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Resumo NP2 Psicossocial

Resumo NP2
PSICOSSOCIAL
Quem foi Kurt Lewin?  Minorias psicológicas, (grupos que tem seus valores
sendo determinados por outros grupos)
• Nascido na Alemanha em 1890;  O termo ‘’minorias’’, foi modificada pelo autor, de
maneira geral quando falamos minorias
• De origem judaica, se refugiou em
correlacionamos com uma parte menor de algo,
1933 nos EUA, antes da II Guerra
contudo deu-lhe um sentido mais sofisticado do que
Mundial;
somente a porcentagem populacional:
• Entre os 20 psicólogos mais citados  O termo ‘’maioria’’ se trata de um grupo
do século XX; populacional que dispõe de estruturas, estatuto e
direitos que lhe permitem autodeterminar-se no
• Teve grande parte do seu trabalho plano do seu destino coletivo e que fazem dele um
desenvolvido no MIT. grupo autônomo, independentemente do número ou
• Compreender as injustiças sofridas porcentagem de seus membros em relação à
pelo povo judeu população.
EX; GRUPOS FEMINISTAS ESSES GRUPOS DE
MINORIAS
ABORTO LEGAL PSICO. SE TORNAM REFEM
IGUALDADE SALARIAL DAS MAIORIAS PSICO.
IGUALDADE DE DIREITOS DEPENDEM DA BOA
VONTADE

• Minoria discriminada: toda minoria psicológica devido ao fato de sua sorte e


seu destino estarem na dependência do grupo majoritário.
• Por outro lado, toda maioria psicológica tende a se tornar um grupo
privilegiado. Com o tempo, elas estratificam-se. No interior destes grupos, uma
minoria de seus membros pode constituir-se em oligarquia e atribuir-se ou
reservar-se privilégios exclusivos.
• Minoria privilegiada: é portanto, uma minoria demográfica no seio de uma
maioria psicológica que ela controla e manipula a seu favor.
COM O TEMPO , A MAIORIA PSICOLOGICA SE ESTRAPOLOU E SE TORNOU
OLIGOPÓLIO
 RESERVAR-SE PRIVILEGIOS EXCLUSIVOS
 MIDIA
 A MAIORIA VAI MANIPULAR AO SEU FAVOR

Assim minorias demográficas podem constitur-se em maiorias psicológicas e


maiorias demográficas podem constituir-se em minorias psicológicas.
Já a minoria posicológica é um grupo que tem seu destino coletivo dependente da boa
vontade de um outro grupo, percebendo-se como menor, não possuindo direitos totais
que lhe permitam optar ou orientar-se para um futuro mais favorável.
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Estes grupos, portanto, permanecem dependentes da tutela da maioria psicológica. Se


sentem, se percebem e se conhecem neste estado de tutela.
-CAMADAS NOS GRUPOS MINORITÁRIOS
 Ao centro ,pessoas mais identificadas com costumes e tradições dos grupos
minoritários
 Nas periferias, grupos mais ambivalentes as tradições, que mesclam tradições e
comportamentos da maioria

Centro: tradições e crenças fortes


Periferias: ambivalentes, mais
flexíveis, ’falsa ilusão’’ pela maioria.

Ex: religião

Ao centro 1p que não Na margem 1p que as


sai,não bebe e não fuma vezes fuma, bebe e vai a
e segue as tradições da festa, não está ligada as
religião fortes tradições

 A atração pela maioria gera mais possibilidade


de sucesso e destaque social para o individuo
da margem
 Ilusão- em ser mais aceito pela maioria

Em relação à sua dinâmica de grupo, a princípio podem revelar ao observador um


equilíbrio mais ou menos estável entre dois campos de força.
De um lado um vetor de forças que influencia seus integrantes para uma coesão. Estas
são constituídas pela atração que exercem nestes grupos os traços culturais próprios,
diferentes dos demais grupos.
Estas forças centrípedas desempenham o papel de núcleo dinâmico no centro das
minorias.
Elas levam os seus membros a atitudes de lealdade para com o grupo (chauvinismo
positivo, de acordo com Lewin) e um desejo cada vez mais forte de se emancipar da
maioria.
 Valor que aponta para o centro
 Desejo de emancipação das maiorias
 Maior identificação e fortalecimento de
vínculos dos grupos de minoria
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No outro vetor situa-se um campo de forças centrífugas, que exerce influência


dissolvente sobre os membros da minoria, constituídas pela atração, muitas cezes
irresistível, exercida pela maioria, com seus privilégios e prestígio.
As atitudes coletivas provocadas por estas forças são (em oposição à lealdade ao grupo)
a de um desamor e mesmo ódio pelo grupo, um chauvinismo negativo e pelo desejo de
assimilação do mesmo pela maioria.
 Busca a dissolução dos valores das minorias e a
adaptação aos valores da maioria
 Os indivíduos são seduzidos pelo irresistível
poder exercido pelas maiorias
Algumas se constituem em unidades articuladas de modo orgânico – são aquelas que a
maioria dos membros estão em ligação muito estreita e em forte adesão à sua sorte e seu
destino. Percebem seu grupo em termos de valência positiva.
 Grupos de coesão natural sem artificialidade e
sob influência dos elementos majoritários

• Três opções possíveis para as minorias:


• Assimilação: quando estas perdem a crença em sua sobrevivência e aceitam
tudo que possa conduzir ou favorecer sua assimilação à maioria. ( destituição
dos proprios valores)
 Ex; povos indígenas- perdas de terra, genocídio
histórico e perda de seus valores
• Integração: para garantir sua sobrevivência e se emancipar das arbitrariedades
da maioria, buscam a igualdade de direitos e dos privilégios. Para tanto tentar
sublinhar e destacar, em suas relações intergrupais com a maioria, muito mais o
que os aparenta ou os une do que separa ou diferencia. ( tentativa de igualdade
de direitos)
 Ex; mulheres- igualdade salarial,lei maria da
Penha, delegacia de mulher
• Independência: total e definitiva em relação à maioria. Avaliam que só assim
poderão conservar a integridade de sua cultura, prosseguir na conquista de sua
plena identidade e a realização do seu futuro coletivo. ( ruptura total com valores
das maiorias)
 Ex; criação do estado de Israel- movimento
stomista/Quakers sociedade cristã que vive
somente com um formato de civilização, a
antiga

DA PESQUISA-AÇÃO Á DINAMICA DE GRUPOS


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 PESQUISA DE CAMPO NA
PSICOLOGIA SOCIAL- SITUAÇÕES
CONCRETAS A SEREM
MODIFICADAS
• Pesquisa em laboratório e pesquisa de campo
• Lewin chegou à duas conclusões metodológicas após seus estudos
sobre as minorias;
• 1ª: para ser válida, toda exploração científica das relações
intergrupais deve operar-se em constante referência à sociedade
global na qual estes fenômenos estão inseridos e se manifestam;
reflexos e atitudes dentro do contexto sociocultural em que estão
inseridos (interações e interdependências nas quais as minorias
estabelecem forçosamente com a maiorias que as discriminam).
• 2ª: para abordar este fenômeno, somente uma aproximação
complementar de todas as ciências do social ofereceria alguma
possibilidade de identificar corretamente as constantes e as varáveis
em causa.
• Lewin chega a essas duas conclusões ao tomar consciência que as
realidades sociais eram multidimensionais.
• É a partir da segunda concepção que levou o autor da pesquisa em
laboratório para a pesquisa de campo, pois poderia levar às
condições válidas de experimentação.
 PARA COMPREENSÃO DAS
MINORIAS, DEVE-SE ANALISAR
TODO O CONTEXTO SOCIAL,
CULTURAL E HISTORICO NA
RELAÇÃO COM AS MAIORIAS,DE
MANEIRA GESTALTICA
 FENOMENOS EM GRUPOS NÃO
PODEM SER EXPLICADOS PELO EU
INDIVIDUAL, NEM SEREM
EXPLICADOS COMO SENDO
APENAS CONSOLIDADE
HISTORICA

Eu intimo; é dinâmico e seu conteúdo são os valores


fundamentais para o sujeito.
Eu social; sistema de valores partilhados com certos grupos
(classe social por ex.)
Eu público; região que está engajada os contatos humanos ou
nas tarefas em que apenas os automatismos são suficientes ou
Resumo NP2 Psicossocial

Mudança social e controle social: a única maneira de experimentar sobre


mudança social, de extrapolar sua dinâmica essencial, é tentar do interior,
de dentro, planificá-la e controlá-la
• Duas atitudes típicas em relação à mudança social:
• 1. Atitude conformista: percepções sociais cristalizadas que
percebem toda mudança do status quo como catastrófica. (qualquer
mudança de status que se apresenta como algo catastrófico/ ex;
abolição da escravidão,13° salário, casamento homoafetivo)
• 2. Atitude não-conformista: ao contrário, é inspirada pelas
percepções sociais que antecipam toda mudança do status quo como
desejável e esperada. (aceitação para as mudanças de status)

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