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psicologia
classista
A sintetização dos estudos psicológicos no marxismo
brasileiro
No decorrer das páginas eu irei introduzir cada um dos temas e explicando detalhe por
detalhe nos próximos capítulos. Bem vamos primeiro definir que nosso estudo vem a partir
de análise de classes(essa análise de classe se refere tanto a análise de classe quanto ao
estudo da consciência) por tanto ele pretende avançar nesses tópicos ao invés de
simplesmente copiar pedaços de uma teoria psicológica, dito isso vamos começar.
inconsciência de classe
a inconsciência de classe é o princípio inverso da consciência de classe quando se refere
ao sujeito saber a sua classe (sempre mantendo o pressuposto do indivíduo ser proletário)
no estado de inconsciência de classe o indivíduo mesmo sem saber o seu papel na cadeia
produtiva ainda atua a favor da sua classe, o sujeito pode fazer isso tanto pelo seu trabalho
que vai ajudar a sociedade com isso a classe trabalhadora, tanto pelo seu serviço social e
tanto quanto a socialização do sujeito. todas essas coisas são a manifestação de um
inconsciente de classe (pretendo elaborar isso melhor no segundo volume de “o capital
cognitivo” portanto vou deixar só uma introdução, como já diz o título da obra).
A fase do capital cognitivo inconsciente é o estado dos princípios das ideias, onde as ideias
estão no processo de desenvolvimento do espectro da consciência, é nesse estágio que as
formas do pensamento nascem, não estando completamente transformados em
pensamentos concretos não podem ser espalhados para a sociedade e distorcido contra o
seu próprio pensamento como uma tentativa de acabar com o viés revolucionário do
pensamento.
O princípio do pensamento pode ser caracterizado como força motriz da ideologia, pois, a
partir dela nasce o centro da ideologia e por sua vez se torna o centro da hegemonia
cultural.
Lacan foi o psicólogo responsável por criar a minha área de pesquisa a chamada
antifilosofia que se remete a junção da psicanálise com a filosofia (primeiro hegeliana e
futuramente marxista) no meu caso pretendo abordar uma nova definição de antifilosofia,
dessa vez se remete a junção indiscutível entre filosofia e psicologia em uma relação
dialética, não abordamos uma ruptura entre lacan e nossa teoria e sim um avanço, a teoria
de lacan foi a teoria mais essencial de todas as utilizadas para o desenvolvimento do
inconsciente.
a psicologia classista está em completo acordo com Lacan, a nossa diferença e a distinção
das classes sócio-econômicas, a criação do inconsciente sendo retardado pelo ambiente é
um cenario comum entre familias mais humildes que não tem sustento para socializar a
criança nas escolas enquanto socializam em casa.
O inconsciente
O inconsciente na nossa teoria é diferente para as diferentes classes, assim como Lacan
nós analisamos o inconsciente como uma língua, o que nos difere de Lacan é a teoria da
psique distinta das classes, a classe trabalhadora tem uma forma diferente do seu
inconsciente baseado no papel que ele carrega na cadeia produtiva se comparado a classe
burguesa, a língua do inconsciente é diferente conforme sua posição na cadeia de produção
pois a sua mente estará voltada para coisas remetentes a sua classe social.
Patologia social
A nossa sociedade que visa o acúmulo de riqueza nas mãos de poucos homens tornou a
própria sociabilidade uma doença mercantil, essa doença pode ser explicada por alguns
tópicos que procuram esclarecer como a forma em que cada indivíduo de cada classe é
tratado é em si uma patologia.
2: podemos observar na própria ação da sociedade burguesa uma ação mercadorica para
se remeter a sociabilidade humana, um exemplo disso é a completa necessidade de
usarmos uma mercadoria ( a tecnologia) para comunicarmos com pessoas que estão longe,
em alguns casos com gente que mora na mesma casa; com a entrada de uma sociedade
em rede a sociabilidade ficou sendo um dos problemas do social.
Como todos nós marxistas sabemos, a burguesia controla todos os aparatos de dominação
inclusive as mídias sociais e as propagandas, Althusser um filósofo marxista francês amigo
de Lacan, expõe de forma perfeita como a sociedade capitalistas usam as mídias digitais e
as propagandas, quando mexem com o desejo do sujeito, acaba alienando o ser a acreditar
que não tem uma solução racional para o fim da realidade da lógica repressiva do capital.
