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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS

FOTOVOLTAICAS

1
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS
FOTOVOLTAICAS
MODULO 1

1. INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA


1.1. Fundamentos da energia solar fotovoltaica
1.2. Terminologia do sistema fotovoltaico e descrição de uma Usina
Fotovoltaica
1.3. Módulo fotovoltaico: Características, estrutura, associação elétrica e
efeito fotovoltaico
1.4. Componentes do sistema fotovoltaico de geração de energia
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MODULO 2

2. INFRAESTRUTURA ORGANIZACIONAL.
2.1. Composição da equipe e estrutura
2.1.1. Operação, manutenção, compras/logística e back Office (pessoas,
processos e sistemas)
2.2. Relacionamento operacional
2.2.1. Sistematização do procedimento operacional
2.3. Documentações
2.3.1. Estratificação de documentos padrão por setor
2.4. Estrutura de geração fotovoltaica
2.4.1. Abordagem dos sistemas componentes de uma usina de geração
de energia fotovoltaica
2.5. Manutenções On Site
2.5.1. Estrutura do plano de manutenções e inspeções preventivas anual
de 52 semanas
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MODULO 2

2.6. Softwares de gestão da manutenção computadorizados


2.6.1. Módulos componentes do sistema e suas vantagens
2.7. Operação em tempo real
2.7.1. Infraestrutura do Centro de Operação Remota
2.7.2. Principais atividades desenvolvidas e escalas de trabalho
2.8. Software de controle, aquisição de dados e monitoramento SCADA
2.8.1. Principais funcionalidades
2.9. Planejamento
2.9.1. Principais recursos para o setor de planejamento
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MODULO 3

3. GERENCIAMENTO
3.1. Gerenciamento de ativos Técnicos
3.1.1. Equipe e estrutura (pessoas, processos e sistemas)
3.1.2. Plano de manutenções e inspeções periódicas
3.1.3. Report técnico periódico ao proprietário
3.2. Gestão técnica do projeto
3.2.1. Gestão das garantias
3.2.2. Otimização de performance dos ativos
3.2.3. Gestão ambiental, saúde e segurança
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MODULO 4

4. PROCEDIMENTOS DE TESTES:
4.1. Módulos Fotovoltaicos
4.1.1. Curva característica de módulos fotovoltaicos
4.1.2. Testes elétricos
4.1.3. Inspeção visual
4.1.4. Avaliação termográfica
4.1.5. Diagnóstico de falhas e manutenção preventiva utilizando a
avaliação termográfica
4.1.6. Limpeza dos módulos fotovoltaicos
4.1.7. Procedimentos de teste de tensão, polaridade e isolação
4.1.8. Ensaio de eletroluminescência
4.1.9. Análise de impacto de sujidade em módulos fotovoltaicos
4.1.10. Boas práticas na instalação de sistemas fotovoltaicos
4.2. Stringbox
4.2.1. Procedimentos de segurança e manobras na stringbox
4.2.2. Testes elétricos (tensão, polaridade e isolação)
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MODULO 4

4.2.3. Diagnóstico de falhas e manutenção preventiva utilizando os testes


elétricos
4.2.4. Inspeção visual
4.2.5. Avaliação termográfica
4.2.6. Diagnóstico de falhas e manutenção preventiva utilizando a avaliação
termográfica
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MODULO 5

5. MANOBRAS DE ENERGIZAÇÃO E DESENERGIZAÇÃO DO SISTEMA:


5.1. Estruturação do roteiro executivo de manobras
5.2. Equipamentos e recursos mínimos necessários

MODULO 6

6. INDICADORES DE MÉRITOS:
6.1. Taxa de desempenho de sistemas fotovoltaicos (Performance Ratio)
6.2. Produtividade de sistemas fotovoltaicos (Yield)
6.3. Fator de Capacidade (FC)
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MODULO 7

7. PARÂMETROS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO EM SISTEMAS


FOTOVOLTAICOS:
7.1. Acúmulo de sujeira sobre o módulo e suas características
7.2. Desempenho de sistemas fotovoltaicos e degradação de potência
7.3. Indisponibilidade do sistema
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Implantação da Estruturação
primeira usina do centro de
fotovoltaica a Operação
receber Remota de
outorga no sistemas
brasil. fotovoltaicos.

Gestão da implantação

2018 2019 2020 2021 2022

Treinamento Operação e
de equipes de manutenção e
O&M em 07 03 vezes usina
usinas da de melhor fator
região de capacidade
nordeste. em 2021.
Introdução ao sistema de geração de energia

Fundamentos da energia solar fotovoltaica

Energia solar: energia eletromagnética emitida pelo sol.


“[...] a energia irradiada por ele é consequência das reações de
fusão nuclear dos átomos de Hidrogênio (representam cerca de
75% da composição do Sol) para formar Hélio (cerca de 25% da
composição do Sol). A taxa de energia emitida pelo Sol é
aproximadamente constante há bilhões de anos com uma potência
atual da ordem de 3,86 . 1026 W. [...]”
(Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017, p.15)
Radiação solar: forma de transferência da energia do sol por meio da propagação de
ondas eletromagnéticas.
Introdução ao sistema de geração de energia

A disponibilidade do recurso energético solar e sua variabilidade espacial e


temporal estão intrinsecamente relacionadas a conceitos astronômicos. O
primeiro dos fatores a serem considerados é a posição relativa entre o Sol e a
Terra.
A Terra orbita o Sol a uma distância média de cerca de 150 milhões de
quilômetros, completando um ciclo a cada 365,25 dias solares. Ao longo desse
período, a distância varia entre 1,47.108 km e 1,52.108 km e, como resultado,
o fluxo de radiação solar (irradiância solar) oscila entre 1.325 W/m² e
1.412W/m². (Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017, p.15)
Introdução ao sistema de geração de energia

Componentes da radiação solar

Cerca de 30% de toda radiação incidente no nosso planeta é refletida pelas


nuvens, gases, partículas atmosféricas e superfície.
As radiações emitidas pelo Sol atingem a camada externa da atmosfera
terrestre com intensidade que depende da distância entre o sol e a terra, tendo
como uma média a constante solar:
G0 = 1.367 W/m²
Na superfície da terra, a intensidade máxima de irradiância é menor devido
a atenuação sofrida ao atravessar a atmosfera, tendo como média a constante
solar:
GHOR = 1.000 W/m²
Em situações especiais (borda de nuvem) a irradiância pode atingir valores
aproximados a 1822 W/m². Em altitudes elevadas em relação ao nível do mar
(1.000 ... 2.000 m) o máximo de irradiância é maior que 1.000 W/m², devido à
diminuição da atenuação proporcionada pela atmosfera.
Introdução ao sistema de geração de energia

Comportamento da irradiância conforme a distência


Introdução ao sistema de geração de energia

Os componentes presentes na camada de ar da atmosfera tem influência


direta na intensidade dos comprimentos de onda da radiação solar que chega
na superfície terrestre.
O gráfico de espectro solar abaixo demonstra as faixas: ultravioleta (UV),
Visível (luz) e Infravermelho (calor).

Ultravioleta:
UV-C: 100-280 nm
UV-B: 280-315 nm
UV-A: 315-400 nm

Visível:
401 a 700 nm

Infravermelho:
701 a 3.000 nm
Introdução ao sistema de geração de energia

Ultravioleta
A resposta espectral da maioria das células fotovoltaicas é muito baixa
para a faixa da radiação ultravioleta, porém, junto com os efeitos de longo
prazo da temperatura, essa radiação é responsável pela degradação dos
painéis fotovoltaicos, onde a resistência interna das células pode aumentar
devido à infiltração de contaminantes por rachaduras no material
encapsulante sob ação dessa radiação (Jordan e Kurtz, 2012).

Visível e infravermelho
Cerca de 81% da energia que chega ao Sistema Terra/Atmosfera está
em uma faixa de comprimentos de onda que vai do visível ao
infravermelho próximo. (Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017)
Introdução ao sistema de geração de energia

Atenuação do espectro eletromagnético da radiação na superfície

Dióxido de carbono (CO2)


Ozônio (O3)
Oxigênio molecular (O2)
Água (H2O)

A atmosfera também
mantém em suspensão
partículas de Aerossóis,
que são definidos como
suspensões de partículas
líquidas ou sólidas no ar
(excluindo‐se as
gotículas de nuvem e
precipitação).

(Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017)


Introdução ao sistema de geração de energia

Irradiância superfície terrestre após os efeitos atenuantes da atmosfera


Introdução ao sistema de geração de energia

Comportamento da irradiância na terra


Somente parte da radiação
solar atinge a superfície terrestre,
pois aproximadamente 19% é
absorvida pelas nuvens e por
outros gases, 30% são refletidas
de volta ao espaço pelo solo,
pelas nuvens e pela atmosfera e
os 51% restantes da energia
solar atingem o solo e é
completamente absorvida.

(Pereira, et al., 2006).


Introdução ao sistema de geração de energia

Resposta espectral das células fotovoltaicas

UV VISÍVEL INFRAVERMELHO
Introdução ao sistema de geração de energia

Componentes da irradiância solar na superfície terrestre

Irradiância direta: A irradiância solar


direta apresenta direção de incidência na
linha imaginária entre a superfície e o Sol
e representa a parcela que não sofreu os
processos radiativos de absorção e
espalhamento que ocorrem na atmosfera

Irradiância difusa: A componente difusa


engloba a radiação proveniente de todas
as demais direções que são decorrentes
dos processos de espalhamento pelos
gases e particulados presentes na
atmosfera.
Introdução ao sistema de geração de energia

Irradiância extraterrestre (G0)

É a taxa de energia incidente por unidade de área em um plano


horizontal imaginário situado no topo da atmosfera. É também conhecido
como irradiância no topo da atmosfera ou GTOA.

Irradiância direta normal (Gn)

Também conhecida como DNI, é a taxa de energia por unidade de área


proveniente diretamente do Sol que incide perpendicularmente à
superfície.

Irradiância difusa horizontal (Gdif)

É a taxa de energia incidente sobre uma superfície horizontal por


unidade de área, decorrente do espalhamento do feixe solar direto pelos
constituintes atmosféricos (moléculas, material particulado, nuvens, etc.).

(Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017, p.15)


Introdução ao sistema de geração de energia

Irradiância direta horizontal (Gdir)

É a taxa de energia por unidade de área do feixe solar direto numa


superfície horizontal. Pode ser determinada como o produto entre a
irradiância direta normal (DNI) e o cosseno do ângulo zenital solar.

Irradiância global horizontal (G)

É a taxa de energia total por unidade de área incidente numa


superfície horizontal. A irradiância global é dada pela soma

G = Gdif + Gdir ou G = Gdif + Gn.cos(θz) onde θz é o ângulo zenital.

Irradiância no plano inclinado (Gi)

É a taxa de energia total por unidade de área incidente sobre um plano


inclinado na latitude do local em relação à superfície da Terra.

(Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017, p.15)


Introdução ao sistema de geração de energia

Grandezas da radiação solar

IRRADIÂNCIA - G:

São os valores instantâneos de irradiância incidentes na superfície


terrestre (W/m²).

IRRADIAÇÃO - H:

É a integral dos valores medidos de irradiância em um determinado


período de tempo (ENERGIA Wh/m²).

Exemplo: A integral da irradiância no tempo é definida como irradiação


solar (Wh/m²) ou energia radiante incidente acumulada em um intervalo
de tempo, como por exemplo ao longo de um dia (Wh/m².d).
Introdução ao sistema de geração de energia

Comportamento da radiação solar na superfície terrestrre


Introdução ao sistema de geração de energia

Os valores instantâneos da
irradiância solar global (Ig)
na superfície, que
representa a soma dos
componentes direta (Id) e
difusa (Ic), sofrem grandes
variações temporais e
espaciais em função das
condições atmosféricas,
especialmente umidade e
nebulosidade, e também
da época do ano e hora do
dia, pois ocorre variação
da camada da atmosfera a
ser atravessada pela
radiação solar.

Duffie e Beckman (1980)


Introdução ao sistema de geração de energia

IRRADIÂNCIA - G IRRADIAÇÃO - H: ENERGIA ATIVA MW/médio


752 W/m² 7,29 kW/m²/d 22433 kW 0,9 MW/m
Introdução ao sistema de geração de energia
Introdução ao sistema de geração de energia

Médias mensais do total diário de irradiação global horizontal por região

"Uma das coisas positivas na geração


eólica e solar é que os grandes
recursos de sol e de vento estão em
uma área do país que mais necessita
de investimentos em infraestrutura,
que é o Nordeste."
João Paulo - Diretor na WEG

(Atlas brasileiro de energia solar, 2.ed, 2017)


Introdução ao sistema de geração de energia
Introdução ao sistema de geração de energia

Efeito fotovoltaico
1. A luz solar incide sobre 1. Absorção de um fóton
2. Geração de um par
a célula fotovoltaica do de elétron lacuna
módulo, os fótons que 3. Movimento da lacuna,
a integram chocam-se devido ao “salto’” de
com os elétrons da um elétron
4. Separação de elétron
estrutura do silício na e lacuna pelo campo
camada N transferindo- elétrico interno,
os a sua energia. formando a corrente
elétrica.
2. Esse elétron se
desprenderá do átomo
de silício e migrará
para a camada P
viajando através da
carga, caracterizando-
se assim a corrente
elétrica pelo movimento
ordenado dos elétrons.
Introdução ao sistema de geração de energia

Terminologia na energia solar fotovoltaica


Célula fotovoltaica
Dispositivo fotovoltaico elementar especificamente desenvolvido para a
conversão direta de energia solar em energia elétrica.
Módulo fotovoltaico
Unidade básica formada por um conjunto de células fotovoltaicas,
interligadas eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar
energia elétrica, representada pela figura abaixo:
Representação esquemática de um módulo fotovoltaico.
Também utilizada para representar um conjunto de módulos.
O triângulo indica o polo positivo (+).

