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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - Sandra Luzia Haerter Armôa

1 ª Aula

INTRODUÇÃO À
PSICOLOGIA
Olá, pessoal! Em nossa primeira aula, vamos iniciar o estudo a respeito
dessa ciência, chamada Psicologia. Ciência essa tão nova e, ao mesmo tem-
po, tão antiga. Nova, pois a Psicologia tornou-se ciência a pouco mais de
um século, e, antiga, pois na Grécia, há aproximadamente dois milênios,
os grandes filósofos já tentavam entender a origem do homem e seu signi-
ficado. O próprio termo psicologia vem do latim e significa psyché=alma e
logos=razão, ou seja, “estudo da alma ou da razão”.

Sendo assim, bom estudo!

Se, ao final desta aula surgirem dúvidas, vocês poderão saná-las através da
ferramenta “QUADRO DE AVISOS”.

Vamos começar, então, analisando os objetivos da nossa aula.

Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, vocês serão capazes de:

• compreender o que é a Psicologia;


• refletir sobre as contribuições da Psicologia para o desenvolvimento hu-
mano;
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• refletir sobre o processo histórico da Psicologia.

Seções de estudo

Seção 1 - A Psicologia enquanto Ciência


Seção 2 - As principais correntes teóricas da Psicologia
Seção 3 - As áreas de contribuição da Psicologia

Seção 01 A Psicologia enquanto Ciência

O livro Psicologias, Bock et al. (2008), verifica a distinção entre científico e senso
comum, pois, no nosso cotidiano, usamos alguns termos da psicologia científica, como: rapaz
complexado, garota histérica, ficar neurótico, mulher depressiva. Mas, e aí... O que é científi-
co e o que não é? Esses termos estão errados? Podemos responder que em muitos momentos
estão. Outras vezes, temos apenas uma leve consciência do que se trata. Alguns termos do
nosso dia a dia são de conhecimento de todos e dizemos então que pertencem ao senso co-
mum. A ciência parte dos acontecimentos comuns do cotidiano, ou seja, ela parte do real, e
estuda tais conhecimentos, tornando-os científicos.

Então, o que é ciência? Segundo Bock et al. (2008):

A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da


realidade, expresso através de uma linguagem precisa e rigorosa. Tais conhecimen-
tos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que
permita a verificação de sua validade.
A ciência tem ainda uma característica fundamental: ela aspira à objetividade. Suas
conclusões devem se passíveis de verificação e isentas de emoção, para, assim, tor-
narem-se válidas para todos (BOCK, et al., 2008, p.19-20).

Assim, a Psicologia tornou-se ciência no momento em que aspectos da realidade


psicológica, ou seja, do comportamento humano são estudados sistemática e rigorosamente.
Como citado anteriormente, aconteceu há aproximadamente um século.
A ciência tem sempre um objeto de estudo específico. Neste sentido, a psicologia
tem vários objetos de estudo: pode ser o comportamento, o inconsciente ou a personali-
dade.
Entende-se por comportamento, um conjunto de reações de um sujeito em face às
interações e realimentações propiciadas pelo meio. Exemplos de comportamentos são: com-
portamento social, comportamento humano, comportamento animal, etc. Já o inconsciente é
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definido como um complexo psíquico de natureza misteriosa, obscura, de onde brotariam as


paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte.
Para Freud, todos os indíviduos têm um conjunto de processos psíquicos de armaze-
namento de informações, fatos e lembranças. No pré-consciente ficariam os fatos prontos a
emergir, como por exemplo, lembrar o que almoçou no dia anterior. Já o inconsciente seria
uma esfera ainda mais profunda e insondável, fatos armazenados de mais dificil acesso, como
um “baú fechado” contendo todas as nossas informações.
Como personalidade, entende-se aquilo que distingue um indivíduo de outros in-
divíduos, ou seja, o conjunto de características psicológicas que determinam a sua indivi-
dualidade pessoal e social. Sendo que a formação da personalidade é um processo gradual,
complexo e único a cada indivíduo. E, desse modo, é importante distinguir caráter, pois
este é um termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e
constante de agir peculiar a cada indivíduo; é o conjunto dos traços particulares, o modo de
ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más,
de um indivíduo. O caráter é o responsável pela conduta e a concepção moral, pela soma de
nossos hábitos, virtudes e vícios.

