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TCC 2021/1
Resumo
A busca por fonte de energias renováveis e sustentáveis tem se tornando uma realidade no
cenário nacional, havendo inclusive incentivos ao uso dessas fontes. Com o custo de energia
convencional cada vez mais alto, a implantação de sistemas fotovoltaicos torna-se uma
alternativa em potencial. Somando a isso o fato de estacionamentos serem grandes espaços
subutilizados, os estacionamentos solares surgem como uma solução que agrega geração de
energia limpa, com proteção aos veículos e redução de gastos com energia convencional.
Unindo estes fatores, o presente trabalho propõe a instalação de um sistema solar fotovoltaico,
aproveitando o espaço do estacionamento junto a R. Cristiano Fischer, com sua estrutura de
suporte em treliças metálicas.
Palavras-chave: Sistema fotovoltaico, cobertura estacionamento, estrutura metálica.
1. INTRODUÇÃO
A eletricidade tem papel fundamental na sociedade em geral e as energias renováveis tem
assumido um papel cada vez mais importante na economia, aumentando a independência
energética e contribuindo com a proteção ao meio ambiente (SANTOS, 2019). Alinhado a
isso, a resolução normativa 687 (ANEEL, 2015), que estabelece e regulamenta o sistema de
compensação de energia, vem incentivando o aumento da geração de energia fotovoltaica,
conforme mostram os Dados do Balanço Energético Nacional (BEN,2019) apresentando um
crescimento de 169% na geração distribuída por fonte renováveis em comparação ao ano
anterior, sendo que do total de participação de cada fonte na geração distribuída em 2019 a
energia solar responsável 74,5%.
A integração entre estacionamentos e sistemas fotovoltaicos vem ganhando espaço e
reconhecimento (ALONSO, 2016). Aliar uma fonte de energia complementar, possibilitando
1
a redução de custos da conta de energia, a uma estrutura para sombreamento e proteção de
veículos às condições climáticas vem sendo uma solução bastante utilizada atualmente
(SANTOS, 2019). Conforme Alonso et al (2020) “Hoje são mais de 30 estacionamentos
fotovoltaicos no país, totalizando, aproximadamente, 4000 kWp conectados à rede e
fornecendo energia para universidades, ambientes corporativos e hotéis.”
Conforme Lisita (2005) a estrutura de suporte dos módulos fotovoltaicos deve ser montada de
forma a facilitar tanto a instalação como a manutenção. De encontro a isso, Bellei (2006) cita
as vantagens do uso de aço nas estruturas, que incluem a agilidade na fabricação das peças,
facilidade na montagem, desmontagem e substituição quando necessário. Levando em conta
também que segurança, economia e durabilidade são fatores que devem se aliar em um
projeto para garantir sua competitividade (NOGUEIRA,2009) é que optou-se pelo uso de
estrutura metálica treliçada para a estrutura de suporte deste estudo.
O objetivo deste trabalho é dimensionar e detalhar uma estrutura metálica treliçada para
estrutura de suporte de placas solares, aliando os benefícios da geração de energia fotovoltaica
e do sombreamento do estacionamento da PUCRS na Rua Cristiano Fischer. Não será
aprofundada a questão de geração de energia, sendo arbitrado um conjunto de placas e
inversor compatível, estimando o potencial de energia que pode ser gerado por metro
quadrado.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Geração de energia fotovoltaica
De uma maneira geral, a produção de energia fotovoltaica consiste em captar de forma direta
a luz solar e a partir dela produzir energia elétrica, sendo esse processo chamado de efeito
fotovoltaico. (VILLALVA, 2018).
A produção distribuída, que é caracterizada pelos módulos fotovoltaicos instalados
diretamente nas edificações, coberturas de estacionamentos, áreas ao ar livre, e etc., e
conectados na rede, é atualmente a forma que mais tem se desenvolvido no mundo
(LISITA,2005)
Em 2012 a ANEEL regulamentou através da NR 482 a classificação dos sistemas
fotovoltaicos conectados a rede em três categorias:
- Microgeração: sistemas com potencia menor ou igual a 75Kw
- Minigeração: sistemas com potência entre 75kw até 5Mw
- Usinas de eletricidade: Sistemas com potência acima de 5MW
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Também, esta mesma normativa regulamenta o sistema de compensação. Onde o excedente
de energia produzido é lançado na rede em forma de empréstimo e compensado
posteriormente com através de consumo de energia elétrica ativo.
