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TSA
O mecanismo de antibiótico, é a competição entre os seres vivos na natureza, competem por espaço e
nutriente. Ou seja, se eu produzo algo que vai matar o aposto, eu tenho mais espaço e mais nutrientes para
mim.
Antibiose: Mecanismo de competição entre os seres vivos.
Antibiótico: Substância produzida para promover a antibiose.
A partir da penicilina, descobrimos outros agentes antimicrobianos, aí precisamos classificar em:
- Alvo celular: antibacteriano, antifúngico, antiparasitário, antiviral, antiprotozoário e combinados (Atua em
mais de um tipo celular, ex: metronidazol – bactéria e protozoários)
- Onde atua/ célula alvo: Parede celular, síntese proteica, membrana plasmática, ácidos nucléicos e fatores de
crescimento.
Estrutura e função da célula onde ele atua
Se eu preciso combinar 2 antimicrobianos, preciso utilizar os que tem alvos celulares diferentes – Interação
terapêutica.
Espectro de ação dos antimicrobianos
- Amplo espectro: os que pegam GRAM + E GRAM – (Tetraciclina)
- Restrito: atua em GRAM + ou em GRAM –
- Limitado: Atua apenas sobre uma doença ou microrganismo
- O espectro de ação está relacionado com a rapidez de resposta ao tratamento. Ou seja, se eu usar um de
amplo espectro, a chance de eu ter sucesso no tratamento é maior, mas também está relacionado a uma
suprainfecção (Infecção que se sobrepõe a uma infecção inicial por causa do uso de antimicrobiano de
amplo espectro)
Podemos classificar também como:
- Bactericida/microbicida: Causa danos metabólicos irreversíveis para aquela célula.
- Bacteriostático/microbiostático (reversível): Causas danos metabólicos reversíveis para aquela célula
Critério de escolha terapêuticos
- Diagnóstico
- Toxicidade seletiva (Tóxico para cúla do microrganismo mas não para a nossa célula)
- Microbiostático ou microbiocida (Relacionado com o estado imunológico do paciente)
- Custo da terapia
- Via de adm
- Espectro de ação
Características do TSA
- TSA ou antibiograma
- Importância clínica e terapêutica importante, porque a partir desse resultado do antibiograma, podemos guiar
o médico em qual melhor o antibiótico.
- Realizados para detecção de resistência de bactérias isoladas de amostras clínicas representativas de processo
infeccioso, nos quais a sensibilidade aos antimicrobianos não é previsível
- Resultados influenciados por diferentes fatores havendo a necessidade de padronização extremamente
rígidas.
- Principais métodos: disco- difusão, microdiluição em caldo, macrodiluição em caldo e difusão em ágar e E-
test.
Parâmetros a serem observados na realização dos testes de susceptibilidade aos antimicrobianos
- pH do meio de cultura: entre 7,2 e 7,4
- Concentração de cátions: Principalmente cálcio e magnésio
- Padronização do inóculo: Equivalente à escala de 0,5MF (MacFarland 1,5x10 elevado a 8 UFC/ml)
- Espessura do meio de cultura
- Temperatura de incubação
- Atmosfera de incubação
- Meio padrão: Mueller – Hinton
RESULTADOS:
C= controle + (Inocula o isolado em meio sem antibiótico)
MICROdiluição em caldo
- É igual a macrodiluição mas fazemos em placa de 96 poços.
- Utilizada com volumes menores
- Padrão ouro
Sistema
automatizados
- Vitek
- Walk- away
-BD
- Aparelhos com detecção óptica
- Cada poço da plaquinha, tem um teste bioquímico diferente. A gente coloca o inóculo e coloca no aparelho,
saindo na tela
- Algumas dessas placas já vem acoplado o teste de sensibilidade microbiano
- Tem como benefício: maior rapidez na emissão dos resultados, padronização intra e interlaboratorial,
disponibilidade de programas de computação adicionais como o Impact e o pharmlink, os quais permitem a
redução do trabalho manual e que os relatórios emitidos possam ser recebidos simultaneamente pela
farmácia hospitalar.
