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se desenvolveu historicamente quando os humanos

tiveram que cooperar para sua sobrevivência. ->


Psicologia: estuda comportamento humano buscando trabalho só foi possível por conta da linguagem que
entender os comportamentos que individualizam o ser se desenvolveu pelos grupos sociais.
para prever o comportamento através de leis gerais.
Desenvolvimento: conforme relações se tornam mais
Psicologia social: comportamento do indivíduo no que complexas a linguagem também se torna mais
ele é influenciado -> relação indivíduo/sociedade complexa: abstrata / genérica / atendem novas
A história de um grupo dirá o que é atividades -> se articula.
reforçador/punitivo. O que deve ser aprendido também Skinner: comportamento verbal é todo comportamento
é determinado socialmente. reforçado através da mediação de outras pessoas.
Psico social se preocupa em conhecer como o homem se Origem social da linguagem surge para transmitir ao
insere no processo histórico -> como pode transformar outro resultado, detalhes, relação ação e
a sociedade. consequência.
Psicologia social no brasil
Ser humano: necessita de outros. Augusto Comte: psíquico -> objeto da biologia,
vida caracterizada por participações em grupos. sociologia e moral -> forneciam subsídios para ciências
Inserido desde sempre no contexto histórico. concretas (psicologia social -> subproduto da moral /
adulto/criança -> relação segue padrão -> práticas sociologia)
essenciais. - psicologia social: desenvolve-se após PRIMEIRA GUERRA
GRUPO SOCIAL: normas -> caracterizam papeis sociais e MUNDIAL -> COMPREENDER CRISES
regem as relações. AUGE NOS EUS A PARTIR DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL –
SOCIAL É DADO ONDE INDIVIDUO ATUAVA / COMPORTAMENTO
Individual: podemos fazer tudo desde que EXPLICADO POR CAUSAS INTERNAS.
características essenciais se mantenham. DICOTOMIA (DIVIDADE OS ELEMENTOS EM 2 PARTES
NO cotidiano temos situações mais determinadas e CONTRARIAS) ENTRE INDIVIDUO E SOCIEDADE.
outras mais livres -> liberdade tem determinação
histórica. 1950: NÃO SÃO VISTOS OS RESULTADOS ESPERADOS PELA
viver em grupo -> construção do eu através de PSICOLOGIA SOCIAL. CRÍTICAS COMEÇAM A SURGIR.
processo de diferenças/semelhanças -> nasce a CRISE:
individualidade. DÉC DE 60: EUROPA / FRANÇA / INGLATERRA: CRITICAS A
PSICOLOGIA SOCIAL NORTE AMERICANA.
A identidade social – nos caracteriza como pessoas –> 1976: MIAMI: DENUNCIADA NA cpi
1979: PERU: Redefinição
Identidade social: conjunto de papeis -> manutenção
social.
Identidade social e os papéis têm mediação ideológica.
Criam ilusão de que papeis -> naturais e necessários / Sentimentos pró ou contra, formados durante o
identidade -> consequência de opções livres sendo que processo de socialização.
são as condições sociais que os determinam.
Linguagem: generaliza a experiencia sócio-histórica.
Decorrem de: - processos de aprendizagem;
- características individuais;
- ativação automática; Valores: categorias gerais dotadas de componentes
- processos cognitivos. afetivos, cognitivos e predisponentes. ->
generalidade.
SCHWARTZ 1992/94: TEORIA DOS VALORES: VALORES COM
Organização duradoura de crença / cognições, dotadas OBJETIVOS TRANS-SITUACIONAIS VARIANDO DE IMPORTANCIA
de cargas afetivas pró / contra que predispõe a uma E SERVINDO PARA GUIAR PESSOAS.
ação coerente. 10 TIPOS DE VALORES, ORGANIZADOS HIERARQICAMENTA EM
FUNÇÃO DE IMPORTANCIA RELATIVA / CONSEQUENCIAS:
Integradas por 3 componentes:
- BENEVOLÊNCIA / CONFORMIDADE /
para ter carga PODER / HEDONISMO (elemento de abertura
afetiva / atitude é necessário representação a mudanças e autopromoção) /
cognitiva que pode ser: AUTODIREÇÃO / TRADIÇÃO / SEGURANÇA /
vaga (afeto tendera a ser pouco intensa); REALIZAÇÃO / ESTIMULAÇÃO /
errônea (consistente. corresponde ou não a UNIVERSALISMO.
realidade). Derivam de necessidades humanas e se estruturam em
compatibilidade / oposições e se organizam em
– componente afetivo -> único característico das dimensões bipolares:
atitudes sociais. primeira: composta pela oposição: abertura a mudança
crenças e comportamentos associados apenas medem a / conservação;
atitude. segunda: AUTOTRANSCEDÊNCIA / AUTOPROMOÇÃO.
ROSENBERG 1960: COGNITIVOS E AFETIVOS -> COERENTES MESMA ATITUDE PODE DERIVAR DE DOIS VALORES DISTINTOS.
ENTRE SI.
ATITUDES TEM
COMPONENTE ATIVO, INSTIGADOR DE COMPORTAMENTOS -> REFORÇO: ATITUDE FAVORAVEL É REFORÇADA E DESFAVORÁVEL
COERENTE COM COGNIÇÃO/AFETO. É PUNIDA.
MODELAGEM: ADOTAR ATITUDES DE PESSOAS SIGNIFICANTES.
FUNÇÃO: ATITUDES NOS AJUDAM A LIDAR COM O AMBIENTE
SOCIAL.
-> PERMITIR-NOS OBTENÇÃO DE RECOMPENSAS / EVITAR
CASTIGOS;
-> PROTEGER AUTOESTIMA / EVITAR CONFLITO E ANSIEDADE;
-> ORDENAR E ASSIMILIAR INFOS COMPLEXAS;
-> REFLETIR CONVICÇÕES / VALORES;
-> IDENTIDADE SOCIAL.
PERSONALIDADE: DESENVOLVER ATITUDES -> P AUTORITÁRIA:
ENGRUPISMO / ATITUDADES CONSONANTES
DETERMINANTES SOCIAIS: CLASSE SOCIAL / IDENTIFICAÇÃO -> → Aronson 1968: papel do self.
LEVAM A ATITUDES DISTINTAS, COERENTE COM CLASSES E a) Dissonância como resultado de decisões:
GRUPOS. valorizar a escolhida e desvalorizar a
rejeitada.
