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A       é denominada Revolução Agrícola, pois marca a
passagem da economia de depredação (homem se preocupa apenas com
a sobrevivência, destruindo recursos naturais) para uma economia de
produção. O homem deixa de ser nômade para ser sedentário fixa-se em
um local onde passa a desenvolver a agricultura e domesticaç ão de
animais ao invés da caça, passa de predador para produtor. Com o
aumento da produtividade o excedente tinha de ser armazenado,
surgindo assim à produção da cerâmica. Os jovens eram utilizados como
força de trabalho, o homem como caçador e a mulher se dedicava ao
desenvolvimento da agricultura. A vida em sociedade permitiu o
aperfeiçoamento de ferramentas e armas e o começo da fabricação de
tecidos. A 


  é o período em que há a substituição da
pedra pelo metal, com a fundição dos metais os instrumentos de pedra
são abandonados. Nesse período ocorre uma Revolução Urbana, onde
ocorre o desenvolvimento do artesanato, da manufatura e do comércio e
os homens passam a utilizar a força dos animais e dos ventos, do carro de
rodas e do barco a vela. A partir daí é que começam a surgir a
diferenciações sociais que leva ao aparecimento do Estado.

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-' (    - A sociedade Egípcia é presa ao comportamento do


Rio Nilo, é uma ͚͛sociedade hidráulica͛͛, pois necessita do rio para a
sobrevivência. A concentração do trabalho se dava pela agricultura. A
civilização egípcia era privilegiada, pois suas terr as, favorecidas pelo rio e
pela fertilização natural eram muito férteis. As colheitas eram guardadas
em armazéns que eram administrados pelo Estado, uma parte da
produção de cereais, produtos artesanais e artesanato em ouro eram
exportados entre o Alto e o Baixo Egito através de embarcações que
circulavam através do rio.
-' (  - o fato dos egípcios serem uma ͚͚sociedade hidráulica͛͛ fez
com que começasse a luta pela posse das áreas cultiváveis, o que levou a
uma sociedade divida em classes, onde o faraó e sua família estavam no
topo da sociedade, tendo privilégios diante das outras classes. Os
sacerdotes e a nobreza detinham o controle das terras e do trabalho dos
camponeses. Os burocratas ocupavam lugar de destaque na
administração e cobrança de impostos dos camponeses. Os artesãos
tinham uma posição inferior diante dos camponeses. O governo mantinha
escolas publicas que em sua maioria formavam escribas destinados a
trabalhar para o Estado Faraônico. Teoricamente, todas as terras
pertenciam ao faraó, mas a nobreza detinha grande parte delas.

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 % - Os egípcios eram politeístas e faziam cultos aos deuses de
diversas formas, desde o incenso até o sacrifício de animais e homens e
culto a animais, com a intenção de conseguir boas graças dos deuses.
Acreditavam na vida após a morte, assim construindo túmulos e templos
em homenagem à morte e a vida futura. Os governantes revestiam -se de
caracteres divinos a fim de serem mais respeitados. A   
   *O faraó Amenófis IV foi contra a religião politeísta, expulsou
o clero, fechou os templos e distribuiu suas terras, com essa revolução
buscava acabar com o poder dos sacerdotes, porém com sua morte, seu
sucessor, Tutancáton permitiu que o clero recuperasse sua influencia.

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A unificação do território persa foi obra de Ciro, que procurou instaurar
uma unidade econômica e tratou os povos conquistados com bondade,
permitindo que continuassem com seus costumes, língua e tradições.
Cambises, seu sucessor, conquistou o Egito na Batalha da Pelusa. Após
Cambises, Dario I que subiu ao poder, durante seu governo o Império
Persa atingiu seu apogeu. Em seu governo a administração era confiada
aos nobres (olhos e ouvidos do rei), houve estimulo ao comércio e a
agricultura com a introdução de um padrão monetário. O
desenvolvimento do comércio levou a construção de estradas que eram
policiadas por tropas reais. Na Pérsia os correios reais facilitavam as
comunicações. O império persa nasceu do conflito entre as tribos pastoras
e agricultoras. A religião persa era dualista, com base na existência dos
princípios opostos, o Bem e o Mal, afirmava que ambos viviam em
constante luta pelo controle das ações humanas. Zoroastro acreditava que
no final o Bem venceria o Mal e quem ficasse do lado Mal seria destruído.

