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TODA ATITUDE GRUPO SE BASEIA NO COMPORTAMENTO INDIVIDUI INTERAGE SOCIALMENTE CONSIGO MESMO. TORNA-SE
COOPERATIVO. O OBJETO DE SUAS PRÓRPIAS AÇÕES.
SELF É FORMADO ATRAVES DAS DEFINIÇÕES FEITAS POR NA INTERIORIZAÇÃO, COMPREENDO O SUBJETIVO DO OUTRO E
OUTROS. -> SER HUMANOS PODE TORNAR-SE OBJETO DE SUAS COMPREENDO O MUNDO QUE EM VIVO -> ESSE MUNDO TORNA-
PROPRIAS AÇÕES DENTRO DA SOCIEDADE. SE MEU PRÓPRIO.
ESSE DESENVOLVIMENTO TEM INÍCIO NO ESTÁGIO DE IMITAÇÃO Após a interiorização, o individuo torna-se membro da
DA CRIANÇA, SEM QUALQUER COMPONENTE SIGNIFICATIVO. sociedade.
Em seguida, passa a assumir papel de outros em
Socialização: definida como ampla e consistente
relação a si própria.
introdução de um individuo no mundo objetivo ou
Generalized Other: criança capaz de fazer o jogo de setor de uma sociedade.
diversos papeis.
Socialização primária: mais importante ao indivíduo.
Experimenta na infância e torna-se membro da
sociedade;
para MEAD é indispensável o aparato fisiológico do socialização secundária: estrutura básica deve se
organismo para desenvolvimento da mente (sistema assemelhar a da primeira. Indivíduo em novos setores
nervoso central e córtex). do mundo objetivo da sua sociedade.
É através dele que a gêneses da mente e do self se Socialização primária
torna biologicamente possível, dentre de relações
sociais e interações. Nascem em uma estrutura social objetiva que se
encarrega de nossa socialização.
Cérebro – necessário para a emergência da mente, mas
não faz a mente sozinho. nos são impostos outros significativos e as definições
sociedade-interação social: usa o cérebro e então se apresentam como realidade a mediação deste mundo
forma a mente. e modificam o mundo no curso dessa mediação.
a mente é um processo que se manifesta nas Mundo social: filtrado por meio da dupla seletividade
interações do indivíduo consigo mesmo. de outros significativo.
Mente é social: surge do processo social de Socialização cria uma abstração progressiva dos
comunicação. Dentro desse processo o organismo papeis/atitudes dos outros significativos para os
escolhe estímulos relevantes. Todo comportamento papeis e atitudes em geral.
implica em uma percepção seletiva de situações. Outro generalizado: é a abstração dos papeis e
atitudes dos outros significativos concretos. A
formação na consciência significa que o indivíduo se
identifica com os outros concretos e generalidade de
outros.
SOCIEDADE – REALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA. – ESTAR EM
SOCIEDADE SIGNIFICA PARTICIPAR DA DIALÉTICA DA Socialização primária acaba quando o conceito do
SOCIEDADE. outro generalizado foi estabelecido na consciência.
INDIVIDUO NASCE COM PREDISPOSIÇÃO PARA A SOCIABILIDADE Socialização secundária
E TORNA-SE MEMBRO DA SOCIEDADE. O PONTO INICIAL DESSE
Interiorização de submundo institucionais. Extensão e
PROCESSO É A INTERIORIZAÇÃO-> BASE DA COMPREENSÃO DE
caráter é determinada pela complexidade da divisão
NOSSOS SEMELHANTES E APREENSÃO DO MUNDO.
do trabalho e distribuição social do conhecimento.
A APREENSÃO -> INDIVIDUO ASSUME O MUNDO NO QUAL OS
OUTROS JÁ VIVEM.
Submundos interiorizados: são realidades parciais em ATIVIDADE DIÁRIAS. -> PODEM SER DIFINIÇÕES DA REALIDADE
contraste com o mundo básico da socialização QUE COMPENTEM ENTRE SI OU TRANSFORMAÇÕES.
primária. São mais ou menos coerentes, caracterizadas
SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA – TORNA REALIDADE SUBJETIVA
por normativos, afetivos e cognoscitivos.
