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EADPLUS S -© TODOS
2018 G R A OS
D DIREITOS
U A Ç ÃRESERVADOS
O
O equilíbrio entre a redução de dose e a
qualidade de imagem em TC
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
CRONOLOGIA
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
• Nos EUA
– 2010: 70 milhões de exames
– 1980: total 3 milhões de exames
– crescimento de cerca de 10% ao ano até 2009
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
25%
TC
MN
Fluoroscopia / Radiologia
Convencional
25% 50%
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OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
Nos EUA
– 2010: 70 milhões de exames • 6 milhões em crianças
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
Tomografia na Oncologia
– 1,5 - 2,0% de todos os cânceres estão relacionados à radiação por exames de TC e 1/3 de todas as
TCs são desnecessárias
Brenner. N Engl J Med. 2007 Nov 29;357(22):2277-84
– 1,0% dos cânceres dos EUA são decorrentes da radiação de exames radiológicos
Amis. J Am Coll Radiol. 2007 May;4(5):272-84
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
Topograma: Fase sem Contraste:
3,6 x 0,016 = 0,05 mSv 623 x 0,016 = 9,96 mSv
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
OTIMIZAÇÃO DE DOSE EM TC
Questões de radioproteção e doses de radiação na tomografia multislice
Como Implementar
Mudanças sem
Sacrificar a Qualidade
Diagnóstica
Radiographics. 2011; 31(7):1823-32
Departments of Diagnostic Imaging and Imaging Physics, University of Texas
MD Anderson Cancer Center, Houston, USA
PÓS- GRADUAÇÃO
LIMITES DE DOSE NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Ao contrário do que acontece na Europa e nos Estados Unidos, na América Latina, em geral, não
há enquadramento legal o suficiente para regular o uso seguro das radiações ionizantes na
Medicina.
PÓS- GRADUAÇÃO
LIMITES DE DOSE NACIONAIS E INTERNACIONAIS
A qualidade da imagem e a dose estão fortemente relacionadas. A diminuição da dose provoca uma
diminuição na qualidade da imagem, de tal modo que o excesso de zelo para se obterem doses
baixas pode resultar em tomógrafos gerando uma imagem com baixa qualidade.
PÓS- GRADUAÇÃO
LIMITES DE DOSE NACIONAIS E INTERNACIONAIS
PÓS- GRADUAÇÃO
LIMITES DE DOSE NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Níveis de referência: estão destinados para uso nos programas de garantia da qualidade, servindo
como guias para determinar a revisão detalhada do equipamento e também para garantir o melhor
rendimento do operador.
PÓS- GRADUAÇÃO
EFEITOS ADVERSOS LIGADOS À ALTA EXPOSIÇÃO
O FDA (Food and Drug Administration – órgão governamental americano), concluiu que 10 mSv (dose
aproximada de uma tomografia de abdome) aumentaria o risco de morte por câncer em 0,05 %.
Considerando que a incidência natural de morte por câncer em qualquer pessoa nos EUA é de 20%
(cerca de 400 vezes maior), uma única tomografia aumentaria o risco de desenvolver um tumor fatal do
paciente médio para 20,05%.
É importante, deve-se ressaltar que não há um consenso sobre estes valores de risco
PÓS- GRADUAÇÃO
DOSE DE RADIAÇÃO PARA O PACIENTE
A dose pode variar consideravelmente de tomógrafo para tomógrafo e de imagem para imagem.
PÓS- GRADUAÇÃO
MEDIDA DE DOSE DE RADIAÇÃO PARA O PACIENTE
A maioria dos métodos utiliza um simulador dosimétrico cilíndrico padrão, com os dosímetros posicionados
na superfície e no interior do simulador.
Esses métodos são úteis em demonstrar como a dose varia em função das condições de operação e de
tomógrafo para tomógrafo.
PÓS- GRADUAÇÃO
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Fatores de Exposição Radiográfica
São eles:
• miliampére,
• tempo de exposição,
• quilovolt e
• Pitch (passo)
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Miliampére (mA)
PÓS- GRADUAÇÃO
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Tempo (s)
A corrente do tubo, expressa em miliampére-segundo (mAs), também exerce um efeito significativo sobre
a dose de radiação enviada ao paciente. Um paciente com um caráter corporal maior exige aumento na
corrente do tubo para se obter uma qualidade de imagem adequada.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
As regiões do corpo com estruturas ósseas que absorvem ou dispersão radiação, como o ombro e
a pelve, exigem uma corrente de tubo mais alta que, por exemplo, o pescoço, um torso abdominal
mais delgado ou as pernas. Essa relação tem sido ativamente aplicada à proteção contra a
radiação há algum tempo.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
O ruído duplica para cada aumento de 8 cm no diâmetro do paciente. Dose e ruído estão
exponencialmente relacionados: duplicação da dose reduz o ruído somente por um fator de 1,4.
