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Formação da imagem

Na realização de um exame radiológico, a partir da interação dos raios X


com a matéria, a última etapa da cadeia de obtenção de uma imagem
radiográfica é o registro da imagem da anatomia de interesse sobre um
elemento sensível a radiação. O elemento sensor, que será o filme
radiográfico, está posicionado atrás do paciente, dentro de um acessório
chamado chassi, que é colocado em uma gaveta (porta-chassi), sob a mesa
de exames. Para alguns tipos de exames, o chassi pode ser posicionado em
suportes verticais acoplados ao Bucky vertical (grade antidifusora) , ou ainda
sob pacientes radiografados em leitos.
O filme radiográfico é pouco sensível à radiação X, pois somente
5percent dos fótons incidentes são absorvidos e contribuem para a
formação da imagem, sendo necessário a utilização de um outro material
para detectar e registrar a imagem formada pela radiação ao atravessar o
paciente. Os melhores elementos de interação com a radiação são os
fósforos (convertem ondas eletromagnéticas em luz). Porém os fósforos não
tem capacidade de registrar a imagem por um longo período. Um acessório
chamado tela intensificadora (écran), composta de uma lâmina plástica
recoberta com fósforo, é colocada na frente do filme para converter a
radiação X em luz. Assim, o filme é construído para ser sensível à luz, e não
à radiação. Por esse motivo, o filme deve ser protegido da luz para que não
vele durante o manuseio, antes ou após o exame radiográfico.

Contraste virtual
O corpo humano apresenta índices
de absorção de radiação bastante
diferenciados. Sabemos, por
exemplo, que para que os ossos
sejam penetrados por raios X, estes
precisam ser de maior energia do que
para a penetração de tecidos moles.
Após a interação da radiação com as
diferentes estruturas do corpo,
emerge destas uma radiação cuja a
distribuição é diferente daquela que
penetrou no corpo, devido ao fato de, no trajeto, haver transposto estruturas
de características diferenciadas. A essa nova distribuição de energias que
compõem o feixe, dá-se o nome de contraste virtual.
A quantidade de contraste virtual produzida é determinada pelas
características do contraste físico do objeto (número atômico, densidade e
espessura) e também pelas características de penetração (espectro de
energia dos fótons) do feixe de raios X. O contraste e reduzido conforme
aumenta a penetração dos raios X através do objeto.
Imagem latente
Quando o feixe de radiação emerge do paciente e interage com os
elementos sensíveis presentes no filme ocorre um fenômeno físico que faz a
estrutura física dos microcristais de haletos de prata do filme radiográfico ser
modificada, formando o que se conhece como Imagem Latente. A
visualização somente será possível pelo processo de revelação, que fará
com que aqueles microcristais que foram sensibilizados sofram uma redução
de maneira a se transformarem em prata metálica enegrecida. É importante
lembrar que a imagem já esta formada, porém não pode ser visualizada, por
isso deve-se ter cuidado na sua manipulação.
Apenas quando a prata for enegrecida, suspensa na gelatina, a imagem
será visível na radiografia e supõe-se que conterá as informações acerca
das estruturas irradiadas.

Fatores influentes na imagem


Pode-se avaliar a imagem radiográfica a partir de quatro fatores:
A. Densidade
C. Detalhe
B. Contraste
D. Distorção
Todos estes quatro fatores e a forma como podem ser controlados ou
afetados serão descritos, começando com a densidade.

A. Densidade
Definição:
Densidade radiográfica
(óptica) pode ser
descrita como o grau
de enegrecimento da
radiografia processada.
Quanto maior o grau
de enegrecimento, é
menor a quantidade de
luz que atravessará a
radiografia quando
colocada na frente de
um negatoscópio ou de
um foco de luz.
Fatores de controle: O fator primário de controle da densidade é o mAs,
que controla a quantidade de raios X emitida pelo tubo de raios X durante
uma exposição. Assim, a duplicação do mAs duplicará a quantidade de raios
X emitida e a densidade.
Regra de mudança da densidade: O ajuste de corrente (mAs) deve ser
alterado em no mínimo 30 a 35 (por cento) para que haja uma modificação
notável na densidade radiográfica. Portanto, se uma radiografia for
subexposta o suficiente para ser inaceitável, um aumento de 30percent a
35percent produziria uma alteração notável, mas geralmente não seria
suficiente para corrigir a radiografia. Uma boa regra geral sugere que a
duplicação geralmente é a alteração mínima do mAs necessário para corrigir
uma radiografia subexposta (uma que seja muito clara).