MAIS VULNERÁVEL AOS DESAFIOS DA REALIDADE, VISTO QUE
o processo da socialização secundária é determinado ELA É MENOS APROFUNDADA NA CONSCIENCIA. QUANDO SE
pela suposição de socialização primária – não é ESPERA QUE A INTERIORIZAÇÃO SECUNDÁRIA TENHA A ALTO
possível ter a secundária no vazio, mas a primeira tem GRAU DE PRESISTENCIA, OS PROCEDIMENTOS TERÃO QUE ER
tendencia a persistir. INTESIFICADOS.
Nessa socialização as limitações biológicas são menos DOIS TIPOS DE CONSERVAÇÃ DA REALIDADE.
importantes na sequência de aprendizagem – dependem
→ ROTINEIRA: MANTER A REALIDADE INTERIORIZADA
das propriedades intrínsecas do conhecimento a ser
DA VIDA COTIDIANA;
adquirido.
→ CRÍTICA: MANTER REALIDADE EM SITUAÇÕES DE
Ela pode dispensar a identificação carregada de CRISE.
emoção, sendo necessária apenas uma quantidade de
identificação mútua.
O contexto institucional é percebido pelo indivíduo. REALIDADE DA VIDA SE MANTEM POR SE CORPORIFICAR EM
ROTINAS CONTINUAMENTE REAFIRMADAS. A REALIDADE É
Secundária tem alto grau de anonimato. O conteúdo INTERIORIZADA E MANTIDA NA CONSCIENCIA POR PROCESSOS
ensinado possui uma inevitabilidade muito menos SOCIAIS.
subjetiva.
Realidade entre conhecimento é facilmente postro NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO É POSSÍVEL DISTINGUIR ENTRE
entre parênteses. OS OUTROS SIGNIFICANTES E OUTRO MENOS IMPORTANTES. OS
OUTROS SIGNIFICATIVOS SÃO PRINCIPAIS AGENTES DA
Quanto mais continuidade entre elementos originais e CONSERVAÇÃO E OS OUTROS MENOS SIGNIFICATIVOS
novos, mas adquirem tom de realidade. FUNCIONAM COMO UMA ESPÉCIE DE CORO.
Conteúdo é frágil e há necessidade, em alguns casos, VEICULOS MAIS IMPORTANTE NA CONSERVAÇÃO: CONVERSA,
de usar técnicas para produzir identificação e POIS MANTEM, MODIFICA E RECONSTROI A REALIDADE
inevitabilidade. SUBJETIVO.
A MAIOR PARTE DA CONSERVAÇÃO É NA CONVERSA IMPLÍCITA.
OCORRE TENDO COMO UMA PANO DE FUNDO UMA MUNDO
FACILMENTE ACEITO COMO VERDADEIRO.
Socialização jamais é completa e conteúdos IMPLICADA UM MUNDO TODO DENTRO DO QUAL PREPOSIÇÕES
interiorizados são continuamente ameaçados. SIMPLES ADQUIREM SENTIDO. – TROCA DE PALABRAS
Sociedade cria procedimentos de conservação da CONFIRMA REALIDADE SUBJETIVA.
realidade – garantir simetria entre realidade
objetiva e subjetiva. A MAIOR PARTE DA CONVERSA COTIDIANA MANTEM A
REALIDADE SUBJETIVO. A PARTE DA CASUALIDADE ASSINALA A
Vai focar na defesa da realidade subjetiva – QUEBRA DE ROTINAS E POTENCIAL UMA AMEAÇA A REALIDADE
consciência individual. VERDADEIRA.
SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA – INTERIORIZA UMA REALIDADE CONVERSA PODE MANTER A REALIDADE, MAS TAMBÉM A
APRENDIDA COMO INEVITAVEL, PORÉM AMEAÇADA POR MODIFICA. ASSIM A REALIDADE SUBJETIVA DE ALGO NUNCA
SITUAÇÕES DA VIDA QUE NÃO PODEM SER INCLUIDAS NA
FALADO TORNA-SE VACILANTE E A CONVERSA DA CONTORNO A Alternação necessidade precisa de um aparelho que
QUESTÕES APRENDIDAS DE FORMA VAGA. legitime a transformação. Velha realidade e
significativos anteriores devem ser reinterpretados
LINGUAGEM REALIZA UM MUNDO NO DUPLO SENTIDO DE
dentro do aparelho legitimador.