Arranjo fotovoltaico (String)


Conjunto de módulos fotovoltaicos, séries fotovoltaicas ou subarranjos
fotovoltaicos eletricamente conectados.
ABNT NBR 10899 – Energia solar fotovoltaica - Terminologia
Introdução ao sistema de geração de energia

Terminologia na energia solar fotovoltaica

Célula fotovoltaica

Módulo fotovoltaico

Arranjo fotovoltaico
Introdução ao sistema de geração de energia

Células solares de 1ª geração - Silício cristalino (c-SI)


Célula fotovoltaica de silício monocristalino (mono-Si)
Célula fotovoltaica de silício policristalino (multi-Si)
Células solares de 2ª geração - Filme fino (Thin-Film)
Célula fotovoltaica de silício amorfo (a-Si)
Célula fotovoltaica de seleneto de cobre índio (CIS)
Célula fotovoltaica de disseleneto de cobre, índio e gálio (CIGS)
Célula fotovoltaica de telureto de cádmio (CdTe)
Célula fotovoltaica de arseneto de gálio (GaAs)
Células fotovoltaicas de multijunção

Células solares de 3ª geração


Células solares PERC
Célula fotovoltaica híbrida de heterojunção (HIT/HJT)
Célula fotovoltaica de peroviskta
Célula fotovoltaica orgânica (OPV)
Célula sensibilizada por corante (DSSC)
Introdução ao sistema de geração de energia

Silício monocristalino - Msi Silício policristalino - Psi

Eficiência: 15% a 22 Eficiência: 14% a 20


Aspecto: azul escuro Aspecto: azul claro
Bordas chanfradas Bordas com ângulo reto
Preço de fabricação Ocupa mais espaço
Mais caro
Mais elevado, devido para a mesma potência
ao processo de devido à eficiência
Fabricação e pureza. Mais espaço menor.
Introdução ao sistema de geração de energia

Best Research-Cell Efficiency Chart - NREL


Introdução ao sistema de geração de energia

Estrutura do módulo fotovoltaico

A estrutura e os materiais utilizados no processo de fabricação dos módulos


fotovoltaicos são muito semelhantes independentemente dos diferentes tipos
de tecnologias utilizadas.
Devido ao encapsulamento, as células possuem alta durabilidade, pois o
desgaste das partes ativas é praticamente nulo por não estar exposto ao
ambiente terrestre.
Introdução ao sistema de geração de energia

Vidro
O vidro frontal tem a função de proteger e garantir robustez, escolher
cuidadosamente o vidro, verificar esses recursos ou adicionar camadas
antirreflexivas, pode trazer uma melhoria geral da eficiência do módulo.

Back-sheet
O termo backsheet literalmente significa a folha na parte de trás. É feito de um
material plástico que tem a função de isolar eletricamente, proteger e proteger as
células fotovoltaicas do clima e da umidade, o material mais comum usado como
encapsulante é o acetato de vinil Etileno - EVA.

Moldura
Uma das últimas peças a serem montadas é a moldura. É normalmente feito de
alumínio e tem a função de garantir robustez e um acoplamento prático e seguro ao
módulo fotovoltaico. Junto com o quadro, também uma camada de selante é
depositada ao redor das paredes do painel como uma barreira de umidade.

Caixa de junção
A caixa de junção tem a função de trazer as conexões elétricas do módulo
fotovoltaico para fora. Contém os diodos de proteção para sombras e os cabos
para a conexão dos painéis no campo.
Introdução ao sistema de geração de energia

Detalhes do módulo e moldura


Introdução ao sistema de geração de energia

Célula fotovoltaica
parte frontal

Radiação refletida: refletida em elevações ou superfícies,


dependendo diretamente do albedo reflexivo que é a razão
entre a radiação refletida pela superfície e a radiação Célula fotovoltaica
incidente sobre ela. parte traseira
Do latim albedo: 'brancura' ou luz solar refletida.
Introdução ao sistema de geração de energia

Características do módulo fotovoltaico

545 Wp
POTÊNCIA

Como verificar o valor de


eficiência?
Módulo fotovoltaico Módulo fotovoltaico
parte frontal parte traseira
Introdução ao sistema de geração de energia

Eficiência do módulo fotovoltaico

Área do módulo fotovoltaico


Comprimento x Largura
1133 m x 2256 m
2.556 m² 2556 Wp

Se o módulo do exemplo tivesse uma


eficiência de 100% ele apresentaria uma
potência de 2556 Wp, porém conforme
podemos verificar no Datasheet este
módulo possui uma potência de 545 Wp.

Eficiência
Potência real x Potência disponível
545 Wp / 2256 Wp

21.32%
Introdução ao sistema de geração de energia

As características elétricas dos módulos fotovoltaicos são medidas nas


condições padrão para ensaio, STC (do inglês, “Standard Test Conditions”).

Condições padrão para ensaio (STC)


• Temperatura da junção da célula: T = 25ºC
• Irradiância total: GSTC = 1.000 W/m2, normal à superfície de ensaio
• Espectro solar para massa de ar igual a 1,5 (AM = 1,5)

As principais características elétricas das células e módulos fotovoltaicos


(medidas na STC), independente da tecnologia e dos materiais, são:

• Tensão de circuito aberto (VOC)


• Corrente de curto-circuito (ISC)
• Tensão do ponto de máxima potência (VPMP), (VMPP), (VMP) (VMP)
• Corrente do ponto de máxima potência (IPMP), (IMPP) , (IMP) (IMP)
• Potência nominal (PNOM) (PMP) (PMAX) (PMP)
Introdução ao sistema de geração de energia

A curva I.V representa graficamente os valores da corrente de curto circuito ISC


em função da tensão de circuito aberto Voc, em condições padrão de teste
(STC) para a determinação do Ponto de Máxima Potência.

A curva PV representa graficamente os valores da corrente no Ponto de


Máxima Potência Imp em função da tensão no Ponto de Máxima Potência Vmp,
em condições padrão de teste (STC) para a determinação do Ponto de Máxima
Potência.
Introdução ao sistema de geração de energia

Principais características elétricas do módulo fotovoltaico

As características elétricas do
módulo podem ser encontradas no
Datasheet ou na etiqueta fixada no
mesmo, de forma que as medidas
apresentadas foram obtidas nas
condições padrão para ensaio,
STC.

Tensão de circuito aberto (VOC) Corrente de curto-circuito (ISC)

Tensão fornecida por um Corrente de saída de um conversor


conversor fotovoltaico, na fotovoltaico, na condição de curto-
condição de saída aberta (open circuito (short circuit), para valores
circuit), sem carga para valores preestabelecidos de temperatura e
preestabelecidos de temperatura irradiância total.
e de irradiância total.
Introdução ao sistema de geração de energia

Características elétricas do módulo fotovoltaico

Na tabela acima temos um exemplo de um Datasheet de módulos


fotovoltaicos com as mesmas dimensões e características mecânicas,
percebam que uma variação de 0,2% na eficiência implica em 5 Wp de
potência máxima em condições padrão de teste (STC).
Introdução ao sistema de geração de energia

Evolução tecnológica do módulo fotovoltaico – Estudo de caso

SISTEMA A SISTEMA B

Potência: 325 Wp Potência: 375 Wp


Eficiência: 16% Eficiência: 19%
Células: 72 Células: 144
Máx. tensão: 1000V Máx. tensão: 1500V
Área: 1.94 m² Área: 2.55 m²
Monofacial P-Si Monofacial P-Si

96390 módulos fotovoltaicos 95640 módulos fotovoltaicos

Potência Instalada (MWp) Potência Instalada (MWp)


31.20 35.48

Ano de 2018 Ano de 2019


Introdução ao sistema de geração de energia

No exemplo ao lado o módulo apresenta a tecnologia Half


cell (meia célula) o que implica em benefícios por conta das
características de corrente (menor perda) e em situações de
sombreamento parcial.
Caso haja um sombreamento parcial do módulo, parte das
se comportam como uma resistência causando uma queda de
tensão que reverterá a polaridade no diodo, que conduzirá
permitindo a passagem da corrente através dele.
Introdução ao sistema de geração de energia

Índice de Proteção 1º Dígito 2º Dígito


Sólidos Líquidos
Introdução ao sistema de geração de energia

Degradação de potência do módulo fotovoltaico

A vida útil prevista dos módulos fotovoltaicos


está na faixa de 25/30 anos, desde que sua
estrutura física seja preservada de avarias e
sejam obedecidos os parâmetros operacionais.
Introdução ao sistema de geração de energia

Pontos de Observação
Efeito da temperatura
sobre a tensão de
circuito aberto,
corrente de curto-
circuito e potência
máxima de saída.

Resistência mecânica
à impactos físicos de
objetos e cargas
estáticas máximas
frontal e traseira.
Introdução ao sistema de geração de energia

Coeficientes de temperatura

O aumento da temperatura de operação, de um modo geral, tem efeito


negativo no desempenho dos dispositivos fotovoltaicos, reduzindo a eficiência
de conversão.

Coeficiente de temperatura sobre a corrente (α): ISC aumenta ligeiramente

Coeficiente de temperatura sobre a tensão (β): VOC diminui acentuadamente

Coeficiente de temperatura sobre a potência (γ): A potência máxima diminui,


pois o efeito da temperatura sobre VOC é maior do que sobre ISC Para realizar
o cálculo de Voc corrigida use a seguinte fórmula:

Voc corrigida = Voc medido – [α. (Tmedida – 25). Voc nominal]

Onde: α é o coeficiente de queda de tensão do módulo especificado no


Datasheet do módulo fotovoltaico.
Introdução ao sistema de geração de energia

Curvas IV de um módulo fotovoltaico à diferentes temperaturas


Introdução ao sistema de geração de energia

Os sistemas fotovoltaicos possuem duas configurações básicas, sendo elas:


os sistemas isolados e os sistemas conectados à rede.
Introdução ao sistema de geração de energia

Sistemas FV Conectados à Rede Elétrica (SFCR) ou (SFVCR)


• Operam com conexão à rede elétrica pública
• A energia gerada é injetada na rede elétrica
• Não necessitam de elemento armazenador
• Na falta da rede elétrica (desligamento para manutenção ou falha) os
SFCR se desconectam automaticamente da rede, deixando de fornecer
energia, evitando o ilhamento para a segurança da rede e dos usuários
• Quando a rede elétrica é restabelecida, automaticamente os SFCR se
reconectam e passam a fornecer energia à rede
• Utilizados como forma de geração distribuída, integrados a edificações
urbanas (kW)
• Utilizados para geração centralizada, com grande potência instalada (MW)
• Elevada produtividade (YIELD) –kWh/kWp

ABNT NBR 16274 – Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para
documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho.
Introdução ao sistema de geração de energia

Proteção anti-ilhamento
Ilhamento não intencional é a condição onde um segmento de rede contendo
apenas a unidade geradora de uso privado funciona de forma isolada da rede
elétrica, estando fora do controle da distribuidora.
Imagine uma situação onde a unidade geradora não se desconectou e a rede
foi reenergizada fora de sincronismo, ou então em uma situação onde
trabalhadores desavisados irão realizar trabalhos na rede sem a informação de
que a mesma está energizada.
Introdução ao sistema de geração de energia

Situação de energização fora de fase entre rede e UFV


V

REDE
t

V DIFERENÇA DE POTENCIAL

UFV
t

Submódulo 2.10 Requisitos técnicos mínimos para a conexão às instalações de transmissão

NBR IEC 62116 - Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas


fotovoltaicos conectados à rede elétrica
Introdução ao sistema de geração de energia

SISTEMA DE SISTEMAS INFRAESTRUTURA SISTEMA DE SISTEMA DE


GERAÇÃO DE AUXILIARES MONITORAMENTO SEGURANÇA
ENERGIA

Módulos Fonte de Sistema de Estação Sistema de


Fotovoltaicos Alimentação Drenagem Meteorológica CFTV
De Backup
String Manutenção Anemômetro Barreiras de
Nobreak Da vegetação Sônico vertical Segurança
Painéis de
Distribuição de Painéis de Vias de Sensor de
Baixa Tensão Distribuição Acesso Radiação Solar -
Piranômetro /
Stringbox Quadro de Caixas de Albedômetro
Distribuição de Passagem
Cabos CC Serviços Anemômetro
Auxiliares Estrutura de Sônico
Cabos CA Suporte do Vertical
Sistema de Sistema
Inversores Detecção de Fotovoltaico Sensor de
Incêndio Temperatura e
Eletrocentros Rastreador Humidade -
Solar Termohigrômetro
Transformador
Data Logger
Rede de Média
Tensão Software de
Monitoramento
Introdução ao sistema de geração de energia

Exemplo de composição de sistema de uma Usina Fotovoltaica

Neste exemplo de Usina Fotovoltaica, a potência CC instalada de 35,48


MWp e 31,50 MW de potência CA, sendo estratificado da seguinte forma.
Módulo fotovoltaico: O complexo possui um total 95.640 módulos
String: Cada stringbox possui 12, 16, 18 ou 20 strings
Stringbox: Cada stringbox interliga em suas strings 540 módulos
Inversor (1000 V): Cada inversor possui 18 string box, totalizando 216
Inversor (1500 V): Inversor 1 possui 20 string box e inversor 2 19 string box
Eletrocentro: Possui dois inversores de 2,1 MW cada, totalizando 12
inversores. Possui dois inversores de 3,1 MW cada, totalizando 02 inversores.
Rede de Média Tensão
Potência CA instalada: Potência CA instalada:
Circuito 1: 14.7 MWp Inversor 1000 V: 2,1 MW Inversor 1500 V: 3,1 MW
Circuito 2: 16.8 MWp Eletrocentro: 4.2 MW Eletrocentro: 6.3 MW
Introdução ao sistema de geração de energia
Infraestrutura organizacional

O termo Operação e Manutenção (O&M) faz referência a um conjunto de


processos desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar de forma coordenada,
tendo como objetivo principal mitigar os riscos potenciais pertinentes às
diversas áreas ao qual é aplicado.