PENSAMENTO AUTOMÁTICO: PISTA DO AMBIENTE NÃO CHEGA À
b) Aceitação (aquiescência forçada): magnitude
CONSCIENCIA -> ORIGINAM AUTOMATICAMENTO FORMAÇÃO DE
da dissonância capaz de levar uma pessoa a
ATITUDES.
engajar-se em um comportamento contrário
aos seus valores. -> MAIOR RECOMPENSA < A
DISSONANCIA.
c) EXPOSIÇÃO À INFORMAÇÃO DISSONANTE: PESSOA SE
DEPARA COM OPINIÃO CONTRÁRIA -> DISSONANCIA
→ HEIDER 1946: Baseado nas concepções da COGNITIVA. Para evitar buscamos nos expor a
Gestalt; infos consonantes com nossos pontos de
→ Preferimos situações harmoniosas -> influi vista e evitar as opostas.
na formação de atitudes sociais; d) Dissonância resultante de justificação
→ P contempla x – gosta – descobre que x foi insuficiente: dissonante p/ pessoa realizar
feito por amigo o -> todo harmonizado -> um esforço para atingir algo -> falta
relação unitária. atratividade. cognição do esforço p/
→ Equilíbrio: 3 sinais positivos e pares alcançar X e cognição de que X não vale
negativos; tanto esforço: são dissonantes.
redução da dissonância:
→ Quando equilíbrio não é atingido: tensão
festinger – reduzimos porque incoerência
nos causa tensão;
Tedeschi – só temos essa necessidade quando
→ LEON FESTINGER 1957;
outras pessoas estão cientes da nossa
→ VALOR HEURÍSTICO;
dissonância;
→ CENTRO: PROCURAMOS O ESTADO DE HARMONIA EM
Steele – só reduzimos quando “eu” está
NOSSAS COGNIÇÕES ->
fraco.
CONHECIMENTO/OPINIÃO/CRENÇAS ACERCA DO
AMBIENTE, PESSOAS OU COMPORTAMENTO. ->
RELEVANTES OU IRRELEVANTES.
→ ELEMENTO COGNITIVOS RELEVANTES: DISSONÂNCIA
(DISTOAM; SE CONSIDERARMOS APENAS 2);
→ DOIS ELEMENTOS COGNITIVOS RELEVANTES EM Preconceito -> presente desde o início da humanidade;
HARMONIA: RELAÇÃO CONSONANTE; traz consequências; qualquer grupo social; objeto de
→ Brehm e cohen 1962: compromisso -> força estudo a partir de 1920.
motivacional da redução da dissonância e 1930: começa a ser encarado como irracional e
volição -> elemento básica na determinação injustificado.
da existência e da magnitude da dissonância.
→ Se há certo grau de compromisso, não há → Causado por: defesas inconscientes,
motivo para falar da dissonância; patologias, normas sociais, interesses
magnitude da dissonância -> função da grupais, categorização social -> divide
quantidade de volição em engajar-se em pessoas em grupos.
determinadas situações.
Ideologia inconsciente: crenças inconscientes que
aceitamos, pois não conseguimos perceber concepções
Base – crenças sobre características pessoais que
alternativas.
atribuímos -> estereótipos.
Lippman 1922: estereótipo – imputação de
características a pessoas a partir de uma GOLDBERG 1968: ARTIGOS AVALIADOS POR MULHERES VS
representação mental -> tendemos a enfatizar o que HOMENS -> DAS MULHERES MENOS ELOGIADOS;
há de similar e agir de acordo.
CLARK E CLARK 1947: CRIANÇAS NEGRAS NOS EUA
Componentes do preconceito p/ psicólogos sociais APRESENTAVAM PREFERENCA POR BONECAS BRANCAS.
contemporâneos:
RACISMO MODERNO: PESSOAS PREGAM TOLERANCIA, MAS EM
→ Estereotipo: componente cognitivo ESPAÇOS SEGUROS EXPRESSAM SEUS PRECONCEITOS.
→ Sentimentos negativos: componente afetivo
→ Discriminação: componente comportamental
FORMA SUTIL DE PRECONCEITO -> INFERIMOS ACCERCA DO QUE
Estereótipo: agilizar visão de mundo; maneira POSSA TER CAUSADO X COMPORTAMENTO OBSERVADO. ->
simplista de atribuir características. PRECONCEITO CONTAMINA PERCEPÇÃO.
Preconceito em relação aos estereotípicos -> sendo
mais expressos pela negação de atributos positivos. EM SITUAÇÕES AMBIGUAS PESSOAS FAZEM ATRIBUIÇÕES
allport: estereotipar é fruto da lei do menor esforço. CONSISTENTES COM SUAS CRENÇAS E PRECONCEITOS. UM
EFEITO COLATERAL É A INTROJEÇÃO POR PARTE DO GRUPO
DEVINE 1989: ALVO DO ESTEREÓTIPO DE SUA INFERIORIDADE.
→ ATIVAÇÃO ATUOMATICA: NÃO TEMOS CONTROLE DO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO
PENSAMENTO INICIAL AO NOS DEPARARMOS COM
CERTAS PESSOAS/GRUPOS. PRECONCEITO – ATITDUDE – BASE COGNITIVA (ESTEREÓTIPO) /
→ ATIVAÇÃO CONTROLADA: APÓS A AUTOMÁTICA -> BASE AFETIVA (SENTIMENTO NEGATIVOS EM RELAÇÃO AO
CONSCIENTIMENTE ANALISAR E REFLETIR SOBRE O GRUPO) -> USADO NA PSICOLOGIA SOCIAL PARA ATITUDES
PENSAMENTO E REAVALIAR A PRIMEIRA IMPRESSÃO. NEGATIVAS.
DISCRIMINAÇÃO – ORDEM DE AÇÃO:
FACILITAMOS NOSSAS RELAÇÕES ATRIBUINDO ROTULOS → QUANDO NOS REFERIMOS À ESFERA DO
CAPAZES DE FAZER COMPORTAMENTOS SEREM ANTECIPADOS. COMPORTAMENTO DEVIDO A SENTIMENTOS HOSTIS
+ CRENÇAS ESTEREOTIPADAS
Nos predispõe a pressupor comportamentos
compatíveis com o rotulo e as percepções são PRECONCEITO – ORDEM DO PENSAMENTO:
distorcidas. → ATITUDE HOSTIL / NEGATIVA EM RELAÇÃO A UM
Consequências: comportamentos não harmônicos aos DETERMINADO GRUPO NÃO LEVANDO
rótulos passam despercebidos; expectativas ditadas NECESSARIAMENTO A ATOS HOSTIS/DISCRIMINAÇÃO
pelos rótulos podem nos fazer agir de modo CAUSAS DO PRECONCEITO: POLÍTICO-ECONOMICO / BODE
inconsciente. Pode levar a erros de julgamento e a EXPIATORIO / PERSONALIDADE / CAUSAS SOCIAIS
injustiça.