APREENDÊLO E PRODUZILO. – TODOS OS QUE EMPREGAM A
MESMA LINGUA SÃO MANTEDORES DA REALIDADE. –
MANTER A REALIDADE SUBJETIVA: CONVERSA DEVE SER –
CONTINUA E COERENTE.
REALIDADE SUBJETIVA: DEPENDE DE PLAUSABILIDADE – BASE Moscovici: representação social tem origem na
SOCIAL E PROCESSOS SOCIAIS PARA CONSERVAÇÃO. sociologia e antropologia com DURKHEIM E LÉVI-BRUHL.
PESSOA SÓ PODE MANTER SUA AUTOIDENTIFICAÇÃO EM UM
MEIO QUE CONFIRMA ESSA IDENTIDADE. CHAMADO DE REPRESENTAÇÃO COLETIVA – SERVIU COMO
ELEMENTE BÁSICO PARA ELABORAR TEORIAS SOBRE RELIGIÃO,
MAGIA E PESAMENTO MÍTICO.
NAS SITUAÇÕES DE CRISE OS PROCEDIMENTO SÃO OS MESMOS TEORIA DA LINGUAGEM (SAUSSURE); TEORIA DAS
DA CONSERVAÇÃO ROTINEIRA, MAS AS CONFIRMAÇÕES DA REPRESENTAÇÕES INFANTIS (PIAGETE); TEORIA DO
REALIDADE DEVEM SE TORNAR EXPLÍCITAS E INTENSAS POR DESENVOLVIMENTO CULTURAL (VYGOTSKY) -> CONTRIBUINTES
MEIO DE TECNICAS RITUAIS. PARA CRIAÇÃO DA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS.
EX.: RITUAIS COLETIVOS PODEM SER INSTITUIDOS PARA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: FORMA SOCIOLÓGICA DA
OCASIÕES DE DESASTRES NATURAIS E INDIVIDUAIS. PSICO SOCIAL. MOSCOVI FOI MOTIVIDO A DESENVOLVER O
ALTERNAÇÃO: TRANSFORMAÇÃO QUASE TOTAL DA REALIDADE ESTUDO DA RS DEVIDO A SUA CRITICAAO PRESSUPOSTO
INTERIORIZADA – INDIVIDUO MUDA DE MUNDO. POSITIVISTA E FUNCIONALISTA DAS OUTRAS TEORIAS – NÃO
EXPLICAM REALIDADE EM OUTROS DIMENSÕES.
PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO. ENFRENTA O PROBLEMA PARA
DESMANTELAR A ESTRUTURA ANTERIOR DA REALIDADE
SUBJETIVA. MOSCOVICI – SOCIOLOGIA VIA AS RS COMO ARTIFICIOS
DEVE INCLUIR CONDIÇÕES SOCIAIS/CONCEITUAIS PARA DISPOR EXPLANATÓRIOS, IRREDUTIVEIS A QUALQUER ANÁLISE
DE UMA ESTRUTURA EFETIVA DE PLAUSIBILIDADE QUE VAI POSTERIROR. A FUNÇÃO TEORICA – SEMELHANTE AO DOS GENES
SERVIR COMO LABORATÓRIO DE TRANSFORMAÇÃO. SERÁ DA GENÉTICA TRADICIONA E ATOMO DA MECANICA
OFERECIDA PELOS OUTROS SIGNIFICATIVOS OS QUAIS DEVE TRADICIONAL -> AMBOS EXISTEM MAIS NINGUEM SE IMPORTVA.
ESTABELER FORTE IDENTIFICAÇÃO AFETIVA. SOCIOLOGIA CLÁSSICA: RS ERAM INSTRUMENTOS
NÃO É POSSIVEL A TRANSFORMAÇÃO RADICAL SEM ESTA EXPLANATÓRIOS – CLASSES GERAIS DE IDEIAS E CRENÇAS.