GERENCIAMENTO DE ATIVOS TÉCNICOS GESTÃO TÉCNICA DO PROJETO

Gerenciamento do desempenho da usina Gerenciamento do desempenho da usina


Registro e gerenciamento dos incidentes Registro e gerenciamento dos incidentes
Gestão das Garantias Gestão das Garantias
Garantia de conformidade regulamentar Garantia de conformidade regulamentar
Gestão dos contratos Gestão dos contratos

É de comum acordo entre as partes interessadas que serviços prestados em


O&M, quando desenvolvidos com qualidade, são de suma e vital importância
para otimizar o ciclo de vida de um sistema e mitigar riscos potenciais,
negligenciar tal atividade implica em impactos negativos no custo nivelado da
eletricidade (LCOE), preços do Contrato de Compra de Energia (PPA) e retorno
sobre o investimento (ROI).
Infraestrutura organizacional

Operação Manutenção
Supervisão e operação Remota Manutenção On Site
Pessoas Suporte em tecnologia da informação Manutenção Outsourcing
Engenharia e coordenação Engenharia e coordenação

Supervisão remota em tempo real Manutenção preventiva periódica


Supervisão remota de CFTV Inspeção preventiva periódica
Operação e controle remotos Manutenção corretiva
Processos Monitoramento de desempenho Gestão da reclamação de garantias
Análise preditiva Gestão de ativos
Relatório periódico Manutenção ambiental

SCADA Sistema de manutenção computadorizado


Sistemas Sistema de manutenção computadorizado Sistema de gestão de ativos
Videowall e instalações dedicadas Sistema de gestão da documentação

Compras e logística Backoffice


Equipe de compras Equipe de planejamento
Pessoas Equipe de Logística Gerências
Gestão de desenvolvimento de
fornecedores Gestão de planejamento da manutenção
Processos Gestão de envio/recebimento de Gestão dos asuntos comerciais
materiais
Infraestrutura organizacional

Relacionamento operacional
Para o desenvolvimento do processo de O&M as equipes multidisciplinares
devem correlacionar-se em determinados momentos, de modo que é
estritamente necessários que esse relacionamento possua uma sistematização.

Um bom exemplo seria uma situação de indisponibilidade de peça no estoque


de sobressalente, onde não há fornecedor próximo e a engenharia tem de
viabilizar se o que tem disponível atende, após esta decisão a equipe de
logística entre em cena para providenciar todos os trâmites necessários para a
disponibilizar a peça na usina.
Infraestrutura organizacional

Estrutura de documentação mínima por setor

Procedimento operacional
Operação Relatório Diário da geração
Relatório mensal da geração

Plano de atendimento à emergências


Procedimento de liberação de acesso à usina
Plano de manobras
Manual de manutenção
Manutenção Plano de manutenção preventiva periódica
Análise preliminar de risco
Permissão de trabalho especial
Formulário de gerenciamento de resíduos sólidos
Relatório técnico de manutenção

Pedido de compra
Compras e
Emissão de Nota Fiscal
Logística Lista de contatos e fornecedores
ATA de reunião de planejamento
Plano de comunicação
Backoffice Relatório de report mensal
Gestão de planejamento da manutenção
Matriz de responsabilidades
Infraestrutura organizacional

Sistema de gerenciamento de documentação


O sistema de gerenciamento de documentação é um subterfúgio
indispensável para a manutenção do registro histórico de um sistema,
permitindo ao gestor a realização de uma análise sistêmica da evolução para a
implementação de eventuais mudanças necessárias.

DOCUMENTOS CONTROLE E CONTROLE E


INFORMATIVOS GERENCIAMENTO REGISTRO

Manuais dos equipamentos Data book Alarmes e Falhas


Overview de localização As builts Manutenções corretivas
Layout do projeto Gerenciamento de acessos Relatório diário
Diagramas elétricos Indisponibilidades
Diretrizes de QSMS Registros

O departamento de O&M deve ter acesso a todos os documentos possíveis


(da fase EPC), a documentação do projeto deve estar disponível em formato
PDF pesquisável para facilitar a identificação de informações importantes.
Infraestrutura organizacional

Escopos de serviços de manutenção e serviços prestados

INCLUSO EM TODOS OS CONTRATOS


Manutenção Preventiva

Manutenção Corretiva

Manutenção Preditiva

MELHORES PRÁTICAS
Manutenção Extraordinária

Serviços Adicionais

NÍVEL CARACTERÍSTICAS EQUIPE EXEMPLO


Não necessita de
1° nível Time de manutenção Reset de um tracker
substituição
Necessita de substituição de Time de manutenção / Substituição de um
2° nível
um componente Suporte de engenharia inversor danificado
Especialistas Atualização de
3° nível Intervenção no software
Suporte de engenharia firmware de inversor
Infraestrutura organizacional

Inspeções e manutenções preventivas


As inspeções e manutenções preventivas são o carro chefe de qualquer
bom departamento de O&M e contempla em seu conjunto de ações as
inspeções visuais, verificações intervenções e inspeções sensitivas , com o
objetivo de atestar que todos os subsistemas estão funcionando em
parâmetros normais preestabelecidos, estas ações são realizadas em
intervalos regulares pré-determinados no plano anual de manutenção de 52
semanas.

INSPEÇÃO VISUAL VERIFICAÇÕES INTERVENÇÕES

Integridade física Medições Torque e reaperto


Limpeza Parametrização Limpeza da ventilação
Tagueamento e identificação Ajustes Limpeza dos filtros
Documentação Backup Limpeza dos sensores
Dispositivos de proteção Calibração Limpeza das câmeras
Sistemas de emergência Avaliação de desempenho Substituição/reposição
Iluminação
Termográfica
Infraestrutura organizacional

Inspeção sensitiva
Na inspeção sensitiva o mantenedor utiliza seus sentidos para avaliar a
situação atual do equipamento/sistema e a compara com a ideal para o
funcionamento.

VSÃO Visualização de anomalias físicas,


cabo danificado em um painel.

OLFATO Percepção de odores


característicos de falhas
funcionais, equipamentos após
curto-circuito.

AUDIÇÃO Ruídos anormais durante o


funcionamento, rolamento danificado
em um tracker.

TATO Percepção de falha funcional ao tocar


o equipamento, módulo fotovoltaico
mal fixado balançando ao tocar.
Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional

Disposições gerais sobre inspeções e manutenções preventivas

1. Todas as periodicidades previstas no plano anual devem obedecer ás


previsões dispostas no manual de manutenção do fabricante ou manual de
Operação e Manutenção do sistema.
2. Os procedimentos realizados devem obedecer aos requisitos de
manutenção da garantia do equipamento, estabelecidos pelo fabricante.
3. As intervenções realizadas não devem oferecer risco de degradação ou
potencial falha ao equipamento, seja ela de curto ou longo prazo.
4. Os procedimentos devem obedecer às previsões normativas estabelecidas
para a realização de cada atividade.
5. As intervenções devem ser realizadas obrigatoriamente por profissional
qualificado e autorizado.
6. Sempre que possível, as intervenções devem ser programadas para o
período noturno, para mitigar os impactos na geração de energia.
Infraestrutura organizacional

Previsões normativas gerais para O&M

IEC 62446-1:2016 - Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para testes,


documentação e manutenção - Parte 1: Sistemas conectados à rede -
Documentação, testes de comissionamento e inspeção

IEC 62446-2 - Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para teste,


documentação e manutenção - Parte 2: Sistemas conectados à rede (PV) -
Manutenção de sistemas solares fotovoltaicos

IEC TS 63049:2017 - Sistemas fotovoltaicos terrestres (PV) - Diretrizes para


uma garantia de qualidade eficaz na instalação, operação e manutenção de
sistemas solares fotovoltaicos

IEC 60364-7-712:2017 - Instalações elétricas de baixa tensão - Parte 7:


Requisitos para instalações ou locais especiais - Sistemas de fornecimento de
energia solar fotovoltaica (PV)

Operation & maintenance – Best Practice Guidelines Version 5.0


Infraestrutura organizacional

Plano de manutenção preventiva anual de 52 semanas


INSPEÇÃO VISUAL INSPEÇÕES SENSITIVAS VERIFICAÇÕES INTERVENÇÕES FÍSICAS

Módulos fotovoltaicos Transformadores de corrente


Stringbox Transformadores de potencial
Cabos CC Transformador de serviço auxiliar
Cabos CA Transformador de potência
Eletrocentro Para raios
Inversor Chave seccionadora
Transformador Religador disjuntor
Circuito aéreo de média tensão Estruturas de alvenaria e metálicas do bay
Nobreak Malha de aterramento da subestação
Quadro de distribuição de serviço auxiliar Aquecimento, resistência e tomadas
Sistema de detecção de incêndio Medição para faturamento
Sistema de drenagem Limpeza da subestação
Controle de vegetação Painéis de serviços auxiliares ca/cc
Acessos Retificador/carregador de baterias
Caixa de passagem Banco de baterias
Estrutura de fixação do sistema tracker Painéis de relés de proteção e controle
Torre meteorológica Grupo motor gerador de emergência
Datalogger Sistema de ar condicionado
Plant controller Área civil da se
Rack de servidores Bandeja e caneleta
Câmeras Comutador sob carga
Painel de captura de imagem Circuito aéreo de alta tensão
Rack de cftv Filtro de harmônicas
Aterramento e malha de terra
Infraestrutura organizacional

Plano de manutenção preventiva anual de 52 semanas

1 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

1.1 Inspeção Visual PROCEDIMENTO SEM QUI MEN TRI SEM ANU

Verificar fixação e suporte do


1.1.1 P001 X
módulo na estrutura
Verificar a existência de danos
1.1.2 P001 X
na moldura
Verificar a existência de danos
1.1.3 P001 X
no vidro

1. O plano anual de manutenção deve ser estruturado de forma a abranger


todos os sistemas componentes da usina.
2. Cada procedimento deve ser previsto em seu respectivo procedimento
executivo.
3. Todas as atividades listadas devem ser inseridas no calendário anual de
manutenção do sistema.
Infraestrutura organizacional

Situação identificada durante inspeção

Neste exemplo foi verificada um baixo


nível de pressurização em um sistema de
refrigeração de um inversor durante uma
inspeção preventiva periódica programada.

Caso a anomalia não tivesse sido


identificada em tempo hábil o inversor
poderia sofrer um TRIP por indisponibilidade
do sistema de refrigeração, retirando todo o
seu conjunto de operação e onerando de
forma significativa a geração.
Infraestrutura organizacional

Gestão à vista – registro histórico de parâmetros


SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO - INVERSOR
1.1 Parâmetro inspecionado Un SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM

1.1.1 Temperatura do fluido °C 42 41 42 45 47

1.1.2 Pressão do fluido no sistema bar 7 7 6 5 4

1.1.3 Frequência dos ventiladores Hz 60 59 60 60 60

Através do painel de gestão à vista, qualquer colaborador que acessar o


local poderá acessar o registro histórico do equipamento de forma célere e
conhecer a evolução do seu comportamento através do registro histórico dos
parâmetros.

É importante registrar tais parâmetros no checklist periódico para que seja


migrado para o software de gerenciamento da manutenção, gerando assim as
informações gráficas dos registros, tornando a análise ainda mais intuitiva e
simplificada.
Infraestrutura organizacional

Manutenção corretiva
A manutenção corretiva tem como objetivo reestabelecer um sistema após a
ocorrência de indisponibilidade devido à faixas funcionais limítrofes excedidas,
tendo como principal subterfúgio a análise de alarmes e suporte da operação
remota em tempo real para o diagnóstico da causa raiz.

NÍVEL CARACTERÍSTICAS EQUIPE EXEMPLO


Não necessita de
1° nível Time de manutenção Reset de um tracker
substituição
Necessita de substituição de Time de manutenção / Substituição de um
2° nível
um componente Suporte de engenharia inversor danificado
Especialistas Atualização de
3° nível Intervenção no software
Suporte de engenharia firmware de inversor

A manutenção corretiva também pode ser programada, como no caso de


manutenção baseada nas condições verificadas nas inspeções periódicas e/ou
nas condições verificadas através do monitoramento remoto de funcionamento
do sistema.
Infraestrutura organizacional

Principais fatores que ocasionam manutenção corretiva

1. Variações da rede de média tensão superior à suportabilidade do sistema


2. Eventos meteorológicos: ventos e descargas atmosféricas
3. Danos por utilização inadequada do equipamento
4. Desgaste prematuro dos componentes do sistema por falha no projeto
5. Danos provenientes de fatores e agentes externos incomuns
6. Danos físicos provenientes da instalação inadequada
7. Falha de parametrização/configuração de dispositivos/equipamentos
8. Não cumprimento das intervenções preventivas periódicas programadas
9. Falha na resolução de anomalias de menor potencial inicial
10. Falha na realização das manutenções preditivas
Infraestrutura organizacional

Manutenção corretiva por falta de inspeção

Neste exemplo a falta de inspeção


periódica impossibilitou a constatação da
corrosão acelerada na área de junção dos
tubos metálicos da torre meteorológica,
afetando a rosca e fragilizando a resistência
mecânica do mastro.

Durante um dia de ventos com velocidades


um pouco mais elevadas a estrutura não
resistiu aos esforços oriundos da ação do
vento e veio a romper no ponto fragilizado,
danificando o anemômetro sônico vertical
alocado no topo da estrutura no momento da
queda, se fazendo necessário a sua
substituição .
Infraestrutura organizacional

Manutenção preditiva

A manutenção preditiva consiste em um conjunto de técnicas que tem por


objetivo a realização de intervenções baseadas na condição de funcionamento
do equipamento, onde através de previsões provenientes da análise de dados
significativos de funcionamento e estimativas de tempo de degradação que são
monitorados por softwares dedicados, a manutenção realiza a supervisão e
análise de desempenho dos principais sistemas.

PARÂMETROS SIGNIFICATIVOS ALARMES E VIDA ÚTIL

O equipamentos dispõe de uma O fabricante do dispositivo


série de sensores e monitora fornece uma lista de status e
parâmetros significativos para seu códigos de erro produzidos pelo
funcionamento normal, bem como os dispositivo, juntamente com a
importantes para determinar o grau descrição detalhada de seus
de deterioração. significados e seu impacto no
funcionamento.
Infraestrutura organizacional

Manutenção preditiva crítica

Neste exemplo a falta de manutenção


preditiva na central de alarme de incêndio
pode levar à falha de atuação do mesmo
devido ao mau funcionamento da bateria,
onde a mesma já ultrapassou a sua vida
útil e não sustenta mais a carga de forma
adequada.

A bateria neste caso é uma fonte auxiliar


que funciona de forma paralela à rede
elétrica, uma vez que a alimentação da
rede cessa a central deixa de compilar os
dados dos sensores de fumaça e
acionadores para enviar ao SCADA,
ocasionando uma situação de risco
potencial para os equipamentos e pessoas.
Infraestrutura organizacional

Manutenção extraordinária

São provenientes de casos de indisponibilidades onde a causa raiz não é


passível de previsão, geralmente afetam substancialmente o funcionamento do
sistema e são ocasionados pelos exemplos abaixo relacionados.

• Danos que são consequência de um evento de Força Maior *¹.


• Danos resultantes de roubo ou incêndio.
• Defeitos seriais ou falhas endêmicas em equipamentos, ocorrendo
repentinamente após meses ou anos do start-up da planta.
• Modificações exigidas por mudanças regulatórias.

