8
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
4
49
9
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
CASTRO, H.G. de; FERREIRA, F.A.; SILVA, D.J.H.; MOSQUIM, P.R. Metabólitos
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50
0
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
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1973.
5
51
1
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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
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55
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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica
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6
68
8
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Material
69
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Man, Rogosa and Sharpe (MRS), para determinação das bactérias Lácticas todos da
marca Merck.
70
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
71
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
72
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
3.4.2 Atividade Antioxidante in vitro pela Captura de Radicais Livres com o Teste do
Radical Diphenylpicrylhydrazyl (DPPH)
73
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
74
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
dos 7 lotes foram: carne suína (60%), carne bovina (30%), toucinho (10%) e cultura
microbiana (starters) de Staphylococcus xylosus e Pediococcus pentosaceus
(Lyocarni RHM 33 da SaccoBrasil, relação 25 g para 100 kg de massa). Os demais
ingredientes foram calculados levando-se em consideração somente a quantidade
de carne suína e bovina e nas seguintes quantidades: cloreto de sódio (NaCl) 3%,
sacarose 1%, condimento para Salame Italiano 1% (Kraki), sal de cura 0,3% (Kraki),
pimenta branca moída 0,06%, pimenta preta moída 0,05%. Apenas o lote padrão
recebeu 0,25% do antioxidante comercial eritorbato de sódio (Fixador A80-S, Kraki).
75
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
76
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
As amostras foram obtidas logo após a elaboração (zero dia) e no 2°, 7°, 14°,
21°, 28° dia de processamento e após 30 dias de armazenamento, embalados a
vácuo em sacos Barrier Bag com estrutura EVA multicamadas, termo encolhível,
apresentando boa resistência mecânica, barreira ao vapor d’água – TPH 2O máximo
10 g/cm2.dia (1 atm/38°C/90% UR) e alta barreira ao oxigênio – TPO 2 máxima de 30
cm3/m2.dia (1 atm/23°C/O% UR) (Sealed Air Corporation) a uma temperatura de
22°C na ausência de luz.
77
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
3.6.1 Determinação de pH
A atividade de água do salame foi realizada pelo aparelho Aqualab CX-2 Water
Activity-Sistem e as determinações foram realizadas a 20°C.
78
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Lotes especais de Salame Tipo Italiano foram produzidos para avaliar a ação
antimicrobiana do óleo essencial de manjericão em relação as bactérias
Staphylococus aureus e Escherichia coli sem a presença das concentrações
denominadas branco, cinco vezes a CIM e duas vezes e meia a CIM. Lotes estes
previamente inoculados com 1x103 UFC g-1 de Staphylococcus aureus e de
Escherichia coli.
79
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
80
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
81
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
RAHARJO, S.; SOFOS, N. J.; SCHMIDT, R. G. Improved speed, specificity, and limit
of determination of an aqueous acid extraction thiobarbituric acid-C 18 method for
measuring lipid peroxidation in beef. Journal of Agriculture and Food Chemistry,
v. 40, p.2182 – 2185, 1992.
82
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
83
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
1,2
1
Volume (mL)
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 20 40 60 80 100
Tempo (min)
84
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
A análise do óleo essencial foi feita por CG/EM e os picos foram integrados de
modo manual sendo a identificação dos compostos feita por comparações do
espectro de massas com os espectros existentes no banco de dados do
equipamento (Wiley).
85
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
T IC
3
60e6
50e6
40e6
2
30e6
20e6
11
10e6 4
1
10
9
6
5
8
5 10 15 20 25 30 35 40
86
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
87
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
88
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
89
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
90
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tem sido relatada por alguns autores a menor susceptibilidade das bactérias
Gram-negativas aos óleos essenciais, podendo estar relacionada com a dificuldade
destes em difundir a membrana externa, ocasionada pela presença de uma barreira
hidrofílica, que embora não seja totalmente impermeável, dificulta a passagem de
macromoléculas e componentes hidrofóbicos (JANSSEN et al.1987; SHAPIRO et al.
1994; HELANDER et al., 1998; HAMMER et al., 1999; VELICKOVIC et al., 2002;
KALEMBA E KUNICKA, 2003; BAGAMBOULA et al., 2004; TEPE et al., 2004).
91
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
92
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
majoritários e minoritários o qual deve ser levado em conta por potencializar o efeito
da atividade antimicrobiana dos óleos essenciais (KUSTRAK & PEPELJNJAK, 1989;
SAVELEV et al., 2003; DELAMARE et al., 2005).