B. Contraste
Definição: O contraste radiográfico é definido como a diferença de
densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de
imagem. Também pode ser definido como a variação na densidade. Quanto
maior esta variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação ou
menor a diferença de densidade de áreas adjacentes, menor o contraste.
O objetivo ou função do contraste é tornar mais visível os detalhes
anatômicos de uma radiografia. Portanto, o contraste radiográfico ótimo é
importante, sendo essencial uma compreensão do contraste na avaliação da
qualidade. Um contraste menor
significa escala de cinza mais
longa, menor diferença entre
densidades adjacentes.
Fatores de controle: O fator de
controle primário para contraste é
a alta-tensão (kV). A kV controla a
energia ou a capacidade de
penetração do feixe primário.
Quanto maior a kV, maior a
energia e mais uniforme é a
penetração do feixe de raios X nas
várias densidades de massa de todos os tecidos. Assim, maior kV produz
menor variação na atenuação (absorção diferencial), resultando em menor
contraste.
A alta-tensão (kV) também é um fator de controle secundário da
densidade. Maior kV, em raios X de maior energia, e estes chegando ao
filme produzem um aumento correspondente da densidade geral. Uma regra
simples e prática afirma que um aumento de 15 (por cento) na kV produzirá
aumento da densidade igual ao produto produzido pela duplicação do mAs.
Sumário: Deve ser usada a maior kV e o menor mAs que proporcionem
informação diagnóstica suficiente em cada exame radiográfico. Isto reduzirá
a exposição do paciente e, em geral resultará em radiografias com boas
informações diagnósticas (o equipamento deve permitir).

C. Detalhe
Definição: O detalhe pode ser definido como a nitidez de estruturas na
radiografia. Essa nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada pela
clareza de linhas estruturais finas e pelas bordas de tecidos ou estruturas
visíveis na imagem radiográfica. A ausência de detalhes é conhecida como
borramento ou ausência de nitidez.
Fatores de controle: A radiografia ideal apresentará boa nitidez da
imagem. O maior impedimento para a nitidez da imagem relacionado ao
posicionamento é o movimento.
Outros fatores que influenciam no detalhe são tamanho do ponto focal,
DFoFi (Distância foco-filme) e DOF (Distância objeto-filme). O uso de menor
ponto focal resulta em menor borramento geométrico, ou seja, em uma
imagem mais nítida ou melhores detalhes. Portanto, o pequeno ponto focal
selecionado no painel de controle deve ser usado sempre que possível.
A perda de detalhes é causada com maior freqüência por movimento,
seja voluntário ou involuntário, basicamente controlado pelo uso de
dispositivos de imobilização, controle respiratório e uso de pequenos tempos
de exposição.
O uso do pequeno ponto focal, a menor DOF possível e uma DFoFi
maior, também melhora os detalhes registrados ou a definição na radiografia
conforme descrito e ilustrado adiante.
Sumário para controle de detalhes:
1. Pequeno ponto focal – usar pequeno ponto focal, sempre que possível,
para melhorar os detalhes.
2. Menor tempo de exposição – usar menor tempo de exposição possível
para controle voluntário e movimento involuntário.
3. Velocidade filme/écran – Usar velocidade filme-écran mais rápida para
controlar os movimento voluntário e involuntário.
4. DFoFi – usar maior DFoFi para melhorar os detalhes.
5. DOF – usar menor DOF para melhorar os detalhes.

