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O Mito do Empreendedor

O Mito do Empreendedor
Ano de publicação: 2011
Autor: Michael E. Gerber
216 páginas
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Você conhece qual é o verdadeiro motivo que leva as pessoas a


abrirem empresas? E, será que essas pessoas fazem isso
arriscando investimentos na busca por lucros, como
empreendedoras natas, ou isso não passa apenas do que
podemos chamar de “O Mito do Empreendedor”?

Abrir uma pequena empresa é o sonho de muitos que desejam


deixar de ser empregadas para assumir o papel de patrão,
alcançando a autonomia para gerir e inovar em suas áreas de
atuação, além da busca pela ascensão financeira.

Mas, para fazer isso, não basta apenas ter vontade e


conhecimento na área de negócios escolhido. Neste resumo, você
vai descobrir o que é preciso para abrir negócios sustentáveis, por
meio da experiência do autor Michael E. Gerber, que já ajudou
milhares de pequenos empresários pelo mundo.

Avaliação geral Principais ideias do livro


• Por que o mito do empreendedor não é real;

8
• O equilíbrio entre as personalidades técnica,
administradora e empreendedora;
• Uma empresa de sucesso não depende de pessoas, e sim
8 Aplicabilidade
de sistemas;
9 Inspiração • Para ter sucesso, é preciso trabalhar pela empresa e não na
empresa;
8 Inovação • A criação do protótipo da empresa é um processo
9 Impacto no resultado contínuo baseado em inovação, quantificação e
orquestração;
8 Estrutura • O programa de desenvolvimento dos negócios é baseado
em objetivos e estratégias;
• A integração entre todos os sistemas da empresa é
essencial.

Esse livro é indicado para quem?

Este livro é indicado para aqueles que desejam abrir seus próprios negócios e ter sucesso nessa
jornada, para pessoas que são empresárias e querem alavancar seus empreendimentos e ainda
para as pessoas que já viram suas empresas fecharem, mas querem descobrir o caminho certo para
uma nova tentativa.

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Visão geral do livro

Overview: O mito do empreendedor e as pequenas empresas

Para começar a entender a visão do autor Michael sobre o empreendedorismo, o livro começa quebrando a
ideia do “mito do empreendedor”. Mas, o que exatamente é esse mito? Bem, é a idealização do empresário,
que na verdade está cercada pelo próprio desconhecimento sobre o que acontece no mundo dos negócios, e
o autor ainda enfatiza:

“Suas raízes estão na crença romântica de que pequenas empresas são criadas por empreendedores, o que na
maior parte das vezes não é verdade”.

Dessa forma, quem abre as pequenas empresas?

Para responder a essa pergunta é necessário entender a diferença entre o empreendedor, o administrador e o
técnico.

O técnico é quem faz, e possivelmente aquele que abre um pequeno negócio por acreditar que o
conhecimento que possui é o necessário para empreender. Mas não é, ele simplesmente foi tomado pela
doença do empreendedorismo. E isso tem consequências.

“A doença do empreendedorismo transforma em fardo o ofício nascido do amor”.

Por isso, o Mito do Empreendedor mostra que as pessoas que de fato entram no mundo dos negócios
carregam os três perfis.

O perfil empreendedor é movido pelo sonho e pela capacidade de enxergar as oportunidades, enquanto a
personalidade administradora é a responsável por organizar e planejar as ações.

Inevitavelmente, uma personalidade se destaca e pode causar um desequilíbrio que será sentido pelo negócio.
Mas, quando equilibrados, o empreendedor, o administrador e o técnico são a chave para conduzir um
negócio com sucesso.

A infância, ou o nascimento da empresa, geralmente é marcada pelo técnico que foi movido pelo desejo de
deixar de ser empregado para ser patrão. Mas, o técnico tende a querer realizar todas as funções realmente
técnicas, e deixa de lado a parte administrativa do negócio. E qual o custo disso?

