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COMUNICAÇÃO COM PACIENTES

GRAVEMENTE DOENTES E
SUAS FAMÍLIAS

ENF. FÁBIO GONÇALVES FERREIRA


Enfermeiro - UNIGRANRIO 2012
Pós graduado em CTI Adulto - UERJ 2015
Coordenador da Assistência Posto 9C Clinica Médica – HUCFF
Membro da Comissão de Ética de Enfermagem – HUCFF
Enfermeiro Lider de Equipe UTIP – HUPE
Membro da Câmara Técnica de Cuidados Paliativos do COREN-RJ
Mestrando do PPGBIOS - UERJ
COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

CONTATOS

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COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

“Ao cuidar de você no


momento final da vida,
quero que você sinta que
me importo pelo fato de
você ser você, que me
importo até o último
momento de sua vida e,
faremos tudo que estiver ao
nosso alcance, não
somente para ajuda-lo a
morrer em paz, mas
também para você viver
até o dia de sua morte”.
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COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

MODELOS DE INTEGRAÇÃO DO CUIDADO PALIATIVO

Cuidado
Tratamento curativo paliativo

Diagnóstico Morte

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MODELOS DE INTEGRAÇÃO DO CUIDADO PALIATIVO

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Lembre-se sempre:
“O paciente tem direito à
informação mas não é
obrigado a recebe-la”

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COMO ESTAMOS NOS COMUNICANDO NOS
TEMPOS ATUAIS?????

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COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

Na sua opinião estamos nos


comunicando bem nos dias
atuais?

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COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

Na sua opinião quais são os


desafios de comunicação
que temos nos dias atuais e
como enfrenta-los?

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COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

REFERENCIAL TEÓRICO

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COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS

REFERENCIAL TEÓRICO

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - CONCEITOS
O que é?
- Reunião agendada pela equipe com familiares para
oportunizar o diálogo.
- Espaço de acolhimento, troca de informações, resoluções de
conflitos, preparo da família diante de um mau prognóstico ou
necessidade de tomada de decisões conjuntas.

Diferente do boletim médico diário

Todas as famílias podem se beneficiar das conferências familiares

São fundamentais em casos de pacientes com mau prognóstico


ou em final de vida.

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - OBJETIVOS
- Identificar entendimento e necessidades da família

- Oferecer informações

- Oferecer apoio

- Identificar valores e vontades prévias do paciente

- Tomar decisões conjuntas quando apropriado

- Resolver conflitos

- Construir uma relação de confiança

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA
Preparo
- Definir local adequado

- Reservar tempo adequado (geralmente 20 a 30 minutos)

- Estudar prontuário e estar atualizado quanto ao quadro clínico


do paciente

- Definir membros da equipe que estarão presentes

- Definir com a equipe os objetivos específicos da conferência

- Celular no modo avião

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA
Percepção e identificação de necessidades

- Utilizar perguntas abertas de maneira a estimular que os


familiares comecem falando:

“Como vocês estão?” ou “Como vocês estão lidando com a


situação?”

“O que vocês já sabem sobre a doença do seu ‘José’?” ou “O


que os médicos até agora já lhes falaram sobre o quadro clínico
do seu ‘José’?”

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA
Escutar atentamente através de estratégias de escuta
ativa, identificando:

- O conhecimento sobre o quadro

- Expectativas, dúvidas

- Potenciais fontes de conflito

- Dificuldades enfrentadas

- Linguagem utilizada

- Emoções demonstradas pelos familiares

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA

Informação

- Informar em linguagem clara e sem excesso de detalhes sobre


o que os familiares desejam saber:

Diagnóstico (“o que papai tem?”)

Tratamento (“Que tratamento está sendo feito?”)

Prognóstico (“É muito grave?”, “Ele vai melhorar?”)

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA

Informação

- Fracionar e titular o volume de informações

- Checar entendimento das informações

- Acolher com empatia as emoções demonstradas

- Incentivar perguntas

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA

Tomada de decisões

- Demonstrar interesse em tentar entender melhor quem era o


paciente, suas opiniões e desejos prévios (trazer foco para o
paciente)

- Incluir familiares em decisões de final de vida quando os


familiares estiverem prontos e desejarem participar (alguns
familiares não desejam participar e simplesmente confiam na
equipe para tomar tais decisões)

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA

Tomada de decisões

- Em caso de suspensão de esforços terapêuticos enfatizar os


cuidados que serão prestados e não o que serão suspensos
(aliviar a impressão de abandono)

- Verbalizar o compromisso com a dignidade e o não sofrimento


do paciente

- Garantir que o paciente não está sofrendo (conforto para a


família)

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA

Tomada de decisões

- Assegurar a continuidade dos cuidados até a morte (dissipar


impressão de abandono)

- Verbalizar apoio à decisão tomada pela família em conjunto


com a equipe (ajuda a dissipar sentimentos de culpa)

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA

Conclusão

- Breve resumo dos pontos mais importantes

- Agradecer a presença de familiares

- Agendar nova conferência quando necessário

- Registrar conferência em prontuário


Incluir data, participantes, assuntos discutidos e decisões
tomadas.
Além de medida de boa prática, facilita a adesão da equipe
às decisões tomadas

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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA
Outras recomendações

Aplicar ao longo de toda a conferência estratégias de


comunicação empática, utilizando-se de expressões que
veiculem mensagens de:
- Validação das emoções e reações exibidas

- Entendimento das dificuldades enfrentadas pela família

- Valorização das informações fornecidas pelos familiares

- Valorização do papel da família no cuidado do paciente

- Apoio/ parceira
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CONFERÊNCIA FAMILIAR - ESTRUTURA
Outras recomendações

Respeitar os limites familiares: estar atento para


demonstrações verbais e não verbais de que estão
emocionalmente exaustos para se prosseguir numa conversa
difícil.

Identificar necessidade/demanda de apoio espiritual

Utilizar linguagem clara e isenta de siglas e jargões técnicos

Buscar consistência de informações por parte dos diferentes


membros da equipe

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PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

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3 CASOS
PRINCIPAIS PROBLEMAS

- MÁ COMUNICAÇÃO
- MAL ACOLHIMENTO
- FALTA DE COMPAIXÃO
- FALTA DE TREINAMENTO

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