Entendendo melhor:

Personalidade é o conjunto de características subjetivas do sujeito. Essa personalida-


de determina o seu comportamento, e as características de comportamento e atitudes de uma
pessoa e formam o seu carater.
Enfim, a Psicologia tem como objeto de estudo o homem ou os fenômenos psico-
lógicos e subjetivos. Isso irá depender da concepção de homem tida pelas diferentes escolas
psicológicas.

O que são Fenômenos Psicológicos e o que é Subjetividade?

Fenômenos Psicológicos são processos que acontecem em nosso mundo inter-


no e que são construídos durante nossa vida. São processos contínuos que nos permitem
pensar e sentir o mundo, nos comportarmos das mais diferentes formas, nos adaptarmos
à realidade e transformá-la.
Subjetividade é o mundo interno de cada um. E a maneira de ser, de nós com-
portar, de reagir, etc. A subjetividade é constituída a partir de nossas vivências sociais,
culturais e afetivas e da nossa constituição biológica. O que faz com que cada ser hu-
mano, seja único.

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Então, vamos ver como tudo isso aconteceu.

Segundo Schultz (1995), no séc. V. a.C., Platão, Aristóteles e outros sábios gregos
se preocupavam com os mesmos problemas que atualmente ocupam os psicólogos, ou seja,
a memória, a aprendizagem, a motivação, a percepção, a vida emocional, o comportamen-
to, etc. “As mesmas espécies de interrogações feitas atualmente sobre a natureza humana
também o eram séculos atrás, o que demonstra uma continuidade vital entre o passado e o
presente em termos de seu objeto de estudo” (SCHULTZ, 1995, p.17).
Pode-se afirmar que a Psicologia se consolidou como ciência faz pouco tempo, pois,
há cem anos que os psicólogos definiram seu objeto de estudo e estabeleceram seus funda-
mentos, confirmando, assim, sua independência em relação à filosofia.

Seção 02

GRÉCIA ANTIGA.
FONTE: http://www.images.google.br. Acesso em: 21/02/2012.

Segundo Bock et al. (2008), é com Sócrates (469-399 a.C.), na Grécia antiga, que a
psicologia ganha consistência. Sócrates queria distinguir o limite do homem e dos animais,
e chega a principal característica do homem, a “Razão”. “A razão permitia ao homem sobre-
por-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade” (BOCK, 2008, p. 31).
O próximo passo no desenvolvimento da psicologia é dado por Platão (427-347
a.C.), que procurou definir um “lugar” para a razão, definindo a cabeça, como o lugar onde
se localiza a alma do homem, sendo a alma o lugar das emoções. E posteriormente, temos
Aristóteles (384-322 a.C.), afirmando que corpo e alma não são dissociáveis.
Após os Gregos, temos a contribuição dos Romanos, dentre esses está Santo Agosti-
nho (354-430) e São Tomás de Aquino (1224-1274), fazendo a relação do homem com Deus
e a busca do homem da perfeição divina.
Após esse período, podemos citar como uma grande contribuição ao desenvolvimen-
to da Psicologia o filósofo René-Descartes (1596-1659). Este postula a separação entre mente
(alma) e corpo. O que torna possível o estudo do corpo humano, até então proibido pela igreja
católica, possibilitando o avanço da Anatomia e da fisiologia.
Segundo Shultz (1995, p. 19), "entre 1880 e 1895, ocorreram dramáticas mudanças
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na psicologia americana. Durante esse período, foram fundados vinte e seis laboratórios e três
revistas de psicologia. A Associação Psicológica Americana (APA), a primeira organização
científica e profissional de psicólogos, foi fundada em 1892. A Associação comemorou seu
centenário em 1992, com um número especial da revista American Phychologist dedicado a
história da psicologia".
No começo do século XX, o psicólogo britânico Willian MCDougall definiu a psi-
cologia, como a “ciência do comportamento”, dessa forma, a psicologia americana conseguia
a sua independência em relação a filosofia, desenvolvia em laboratórios com métodos cientí-
ficos, e definia-se como ciência, “a ciência do comportamento”.
"A psicologia se expandiu não apenas em termos clínicos, pesquisadores, acadê-
micos e de sua literatura publicada, mas também em termos do seu impacto na nossa vida
cotidiana. Seja qual for a sua idade, ocupação ou seus interesses, a sua vida é influenciada de
alguma maneira pelo trabalho dos psicólogos" (SCHULTZ, 1995, p.19).
Destacamos a contribuição de Wundt (1832-1926). “Wundt, cria na Universidade de
Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório no mundo para realizar experimentos na área
de Psicofisiologia” (BOCK et al., 2008, p.36).