“Quanto mais o dono faz, menos fazem os funcionários. Quanto menos fazem os funcionários, mais o dono se
convence de precisa fazer tudo”.

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Parece que estamos em loop, não estamos? E, como sair disso? A resposta você já sabe. É preciso
amadurecer e se tornar um administrador, ser aquele que gerencia pessoas ao invés daquele que realiza
todo o trabalho.

Sem voltar a ser uma pequena empresa, o administrador direciona o negócio para o crescimento. E, pode
ser natural pensar que esse seja um caminho de desenvolvimento, passar por essas fases, mas não é bem
isso que Michael E. Gerber retrata no livro.

Ela cita grandes empresas, como McDonald’s, que não passaram por fases de amadurecimento, elas
simplesmente já começaram maduras, são empresas que sabem como chegaram até ali e também sabem
exatamente o que fazer para chegar em seus objetivos.

E, a diferença está exatamente na perspectiva do empreendedor, que é sobre ter um modelo de empresa
funcional e não apenas um modelo de trabalho funcional.

A obra diz que esse modelo deve atender a necessidade de um grupo de clientes de forma inovadora. Para
esclarecer isso, e relacionar com o técnico, o administrador e o empreendedor, alguns pontos sobre o
modelo de negócios podem ser destacados:

• O modelo deve ser instigante e que desperte a imaginação do Empreendedor para se libertar do Técnico;
• O Administrador e o técnico precisam de modelos próprios;
• O Administrador precisa de um modelo que garanta o planejamento adequado dos negócios;
• O Técnico precisa de um modelo que atenda sua necessidade de trabalhar.

E, como já dito, é necessário buscar o equilíbrio, um modelo que harmonize todos os fatores. Então, para
resolver essa questão vamos conhecer a revolução Turn-Key.

Overview: A revolução Turn-Key

“No centro da revolução Turn-Key está um modelo de fazer negócios que tem o poder de transformar
drasticamente qualquer empresa pequena”.

Para entender o que é a revolução Turn-Key, O Mito do Empreendedor traz à lembrança, novamente, uma
histórias de sucesso: a rede de franquias McDonald’s.

Conhecida como a mais bem-sucedida pequena empresa do mundo, o McDonald’s se tornou essa grande
rede quando Ray Kroc decidiu abrir a primeira franquia após perceber o potencial do negócio.

Esse potencial era marcado pela capacidade de produção rápida de hambúrgueres que são idênticos, e
podem ser feitos por qualquer pessoa. Então, foi necessário um modelo de negócios eficiente para expandir
a rede, algo a mais do que apenas uma franquia de marca, modelo no qual o franqueador concede os
direitos de outros comercializarem seus produtos.

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Estamos falando da franquia de negócio formatado, no qual não só os produtos são oferecidos, mas
também todo o sistema de negócios. O que traz outra grande lição apontada por Michael E. Gerber na obra:

“Uma empresa deve depender de sistemas, e não de pessoas”.

Quando o sistema funciona bem e é capaz de ser reproduzido, a empresa tem a possibilidade de expansão
no sistema de franquias. E, para chegar a esse ponto, é necessário trabalhar pela empresa e não na empresa.
Outra grande diferença entre o técnico e o empreendedor.

Quando o trabalho é feito pela empresa, o que se faz é criar estruturas para que ela funcione sem você.
Dessa forma, o empresário controla sua própria vida ao invés de ser dominado pelo trabalho.

Para ter sucesso no ramo das franquias, O Mito do Empreendedor traz seis pontos a serem analisados na
construção desse modelo de negócios:

1. Oferecer um valor além do esperado a clientes, empregados, fornecedores e financiadores;


2. Poder ser operado por pessoas com baixo índice de capacitação;
3. Construir um lugar de ordem impecável;
4. Documentar todo o trabalho em manuais de operação;
5. Oferecer um serviço uniformemente previsível;
6. Utilizar um código de cores, roupas e instalações.