2 grupos -> colônia
de férias.
1ª etapa: formação de laços;
2ª etapa: competição e conflitos -> insultos,
ataques, estereótipos, preconceito e
discriminação;
3ª etapa: atividade de cooperação -> - Kurt Lewin se dedicou as discriminações, injustiças,
hostilidade se vai quando grupos tem ostracismo com os quais os judeus foram submetidos.
objetivos maiores e importantes para bem
comum. - Elaborou uma psicologia dos grupos minoritários E
UMA DINÂMIA DOS GRUPOS.

COMPETIÇÃO: LEVA FACILMENTE A FORMAÇÃO DE


ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO. TEM Minoria ou maioria nos termos de porcentagem do
RELAÇÃO COM STATUS SOCAIS, PODER POLITICOS E ACESSO A número de membros.
RECURSOS LIMITADOS. → MAIORIA: GRUPO QUE TEM METADE MAIS UM DA
Competição grupal realista: (experimento de sherif) POPULAÇÃO
prediz que a partir de objetivos conflitivos veem → MINORIA: GRUPO QUE É CONSTITUIDO POR MENOS
tentativas de depreciar adversário. DE 50% DA POPULAÇÃO.
Competição e costumes são capazes de provocar
reações de hostilidade e criar inimigos onde antes
MAIORIA PSICOLÓGICA: DISPOE DE ESTRUTURAS, ESTATUTO E
havia paz/tolerância.
DIREITOS QUE LHE PERMITEM AUTODETERMINAR-SE E QUE
FAZEM DELE UM GRUPO AUTÔNOMO, INDEPENDENTE DO
NÚMERO OU PORCENTAGEM DE SEUS MEMBROS.
Termo hebraico.
MINORIA PSICOLOGICA: TODO GRUPO QUE TEM SEU DESTINO
Pessoas descontam raiva para grupos minoritários:
COLETIVO DEPENDENTE DA BOA VONTADE DE UM OUTRO
Alemanha e judeus.
GRUPO, NÃO POSSUINDO DIREITOS TOTAIS QUE LHE PERMITAM
Microssocial: transferimos nos sentimentos de OPTAR POR ORIENTAR-SE PARA UM FUTURO MAIS FAVORÁVEL.
raiva/inadequação em algo externo ou sobre outra SE PERCEBEM EM ESTADO DE TUTELA; DEPENDENDO DA
pessoal. MAIORIA PSICOLOGICA.

Hipótese do contato: aumentar contato entre grupos MINORIAS DEMOGRÁFICAS → MAIORIAS PSICOLOGICAS
para diminuir o estereótipo de cada parte e interação
MAIORIAS DEMOGRÁFICAS → MINORIAS PSICOLÓGICAS
mais pacífica.
Simples convivência não é suficiente -> deve ocorrer
em contexto de igualdade de status e construção de MAIORIAS PSICOLÓGICAS TENDEM A SE TORNAR RAPIDAMENTE
objetivos comuns. UM GRUPO PRIVELIGIADO. -> UMA PARTE DE SEUS MEMBROS
Isso pode aumentar se houver apoio inconstitucional e PODEM CONSTITUIR-SE EM UMA OLIGARQUIA E ATRIBUIR-SE
enfatização da consecução de interesses comuns. PRIVILÉGIOS EXCLUSIVOS.
Esse tipo de contato propicia a alteração perceptiva → MINORIA PRIVILEGIADA É UMA MINORIA
dos estereótipos e a superação dos preconceitos. DEMOGRÁFICA DENTRO DA MAIORIA PSICOLÓGICA –
CONTROLA E MANIPULA A SEU FAVOR.
coesão.
São constituídas pela atração que exercem
A EXISTENCIA DELAS É POSSIVEL DEVIDO A TOLERANCIA DA os traços culturais próprios.
MAIORIA NO MEIO DO QUE ELA SE INSERE. Desempenham o papel de núcleo dinâmico.
A MAIORIA TEM INTERESSE EM PRIVAR AS MINORIAS DE TODO Levam aos membros atitudes de lealdade e
DIREITO E PRIVILÉGIOS, PRINCINPALMENTE EM PERIODOS DE um chauvinismo positivo e desejo de se
TENSÃO E PERIGO. emancipar da maioria.
→ forças centrífugas (para fora): exerce
→ Nesses casos, a maioria cede à necessidade de influência dissolvente. Atitudes coletivas
descarregar sobre um bode expiatório a são a de um desamor pelo grupo e um
agressividade e punem as minorias. chauvinismo negativo e desejo de
assimilação pela maioria.
Constituintes: definidos em relação às estruturas ou
dinâmica.
Fator de integração que faz com que esses
Estruturas: indivíduos sejam um só grupo coerente.
as minorias – constituídas de várias camadas.
No centro temos camadas mais solidificadas -> membros
maioria dos membros estão em ligação estreita e
aderem com maior boa vontade os costumes. -> Eles
em forte adesão à sua diferença/destino e
identificam-se positivamente com o que é próprio dos seus
percebem o grupo como valência positiva.
grupos.
As camadas periféricas são moveis e fluidas por membros
que experimentam ambivalência em relação ao que os resultante de pressões e coerções exteriores.
distingue ->. Se isolam da maioria psicológica. Agregado de pessoas submetidas as mesmas
NAS ZONAS PERIFÉRICAS ESTÃO os MINORITÁRIOS DE MAIOR restrições. A ligação é muito frágil, equilíbrio
SUCESSO – CONSEgUEM SE SOBRESSAIR E COMO RESULTADO SENTEM instável e polarizado por valência negativa.
MAIS ATRAÇÃO PELA MAIORIA.
→ SEGUNDO, LEWIN ESTES TÊM A ILUSÃO DE QUE TERÃO
ACEITAÇÃO DA MAIORIA. futuro é primordialmente social. Não pode ser
colocado nas mesmas condições/termos de
NAS CAMADAS PERIFÉRICAS DAS MINORIAS, RECRUTAM SEUS superação que são colocados os grupos que não
DIRIGENTES, EM FUNÇÃO DE SEU SUCESSO PROFISSIONAL. Este sofrem pressão/obstáculos.
dirigente tem a esperança de que isso aumente seus
contatos com a maioria e assim encontrar Para as minorias futuro é definido por
substituição ao prestígio. sobrevivência.