Para se obter imagens satisfatórios de pacientes magros e de crianças, é necessário uma dose de
radiação acentuada mais baixa.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Ao examinar regiões anatômicas com valores mais altos de absorção, por exemplo, TC de crânio,
ombros, coluna torácica e lombar, pelve e pacientes de caráter maior frequentemente é recomendável
usar níveis mais altos de kV para complementar ou, ao invés de valores mais altos de mA: com
valores mais altos de kV, o feixe de radiação é endurecido.
Assim, os raios-X podem penetrar nas regiões anatômicas de absorção mais elevada com mais
facilidade.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Com efeito colateral positivo, os componentes de energia mais baixa da radiação são reduzidos, o
que é desejável, já que a radiação de baixa energia é absorvida pelo paciente e não contribui para
qualidade de imagem.
PÓS- GRADUAÇÃO
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Pitch
Entretanto, existem várias definições para Pitch, que descreve a taxa de incremento da mesa por rotação
em milímetros e espessura de corte.
A mesa em movimentação lenta por rotação gera uma espiral de aquisição apertada. Aumentando-se
incremento por rotação sem alterar espessura do corte ou a velocidade da rotação, criam-se espaços
entre as varreduras da espiral de aquisição (Figura 5)
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
Pitch
A definição mais usada para pitch descreve a alimentação da mesa por rotação do gantry, expressa
em milímetros e por colimação selecionada, também expressa em milímetros.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
DLP
Para melhor representar o total de dose depositada utilizando um determinado protocolo de TC a dose
absorvida pode ser integrada ao longo do comprimento total do exame.
O DLP (Dose Length Product) considera o número de cortes por rotação e a espessura dos cortes para as
sequências utilizadas
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
O DLP reflete o total de energia absorvida atribuível para o varrimento completo num exame de TC.
Como se pode verificar na equação, os protocolos em que se utilizam pitch grandes minimizam a dose
para o paciente, pois para a mesma cobertura anatômica, reduzindo-se o número de rotações, reduz-se
o DLP, uma vez que o CTDIvol é menor e o comprimento irradiado é o mesmo.
Do mesmo modo, protocolos que tenham o mesmo CTDIVol terão o DLP proporcional ao comprimento
do exame, sendo esta quantidade dosimétrica a mais confiável para a comparação de protocolos.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
O CTDI, do inglês Computed Tomography Dose Index é o principal indicador de dose em TC,
fornecendo um valor padrão (“índex”) sobre a magnitude da dose recebida pelos pacientes em
condições específicas de operação e em função do tipo de Tomógrafo. Define-se como o valor da dose
media por unidade de espessura de corte sendo o integral do perfil de dose referente a um único corte
e estendido a todo o comprimento, dividido pela espessura nominal do corte
(Tabela 1).
PÓS- GRADUAÇÃO
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
PÓS- GRADUAÇÃO
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
CTDIw
Assumindo que o CTDI decresce linearmente desde a superfície até ao centro do fantoma, o valor da dose de
radiação média absorvida é aproximadamente igual ao valor do CTDI ponderado e representa a média
aritmética das medidas efetuadas nas quatro posições da periferia do fantoma.
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
CTDIvol
Com o aparecimento da modalidade helicoidal em TC foi introduzido um novo conceito de CTDI que
tem em conta variações ocorridas entre feixes de raios-X resultantes de consecutivas rotações da
fonte, definido como Volume CTDI (CTDI - VOL):
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PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
CTDIvol
Enquanto este último representa a dose de radiação média absorvida tendo em conta as direções x e y
do plano de rotação Tomógrafo, o CTDI VOL representa a dose de radiação média dentro do volume
irradiado nas direções x, y e z
PÓS- GRADUAÇÃO
PARÂMETROS DE EXPOSIÇÃO: KV E MAS, PITCH
As imagens de TC, são geradas da atenuação dos raios-X nos detectores, que por sua vez, faz
medição desta interação em reconstrução de técnicas analíticas como FBP (Filtered Back Projection)
traduzido Retroprojeção filtrada, que até hoje é usada esta modalidade para reconstrução.
Adquirida em diferentes projeções, a técnica FBP, processa os dados brutos para criar a imagem,
baseando-se em relação matemática exata, entre os dados adquiridos e a imagem reconstruída.
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
O controle automático de exposição, ajusta o mA através de sensores eletrônicos que controlam sua
variação, assim calcula a quantidade de radiação para determinado exame, com a atenuação do
tecido, circunferência do paciente e órgão a ser analisado.
Segundo estudos, com o uso do controle automático de exposição (CAE/AEC) diminui cerca de 50%
de radiação, comparado aos tomógrafos sem o dispositivo.
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MODULADOR DE DOSE
Modulação do tubo de raios-X
Colocando a informação correta do peso do paciente, consegue-se uma redução, que será necessária para o
exame.
O paciente bem posicionado ao centro pode reduzir a dose em 20%, na TC modulada o peso é dividido em
categorias como por exemplo <60kg, 61-90 kg, 91-135, >136.
