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Trabalho Integrativo

• Projeto de curricularização da extensão

• Tema: A subjetividade na era tecnológica

Psicologia de Grupos:

Produção de materiais para o Instagram


• O trabalho irá compor as notas processuais dos ciclos.

• Divisão da turma em 5 grupos que deverão escolher entre os temas:

1. Psicologia das massas e cultura de mídia

2. TICs, produção de subjetividade e identidade

3. Era digital e saúde mental

4. Movimentos de grupos extremistas nas redes sociais e culto ao ódio

5. Era digital: quem define a verdade?


1º Ciclo- composição da nota
• Avaliação com valor 0 a 60 pontos.

• Avaliações processuais totalizam 0 a 40 pontos distribuídos da seguinte


forma:
 Atividades pós-aula: 9 pontos
 Aprendendo a resolver problemas: 10 pontos
 Análise do filme: 21 pontos
 relatório escrito; 11 pontos
 pontos apresentação 10 pontos (14/09)

• Aprendendo a resolver problemas: trabalho integrativo


 Organização dos grupos, definição do tema, estudo da arte sobre temática.
2º Ciclo- composição da nota
• Avaliação com valor 0 a 60 pontos.

• Avaliações processuais totalizam 0 a 40 pontos distribuídos da seguinte


forma:
 Atividades pós-aula: 9 pontos
 Aprendendo a resolver problemas: 10 pontos (Observação de grupos)
 Trabalho integrativo:0-21 pontos

• Trabalho integrativo:
 Cada grupo irá coordenar uma oficina ou roda de conversa com a turma acerca da
temática escolhida (11 pontos)

 Rascunho do Post (10 pontos)


Cronograma das rodas de
conversa/oficina
DATA GRUPOS
19/10 1. Psicologia das massas e cultura de
mídia
2. TICs, produção de subjetividade e
identidade
3. Era digital e saúde mental

26/10 1. Movimentos de grupos extremistas


nas redes sociais e culto ao ódio
2. Era digital: quem define a verdade?
3º Ciclo- composição da nota
• Avaliação com valor 60 pontos.

• Avaliações processuais totalizam 0 a 40 pontos distribuídos da seguinte


forma:
 Atividades pós-aula: 6 pontos
 Postagem: 34 pontos.
Psicologia das Massas
Surgimento das multidões
• Fenômeno da modernidade
(transformações políticas e
tecnológicas)

• Revoluções Francesa e Industrial;

• Crescimento demográfico das


cidades;

• O poder das multidões (as


revoltas populares);
Gustave Le BoN (1841-1931)
• Francês, médico de formação, sociólogo
e psicólogo

• Transformação do indivíduo na
multidão: orientada pelo instinto,
desprovida de razão e intelecto.
Portanto, estar na multidão seria
voltar a um estado primitivo.

- Enquanto Wundt tratou da cultura e


Durkheim da sociedade, Le Bon
tratou da sociedade em transição;
Gustave Le bom: Quem são as
multidões?
• A Ideia central sobre a qual se baseia o pensamento de Le Bon é o
reconhecimento da massa como uma entidade psicológica independente
daquela de seus membros. Le Bon afirma que quando os indivíduos se
reúnem para formar parte de uma multidão surgem determinados
processos psicológicos que não estão presentes no individuo isolado.

• Na alma coletiva as aptidões intelectuais dos homens, e por conseguinte, a


sua individualidade se dissipam. O heterogêneo confunde-se com o
homogêneo, e as qualidades inconscientes dominam
“O poder das multidões desenvolveu-se a partir da propagação de
certas ideias que, gradualmente, se apossaram dos espíritos, e,
depois, graças à associação cada vez maior de indivíduos com o
fim de pôr em prática concepções que, até então, apenas tinham
sido formuladas teoricamente. Foi através dessa associação que as
multidões começaram a formar ideias sobre os seus interesses,
que, embora não fossem muito justas, eram decerto bastante
firmes; começaram ao mesmo tempo a ter consciência da sua
força.”
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS
MULTIDÕES, LEI PSICOLÓGICA DA
SUA UNIDADE MENTAL

• “Em determinadas circunstancias, e apenas nessas, um agrupamento de


indivíduos adquire caracteres novos, bem diversos dos caracteres de cada um
dos indivíduos que o compõem. A personalidade consciente desvanece-se e os
elementos e as ideias de todas as unidades são orientados numa direção
única. Forma-se uma alma coletiva, sem dúvida transitória, mas que
apresenta caracteres bem definidos. A coletividade transforma-se então no
que, à falta de expressão mais adequada, chamarei uma multidão
organizada ou, se preferirem, uma multidão psicológica.”
• Orientação fixa das ideias e dos sentimentos nos indivíduos que as compõem
e apagamento da sua personalidade

• A multidão é sempre dominada pelo inconsciente (antes do Freud).

• Sentimento de invencibilidade e anonimato garantido pelo grupo, tendo por


consequência a irresponsabilidade.