Os grupos minoritários têm a esperança de que este → Assimilação: perdem a crença em
líder seja aceito e pareça mais maleável a maioria e sobrevivência. Aceitam tudo que
possa melhorar as relações. conduza/favoreça sua assimilação à maioria;
Dinâmicas: revela que tem equilíbrio +/- estável entre → Integração. Buscam igualdade de direitos e
dois campos de força. privilégios para sublinhar e destacar em
relação intergrupais com a maioria. Para
→ forças centrípetas (para o centro): Lewin a sobrevivência por meio da
influencia seus integrantes para uma integração à maioria, será de fato
assimilado pela maioria com tudo que isso A dinâmica de um grupo não se revelará ao
implica. pesquisador que conseguiu assimilar todos os dados
→ Independência: só assim poderão conservar a concretos da vida do grupo.
integridade da cultura, conquistar sua
A pesquisa deve surgir a partir de uma situação
plena identidade e realização de futuro
social concreta a ser modificada e inspirar-se nas
coletivo. Lewin coloca que só essa tem
transformações e componentes novos que surgem
possibilidade de assegurar a sobrevivência
durante a pesquisa.
da minoria.
- Concepção de Hegel de devir social: Lewin propõe
– que os fenômenos sociais não podem ser observados
do exterior nem do laboratório.
Os fenômenos dos grupos só se revelam as leis
Lewin cria uma concepção pessoal da pesquisa e internas aos pesquisadores dispostos a se engajar
experimentação em psicologia dos grupos. pessoalmente neste dinamismo.
É necessário realizar pesquisas no próprio campo e
só modificar sua dinâmica com consentimento dos
membros dos grupos.
Chega a 2 conclusões metodológicas sobre
pesquisa científica: Pesquisador: participante e observador.

- Reflexos e atitudes dos grupos minoritários não


se tornam inteligíveis senão em referência ao Lewin – um dos primeiros teóricos da Gestalt –
contexto social. -> Para abordar/interpretar propunha apreender fenômenos em sua totalidade,
fenômenos dessas magnitudes somente uma
aproximação complementar de todas as ciências Teorias de personalidade de psico. Social dos
sociais teria possibilidade de identificar as pequenos grupos é feita a partir de postulados
constantes e variáveis. gestaltistas.
→ Fazem Lewin tomar consciência de que → : microfenômenos dos
as realidades sociais são grupos é baseada em Gestalt -> pequenos
multidimensionais. -> o leva a opor as grupos são as únicas totalidades
pesquisas em laboratório à pesquisa de dinâmicas acessíveis a
campo observação/experimentação cientifica.
→ Pesquisa de laboratório: considerava Atitudes sociais individuais ou coletivas
artificial e inadequada. só podem ser compreendidas por meio dos
→ Pesquisa de campo: oferecia condições conjuntos sociais que fazem parte.
válidas para a pesquisa. Apenas no pequeno grupo concreto de
dimensões, que estas condições de
Dois objetivos para toda pesquisa sobre reciprocidade se tornam acessíveis a
fenômenos sociais: observação.
→ Fornecer diagnósticos sobre uma → Plano dos métodos: influência da Gestalt é
situação social; colocada quando afirma que não é
→ Descobrir/formular a dinâmica própria decompondo o fenômeno e depois
da vida de um grupo. recompondo-o que o pesquisador pode
conhecer a dinâmica uma totalidade dinâmica– grupos são
é necessário atingir a totalidade concreta totalidade dinâmica.
de seu interior. → EU SOCIAL: PERSONALIDADE SE CONFIGURA
grupos testemunhas: pessoas chamadas de POR REGIÇÕES E O SELF REVELA-SE NA
átomos sociais radioativos – se tornavam REALIDADE SOCIAL – SISTEMA DE CÍRCULOS
elementos para provocar mudanças em CONCÊNTRICOS.
uma situação social/atitudes coletivas. → Eu social
Podiam assim observar de dentro os
processos e mecanismo para descobrir suas
significações.
CLASSÍCOS DA
Sociologia do fim do século XIX – Charles Horton
Para Lewin, comportamentos dos indivíduos são COOLEY; W.I. THOMES e GEORGE HERBET MEAD.
funções de uma dinâmica independente das PONTO COMUM:
vontades individuais. - SOCIEDADE COMO UM PROCESSO;
Fenômenos de um grupo são irredutíveis e não - INVIDIDUO E SOCIEDADE ESTREITAMENTO
podem ser explicados pela psicologia INTERRELACIONADOS;
individual. - ASPECTOS SUBJETIVO DO COMPORTAMENTO PARTE NO
PROCESSO DE FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DINAMICA DO
Dinâmica de um grupo é resultante do conjunto SELF SOCIAL E GRUPO SOCIAL.
de interações no interior de um espaço
psicossocial. A OBRA DE MEAD FOI A QUE MAIS CONTRIBUIU PARA A
só são compreendidas através de duas questões CONCEITUALIZAÇÃO DA PERSPECTIVA INTERACIONISTA.
por quem as observa: → EXPLORA A RELAÇÃO ENTRE SOCIEDADE E
INDIVIDUO,
1. Por que tal comportamento do grupo → EXPOE A GENESE DO SELf;
se produz? → DESENVOLVIMENTO DE SIMBOLOS
2. Por que a situação observada possui SINIFICANTES;
tal estrutura diferente da outra? → PROCESSO DE COMPORTAMENTO DA MENTE.
As atitudes coletivas estão no início e fim do
encadeamento dos fenômenos dinâmicos. -> SE REFERIA A SUA TEORIA EM TERMOS DO BEHAVIORISMO
situação social: percebida como constituindo uma SOCIAL -> DESCRIÇÃO DO COMPORTAMENTO DO NÍVEL
cadeia de fenômenos -> resultam nos humano. DADO PRINCIPAL É O ATO SOCIAL –
comportamentos do grupo. COMPORTAMENTO EXTERNO OBSERVÁVELE ATIVIDADE
ENCOBERTA DO ATO.
SENDO ASSIM SUA TEORIA SE OPOE AO BEHAVIORISMO
Atitudes sociais são segmentos de uma situação RADICAL QUE REDUZ O COMPORTAMENTO HUMANO AOS
social que se fundem em uma mesma realidade MESMO MECANISMOS DO COMPORTAMENTO ANIMAL E A
dinâmica. DIMENSÃO SOCIAL É VISTA COM INFLUÊNCIA EXTERNA.