Interpretação e relato dos resultados
- Sensível: em geral significa que a infecção devida ao microrganismo estudado pode ser adequadamente
tratada com a dosagem habitual do antimicrobiano testado e recomendado para este tipo de infecção.
- Intermediário: significa que o microrganismo pode ser inibido por concentrações atingíveis de certas drogas se
doses maiores puderem ser administradas ou se a infecção ocorre em local onde o antimicrobiano é
fisiologicamente concentrado (trato urinário, por ex.)
- Resistente: quando o isolado não é inibido pela concentração do antimicrobiano obtida no local da infecção
ou quando o microrganismo patogênico apresenta mecanismos específicos de resistência.
FUNGOS E MICOSE
Os fungos são seres eucariotos, aeróbios (maioria), anaeróbios facultativos, aclorofilados, apresentam
nutrição absortiva, reprodução sexuada ou assexuada, apresentam parede celular, temperatura ótima -25,
-30°, ampla faixa de pH, sapóbios, simbiontes, comensais ou parasitas, mais resistentes à pressão osmótica
que as bactérias e etc.
FUNGOS
- Fungos leveduriformes (unicelulares)
- Fungos filamentosos ou morfos ou bolores (Pluricelulares)
# Hifas- septadas ou cenocíticas
# Micélio – massa de hifas (conjunto de hifas)
Ciclo de vida e reprodução
Fungos dimórficos
- Duas morfologia
- Alguns fungos, em especial os patogênicos
- Filamentoso Levedura
- Ambiente; dependente da temperatura
- Reprodução assexuada- fragmentação das hifas e esporos
- Sexuada- Esporos
Artrósporo
Conidiósporo ou conídio
Esporos assexuais Blastoconídeo
Clamidósporo
Esporangiósporo
Mecanismo de patogenicidade
- São fungos de vida livre
- Qualquer doença causada por fungo, é chamada de micose.
- Muitas levam o nome do agente causador, mas são todas micose.
Alvos dos antifúngicos
- Membrana citoplasmática- ergosterol
- Mitose (Bloqueio dos microtúbulos)
- Síntese de na
- Parede celular
Membrana citoplasmática
- Vão atuar como inibidores da síntese de ergosterol, ou se ligando diretamente ao ergosterol
- Poliênicos- atuam se ligando ao ergosterol que já está presente na membrana
- Azóis, alilaminas – os dois atuam inibindo a síntese
- Poliênicos
#Anfotericina B e Nistatina
# Produzidos pela Strepyomyces
# Permeabilização da membrana; despolarização da membrana
- Azóis
# Fluconazol é o de 1 escolha e já está tendo bastante resistência.
- Alilaminas
# Micosil
# Lamisil
- Diagnóstico: Obtenção de escamas de pele e observação de hifas curtas e tortuosas associadas a leveduras
“espaguete e almôndegas” no exame direto com KOH (20-40%).
- Meios de cultivo:
- Tratamento:
# Sulfato de selênio;
# Fluconazol
# Itraconazol
# cetoconazol
# cetoconazol
# Terbinafina tópica
# Reicidivas -.
- Dermatofitoses
- Grupo de fungos que mais está envolvido em doenças humanas
- Filamentosos, septados com artroconídios
- Produtores de queratinases
- 3 gêneros: Microsporum, Trichophyton e Epidermophytum
- Podem causar infecções crônicas
- Lesões superficiais e cutâneas
- Distúrbio cutâneo comum em crianças menores de 12 anos
- Imunosupremidos
- Habitat: Geofílicos, zoofílicose antropofílicos
- Diagnóstico: Aspecto clínico da lesão, exame direto do material clarificado em KOH 10 - 40% ou NaOH 20% e
cultura de meio de cereais (aveia, fubá), sabouraud, mycosel ou ágar batata.
