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A INFLUÊNCIA DO CLIMA TROPICAL NA

OPERACIONALIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CÉLULAS SOLAR


PHOTOVOLTAICAS DE PELÍCULAS FINAS DE AMORFO SILÍCIO
EM ANGOLA

Mateus Manuel Neto - PhD


Universidade Agostinho Neto, Luanda, Angola
Email: mateusneto2003@yahoo.com.br

Abstract: Vamos analisar a influência do clima tropical Angolano no desempenho de


um pequeno sistema fotovoltaico de silício, conectado em rede, localizado em Luanda,
Angola no período de Setembro de 2011 à Setembro de 2012. A saída do sistema
fotovoltaico sob as reais condições de Trabalho são influenciadas por alguns factores
ambientais tais como a radiação solar, temperatura ambiente, a temperatura na superfície
dos painéis fotovoltaicos, dados meteorológicos, e humidade relativa. A importância deste
estudo, consiste na análise de um sistema fotovoltaico, no primeiro ano de operação, a fim
de compreendermos o desempenho inicial e as prováveis perdas, registadas no princípio de
exploração do sistema, e para classificar os factores que afectam o seu desempenho.
Palavras chaves: Radiação Solar, Sistema Photovoltaico, a-Si Thin-film,

I. INTRODUÇÃO

Células a-Si de junção são células de silício não cristalinas. A camada do


semicondutor é apenas 0.5 - 2.0 μm de expessura; consequentemente, menos matérias
primas são necessãrias para a sua produção do que para as células de silício cristalina [1].
O filme de silício de amorfo é depositado numa superfície, tal como o gás, vidro,
aluminium, ou plastico; desta forma é sempre referenciado como filme fino. Este tipo de
células possui eficiência entre 6% a 8% [2]. A faceta mais intrigante de tal tecnologia é o
significante declínio na sua eficiência durante as primeiras centenas de horas de
iluminação. Isto é reduz aproximadamente cerca de 30% da sua eficiência inicial, após
1000 h [3] isto advém devido o efeito Staebler-Wronski [4]. Tradicionamente, a
tecnologia de silicone cristalino tem sido a escolha preferida no mercado fotovoltaico
graças a sua eficiência de conversão de energia. Portanto, apesar da baixa conversão de
eficiência, a tecnhologia a-Si possui um custo menor de produção de electricidade por
watt [5]. Por conseguinte, foi mostrado que a tecnologia a-Si domina em condições quentes
devido ao seu menor coeficiente de temperatura de energia [6]. Este tipo de photocelulas,
parece-nos adequadas para o clima tropical africano, desta forma foi escolhido para o
estudo.
Devido ao clima e a localização de Angola, a energia solar parece ser uma boa opção
para investigação. Este estudo analisa os efeitos da ridiação solar, temperatura ambiente

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dos painéis fotovoltaicos, dados metereológicos, bem como humidade relativa no
desempenho da tecnologia thin-film a-Si, sistema de grelha amarrada, no periodo de
Setembro de 2011 à Setembro 2012. A importância deste estudo está na análise de um
sistema fotovoltaico no seu primeiro ano de operação, afim de percebermos o desempenho
inicial, bem assim como as perdas ocorridas no princípio da vida útil, e avaliarmos os
factores que afectam o seu desempenho. Detalhes na tecnologia fotovoltaica e
configuração usada nesta pesquisa são abordadas nas seguintes secções.

II. EXPERIMENTAL

A importância deste estudo está na análise de um sistema fotovoltaico no primeiro ano


de operação, a fim de compreender o desempenho inicial e perdas acontecendo no
princípio da duração do sistema, e para classificar os factores que afectam o seu
desempenho. Um sistema fotovoltaico está localizado na central do Hoji Ya Henda,
Luanda, Angola, e a média de irradiação diária nesta região de Luanda ronda os 4.5 kW
h/m2/dia, e altera ligeiramente de época por época. A média mensal dos níveis de isolação
em Luanda conforme demonstra a figura. 1.