→ Totalidade dinâmica: conjunto de LÓGICA DE MEAD INDICA PRECEDENCIA DA SOCIEDADE
elementos interdependentes constituem SOBRE O SELF E POR ÚLTIMO A MENTE
TODA ATITUDE GRUPO SE BASEIA NO COMPORTAMENTO Individuo INTERAGE SOCIALMENTE CONSIGO MESMO. TORNA-
COOPERATIVO. SE O OBJETO DE SUAS PRÓRPIAS AÇÕES.
COOPERAÇÃO HUMANa ATESTA QUE OS FATORES FISIOLOGICOS SELF É FORMADO ATRAVES DAS DEFINIÇÕES FEITAS POR
NÃO PODEM EXPLICA-LA TOTALMENTE. OUTROS. -> SER HUMANO PODE TORNAR-SE OBJETO DE SUAS
PROPRIAS AÇÕES DENTRO DA SOCIEDADE.
ASSOCIAÇÃO HUMANA: SURGE QUANDO CADA ATOR INDIVIDUAL
PERCEBE A INTENÇÃO DOS ATOS DOS OUTROS E CONSTROI SUA ESSE DESENVOLVIMENTO TEM INÍCIO NO ESTÁGIO DE IMITAÇÃO
PROPRIA RESPOSTA BASEADA NAQUELA INTENÇÃO. DA CRIANÇA, SEM QUALQUER COMPONENTE SIGNIFICATIVO.
Em seguida, passa a assumir papel de outros em
PARA HAVER COOPERAÇÃO ENTRE OS SERES HUAMNOS É
relação a si próprio.
NECESSÁRIOS ALGUNS MECANISMO NO ATOR INDIVIDUAL:
Generalized Other: criança capaz de fazer o jogo de
→ ENTENDER LINHA DE AÇÃO DOS OUTROS;
diversos papeis.
→ DIRECIONAR SEU PRÓPRIO COMPORTAMENTO –
ACOMODAR-SE AS LINHAS DE AÇÃO.
Comportamento humano não é resposta direta as para MEAD é indispensável o aparato fisiológico do
atividades dos outros, mas envolve resposta às organismo para desenvolvimento da mente (sistema
intenções dos outros. Essas intenções são nervoso central e córtex).
transmitidas através de gestos que se tornam
É através dele que a gênese da mente e do self se
simbólicos -> passiveis de interpretação.
torna biologicamente possível, dentre de relações
Sociedade se funda na base do consenso. sociais e interações.
Quando os gestos assumem sentimento comum – Cérebro – necessário para a emergência da mente, mas
designados como símbolos significantes. não faz a mente sozinho.
sociedade-interação social: usa o cérebro e então
Role-taking: individuo deve se colocar na posição de
forma a mente.
outra pessoa.
a mente é um processo que se manifesta nas
Mead – relação dos seres humanos surge do
interações do indivíduo consigo mesmo.
desenvolvimento de sua habilidade de resposta a seus
próprios gestos, permitindo que os diferentes Mente é social: surge do processo social de
respondam da mesma forma ao gesto. comunicação. Dentro desse processo o organismo
escolhe estímulos relevantes. Todo comportamento
Comportamento é social e não apenas uma resposta
implica em uma percepção seletiva de situações.
aos outros;
ser humano responde a si mesmo.
- BlumeR: ação comum ocorre em relação a uma ligar e
uma situação.
-> SOCIEDADE HUMANA: PESSOAS EM AÇÃO; -> VIDA DA SOCIEDADE – REALIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA. – ESTAR EM
SOCIEDADE: CONSISTIDA EM SUAS AÇÕES. SOCIEDADE SIGNIFICA PARTICIPAR DA DIALÉTICA DA
AÇÃO É CONSTITUIDA ATRAVES DA INTERPRETAÇÃO DA SOCIEDADE.
SITUAÇÃO.
INDIVIDUO NASCE COM PREDISPOSIÇÃO PARA A SOCIABILIDADE
E TORNA-SE MEMBRO DA SOCIEDADE. O PONTO INICIAL DESSE
PROCESSO É A INTERIORIZAÇÃO -> BASE DA COMPREENSÃO DE
NOSSOS SEMELHANTES / APREENSÃO -> INDIVIDUO ASSUME O
Interiorização de submundo institucionais. Extensão e
MUNDO NO QUAL OS OUTROS JÁ VIVEM.
caráter é determinada pela complexidade da divisão
NA INTERIORIZAÇÃO, COMPREENDO O SUBJETIVO DO OUTRO E do trabalho e distribuição social do conhecimento.
COMPREENDO O MUNDO QUE EM VIVO -> ESSE MUNDO TORNA-
Submundos interiorizados: são realidades parciais em
SE MEU PRÓPRIO.
contraste com o mundo básico da socialização
Após a interiorização, o individuo torna-se membro da primária. São mais ou menos coerentes, caracterizadas
sociedade. por normativos, afetivos e cognoscitivos.
Socialização: definida como ampla e consistente o processo da socialização secundária é determinado
introdução de um individuo no mundo objetivo ou pela suposição de socialização primária – não é
setor de uma sociedade. possível ter a secundária no vazio, mas a primeira tem
tendencia a persistir.
Socialização primária: mais importante ao indivíduo.
Experimenta na infância e torna-se membro da Nessa socialização as limitações biológicas são menos
sociedade; importantes na sequência de aprendizagem – dependem
socialização secundária: estrutura básica deve se das propriedades intrínsecas do conhecimento a ser
assemelhar a da primeira. Indivíduo em novos setores adquirido.
do mundo objetivo da sua sociedade.
Ela pode dispensar a identificação carregada de
emoção, sendo necessária apenas uma quantidade de
identificação mútua.
Nascem em uma estrutura social objetiva que se
encarrega de nossa socialização. O contexto institucional é percebido pelo indivíduo.
nos são impostos outros significativos e as definições Secundária tem alto grau de anonimato. O conteúdo
se apresentam como realidade a mediação deste mundo ensinado possui uma inevitabilidade muito menos
e modificam o mundo no curso dessa mediação. subjetiva.
Realidade entre conhecimento é facilmente postro
Mundo social: filtrado por meio da dupla seletividade
entre parênteses.
de outros significativo.
Quanto mais continuidade entre elementos originais e
Socialização cria uma abstração progressiva dos
novos, mas adquirem tom de realidade.
papeis/atitudes dos outros significativos para os
papeis e atitudes em geral. Conteúdo é frágil e há necessidade, em alguns casos,
de usar técnicas para produzir identificação e
Outro generalizado: é a abstração dos papeis e
inevitabilidade.
atitudes dos outros significativos concretos. A
formação na consciência significa que o indivíduo se
identifica com os outros concretos e generalidade de
outros.