WUNTD.
FONTE: http://www.images.google.com.br. Acesso em: 15/05/2018.

Principal conceito de Wundt, Paralelismo psicofísico, segundo o qual aos


fenômenos mentais correspodem fenômenos orgânicos.

Wundt foi também o primeiro professor de psicologia, pois até então, os psicólogos
trabalhavam em departamentos de filosofia. A psicologia passava a ser reconhecida nos cír-
culos acadêmicos como disciplina independente. Sendo os primeiros anos da psicologia cien-
tífica, profundamente influenciada por Wilhelm Wundt. Ele determinou o objeto de estudo, o
método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e os objetivos da nova ciência.
"Alguns psicólogos, refletindo essas novas correntes de pensamentos, passaram a
discordar da versão de psicologia de Wundt e propuseram suas próprias concepções. Na vira-
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da do século, coexistiam várias concepções sistemáticas ou escolas de pensamento, que eram,


essencialmente, definições diferentes da natureza da psicologia" (SCHULTZ, 1995, p.29).
No curso da história da psicologia, desenvolveram-se diferentes escolas de pensa-
mento, cada uma delas desempenhou um papel vital no desenvolvimento da ciência psicoló-
gica.
A obra de Wilhelm Wundt, e sua escola de pensamento, denominada estruturalismo,
se desenvolveu a partir dos trabalhos iniciais no campo da filosofia e da fisiologia. Seguindo-
-se a isso, o funcionalismo, comportamentalismo, psicologia da Gestalt e a psicanálise.

Na próxima seção, estão relacionadas às principais escolas filosóficas e algumas


correntes teóricas:

Seção 02 As principais correntes teóricas da Psicologia

1. O Funcionalismo: “W. James elege a consciência como o centro de suas preocu-


pações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a
usa para adaptar-se ao meio” (BOCK et al., 2008, p.37-38).
2. O estruturalismo: “Está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno
que o Funcionalismo: a consciência. Mas, [...], em seus aspectos estruturais, isto é,
os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central”
(BOCK et al., 2008, p.38).
3. O Associacionismo: “O principal representante é E.L.Thorndike, e sua importân-
cia está em ter sido o formulador de uma primeira teoria da aprendizagem na Psico-
logia. [...] O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem
se dá por um processo de associação de ideias – da mais simples às mais complexas”
(BOCK et al., 2008, p.38).

É diante dessas três escolas que surgem as principais correntes teóricas da


Psicologia atual.