4.2.3 Atividade Antioxidante in vitro pela captura de radicais livres com o teste do
Radical Diphenylpicrylhydrazyl (DPPH)
2500 13,59
3750 22,20
5000 29,60
7500 33,00
10000 44,81
93
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
12500 55,73
15000 63,65
17500 65,63
20000 70,49
80
Atividade Antioxidante (%)
70
60
50
y = 0,0033x + 10,387
40 2
R = 0,9681
30
20
10
0
0 5000 10000 15000 20000 25000
-1
Concentrações de óleo (µg mL )
94
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Segundo Mensor et al. (2001), a planta Ginkgo biloba é uma das plantas
consideradas com alta atividade antioxidante, pois possui um IC50 de 38,91 µg mL-1.
Isso demonstra que o óleo essencial de Ocimum basilicum L. apresenta uma baixa
atividade antioxidante quando comparado com o extrato de G. Biloba, cerca de 348
vezes menos.
95
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Neste sentido, foram feitas análises sensoriais (cor, aroma e sabor) da adição
de diferentes concentrações do óleo essencial de Ocimum basilicum L. sobre
Salame Tipo Italiano, a fim de determinarem-se as concentrações passíveis de
serem utilizadas no produto sem alterações sensoriais significativas. Cabe ressaltar
que quanto maior a pontuação atribuída pelos avaliadores, maior a diferença em
relação ao padrão.
96
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
97
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
98
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
4.4.1 pH
99
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
0 dia 2o dia 7o dia 14o dia 21º dia 28º dia 60º dia
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05),
sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas. Padrão:
Eritorbato de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -
1
; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
100
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
6 ,0
P a d rã o
B ra n c o
5 ,8 0 ,7 5 m g g -1
0 ,3 8 m g g -1
0 ,1 9 m g g -1
5 ,6
5 ,4
5 ,2
pH
5 ,0
4 ,8
4 ,6
4 ,4
4 ,2
4 ,0
0 7 14 21 28 60
T e m p o (d ia s )
101
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
0 dia 2o dia 7o dia 14o dia 21o dia 28o dia 60o dia
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05),
sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas. Padrão: Eritorbato
de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -1; 0,38 mg g-
1
; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
102
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
materiais, que é o responsável pelas alterações de cor, odor, sabor , textura e shelf-
life de um produto alimentício (RODRIGUES, 1998).
0 ,9 8
0 ,9 6 P a d rã o
B ra n c o
0 ,9 4 -1
0 ,7 5 m g g
-1
0 ,9 2 0 ,3 8 m g g
-1
0 ,1 9 m g g
0 ,9 0
0 ,8 8
Aw
0 ,8 6
0 ,8 4
0 ,8 2
0 ,8 0
0 ,7 8
0 ,7 6
0 ,7 4
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
103
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
4.4.3 Umidade
104
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
0 dia 2° dia 7° dia 14° dia 21° dia 28° dia 60° dia
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05),
sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas. Padrão:
Eritorbato de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -
1
; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
105
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
70
P a d rã o
65 B ra n c o
-1
0 ,7 5 m g g
60 0 ,3 8 m g g -1
-1
0 ,1 9 m g g
55
Umidade (%)
50
45
40
35
30
25
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
4.4.4 Acidez
Tabela 10 - Valores de acidez (mg kg -1) na parte interna do Salame Tipo Italiano
contendo diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão durante o
106
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
0 dia 2° dia 7° dia 14° dia 21° dia 28° dia 60° dia
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05),
sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas. Padrão:
Eritorbato de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -
1
; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
107
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
0 ,1 6
0 ,1 4
Ácido Láctico (mg kg-1)
0 ,1 2
0 ,1 0
0 ,0 8
P a d rã o
B ra n c o
-1
0 ,7 5 m g g
0 ,0 6 -1
0 ,3 8 m g g
-1
0 ,1 9 m g g
0 ,0 4
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
Figura 08 - Valores de acidez (mg kg -1) na parte interna do Salame Tipo Italiano
contendo diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão durante o
período de 28 dias dentro da câmara de processamento e após 30 dias de
estocagem a temperatura de 22°C.
108
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tendo como base a concentração inibitória mínima obtida nas análises in vitro,
e a análise sensorial, com várias concentrações do óleo essencial adicionado na
formulação do Salame Tipo Italiano, foram definidas as concentrações de 0,75 mg
g-1, 0,38 mg g-1 e 0,19 mg g-1 (CIM, metade da CIM e um quarto da CIM,
respectivamente) para avaliar-se o efeito do óleo essencial de Ocimum basilicum L.
em relação a atividade antioxidante e antimicrobiana sobre o produto.