Mas não pode ser tão fácil assim, não é mesmo? A criação de empresas que funcionem tem muitos outros
aspectos a serem considerados, além de apenas seis passos.

Overview: Criando uma pequena empresa que funcione

Nesta última parte de O Mito do Empreendedor, Michael denomina como Processo de Desenvolvimento de
Negócios o processo contínuo de criação do protótipo da empresa, com base em três principais atividades:

1. Inovação: a inovação é o ato de fazer coisas novas e deve ocupar o centro das empresas para serem
bem-sucedidas;
2. Quantificação: a quantificação é aliada da inovação, ela mensura o quanto as novas atitudes impactam
nos resultados;
3. Orquestração: depois de inovar e testar os resultados é necessário orquestrar o funcionamento das
atividades moldando sempre as melhores estratégias.

Feito isso, é hora de pensar em como reproduzir esse protótipo em outros lugares por meio de um
programa de desenvolvimento de negócios.

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Esse programa envolve a definição de vários pontos que são: objetivo principal, objetivo estratégico, e as
estratégias organizacionais, de gestão, de pessoal, de marketing e de sistemas.

Vamos falar um pouco mais sobre cada um deles.

Objetivo Principal

Esse objetivo deve estar focado em você e não na empresa, então ele é o que você deseja da sua vida.
Dessa forma, o objetivo principal é importante para dar razão ao seu empreendimento.

Objetivo Estratégico

É o que sua empresa deve fazer para que o seu objetivo pessoal e principal seja atingido. Tornando a
empresa o meio qual o empreendedor realiza seus sonhos, o objetivo estratégico pode ser visto como uma
ferramenta para avaliar essa caminhada com base em padrões.

O primeiro padrão é o dinheiro, os outros são definidos de acordo com o negócio e podem se basear em
tempo de criação do protótipo e área de atuação. Não há limite para a quantidade de padrões criados.

Estratégias Organizacionais

A organização é essencial, também para pequenas empresas, e não deve ser baseado em personalidades e
pessoas, e sim em funções e responsabilidades.

É importante criar um quadro de organização, com as responsabilidades e funções de cada membro da


empresa, o dono do negócio também terá suas funções e deve saber que suas atitudes devem ser as que
ele espera dos funcionários.

Se o líder não segue as regras, então ninguém mais vai se ver obrigado a segui-las.

Estratégias de Gestão

“O Sistema de gestão é a estratégia de gerenciamento que faz a empresa produzir os resultados desejados”.

A estratégia de gestão na verdade é baseada na criação de um sistema de gestão, que deve ser incluído no
protótipo com a finalidade de gerar um resultado no mercado. Ele deve ser o mais automático possível e
efetivo.

Esse sistema deve ser desenvolvido e testado, e aborda todos os passos para a fidelização de um cliente.
Precisando de um mínimo de interferência humana, é um passo a passo esquematizado da atuação do seu
negócio para atrair e converter novos clientes.

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Estratégias de Pessoal

Como manter sua equipe engajada cumprindo as funções designadas? A resposta está em uma boa
estratégia de pessoal.

Para criar uma boa estratégia de pessoal é preciso mostrar para os colaboradores que realizar as tarefas
designadas é mais importante do que não realizar, então deve ser deixado claro o que está por trás do
trabalho de cada um, qual o objetivo.

Dessa forma, é nessa estratégia que você irá comunicar o objetivo principal, o objetivo estratégico, o quadro
de organizações e contrato de cargos e os manuais de operações que definem o trabalho.

Essa estratégia será demonstrada por atitudes e convicções, por meio dos padrões estabelecidos.

Estratégias de Marketing

As estratégias de marketing são voltadas para o interesse do cliente. Sendo parte disso a capacidade de
deixar de lado seus próprios pensamentos sobre o que o cliente quer para de fato descobrir suas vontades.