Micoses subcutâneas
- Envolvem a pele, tecidos subcutâneos e linfáticos, raro disseminação sistêmica
- Lesões em geral no local de implantação
- Fungos do solo ou vegetação em decomposição
- Difícil tratamento
- Cromoblastomicose, Esporotricose, Eumicetoma, Lobomicose
- Cromoblastomicose
- Feohifomicose – fungos demáceos ou dematiáceos
- Infecção crônica, nódulos verrucosos
- Inoculação traumática – trabalhadores rurais
- Evolução lenta ~ 20 anos
- No BR: Endêmica – Região Norte
- Fonsecaea pedrosoi, Cladophialophora carrionii , Phialophora verrucosa
- Diagnóstico:
#Histopatológico
# Exame direto – Material clarificado KOH 10% (células escleróticas, corpos muriformes)
# Cultura (7-15 dias) – Sabouraud, colônias verdeescuras de fundo negro
- Tratamento:
# Excisão cirúrgica
# Crioterapia
# Antifúngicos orais: Itraconazol, cetoconazol e terbinafina
# Anfotericina B
# Tratamento longo
- Esporotricose
- Infecção crônica, lesões nodulares gomosas e ulcerativas ao longo do cadeia de vasos linfáticos. Pode atingir
outros orgãos
- Sporothrix schenckii , S. braziliensis (Complexo S. schenckii )
- Fungo encontrado em solos ricos em matéria orgânica.
- Inoculação traumática – Trabalhadores rurais, veterinários, cuidadores de animais.
- Cultura:
#Cultura, isolamento de identificação – ágar sabouraud + cloranfenicol, ágar mycosel, ágar batata. 7-12 dias 25°
# Confirmação S. schenckii – Cultivo em BHI, ágar chocolate ou ágar sangue. 5-7 dias 35-37º C sob tensão de
CO2 – Dimorfismo
- Diagnóstico:
# Histopatológico - exame de cortes de tecido corados pode revelar leveduras em forma de “charuto” ou
apenas formas ovaladas com divisão em brotamento (blastoconídios).
- Tratamento:
# Iodeto de potássio via oral
# Itraconazol
# Anfotericina B
MICOSES SISTÊMICAS E OPORTUNISTAS
Sistêmicas
- Criptococose, histoplasmose, paracoccidioidomicose, Coccidioidomicose
- Tem como características: Instalação pulmonar primária, granuloma, caverna, disseminação metastática,
disseminação por contiquidade.
- Criptococo
- C.neoformans- Imunocomprometidos
- C. gatti- imunocompetentes
- Cápsula polissacarídica, infecção primária (Criptococose pulmonar sintomática ou não), predileção pela
disseminação para cérebro e meninges, fezes de pombo.
- Única entre eucariotos
- Principal fator de virulência de Cryptococcus
- Visível sob imunofluorescência ou nanquim
- Ácido glucorônico: negatividade Cápsula
- Componentes: gluoroxilomanana, galactoxilomanana, quitina, manoproteínas
- Amostras: líquor, escarro, pus ganglionar, exsudatos de lesões cutâneas e mucosas, urina e sangue.
- Cultura: meio ágar sabouraud, crescimento rápido, colônias planas, brilhante e úmidas. Sensível a
ciclohexamina. Ágar alpistre- produção de melanina
- Paracoccidioidomicos
- Fungo que está no ambiente, solo. Está muito associado a ruralistas
- Doença endêmica na américa do Sul
- Doença pulmonar assintomática, podendo evoluir para progressiva ou disseminada e normalmente aparece
na área da face.
- O agente causador é Paracocciciodes brasiliensis
- Em regiões endêmicas, foram feitos testes sorológicos e foram vistos que o nível de anticorpo tanto para
homens quanto para mulheres é o mesmo, mas os homens ficam muito mais doentes por conta do estradiol
que inibe o dimorfismo.