2.1.1 Componentes básicos de um sistema fotovoltaico
Fazem parte do sistema: o bloco gerador, bloco de condicionamento de potência e um bloco
de armazenamento, que não se aplica nesse caso. O Bloco gerador contem os módulos
fotovoltaicos, o cabeamento e a estrutura de suporte e o bloco de condicionamento de
potência inclui os inversores, dispositivos de proteção, supervisão e controle.
(CRESESB,2014) Na figura 1 é apresentado um esquema do sistema de geração de energia.
Módulo fotovoltaico:
O módulo é a placa propriamente dita, são células fotovoltaicas conectadas para produzir
tensão e corrente. A potência dos módulos é geralmente expressa em watt pico (Wp). Potência
Máxima (PM): É a potência máxima que um dispositivo pode entregar. (CRESESB, 2014).
Nas figuras 02 e 03 é apresentada uma imagem ilustrativa da composição dos módulos.
3
:
Figura 3 Composição de um módulo fotovoltaico. Fonte: http://blog.minhacasasolar.com.br/como-e-feito-um-
painel-solar/
Estrutura de suporte
Estrutura onde serão intalados os módulos fotovoltaicos. Devem ser projetadas de maneira
que facilitem tanto a instalação quanto a manutenção e não prejudiquem a harmonia estética
do local da instalação. (LISITA, 2005)
Segundo Lorenzo e Zilles (p115-116,1994), independente do modelo de estrutura escolhido
ele dever ter os seguintes parâmetros:
- Atender a NRB 6123.
- Minimo de 1 (um) metro do solo
- Fabricada em materias não corrosivos como ferro galvanizado ou protegidos contra
corrosão.
- Estar aterrada.
- Propiciar integração estética com o local onde será instalado.
Inversor
É o responsável por transformar a energia gerada de corrente continua (CC) para corrente
alternada (CA).(CRESESB,2014) Ele também é resposável pelo sincronismo entre tensão e
frequência gerada pelo sistema com a rede. Podem ser instalados junto a estrutura de suporte
desde que tenham porteção contra intempéries ou índice de proteção (IP) adequado.
(LISITA,2005)
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Figura 5 Dados de insolação. Fonte: NASA https://power.larc.nasa.gov/data-access-viewer/
Para este estudo, a base de dados será o SUNDATA. Nele os dados da tabela mostram a
irradiação solar diária média mensal, em kWh/m2.dia para todos os meses do ano, a partir de
janeiro e são mostrados também o valor minimo (menor irradiação média mensal) e de
irradiação diária máxima (maior irradiação diária média mensal), da irradiação diária média
anual (Média) e da diferença entre a máxima e a mínima (Delta). (CRESESB)
Definição da localização e configuração do sistema
Segundo manual CRESESB (2014) mesmo dentro de uma mesma região com recurso solar
uniforme a escolha da localização deve ser feita com atenção, evitando locais com elementos
que causem sombreamento, como prédios mais altos, torres de comunicação e árvores.
Quanto à orientação dos módulos, em geral eles devem ser posicionados em direção à linha
do equador. Assim, em instalações no hemisfério sul, a frente dos módulos deve estar
orientada para o Norte e ao sul no caso do hemisfério Norte. Em relação à inclinação dos
módulos, o ideal é que ela seja igual a latitude, porém pequenas variações, de até 10° tanto
pra mais como para menos não resultam em grandes mudanças na energia anual gerada. Por
exemplo, se a latitude for 23°, a inclinação pode variar de 13° até 33° sem grandes prejuízos
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ao sistema. Entretanto, a inclinação não deve ser menor que 10°, mesmo próximo a linha do
Equador, para favorecer a autolimpeza. (CRESESB,2014) (ALONSO, 2016).
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Figura 7 unievangélica – Anápolis-GO
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Carga permanente é a soma de todos os elementos construtivos fixos e instalações
permanentes, já a carga acidental é toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de edificações
em função do seu uso.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Aqui serão apresentados os métodos de pesquisa presentes neste artigo e o planejamento e
etapas necessárias para atingir o objetivo.
3.1 Método de Pesquisa
Para a elaborações do presente trabalho foram utilizados pesquisas bibliográficas, livros,
artigos, manuais e normas para a fundamentação teórica, com o objetivo de dimensionar a
estrutura adequada para suporte dos módulos e cobertura do estacionamento.
