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"A massa é um rebanho obediente, que nunca pode viver sem senhor. Ela tem
tal sede de obedecer que se subordina instintivamente a qualquer um que se
nomeie seu senhor[...] tem tanta sede de obediência que se submete
instintivamente a quem se autodenomina seu mestre" .( FREUD 1921p.37)
Essa massa artificial necessita de uma força externa e de opressão para se manter
agrupada e o desligamento do sujeito a essa massa coletiva é desestimulado. Quanto
maior a libido maior a coesão. Nessa massa artificial eles sentem-se iguais e amados
de forma igualitária pelo líder e isso os mantem coligados.
Desta maneira cria-se uma relação com a massa coletiva semelhante ao
enamoramento, onde o outro é tido como objeto amado e encaminhado nas ações de
modo a manter regular a base de determinada relação. No entanto, as massas podem
dissolver e provocar um vazio no sujeito que se entende como parte , e uma vez que
perde seu objeto libidinal , pode facilmente desenvolver neuroses.
Do individual ao social ,Freud demostra sua maestria em trazer na obra Psicologia
das Massas e Analise do Eu ,o mecanismo que se põe em jogo na formação da
massa ,partindo da noção de libido e suscitando duas coisas que a constituem: a
existência do líder e a ligação de uns indivíduos com outros.
Referencias: