SEMANA DE ENFERMAGEM

ASPECTOS ÉTICOS E BIOÉTICOS

NOS CUIDADOS PALIATIVOS

ENF. FÁBIO GONÇALVES FERREIRA

Mestrando do PPGBIOS - UERJ
Pós Graduado em Terapia Intensiva - UERJ
Coordenador da Assistência do Posto 9C (Clínica Médica) -´HUCFF
Membro do GEPCP – Grupo de Estudo e Pesquisa em Cuidados Paliativos – FIOCRUZ
Enf Líder da UTI Pediátrica do HUPE – UERJ
Membro do Núcleo de Cuidados Paliativos Pediátricos do HUPE - UERJ
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ENF. FÁBIO

enfermeirodomar@Hotmail.com

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TODOS IREMOS MORRER.

ISSO É UM FATO

TODAS AS OUTRAS COISAS

SÃO POSSIBILIDADES

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“O cuidado paliativo é uma abordagem que melhora a

qualidade de vida dos pacientes e suas famílias que
enfrentam problemas associados às doenças que
ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do
sofrimento por meio de identificação precoce e avaliação
impecável e tratamento de dor e outros problemas físicos,
psicossociais e espirituais”
(OMS, 2017).

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“Ao cuidar de você no momento final da

vida, quero que você sinta que me importo
pelo fato de você ser você, que me importo
até o último momento de sua vida e,
faremos tudo que estiver ao nosso alcance,
não somente para ajuda-lo a morrer em
paz, mas também para você viver até o dia
de sua morte”.

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MODELOS DE INTEGRAÇÃO DO CUIDADO PALIATIVO

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MODELOS DE INTEGRAÇÃO DO CUIDADO PALIATIVO

Cuidado
Tratamento curativo paliativo

Diagnóstico Morte

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RESUMINDO

Cuidados paliativos não são cuidados intuitivos (empíricos)

prestados aos pacientes simplesmente por empatia ou
compaixão. Existe toda uma ciência e um conhecimento
produzido por trás do termo cuidado paliativo que precisa ser
compartilhado e conhecido pelos profissionais de saúde. Aliviar a
dor (seja ela qual for) e o sofrimento, bem como proporcionar
um morrer digno ao paciente e suporte aos seus familiares não
se trata de caridade ou favor, é um compromisso que todo
profissional de saúde deveria ter.

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MAS AFINAL O QUE É BIOÉTICA?

• Início na década de 1970 (pós guerra) – Van Potter - Novo ramo do

conhecimento – ponte entre culturas “Científica” e “humanística” -
“Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”

• 1974 foi criada a comissão nacional para a proteção de participantes de

pesquisas biomédicas e comportamentais pelo Congresso Norte-
Americano. A preocupação surgiu com os escândalos do caso Tuskegee e
especialmente com os experimentos da II Guerra Mundial

• 1978 Relatório Belmont – Beneficência, Não Maleficência e Justiça

• 1978 – Bioética Principialista de Beauchamp e Childress

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BIOÉTICA PRINCIPIALISTA - 1978

Beauchamp e Childress

PRIMEIRA CORRENTE BIOÉTICA

CRIADA
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PRINCÍPIO DO RESPEITO À AUTONOMIA

Determina que uma pessoa possui o direito de decidir o que é

melhor para si, segundo suas próprias convicções. Ela se apoia
na ideia de que o indivíduo pode ter desejos diferentes dos
seus.

PRINCÍPIO DA BENEFICÊNCIA

Determina que sempre deve-se tomar atitudes visando o bem

dos demais.

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PRINCÍPIO DA JUSTIÇA

Determina que os iguais devem ser tratados de forma igual e os

diferentes devem ser tratados de forma diferente. Compensar
as desvantagens existentes a fim de atingir a melhor igualdade
possível na sociedade.

PRINCÍPIO DA NÃO MALEFICÊNCIA

Afirma a obrigação de não causar dano intencional e

desnecessário.

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NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE OS PRINCÍPIOS

E CADA CASO DEVERÁ SER AVALIADO
PARA QUE OS CONFLITOS ÉTICOS E MORAIS
SEJAM RESOLVIDOS DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL
LEVANDO-SE E CONSIDERAÇÃO TODAS AS PARTES
ENVOLVIDAS.

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EXEMPLO DE CONFLITO COMUM NA PRÁTICA CLÍNICA

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Por que isso é feito?

- Receio da judicialização das relações em saúde?
- Modelo biomédicotecnológico curativista ainda vigente?
- Falta de habilidades de comunicação nas esquipes de saúde?
- Falta de conhecimento e treinamento em cuidados paliativos?
- Falta de conhecimento e aprofundamento sobre bioética?
- Falta de conhecimento e aprofundamento dos códigos de ética?
- Superficialidade nas relações entre profissionais e pacientes?
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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade18/unidade18.pdf

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CHOLBI, N. C. S. P. et al. As ações de enfermagem frente ao direito à morte digna da criança

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 Epub 04-Jul-2019. ISSN 1414-8145.  http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0356.

KOVACS, Maria Julia. A caminho da morte com dignidade no século XXI. Rev. Bioét. [online]. 2014, vol.22,
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http://dx.doi.org/10.1590/S1983-80422014000100011.

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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Silva, M J P. Comunicação de más notícias. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/mundo_saude/comunicacao_mas_noticias.pdf

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SITE Luz da Bioética disponível em: Principialismo – Luz da Bioética (wordpress.com). Acessado em
17/05/2021.