3.2 Método de Trabalho
O trabalho foi feito seguindo as seguintes etapas:
Determinação da localização do sistema. Qual estacionamento será sombreado.
Nessa etapa é determinado para qual dos estacionamentos descobertos da universidade será
feita a cobertura. Levando em conta as dimensões, número de vagas e visibilidade.
Determinação da insolação e inclinação dos módulos
Através do SUNDATA, desenvolvido pelo CRESESB e de posse das coordenadas
determinadas pela escolha do estacionamento, será coletado os dados de insolação naquela
localização e determinada a inclinação dos módulos, dentro dos parâmetros já demonstrados
anteriormente.
Escolha dos módulos fotovoltaicos que serão utilizados.
Será determinada a especificação da placa a ser utilizada. Essa etapa influenciará diretamente
nas etapas seguintes de dimensionamento, já que a estrutura será baseada nas dimensões do
módulo escolhido.
Lançamento da estrutura
De posse da ficha técnica dos módulos fotovoltaicos e da inclinação que serão instalados, será
feito o lançamento da estrutura no Autocad, com base na planta baixa existente do
estacionamento. Além dos critérios técnicos, a manutenção do número de vagas priorizada.
Dimensionamento da estrutura
Com a estrutura já lançada em planta e seguindo todas as normas já citadas anteriormente,
será feito o dimensionamento da estrutura. Para validação, a estrutura será rodada no Ftool.
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Caso haja alguma ineficiência na estrutura ela será redimensionada até que todos os fatores de
segurança sejam atendidos.
Detalhamento da estrutura
Após o dimensionamento final, será feito o detalhamento da estrutura no Autocad, com todas
as dimensões e especificações necessárias para quantificação e fabricação.
Determinação da capacidade de geração/potência do sistema
Com o número total de módulos definidos é possível determinar o potencial gerador deste
sistema.
Análise final e conclusão
Serão apresentados os resultados finais.
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 Localização do sistema
O local escolhido para instalação do sistema de geração de energia fotovoltaica é o
estacionamento da PUCRS, com acesso pela Cristiano Fischer, devido ausência de prédios no
entorno que poderiam causar sombreamento, como pode ser verificado na figura 11; é um
estacionamento plano e com expressivo número de vagas, sendo 1597 vagas.
As coordenadas do estacionamento são 30° 03’27.0”S 51°10’10.0”W .
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Figura 10- Localização do estacionamento – satélite. Fonte: Google Maps
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Figura 12– Irradiação no Plano Inclinado - gráfico
Figura 13
A distância entre eixos de pilares foi estabelecida contendo 3 vagas entre cada pilar,
totalizando 7,20m entre eixos de pilar, conforme figura 16. Os pilares serão fixados no
corredor central das vagas.
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Cpi = Coeficiente de pressão interna, considerado Cpi =0,00 em decorrência da ausência de
paredes.
𝑞𝑣 = −0,7424𝑘𝑛/𝑚²
Como o vento é aplicado perpendicularmente, deve ser decomposto nas direções x e y.
𝑓𝑣𝑥 = 𝑞𝑣 ∗ sen 𝛼
𝑓𝑣𝑦 = 𝑞𝑣 ∗ cos 𝛼
Sendo,
α = 20° - inclinação da estrutura
Assim temos:
Fvx = -0,26 Kn/m²
Fvy = -0,70 Kn/m²
Peso próprio dos módulos fotovoltaicos:
- 11,27 kg/m² (24,9 kg por módulo medindo 2,108x1,048)
Dimensionamento das Terças
Qvento – peso placas = 0,7424-(0,1105*7,20)/2= 0,34kn/m
Figura 16 - Reações
Reações:
Cortante = 1,2kn ↓
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Normal = 0
Momento fletor = -2,2Kn.m
Md (kN.m)= 1,4 x Momento fletor = 1,4 x 4,8
Md (kN.m)= 3,08kn.m = 3080N.m
Perfil adotado: Perfil U enrijecido – 250x100x25x4,75mm
DADOS DO PERFIL
U Enrijecido 250x100x25 Ix (cm4) 2126,71 Iy (cm4) 275,49 It - J (cm4) 1,67
m (kg/m) 17,48 Wx (cm³) 170,14 Wy (cm³) 39,18 Cw (cm6) 35206,53
A (cm²) 22,27 rx (cm) 9,77 ry (cm) 3,52 r0 (cm) 12,55
bw (mm) 250 xg (cm) 2,97 E (kN/cm²) 20000
bf (mm) 100 x0 (cm) 7,04 L (cm) 240
t (mm) 4,75 Cb= 1 G (kN/cm²)= 7700
ri (mm) 4,75 Fy (kN/cm²)= 25
D (mm) 25 L (CONT.) 240
→Valor MRD – Escoamento
𝑀𝑅𝐷 = (𝑊𝑒𝑓 ∗ 𝐹𝑦)/𝛾 MRD = 3866,82N.m
Com γ= 1,10
→Valor MRD – FLT
𝑀𝑅𝐷 =
∗ ∗
MRD = 3544,58N.m
Com γ= 1,20
→ O menor valor entre MRD Escoamento e MRD FLT
MD < MRD → 3080N.m < 3544,58N.m OK
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Figura 18 – Cargas nos nós, desconsiderando a ação do vento
Figura 19 – Reação não considerando a ação do vento, em verde destacado as mairores compressões e rosa as
trações.