• Contágio mental consequência do poder de sugestão da multidão.


Resumo das características da
multidão:
- Desindividuação: tem relação com uma sensação de onipotência

- Contágio: fenômeno psicológico no qual vínculo emocional entre os membros


do grupo deriva ou é sustentado pelo vinculo emocional entre GRUPO e LÍDER

- Sugestão: Poder der persuasão exercido não somente pelas ideias, mas
também por uma causa qualquer (como a afirmação e o prestígio). Ex de fontes
de sugestão: ambiente que o sujeito vive; livros e jornais que acessa; a ação
individual de outras pessoas; sendo a PALAVRA uma das formas mais ativas de
influencia.

(Franco Jr., 2007)


SENTIMENTOS E MORALIDADE
DAS MULTIDÕES

Impulsividade, Exagero e
Sugestibilidade
mobilidade e simplismo dos
e credulidade
irritabilidade sentimentos das
das multidões
das multidões multidões

Intolerância,
autoritarismo e Moralidade das
conservantismo multidões
das multidões
1. Impulsividade, mobilidade e
irritabilidade das multidões.
 A multidão é o joguete de todas as excitações exteriores
e reflete-lhes as incessantes variações.

 Os impulsos que elas sofrem são de tal modo imperiosos


que apagam o interesse pessoal.

 Nas multidões nada é premeditado.

 A ação da raça.
2. Sugestibilidade e credulidade das
multidões.
 A sua obediência às sugestões.

 As imagens evocadas no seu espírito são tomadas por realidade.

 Como estas imagens são semelhantes para todos os indivíduos que compõem
uma multidão.

 Integrados numa multidão o sábio e o imbecil ficam iguais.

 Vários exemplos das ilusões a que todos os indivíduos de uma multidão estão
sujeitos.

 Impossibilidade de acreditar no testemunho das multidões.

 A unanimidade de muitos testemunhos é a pior prova que se pode alegar para


estabelecer a veracidade de um fato.

 Fraco valor dos livros de história.


3. Exagero e simplismo dos
sentimentos das multidões.
 As multidões desconhecem a dúvida e a incerteza e são
constantemente levadas a extremos.

 Os seus sentimentos são sempre excessivos.


4. Intolerância, autoritarismo e
conservantismo das multidões.
 Causas destes sentimentos.

 Servilismo das multidões diante de uma autoridade forte.

 Os momentâneos instintos revolucionários das multidões não


as impedem de serem extremamente conservadoras.

 As multidões são instintivamente hostis à mudança e ao


progresso.
5. Moralidade das multidões.
A moralidade das multidões pode, conforme forem
sugestionadas, ser muito mais baixa ou muito mais elevada
que a dos indivíduos que a constituem.

 As multidões raramente são guiadas pelo interesse, que é


exclusivo do indivíduo quando isolado.

 Papel moralizador das multidões.


Freud e a Psicologia das Massas e
Análise do eu
• Toda Psicologia individual é, ao
mesmo tempo, Psicologia social.

• “Se os indivíduos do grupo se


combinam numa unidade, deve haver
certamente algo para uni-los, e esse
elo poderia ser precisamente a coisa
que é característica do grupo. Mas Le
Bon não responde a essa questão; (…)”
• Para Freud, não é que na multidão
surgem novas características (médias)
nos indivíduos, mas sim caem as
repressões e esses se sentem
autorizados a liberar o pior que existe
em si.

• Para a tese do efeito hipnótico da


multidão, quem seria o equivalente ao
hipnotizador?
Sugestão e Libido
• Amor: considerado no texto enquanto um investimento libidinal de grande
magnitude, advindo da pulsão sexual e correlato ao sentido de amor amplo
(Eros).

• As relações amorosas (laços emocionais) constituem a essência da mente


grupal.

• O amor do líder forma um sentimento de irmandade entre os membros.

• Há traços/laços libidinais com o líder e com os membros do grupo. A isso se


justifica a sugestionabilidade.

• Desamparo e ansiedade neurótica


IDENTIFICAÇÃO
• “A identificação é ambivalente desde o início; pode tornar-se expressão de
ternura com tanta facilidade quanto um desejo de afastamento de alguém.
Comporta-se como um derivado da primeira fase da organização da libido, da
fase oral, em que o objeto que prezamos e pelo qual ansiamos é assimilado
pela ingestão, sendo desta maneira aniquilado como tal”.

• É o primeiro tipo de laço, anterior a qualquer escolha objetal.

• A identificação esforça-se por moldar o próprio ego de uma pessoa segundo o


aspecto daquele que foi tomado como modelo.
Identificação
• A identificação constitui a forma original de laço emocional com um objeto;

• De maneira regressiva, ela se torna sucedâneo para uma vinculação de


objeto libidinal, por meio da introjeção do objeto no ego;

• Pode surgir com qualquer nova percepção de uma qualidade comum


partilhada com alguma outra pessoa que não é objeto do instinto sexual.

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