- Principais sequelas: piora da DPOC, disfunção da suprarrenal. Disfonia e/ou obstrução da aringe, redução da
rima bucal, epilepsia e/ou hidrocefalia
- Diagnóstico:
# Amostras: Raspado de lesão e mucosa, secreção do trato respiratório, aspirado de linfonodos, tecido obtido
por biópsia.
# Pesquisa de anticorpos no soro
# Exame direto - KOH a 20%, forma leveduriforme. Células grandes), globosas, com parede celular dupla e
refringente e com múltiplos brotamentos.
- Cultura:
# Cultivo em agar Sabouraud e agar Mycosel a 25º C. Após 20-30 dias, crescimento de colônias brancas,
cotonosas.
# O fungo tem um formato de timão de navio.
# As colônias incubadas entre 30ºC a 35°C são de cor creme, pregueadas e enrugadas (identificação)
- Tratamento
# Itraconazol, sulfametoxazol/trimetropim
# Suporte às complicações clinicas
# Gestantes – abortos, natimortos e óbitos maternos – tto agressivo – Anfotericina B
- Histoplasmose
- Chamada de doença dos exploradores de caverna
- O fungo é encontrado em fezes de aves e morcegos
- Sintomas semelhantes ao da gripe – Flu-like
- O fungo fica feliz quando o sistema imune responde, pois ele se hospeda no macrófago
- O individuo fagocita os conídios, via inalatória, em imunocomprometido que inala uma quantidade muito
grande de conídios, pode desenvolver a doença Hist. Aguda, Hist crônica ou Hist disseminada.
- Histoplasmose crônica
# Chamado de TB like, semelhante a tuberculose.
# Enfisematososs e transplantados
# Febre anorexia, hemoptise, dor torácica, caquexia
# 20% óbitos
# Itraconazol
- Histoplasmose disseminada
# Sitío extrapulmonares;
# Disseminação progressiva (R.E.)
# Baço, supra-renal, fígado, rins, SNC e Cavidade Oral
# 80% óbitos
# Anfotericina B (HIV +), itraconazol (imunocompetentes e manutenção), fluconazol
# Forma mais grave;
- Histoplasmomas – cirurgia
- Gestantes –Anfotericina B
- Diagnóstio
# Amostras - secreção do trato respiratório, sangue, punção de médula óssea, tecido obtido por biópsia de
mucosas e outros.
# Observação direta com KOH – ineficaz
# Histopatológico: HE, Giemsa, PAS
# Cultura: Sabouraud ágar, Crescimento lento (15 a 30 dias) micélio filamentoso de cor branca, aspecto
cotonoso e sulcado, 25º C (identificação) e cultivo em BHI 35° C- dimorfismo
Oportunistas
- Micoses que se instalam mediante o desequilíbrio imunológico do hospedeiro ou o favorecimento da
virulência do microrganismo
- Clássicas: Candidíse, aspergilose, Zigomicoses e Pneumocitose
- Os principais alvos dos oportunistas: HIV, transplantados, portadores de tumores malignos, portadores de
dispositivos médicos invasivos, idosos comorbidades.
- Caracteristicas: Acometem em geral pacientes imunocomprometidos, rápida disseminação, em geral são
refratárias ao tratamento, recidivas nestes pacientes e difícil diagnostico, porque geralmente não se pensa
em etiologia fúngica e diagnostico demorado por causa da cultura.
Candidíase
- Principal micose oportunista
- Gênero cândida e espécie: candidíase
- Normalmente as outras espécies nós vemos como não- albicans.
- Diferente dos outros fungos, a mesma conseguiu se adaptar e estabilizar na microbiota e colonizar uma
grande quantidade de animais com o sangue quente, o que não acontece com os outros fungos.
- Faz o que chamamos de dimorfismo invertido, ou seja, sai do ambiente em forma de levedura e quando está
em uma forma parasitária, fica na forma de filamentosa.
- Pode ser de superfície cutânea e/ou membranas mucosas.