Figura 1. Média mensal dos níveis de isolação em Luanda

A irradiação solar é medida em kWh/m2/dia num painel solar colocado a um angulo de


81o (para o melhor desempenho anual). O nível da radiação solar pode ser um problema
durante a estação chuvosa, quando o céu estiver nublado durante vários dias de seguida. Na
época chuvosa, a bateria pode não estar completamente carregada num único dia.

O ponto de observação possui as seguintes coordenadas geograficas: Latitude: 8º 51'


25'' S e Longitude: 13º 17' 13'' E, correspondendo a cidade de Luanda-Angola. Neste
sistema fotovoltaico, os módulos fotovoltaicos de película fina à base de silício estão
voltados para o norte, com um ângulo de inclinação de cerca de 30 º.

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A figura 2 mostra o sistema de diagrama para recolher e monitorar dados de painéis
solares operantes. Este sistema consiste em vários periféricos conectados a um computador
através de uma interface. A comunicação entre computadores e os periféricos é facilitada
pela electricidade convertida em energia eléctrica pelo sistema solar fotovoltaico em
permanência através da bateria e do inversor. As estruturas de suporte dos painéis são de
aço galvanizado.
Sistema fotovoltaico Estação metereológica

Power Station
Inversor

Sistema de medição Computador


conectado na
internet

Gravador de dados

Figura 2. 2. Diagrama para colheita e monitoramento de dados do painel solar operante

a) sistema de medida do Solarímetros b) anemómetro.


Figura 3 ilustra a imagem do solarímetros e anemómetro do sistema fotovoltaico experimental.

Os periféricos conectados a interface são:


- Um anemómetro localizado a dez metros de altura para medir a velocidade e a
direcção do vento,
- Um higrômetro localizado ao nível dos painéis para medir a umidade relativa,
- Um ponto de paragem localizado na placa para medir a temperatura dos módulos,

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- Dois solarímetros (Piranômetro): (a) um solarímetro localizado no plano inclinado
dos painéis solares e (b) Um solarímetro localizado no plano horizontal, para medir
a intensidade da radiação geral (W/ m²) com a integração da energia diária. As
estruturas de suporte do painel são de aço galvanizado com Kipp & Zonen’s
Piranômetro Modelo CMP6, ISSO 9060 / WMO padrão de primeira classe,
- Dois computadores com impressoras a cores, para imprimir toda informação e
monitorar o sistema,
- Baterias e reguladores,
- Inversor com uma eficiência de 90%.

A fim de testarmos o desempenho do sistema, os dados foram recolhidos em cada


segundo. As gravações destes dados foram colhidas várias vezes numa semana em
diferentes intervalos de tempo ao longo do dia. A imagem do programa para a colheita de
dados é ilustrada na figura 2.4.

Figura 3. Programa para colheita de dados

O inversor é o segundo componente mais importante de um sistema fotovoltaico ligado à


rede após o gerador solar. Converte a energia produzida pelo sistema fotovoltaico de
corrente contínua (CC) para corrente alternada de 50 Hz (CA) em conformidade com a
rede eléctrica. Como toda a corrente solar flui através do inversor, as suas propriedades
afectam o comportamento do sistema fotovoltaico [3]. Assim, a eficiência do sistema é
significativamente afectada pela eficiência do inversor. Os inversores não são usados
apenas para a conversão de corrente, mas também são usados para garantir que o sistema
funcione nos momentos necessários, como o início da manhã, quando o sol nasce e as
células solares têm energia suficiente para operar [3].

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III. DISCUSSÃO E RESULTDOS

3.1. Radiação Solar

A potência de saída de um módulo fotovoltaico baseia-se principalmente em diferentes


factores climáticos, tais como: radiação solar incidente no sistema [3], temperaturas
ambiente e celular e humidade. À medida que aumenta a irradiância solar, a corrente de
curto-circuito, a potência máxima e a eficiência de conversão aumentam [4]. Está provado
que à medida que a temperatura aumenta, a tensão de circuito aberto diminui, o que leva à
redução da potência máxima [3].