As três Principais Correntes teóricas da Psicologia:

1 Behaviorismo: O termo behavior, vem do Inglês e significa comportamento. As-


sim, behaviorismo significa estudo do comportamento. Ou seja, é uma teoria com-
portamental. Sua origem se deu por volta de 1913, pelo americano John B. Watson.
Foi através do estudo do comportamento que a psicologia ganhou o status de ciência
deixando de ser um estudo da filosofia, pois passou a ser um objeto observável e
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mensurável. O comportamentalismo tem uma ampla relação com a educação que


iremos estudar melhor nas próximas aulas.
2. Gestalt: Segundo Bock et al (2008), a Gestalt surge como uma necessidade de se
compreender o homem como totalidade, estando mais ligada a filosofia. É uma ten-
dência teórica que nega a visão da psicologia comportamental, pois não vê o homem
apenas como comportamento, mas sim como uma totalidade.
3. Psicanálise: Freud (1856-1939), é considerado o pai da Psicanálise, revolucionou
a maneira de pensar de sua época. Publicou uma extensa obra e suas descobertas ser-
vem de base para o estudo dos processos mentais até os dias atuais. Segundo Bock
et al (2008), a Psicanálise é uma teoria que busca o significado oculto daquilo que é
manifesto através dos sonhos, das palavras, das ações, etc. Assim, a psicanálise es-
tuda o inconsciente. A psicanálise devolve a psicologia a importância do emocional,
quebrando um pouco a visão da psicologia ligadas apenas a consciência.

Neste sentido, é importante salientar que o fato da psicologia ter vários objetos de
estudo, diz respeito ao processo científico dessa ciência muito recente. O centenário de nas-
cimento da psicologia moderna foi comemorado em 1979.
Desse modo, cada escola teórica citada anteriormente busca compreender o homem
sob um aspecto: inconsciente, comportamento, etc.

• Mas, quem é o homem?

Bock (1998) responde no livro Psicologias que O HOMEM É UM SER SÓCIO-


-HISTÓRICO. Vamos entender o que isso significa.

Inicialmente, significa dizer que é um ser biológico, mas que além de biológico
é um ser social, pois ele se constrói enquanto homem, através das trocas e interações
sociais que faz no decorrer do seu desenvolvimento, inicialmente na família e depois nos
demais grupos sociais a que venha pertencer. Além disso, o homem também é um ser
histórico, pois a cultura nada mais é que as construções históricas de uma dada socieda-
de, pois o homem é um ser que utiliza o trabalho e a linguagem como principal instru-
mento nessa troca, sendo todas as questões citadas acima caracterizadas pela consciên-
cia, identidade, sentimentos e emoções de cada um, o que compõem a subjetividade do
homem. Para tanto importante o entendimento do homem como biopsicossocial.

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Seção 03 As áreas de contribuição da Psicologia

Já estudamos que a Psicologia tem vários objetos de estudo, sendo cada um desses
objetos, consciente, inconsciente, comportamento, é o objeto de estudo de uma corrente teó-
rica da Psicologia. Existem três correntes teóricos principais na psicologia, cada qual enten-
dendo o fenômeno psicológico a sua maneira. Diante disso, faz-se imprescindível perceber
que dentro desta diversidade, o ser humano é um só.
Assim, buscando atender a essa complexidade humana, às áreas de atuação do psicó-
logo são várias, pois, “aonde houver Ser Humano, cabe a presença de um Psicólogo”. A
psicologia tem cada dia mais, se infiltrado nas instituições, tanto públicas quanto particulares,
como creches, postos de saúde, associações de moradores e de movimentos sociais, buscando
que as pessoas dentro de seu próprio meio consigam se desenvolver e ser felizes, chamando
a isso de Psicologia Social. Ou mesmo trabalhando em Escolas, no suporte psicopedagógico
a professores, coordenadores, pais e alunos, como Psicólogos Escolares. Alguns psicólogos
trabalham em empresas desenvolvendo a Psicologia Organizacional, buscando com isso a
maior rentabilidade da empresa, por meio do bem-estar de seus funcionários.
Outros ainda trabalham nos fóruns e presídios, fazendo laudos periciais e auxiliando
o poder judiciário, são os Psicólogos Jurídicos ou Forenses. Há outros que trabalham nas
clínicas de psicologia, buscando tratamento e a melhora do sintoma dos seus pacientes, esses
são os Psicólogos Clínicos. Temos também aqueles que trabalham nos hospitais, no socorro
emocional ao doente, chamados de Psicólogos Hospitalares. E aqueles que se dedicam-se à
docência e a pesquisa.
Sendo assim, a população atendida pode ser tanto crianças como adolescentes, adul-
tos e idosos, tanto homens quanto mulheres, como a família, grupos e instituições. Buscando
compreender aspectos como a vida emocional de cada um, sexualidade, relacionamentos,
qualidade de vida, escolhas, sintomas, vícios e tudo o que acomete a vida humana.