- Oral: crianças menores de 1 ano (Sapinho) e em crianças ou adultos que fizeram o uso de antibiótico de amplo
espectro por muito tempo. Pode aparecer também em idosos que fazem o uso de prótese
- Vaginal: Pode ocorrer esporadicamente ou de recorrência durante a variação hormonal.
- Causa infecção mucocutânea crônica em diabetes melittus descompensado, pessoas que utilizaram por longo
tempo o antibiótico de amplo espectro, imunodeficiência sendo frequentemente na infecção por HIV
quando assume caráter sistêmico.
- Candidíase invasiva: Vem com a candidemia uma vez que ela cai na corrente sanguínea. Infecções ligadas com
os cuidados da saúde
- O fluconazol é o de 1ª escolha mas tem ficado resistente.
- A cândida é capaz de formar biofilmes em dispositivos médicos, mas a parapsilosis é mais propicia do que a
albicans.
- Diagnóstico: Amostras que depende de onde é o sitio da infecção.
# Solução de KOH 20% - pele e unhas
# Secreções ou material de mucosa – Coloração de Gram
# Cultura – Ágar Sabouraud. (24-72 h, 25-37º C). Colônias brancas à beges.
- Tratamento:
# Oral: Nistatina
# Tópico: imunocomprometidos, é o Fluconazol
# Esofagite em imunocomprometidos: Fluconazol ou Anfotericina B.
# Candidíase vulvovaginal – Isoconazol, tioconazol, miconazol, nistatina...
# Mucocutânea – Fluconazol, anfotericina B
# Sistêmica – Anfotericina B, fluconazol, caspofungina, voriconazol. Observar perfil de susceptibilidade da cepa.
Meningite Aguda
- Uma das infecções mais comuns do sistema nervoso central
- Pode ser causada por bactérias*, vírus* e fungos
- Coleta:
- O líquor deve ser coletado em tubo estéril e enviado ao laboratório imediatamente e em temperatura
ambiente
- Volume mínimo de 1ml, 2ml para isolamentos de fungos e 2ml para isolamento de micobactérias
Procedimentos laboratorial
- Contagem de leucócitos
- Células predominantes
- Dosagem de proteína
- Dosagem de glicose
- Dosagem de lactato
Parâmetros
Semeadura primária
- Ágar chocolate – haemophilus, bacilos gram -
- Ágar Thayer-Martin - N. gonorrohoeae e N. meningitidis
- Ágar sangue – bacilos gram -
- Ágar Maconkey - Bacilos gram negativos
- Ágar Sabourad - C. neoformans
-Haemophilus influenza
# Coloração de Gram
# Gram –
# Capsulado
# Necessidade de fatores X e V
# Satelismo (Prova de diagnóstico)
# Fermentação de açúcares – Glicose, xilose, frutose
# Sorotipagem – Reação de aglutinação em látex
- Neisseria meningitidis
# Microscopia pelo método de Gram - Diplococos Gram negativos;
# Teste de oxidade e catalase - Positivos;
# Fermentação de carboidratos:
# Glicose - Positivo
# Maltose - Positivo
# Sacarose - Negativo
# Lactose - Negativo
# Sorotipagem - A, B/E, C, Y e W135
- Streptococcus agalactiae
# Microscopia pelo método de Gram - Cocos Gram positivos em cadeia;
#Padrão de hemólise em ágar sangue - beta-hemolítico;