“Quando o cliente diz “vou pensar” não acredite”.

Essa é uma frase comum de se ouvir, e por que o autor diz para não acreditar?

Quando essa é a resposta do cliente, ele na verdade já pensou, e existem duas opções para o seu
pensamento: ou está emocionalmente incapaz de rejeitar ou a sua mente inconsciente não foi
suficientemente alimentada.

É na mente inconsciente que as decisões são tomadas, como um apelo emocional que, depois, recebe apoio
da mente consciente.

Então, o livro destaca dois pilares para a construção de uma estratégia de marketing eficiente: a demografia
e a psicografia. A demografia é conhecer o seu cliente, saber quem ele realmente é, enquanto a psicografia
se trata de entender o motivo que o levaria a realizar uma compra, o “por que” da compra.

Estratégias de Sistemas

Que os sistemas são a chave para o sucesso das empresas você já deve ter percebido, mas é só nos
momentos finais de O Mito do Empreendedor, que Michael E. Gerber define sistema:

“Um sistema é um conjunto de objetos, ações, ideias e informações que interagem, e, assim, alteram outros
sistemas”.

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E, em uma empresa, existem três tipos de sistemas:

1. Sistemas Rígidos: esses sistemas são compostos por elementos inanimados, como equipamentos de
trabalho e cores de setores da empresa;
2. Sistemas Maleáveis: aqui estamos falando de seres vivos e também de ideias, como os funcionários e
suas ideias para o negócio;
3. Sistemas de Informação: este é o elo entre o sistema rígido e maleável, o livro cita como exemplos:
controle de estoque, previsão de fluxo de caixa e relatório de atividades.

Sendo parte essencial do Programa de Desenvolvimento, além dos pontos destacados, a integração entre os
sistemas da empresa.

Todos os objetivos e estratégias destacadas, só funcionam se forem pensadas em conjunto. Eles não se
separam. Por isso, o ponto chave, o próprio protótipo, é a integração.

É a união e harmonia das comunicações na empresa, das estratégias de recrutamento, nome da empresa,
anúncios, componentes visuais. Objetos, ações, ideias e informações caminhando juntos.

“Se você entendeu tudo isso, é sinal de que a leitura desse livro valeu a pena.
Se não entendeu, tire a venda porque não há mais tempo.
Você tem muito o que fazer.
Não há tempo para disparar um dardo no escuro”.

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O que outros autores dizem a respeito?

No livro “Manual Completo de Empreendedorismo”, os 53 autores que o escreveram afirmam que o objetivo
de empreender não deve ser apenas o ganho financeiro. Embora gerar receita seja muito importante, fazer o
que você gosta vai te motivar, inspirar, auxiliar a extrair o melhor do seu negócio.

Em “Inovação e Espírito Empreendedor”, o autor Peter Ferdinand Drucker defende a teoria de que
criatividade e inovação não são atos de genialidade, mas sim um estudo, uma busca e um planejamento que
exige disciplina para seguir passos sistemáticos. Ele considera que para inovar é necessário ter disciplina para
aplicar as técnicas certas.

Certo, mas como eu posso aplicar isso na minha vida?

E aí, agora que você viu os conceitos sobre O Mito do Empreendedor, que tal recapitular com algumas dicas
práticas?

• Não deixe a personalidade técnica dominar o seu negócio, você não pode fazer todas as funções da
empresa;
• Crie procedimentos operacionais que possam ser seguidos por qualquer pessoa que trabalhe com você;
• As tarefas devem ser designadas com base em funções e responsabilidades;
• Para manter a equipe engajada, o líder deve ser o exemplo e cumprir as funções estabelecidas;
• Deixe os colaboradores da empresa cientes do objetivo da mesma, o motivo pelo o qual eles exercem as
funções;
• Tenha foco em entender o motivo que levaria o cliente a realizar a compra;
• Lembre-se: tudo o que for planejado e realizado na empresa deve estar integrado.

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