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A TEORIA PSICANALÍTICA: INFLUENCIAS NA PSICOLOGIA SOCIAL

Freud (1856 – 1939)

Relembrando o básico

[Segunda tópica: 1920 (Além do princípio...); 1923 (O Ego e o Id)].

• Id
• Ego

• Superego

• Libido

“Damos esse nome à energia, considerada como uma magnitude quantitativa (embora na
realidade não seja presentemente mensurável), daqueles instintos que têm a ver com tudo o
que pode ser abrangido sob a palavra ‘amor’. O núcleo do que queremos significar por amor
consiste naturalmente (e é isso que comumente é chamado de amor e que os poetas cantam)
no amor sexual, com a união sexual como objetivo” (FREUD, 1996).

Mal estar na cultura (1930)

Viver em comunidade é “trocar uma parte da felicidade pessoal por uma parte de segurança,
através de mecanismos que facilitam essa má troca” (Freud, 1976).

Psicologia das massas e análise do eu (1921)

Antecedentes

- Le Bon – Psicologia das massas

- McDougall – Teoria dos instintos

• A rigor toda psicologia é social.

• Grupo = Conjunto de indivíduos de uma mesma raça, casta, nação ou objetivo

• Grupo preponderantemente pulsional; predomínio da realidade psicológica.

Em grupo a força dos desejos (realidade psicológica) é preponderante a análise da


realidade, as pulsões inconscientes vem à tona. Não surgem características novas na menta
grupal, apenas vêm à tona características tipicamente inconscientes.

• Instinto de contágio emocional

“O fato é que a percepção dos sinais de um estado emocional é automaticamente talhada


para despertar a mesma emoção na pessoa que os percebe” (FREUD, 1996).

O grupo toma lugar de toda a sociedade com sua autoridade para punir e beneficiar.
Segundo McDougall, para o grupo aumentar o nível de sua vida mental coletiva deve-se,
entre outras coisas, haver um sistema de posições e funções bem definidas; tradições; grupos
rivais.

Dois grupos artificiais:

- Igreja e exército

Deus como líder/ideia a ser seguido e gerador de coesão no grupo. O líder deve
supostamente amar igualmente seus seguidores.

Processo de identificação e idealização.

Se somos egoístas por natureza e em grupo possuímos comportamentos que não seguem
tal característica, então há uma peculiaridade nos laços libidinais dos membros do grupo.

Hipnose como estar apaixonado com as inclinações diretamente sexuais totalmente


inibidas, ou seja, em ambos o objeto (hipnotizador ou amado) se encontra no lugar de ideal de
ego e ocupa um lugar de autoridade quase absoluta.

Parte da libido narcísica transborda para o objeto amado na paixão e nos grupos.

“Um grupo primário desse tipo é um certo número de indivíduos que colocaram um só e
mesmo objeto no lugar de seu ideal do ego(idealização) e, consequentemente, se identificaram
(identificação) uns comos outros em seu ego” (Freud. 1996).

• Hipnose como grupo de dois indivíduos;

• Humanos como animais de horda e não de “comunidade”.

Em uma comunidade há forte vínculo entre todos os membros, em uma horda o vínculo é
preponderantemente com o líder.

• Capacidade desagregadora do amor.

O amor pode mudar a economia libidinal quebrando o “transe” do processo grupal.

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