109
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
0 dia 2° dia 7° dia 14° dia 21° dia 28° dia 60° dia
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05),
sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas. Padrão:
Eritorbato de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -
1
; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
110
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
111
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
0 ,4 0
0 ,3 0
0 ,2 5
0 ,2 0
0 ,1 5 P a d rã o
B ra n c o
-1
0 ,7 5 m g g
0 ,1 0 -1
0 ,3 8 m g g
-1
0 ,1 9 m g g
0 ,0 5
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
112
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey
(p<0,05), sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas.
Padrão: Eritorbato de sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante;
0,75 mg g-1; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
113
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
4 ,8
4 ,6
4 ,4
Pa d rã o
4 ,2 B ra n c o
Micrococaceae (Log10 UFC g-1)
4 ,0 0 ,7 5 m g g -1
3 ,8 0 ,3 8 m g g -1
0 ,1 9 m g g -1
3 ,6
3 ,4
3 ,2
3 ,0
2 ,8
2 ,6
2 ,4
2 ,2
2 ,0
1 ,8
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
114
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Hugas e Monfort 1997, Aksu e Kaya 2004, Kaya e Gökalp 2004, relatam que
em condição de anaerobiose durante a maturação de salames ocorre redução no
desenvolvimento de bactérias da família Micrococaceae.
115
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Leituras (dias)
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey
(p<0,05), sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas.
Padrão: Eritorbato de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante;
0,75 mg g-1; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
116
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Estudos realizados por Ibañez et al. (1996) revelam que há uma forte
correlação entre o desenvolvimento de bactérias lácticas e a redução do pH.
Segundo Caplice & Fitzgerald (1999), as bactérias ácido lácticas, pelo fato de
possuírem um comportamento geralmente mesofílico, podem desenvolver-se na
faixa de temperatura de 5°C a 45°C e pH entre 4,0 a 4,5, são fracamente
proteolíticas e lipolíticas, exigindo fontes de aminoácidos, purinas e pirimidina, além
de vitaminas do complexo B para o seu crescimento.
117
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
8 .5
P a d rã o
B ra n c o
8 .0 0 ,7 5 m g g -1
-1
0 ,3 8 m g g
Bactérias Lácticas (Log10 UFC g-1)
7 .5 0 ,1 9 m g g -1
7 .0
6 .5
6 .0
5 .5
5 .0
4 .5
0 7 14 21 28 60
T e m p o (d ia s )
118
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
T e m p o ( d ia s )
o o o o o o
0 2 7 14 21 28 60
P a d rã o 5 ,3 7 bD 7 ,6 7 abB 8 ,0 7 aC 7 ,0 5 cC 7 ,5 7 aB 7 ,1 8 aC 6 ,9 6 bC
± 0 ,1 6 ± 0 ,0 4 ± 0 ,1 3 ± 0 ,0 3 ± 0 ,0 1 ± 0 ,0 6 ± 0 ,1 3
0 ,7 5 m g g -1 5 ,8 3 aE 7 ,5 0 bB C 8 ,1 6 aA 7 ,1 8 bcC D 7 ,8 2 aA B 7 ,1 6 aC D 7 ,0 5 bD
± 0 ,0 8 ± 0 ,0 5 ± 0 ,0 9 ± 0 ,1 6 ± 0 ,2 3 ± 0 ,1 1 ± 0 ,0 5
0 ,3 8 m g g -1 5 ,2 3 bD 7 ,9 4 aA 7 ,9 3 bA 7 ,3 6 bB 7 ,0 2 bC 6 ,8 9 bC 7 ,3 2 aB
± 0 ,2 5 ± 0 ,0 3 ± 0 ,0 3 ± 0 ,0 5 ± 0 ,0 2 ± 0 ,0 3 ± 0 ,0 2
0 ,1 9 m g g -1 5 ,3 5 bE 7 ,7 6 abA B 7 ,8 8 bA 7 ,5 9 aB 6 ,8 0 bD 6 ,8 7 bD 7 ,3 3 aC
± 0 ,1 1 ± 0 ,0 8 ± 0 ,0 3 ± 0 ,0 3 ± 0 ,1 2 ± 0 ,0 9 ± 0 ,0 2
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p<0,05),
sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas. Padrão:
Eritorbato de Sódio 0,6 mg g-1 (antioxidante industrial); Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -
1
; 0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
119
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
8 .5
P a d rã o
B ra n c o
Bactérias Heterotróficas (Log10 UFC g-1) 8 .0 -1
0 ,7 5 m g g
-1
0 ,3 8 m g g
-1
7 .5 0 ,1 9 m g g
7 .0
6 .5
6 .0
5 .5
5 .0
0 7 14 21 28 60
T e m p o (d ia s )
120
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
0 2o 7o 14o 21o 28o 60o
121
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
4 ,3
B ra n co
-1
4 ,2 0 ,7 5 m g g
-1
0 ,3 8 m g g
4 ,0
3 ,9
3 ,8
3 ,7
3 ,6
3 ,5
3 ,4
3 ,3
3 ,2
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
122
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
Tempo (dias)
NOTA: médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey
(p<0,05), sendo comparadas letras minúsculas em colunas e maiúsculas em linhas.