Nota 01: Os eventos de “força maior” que afetam as usinas de energia solar
fotovoltaica incluem ventos fortes, inundações, furacões, tornados, granizo,
raios e vários outros eventos climáticos severos.
Infraestrutura organizacional

Manutenção extraordinária

A manutenção extraordinária associada a


condições climáticas severas inclui:

• Desligamento de segurança
• Inspeção para documentar danos
• Testes elétricos
• Decisões de remoção/reparo/substituição
• Recomissionamento

Confirmando a operação adequada e


documentando as alterações feitas durante
os reparos, nessa fase pode ser
considerada a participação de equipes
externas devido à elevada mão de obra
necessária.
Infraestrutura organizacional

Serviços adicionais
No contrato de O&M, além das atividades de manutenção elétrica e
mecânica da planta temos que observar as demais intervenções necessárias
na infraestrutura do sistema, que tradicionalmente podem estar inclusas na
taxa anual ou não, podemos tomar como exemplo os serviços adicionais
incluem atividades de manutenção do local fotovoltaico, como por exemplo:

Manutenção local Medições técnicas especializadas


• Limpeza do módulo • Inspeções térmicas, rastreamento de curva IV
• Gestão da vegetação • imagem de eletroluminescência
• Dados coletados por inspeções de campo
Manutenção geral do local especializadas de módulos solares
fotovoltaicos que excede o nível acordado de
• Controle de pragas
manutenção preventiva.
• Depósito de lixo
• Gestão de estradas
• Reparação de cercas de perímetro
• Manutenção de prédios
• Manutenção de Equipamentos de Segurança
Infraestrutura organizacional

Documentos de suporte

IEC TS 62738:2018 - Usinas fotovoltaicas montadas no solo - Diretrizes e


recomendações de projeto

IEC TR 63149:2018 - Uso da terra de fazendas fotovoltaicas (PV) - Modelos


matemáticos e exemplos de cálculo

IEC 60891:2009 - Dispositivos fotovoltaicos - Procedimentos para correções


de temperatura e irradiância para características I-V medidas

IEC 61853-1:2011 - Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e


classificação de energia - Parte 1: Medições de desempenho de irradiação e
temperatura e classificação de energia

IEC 61853-2:2016 - Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e


classificação de energia - Parte 2: responsividade espectral, ângulo de
incidência e medições de temperatura de operação do módulo

Operation & maintenance – Best Practice Guidelines Version 5.0


Infraestrutura organizacional

Estudo de caso – necessidade de limpeza de módulo solar fotovoltaico

Durante o período de operação


das usinas de geração de energia
fotovoltaica, devem ser
programadas lavagens periódicas
para que a sujidade decorrente de
particulado acumulado sobre os
módulos não onere a capacidade
de geração de energia dos
mesmos, mas qual o melhor
momento para realizar essa
lavagem? Como mensurar os
impactos provenientes desse
acumulo de particulado para assim
ter subterfúgios suficientes para
essa tomada de decisão?
Infraestrutura organizacional

Para a verificação dos impactos da sujidade no


desempenho do módulo fotovoltaico foi aplicada a
metodologia de análise da curva de potencia (curva IV)
com módulo sujo e limpo.

PARÂMETROS

Durante a realização dos ensaios, foram


monitorados a irradiância, velocidade do
vento e situação de nuvens, Para
proporcionar condições normalizadas entre
o primeiro e segundo ensaio, minimizando
as incertezas e
desvios entre os resultados obtidos.

IEC 60891:2009 EN - Dispositivos fotovoltaicos - Procedimentos para temperatura e irradiância correções


nas características I-V medidas
Infraestrutura organizacional

Estudo de caso – necessidade de limpeza de módulo solar fotovoltaico


Infraestrutura organizacional

Para a análise dos resultados obtidos foi levado em consideração o Desvio


Percentual - DP (%) que é em suma a diferença percentual entre o valor de
máxima potência medido e o nominal indicado no Datasheet do módulo
fotovoltaico em condições padrão de teste (STC).
Infraestrutura organizacional

Lavagem dos módulos fotovoltaicos


Infraestrutura organizacional

Analisando os resultados, é possível verificar que no pior caso o impacto da


sujidade sobre os módulos fotovoltaicos foi de 8,64% na geração de energia.
Com base nesses resultados amostrais é possível precisar se este é o
melhor momento para a realização da lavagem dos módulos fotovoltaicos.
Infraestrutura organizacional

Gerenciamento de prioridades – matriz GUT


Diante das diversas demandas apresentadas anteriormente, é natural que
em algum momento você se veja em uma situação onde terá várias
necessidades de intervenção ao mesmo tempo, diante disto você deve listar
cada um dos casos e realizar a análise de prioridade.
Infraestrutura organizacional

...Mantendo sempre como


prioridade máxima a segurança
e qualidade.
Infraestrutura organizacional

Sistema de gerenciamento de manutenção computadorizado

Operação Ativos
Trabalhos
Não conformidades
Manutenção Sobressalentes
SOFTWARE
DE Compras
MANUTENÇÃO Orçamentária
Compras e Logística Inspeções
Calibração de equipamentos
Backoffice Indicadores
Relatórios

Indicadores do prestador de serviços de O&M


Alguns destes softwares
Indicadores dos equipamentos
podem conter a análise de
Registro de serviços realizados
qualidade do sistema
Registro histórico de intervenções corretivas
como função adicional.
Possibilidade de exportação de todos os dados
Infraestrutura organizacional

Vantagens do software gerenciamento de manutenção

1. Melhoria na produtividade da mão de obra


Redução das lacunas de produtividade no plano de manutenção anual e
otimização do dimensionamento de quantitativo através da análise dos
indicadores de desempenho da equipe.
2. Controle automático do estoque de sobressalentes
Redução das percas de geração por indisponibilidade de equipamentos
devido à falta de sobressalentes no estoque, otimizando o custo de
manutenção dos estoques através da análise dos dados históricos.
3. Otimização do tempo na emissão dos relatórios periódicos
Através da configuração dos relatórios padrão é possível selecionar um
período de tempo desejado e exportar o relatório contendo todos os
dados armazenados em seu registro histórico.
Infraestrutura organizacional

Relatórios do software gerenciamento de manutenção

X C
Infraestrutura organizacional

Exemplos de software gerenciamento de manutenção

CMMS - Computerised Maintenance Management System


Infraestrutura organizacional

Operação Remota
Composta por uma equipe multidisciplinar e uma infraestrutura digital
dedicada, esse departamento é de suma importância para a disponibilidade e
desempenho do sistema.

Pessoas Equipe técnica de supervisão e operação remota


Equipe técnica de suporte em tecnologia da informação
Equipe de engenharia e coordenação

Supervisão remota em tempo real do sistema fotovoltaico


Processos
Supervisão remota em tempo real do sistema de CFTV
Operação e controle remoto do sistema fotovoltaico
Monitoramento de desempenho e análise preditiva
Elaboração de relatório periódico

Sistemas SCADA – Software de Controle e Aquisição de Dados


Sistema de gerenciamento de manutenção computadorizado
Infraestrutura digital – videowall e instalações dedicadas
Infraestrutura organizacional

Setores do departamento e relacionamento operacional

Em caso de verificação de falhas de funcionamento no sistema, que


não são resetáveis ou passíveis de reestabelecimento remoto,
necessitando de atuação em campo, a equipe de operação em tempo
real é responsável por notificar a equipe On Site, conforme diretrizes
estabelecidas no Procedimento de Relacionamento Operacional
acordado.
Infraestrutura organizacional

Supervisão remota em tempo real do sistema fotovoltaico


Infraestrutura organizacional

Procedimento de relacionamento operacional

Em caso de verificação de falhas de funcionamento no sistema, que não são


resetáveis ou passíveis de reestabelecimento remoto, necessitando assim de
atuação em campo, a equipe de operação em tempo real é responsável por
notificar a equipe On Site, conforme diretrizes estabelecidas no procedimento
de relacionamento operacional acordado.
O Procedimento de Relacionamento Operacional – PRO reúne, de forma
sistematizada, as premissas, conceitos básicos, diretrizes, critérios, regras,
responsabilidades, atividades específicas e procedimentos operacionais a
serem seguidos pelo operador do Centro de Operação Remota – COR e
técnico de operação e manutenção da usina fotovoltaica.

VERIFICAÇÃO ACIONAMENTO
OCORRÊNCIA
DA POSSIBILDADE DA EQUIPE
DE FALHA
DE RESET REMOTO ON SITE
Infraestrutura organizacional

Objetivo do procedimento de relacionamento operacional

1. Promover a sistematização das atividades de operação em tempo real e


interação com equipe técnica de campo.
2. Estabelecer as regras de operação e instruções de operação.
3. Definir o campo de atuação do operador remoto e in loco, estratificando as
atribuições, responsabilidades e áreas de atuação.
4. Estabelecer e detalhar as rotinas operacionais, as atividades,
responsabilidades e informações necessárias para o suporte às atividades
de operação do sistema.

OCORRÊNCIA VERIFICAÇÃO ACIONAMENTO


DE FALHA DO PRO PARA ATUAÇÃO DA EQUIPE
ATUAÇÃO ON SITE
Infraestrutura organizacional

Responsabilidades gerais
É de responsabilidade geral, equipe de campo e remota, garantir a
otimização, confiabilidade, segurança e integridade do sistema a ser
monitorado, de modo que se restringe aos técnicos de operação e manutenção
em campo a responsabilidade executiva de manobras referentes à
desenergização do sistema, pois nesse caso a operação das instalações está
sujeita às diretrizes, regras e instruções de operação acordadas com o
proprietário da instalação.
Infraestrutura organizacional

Níveis de operação controle e supervisão

Nível 0 Nível 1
Utilizado apenas quando os demais Este nível comporta os autômatos
níveis estão indisponíveis, sendo que assegura aos equipamentos
composto pelos equipamentos todos os intertravamentos, bloqueios
primários como motores, bombas e e controle necessários, como por
seus quadros de interface. exemplo o relé da subestação.

Nível 2 Nível 3

Este nível faz referência ao sistema O nível 03 se refere ao centro de


centralizado de supervisão e operação, supervisão e controle
controle dos equipamentos, sendo remoto, que estará interligado à
composto por uma infraestrutura infraestrutura digital supracitada no
digital e workstations com softwares nível 02.
dedicados para controle e aquisição
de dados.
Infraestrutura organizacional

Níveis de operação controle e supervisão

Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Nível de prioridade
Infraestrutura organizacional

Exemplo de operação local em nível 0


Quando há variação superior ao limite pré estabelecido na curva de
suportabilidade de tensão e tempo de permanência em uma ou mais fases no
ponto de conexão da central geradora fotovoltaica a mesma apresentará
atuação das proteções passivas desconectando os inversores. Dependendo do
nível de sobre ou subtensão, poderá haver atuação dos elementos de proteção
nos relés da subestação.

Submódulo 2.10 – Requisitos técnicos mínimos para conexão às instalações de transmissão


Infraestrutura organizacional

Gráfico de comportamento da tensão de linha no POI*¹

Nota 01*: POI = Ponto de Interconexão


Infraestrutura organizacional

Reestabelecimento após o TRIP do disjuntor

Operação em Nível 3

A equipe de Operação Remota estava sem comunicação com o supervisório

Operação em Nível 2

As workstations da sala de operação estavam sem comunicação com o


sistema supervisório da subestação.
Operação em Nível 1

O operador não possui treinamento para recondicionar o sistema


manobrando os disjuntores através dos relés da sala de controle.
Operação em Nível 0

Operador realizou a manobra de energização do disjuntor de 34.5kV através


de seu painel no pátio da subestação.
Infraestrutura organizacional

Responsabilidades dos técnicos de operação e manutenção On Site


1. Elaborar relatório diário de ocorrência, em caso de observância de eventos de
variação de rede que ocasionem desligamento dos inversores e/ou circuitos.
2. Notificar a equipe de operação remota, através de mensagem, em caso de
realização de intervenção em equipamentos/sistemas, aguardar o feedback de
confirmação de ciência do operador remoto que não deverá realizar manobras
sem solicitação da equipe técnica de operação e manutenção em campo.
3. Em caso de manobras de desenergização elaborar, com antecedência mínima
necessária, o plano de manobras que será submetido à aprovação do cliente e
compartilhado com a equipe de operação remota, bem como descrever as
informações abaixo descritas:
• Equipamento/circuito a ser desenergizado
• Motivo da intervenção
• Horário de início das manobras de desenergização
• Horário de término das manobras de energização
• Sistemas indisponíveis no período
4. Em caso de falha de acesso ao SCADA da equipe de operação remota, realizar o
acompanhamento em campo através das workstations da sala de operação.
Infraestrutura organizacional

Responsabilidades dos técnicos de operação remota


1. Realizar o acompanhamento dos alarmes e falhas através do sistema SCADA.
Acionando a equipe operação e manutenção em campo quando observados os
eventos de Alarmes e/ou Falhas em equipamentos, conforme descrito abaixo: Em
caso de verificação de alarme em tracker, de forma pontual, realizar a abertura de
ticket de manutenção para verificação e informar a equipe de operação em campo
através de mensagem.
2. Realizar o acompanhamento da geração, enviando overview\Geral e status da
geração de forma periódica ao decorrer do dia, sendo estabelecido um intervalo
máximo de 02 horas entre os envios a partir do horário de entrada em geração do
sistema.
Caso seja observada falha de comunicação com o sistema SCADA, a
operação remota deve comunicar o operador em campo através de mensagem
e receber o feedback de confirmação. Caso não seja fornecido o feedback
dentro de 05 minutos deve ser realizado contato telefônico com a equipe em
campo, evitando assim que o sistema permaneça desassistido por um período
longo de tempo. A equipe de BackOffice será responsável pela condução do
reestabelecimento da comunicação para o acesso remoto.
Infraestrutura organizacional

Estratificação dos alarmes por nível de criticidade

Alarme criticidade Nível 01 Alarme criticidade Nível 02

Em caso de verificação de alarme Em caso de verificação de alarme


Nível de criticidade Nível 01 realizar a Nível 02 realizar a abertura de ticket
abertura de ticket de manutenção de manutenção para verificação e
para verificação e informar a equipe informar a equipe de operação em
de operação em campo através de campo através de mensagem e
mensagem e aguardar o feedback de ligação telefônica.
confirmação de recebimento.

