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Ustecinumab é indicado na psoríase – inibe a subunidade p40 das IL-12 e IL-23. ( a outra
é falsa porque não inibe o recetor inibe a subunidade)
Qual das estratégias tem por objetivo aumentar a semi vida do fator VIII recombinante?
Fusão com o fragmento constante de uma Ig G.
Os aptâmeros têm como vantagem o facto de terem sempre um antídoto. (o que define
o aptâmero é a estrutura)
De uma perspetiva regulamentar para a concessão de AIM para medicamentos de
biotecnologia o que mais os distingue dos químicos é: a prova de um nível de segurança
biológica aceitável.
As doenças genéticas suscetíveis de terapia genética aos dias de hoje são monogénicas.
A sequência de aminoácidos é sempre a mesma, o que pode alterar são nas tais
glicosilações. Entre lotes há sempre alguma variabilidade biológica.
Medicamento Biológico é mais eficaz, pois a proteína que extraio é 100% funcional. Nos
biotecnológicos elas agregam-se entre si, nos biológicos não.
Os medicamentos biológicos são menos dispendiosos do que os de biotecnologia, pois
estes têm mais técnicas como a purificação e por isso acarretam mais gastos.
Os medicamentos de biotecnologia não são capazes de passar pelo poro. Induzem o seu
efeito na célula por transdução de sinal, ligando-se a recetores.
Mais valia das proteínas recombinantes: facilidade de obtenção; sem limitação na
quantidade disponível; mecanismo de ação bem conhecido e estudado.
Cultura de células – as proteínas para serem utilizadas como terapêuticas elas têm que
ter uma estrutura pois é a estrutura que define a função. Algumas estabelecem pontes
de dissulfureto como é o caso da insulina. Outras precisam de modificações pós
tradução, glicosilações, adição de glucoses, oligossacáridos em determinados
aminoácidos para ganharem a sua estrutura. Por estas características é que se escolhe
uma ou outra em função da proteína que eu quero expressar.
Condições de cultura
Agitação (homogeneização do meio com as células): processos com pás (causa rutura) e
por injeção de ar (gera espuma para isto não acontecer adicionar agentes anti
tensioativos, álcoois qb).
Densidade: durante este período todo as células estão a crescer mas a produção de
proteína só acontece na fase tardia do crescimento porque aqui é que eu tenho muitas
células e começa a ser rentável.
Monitorização do processo através da avaliação das culturas:
observação microscópica: morfologia das células
crescimento celular: ao final de quanto tempo tem que se ter esta quantidade de
células. A cada período temporal ver a quantidade de células que tenho, qual a taxa de
crescimento.
Eficiência do plaqueamento: perceber quantas células morrem e quantas crescem.
Expressão de funções celulares: as células que estão ca dentro a crescer e depois a
produzir a proteína têm uma determinada função. Por exemplo, a função é produzir
uma enzima, e vou ver qual a concentração da enzima que está presente. Se tiver a
concentração que está definida no processo tecnológico então está tudo bem, se não
tiver, algo está errado.
A Produção das minhas células é feita com recurso a fermentadores quando os sistemas
de expressão são bactérias e fungos. Bio-reatores quando os sistemas de expressão são
células de mamíferos ou de insetos.
Bio-reatores
Stirred tank – é um dos mais utilizados em que as células estão em suspensão (também
podem estar em monolayer, em camadas, imobilizadas) e temos um sistema de pás para
fazer agitação. A imobilização chama-se imobilização em microcarriers. Os microcarriers
são uma espécie de resinas onde as células estão imobilizadas, dentro do bioreator.
Airlift – células em suspensão, ar que faz borbulhar (agitação, misturar)
Membrane bioreactors – membrana ou sandwich, imobilizadas em camada, meio de
cultura passa entre elas. Homogeneização constante.
A cinética do crescimento das células e de produção da proteína depende do bioreator
e do protocolo de fermentação, ou seja, da forma como eu os ponho a crescer.
Protocolos de fermentação
Batch- menos utilizado, menos produtivo. Adiciona-se tudo no início.
Fed-batch – mais produtivo, mais utilizado. Adiciono o meio de cultura em intervalos
regulares.
