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Mecanismos de patogenicidade

Na curva de crescimento bacteriano é necessário que primeiro exista uma colonização,


pois os mecanismo de patogenicidade eles são divididos em fatores de colonização e
fatores de lesão. Para que o microrganismo consiga se implantar no tecidos dos
hospedeiros, tem uma serie de fatores de mecanismos, que são responsáveis pelo
processo de implantação nos tecidos hospedeiros, e mecanismo de lesão e todos esses
fatores participam do mecanismo de patogenicidade, de estimulação da defesa do
corpo do hospedeiro. Através do reconhecimento desses componentes e teremos uma
resposta do sistema imune, através do antígeno e a função do sistema é se livrar desse
antígeno.
Patogenicidade
Bactérias patogênicas
Primárias são aquelas que a depender da concentração do inoculo e da capacidade
de resposta do hospedeiro, são aquelas que normalmente deflagram um processo
infeccioso sem uma exposição prévia.
Oportunistas são aquelas que já colonizam a superfície do hospedeiro, fazendo parte
de uma microbiota e que eventualmente em uma situação em queda de equilíbrio
elas começam a se multiplicar e acaba levando a um infecção.
Todo patógeno sendo primário ou oportunista para causar uma dano o estimulo
antigênico tem um estimulo maior que a capacidade de resposta, esse é um
mecanismo primário para deflagram um processo de doença. È mais raro uma doença
ocorra com bactérias primárias do que a oportunista, um exemplo, quando um animal
tem contato com uma Micobacterium tuberculosis , quando o indivíduo é expostos a
esse agente que tem um potencial patogênico muito grande, tem um potencial de
virulência muito grande desenvolve um foco primário no parênquima pulmonar, uma
reação ganglionar regional, é realmente muito grande, é muito maior que a
possibilidade de um patógeno que já esteja acostumado em colonizar algumas
mucosas.

Fatores de virulência (esses fatores ocorrem de forma simultânea)


Fatores de colonização que é importante na implantação dos patógenos nos tecidos
do hospedeiro, esses fatores ocorre na fase de período de incubação que é a fase lag,
onde estão se implantando nos tecidos do hospedeiros, se adaptando ao local onde
estão colonizando e a parti daquele momento eles começam a produzir dano, quanto
maior for a colonização maior será o dano.
Fatores de lesão

Fatores de Colonização

Adesinas
Processo de adesão a que elas se aderem ao tecido do hospedeiros, para cada adesina
na superfície do microrganismo eu tenho um receptor na superfície de uma célula
alvo, por isso é importante entender que são as células alvos e quais são a especie
acometida por esse patógeno, uma vez que, alguns patógenos guardam uma
características importante. Alguns patógenos conseguem aumentar o tempo de
geração que é o tempo necessário para que haja multiplicação da população
bacteriana, por isso é importante saber onde os antibióticos iram agir. Mecanismo de
ação do principais antibióticos
Inibir a síntese proteica, dano a membrana plasmática , inibição da síntese de parede
celular, inibição dos ácidos nucleicos,inibição do metabolitos essenciais. Isso é
importante quando o agente está se multiplicando para saber que droga devo usar no
tempo de geração, se ele aumenta o tempo de geração a disponibilidade da droga tem
que ser por um período prolongado, é necessário para poder estipular o tempo de
tratamento. O que pode ser observado é a melhora clinica onde os antibióticos iram
agir nos agentes que estão fora da célula alvo, quando usamos antibióticos sem
conhecer o patógeno que estamos tratando para evitar a resistência aos antibióticos.
Para que se consiga a cura bacteriológica é necessário fazer o tratamento corrento
sabendo o tempo de geração da bactéria.
Adesina: São moléculas ou estruturas que promovem mais a adesão e transferência de
DNA que mobilidade às bactérias, estão presentes na superfície de bactérias.
Presentes em muitas Gram-negativas
Proteína denominada pilina é principal adesina
Fimbriais observa nas bactérias gram negativas
Não-fimbriais
Capsula presente nas bactérias gram positivas

Fatores de Colonização - Adesinas

Fímbrias: Apêndices filamentosos, curtos e numerosos, de natureza protéica que


situam-se na superfície bacteriana. Tendência a aderir umas às outras e às superfícies.
Como resultado, elas estão envolvidas na formação de biofilmes(coleção de bactérias
unidas que podem colonizar algumas superfícies.)