Exemplo: Exemplo:

Observado alarme de falha de Observado alarme de sobre-


comunicação intermitente, que não temperatura que potencialmente
tem potencial de evolução para uma poderá evoluir para uma falha,
falha e retirada do inversor de gerando um TRIP que retirará o
operação. inversor de operação.
Infraestrutura organizacional

Procedimento em caso de desligamento TRIP

Em caso de verificação de TRIP, realizar abertura de Ordem de serviço e fazer


contato imediato com a equipe de campo através de chamada eletrônica. Caso
não seja possível contato com o mesmo, contatar a portaria para que os
mesmos contatem o operador através do rádio comunicador.

Mesmo que o eletrocentro realize reset automático a equipe de campo deve


se deslocar até o local para se certificar que não existem sinais de danos nos
equipamentos provenientes do desligamento abrupto do equipamento devido
ao TRIP.

Anomalia Problema que


sem poderia ser
verificação evitado
Infraestrutura organizacional

Danos provenientes de TRIPs recorrentes sem intervenção

Neste exemplo em questão os eventos


aconteceram em um fim de semana, onde
a equipe On Site estava de sobreaviso. O
equipamento apresentou TRIPs
consecutivos entrando em operação em
seguida através de reset automático.

O Centro de Operação Remoto não


acionou o time de campo após verificar o
reset automático, no último TRIP o
equipamento apresentou um princípio de
incêndio após o sobreaquecimento
proveniente dos sinistros anteriores.

Detalhe, o manual do equipamento


exigia uma inspeção visual nesse caso.
Infraestrutura organizacional

Monitoramento da segurança das instalações

Deve ser previsto em protocolo de segurança, o monitoramento


das dependências da planta fotovoltaica, um especialista do
Centro de Operação Remota será responsável por:

• Verificar o sistema de combate à intrusão


• Processamento dos alarmes
• Contato com a equipe de patrulhamento local

Um sistema de combate à intrusão basicamente é formado por:

• Cerca simples com sensores de barreira


• Sistema de detecção de intruso infravermelho
• Sistema de alerta
• Monitoramento de vídeo remoto de circuito fechado de televisão (CFTV)
• Linha de comunicação de backup (recomendado).
Infraestrutura organizacional

Índice de Proteção Alcance


67 30m

Filmagem Angulo
Dia e noite 360°

Alimentação
10 a 30 Vcc

Distância
40 m
Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional

Técnicas de comunicação verbal


Estabelecer as regras, os procedimentos básicos e a fraseologia padrão a serem
seguidos pelos Centros de Operação, na coordenação operacional da rede de operação,
visando a objetividade, clareza e eficácia em toda e qualquer comunicação verbal,

Telefonia direta (ponto a ponto)


Circuitos de voz dedicados à operação que interligam diretamente os Operadores
de Sistema dos COR’s. Este recurso permite a ambos interlocutores falar e ouvir
simultaneamente, estabelecendo uma conversação fluente (sistema duplex).
Telefonia direta para supervisão de telecomunicações
Circuitos de voz dedicados, que interligam diretamente o CNOS aos Centros de
Supervisão de Telecomunicações (CST) das empresas que participam da operação
do sistema.
Rádio
Recurso de telecomunicação de voz que apenas permite que, a cada vez, um dos
interlocutores fale e o outro escute, estabelecendo uma conversação segmentada
(sistema simplex).
Submódulo 10.3 – Relacionamento operacional
Infraestrutura organizacional

Agentes da comunicação

Emissor ECO ou retorno da mensagem


Pessoa que tem a iniciativa de Toda comunicação verbal deverá ser
fazer a chamada, utilizando algum repetida a mensagem de forma
recurso de telecomunicação de voz. concisa para que se tenha certa que a
mensagem foi passada de forma clara
Receptor
e precisa.
Pessoa que recebe a chamada
Sistemas de comunicação
através do correspondente recurso
de telecomunicação de voz. Conjunto de equipamentos e meios
que permitem a comunicação entre o
Mensagem
emissor e o receptor.
Assunto que se deseja transmitir. É
Fraseologia
crucial que a mensagem seja
compreendida, para tanto adota-se o É uma forma de construção de
ECO ou retorno de contato. frases, adotada pela comunicação
verbal peculiar a uma determinada
atividade.
Infraestrutura organizacional

Técnicas de comunicação

As mensagens transmitidas, via telecomunicação de voz, devem ser claras e


concisas e sempre que possível utilizando frases padronizadas. Isso reduzirá o
tempo de utilização do correspondente recurso, propiciando a devida
objetividade e evitando a ocorrência de mensagens inúteis.

Toda telecomunicação de voz, utilizando qualquer recurso (telefone ou rádio)


deve sempre ocorrer dentro de estrutura padrão de comunicação, conforme
exemplo abaixo:

1º. Identificação dos interlocutores.


2º. Transmissão de mensagem (emissor).
3º. Repetição da mensagem recebida (receptor).
4º. Confirmação ou retransmissão (emissor).
5º. Encerramento.

Nota: A identificação dos interlocutores deve conter no mínimo os seguintes


termos: Local, Nome do receptor/transmissor.
Infraestrutura organizacional

Diretrizes gerais da comunicação

1. Os meios de comunicação devem ser adequados para a intensidade normal


da voz dos interlocutores, os quais devem controlar a intensidade da voz,
falando sempre, em tom normal.
2. No caso de telecomunicação de voz, via rádio, deverá ser utilizada a
expressão CÂMBIO, toda vez que qualquer dos interlocutores quiser passar
a palavra ao outro. No final da comunicação deverá ser utilizada a
expressão: CÂMBIO FINAL.
3. A transmissão da mensagem somente poderá ser encerrada quando o
receptor e emissor tiverem certeza que a mesma foi transmitida e recebida
corretamente.
4. Quando for transmitir mensagens que contenham siglas de equipamentos,
siglas de agentes, números, alfanuméricos, outras palavras de pronuncia
duvidosas ou que gerem dúvidas ao receptor, estas deverão ser soletradas
seguindo o alfabeto fonético internacional e os numerais.
Infraestrutura organizacional

Alfabeto fonético internacional

Um Nove Tê um

Dezenove Tango Uno


Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional

Procedimentos gerais da comunicação - telefone

Em qualquer situação, mesmo nos casos mais estressantes, os


interlocutores devem controlar a velocidade de sua fala, buscando falar
pausadamente e expressar com clareza cada palavra. Para isso, o controle da
respiração é fundamental.
Infraestrutura organizacional

Procedimentos gerais da comunicação - rádio


Infraestrutura organizacional

Infraestrutura do centro de operação remoto

Infraestrutura digital dedicada para a supervisão, monitoramento e operação


remota dos sistemas.
Infraestrutura organizacional

Principais atividades desenvolvidas

1. Gerenciamento das documentações do sistema


2. Supervisão e monitoramento do sistema de geração
3. Análise de desempenho e performance
4. Otimização do processo de O&M
5. Controle remoto do sistema
6. Análises de melhoria da disponibilidade
7. Garantia da conformidade operacional do sistema
8. Elaboração de relatórios técnicos periódicos
9. Monitoramento da segurança da usina

A equipe de operação remota trabalha em uma escala conhecida como 24x7,


ou seja se dividem em 04 turmas para cobrir os três turnos do dia, mantendo
assim o sistema assistido 24h nos 07 dias da semana durante o ano inteiro.
Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional

Arquitetura simplificada
Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional
Infraestrutura organizacional
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Infraestrutura organizacional

Todos os dados concentrados na NCU,


posição, nível de bateria, temperatura,etc.
dos trackers vinculados a ela. Essas
informações passam direto para os
servidores (dados são tratados pelo
servidor e não pelo Datalogger).
Nessa arquitetura as proteções dos
trackers são configuradas diretamente
nas NCU’s, em caso de valores acima do
limítrofe estabelecido de velocidade do
vento os trackers vão para a posição de
defesa, para evitar danos ao sistema.
Infraestrutura organizacional

Sistema de Controle e Aquisição de Dados - SCADA

Supervisão remota em tempo real


Operação remota dos equipamentos
Modos de controle de geração
Operação Gráficos de monitoramento de performance
SCADA Gráficos de monitoramento de produção de energia
Manutenção Lista de alarmes on line/histórico e TRIP’s
Registro histórico de eventos no período
Registro histórico da geração
Emissão de relatórios diversos

Principais vantagens do SCADA


• Possibilidade de emissão de relatórios padrão e exportação de dados
• Identificação de situações com risco potencial de falha nos equipamentos
• Análise comparativa de performance
• Otimização do processo de reconhecimento de falhas e alarmes
Infraestrutura organizacional
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Comando para
os trackers
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Infraestrutura organizacional

Principais recursos para o setor de planejamento


Os softwares de gestão da manutenção e monitoramento do funcionamento
do sistema são ferramentas essenciais para a elaboração de um planejamento
assertivo através da:

SOFTWARE
DE
Aquisição dos dados
MANUTENÇÃO
Armazenagem

Análise
SCADA
Desenvolvimento de soluções

Servindo assim de subterfúgio de consulta para as ações de estruturação do


planejamento e replanejamento das atividades.
Gerenciamento
Gerenciamento

Processos desenvolvidos pelo gestor

Desempenho Equipamentos onerados Análise comparativa de performance


Perca por agentes externos Análise de impactos externos

Custos da Manutenção por oportunidade Análise do perfil de comportamento


operação Otimização do plano periódico Manutenção baseada nas condições

Gestão e Treinamento funcional Atualização da utilização do sistema


Atualização da capacitação Atualização periódica da capacitação
treinamento do
corpo técnico

Tipos de indicadores monitorados pelo gestor

Qualitativos Não conformidades registradas no período e plano de ação.


Reuniões, palestras e treinamentos realizados.

Quantitativos Resíduos gerados no período e sua destinação


Acidentes registrados no período e ações de mitigação desenvolvidas
Gerenciamento

Gestão das garantias

A nível de serviço Objetivo

• Atividades em execução •Otimizar os processos de reclamação


• Não conformidades • Gerenciar os custos pertinentes ao período de garantia
• Gerenciar os processos de reclamação de garantia
Equipamentos • Suportar tecnicamente o processo de reclamação
• Otimizar os custos incorridos no período de garantia
• Defeitos
• Falhas funcionais •Desenvolver melhorias no sistema em negociação
com fabricantes mais eficientes
Performance •Análise do comportamento dos equipamentos

• Produtividade Manutenção das condicionantes


• Indicadores
• Intervenções •Armazenamento adequado dos equipamentos
•Manuseio adequado dos equipamentos
Gerenciamento

Equipamentos sobressalentes - gestão da garantia

As peças sobressalentes são todos Um dos fatores mais impactantes


os itens (materiais e equipamentos) durante ao armazenamento é a
que são verificados como necessários temperatura ambiente, impactando
para a manutenção da disponibilidade diretamente no tempo máximo
durante o período de Operação e recomendado pelo fabricante.
Manutenção do sistema de geração
de energia fotovoltaica. Alguns destes
equipamentos contém baterias e
necessitam de cuidados adicionais,
confira abaixo alguns deles.

Nota: remover os fusíveis ou


conexão de equipamentos com
bateria em períodos longos de
armazenagem evita que atinja 0%
de carga.
Gerenciamento

Ativos - gestão da garantia

Em um determinado projeto o gestor


não considerou no contrato de
prestação de serviço o valor do
insumo para a realização da
lubrificação periódica exigida pelo
fabricante, ao realizar a cotação para
os 813 equipamentos componentes
da usina o valor total foi de
aproximadamente R$ 25.000,00.

Se faz necessário ressaltar que o


não cumprimento da periodicidade
prevista pelo fabricante implica em
perda de garantia.
Gerenciamento

Perca da garantia por “atos de Deus” ou força maior

Em um determinado projeto foi


verificado através de análise
diária que 34 três strings
estavam com sua corrente
onerada, ao realizar inspeção
visual in loco foram verificados
34 módulos fotovoltaicos com
danos em sua caixa de junção.

Ao acionar a garantia o
fabricante indicou “lightning
fault”, ocasionado por descargas
atmosféricas na proximidade e
citou que nesses casos a
garantia não cobre.
Gerenciamento
Gerenciamento
Gerenciamento

Relatório - indicadores propostos e valores necessários

Medição de dados brutos Indicadores da UFV Indicadores do O&M

•Irradiância •Rendimento de •Hora de


•Produção de energia ativa Referência reconhecimento
•Energia Ativa Consumida •Rendimento Específico •Tempo de intervenção
•Taxa de desempenho •Tempo de resposta
•Taxa de desempenho •Tempo de resolução
corrigida pela
temperatura
• Índice de Desempenho
Energético
•Tempo de atividade
Disponibilidade
Disponibilidade baseada
em energia
Gerenciamento

Relatório - indicadores propostos e valores necessários

Indicadores do sistema Relatório de incidentes Indicadores ambientais

•Tempo médio entre Principais incidentes e Os indicadores


falhas (MTBF) impacto na produção ambientais variam de
•Perdas de energia (incluindo eventos acordo com a geografia
específicas do relâmpago, ação / greve microclima e condições
inversor industrial, redução, de cada localidade.
•Eficiência específica roubo)
do inversor
•Perdas de sujidade do •Problemas de garantia
módulo • Problemas de HSE
• Níveis e status de
estoque de peças
sobressalentes
•Problemas de
segurança física e
cibernética
Gerenciamento

Relatório – estrutura proposta

Geração Mensal Performance Ratio


Irradiação Média Performance Ratio - Gráfico
Consolidado Mensal Performance Ratio - Tabela
Descrição de ocorrências e Eficiência dos inversores
justificativas Eficiência dos inversores - Gráfico (%)
Geração por Inversor Eficiência dos inversores - Tabela (%)
Disponibilidade Produtividade dos inversores (Yield)
Disponibilidade Total - Gráfico Yield - Gráfico
Disponibilidade Total - Tabela (%) Yield - Heatmap
Disponibilidade por Inversor (%) Yield - Tabela
Manutenções Corretivas

Através da análise dos dados dispostos nesse report é possível identificar o


comportamento do sistema no período de referência e precisar as causas
raiz dos eventos que eventualmente ocasionaram redução da energia gerada
pelo sistema.
Gerenciamento

Indicadores do sistema

MTBF (Mean Time Before Fault): este indicador permite acompanhar o tempo
médio que um equipamento ou sistema leva para apresentar falha.

MTTR (Mean Time To Repair): utilizado para acompanhar o tempo médio de


reaparo dos equipamentos em um sistema.