Figure 5. Potencia de máxima Saída versus Radiação Solar

Um dos principais factores afectando o desempenho dos sistemas fotovoltaicos,


incluindo o filme fino, é o montante de radiação pelo qual as células são expostas. Fig.5
compara a saída máxima de energia do sistema com a irradiação solar. Os pontos de dados
encaixam-se numa relação linear que parece ser a única variável de irradiação solar que
significativamente determina a saída do sistema. Foi demostrado que a saída do sistema
está directamente relacionado ao montante de radiação chegando aos painéis solares.

Uma visão mais compreensiva desta tendência é ilustrada na figura. 6 onde foi
observado que a Tensão de circuito aberto aumenta significantemente com maior
isolamento, e a corrente de curto-circuito foi grandemente afectada pela quantidade de
radiação do qual o sistema foi exposto, com um grande aumento tal como a irradiação
aumenta. Este dado foi traçado sob temperatura ambiente constante humidade relativa. Os
pontos extremos na figura. 5 indicam a quantidade de radiação flutuante alcançando o
sistema devido as nuvens que passam em dias geralmente claros, e remendos repentinos de
céu claro num dia nublado. Visto que este é um ambiente de flutuação muito típico, os
valores máximos de energia usados para calcular a eficiência são instantâneos, enquanto os
valores da radiação solar variam sobre muito poucos segundos e minutos.

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Fig. 6. a) Tensão de circuito aberto b) corrente de curto circuito com variação da radiação.

3.2. Temperatura
A temperatura ambiente determina a temperatura de operação da célula solar,
avaliando os dados disponíveis no computador conectado a internet, encontramos
vantagem ao avaliarmos o comportamento do a-Si sob alta temperatura ambiente. Para
melhor compreender o comportamento do sistema de película fina sob variação de
temperaturas, existe uma relação entre a temperatura ambiente da célula solar , considerada
na figura 5 versus a temperatura média ambiente do painel. Uma vez que medindo a
temperatura actual das células actuando no campo é difícil, a temperatura dos painéis
obtiveram os seguintes registos:

Figura 7. Temperatura média do painel v/s temperatura ambiente Figura 8. Potência máxima de energia v/s Velocidade do vento

Ao analisarmos o efeito da temperatura no sistema fotovoltaico, foi observado que


ambas a voltagem do circuito aberto e o curto-circuito corrente aumentam ligeiramente a
medida em que a temperatura aumenta para 34oC, e desta forma, diminui a medida que a
temperatura aumenta.

As figuras 7 e 8 fornecem uma visão desta relação entre temperatura e desempenho


dos fotovoltaicos. Foi descoberto que a voltagem de circuito aberto na figura 9, assim
como o curto-circuito corrente na figura 10 não diminuíram quando a temperatura
aumentou de acordo com a teoria. Estas mudanças verificadas foram devido a diferenças

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nos níveis de irradiação. A maior irradiação solar teve uma maior influência no
desempenho dos módulos do que um aumento na temperatura ambiente.

A Tensão de circuito aberto bem como corrente a curto de circuito têm valores
máximos em temperatura ambiente que vai de 30 oC à 36o C. Isso implica que houve outra
variável afectando as temperaturas dos painéis. Ao examinarmos os dados metereológicos
e comparando aos resultados obtidos, notamos que quando o vento situou-se acima de 2
m/s ou soprando em direcção aos lados frontais e laterais do painel, a temperatura registada
decresceu vários graus. Os pontos registados na figura.8 mostram que a saída máxima de
energia depende da velocidade do vento devido a ventos lentos, soprando em direcção ao
lado de trás dos painéis. Como resultado, o vento pareceu ter um efeito nas temperaturas
dos painéis.