Pili
Os pili (singular: pilus) são mais longos, normalmente temos apenas um ou dois por
célula. Eles servem para transmissão de material nuclear, forma se uma ponte celular
através do qual a transmissão de um plasmídeo que é um pedaço de DNA e contém
uma determinada informação, por exemplo,um mecanismo de resistência a uma
determinada droga; a produção de lesão; produção de toxina; produção de enzima.
Os pili: são envolvidos na mobilidade celular e na transferência de DNA (conjugação)
O DNA compartilhado pode adicionar uma nova função a célula receptora, como a
resistência a um antibiótico!

Adesinas não-fimbriais
São proteínas presentes na membrana externa das bactérias Gram-negativas.
Outras estruturas ou moléculas, como LPS, podem participar do processo de adesão
Os receptores para as adesinas fimbriais e não fimbriais são carboidratos de
glicoproteínas e glicolipídeos, presentes nas células epiteliais, terá um receptor
especifico na célula alvo

Invasinas
Substâncias que promovem a invasão bacteriana em células alvo
Processo ativo, induzido pela própria bactéria.
Estas substâncias desencadeiam ou ativam sinais que levam a célula a internalizar a
bactéria, usando para isto a maquinaria do seu citoesqueleto, principalmente a
actinina e as proteínas a ele associadas

Descrição da imagem: a célula microbiana adere a celula epitelial e estimula a sua


própria internalização, a célula emitem o seus prologamentos e estimula a sua própria
endocitose, isso só irá ocorre se a bactéria conseguir sobreviver no ambiente
intracelular

Evasinas
São mecanismo de sobrevivência dentro das células alvos, auxilia na fuga do sistema
imune, temos o fagossomo e lisossomo se unem e forma o fagolisossomo, as
evasinas evitam essa fusão, impedido digestão do patógeno que provoca a quebra ou
a lise dessas células.
Ela leu a tabela abaixo.
Fatores nutricionais

Sideróforos (questão do primeiro teste)


Mecanismos usados pelas bactérias para tornar disponível ferro para utilização
microbiana, uma vez que, o microrganismos não disponibiliza ferro para consumo
microbiano, eles deixam nos compostos queladores de ferro que são Lactoferrina,
transferrina, ferritina e hemina. Fisiologicamente temos compostos queladores de
ferro, e um situação de infecção normalmente eleva a produção de compostos
queladores de ferro, e ai alguma bactérias tem a capacidade de síntese de sideróforos
que são compostos microbianos que tem uma maior afinidade pelo ferro do que os
compostos orgânicos queladores de ferro, assim eles roubam o ferro, internaliza o
ferro, isso só em alguns micro-organismo conseguem fazer isso. Esse sideróforos
seram produzidos pela bactéria em situações de crescimento.
Produção estimulada por baixas concentrações ou ausência do ferro.
A bactéria também pode obter ferro internalizando a lactoferrina e demais proteínas
complexantes, lise de hemácias por meio de hemolisinas que é um fator de lesão.

Fatores de Lesão

Virulência
São múltiplos os fatores de virulência que provocam lesão no organismo.
Exotoxinas, endotoxinas, enzimas hidrolíticas
Podem atuar direta ou indiretamente através da estimulação da produção de citocinas
pelas células do hospedeiro, provocando febre, inflamação. Quando ocorre lise ode
ter a liberação de endotoxinas, ou pode acontecer através da produção de
superantigenos que possui mecanismo próprios para estimular o sistema imune de
forma atípica que pode levar quando presentes em grandes quantidades, levam ao
choque séptico e morte.

Exotoxinas
São proteínas bacterianas que, com frequência, são excretadas livremente ao meio.
Citotoxinas: destroem as células do hospedeiro (alfa-toxina do Clostridium
perfringens que destrói as células do hospedeiros)
Neurotoxinas: interferem na transmissão neural (Clostridium tetani e Clostridium
botulinum)
Enterotoxinas: afetam as células superficiais do trato gastrointestinal
(Staphylococcus aureus), temos uma serie de mecanismos causado pela liberação de
exotoxinas.