Perdas específicas do inversor: permite o acompanhamento da evolução de


percas que são inerentes ao inversor.

Eficiência específica do inversor: é muito útil para análise comparativa de


equipamentos dentro do mesmo sistema sob as mesmas condições.

Perdas por sujidade nos módulos fotovoltaicos: utilizado para monitorar a


evolução das perdas por sujidade, servindo como subterfúgio para precisar o
melhor momento para a realização da lavagem dos módulos fotovoltaicos.
Gerenciamento

Indicadores do prestador de serviço de O&M


Os KPIs do provedor de serviços de O&M ao contrário dos KPIs de usinas de
energia, que fornecem ao proprietário do ativo com informações sobre o
desempenho de seus ativos, os KPIs de provedores de serviços de O&M
avaliam o desempenho do serviço de O&M.

Tempo de confirmação

É o tempo entre a detecção do problema(recebimento do alarme ou


constatação de falha) e o reconhecimento da falha pelo serviço de O&M
fornecedor enviando um técnico.

Tempo de intervenção

É o tempo entre o reconhecimento de uma falha e a chegada de um serviço


técnico ou um subcontratado na planta. O Tempo de Intervenção avalia a
capacidade do O&M provedor de serviços e com que rapidez eles podem
mobilizar e estar no local.
Gerenciamento

Indicadores do prestador de serviço de O&M

Tempo de resposta

É o tempo de confirmação mais o tempo de intervenção. Usado para contrato


propósitos, tempos de resposta mínimos são garantidos com base em classes
de falhas, classificadas com base na energia indisponível, a consequente perda
potencial de geração de energia, e a relevância da falha em termos do seu
impacto na segurança.

Tempo de resolução

É o tempo necessário para resolver uma falha, a partir da na usina solar


fotovoltaica. O tempo de resolução geralmente não é a resolução garantida
muitas vezes não é totalmente controlado pelo provedor de serviços de O&M.
Gerenciamento

Indicadores do prestador de serviço de O&M


Gerenciamento

Irradiação

Performance
Gerenciamento

Disponibilidade

Produtividade
Gerenciamento
Gerenciamento
Gerenciamento

Relatório de meio ambiente – Plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Classe Características
Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de
construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção,
A demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos,
blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de
processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão,
B metais, vidros, madeiras e outros.

Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações


C economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem e recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso.

Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas,


D solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

Classificação dos resíduos conforme CONAMA 307/202.


Gerenciamento

Classe I Características
Apresentam risco à saúde pública
ou ao meio ambiente,
Classe I - caracterizando-se por possuir uma
Perigosos ou mais das seguintes
propriedades: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade.
Classe II Características
Podem ter propriedades como:
Classe II-A combustibilidade,
biodegradabilidade ou
Não solubilidade, porém, não se
inertes enquadram como resíduo
perigoso.
Não tem constituinte algum solúvel
Classe II-B em concentração superior ao
Não padrão de potabilidade de águas,
inertes após caracterização por teste
específico de solubilização.

Classificação dos resíduos conforme NBR 10004:2004


Gerenciamento

Relatório de meio ambiente – controle de geração e destinação de resíduos


Gerenciamento

Intervenção ambiental não autorizada


Em um determinado projeto, o
gestor responsável pelo projeto
estava desenvolvendo uma atividade
de escavação de uma vala de
drenagem, como estava com uma
retroescavadeira disponível achou por
bem tapar os “buracos” que havia ao
decorrer do campo solar.

A intervenção foi realizada em uma


área com ravinas e sulcos monitorada
de forma periódica pelo órgão
ambiental através de relatórios
mensais enviados pelo proprietário do
empreendimento, isso ocasionou um
problema com o órgão ambiental.
Proatividade sem conhecimento pode
ocasionar problemas.
Procedimentos de inspeções

SISTEMA DE SISTEMAS INFRAESTRUTURA SISTEMA DE SISTEMA DE


GERAÇÃO DE AUXILIARES MONITORAMENTO SEGURANÇA
ENERGIA

Módulos Fonte de Sistema de Estação Sistema de


Fotovoltaicos Alimentação Drenagem Meteorológica CFTV
De Backup
String Manutenção Anemômetro Barreiras de
Nobreak Da vegetação Sônico vertical Segurança
Painéis de
Distribuição de Painéis de Vias de Sensor de
Baixa Tensão Distribuição Acesso Radiação Solar -
Piranômetro /
Stringbox Quadro de Caixas de Albedômetro
Distribuição de Passagem
Cabos CC Serviços Anemômetro
Auxiliares Estrutura de Sônico
Cabos CA Suporte do Vertical
Sistema de Sistema
Inversores Detecção de Fotovoltaico Sensor de
Incêndio Temperatura e
Eletrocentros Rastreador Humidade -
Solar Termohigrômetro
Transformador
Data Logger
Rede de Média
Tensão Software de
Monitoramento
Procedimentos de inspeções

Estrutura do plano de manutenção anual – W52


Procedimentos de inspeções

Módulo fotovoltaico
Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade* Descrição da atividade
P01IVMF-V Semestral Verificar fixação e suporte do módulo na estrutura
P01IVMF-V Semestral Verificar a existência de danos na moldura
P01IVMF-V Semestral Verificar a existência de danos no vidro
P01IVMF-V Semestral Verificar se há sombreamento
P01IVMF-V Semestral Verificar estado da folha de dados
Inspeção de
P01IVMF-V Semestral Verificar evidência de umidade na caixa de junção
integridade
P01IVMF-V Semestral Verificar se há corrosão na parte interna dos conectores
P01IVMF-V Semestral Verificar se há humidade na parte interna aos conectores
P01IVMF-V Semestral Verificar se há evidências de humidade e condensações
P01IVMF-V Semestral Verificar se há corrosão ou oxidação nas células fotovoltaicas
P01IVMF-V Semestral Verificar se os cabos CC estão fixados à estrutura
P01IVMF-V Semestral Verificar a curva do cabo na caixa de junção

Inspeção visual P01IVMF-V Semestral Verificar a integridade da conexão dos cabos


dos cabos P01IVMF-V Semestral Verificar se há danos na isolação
P01IVMF-V Semestral Verificar a fixação dos cabos à estrutura
Inspeção
P01IVMF-T Anual Realizar procedimento de inspeção termográfica
termográfica
Procedimentos de inspeções

Módulo fotovoltaico
Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Reaperto P01VFMF-R Anual Verificar se todos os parafusos estão com os torques corretos

Medições P01VFMF-M Anual Medir a corrente que circula em cada série de módulos

Avaliação de Realizar ensaio de levantamento da curva IxV dos módulos


P01VFMF-AD Anual
desempenho fotovoltaicos
Substituição de
Conforme
módulos P01VFMF-SM Substituir o módulo fotovoltaico danificado
necessidade
danificados
Substituição de Conforme
P01VFMF-SC Substituir conectores WM4 danificados
conectores WM4 necessidade

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade** Descrição da atividade
Limpeza dos Anual ou conforme
P01LMF Limpeza geral dos módulos
módulos necessidade
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

String box
A string box é o equipamento onde são realizadas as interligações das
strings, assim como também abrigar os dispositivos de proteção individual das
strings e comunicação.
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

String box
Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P02PIVSB Semestral Verificar o funcionamento de portas e travas
P02PIVSB Semestral Verificar fixação na estrutura
P02PIVSB Semestral Verificar evidências de animais na parte interna
P02PIVSB Semestral Verificar evidências de água ou humidade no interior
Inspeção de
integridade
P02PIVSB Semestral Verificar existência de corrosão nos conectores e cabos
P02PIVSB Semestral Verificar a vedação dos prensa cabos
P02PIVSB Semestral Verificar a vedação dos dutos de cabos
P02PIVSB Semestral Verificar estado dos componentes internos
P02PIVSB Semestral Verificar a entrada dos cabos na stringbox
P02PIVSB Semestral Verificar os terminais dos cabos estão corretamente conectados
Inspeção visual dos P02PIVSB Semestral Verificar a existência de sinais de arcos elétricos
cabos P02PIVSB Semestral Verificar a existência de danos na isolação
P02PIVSB Semestral Verificar o raio de curvatura dos cabos
P02PIVSB Semestral Verificar o estado dos chicotes de cabos
P02PIVSB Semestral Verificar a etiqueta de identificação dos cabos
Torgueamento e P02PIVSB Semestral Verificar as TAG's dos cabos
identificação P02PIVSB Semestral Verificar a identificação dos componentes
Inspeção da
P02PIVSB Semestral Verificar a existência de diagrama elétrico atualizado
documentação
Inspeção dos DPS P02PIVSB Semestral* Verificar estado dos dispositivos de proteção contra surtos
Inspeção
P02PIVTSB Anual Realizar procedimento de inspeção termográfica
termográfica
Procedimentos de inspeções

String box
Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P02TAE Anual Verificar continuidade do circuito de aterramento
P02MTPS Anual Realizar teste de medição de corrente em cada string
Inspeções e
P02MTPS Anual Realizar teste de medição de tensão de circuito aberto/fechado
medidas
P02MTPT Anual Medir a tensão entre polos e terra
P02TAE Anual Realizar teste de equipotencialização
P02MRI Anual Realizar teste de isolação do circuito
P02TCISB Anual Verificar o torque nos parafusos dos porta-fusíveis (2Nm)
Verificar estado dos
P02TCISB Anual Verificar a fixação da porta fusível no trilho DIN
porta-fusíveis
P02PIVTSB Anual Verificar existência de avarias

Verificação de
Verificar o correto funcionamento do sensor de temperatura da
funcionamento dos P02PIVTSB Anual
string box, radiação e temperatura do módulo fotovoltaico.
sensores

Verificação de
P02PIVTSB Anual Testar funcionamento das portas e travas
integridade

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P02LSB Anual** Limpeza interna
Limpeza geral
P02LSB Anual Limpeza da estrutura
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Cabos
Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Inspeção de P03PIVCCC Semestral Verificar existência de corrosão nos conectores dos cabos
integridade P03PIVCCC Semestral Verificar nas terminações a existência de humidade/água
P03PIVCCC Semestral Verificar se os cabos estão sob água
P03PIVCCC Semestral Verificar o raio de curvatura
P03PIVCCC Semestral Verificar se os cabos estão propriamente conectados
Inspeção visual
P03PIVCCC Semestral Verificar se os cabos apresentam sinais de arcos elétricos
P03PIVCCC Semestral Verificar a condição de montagem das eletrocalhas
P03PIVCCC Semestral Verificar a existência de danos à isolação
Identificação P03PIVCCC Semestral Verificar a existência de tag de identificação

Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Inspeção de
P08PVCCAT Semestral Verificar continuidade do circuito de aterramento
medidas
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Eletrocentro
O Eletrocentro contém um sistema elétrico completo, formado por um cubículo
de média tensão na classe 34,5 KV, transformador de força e equipamentos
auxiliares.
Todos os equipamentos são instalados no interior de uma estrutura metálica,
projetada para instalação ao tempo. É utilizado um container marítimo, de 20
ou 40 pés de comprimento.

• Cubículos de média tensão WEG 34,5 KV


• Painel data logger
• Painel QDSA
• Nobreak
• Sistema de incêndio
• Iluminação interna com lâmpadas tubulares
LED
• Inversor Solar Central SIW 700/750
• Painel elétrico da estação meteorológica
• Quadros elétricos de comando
• Transformador de força a óleo
• Seccionadoras CC
• Sistema de circulação de ar
Procedimentos de inspeções

Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Verificar a ausência de penetração de poeira no interior do
P05IVET Trimestral
Eletrocentro
Verificar a lubrificação dos acessórios das portas e verificação das
P05IVET Trimestral
condições das borrachas de vedação
Verificar o funcionamento das molas aéreas fixadas nas portas de
P05IVET Trimestral
emergência
P05IVET Trimestral Verificar a rigidez e fixações dos guarda-corpos, escadas e corrimões.
P05IVES Semestral Verificar o nível de carga dos extintores de incêndio
Verificar as condições de pintura externa quanto a existência de
Inspeção de P05IVES Semestral
avarias e/ou pontos de corrosão (ferrugem) na estrutura
integridade
Verificar a fixação das tampas das caixas de passagem, tomadas e
P05IVEA Anual
interruptores. Corrigir a fixação das tampas.
P05IVEA Anual Verificar o estado do bandejamento, suportes e conexões
P05IVEA Anual Verificar existência de corrosão/necessidade de pintura
P05IVEA Anual Verificar portas e fechaduras
P05IVEA Anual Verificar fixação e suporte dos componentes internos
P05IVEA Anual Verificar evidências de animais na parte interna
P05IVEA Anual Verificar estado da vedação passiva
P05IVEA Anual Verificar sinais de humidade na parte interna
P05IVEA Anual Verificar entrada de cabos
P05IVEA Anual Verificar sinais de arco elétrico
Inspeção visual dos P05IVEA Anual Verificar existência de bordas que possam danificar os cabos
cabos P05IVEA Anual Verificar terminais dos cabos conectados ao barramento
P05IVEA Anual Verificar raio de curvatura
P05IVEA Anual Verificar se há cabos com dano na isolação
Identificação P05IVEA Anual Verificar TAG's de identificação dos cabos
Identificação P05IVEA Anual Verificar identificação dos componentes
Inspeção visual das
P05IVEA Anual Verificar o estado dos dispositivos de proteção de surto
proteções elétricas
Procedimentos de inspeções

Eletrocentro
Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Inspeções de P05CCAE Anual Testar a continuidade do circuito de aterramento
medições P05CCAE Anual Comparar valores medidos com valores do inversor
P05VFRPE Anual Verificar e registrar os parâmetros básicos
Verificar parâmetros P05VRVF Anual Verificar e registrar a versão do firmware
P05VAF Anual Verificar a existência de alarmes/falhas
Verificar sistema de Verificar o funcionamento do sistema de ventilação e o sentido de
P05VSV Anual
ventilação rotação dos ventiladores
Verificar cabos e
P05VTCC Anual Verificar o torque de conexões e componentes
terminais
Verificar conexões do Verificar o estado e as conexões do sistema de aterramento do
sistema de P05VTCA Anual eletrocentro à malha de aterramento local. Reapertar todas as
aterramento conexões
Verificar a carga das baterias do sistema de iluminação de
P05VCBSE Anual
emergência
Verificar a capacidade de armazenamento de energia elétrica com
Verificar sistema de P05VCAESE Anual
descarga total das baterias do sistema de iluminação de emergência
emergência
Verificar (medir) o nível de iluminação do sistema de iluminação de
P05VNISE Anual emergência. Comparar os valores medidos com os valores
informados no memorial de cálculo luminotécnico
Verificar as luminárias internas e externas do eletrocentro para
Verificar iluminação P05VFLIEP Anual
constatar se existem lâmpadas apagadas, necessitando substituição
interna, externa e de
painéis Verificar as luminárias internas aos painéis do eletrocentro para
P05VFLIEP Anual
constatar se existem lâmpadas apagadas, necessitando substituição
Nobreak P05VFBN Anual Verificar o funcionamento das baterias
Procedimentos de inspeções