# Bile esculina e NaCl 6,5% - Negativo / Sensível;
# Teste CAMP - Positivo;
# Hidrólise do hipurato - Positivo;
# Sorologia - Grupo B de Lancefield.
- Listeria monocytogenes
# Microscopia pelo método de Gram - Bacilos Gram positivos curtos;
#Teste da catalase - Positivo;
# Teste da oxidase - Negativo;
# Bile esculina e NaCl 6,5% - Positivo / Resistente;
# Teste CAMP - Positivo;
# Fermentação da glicose - Positivo;
# Padrão de hemólise -beta-hemolítico;
# Motilidade - Móvel em TA (“guarda-chuva”)
# Grande capacidade de formarm biofilme
# Consegue passar a barreira hematoencefálica
Diagnóstico
- Criptococose
# Amostras: líquor, escarro, pus ganglionar, exsudatos de lesões cutâneas e mucosas, urina e sangue
# Exame obrigatoriamente com tinta nanquim para observação de células capsuladas
# Lâmina com gota de nanquim + gota de sedimento + lamínula = Microscópio
# Cultura: Meio ágar sabouraud, crescimento rápido (menos de 7 dias) – colônias planas, brilhantes e úmidas.
Sensível a ciclohexamida. Ágar alpiste (ágar niger) – produção de melanina
Identificação de leveduras
- Cryptococcus
# Urease + (Rosa)
# Tinta da China
Diagnóstico Criptococose
# Histopatológico: HE, Mucicarmin de Mayer (Cápsula vermelha) – parecido com teste de gravidez
# Sorológico- Antígenos capsulares
# Histopatológico: Nódulos. HE, Mucicarmin de Mayer (cápsula vermelha) Teste
rápido
Identificação dos principais patógenos
- Naegleria fowleri
- Amebas com corpo de forma cilíndrica, pseudópode único, uninucleada e com uma fase flagelada.
- Habitam em águas de lagos, lagoas, esgoto, terrenos úmidos
- Meningoencefalite amebiana primária
- Contato com águas contaminadas (naturais, residuais ou esgotos)
- Infecção ocorre via nasofaringe
- Início abrupto com cefaleia, febre branda e às vezes dor de garganta e rinite
- Agravamento dos sintomas em até 72 horas, surgindo vômitos e rigidez na nuca, evoluindo para
desorientação, coma e óbito em até 6 dias. (95% mortalidade)
- Diagnóstico: Em geral pacientes são hospitalizados Exame de liquor – infecção piogênica (liquor purulento)
Necessária a observação a fresco do parasito
- Tratamento: Anfotericina B
- Ausência de tratamento – fatal
VÍRUS
Elementos genéticos móveis que podem se replicar independentemente do cromossomo de uma célula, mas não
independentemente da própria célula;
Propriedades gerais:
- Replicação viral: Ocorre principalmente pela montagem de componentes individuais em vez de processo de
divisão binária.
- Estado extracelular: partícula viral ou vírion
- Estado intracelular: infecção e replicação viral
- Classificação: genomas virais: DNA ou RNA, fita dupla ou fita simples.
Propriedades Parâmetros
Estrutura do vírion
- Genona
- Camada externa
- Membrana Lipídica (Envelope)
- Peplômeros (Espículas)
- Simetria viral
Cilíndrico – simetria helicoidal
Esférico – simetria icosaédrica
Replicação viral
- O viro tem tropismo, ou seja, precisam ser reconhecidos na célula hospedeira de alguma forma.
- Temos 3 tipos de célula diante de uma infecção viral:
# Permissíveis: reconhecem a partícula viral, entra na célula e replica o material do vírus
# Semi- permissiva: Consegue entrar mas o material não é tão replicado, a célula é mais resistente aquele vírus.
# Não permissíveis: Virus não é reconhecido e não consegue entrar.
- A partir do reconhecimento, se fixa na célula alvo: Adsorção
- A partir do seu reconhecimento, o vírus vai entrar (endocitado), mas vai depender do seu envelope. Se é não
envelopado ele entra por endocitose mediada por receptor, mas se é envelopado ele se liga ao receptor da célula
funde o envelope liberando dentro da célula só o capsídio viral: Entrada
- Uma vez dentro da célula, precisa liberar o material genético: desnudamento (porque o capsídeio viral precisa se
desfeito para a liberação do material genético)
- Capsídio desfeito, o material genético está livre. Então começa a síntese de proteína na célula, replicação do
genoma viral e tradução das proteínas virais: Transcrição e tradução
- Então começa a replicação do genoma, começa a produção das proteínas virais e a montagem das partículas,
chegando então o momento da liberação.