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Os genos (mesma linhagem sanguínea) constituíam a primeira unidade
econômica, social, política e religiosa dos gregos. Toda a família viv ia junto
sobre a autoridade do pater famílias (chefe de família, ancião) que ao
morrer era sucedido pelo primogênito (filho mais velho). Os casamentos
eram feitos dentro da própria família, o que agrupava um grande numero
de pessoas. Os bens e o trabalho eram coletivos e a produção era dividida
igualmente entre todas as famílias. Havia igualdade social. No final desse
período as comunidades começam a se transformar, pois as famílias
cresciam e a produção agrícola não acompanhava o ritmo. A partir daí os
genos se desintegram, partilhando as terras. Os parentes mais próximos
do pater famílias ficaram com as terras mais férteis (eupátridas), os
parentes mais afastados (georgoi) com as terras menos férteis da periferia
e muito ficaram sem terras (thetas), que mediante a necessidade e a vida
precária, foram em busca de terras férteis, esse processo ficou conhecido
como segunda diáspora grega.

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 - Os thetas dedicaram-se ao comércio e ao
artesanato. Os georgoi que acumularam dividas tentando desenvolver a
agricultura, acabaram não podendo pagar os empréstimos com os
eupátridas e perderam suas terras e a liberdade, tornando-se escravos por
dividas

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  O primeiro legislador foi Drácon, que redigiu as primeiras
leis escritas de Atenas, as quais favoreciam a aristocracia , o que gerou
uma crise, pois o partido popular exigia a participação no poder político.
Os aristocratas acabaram cedendo e encarregaram Sólon de realizar uma
reforma. Sólon possuía uma forma de governo que favorecia a toda a
população e realizou reformas econômicas (desenvolvimento comercial,
proibição de exportação de cereais), sociais (abolição da escravidão por
dividas e diminuição da herança do primogênito) e políticas (criação de
regime censitário e abolição do monopólio aristocrata). A reforma de
Sólon não chegou a ser totalmente realizada por causa da resistência dos
aristocratas, sendo assim expulso de Atenas, agravando a situação
política.

-3  - Pisístrato adotou uma política de igualdades sociais, confiscou


a terra dos aristocratas e as distribuiu aos camponeses, estimulou o
comércio marítimo, construiu obras públicas (fontes, templos) e
incentivou as artes. Com sua morte o poder foi exercido por seus filh os
que transformaram a tirania em um governo cruel e de perseguições
violentas. Os aristocratas colocaram Iságoras no poder, o qual solicitou
ajuda aos espartanos para manter seus privilégios políticos, o que gerou
uma revolta entre os atenienses que liderados por Clístenes, expulsaram o
tirado da cidade.

-2  
'  - Clístenes realizou a reforma que implantou em
Atenas a democracia, nesse novo regime, todos os cidadãos teriam
direitos políticos, com participação direta mediante o compareciment o na
Assembléia. Clístenes foi considerado o ͚͛Pai da democracia͛͛. Clístenes se
preocupou em eliminar a influencia das famílias eupátridas, dividindo o
território. O principal órgão desse governo era a Eclésia (Assembléia dos
Cidadãos). A execução das leis cabiam aos estrategos. Com a finalidade de
preservar a democracia em Atenas, Clístenes instituiu o ostracismo, que
consistia no exílio forçado dos maus cidadãos, quando a maioria votava
pela expulsão, o cidadão perdia seus direitos políticos sem perda de bens,
Depois de 10 anos podia voltar à cidade e recuperar todos os seus direitos
de cidadão.

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