Perfusão – temos uma membrana no bio reator que vai filtrar o meio de cultura com
detritos e vai eliminá-los, e vai ser substituído por um novo meio de cultura.
Banco de células:
Master cell bank – conjunto total das células que eu produzi à escala laboratorial.
Working cell bank – conjunto de células que eu tenho preparadas para o meu trabalho,
para a produção daquele lote.
Formulação da SA a granel
Excipientes fundamentais: promotores de solubilidade; tampão uma substancia que vá
garantir o ph da minha solução; agentes anti agregantes e adsorventes porque não
quero que as minahs proteínas agreguem umas com as outras, nem à parede do frasco.
Produto final
Imediatamente antes, já na linha de enchimento, a substância ativa é novamente
esterilizada (filtros HEPA e fluxo laminar).
Vias de administração
A principal via é a parentérica, a única desvantagem é ser invasiva, desconfortável. A
oral é pouco utilizada pois a sua biodisponibilidade é baixíssima e como as proteínas são
muito grandes, a mucosa gastrointestinal não é permeável a substâncias tao grandes.
Excluindo a parentérica, a via mais promissora é a pulmonar, permite uma melhor
biodisponibilidade, acesso fácil, por via inalatória, rápida absorção e baixa atividade
proteolítica.
Atividade biológica
CDC - Sempre que as regiões variáveis reconhecem um determinado antigénio, vai
induzir uma alteração conformacional do fragmento constante que vai levar à ativação
do complemento que por sua vez vai ativar o MAC, o complexo de ataque da membrana,
vai fazer buracos na célula e a célula vai morrer. É um dos mecanismos pelos quais os
anticorpos monoclonais atuam. Podem ser utilizados apenas para identificar um
determinado antigénio e neutralizá-lo mas também podem ser utilizados para induzir a
morte celular (célula tumoral).
ADCC – dependendo do antigénio que os anticorpos contactam, ou seja, as regiões
variáveis do anticorpo identificam o antigénio e ao identificar o antigénio a região
constante vai ligar-se a recetores de outras células, nomeadamente, macrófagos, ou
células natural killer em que a destruição da celula acontece por ação dos macrófagos
ou das células natural killer e não por ativação do complemento e do MAC.
A primeira coisa que eu tenho de fazer para produzir anticorpos monoclonais é saber
qual é a região variável que identifica o antigénio, ou seja, as CDR’s. Esta região variável
eu posso identificá-la quer seja através da imunização de ratinhos ou phage display.
Depois fazer a sequenciação das regiões hipervariaveis e depois vamos a uma biblioteca
ATCC, buscar uma celula que expresse um anticorpo humano, vamos substituir as
sequencias desse anticorpo humano por sequencias hipervariaveis que identificamos
com a nossa especificidade e a partir daqui temos o nosso anticorpo monoclonal.
Fragmentos de anticorpos
Fab:
Idarucizumab é um antídoto para uma utilização excessiva de dabigatrano. O
Idarucizumab tem uma elevada especificidade para o dabigatrano, liga-se fortemente a
este sequestrando e impedindo que este continue a causar hipocoagulação,
neutralizado-o.
Anticorpos conjugados
Ativação da célula T
Uma célula T para ser ativada precisa sempre de dois sinais: o 1º sinal é o
reconhecimento do antigénio pelo TCR e o 2ºsinal é o reconhecimento pelo co-recetor
CD28 de ligandos na celula apresentadora de antigénios CD28 e CD86. Reações de co-
estimulação podem acontecer para fortalecer aquela ativação, exemplo, CD40 – CD154.
A interação PD1 - PD-L1 tem carater inibitório, entre a celula apresentadora de antigénio
e o linfócito T para travar a resposta imunitária. Alguns anticorpos monoclonais são
capazes de bloquear estas respostas inibitórias que travam o sistema imunitário.
Anti CD3 – inativa a celula T, trava a resposta imunitária, evita a cascata de reações.
Causas de tumor
Na presença de mutações negativas, o recetor que era proto-oncogene passa a ser
oncogéne, perde a sua função de regular o crescimento.
Inibidores do VEGF
Bevacizumab liga-se ao VEGF impedindo que este interaja com o seu recetor e leve à
formação de novos vasos alimentando o tumor. O Ramucirumab bloqueia o recetor.