Sendo não – envelopado
liberado por lise e
envelopado liberado por lise ou
brotamento.
Replicação do HIV – “Transcrição invertida”
- Os vírus de RNA carregam com os mesmos a RNA polimerase.
- A partir de um molde de RNA, conseguem fazem m DNA complementar através da enzima transcriptase reversa.
- A transcriptase reversa é uma DNA polimerase, mas forma um DNA a partir de um RNA, o inverso da transcrição.
Chikunguya Dengue
- Alphavírus
- Capsídeo icosaédrico
- Envelopados
- Formasse um único polipeptídio e depois é clivado em pequenas proteínas
- Seu envelope é formado a partir da MP
- Flavivírus
- Envelopados
- Polipeptídios grandes que depois forma pequenas proteínas
- Sorologicamente relacionados
- Endocitose mediada por receptor e ligação a receptores Fc
- Pode facilitar a entrada de outros vírus por serem sorologicamente relacionados
- Pode entrar de 3 formas na célula:
1ª forma clássica por endocitose mediada por recptor
2ª Receptor de células dendríticas - DC- SIGN
3ª Pode entrar por um outro receptor de sorotipo de dengue
- Quando entra, ocorre a acidificação do endossoma para degradar o capsídeo liberando o material genético,
começando a tradução das proteínas virais.
- Patogenia:
- Infecções líticas: Mata as células; normalmente em hospedeiros vertebrados. Ocorre acumulo de agressões das
células por conta da grande quantidade de RNA que domina.
- Infecções persistentes: Produzem uma viremia grande; hospedeiro invertebrado
Zika Vírus (ZIKV)
- Vírus de segurança 2
- Seus antígenos são encontrados no núcleo
- Patogenia associada a outros flavivírus
- RNAm único que traduz um polipeptídio único e depois é clivado
- Há outros 3 potenciais de transmissão além do vetor: mãe para filho, sexo e transfusão de sangue
- Diagnóstico:
- 1 a 6 dias após o sintoma isolamos o vírus; busca de RNA viral no sangue. Dando positivo,
- Tipagem genética do vírus, IGG/M +, presume-se que é Zika
- Então confirma com o PRNT (vírus em cultura no laboratório e usa uma mono camada de células em uma
placa, então coloca o vírus em contato com as células e o soro do paciente suspeito. Caso o paciente não
esteja com Zika, o vírus vai infectar as células e caso já tenha tido, os anticorpos não vão deixar as células
serem infectadas.
- Temos a imunocromatografia que é semelhante a um teste de gravidez, dando positivo faz a tipagem
genética.
Dengue
- 4 sorotipos circulando no território nacional
- RNAfs + que traduz uma poliproteina única e depois é clivado
- A proteína NS1 está relacionada com o RNAm, então é usada como diagnóstico
- Diagnóstico
- Isolamento até o 4 dia mais ou menos
- Sorologia IgG/M
- Detecção de NS-1 (Proteina especifica do aedes)
- Prova do laço.
Febre amarela
- Patogenia
- infecção e multiplicação: células dendríticas epidérmicas, fibroblastos, miócitos estriados e macrófagos de
linfonodos regionais
- ↓ viremia – espalhamento para outras partes do corpo e temtropismo principalmente pelo fígado,
levando necrose.
- Diagnóstico:
- Isolamento do vírus, tem que ocorrer nos primeiros dias do sintoma
- Cultura de células
- RNa viral por RT-PCR
- IHQ – tecido hepático em casos fatais porque precisa reportar
- Sorologia – 5 dias
- Identificação de antígenos virais
- Alterações laboratoriais
- Hemograma – Leucopenia (neutropenia e linfocitose), trombocitopenia
- Coagulograma alterado - TS ↑, ↑ TAP/PTT
- EAS – proteinúria, bilirrubina +, hemácias