Socialização jamais é completa e conteúdos
Socialização primária acaba quando o conceito do interiorizados são continuamente ameaçados.
outro generalizado foi estabelecido na consciência.
Sociedade cria procedimentos de conservação da
realidade – garantir simetria entre realidade
objetiva e subjetiva.
Vai focar na defesa da realidade subjetiva – CONVERSA PODE MANTER A REALIDADE, MAS TAMBÉM A
consciência individual. MODIFICA. ASSIM A REALIDADE SUBJETIVA DE ALGO NUNCA
FALADO TORNA-SE VACILANTE E A CONVERSA DA CONTORNO A
SOCIALIZAÇÃO PRIMÁRIA – INTERIORIZA UMA REALIDADE
QUESTÕES APRENDIDAS DE FORMA VAGA.
APRENDIDA COMO INEVITAVEL, PORÉM AMEAÇADA POR
SITUAÇÕES DA VIDA QUE NÃO PODEM SER INCLUIDAS NA MANTER A REALIDADE SUBJETIVA: CONVERSA DEVE SER
ATIVIDADE DIÁRIAS. -> PODEM SER DIFINIÇÕES DA REALIDADE CONTINUA E COERENTE.
QUE COMPENTEM ENTRE SI OU TRANSFORMAÇÕES.
REALIDADE SUBJETIVA: DEPENDE DE PLAUSABILIDADE – BASE
SOCIALIZAÇÃO SECUNDÁRIA – TORNA REALIDADE SUBJETIVA SOCIAL E PROCESSOS SOCIAIS PARA CONSERVAÇÃO.
MAIS VULNERÁVEL AOS DESAFIOS DA REALIDADE, VISTO QUE PESSOA SÓ PODE MANTER SUA AUTOIDENTIFICAÇÃO EM UM
ELA É MENOS APROFUNDADA NA CONSCIENCIA. QUANDO SE MEIO QUE CONFIRMA ESSA IDENTIDADE.
ESPERA QUE A INTERIORIZAÇÃO SECUNDÁRIA TENHA A ALTO
NAS SITUAÇÕES DE CRISE OS
GRAU DE PRESISTENCIA, OS PROCEDIMENTOS TERÃO QUE ER
INTESIFICADOS. PROCEDIMENTO SÃO OS MESMOS DA CONSERVAÇÃO ROTINEIRA,
MAS AS CONFIRMAÇÕES DA REALIDADE DEVEM SE TORNAR
DOIS TIPOS DE Conservação DA REALIDADE. EXPLÍCITAS E INTENSAS POR MEIO DE TECNICAS RITUAIS.
→ ROTINEIRA: MANTER A REALIDADE INTERIORIZADA EX.: RITUAIS COLETIVOS PODEM SER INSTITUIDOS PARA
DA VIDA COTIDIANA; OCASIÕES DE DESASTRES NATURAIS E INDIVIDUAIS.
→ CRÍTICA: MANTER REALIDADE EM SITUAÇÕES DE
ALTERNAÇÃO: TRANSFORMAÇÃO QUASE TOTAL DA REALIDADE
CRISE.
INTERIORIZADA – INDIVIDUO MUDA DE MUNDO.
REALIDADE DA VIDA SE
PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO. ENFRENTA O PROBLEMA PARA
MANTEM POR SE CORPORIFICAR EM ROTINAS CONTINUAMENTE
DESMANTELAR A ESTRUTURA ANTERIOR DA REALIDADE
REAFIRMADAS. A REALIDADE É INTERIORIZADA E MANTIDA NA SUBJETIVA.
CONSCIENCIA POR PROCESSOS SOCIAIS.
DEVE INCLUIR CONDIÇÕES SOCIAIS/CONCEITUAIS PARA DISPOR
NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO É POSSÍVEL DISTINGUIR ENTRE DE UMA ESTRUTURA EFETIVA DE PLAUSIBILIDADE QUE VAI
OS OUTROS SIGNIFICANTES E OUTRO MENOS IMPORTANTES. OS
SERVIR COMO LABORATÓRIO DE TRANSFORMAÇÃO. SERÁ
OUTROS SIGNIFICATIVOS SÃO PRINCIPAIS AGENTES DA
OFERECIDA PELOS OUTROS SIGNIFICATIVOS OS QUAIS DEVE
CONSERVAÇÃO E OS OUTROS MENOS SIGNIFICATIVOS
ESTABELER FORTE IDENTIFICAÇÃO AFETIVA.
FUNCIONAM COMO UMA ESPÉCIE DE CORO.
NÃO É POSSIVEL A TRANSFORMAÇÃO RADICAL SEM ESTA
VEICULO MAIS IMPORTANTE NA CONSERVAÇÃO: CONVERSA,
IDENTIFICAÇÃO, REPETINDO AS EXPERIENCIAS INFANTIS. Deve
POIS MANTEM, MODIFICA E RECONSTROI A REALIDADE concentrar toda interação significante dentro do
SUBJETIVO. grupo e no pessoal da tarefa de ressocialização.
A MAIOR PARTE DA CONSERVAÇÃO É NA CONVERSA IMPLÍCITA. ex.: conversão religiosa.
OCORRE TENDO COMO UM PANO DE FUNDO UM MUNDO
Alternação implica a reorganização do aparelho de
FACILMENTE ACEITO COMO VERDADEIRO. – TROCA DE
conversa. São evitadas pessoas e ideias discrepantes
Palavras CONFIRMA REALIDADE SUBJETIVA.
das novas definições de realidade.
A MAIOR PARTE DA CONVERSA COTIDIANA MANTEM A
Alternação necessidade precisa de um aparelho que
REALIDADE Subjetiva. A PARTE DA CASUALIDADE ASSINALA A
legitime a transformação. Velha realidade e
QUEBRA DE ROTINAS E Potencializa UMA AMEAÇA A significativos anteriores devem ser reinterpretados
REALIDADE VERDADEIRA.
dentro do aparelho legitimador.
– diante das atividades intencionais e humanas. A
– profana na qual eram executadas ações triviais e
utilitaristas.
A divisão determinava em cada cultura/individuo as
Moscovici: representação social tem origem na
esferas de suas próprias forças e alheias. Todo
sociologia e antropologia com DURKHEIM E LÉVI-BRUHL.
conhecimento era baseado nessa divisão.
CHAMADO DE REPRESENTAÇÃO COLETIVA – SERVIU COMO
Ela foi abandonada e segundo MOSCOVICI, TEMOS
ELEMENTE BÁSICO PARA ELABORAR TEORIAS SOBRE RELIGIÃO,
DISTINÇÃO ENTRE UNIVERSOS CONSENSUAIS E REIFICADOS.