D. Distorção
Definição: O quarto fator de qualidade da imagem é a distorção, que pode
ser definida como a representação errada do tamanho ou do formato do
objeto projetado em meio de registro radiográfico. A ampliação algumas
vezes é relacionada como um fator separado, mas, como é uma distorção
do tamanho, pode ser incluída com a distorção do formato. Portanto, a
distorção, seja de formato ou de tamanho, é uma representação errada do
objeto verdadeiro e, como tal, é indesejável.
Entretanto, nenhuma radiografia é uma imagem exata da parte do corpo
que esta sendo radiografada. Isso é impossível porque há sempre alguma
ampliação e/ou distorção devido á DFoFi e à divergência do feixe de raios X.
Portanto, a distorção deve ser minimizada e controlada.
Divergência do feixe de raios X
Este é um conceito básico, porém
importante, a ser compreendido em
um estudo de posicionamento
radiográfico. A divergência do feixe
de raios X ocorre porque os raios X
originam-se de uma fonte estreita no
tubo e divergem ou espalham-se
para cobrir todo o filme ou receptor
de imagem.
O tamanho do feixe de raios X é
limitado por colimadores ajustáveis,
que absorvem os raios X periféricos
dos lados, controlando, assim, o tamanho do campo de colimação. Quanto
maior o campo de colimação e menor o DFoFi, maior o ângulo de
divergência nas margens externas. Isso aumenta o potencial de distorção
nestas margens externas.
Sumário: A distorção, que é um erro na representação do tamanho e do
formato da imagem radiográfica, pode ser minimizada por quatro fatores de
controle:
1. DFoFi – Aumento da DFoFi diminui a distorção (também aumenta a
definição).
Obs.1: A distância DFoFi padrão é de
102 a 107 cm, apesar de haver estudos
flexibilizando essa distância para até 122
cm a fim de reduzir a exposição do
paciente e de melhorar os detalhes por
minimizar a divergência do feixe. Mas em
função do aumento do fator mA (aumento
de 50percent na mudança de 102 para
122 cm) a distância padrão acima
permanece.

2. DOF – Diminuição da DOF diminui a distorção (combinada a um


pequeno ponto focal, a diminuição da DOF também aumenta a definição).

3. Alinhamento do objeto – A distorção é


diminuída com o alinhamento correto do
objeto filme (o plano do objeto está
paralelo ao plano do filme).

4. RC – O posicionamento correto do
RC reduz a distorção porque a porção
mais central do feixe de raios X com a
menor divergência é mais bem utilizada.
POSIÇÕES E CORTES ANATÔMICOS
POSIÇÃO ANATOMICA: posição ereta (ortostática),
com os membros superiores pendentes com as
palmas das mãos voltadas para frente, e membros
inferiores unidos com os pés paralelos. A cabeça
com a face voltada para a frente, o olhar dirigido
para o horizonte, de forma que a margem inferior
das órbitas e a margem superior dos poros acústicos
externos fiquem no mesmo plano horizontal.

Decúbito lateral esquerdo: deitada de lado.


Medial Lateral
Decúbito dorsal: deitado de frente PROXIMAL

DISTAL
Decúbito ventral: deitado de bruços.

Decúbito em obliqua anterior: posição de nadador

Decúbito em obliqua posterior: deitada de frente, uma perna flexionada, um braço


esticado e outro flexionado na nuca.

Posição em Trendenlemburg; de frente com o pé mais alto que a cabeça.

Posição em Fowler: de frente com a cabeça mais alta que o pé.

Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais:


1) Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo,
dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos
neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao
plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano
Paramediano.
2) Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao
plano mediano.
3) Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em
ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e
posterior (de trás).
4) Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através do corpo em
ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e
inferior.
b) Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica,
esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão
representariam os planos tangenciais:
Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça
Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés.
Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo.
Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja atrás das costas.
Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e
inferiores), do lado direito e esquerdo.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 Avalia o indivíduo através de cortes anatômicos, secções, ou fatias, cuja
imagem é reconstruída por métodos de cálculos em computador.
 Permite visualizar alterações morfológicas (infecções, inflamações, cistos,
sangramentos, tumores, fraturas, avaliação dos vasos, avaliação da
anatomia, etc), avaliação da gravidade da doença e auxiliar no tratamento
da doença.
 Método de aquisição e reconstrução de uma imagem, de uma secção
transversal, com base em medições de atenuação (“sombras”) adquirindo
imagens em fatias, de forma muito mais clara do que o RX convencional.
 Em comparação com a radiografia, a TC é livre de sobreposição de tecidos
e são capazes de gerar mais contrates.