Figura 9. Tensão de circuito aberto v/s temperatura ambiente. Figura 10. Curto-circuito corrente v/s temperatura
ambiente

3.3. Humidade

Um estudo de humidade de alta temperatura foi feito nos módulos fotovoltaicos c-Si
PV, e a degradação do seu desempenho devido o início de umidade são discutidas nesta
secção. Quando as células fotovoltaicas são expostas sob humidade a longo, prazo haverá
alguma degradação no desempenho. Foi observado que o alto conteúdo do vapor de água
no ar causa delaminação encapsulante.

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Figura 4. Relação, corrente de curto-circuito e humidade relativa Figura 5. A relação Tensão de circuito aberto e humidade relativa
A cidade de Luanda é caracterizada pelas suas temperaturas médias que variam de 26 a
40°C. A figura 13 mostra a relação entre humidade relativa e temperatura do ar no período
estudado. Quando a humidade relativa aumenta, causa uma redução relativa na temperatura
do ar.

Figura 63. Relação entre humidade relativa e temperatura ambiente

As temperaturas obtidas no verão em Luanda eram adequadas para a operação de


matrizes fotovoltaicas. Portanto, a humidade relativa parece ser o factor dominante
afectado que reduz o desempenho fotovoltaico nesta cidade.

A humidade relativa causa uma redução na intensidade solar que reduz a eficiência
resultante de um painel fotovoltaico, tal como revela a figura 14. as reduções na eficiência
do painel fotovoltaico testado foi de cerca de 18 % respectivamente.

Figura 74. Relação entre humidade relativa e eficiência fotovoltaica

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Dos Resultados experimentais, é evidente que a humidade relativa tem efeitos
significantes no desempenho das células a-Si. Isso pode ser explicado ao olharmos para o
circuito equivalente de uma célula solar tal como demostrado na figura 15 [110].

Figura 8. Circuito equivalente para a célula solar do amorfo.O colector actual Irec significa perdas de combinação na camada-i

Quando a humidade entra na célula solar, fornece um caminho de derivação adicional


para a corrente da potência. Isto é equivalente a redução de Rp que pode ser uma redução
significante. Quando a corrente é encurtada para medir o Isc, este desvio de manobras irá
desviar alguns dos fotões, correntes Iph gerados da absorção de fotões, resultando numa
redução na Isc medido, tal como verificado experimentalmente.

A redução será ainda mais significativa se Rs aumenta devido a corrosão das almofadas
de contacto sob exposição de humidade. A degradação da tensão de circuito aberto V oc é
baixa observada experimentalmente, a reducção da corrente de curto circuito, Isc pode
reduzir Potencia, Pmax. Desta feita, a tendência de degradação do Pmax é similar ao do
Isc.

Com o entendimento dos mecanismos de falha das células fotovoltaicas sob ambiente
de humidade, pode se dizer que quando as células fotovoltaicas estão sob condições
climáticas cíclicas quentes ou frias durante o uso, a delaminação da protecção da camada
de passivação da célula será mais severa, e assim, espera-se que o efeito de degradação da
humidade descrita neste trabalho será pior. Na verdade, deste trabalho, está claro que uma
avaliação de confiabilidade mais precisa das células fotovoltaicas deve ser humidade e
temperatura cíclica. Para desenvolver a confiabilidade das células fotovoltaicas, a adesão
da camada de passivação na célula deve ser realçada.

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3.4. Inverter

A energia máxima produzida pelo sistema foi comparada com a transmitida pelo
inversor afim de calcular a eficiência de toda configuração e verificação da eficiência da
conversão de energia do inversor que foi avaliado em cerca de 90%. Fig. 16 demostra a
energia produzida e convertida com a media calculada de 50% conversão de eficiência.
Foi muito baixa a que tinha sido estimada pelo fabricante. Desta forma, Quando a
eficiência do sistema foi considerado com o inversor, reduziu em quase 12%, de 4.9% para
4.2%. isto foi duas vezes o montante da redução na eficiência causada pela combinação de
factores que incluem, velocidade do vento, aumento da temperatura ambiente, umidade,
eficiência da conversão real de energia do inversor, e uma degradação geral do sistema.