IDENTIFICAÇÃO, REPETINDO AS EXPERIENCIAS INFANTIS. Deve PARA moscovici: rs são fenômenos que precisam ser
concentrar toda interação significante dentro do descritos. São específicos e estão relacionados com um
grupo e no pessoal da tarefa de ressocialização. modo particular de compreende e comunicar.
ex.: conversão religiosa.
Outro conceito de RS: TOERIAS SOBRE SABERES POPULARES
Alternação implica a reorganização do aparelho de E DO SENSO COMUNDO, COM FINALIDADE DE CONSTRUIR E
conversa. São evitadas pessoas e ideias discrepantes INTERPRETAR O REAL. LEVAM OS INDIVIDUOS A PRODUZIR
das novas definições de realidade. COMPORTAMENTOS/INTERAÇÕES COM O MEIO SEM DÚVIDAS.
UNIVERSOS CONSENSUAIS E REIFICADOS
ANTERIORMENTE O RS ocupava dois lugares: sagrado e
profano. O sagrado diz respeito e veneração mantidas
diante das atividades intencionais e humanas. A Desiderabilidade (desejo): pessoas/grupos criam
profana na qual eram executadas ações triviais e imagens/linguagens que irão revelar ou ocultar suas
utilitaristas. intenções. São distorções subjetivas de uma realidade
objetiva.
A divisão determinava em cada cultura/individuo as
esferas de suas próprias forças e alheias. Todo Desequilíbrio: ideologias e concepções são meios para
conhecimento era baseado nessa divisão. solucionar tensões psíquicas/emocionais.
Compensações imaginárias para restaurar um grau de
Ela foi abandonada e segundo MOSCOVICI, TEMOS estabilidade interna.
DISTINÇÃO ENTRE UNIVERSOS CONSENSUAIS E REIFICADOS.
CONTROLE: CRIAM A RS PARA FILTRAR A INFORMAÇÃO QUE VEM
- CONSENSUAL: SOCIEDADE É CRIAÇÃO VISIVEL, CONTINUA DO MEIO PARA CONTROLAR O COMPORTAMENTO INDIVIDUAL.
PERMADA COM SENTIDO E FINALIDADE. O SER HUMANO É A MANIPULAÇÃO DO PENSAMENTO/ESTRUTURA DA REALIDADE.
MEDIDA DE TODAS AS COISAS. SOCIEDADE VISTA COMO GRUPO
DE IGAUIS E LIVRES. - PARA MOSCOVICI ESSAS HIPOTESES SÃO MUITO GERAIS E NÃO
RESPONDEM PORQUE DEVERIAM COMPREENDER E COMUNICAR.
- REIFICADO: SOCIEDADE É UM SISTEMA DE ENTIDADES PARA ELE A FINALIDADE DE TODAS AS RS É TORNAR FAMILIAR
SÓLIDAS, BÁSICAS E INVARIÁVEIS. São indiferentes a ALGO NÃO-FAMILIAR.
individualidade e não possuem identidade. Ignora a si
mesma e suas criações. Todas as coisas, quais sejam UNIVERSOS CONSENSUAIS: ONDE QUEREMOS NOS SENTIR EM
elas, são a medida do ser humano. CASA. TUDO QUE É DITO/FEITO LÁ CONFIRMA AS CRENÇAS
sociedade é um sistema com diferentes papeis e classes ADQUIRIDAS E DÁ FARÇA A TRADIÇÃO. A MUDANÇA É SÓ
e os membros são desiguais. Competência adquirida PERCEBIDA E ACEITA DESDE QUE TENHA UM TIPO DE VIVÊNCIA
determina seu grau de participação de acordo com o E NÃO DESFAÇA O DIÁLOGO. -> DINAMICA DA FAMILIARIZAÇÃO,
mérito. Nos confrontamos com um sistema. TUDO É COMPREENDIDO EM RELAÇÃO AO QUE É PRÉVIO.
MEMÓRIA – PREVALECE A DEDUÇÃO; PASSADO – SOBRE
Contraste entre os dois: os limites entre eles dividem PRESENTE; RESPOSTA – SOBRE ESTÍMULO; IMAGENS – SOBRE
a realidade coletiva e a física em duas. REALIDADE.