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RETOMANDO A AULA

Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar este tópi-
co, vamos recordar:

Seção 1 - A Psicologia Enquanto Ciência

Estudamos que a ciência parte dos acontecimentos comuns do cotidiano, ou seja, ela
parte do real, e estuda tais conhecimentos, tornando-os científico. Assim também ocorre com
o conhecimento da Psicologia.
De tal modo, a psicologia tornou-se ciência no momento em que aspectos da reali-
dade psicológica, ou seja, do comportamento humano, foram estudados sistemática e rigoro-
samente.
Segundo Schultz (1995), no séc. V a.C., Platão, Aristóteles e outros sábios gregos
se preocupavam com os mesmos problemas que atualmente ocupam os psicólogos, ou seja,
a memória, a aprendizagem, a motivação, a percepção, a vida emocional, o comportamento,
etc. Porém, somente a aproximadamente cem anos os psicólogos definiram seu objeto de es-
tudo e estabeleceram seus fundamentos, confirmando, assim, sua independência em relação
a filosofia.
Destacamos a contribuição de Wundt (1832-1926). “Wundt, cria na Universidade
de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório no mundo para realizar experimentos na
área de Psicofisiologia” (BOCK et al., 2008, p.36).
No curso da história da psicologia, desenvolveram-se diferentes escolas de pensa-
mento, cada uma delas desempenhou um papel vital no desenvolvimento da ciência psicoló-
gica.

Seção 2 - As Principais correntes teóricas da Psicologia

Vimos o Behaviorismo: O termo behavior, vem do Inglês e significa comportamen-


to. Assim, behaviorismo significa estudo do comportamento. Ou seja, é uma teoria compor-
tamental.
A Gestalt: Surgiu como uma necessidade de se compreender o homem como totali-
dade, estando mais ligada a filosofia. É uma tendência teórica que nega a visão da psicologia
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comportamental, pois não vê o homem apenas como comportamento, mas sim como uma
totalidade.
A Psicanálise: Freud (1856-1939), considerado o pai da Psicanálise, revolucionou
a maneira de pensar de sua época. Publicou uma extensa obra e suas descobertas servem de
base para o estudo dos processos mentais até os dias atuais. Segundo Bock et al (2008), a
Psicanálise é uma teoria que busca o significado oculto daquilo que é manifesto através dos
sonhos, das palavras, das ações, etc.

Seção 3 - As áreas de contribuição da Psicologia

Buscando atender a complexidade humana, há várias áreas de atuação do psicólogo,


assim: A Psicologia Social, a Psicologia Escolar, Psicologia Organizacional, Psicologia
Jurídica, Psicologia Clínica, Psicologia Hospitalar, entre outros.

SUGESTÕES DE LEITURAS, SITES E FILMES:

LEITURAS

PSICOLOGIAS: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. Ana Maria Bock, Odair Furtado
e Maria de Lourdes T. Teixeira. Editora Saraiva, 2008. Capítulo 1 e 2.

PSICOLOGIAS: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. Ana Maria Bock, Odair Furtado e
Maria de Lourdes T. Teixeira. Editora Saraiva, 1998. TEXTO: PSICOLOGIA E MISTICIS-
MO. P. 24 e 25.

SITES

Rede Psicologia. Disponível em: www.redepsicologia.com. Acesso em: 20/07/2020.

FILMES

A Casa
A Chave de Casa
A Cor do Paraíso
After Life

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Minhas anotações:
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