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Gené%ca bacteriana

Genoma bacteriano

• O genoma bacteriano possui uma


quantidade de ORFs (fases de
leitura aberta) muito maior que os
eucariotos.
• O aumento do tamanho do genoma
bacteriano é acompanhado do
aumento do número de ORFs e não
de íntrons.
• Genes metabólicos são os mais
presentes em procariotos e em
geral possuem relação com o estilo
de vida do microrganismo. Como
genes codificadores de proteases
ou para a síntese de aminoácidos.
Ilhas de patogenicidade
Ilhas de patogenicidade

A comparação do genoma de bactérias patogênicas com organismos


não patogênicos frequentemente revela ilhas cromossômicas que
codificam fatores de virulência, proteínas especiais, outras
moléculas, ou estruturas necessárias para causar doença.

àEsses genes de virulência não são carreados em plasmídeos, mas


estão agrupados em regiões cromossômicas, ilhas cromossômicas,
denominadas ilhas de patogenicidade.

àDuas linhagens da mesma espécie bacteriana podem apresentar


diferenças no tamanho do genoma devido à presença ou a
ausência de ilhas. Esses genes podem ser movidos por
bacteriófagos.
Plasmídeos

àOs plasmídeos são fragmentos de DNA circulares, autorreplica+vos.


Eles são encontrados principalmente em bactérias, mas também em
alguns microrganismos eucarió2cos, como Saccharomyces cerevisiae.

àO fator F é um plasmídeo conjuga+vo que transporta os genes para


os pili sexuais e para a transferência do plasmídeo para outra célula.

àOutros plasmídeos codificam proteínas que aumentam a


patogenicidade de uma bactéria. A linhagem de E. coli, que causa a
diarreia infan+l e a diarreia do viajante, transporta plasmídeos que
codificam a produção de toxinas e permitem a fixação bacteriana às
células intes+nais.
Plasmídeos

àOs fatores R (fatores de resistência) transportam genes que conferem


à célula hospedeira resistência a anEbióEcos, metais pesados ou
toxinas celulares. Um único plasmídeo pode acumular genes para
diversos ?pos de resistência.

àMuitos fatores R contêm dois grupos de genes.


1. Um grupo é denominado fator de transferência de resistência (FTR)
e inclui genes para replicação do plasmídeo e conjugação.
2. O outro grupo, o determinante r, inclui os genes de resistência; ele
codifica a produção de enzimas que ina?vam determinados fármacos
ou substâncias tóxicas.
Plasmídeos – fator R
O uso disseminado de anEbióEcos na medicina e na agricultura levou à
seleção de bactérias com fatores R; aumentando, as populações de
bactérias resistentes
Terapia an9microbiana
A terapia an+microbiana é um dos maiores avanços da medicina.

Hoje em dia, devido ao aumento da resistência à an2bió2cos, 3 passos


devem ser encorajados na prá2ca médica:

1. Redução do uso inapropriado de an2bió2cos


2. O tratamento deve ser direcionado para o patógeno (iden2ficação
laboratorial, an2biograma) u2lizando o an2bió2co mais específico e
de menor espectro de ação possível.
3. Limitar efeitos adversos (menor tempo possível de uso terapêu2co).
Resistência à an9bió9cos
Os principais ponto relacionados ao mau uso de an+bió+cos e
resistência bacteriana são:

1. U2lização de múl2plos an2bió2cos e não somente um que seria


eficiente.
2. Terapia longas e desnecessárias
3. Uso excessivo de an2bió2cos para profilaxia, pré e pós cirúrgico.
4. Venda não controlada de an2bió2cos
5. An2bió2cos usados na criação de animais para prevenir infecções e
promover o crescimento.
Fonte: CDC
Terapia an9microbiana
O principal conceito da terapia antimicrobiana é a toxicidade
seletiva.

àÉ a inibição seletiva do crescimento do microrganismo alvo


sem atingir o hospedeiro.

Ex.: penicilinas e cefalosporinas impedem a síntese de


peptideoglicano.

Principais sítios de ação de fármacos em bactérias que diferem dos


humanos: parede celular, ribossomos, ácidos nucleicos e
membrana celular.
An9bacterianos
Capacidade de ação:
Largo (amplo) espectro: a"vos contra diversos
microrganismos.
Pequeno (estreito, reduzido) espectro: a"vos contra
uma quan"dade reduzida de bactérias.

Ação:
Bacteriostá>co: inibe o crescimento, mas não mata o
microrganismo.
Bactericida: mata a bactéria.
Terapia an9microbiana
Terapia an9microbiana
Terapia an4microbiana e a resistência a
an4bacterianos
Sí+o a+vo da penicilina = anel beta-lactâmico (b)
Os 4 principais mecanismos de resistência à an2bió2cos
são:
1.Produção de enzimas que inativam o fármaco. Ex.: β-lactamases que
inativam penicilina através da quebra do anel β-lactâmico.
2.Modificação do alvo do antibiótico. Ex.: síntese de proteína na
estrutura do ribossomo impedindo a ligação do fármaco (resistência a
eritromicina e estreptomicina).
3.A bactéria adquire permeabilidade reduzida a droga, reduzindo a
concentração intracelular do fármaco. Ex.: alteração de porinas reduz a
penetração de penicilina na bactéria.
4.A bactéria retira ativamente a droga do interior da célula através de
transportadores, chamados de bomba de efluxo que utiliza prótons na
troca por diferentes moléculas.
Resistência à an9bió9cos
Resistência bacteriana
não gené1ca:
A bactéria pode A bactéria pode
estar em estado de perder a parede
AnAbióAco não
repouso onde não celular Bactérias em
chega na região do
há crescimento. (protoplasto) e não biofilme em
tecido onde a
EX.: não há síntese ser suscepBvel à cateter e
bactéria se
de parede celular e anAbióAcos que implantes.
encontra.
as penicilinas não atuam na parede
tem aAvidade. celular.
Resistência à antibióticos
Reação de hidrólise catalisada pela β-lactamase.
A penicilinase foi a primeira β-lactamase identificada em 1940 em
uma E. coli. Destrói o anel β-lactâmico, responsável pela ativa
antimicrobiano dos fármacos dessa classe.
Resistência à an9bió9cos
O ácido clavulânico é chamado de
molécula suicida (inibidor
irreversível). Se liga com mais
afinidade a β-lactamase e impede a
destruição do fármaco.
Resistência à antibióticos
Resistência à an9bió9cos
Principais mecanismos de resistência à an+bió+cos

Alto nível de resistência: não é possível superar a resistência


aumentando a dose do fármaco.
Baixo nível de resistência: a resistência pode ser superada com o
aumento da dose.
Resistência à an9bió9cos
Resistência à an+bió+cos de grande importância médica
Resistência à antibióticos
A maior parte da resistência a an/bió/cos é
causada por alterações gené/cas.

1. Mutação do cromossomo

2. Aquisição de plasmídeo

3. Aquisição de transponson

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