Ciências – tratam do reificado; rs – tratam do É UM CRITERIO TAMBÉM USADO PARA AVALIAR O QUE É NÃO
consensual. FAMILIAR. PARA UMA PESSOA COMUM, OPINIÕES VINDAS DA
As ciências estabelecem mapa de formas que são CIÊNCIA, ARTE, ECONOMIA (UNIVERSOS REIFICADOS) DIFERENTE
independentes dos nossos desejos e fora da DAS OPINIÇÕES FAMILIAS QUE ELA CONSTRUIU E DA
consciência e os quais devemos agir de modo imparcial EXPERIENCIA PESSOAL.
e submisso. PODE EXPERIMENTAR ESSE SENTIMENTO DE NÃO
FAMILIARIDADE QUANDO AS FRONTEIRAS/CONVENÇÕES
As relações coletivas restauram a consciência DESAPARECEM OU SE DEFRONTA COM
coletiva e lhe dão forma – explicam objetivos e COMPORTAMENTOS/PESSOAS/RELAÇÕES ATIPICAS QUE IMPEDEM
acontecimentos para torná-los acessíveis e coincidem QUE ELA REAJA COMO O USUAL. -> NÃO ENCONTRANDO O QUE
com nossos interesses. Moscovi coloco que elas ESPERA TEM A SENSAÇÃO DE INCOMPLETUDE E
possuem natura específica e expressam o universo ALEATORIEDADE.
consensual -> psicologia social deve ser a ciência de
tais universos. NÃO-FAMILIARIDADE: CARACTERIZADADA PELA PRESENÇA REAL
DE ALGO AUSENTE/ EXATIDÃO RELATIVA DE UM
OBJETO/SITUAÇÃO.
Não-familiar atrai e intriga ao mesmo tempo que ANCORAGEM: TRANSFORMA ALGO ESTRANHO QUE NOS INTRIGA E
alarma e obriga a tornar explícitos, pressupostos O COMPORADA COM UM PARADIGMA DE UMA CATEGORIAS QUE
implícitos que são básicos no consenso. ACHAMOS SER APROPRIADA.
É CLASSIFICAR E DAR NOME A ALGO. O QUE NÃO TEM ISSO É
Reapresentação: meio de transferir o que nos
ESTRANHO, NÃO EXISTE E PODE SER AMEAÇADOR.
perturba do exterior para o interior, essa
O PRIMEIRO PASSO PARA SUPERAR A RESISTENCIA É QUANDO
transferência é feita pela separação de conceitos e
SOMOS CAPAZES DE COLOCAR ALGO/PESSOA EM UMA CATEGORIA
percepções ligadas e pela colocação onde o incomum se
E ROTULÁ-LO COM UM NOME CONHECIDO.
torna comum e o desconhecido incluído como
PELA CLASSIFICAÇÃO DO INCLASSIFICÁVEL, ROTULAR NOS
conhecido.
TORNA CAPAZES DE IMAGINÁ-LO E REPRESENTÁ-LO.
A RS FABRICADA DE UMA TEORIA CIENTIFICA/NAÇÃO/OBJETO, A REPRESENTAÇÃO É FUNDAMENTALMENTE UM SISTEMA DE
SÃO RESULTO DE UM ESFORÇÃO DE TORNAR COMUM E REAL CLASSIFICAÇÃO E DENOTAÇÃO.
ALGO QUE É NÃO-FAMILIAR. É COMO SE OCORRE UMA NESSE SISTEMA A NEUTRALIDADE É PROIBIDADE. CADA
RACHADURA NO QUE É PERCEBIDO COMO NORMAL. OBJETO/PESSOA DEVE POSSUIR UM VALOR E ASSUMIR LUGAR
EM UMA ESCALA HIERÁRQUICA.