* log10 1,00 UFC g-1 corresponde a < 10 estimado. Branco: sem antioxidante; 0,75 mg g -1;
0,38 mg g-1; 0,19 mg g-1: concentrações de óleo essencial de manjericão.
123
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
3 ,4
B ra n co
3 ,2 -1
0 ,7 5 m g g
-1
3 ,0 0 ,3 8 m g g
-1
0 ,1 9 m g g
Escherichia coli (Log10 UFC g-1 )
2 ,8
2 ,6
2 ,4
2 ,2
2 ,0
1 ,8
1 ,6
1 ,4
1 ,2
1 ,0
0 ,8
0 7 14 21 28 60
T e m p o ( d ia s )
124
Capítulo 3 – Materiais e Métodos
125
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133
Capítulo 5 – Conclusões e Sugestões
5 CONCLUSÕES E SUGESTÕES
5.1 CONCLUSÕES
Não houve uma relação direta entre os diâmetros dos halos de inibição e as
concentrações inibitórias mínimas para a maioria das bactérias avaliadas in vitro.
Análise Sensorial:
134
Capítulo 5 – Conclusões e Sugestões
135
Capítulo 5 – Conclusões e Sugestões
136
Capítulo 5 – Conclusões e Sugestões
5.2 SUGESTÕES
Face aos conhecimentos obtidos sobre a ação do óleo essencial como agente
antimicrobiano e antioxidante, novos estudos seriam de extrema importância para
avaliar o modo de ação desse óleo e de seus compostos isolados, contribuindo para
definir quais são os compostos com maior ação antimicrobiana e antioxidante e
como agem sobre a célula bacteriana, evitando assim a adição de compostos que
prejudicam a aceitação sensorial quando aplicado num produto alimentício.
137
Apêndice A – Teste da diferença do controle
APÊNDICE A
Nome:____________________________________ Data:____/____/____
Você está recebendo uma amostra padrão (P) e seis amostras codificadas de
salame tipo Italiano. Prove a amostra padrão e em seguida prove cada uma das amostras
codificadas e avalie na escala abaixo, o quanto cada amostra codificada difere, em termos
globais da amostra padrão.
0 Nenhuma diferença
1
2 Ligeiramente diferente
3
4 Moderadamente diferente
5
6 Muito diferente
7
8
9 Extremamente diferente
Comentários:_______________________________________________________________
___________
Figura A01 – Modelo de ficha de avaliação sensorial para teste de diferença do
controle.
138
Apêndice B – Análise de Variância
APÊNDICE B
Tabela B01 – Análise de variância para diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em salame tipo Italiano
frente ao branco.
Fontes de Variação Soma dos Quadrados Grau de Liberdade Quadrados Médios Fcalculado
Cor Aroma sabor Cor Aroma Sabor Cor Aroma Sabor Cor Aroma Sabor
Amostra (A) 46,99 1157,74 1348,54 5 5 5 9,40 231,55 269,71 3,91 99,46 93,57
Resíduo (R) 384,84 395,76 446,79 160 170 155 2,41 2,33 2,88
Ftabelado = 2,26
139
Apêndice B – Análise de Variância
Tabela B02 – Análise de variância para diferentes concentrações de óleo essencial de manjericão em salame tipo Italiano
frente ao Padrão.
Fontes de Variação Soma dos Quadrados Grau de Liberdade Quadrados Médios Fcalculado
Cor Aroma sabor Cor Aroma Sabor Cor Aroma Sabor Cor Aroma Sabor
Amosta (A) 17,48 1062,68 1168,27 5 5 5 3,50 212,54 233,65 1,02 73,97 77,46
Resíduo (R) 666,18 560,32 437,40 195 195 145 3,42 2,87 3,02
Ftabelado = 2,26
140