MAGIA E PESAMENTO MÍTICO.
- CONSENSUAL: SOCIEDADE É CRIAÇÃO VISIVEL, CONTINUA
CONTRIBUINTES PARA CRIAÇÃO DA TEORIA DAS
PERMADA COM SENTIDO E FINALIDADE. O SER HUMANO É A
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS.:
MEDIDA DE TODAS AS COISAS. SOCIEDADE VISTA COMO GRUPO
→ TEORIA DA LINGUAGEM (SAUSSURE); DE IGAUIS E LIVRES.
→ TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES INFANTIS (PIAGETE); - REIFICADO: SOCIEDADE É UM SISTEMA DE ENTIDADES
→ TEORIA DO DESENVOLVIMENTO CULTURAL SÓLIDAS, BÁSICAS E INVARIÁVEIS. São indiferentes a
(VYGOTSKY) individualidade e não possuem identidade. Ignora a si
TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: FORMA SOCIOLÓGICA DA mesma e suas criações. Todas as coisas, quais sejam
PSICO SOCIAL. MOSCOVI FOI Motivado A DESENVOLVER O elas, são a medida do ser humano.
ESTUDO DA RS DEVIDO A SUA Crítica AO PRESSUPOSTO sociedade é um sistema com diferentes papeis e classes
POSITIVISTA E FUNCIONALISTA DAS OUTRAS TEORIAS – NÃO e os membros são desiguais. Competência adquirida
EXPLICAM REALIDADE EM OUTROS DIMENSÕES. determina seu grau de participação de acordo com o
mérito. Nos confrontamos com um sistema.
Contraste entre os dois: os limites entre eles dividem
MOSCOVICI – SOCIOLOGIA VIA AS RS COMO ARTIFICIOS a realidade coletiva e a física em duas.
EXPLANATÓRIOS, IRREDUTIVEIS A QUALQUER ANÁLISE
POSTERIROR. A FUNÇÃO TEORICA – SEMELHANTE AO DOS GENES Ciências – tratam do reificado; rs – tratam do
DA GENÉTICA TRADICIONA E ATOMO DA MECANICA consensual.
TRADICIONAL -> AMBOS EXISTEM MAIS NINGUEM SE IMPORTVA. As ciências estabelecem mapa de formas que são
SOCIOLOGIA CLÁSSICA: RS ERAM INSTRUMENTOS independentes dos nossos desejos e fora da
EXPLANATÓRIOS – CLASSES GERAIS DE IDEIAS E CRENÇAS. consciência e os quais devemos agir de modo imparcial
e submisso.
PARA moscovici: são fenômenos que precisam ser
descritos. São específicos e estão relacionados com um As relações coletivas restauram a consciência
modo particular de compreende e comunicar. coletiva e lhe dão forma – explicam objetivos e
acontecimentos para torná-los acessíveis e coincidem
Outro conceito de RS: TOERIAS SOBRE SABERES POPULARES com nossos interesses. Moscovi coloco que elas
E DO SENSO COMUNDO, COM FINALIDADE DE CONSTRUIR E possuem natura específica e expressam o universo
INTERPRETAR O REAL. LEVAM OS INDIVIDUOS A PRODUZIR consensual -> psicologia social deve ser a ciência de
COMPORTAMENTOS/INTERAÇÕES COM O MEIO SEM DÚVIDAS. tais universos.

ANTERIORMENTE O RS ocupava dois lugares: sagrado e


profano. O sagrado diz respeito e veneração mantidas
Não-familiar atrai e intriga ao mesmo tempo que
alarma e obriga a tornar explícitos, pressupostos
Desiderabilidade (desejo): pessoas/grupos criam
implícitos que são básicos no consenso.
imagens/linguagens que irão revelar ou ocultar suas
intenções. São distorções subjetivas de uma realidade Reapresentação: meio de transferir o que nos
objetiva. perturba do exterior para o interior, essa
transferência é feita pela separação de conceitos e
Desequilíbrio: ideologias e concepções são meios para
percepções ligadas e pela colocação onde o incomum se
solucionar tensões psíquicas/emocionais.
torna comum e o desconhecido incluído como
Compensações imaginárias para restaurar um grau de
conhecido.
estabilidade interna.
A RS FABRICADA DE UMA TEORIA CIENTIFICA/NAÇÃO/OBJETO,
CONTROLE: CRIAM A RS PARA FILTRAR A INFORMAÇÃO QUE VEM
SÃO RESULTO DE UM ESFORÇÃO DE TORNAR COMUM E REAL
DO MEIO PARA CONTROLAR O COMPORTAMENTO INDIVIDUAL.
ALGO QUE É NÃO-FAMILIAR. É COMO SE OCORRE UMA
MANIPULAÇÃO DO PENSAMENTO/ESTRUTURA DA REALIDADE.
RACHADURA NO QUE É PERCEBIDO COMO NORMAL.
- PARA MOSCOVICI ESSAS HIPOTESES SÃO MUITO GERAIS E NÃO
A CIÊNCIA CAMINHA DO LADO OPOSTO DA RS. PARA SUPURAR
RESPONDEM PORQUE DEVERIAM COMPREENDER E COMUNICAR.
NOSSA TENDENCIA DE CONFIRMAR O QUE É FAMILIAR, PARA
PARA ELE A FINALIDADE DE TODAS AS RS É TORNAR FAMILIAR
PROVAR O JÁ CONHECIDO A CIENCIA FALSIFICA. DESSA FORMA A
ALGO NÃO-FAMILIAR.
CIENCIA TEM SE OCUPADO EM DEMOLIR A MAIORIA DAS NOSSAS
UNIVERSOS CONSENSUAIS: ONDE QUEREMOS NOS SENTIR EM PERCEPÇÕES, PARA PROVAS QUE RESULTADOS IMPOSSIVEIS SÃO
CASA. TUDO QUE É DITO/FEITO LÁ CONFIRMA AS CRENÇAS POSSIEIS E DESMENTIR O CONJUNTO CENTRAL DE NOSSAS
ADQUIRIDAS E DÁ FARÇA A TRADIÇÃO. A MUDANÇA É SÓ IDEIAS/EXPERIENCIAS. -> TORNAR O FAMILIAR EM NÃO-
PERCEBIDA E ACEITA DESDE QUE TENHA UM TIPO DE VIVÊNCIA FAMILIAR.