Assim os parâmetros kV e mAs aumentam de acordo com o peso do paciente. O sensor tem a capacidade de
detectar a atenuação dos diferentes tecidos.
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
O modulador tem capacidade de limitar a dose de acordo com os valores prescritos, onde as
diferentes densidades recebem doses distintas.
A vantagem é de que áreas menos densas, recebem menos dose, alcançando uma redução de
cerca de 40%.
A modulação dinâmica do feixe produz melhor qualidade de imagens e realiza exames otimizados
em comparação aos tubos sem modulador de dose.
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
Sabe-se que se diminuir em 50% a corrente do tubo haverá uma diminuição na dose, porém, pode
acarretar no aumento do ruído em 40%.
A modulação da corrente do tubo dos raios-X durante o exame é um método efetivo do controle da dose.
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MODULADOR DE DOSE
A ideia dessa característica de aplicações combinadas para reduzir a exposição é tão simples quanto eficaz: ela se
baseia no pressuposto de que os cortes axiais da maioria das regiões do corpo são ovais em vez de circulares.
Com o paciente em supino o diâmetro anteroposterior (AP↕) do tórax, abdome e pelve devidamente mais curto
do que o diâmetro transversal (RL↔) (Figura 6, 7 e 8).
Consequentemente a corrente do tubo é mais alta na angulação lateral que na anterior ou posterior.
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
Em comparação com as unidades que enviam a mesma qualidade de imagem sem modulação da corrente do
tubo, o potencial de redução da dose dessa técnica é impressionante, com a redução máxima coincidindo com as
áreas de absorção de radiação consideráveis, por exemplo, no ombro e na pelve.
Além disso, a expectativa de vida do tubo de raios-X é prolongada, e os artefatos de imagem induzidos pelos
braços colocados ao longo do corpo do paciente, como frequentemente acontece em pacientes com trauma e de
UTI, ficam reduzidos.
PÓS- GRADUAÇÃO
MODULADOR DE DOSE
PÓS- GRADUAÇÃO
FILTROS DE RECONSTRUÇÃO ITERATIVA
As empresas desenvolveram técnicas de reconstrução que atuam junto com a pratica de otimizar a
dose, trabalhando o pós processamento com o ruído e diminuição de artefatos.
IRIS - Iterative Reconstruction in Image Space da Siemens, depois de uma reconstrução inicial formar
os dados brutos, IRIS repete diversas vezes no espaço da imagem, exige baixa demanda
computacional e reconstrói rapidamente. Estudos mostram que usando esta técnica em exames de
baixa dose, há uma preservação da qualidade da imagem, em exames de abdome varia de 7 a 13
mGy dose final.
PÓS- GRADUAÇÃO
FILTROS DE RECONSTRUÇÃO ITERATIVA
iDOSE
Phillips, a versão recente identifica e corrige um alto ruído, usando modelo estatístico de ruído,
enquanto as bordas são preservadas, possui 7 níveis de força, pode reduzir ate 45% da dose, a
reconstrução da imagem e quase em tempo real, dose final chega a 7,4 mGy.
O iDOSE faz uma imagem com qualidade nos exames de baixas doses.
PÓS- GRADUAÇÃO
FILTROS DE RECONSTRUÇÃO ITERATIVA
SAFIRE
(Sinogram Affirmed Iterative Reconstruituon) da Siemens, a redução de ruído é baseada em dados de
projeção, tem 5 níveis, doses de 2,7 a 6,7 mGy, sem o uso do SAFIRE as doses de 10,5 a 13 mGy,
tem reconstrução rápida, e melhora qualidade na imagem quando estudo envolve a pelve.
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FILTROS DE RECONSTRUÇÃO ITERATIVA
AIDR 3D
(Adaptive Iterative Dose Reduction 3D) da Toshiba, envolve modelo de ruído estatístico durante a
reconstrução e repete ambas as imagem em dados brutos. Redução de 50% de dose, 10,3 a 10,8
mGy, processamento igual o FBP em relação ao tempo.
A empresa inclui que os protocolos que utilizam o AIDR 3D, conseguem chegar até 75% de
otimização em comparação a reconstrução retrograda filtrada
PÓS- GRADUAÇÃO
FILTROS DE RECONSTRUÇÃO ITERATIVA
ASIR
(Adaptive Statistical Iterative Reconstruction) da G.E, identifica e suprime o ruído na imagem, tem
reconstrução hibrida iterativa, mistura a reconstrução FBP com a técnica de reconstrução iterativa.
Tem até 10 níveis de força, chega a 8,4mGy em exames do abdome. Imagens com 4,2 mGy foram
aceitáveis apenas para pacientes com -50kg. Quanto maior a % da técnica, a imagem sai com a
aparência plastificada, tem uma reconstrução rápida.
PÓS- GRADUAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE EM TC
PÓS- GRADUAÇÃO
MEDIDAS DE DOSE EM TOMOGRAFIA
PÓS- GRADUAÇÃO
PÓS- GRADUAÇÃO