14
Pmax
12 Pac

10
P o w e r (W )

0
21-Aug--27-Aug-- 7-Sep --11-Sep--18-Sep--
Date

Figura 9. Comparação de energia convertida pelo inversor (Pac) e pela energia produzida pelo sistema fotovoltaico (Pmax).

IV. CONCLUSÃO

Neste estudo, o impacto dos factores ambientais nos parametros de um módulo


fotovoltaico de a-Si, o teste do campo exterior foi quantitativamente analisado. Analisando
os efeitos de diferentes varáveis que afectam o desempenho de um a-Si de película fina,
localizado em ambiente tropical Angolano, observou-se que a irradiação solar teve o seu
maior impacto no desempenho. Isto implica que o factor inesperado tal como acumulação
de pó, irá provavelmente ter um impacto significante no desempenho do sistema ao reduzir
o montante de luz solar pelo qual os painéis solares são expostos.

O ponto de observação mostra que a corrente de saída é limitada pela menor célula de
componente da corrente. Também, os comportamentos da parte exterior do sistema
fotovoltaico não são completamente entendidos. Uma relação entre a temperatura ambiente
e a saída do sistema foi observada, portanto, a irradiação solar e o efeito Staebler-Wronski

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[8] teve uma maior influência na operação do que as mudanças na temperatura ambiente. A
humidade e o vento, também pareceram ter um efeito, mas as variações da humidade
tiveram uma estrita relação com a temperatura, que torna difícil precisar o real impacto da
humidade no seu desempenho.

Finalmente, uma redução considerável no desempenho de toda configuração ocorreu


Quando a energia produzida foi inserida na grelha através do inversor.

REFERENCES

[1] A. Nakajima, M. Ichikawa, T. Sawada, M. Yoshimi, K. Yamamoto, Optimization of device


design for thin-film stacked tandem solar modules in terms of outdoor performance, Jpn. J.
Appl. Phys. 43 (2004) L1162.
[2] Antony F, Dürschner C, Remmers K. Photovoltaics for professionals. Berlin: Solarpraxis AG; 2000.
[3] Luque A, Hegedus S. Handbook of photovoltaic science and engineering. Wiley; May 2008.
[4] Staebler D, Wronski C. Applied Physics Letter 1977; 31:292.
[5] Jansen KW, Kadam SB, Groelinger JF. The advantages of amorphous silicon photovoltaic
modules in grid-tied systems. Hawaii, USA: IEEE 4th World Conference on Photovoltaic
Energy Conversion; May 2006.
[6] Photon International. Market Survey solar modules 2005; February 2005. pp. 48e67.
[7] Wenham S, Green M, Watt M, Corkish R. Applied photovoltics. London: Earthscan; 2007.
[8] Kolodziej A. Staebler-Wronski effect in amorphous silicon and its alloys. Opto-Electronics
Review 2004; 12(1):21e32.

Nota Sobre o Autor:

Mateus Manuel Neto (PhD) é Professor Auxiliar na Faculdade de Engenharia Agostinho


Neto, desde 1999, Doutorado em Engenharia Física, Universidade de Ciência e
Tecnologia de Hanoi, Mestre em Engenharia Electrónica pelo Instituto Energético de
Moscovo-Rússia/Universidade Técnica. Actualmente, desempenha também a função
de Director da Escola Superior de Hotelaria e Turismo da Universidade Agostinho
Neto
Destacam-se as seguintes áreas de investigação: Opto-Electrónica, Energias
Photovoltaicas, Sistemas de Protecção Eléctrica em Redes de Distribuição de Sistemas
de Potência.

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