E NÃO DESFAÇA O DIÁLOGO. -> DINAMICA DA FAMILIARIZAÇÃO,
TUDO É COMPREENDIDO EM RELAÇÃO AO QUE É PRÉVIO.
MEMÓRIA – PREVALECE A DEDUÇÃO; PASSADO – SOBRE Ciências e rs são diferentes e complementares.
PRESENTE; RESPOSTA – SOBRE ESTÍMULO; IMAGENS – SOBRE
A CIÊNCIA ERA BASEADA NO SENSO COMUM E TRANSFORMAVA
REALIDADE.
O SENSO COMUM EM MENOS COMUM. AGORA O SENSO COMUM É
É UM CRITERIO TAMBÉM USADO PARA AVALIAR O QUE É NÃO A CIÊNCIA TORNADA COMUM.
FAMILIAR. PARA UMA PESSOA COMUM, OPINIÕES VINDAS DA
TRANSFORMAR PALVRAS NÃO-FAMILIARES, SERES OU IDEIAS EM
CIÊNCIA, ARTE, ECONOMIA (UNIVERSOS REIFICADOS) DIFERENTE
USUAIS, PROXIMAS, ATUAIS -> NECESSÁRIO DAR UMA FEIÇÃO
DAS OPINIÇÕES FAMILIAS QUE ELA CONSTRUIU E DA
FAMILIAR, POR EM FUNCIONAMENTO DOIS MECANISMOS DE UM
EXPERIENCIA PESSOAL.
PROCESSO DE PENSAMENTO BASEADO NA MEMÓRIA E
PODE EXPERIMENTAR ESSE SENTIMENTO DE NÃO
CONCLUSÕES PASSADAS.
FAMILIARIDADE QUANDO AS FRONTEIRAS/CONVENÇÕES
DESAPARECEM OU SE DEFRONTA COM - MEMÓRIA: TENTAR ANCORAR IDEIAS ESTRANHAS, REDUZI-LAS
COMPORTAMENTOS/PESSOAS/RELAÇÕES ATIPICAS QUE IMPEDEM A CATEGORIAS/IMAGENS COMUNS E COLOCA-LAS EM UM
QUE ELA REAJA COMO O USUAL. -> NÃO ENCONTRANDO O QUE CONTEXTO FAMILIAR.
ESPERA TEM A SENSAÇÃO DE INCOMPLETUDE E
- CONCLUSÕES PASSADAS: TENTA OBJETIVÁ-LOS. TORNAR
ALEATORIEDADE.
ABSTRATO EM ALGO QUASE CONCRETO. TRANSFERIR DA MENTAL
NÃO-FAMILIARIDADE: CARACTERIZADADA PELA PRESENÇA REAL EM ALGO QUE EXISTA NO MUNDO FÍSICO.
DE ALGO AUSENTE/ EXATIDÃO RELATIVA DE UM
OBJETO/SITUAÇÃO.
ANCORAGEM: TRANSFORMA ALGO ESTRANHO QUE NOS INTRIGA E figurativa, torna-se mais fácil falar sobre ele. Surgem
O COMPORADA COM UM PARADIGMA DE UMA CATEGORIAS QUE fórmulas e clichê que o sintetizam e imagens
ACHAMOS SER APROPRIADA. aglomeram-se.
É CLASSIFICAR E DAR NOME A ALGO. O QUE NÃO TEM ISSO É imagem ligada à palavra/ideia se torna separada e é
ESTRANHO, NÃO EXISTE E PODE SER AMEAÇADOR. solta -> aceita como realidade convencional e visível.
O PRIMEIRO PASSO PARA SUPERAR A RESISTENCIA É QUANDO imagens são essenciais para a comunicação/compreensão
SOMOS CAPAZES DE COLOCAR ALGO/PESSOA EM UMA CATEGORIA social, pois elas não existem sem a realidade e não
E ROTULÁ-LO COM UM NOME CONHECIDO. podem permanecer sem ela.
PELA CLASSIFICAÇÃO DO INCLASSIFICÁVEL, ROTULAR NOS por imperativo lógico as imagens se tornam elementos
TORNA CAPAZES DE IMAGINÁ-LO E REPRESENTÁ-LO. da realidade, em vez de elemento do pensamento. Essa
A REPRESENTAÇÃO É FUNDAMENTALMENTE UM SISTEMA DE defasagem entre representação e o que ela representa é
CLASSIFICAÇÃO E DENOTAÇÃO. preenchida.
NESSE SISTEMA A NEUTRALIDADE É PROIBIDADE. CADA
ou seja:
OBJETO/PESSOA DEVE POSSUIR UM VALOR E ASSUMIR LUGAR
EM UMA ESCALA HIERÁRQUICA. rs – tornam o não familiar em algo familiar;
A GRANDE MAIORIA DAS COMPARAÇÕES É FEITA COMPARANDO
é da soma de experiencias e memorias comuns que
AS PESSOAS A UM PROTÓTIPO, ACEITO COMO REPRESENTANTE
tiramos as imagens, linguagens e gesto, para superar o
DE UMA CLASSE
não-familiar;
A TEORIA DAS RS, POR ISSO, TRAZ DUAS CONSEQUENCIAS:
experiencias e memorias são dinâmicas e imortais;
→ EXCLUI a ideia de pensamento/percepção que
ancoragem e objetivação são maneiras de lidar com a
não possui ancoragem. Todo sistema de
memórias
classificação/relações pressupõe posição
específica, baseada num consenso; → Ancoragem: memoria em movimento. Dirigida
→ Sistemas de classificação e nomeação não para dentro. Sempre colocando e tirando
são meios de graduar/rotular. O objetivo é objetos/pessoas/acontecimento que classifica
facilitar a formação de opiniões. com um tipo e rotula com um nome;
→ Objetivação: direcionada para fora (outros).
Objetivação: o incomum e imperceptível para uma
Tira conceitos e imagens para juntá-los e
geração torna-se familiar e óbvio para a seguinte.
reproduzi-los no mundo exterior para fazer as
Processo resultante da passagem de tempo e da
conhecidas a partir do que já é conhecido.
objetivação.
une a ideia de não-familiaridade com a realidade ->
essência da realidade.
materialização de uma abstração é uma característica
misteriosa do pensamento e fala.
objetivar é descobrir a qualidade icônica de uma ideia
ou ser impreciso. Reproduzir um conceito em uma imagem
– comparar é representar.
nem todas as palavras podem ser ligadas as imagens: por
não existiram imagens ou por serem lembradas como
tabus. Núcleo figurativo: complexo de imagens que
reproduzem visivelmente um complexo de ideias.
Quando uma sociedade aceita um paradigma/núcleo

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