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.
Figura 20– Reação considerando a ação do vento, em verde destacado as mairores compressões e rosa as trações.
Dessa forma foram obtidas as reaçãos e as cargas em cada componente da estrutura. Para
dimensionamento das peças foi considerado a pior situação de tração e compressão.
Banzos da tesoura: Compressão: -25,8kn
Tração: 20,8kn
Perfil adotado: Perfil U – 100X50X4,75
DADOS DE ENTRADA DO PERFIL
U 100x50x4,75 Ix (cm4) 130,09 Iy (cm4) 20,86 It (cm4) 0,658
m (kg/m) 6,88 Wx (cm³) 26,02 Wy (cm³) 5,91 Cw (cm6) 339,43
A (cm²) 8,76 rx (cm) 3,85 ry (cm) 1,54 r0 (cm) 5,13
bw (mm) 100 xg (cm) 1,47 E (kN/cm²) 20500
bf (mm) 50 x0 (cm) 3,02 L (cm) 235
t (mm) 4,75 G (kN/cm²)= 7892,5
ri (mm) 4,75 Fy (kN/cm²)= 25
MSE - Aef = 5,7 cm²
MLE - Aef = 2,64 cm²
→Valor NCRD (menor valor de Aef)
𝑁𝑐𝑅𝑑 = (𝜒 ∗ 𝐴𝑒𝑓 ∗ 𝐹𝑦)/𝛾 NCRD = 45,31KN
Com γ= 1,20
ND (1,4*25,8) < NC,RD → 36,12KN < 45,31KN OK
Montantes: Compressão: -2,10kn
Tração: 1,2kn
Perfil adotado: Perfil U – 100X50X3,00
DADOS DE ENTRADA DO PERFIL
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U 100x50x3 Ix (cm4) 88,6 Iy (cm4) 14,05 It (cm4) 0,171
m (kg/m) 4,48 Wx (cm³) 17,72 Wy (cm³) 3,89 Cw (cm6) 234,81
A (cm²) 5,7 rx (cm) 3,94 ry (cm) 1,57 r0 (cm) 5,23
bw (mm) 100 xg (cm) 1,39 E (kN/cm²) 20500
bf (mm) 50 x0 (cm) 3,06 L (cm) 55
t (mm) 3 G (kN/cm²)= 7892,5
ri (mm) 3 Fy (kN/cm²)= 25
4.5 Detalhamento
onde:
Cv = contraventamento em cantoneira 50x50 e=3,00mm
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CÁLCULO DO PESO DA ESTRUTURA - POR PÓRTICO
Tesouras 01 Perfil adotado Peso (Kg/m) Comprimento (m) Quant. Peso (Kg)
Banzo inferior U 100 X 50 X 4,75 6,88 4,25 1,00 29,24
Banzo superior U 100 X 50 X 4,75 6,88 4,35 1,00 29,93
Montante 01 U 100 X 50 X 4,75 6,88 0,80 1,00 5,50
Montante 02 U 100 X 50 X 3,00 4,48 0,55 1,00 2,46
Montante 03 U 100 X 50 X 3,00 6,88 0,40 1,00 2,75
Diagonal 01 U 100 X 50 X 4,75 6,88 2,60 1,00 17,89
diagonal 02 U 100 X 50 X 4,75 6,88 2,15 1,00 14,79
Peso tesoura 01 = 102,57
Tesouras 02
Banzo inferior U 100 X 50 X 4,75 6,88 4,25 1,00 29,24
Banzo superior U 100 X 50 X 4,75 6,88 4,35 1,00 29,93
Montante 01 U 100 X 50 X 4,75 6,88 0,80 1,00 5,50
Montante 02 U 100 X 50 X 3,00 4,48 0,55 1,00 2,46
Montante 03 U 100 X 50 X 3,00 6,88 0,40 1,00 2,75
Diagonal 01 U 100 X 50 X 4,75 6,88 2,60 1,00 17,89
diagonal 02 U 100 X 50 X 4,75 6,88 2,15 1,00 14,79
Peso tesoura 02 = 102,57
Pilar
Banzos 01 U 100 X 50 X 3,75 5,52 4,75 1,00 26,22
Banzos 02 U 100 X 50 X 3,75 5,52 4,00 1,00 22,08
Montante U 100 X 50 X 3,00 4,48 1,00 6,00 26,88
Diagonal U 100 X 50 X 3,75 5,52 1,25 6,00 41,40
Peso pilar = 116,58
Peso total do pórtico (Kg) = 321,72
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O objetivo deste trabalho é projetar a cobertura solar do estacionamento da Universidade e
estimar os custos desta estrutura, sem modificar a estrutura existente e mantendo o número de