A CIÊNCIA CAMINHA DO LADO OPOSTO DA RS. PARA SUPURAR
A GRANDE MAIORIA DAS COMPARAÇÕES É FEITA COMPARANDO
NOSSA TENDENCIA DE CONFIRMAR O QUE É FAMILIAR, PARA
AS PESSOAS A UM PROTÓTIPO, ACEITO COMO REPRESENTANTE
PROVAR O JÁ CONHECIDO A CIENCIA FALSIFICA. DESSA FORMA A
DE UMA CLASSE
CIENCIA TEM SE OCUPADO EM DEMOLIR A MAIORIA DAS NOSSAS
PERCEPÇÕES, PARA PROVAS QUE RESULTADOS IMPOSSIVEIS SÃO A TEORIA DAS RS, POR ISSO, TRAZ DUAS CONSEQUENCIAS:
POSSIEIS E DESMENTIR O CONJUNTO CENTRAL DE NOSSAS
→ EXCLUI a ideia de pensamento/percepção que
IDEIAS/EXPERIENCIAS. -> TORNAR O FAMILIAR EM NÃO-
não possui ancoragem. Todo sistema de
FAMILIAR.
classificação/relações pressupõe posição
específica, baseada num consenso;
→ Sistemas de classificação e nomeação não
Ciências e rs são diferentes e complementares. são meios de graduar/rotular. O objetivo é
A CIÊNCIA ERA BASEADA NO SENSO COMUM E TRANSFORMAVA facilitar a formação de opiniões.
O SENSO COMUM EM MENOS COMUM. AGORA O SENSO COMUM É Objetivação: o incomum e imperceptível para uma
A CIÊNCIA TORNADA COMUM. geração torna-se familiar e óbvio para a seguinte.
TRANSFORMAR PALVRAS NÃO-FAMILIARES, SERES OU IDEIAS EM Processo resultante da passagem de tempo e da
USUAIS, PROXIMAS, ATUAIS -> NECESSÁRIO DAR UMA FEIÇÃO objetivação.
FAMILIAR, POR EM FUNCIONAMENTO DOIS MECANISMOS DE UM une a ideia de não-familiaridade com a realidade ->
PROCESSO DE PENSAMENTO BASEADO NA MEMÓRIA E essência da realidade.
CONCLUSÕES PASSADAS. materialização de uma abstração é uma característica
misteriosa do pensamento e fala.
- MEMÓRIA: TENTAR ANCORAR IDEIAS ESTRANHAS, REDUZI-LAS objetivar é descobrir a qualidade icônica de uma ideia
A CATEGORIAS/IMAGENS COMUNS E COLOCA-LAS EM UM ou ser impreciso. Reproduzir um conceito em uma imagem
CONTEXTO FAMILIAR. – comparar é representar.
- CONCLUSÕES PASSADAS: TENTA OBJETIVÁ-LOS. TORNAR nem todas as palavras podem ser ligadas as imagens: por
ABSTRATO EM ALGO QUASE CONCRETO. TRANSFERIR DA MENTAL não existiram imagens ou por serem lembradas como
EM ALGO QUE EXISTA NO MUNDO FÍSICO. tabus. Núcleo figurativo: complexo de imagens que
reproduzem visivelmente um complexo de ideias.
Quando uma sociedade aceita um paradigma/núcleo
figurativa, torna-se mais fácil falar sobre ele. Surgem
fórmulas e clichê que o sintetizam e imagens
aglomeram-se.
imagem ligada à palavra/ideia se torna separada e é
solta -> aceita como realidade convencional e visível.
imagens são essenciais para a comunicação/compreensão
social, pois elas não existem sem a realidade e não
podem permanecer sem ela.
por imperativo lógico as imagens se tornam elementos
da realidade, em vez de elemento do pensamento. Essa
defasagem entre representação e o que ela representa é
preenchida.
ou seja:
rs – tornam o não familiar em algo familiar;
é da soma de experiencias e memorias comuns que
tiramos as imagens, linguagens e gesto, para superar o
não-familiar;
experiencias e memorias são dinâmicas e imortais;
ancoragem e objetivação são maneiras de lidar com a
memórias
→ Ancoragem: memoria em movimento. Dirigida
para dentro. Sempre colocando e tirando
objetos/pessoas/acontecimento que classifica
com um tipo e rotula com um nome;
→ Objetivação: direcionada para fora (outros).
Tira conceitos e imagens para juntá-los e
reproduzi-los no mundo exterior para fazer as
conhecidas a partir do que já é conhecido.