 Geração dos Tomógrafos


1ª geração
- 1972;
- Tempo de corte: 5 minutos porimagem;
- Detector único;
- Feixe em formato linear;

2ª geração
- 1974;
- Tempo de corte: 20 seg por imagem;
- 20 a 40 detectores;
- Feixes em forma de leque.

3ª geração
- 1975 a 1977;
- Tempo de corte: 1 a 10 segundos
- 200 a 600 detectores
- Feixes em forma de leque

4ª geração
- 1981
- Tempo de corte: 1 segundo
- Feixes em forma de leque
- 1000 a 2000 detectores
 Sistema helicoidal/multislice
- O tubo de raio-X e os detectores realizam um movimento circular contínuo
de 360º;
- Deslocamento horizontal da mesa do paciente, em velocidade constante,
através do aparelho;
- O exame pode ser realizado em um curto período de tempo e em uma
única apneia.

 Conceitos – Cortes anatômicos


- Originais - Reconstrução Multiplanares
# Axial #Sagital
# Coronal #3D

 Formação de imagem
É formada por:
- Voxel: É a representação da profundidade do corte e dá o aspecto de
terceira dimensão.
- Pixel: Elementos de área que estão dispostos em linhas e colunas. O pixel
é o menor ponto da matriz.
- Matriz: É um arranjo de linhas e colunas. A matriz é formada por pixels.

Quanto menor o pixel, melhor


resolução espacial.
Matriz pequena diminui resolução
espacial.
Matriz grande aumenta a resolução
espacial.

 Escala de Hounsfield
- Cada pixel é representado por um brilho, ou escala de cinza,
correspondente que indica o coeficiente de atenuação linear média do
tecido em questão.
- Quanto maior a densidade, maior será a atenuação (branco). EX: Osso
- Quanto menor a densidade, menor a atenuação (preto). EX: Ar

 Janelas
- Recursos computacionais que permitem que após a obtenção das
imagens a escala de cinza possa ser estreitada facilitando a diferenciação
entre certas estruturas conforme a necessidade. É uma forma de mostrar
apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a
nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.
 Parâmetros de aquisição
- Kilovoltagem (kV): Representa a diferença de potencial entre o polo negativo
(catodo) e o positivo (anodo). O kV determina o quanto o feixe de raio-x penetra no
paciente e quanto maior o kV, mais rapidamente os elétrons se movimentam, mais
energético é o feixe de raios X produzidos e mais uniforme a dose é distribuída ao
paciente. Aumentar o kV reduz o contraste dos ossos com relação aos
tecidos moles e produz um fluxo alto de radiação no detector, melhorando a
resposta do detector e reduzindo artefatos.

- Mil amperes (mA): É a corrente do tubo e, portanto, é o número de elétrons que


vão do catodo ao anodo (quantidade de radiação), sendo uma corrente anódica.
Aumentar a amperagem significa aumentar a quantidade de elétrons sendo
acelerados dentro do tubo e, portanto, a intensidade do feixe de raios. Os
equipamentos modernos possuem controle automático que modulam a corrente
conforme a espessura da fatia irradiada. Deve-se vaiar o mA de acordo com o
tamanho do paciente e/ou parte do corpo escanceada.

- Rot. Time (Tempo de Rotação): Tempo que o conjunto de emissores e


detectores de raios-X leva para dar uma volta completa ao redor do paciente.

- Mil amperes por segundo (mA/s): Mede o número de elétrons por segundo que
passam pelo tubo de raio-X - uma corrente anódica x tempo de exposição. É
obtido multiplicando-se o mA pelo tempo de rotação do tubo e controla a
intensidade do feixe e, portanto, a dose de radiação.

- FOV (Campo de visão): É o tamanho da representação da imagem anatômica.

- Espessura: Está relacionado com o tamanho do corte. Quanto menor a


espessura do corte maior o detalhamento (aumenta resolução espacial reduz o
efeito de volume parcial) e maior ruído. Para reduzir o ruído temos que aumentar a
dose.

- Incremento: Distância entre um corte e o outro.

- Pitch: Parâmetro físico envolvido na qualidade da imagem, dose de radiação e


velocidade de aquisição em um estudo de tomografia.
Relação entre a velocidade de deslocamento da mesa (mm/seg) e a espessura do
corte (mm).