Mas, Althusser não trabalha com a questão das ideias (o capital cognitivo consciente), a
classe dominante tem controle das ideias da nação e pode muito bem subverter essas
ideias contra nós mesmos, muitas vezes as ideias revolucionárias foram usadas para
manter o capitalismo vivo e combater a revolução, adaptando por exemplo a revolução para
o reformismo que em si só está mudando a estética da exploração,ela não parou de
acontecer, o reformismo que citamos foi um movimento da burguesia que subverteu as
ideias revolucionárias contra os princípios revolucionários, mas enganasse que essa
subversão é política, ela é uma completude das relações em torno do capital, ou seja, toda
a sociedade é usada pela burguesia para fazer subversão do capital cognitivo consciente.
consciente de classes
quando me refiro a consciente de classes não estamos falando da consciência proposta por
Lukács em “história e consciência de classe”, a consciência de classe é a manifestação
consciente do inconsciente de classe, como o livro se propõe a ser uma introdução, todos
os temas aqui não estão sendo terminados, mas introduzidos no debate acadêmico.
o consciente de classes se forma quando os atos humanitários se tomam como
conscientes, mas só isso seria a consciência inútil de classes, já que não desenvolve um
propósito lógico que forma a mente anticapitalista, quando esse aspecto humanitário
através de uma análise da razão social, se transforma em uma luta revolucionária, que a
consciência de classes finalmente foi atingida.
o consciente do capital
a formação da consciência em torno da lógica do capital (essa que se alastra em toda a
sociedade) é a forma da consciência na sociedade capitalista, tudo o que não se envolve no
capital para a sociedade é considerado algo irracional, pois o capital é a razão da nossa
sociedade, não só a razão, mas sim, toda a consciência formada em nos sujeitos dos
países capitalistas, é uma consciência do capital, já que toda a estruturação da consciência
é feita em volta do capital nesse tipo de sociedade.
o consciente social
o consciente comunista, ou o consciente social é quando toda a circulação do ser envolta
do capital se acaba por completo, sem deixar nenhuma sequela na mente, e, começa a ter
o sujeito envolta do conceito humano que por sua vez está dentro do conceito do social,
fazendo assim temos uma ruptura no consciente do capital, mas, na história houve outros
pensadores que falam de consciência social (não com esse nome, mas no conceito), um
ponto que diferencia o consciente social atual é que as relações sociais estão em primeiro
lugar antes do individualismo humano proposto por humanistas.
capítulo 4: a educação
A esfera social tem um ponto de debate entre muitas áreas da psicologia, principalmente da
psicologia da educação, que é justamente a educação, aqui vamos somente analisar os
diferentes tipos de educação na nossa sociedade, mas antes disso precisamos saber o que
é educação.
Educação é uma forma de atingir um nível de reconhecimento da sociedade com o nível do
intelecto ( a mente humana), isso se estende desde bons costumes até o aprendizado.
A educação familiar
A família na realidade em que vivemos foram responsáveis pela educação das crianças,
isso criou uma falsa educação das crianças, por ter em conta a fragilidade do ensino,culpa
do educador ( os pais), a sociedade perdeu a educação em todos os âmbitos, não é todos
dentro da educação familiar que tem isso, mas se encontra na maioria das famílias.
Mas, para que serve a educação familiar? Para ensinar os bons costumes à criança do
ponto de vista da família, eles ensinam as primeiras lições de ética da criança, que
futuramente vai vir a ser feito pela educação escolar e a educação social.
A educação escolar
Posterior a educação familiar, a educação escolar ensina a gente conhecimentos básicos e
a ética escolar, muitas vezes a ética ensinada na escola não bate com a ética formada em
casa com a instituição familiar, isso se deve ao fato que elas são vistas com pontos de
vistas únicos e muitas das vezes a ética social rejeita a ética familiar.
É na escola que o sujeito vira sujeito, onde ele aprende a aprender ( não só na escola) a
formação de um aprendizado surge dentro da escola e serve para ganharmos mais capital
cognitivo.
A educação social
Aqui estamos tratando do estado avançado de educação, quando provamos que a
educação que concentramos com o tempo é boa para o convívio social e se não for,
moldamos essa educação de todos os jeitos com o conjunto social sendo o seu educador.
Mas aqui quando há um grande problema, a educação social molda o indivíduo para o
capital, isso acaba forçando a patologia social, é necessário atingir uma educação social
autêntica para a evolução do próprio conceito de educação.
Capítulo 5 a sociologia
Obviamente encerraremos a nossa introdução com o último pilar da psicologia classista. A
sociologia é a ciência que critica a sociedade e busca soluções para o fim da mesma,
nessas variações acabaram surgindo várias teorias sociais que se divergem muito. É
necessário que fique claro, a psicologia classista é anticapitalista e Marxista.
O socialismo
O socialismo é uma forma de socialização onde a classe trabalhadora detém os meios de
produção e o controle estatal, a lógica da repressão virou oposta , os trabalhadores
assumiram o lugar da burguesia e a burguesia o lugar dos trabalhadores.
O comunismo
Já com o fim da máquina estatal e o fim dos meios de produção, não há a necessidade da
existência das classes sociais, o comunismo portanto é internacional e o objetivo máximo
da psicologia classista.
A crítica ao capitalismo
O capitalismo mata a mente, não só a mente como a sociabilidade, em muitos momentos,
podemos perceber como o capitalismo está relacionado com a visão do espetáculo da
conquista, para conseguirmos direitos mínimos devemos nos humilhar.