Fatores de Lesão - Exotoxinas

As toxinas bacterianas são proteínas ou complexos polimoleculares constituídos de


fosfolipídeos, polissacárides e proteínas.
Difundem-se facilmente para os meios de cultura e, por serem proteínas, estimulam
fortemente a produção de anticorpos (antitoxinas).

Fatores de Lesão - Endotoxinas

São lipopolissacarídeos que formam parte da parede celular dos microrganismos


Gram negativos.
São constituídas por cadeias superficiais de polissacarídios que são fatores de
virulência e antígenos somáticos (O), por um núcleo de polissacarídios e pelo lipídio
A, no qual reside a toxicidade.
Exotoxinas x Endotoxinas (ela leu a tabela)
Continuação da aula pratica
Nas clostridioses muitas situações que está causando o dano é a toxina e não o
microrganismo em si, no caso a exotoxinas produzida pelo clostrídio tetani determina
o quadro principal de paralisia, então, a toxina, eles pegaram a toxina no laboratório
tiraram a parte que causaria dano ao hospedeiro, mas preservaram a capacidade de
estimular o sistema imune. As exotoxinas são capazes de serem convertidas em
toxóides, e na composição da vacina teremos tanto bactérias inativadas e toxóides.
Não se tem endotoxinas sendo convertidas em toxoides porque o lipídeo A livre não é
antigênico, por isso que ele não pode ser convertido em toxóide, o lipídeo A é a
fração endotóxica dentro da parede celular.
Temos outros fatores de lesão como enzimas
Hialuronidase e a colagenase elas iram despolimerizar respectivamente o acido
hialurônico e o colágeno, ambos agem estruturando o arcabouço estrutural, uma vez a
gente desorganizando o tecido, que faz com que fique frouxamente desorganizado
logo a uma facilitação no processo de difusão do patógeno.
Coagulase: é uma enzima que coagula o plasma,o estafilococos aureus é coagulase
positiva, ele coagula o plasma em volta dele, esse mecanismo importante de evasão
do sistema imune, o que faz com que diminua a sinalização para o sistema imune e
acaba passando despercebido, tendo um potencial para uma infecção crônica, sendo
necessário o uso de uma droga que tenha uma boa difusão nos tecidos.
Lecitínase: hidrolisa lipídeos de membrana
Leucocidinas: que destroem leucócitos
Hemolisina: que lisa os eritrócitos

Superantígenos
Lembrando a imunologia: quando temos uma resposta normal o agente vai ser
fagocitado- processado-apresentado via MHC na superfície-onde o linfócito irá
reconhecer- depois o estimulo em ultima instancia vai para linfócitos B- produz
anticorpo depois se diferencia em plasmócito- gera memoria daquele encontro.
São antígenos que podem fazer uma união indiscriminada entre macrófagos e
linfócitos. O superantígeno não vai ser processado e nem apresentado em
normalmente pelos macrófagos, não tendo um beneficio para o organismo, essa linha
normal de ativação do sistema imune ela será rompida, o que eu tenho é uma união
indiscriminada entre macrófagos e linfócitos culminando com a liberação de citocinas.
Essa liberação de citocinas é liberada de forma exacerbada o que leva a um choque.
O processo ele costuma ser hiperagudo e leva a óbito
Os Superantígenos não são processados e apresentados pelos macrófagos, em
associação com a molécula de classe II do MHC, mas possuem a capacidade de
interagir ao mesmo tempo com esta molécula e com o receptor dos linfócitos Th que
as reconhecem.
união e indiscriminada entre macrófagos e linfócitos Th
Relação normal 1 macrófago: 10 mil linfócitos
AS: 1:5

Superantígenos
↑ IL-2 - febre, náuseas e vômitos, além de outras
citocinas
Os superantígenos são proteínas produzidas,
principalmente por estreptococos e estafilococos.
Descrição da imagem: em síntese temos um plasmídeo de virulência que tem
fragmentos de DNA que contem uma informação, que pode ser doado a um outra
bactéria que podem passar mecanismo de resistência.
Um dano que se tem é o dano direto, um exemplo é leptospira que faz translocação
celular que quando ela rompe a célula, que leva uma miosite.

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