- Parâmetros que podemos modificar: Kv; mAs; Tempo de Rotação; Espessura


de corte; FOV; Matriz; Pitch; Janela; Modo de aquisição.

 Otimização das técnicas


- Promover o máximo de informações visuais;
- Benefício ao paciente;
- Práticas otimizadas;
- Garantia de qualidade de imagem com menor dose de radiação.
 Dose efetiva de radiação

 Artefatos
- São objetos que aparecem na imagem, inclusos pelo sistema de imagem,
mas que na verdade não existem. Tendo causa interna (movimento do
órgão/paciente, implantes metálicos, etc) e externa (Objetos de alta
densidade (relógios, colares, etc), parâmetros de ajuste não adequados,
etc.)

 Meios de contraste
- substâncias radiodensas capazes de melhorar a definição das imagens
obtidas em exames radiológicos. Permitem a diferenciação de estruturas
vasculares e realce de órgãos parenquimatosos.
- Podem ser divididos em:
# Iônicos
# Não- iônicos
# Isomolar

CONTRAINDICAÇÃO CONTRASTE
Insuficiência Renal: Avaliar a necessidade do exame – realizar após
Hemodiálise
Asma: Desequilíbrio dos sistemas vasodilatatórios
Diabetes melito: Interação medicamentosa com a metmorfina
Bócio / Hipertireoidismo: Descompensação na administração do iodo
Iodoterapia
Gravidez / Lactação

PET/CT

Ressonancia e Pet/ct: ressonância magnética que utiliza apenas de ondas de


radiofrequência é um excelente exame de imagem, pois traz uma melhor resolução
e melhor observação da vascularização da região afetada. Sendo assim, também
delimita melhor a região lesionada pelo tumor, especialmente quando alojado em
tecidos moles. O PET-CT que permite a avaliação do metabolismo celular In Vivo,
auxilia melhor na detecção de tumores, pois a lesão tumoral geralmente apresenta
um intenso metabolismo principalmente de glicose, que tem seu análogo FDG-18F
utilizado no exame, mostrando o exato local onde ocorre um metabolismo
aumentado, tornando assim mais fácil a identificação de um tumor e seu tamanho.
O que é: A tomografia por emissão de pósitrons é uma técnica de diagnóstico por
imagem em medicina nuclear, capaz de fornecer informações sobre o
metabolismo, pois consegue analisar o consumo de moléculas de determinados
substratos orgânicos, como a Fluordeoxiglicose marcada com FDG-18F (Flúor
radioativo), substancia análoga a glicose. O PET-CT utiliza de um princípio de
aquisição de imagem que traz uma imagem tomográfica comum e uma imagem do
PET, que capta as áreas de intenso metabolismo. As duas quando associadas,
formam uma única imagem que mostra com nitidez os pontos onde existe
atividade tumoral. Alguns átomos que fazem parte da bioquímica humana
possuem análogos radioativos que permitem um acompanhamento do
metabolismo celular de determinados tecidos In Vivo. Pósitrons são partículas de
mesmas características dos elétrons, porém com carga positiva que quando entram
em contato com o meio se chocam com elétrons emitindo feixes energéticos em
direções contrarias.
Portanto, o PET/CT sintetiza, à perfeição, a busca ideal de conjugar as imagens
bioquímicas do PET com a localização espacial refinada proporcionada pela
tomografia computadorizada helicoidal.

Casos indicados: Neurologia, oncologia, planejamento da radioterapia, transplante


de órgão, detecção de doença oportunista e investigação farmacológica humana.

Preparação do exame: Sem exercício físico 24 antes do exame, tomar 6 a 8 copos


por dia 24 horas antes e no dia, suspender 12 horas antes uso de tabaco e cafeína,
começar dieta pobre em carboidrato, tomar um comp de ALLEGRA120mg na noite
anterior ao exame e outro 2 horas antes do exame.

Administração do FDG18F: paciente relaxado, ambiente calmo, temperatura


adequada, deve ficar num quarto escuro quieto por 60 minutos ate o momento da
aquisição das imagens, no caso de criança mesmo procedimento, podendo ate
ocorrer sedação ou anestesia geral.

Pós exame: tomar bastante liquido, não compartilhar alimentos, dar 3 descargass
após usar o sanitário, não lavar roupas junto com de outras pessoas.

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