vagas.
Considerando um investimento nas estruturas na ordem de R$ 15,00 a R$ 17,00 por Kg de
estrutura, cada pórtico custa em média de R$ 4.825,80 a R$ 5.469,24.
Para a cobertura total do estacionamento, são necessários 265 pórticos.
265 pórticos x R$ 4825,80 (utilizando o valor mínimo estimado) = Valor de investimento
para estruturas é de R$ 1.278.837,00
Em relação aos módulos, com base em pesquisa através de representantes, 1 kit contendo 4
módulos e o inversor custa em média R$7.692,07. Para o estacionamento, são utilizados um
kit por vaga de estacionamento, sendo:
1597 vagas x R$7.692,07 = R$12.284.235,79
Cada kit tem potencial para gerar 240kwh /mês.
1597 kits x 240kwh/mês = 383280kwh/mês – 383,28Mwh/mês
O valor total do investimento, somando estrutura e módulos, é em torno de R$
13.563.072,79.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi atingido. Como não há disponíveis dados de
consumo da universidade, não é possível estimar a viabilidade e tempo de retorno do
investimento proposto.
REFERÊNCIAS
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas
para o Cálculo de Estruturas de Edificações, Rio de Janeiro, 1980.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças
devidas ao vento em edificação. Rio de Janeiro, 1988.
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800:
Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios. Rio de Janeiro, 2008.
ALONSO, Rafael Herrero. Posicionamento eficiente de módulos fotovoltaicos em plantas solares no
ambiente urbano. 2016. Tese (Doutorado em Sistemas Eletrônicos) - Escola Politécnica, Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2016. doi:10.11606/T.3.2016.tde-26082016-151946. Acesso em: 2021-04-
11.
ANEEL – RESOLUÇÃO NORMATIVA 482
CENTRO DE REFERENCIA SÉRGIO DE BRITO, disponível em: http://www.cresesb.cepel.br
Acesso em: 2021-04-11.
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SANTOS, José Mário Gomes. Sistema de cobertura fotovoltaica para parques de estacionamento.
2019. Tese (Mestrado em Engenharia Mecânica - Especialização em Construção e Manutenção de
Equipamentos Mecânicos) - Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Coimbra. Acesso em: 2021-
04-11.
SANTOS, Í. P. Integração de painéis solares fotovoltaicos em edificações residenciais e sua
contribuição em um alimentador de energia de zona urbana mista. (Dissertação de Mestrado). Pós-
graduação em Engenharia Civil, UFSC, Florianópolis, 2009.
BELLEI, I. H. ; Edifícios industriais em Aço. 2. ed. São Paulo: Editora PINI, 1998.
LISITA, O. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede: Estudo de caso - 3kWp instalados no
estacionamento do IEE-USP. Programa de Pósgraduação em Energia, USP, São Paulo, 2005.
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ANEXO “1” – Kit Solar
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