Inibidores do CD-20
O rituximab liga-se ao CD-20 induzindo uma alteração conformacional no fragmento
constante, e assim vai desencadear a citotoxicidade mediada pelo complemento com a
ativação do MAC (complemento de ataque da membrana) e por outro lado vai também
ativar outras células do sistema imunitário, nomeadamente, os macrófagos e as células
natural killer para destruir a celula tumoral. Por outro lado, da ligação do rituximab ao
seu antigénio vai também resultar a destruição da celula por apoptose.
Vacinas
Vacinação etapas da imunização
Administrar a vacina. O antigénio é reconhecido pelas células apresentadoras de
antigénios que vão migrar para os nódulos linfáticos, onde apresentam esses antigénios
aos linfócitos T CD4, que reconhecem, são ativados e produzem citoquinas que por sua
vez vao ativar os linfócitos T CD8 e os linfócitos B que se tornam células de memória.
Vacinas vivas atenuadas – o microrganismo infecioso está vivo mas não tem
infecciosidade.
Vacinas inativadas – o microrganismo inteiro, mas não consegue crescer, são vacinas
“mortas”. A inativação consegue-se ou pela administração de formaldeído ou pelo calor.
Dentro das vacinas de DNA. Há duas hipóteses: um plasmídeo com a sequencia de DNA
que codififca para a proteína que vai induzir imunização e é transfetado num vírus vivo
que é o vetor que depois vai ser administrado no organismo a vacinar.
A administração do plasmídeo diretamente no organismo a vacinar.
Nas vacinas de DNA não há predomínio de nenhumas das respostas humoral ou celular,
ambas são desencadeadas ao mesmo nível.
1ª Vacina Ébola Zaire: é uma vacina recombinante com recurso a um vetor vivo, o vírus
da estomatite vesicular. Vacina viva atenuada.
EPO recombinante – uso: anemia causada por doença renal cronica, ou anemia causada
por doença maligna tratada com quimioterapia, anemia causada por cirurgia e anemia
em doentes com SIDA. Tempo de semivida curto.
Fator IX: a carboxilação é essencial para que haja a substituição dos resíduos de
glutamina por este gla, este ácido gamacarboxiglutamico que vai ter uma função muito
importante na ação deste fator IX.
Outra modificação é a clivagem do pró-peptido, tem 46 aminoácidos. O fator IX para ser
ativado requer ainda a clivagem do péptido de ativação.
Fator de von willebrand: encontra-se desativado, e quando há uma lesão, ele ativa-se,
liga-se às plaquetas ativadas e vai promover a formação do tampão hemoestático para
travar a lesão. Havendo deficiência ou disfunção deste fator ocorre risco de hemorragia.
A função primária é promover a agregação plaquetária na zona de lesão e a função
secundária é o transporte do fator VIII.
Biossimilares
Aptameros
Os aptâmeros formam-se pela tecnologia SELEX. É um processo químico, o único passo
biotecnológico é a colonação do winner. Vai-se buscar um conjunto de sequências de
RNA a determinadas bibliotecas, e esse conjunto de consequências de RNA é incubado
com o nosso alvo, e as sequencias de RNA que em forma forem complementares com o
alvo, vão ligar ao alvo. E vamos ter sequencias que ligaram ao alvo e as que não ligaram.
As que não ligaram vamos eliminá-las e vamos preservar as que ligaram. Estas que
ligaram vão ser amplificadas por RT-PCR e depois transcritas para que possamos ficar
com uma “pool” de sequencias de RNA enriquecidas daquelas que são capazes de ligar
ao alvo. São repetidos entre 8 a 12 ciclos, que se vai apertando cada vez mais as
características/condições que promovem a ligação ao alvo terapêutico por forma a que
no final dos ciclos no último ciclo se consiga encontrar a sequencia em RNA que liga com
mais especificidade ao alvo. E são esses os chamados winners. O aptâmero terapêutico
vai ser aquela sequência que demonstrou ter uma maior afinidade para o alvo.
Vacina contra a hepatite B imunização passiva são utilizadas no caso de haver uma
exposição acidental ao agente infecioso numa pessoa que não estava previamente
imunizada, doentes hemodialisados, indivíduos que tenham uma resposta imunitária
diminuída.