Eletrocentro

Limpeza e retoque de pintura


Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P05LE Anual Limpar os componentes internos ao eletrocentro


Limpeza geral
P05LE Anual Limpar a estrutura de forma geral
Quando
Retoque de pintura P05RPE Realizar o retoque da pintura
necessário
P05LE Semestral Limpeza dos ventiladores
Limpeza dos
P05LE Semestral Limpeza dos filtros
ventiladores
P05LE Semestral Limpeza das grades
Limpeza dos filtros P05LE Semestral Limpeza dos filtros
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Cubículo de média tensão


O cubículo de média tensão é responsável pela alimentação e proteção do
transformador do eletrocentro. O comando de acionamento em alguns modelos
pode ser temporizado ou remoto.
Procedimentos de inspeções

Cubículo de média tensão

Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P06PIVC Semestral Verificar fixação na estrutura do eletrocentro


P06PIVC Semestral Verificar portas e travas
P06PIVC Semestral Verificar fixação dos componentes internos do painel
Inspeção de
integridade física P06PIVC Semestral Verificar sinais de humidade
Verificar existência de danos físicos na estrutura e bases de
P06PIVC Semestral
suporte
P06PIVC Semestral Verificar limpeza da parte externa e interna

P06PIVC Semestral Verificar a existência de danos na isolação


Inspeção visual dos P06PIVC Semestral Verificar o raio de curvatura dos cabos
cabos
P06PIVC Semestral Verificar prensa cabos do painel
Inspeção visual dos
cabos P06PIVC Semestral Verificar a conexão de todos os cabos

P06PIVC Semestral Verificar eletrocalhas internas e externas ao painel

P06PIVC Semestral Verificar TAG de identificação do painel


Identificação
P06PIVC Semestral Verificar TAG de identificação dos cabos

Termografia P06PIVTC Anual Realizar procedimento de inspeção termográfica

Verificar iluminação P06PIVC Semestral Verificar funcionamento da lâmpada do painel


Procedimentos de inspeções

Cubículo de média tensão


1. Operação manual da função de
seccionamento de carga
2. Função de imobilização (opção para
saídas de anel)
3. Operação manual da função de
aterramento
4. Placa de identificação do cubículo
5. Indicação de posição da chave
seccionadora com carga
6. Indicação de posição da chave de
aterramento
7. Conectores do sistema capacitivo de
detecção de tensão
8. Indicação “Fusível acionado”
9. Botão ON para o funcionamento do
transformador ou do disjuntor
10. Botão OFF para o funcionamento do
transformador ou do disjuntor
11. Operação manual "Carregar mola"
12. Indicação "Mola carregada"
13. Indicador de posição do disjuntor
14. Contador de ciclos de operação
Procedimentos de inspeções

Cubículo de média tensão


Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P06PVFTC Semestral Torquear todos os parafusos dos componentes


Verificar cabos e
terminais
P06PVFTC Semestral Torquear o parafuso do cabo de aterramento

Verificar fixação na
P06PVFTPB Semestral Torquear parafusos de fixação na base
base

Limpeza

P06PLCMT Semestral Realizar limpeza na parte externa do painel


Limpeza geral
P06PLCMT Semestral Realizar limpeza na parte interna do painel
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Transformador de média tensão


O transformador é o responsável por elevar a tensão proveniente do inversor
solar para posteriormente injetar na rede de média tensão essa energia gerada,
como por exemplo um transformador elevador de 360 V para 34,5 kV.
Procedimentos de inspeções

Transformador de média tensão


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P08PIVTT Trimestral Verificar a existência de danos físicos ao tanque


P08PIVTT Trimestral Verificar estado físico das buchas
P08PIVTT Trimestral Verificar termômetro do óleo
Inspeção de P08PIVTT Trimestral Verificar dispositivo de alivio de pressão
integridade física P08PIVTT Trimestral Verificar relé de pressão súbita
P08PIVTT Trimestral Verificar caixa de fiação de circuito de proteção
P08PIVTT Trimestral Verificar ligações externas
P08PIVTT Trimestral Verificar a necessidade de pintura na estrutura
Verificar terminações dos cabos de média tensão e terminais dos
P08PIVST Semestral
Inspeção visual dos cabos de baixa tensão
cabos P08PIVST Semestral Verificar conexão dos cabos dos sensores
P08PIVST Semestral Realizar inspeção visual das conexões
P08PIVST Semestral Verificar a existência de vazamentos de óleo
P08PIVST Semestral Verificar o nível de óleo
Inspeção visual P08PIVST Semestral Verificar o sensor de nível de óleo
mecânica P08PIVST Semestral Verificar estado da estrutura de fixação dos cabos
P08PIVST Semestral Verificar estado das abraçadeiras dos cabos de MT
P08PIVST Semestral Verificar pontos de fixação na base de concreto
P08PIVST Semestral Verificar tags de identificação dos cabos
Identificação
P08PIVST Semestral Verificar identificação dos sensores e componentes
Procedimentos de inspeções

Transformador de média tensão

Verificação de funcionamento

Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Inspeções de
P08PVCCAT Semestral Verificar continuidade do circuito de aterramento
medidas

Verificar ajuste de P08PVTT Anual Verificar o ajuste do TAP do transformador


tensão
P08PTT Semestral Verificar torque e lacre dos parafusos das buchas
Verificar cabos
P08PTT Semestral Retorquear conexões de sensores e componentes

Limpeza
P08LT Semestral Limpeza dos isoladores primários e secundários
Limpeza geral
P08LT Semestral Limpeza da estrutura
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Rede de média tensão


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P10PIVCAMT Semestral Verificar estado físico dos postes e cruzetas
P10PIVCAMT Semestral Verificar estado físico dos isoladores

Inspeção de P10PIVCAMT Semestral Verificar conexão e fixação dos para-raios


integridade física P10PIVCAMT Semestral Verificar conexão do aterramento
P10PIVCAMT Semestral Verificar Estado físico dos estais dos postes
P10PIVCAMT Semestral Verificar estado físico das muflas
P10PIVCAMT Semestral Verificar fixação dos cabos nos isoladores
Inspeção visual
P10PIVCAMT Semestral Verificar estado físico dos cabos
dos cabos
P10PIVCAMT Semestral Verificar flecha dos cabos
P10PIVCAMT Semestral Verificar l a identificação dos postes
Identificação
P10PIVCAMT Semestral Verificar a identificação dos circuitos

Retoque de pintura de identificação


Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Retoque de pintura
P10PRPIP Quando necessário Realizar retoque de pintura da identificação
de identificação
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Nobreak
Em caso de queda da rede de alimentação dos trackers, a UPS assume a
alimentação dos mesmos, tendo em vista que por questão de segurança os
trackers não devem permanecerem rastreando sem as informações das
estações meteorológicas, a UPS tem uma autonomia aproximada de 8 horas.
Procedimentos de inspeções

Nobreak

Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P12PIVUPS Semestral Verificar a existência de danos na carcaça


P12PIVUPS Semestral Verificar funcionamento das rodas da parte inferior
Inspeção de
P12PIVUPS Semestral Verificar estado físico da IHM
integridade física
P12PIVUPS Semestral Verificar estado físico dos bornes traseiros
P12PIVUPS Semestral Verificar evidências de penetração de humidade
P12PIVUPS Semestral Verificar existência de danos na isolação dos cabos
Inspeção visual dos
P12PIVUPS Semestral Verificar conexão do cabo de aterramento
cabos
P12PIVUPS Semestral Verificar conexão dos cabos nos bornes traseiros
P12PIVUPS Semestral Verificar tag de identificação da UPS
Identificação
P12PIVUPS Semestral Verificar tag de identificação dos cabos
Procedimentos de inspeções

Nobreak

Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P12PRPIP Semestral Verificar a forma de onda da tensão do inversor

Verificar sinais P12PRPIP Semestral Verificar o sincronismo entre as tensões de rede e inversor

P12PRPIP Semestral Verificar a calibração dos dados do display

Verificar baterias P12PVFB Semestral Verificar o funcionamento das baterias

P12PRPIP Semestral Verificar o funcionamento dos dispositivos automáticos


Verificar
funcionamento de P12PRPIP Semestral Verificar o funcionamento dos circuitos de comutação
sistemas
P12PVFSV Semestral Verificar o funcionamento do sistema de ventilação

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P12PLUPS Semestral Limpeza das placas de controle da interface


Limpeza geral
P12PLUPS Semestral Limpeza do equipamento
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Painéis
Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P13PIVQDSA Semestral Verificar fixação na estrutura
P13PIVQDSA Semestral Verificar portas e travas
Inspeção de P13PIVQDSA Semestral Verificar fixação dos componentes internos
integridade física P13PIVQDSA Semestral Verificar sinais de humidade
P13PIVQDSA Semestral Verificar existência de danos físicos
P13PIVQDSA Semestral Verificar prensa cabos e vedações
P13PIVQDSA Semestral Verificar a existência de danos na isolação
Inspeção visual dos P13PIVQDSA Semestral Verificar o raio de curvatura dos cabos
cabos
P13PIVQDSA Semestral Verificar prensa cabos do painel
Inspeção visual dos
cabos P13PIVQDSA Semestral Verificar a conexão de todos os cabos
P13PIVQDSA Semestral Verificar eletrocalhas internas e externas ao painel
P13PIVQDSA Semestral Verificar TAG de identificação do painel
Identificação
P13PIVQDSA Semestral Verificar TAG de identificação dos cabos
Inspeção
P13IVTQDSA Anual Realizar procedimento de inspeção termográfica
termográfica
Verificar iluminação P13PIVQDSA Semestral Verificar funcionamento da lâmpada do painel
Procedimentos de inspeções

Painéis

Verificação de funcionamento
Atividade Periodicidade Descrição da atividade

Verificar cabos e P13PTPQDSA Semestral Torquear todos os parafusos dos componentes


terminais P13PTPQDSA Semestral Torquear o parafuso do cabo de aterramento

Verificar fixação na
P13PTPQDSA Semestral Torquear parafusos de fixação na base
base

Limpeza
Atividade Periodicidade Descrição da atividade

P13PLQDSA Semestral Realizar limpeza na parte externa do painel


Limpeza geral
P13PLQDSA Semestral Realizar limpeza na parte interna do painel
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Central de alarme de incêndio


Procedimentos de inspeções

Central de alarme de incêndio


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P14PIVSDI Semestral Verificar fixação do painel e sensores na estrutura

P14PIVSDI Semestral Verificar porta e travas do painel


Inspeção de P14PIVSDI Semestral Verificar fixação dos componentes internos do painel
integridade física
Inspeção de P14PIVSDI Semestral Verificar sinais de humidade nos sensores e painel
integridade física
P14PIVSDI Semestral Verificar existência de danos físicos nos sensores e painel

P14PIVSDI Semestral Verificar prensa cabos e vedações do painel

P14PIVSDI Semestral Verificar a existência de danos na isolação


Inspeção visual dos
cabos P14PIVSDI Semestral Verificar a conexão de todos os cabos

P14PIVSDI Semestral Verificar eletrocalhas de acomodação dos cabos

P14PIVSDI Semestral Verificar TAG de identificação do painel


Identificação
P14PIVSDI Semestral Verificar TAG de identificação dos cabos
Procedimentos de inspeções

Central de alarme de incêndio


Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P14VFSDI Semestral Torquear todos os parafusos dos componentes
Verificar cabos e
terminais P14VFSDI Semestral Torquear o parafuso do cabo de aterramento do painel

Verificar fixação P14VFSDI Semestral Torquear parafusos de fixação do painel e sensores

Verificar bateria P14VFSDI Semestral Verificar carga da bateria


Sensores P14VFSDI Semestral Verificar funcionamento dos sensores

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P14PLSDI Semestral Realizar limpeza na parte externa do painel
Limpeza geral P14PLSDI Semestral Realizar limpeza na parte interna do painel
P14PLSDI Semestral Realizar limpeza nos sensores
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Sistema de drenagem

Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P15PIVSD Semestral Verificar estado das sarjetas
P15PIVSD Semestral Verificar estado dos bueiros
P15PIVSD Semestral Verificar estado de transposição de sarjetas
Inspeção de
integridade física P15PIVSD Semestral Verificar estado dos dissipadores de energia
Inspeção de
P15PIVSD Semestral Verificar existência de material acumulado nas proximidades
integridade física
P15PIVSD Semestral Verificar existência de danos físicos nas estruturas

P15PIVSD Semestral Verificar existência de obstrução nos desaguadouros

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Limpeza geral P15VFSDI Semestral Realizar limpeza em toda a extensão do sistema


Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Controle e poda de vegetação

Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P16PIVV Semestral Verificar existência de vegetação nos acessos
Inspeção de P16PIVV Semestral Verificar existência de vegetação nos platôs
integridade física
Inspeção de Verificar existência de vegetação no entorno das cabines de
P16PIVV Semestral
integridade física distribuição

P16PIVV Semestral Verificar existência de vegetação no entorno dos eletrocentros

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Conforme
Limpeza geral P16PCV Realizar procedimento de controle de vegetação
necessidade
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Vias de acesso

Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P17PIVA Semestral Verificar existência de erosões


Inspeção de
integridade física das P17PIVA Semestral Verificar existência de obstáculos físicos
vias de acesso
P17PIVA Semestral Verificar existência de acúmulo de água

Identificação e P17PIVA Semestral Verificar estado de placas de sinalização


sinalização P17PIVA Semestral Verificar estado de placas de identificação de vias e platôs

Reposição da camada de brita


Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Limpeza geral P17PRBA Quando necessário Realizar reposição da camada de brita


Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Caixas de passagem
Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P18PIVCP Semestral Verificar se a caixa está com a tampa instalada
P18PIVCP Semestral Verificar se há danos físicos na estrutura
Inspeção de P18PIVCP Semestral Verificar se há acúmulo de água no interior da caixa
integridade física
Inspeção de P18PIVCP Semestral Verificar se há acúmulo material obstruindo a tampa
integridade física P18PIVCP Semestral Verificar se os dutos possuem vedação
P18PIVCP Semestral Verificar condição da brita
P18PIVCP Semestral Verificar se há bordas que possam danificar os cabos
Inspeção visual
Inspeção visual dos P18PIVCP Semestral Verificar existência de danos na proteção mecânica
cabos P18PIVCP Semestral Verificar raio de curvatura

Limpeza
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Limpeza geral P18LCP Quando se fazer necessário Realizar limpeza no interior da caixa de passagem
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Rastreador solar - tracker


O tracker STI-H250 com controlador unitário foi projetado para acompanhar a
direção do sol, otimizando ao máximo a produção de energia dos módulos
fotovoltaicos. Sem o sistema de rastreamento estima-se uma perca de 25% a
45% de geração/dia que poderia ser otimizada com este sistema.
Procedimentos de inspeções

Estrutura do rastreador solar - multifileira


Procedimentos de inspeções

Estrutura do rastreador solar - Bifileira


Procedimentos de inspeções

Estrutura do rastreador solar - Bifileira


Procedimentos de inspeções

Estrutura do rastreador solar – Fileira simples


Procedimentos de inspeções

Especificações gerais

1. Tipos de tracker: multifileira (8), bifileira (2), monofila (1)


2. Tipo de controle: baseado em algoritmo de relógio astronômico
3. Tipo de controle: controlador centralizado de grupos de comando
4. Segurança: anemômetro para verificar velocidade do vento
5. Segurança: amortecedores para evitar ressonâncias
6. Ângulo de rotação: -60°a +60°
7. Motores e atuadores: corrente contínua ou alternada
8. Comunicação: em tempo real através de rede modbus ou zigbee
9. Comunicação: com o sistema SCADA através de protocolos dedicados
10. Material: galvanizado ou aço Corten
11. Garantia: 10 anos para estrutura e 5 anos para eletrônicos
12. Resistência ao vento: Tracker a 55º: 22.22 m/s, aproximadamente 80 km/h
13. Resistência ao vento: Tracker a 0°: 38.9 m/s, aproximadamente 140 km/h
Procedimentos de inspeções

Material da estrutura

Galvanizado Aço Corten


Procedimentos de inspeções

Comunicação zigbee
Procedimentos de inspeções

Estrutura do rastreador solar


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P19PIVESF Semestral Verificar o estado das juntas aparafusadas
P19PIVESF Semestral Verificar o estado da galvanização da estrutura
Inspeção de P19PIVESF Semestral Verificar o estado das soldas presentes na estrutura
integridade física P19PIVESF Semestral Verificar o estado das fundações das estacas
P19PIVESF Semestral Verificar danos físicos na estrutura
P19PIVESF Semestral Verificar existência de ruídos anormais

Torque
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P19PTESSSF Anual Verificar torque na peça de regulação da estaca
Realizar torque nas P19PTESSSF Anual Verificar torque na viga de torção
articulações P19PTESSSF Anual Verificar torque na biela
P19PTESSSF Anual Verificar torque no braço do pino da viga

Manutenção da galvanização e limpeza


Refazer
P19PRGES Quando necessário Refazer a galvanização em área afetada
galvanização

Limpeza de Quando se fazer


P19PRGES Realizar limpeza de ferrugem
ferrugem necessário
Procedimentos de inspeções

Aplicação de torque nas conexões


Procedimentos de inspeções

Lubrificação periódica
Consultar o manual do fabricante para verificar as especificações da
periodicidade necessária e materiais a serem utilizados.
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento meteorológico


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

P21PIVTM Semestral Verificar estado do anemômetro sônico GMX200

P21PIVTM Semestral Verificar estado do sensor de irradiação CMP11

P21PIVTM Semestral Verificar estado do sensor de irradiação SMP11


Inspeção de P21PIVTM Semestral Verificar estado do sensor de temperatura EE18L34
integridade física
P21PIVTM Semestral Verificar fixação do poste
P21PIVTM Semestral Verificar fixação do data logger na parede do eletrocentro

P21PIVTM Semestral Verificar necessidade de retoque de pintura na estrutura

P21PIVTM Semestral Verificar fixação dos cabos na estrutura

P21PIVTM Semestral Verificar existência de danos nos condutores


Inspeção visual dos
cabos
P21PIVTM Semestral Verificar existência de bordas que possam danificar os cabos

P21PIVTM Semestral Verificar a conexão dos cabos nos componentes

P21PIVTM Semestral Verificar a identificação do painel data logger e componentes


Identificação
P21PIVTM Semestral Verificar a identificação dos cabos
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento meteorológico


Procedimentos de inspeções

Piranômetro a termopilha
É utilizado para medir a irradiância global (horizontal), irradiância total
(inclinada) e irradiância difusa, com exatidão necessária para estações
solarimétricas.
Procedimentos de inspeções

O piranômetro pode ser montado basicamente


de dois modos:
• Horizontal, para medir a irradiância global
(GHOR)
• Inclinado, para medir a irradiância total
(GTOT)
Procedimentos de inspeções

Termo-higrômetro
É responsável pela medição da temperatura e humidade.

A sonda neste exemplo usa o sensor


capacitivo HC101 revestido da E + E
Elektronik para medir RH e um PRT
de 1000 to para medir a temperatura.
Procedimentos de inspeções

Termo-higrômetro

É responsável pela medição de velocidade e direção do vento.


Procedimentos de inspeções

Uso do anemômetro na proteção de trackers – estudo de caso


A medida de velocidade do vento é calculada com base nos os tempos
levados para um pulso de som ultrassônico viajar do transdutor North (N) para o
Transdutor South (S) e compara-o com o tempo que um pulso percorre do
transdutor S para N. Da mesma forma, os tempos são comparados entre o oeste
(W) e o leste (E), e o transdutor E e W.

Sendo assim, o vento (velocidade e direção) podem ser calculadas a partir das
diferenças nos tempos de voo em cada eixo.

Alarmes de vento

40 km/h por 45 segundos


50 km/h por 15 segundos
65 km/h por 03 segundos

Tracker a 45º: 22.22 m/s, aproximadamente 80 km/h


Tracker a 0°: 38.9 m/s, aproximadamente 140 km/h
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento meteorológico


Aferição, calibração e troca de sílica
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Calibração do
Retirar o sensor e enviar para a CAMPBELL realizar a
sensor de irradiação P21PACTSS Bienal
calibração em laboratório
CMP11
Troca de sílica do
Realizar o procedimento de troca de sílica no sensor de
sensor de irradiação P21PACTSS Anual
irradiação CMP11
CMP11
Calibração do
Retirar o sensor e enviar para a CAMPBELL realizar a
sensor de irradiação P21PACTSS Bienal
calibração em laboratório
SMP11
Troca de sílica do
Realizar o procedimento de troca de sílica no sensor de
sensor de irradiação P21PACTSS Anual
irradiação SMP11
SMP11
Calibração do
Realizar procedimento de calibração do sensor de velocidade do
sensor de P21PACTSS Anual
vento GMX200
velocidade do vento
Calibração do
sensor de Retirar o sensor e enviar para a CAMPBELL realizar a
P21PACTSS Anual
temperatura e calibração em laboratório
umidade relativa

Aferição do sensor
Realizar procedimento de calibração do sensor de temperatura e
de temperatura e P21PACTSS Anual
umidade relativa
umidade relativa
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento meteorológico


Torque
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Verificar cabos e P21PTTM Semestral Torquear terminais de todos os cabos no data logger
terminais P21PTTM Semestral Torquear cabo de aterramento do poste
Verificar fixação P21PTTM Semestral Torquear parafusos da estrutura de fixação do poste

Limpeza e retoque de pintura


Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Limpeza do sensor
Realizar procedimento de limpeza do sensor de irradiação
de irradiação P21PRPTM Semanal
CMP11
CMP11
Limpeza do sensor
Realizar procedimento de limpeza do sensor de irradiação
de irradiação P21PRPTM Semanal
SMP11
SMP11
Limpeza do sensor Somente em casos
Realizar procedimento de limpeza do sensor de velocidade do
de velocidade do P21PRPTM de obstrução do
vento
vento caminho sônico
Somente em casos
Limpeza do sensor
de obstrução das Realizar procedimento de limpeza do sensor de temperatura e
de temperatura e P21PRPTM
aletas do abrigo umidade
umidade relativa
termométrico
Verificar
Verificar se a estrutura necessita de retoques na pintura e realizar
necessidade de P21PRPTM Semestral
procedimento de retoque de pintura
pintura
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Power plant controller


Acompanhar os níveis de penetração de usinas fotovoltaicas e cumpra-se
requisitos mínimos para com o SIN. Dessa forma, o controlador é responsável
por implementar alguns requisitos funcionais específicos, regulando os níveis
de geração conforme requisitado pelo operador, dentro de limites pré-
determinados.
Procedimentos de inspeções

Power plant controller

AVR - Regulador Automático de Tensão


1. Controle Reativo Os modos de controle são
2. Controle de tensão mutuamente exclusivos, ou seja
3. Controle de fator de potência funcionam 01 de cada vez.

Limitador de Potência Ativa


O controle do limitador de potência ativa Os modos de controle são
permite que o operador selecione o máximo mutuamente exclusivos, ou seja
valor de potência ativa gerada pela usina. funcionam 01 de cada vez.
Regulador de Frequência de Saída
Devido à variações na rede de Status, Falhas e Alarmes estão
distribuição, existe a possibilidade da disponíveis para consulta do
frequência flutuar entre uma faixa de operador e utilização em sua
valores. Desta forma é necessário manter a tomada de decisão.
frequência neste ponto estável em torno
de um valor definido.
Procedimentos de inspeções

Power plant controller

Monitoração
Monitora todos os dados da usina,
agindo como um concentrador para
estimativas, análises, geração de
alarmes e atuação na usina.

Dados monitorados
Relés do POI e circuitos Sensores
Trackers (rastreador solar) Inversores

Atuação

Com base nos dados monitorados, o Em algumas arquiteturas é possível


controlador PPC atua sobre os enviar comandos para os trackers.
inversores, desde a partida até a POI - ponto de interconexão, onde
garantia de manutenção dos valores são realizadas as leituras e
limítrofes durante o funcionamento. monitoramentos do PPC.
Procedimentos de inspeções

Power Plant Controller - PPC


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P24PIPPC Semestral Verificar estado de portas e travas
P24PIPPC Semestral Verificar fixação na estrutura
Verificar sinais de umidade ou acúmulo de
P24PIPPC Semestral
água na parte interna do painel
P24PIPPC Semestral Verificar fixação dos componentes internos
Inspeção de P24PIPPC Semestral Verificar existência de danos físicos no painel
integridade física P24PIPPC Semestral Verificar o funcionamento das fontes
Verificar o funcionamento do sistema de
P24PIPPC Semestral
iluminação interno
Verificar o funcionamento do módulo
P24PIPPC Semestral
desumidificador
Verificar fixação e estado de todos os cabos e
P24PIPPC Semestral
Inspeção visual conexões
dos cabos e P24PIPPC Semestral Verificar prensa cabos e vedação do painel
conexões P24PIPPC Semestral Verificar estado de conexões dos cabos
P24PIPPC Semestral Verificar raio de curvatura
P24PIPPC Semestral Verificar identificação do painel
Identificação P24PIPPC Semestral Verificar identificação dos cabos
P24PIPPC Semestral Verificar identificação dos componentes
Verificar funcionamento do sistema de
P24PIPPC Semestral
Sistema de ventilação
ventilação Verificar estado dos filtros do sistema de
P24PIPPC Semestral
ventilação
Documentação P24PIPPC Semestral Verificar se diagrama elétrico está atualizado
Procedimentos de inspeções

Power Plant Controller - PPC


Torque e verificação de funcionalidade
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Torquear todos os parafusos de fixação dos
Verificar cabos e P24PTVFPPC Semestral
cabos nos componentes
terminais
P24PTVFPPC Semestral Torquear parafuso do cabo de aterramento
Torquear parafusos de fixação do painel na
Verificar fixação P24PTVFPPC Semestral
estrutura
Teste do sistema Verificar o funcionamento dos equipamentos de
P24PTVFPPC Semestral
de comunicação comunicação (switchs, DIO e spider)
Verificação das
P24PTVFPPC Semestral Verificar estado de funcionamento do inversor
baterias

Limpeza e retoque de pintura


Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Limpeza do Realizar limpeza na parte interna e externa do
P24PLRPPC Semestral
painel painel
Limpeza dos Realizar limpeza dos filtros do sistema de
P24PLRPPC Semestral
filtros ventilação
Verificar
necessidade de Verificar a necessidade de retoque da pintura e
P24PLRPPC Semestral
retoque de realizar procedimento de retoque de pintura
pintura
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento - Câmeras


Instaladas ao decorrer do perímetro da Usina fotovoltaica, tem por objetivo
realizar o monitoramento e servir de subterfúgio para a equipe de vigilância e
operação remota do sistema, interessante destacar que possuem capacidade
de realizar imagens no período noturno.
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento - Câmeras


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P26PIVC Anual Verificar existência de corrosão
Inspeção de P26PIVC Anual Verificar fixação da câmera na estrutura
integridade física P26PIVC Anual Verificar estrutura de fixação
P26PIVC Anual Verificar evidência de humidade
P26PIVC Anual Verificar fixação dos cabos na estrutura e eletrocalhas
Inspeção visual
dos cabos e Anual Verificar existência de danos nos cabos
conectores P26PIVC
P26PIVC Anual Verificar estado dos conectores
P26PIVC Anual Verificar identificação da câmera
Identificação
P26PIVC Anual Verificar identificação dos cabos

Verificação de funcionamento
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade

Verificação de
P26PAC Anual Ajustar as câmeras
funcionamento

Limpeza e retoque de pintura


Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Limpeza da
P26PLC Anual Realizar limpeza na câmera
câmera
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento – Painel de captura de imagens


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P27PIVPCI Semestral Verificar estado de portas e travas
P27PIVPCI Semestral Verificar fixação na estrutura
Inspeção de integridade P27PIVPCI Trimestral Verificar sinais de umidade na parte interna
física
P27PIVPCI Semestral Verificar fixação dos componentes internos do painel
P27PIVPCI Semestral Verificar existência de danos físicos no painel
P27PIVPCI Semestral Verificar fixação e estado de todos os cabos
P27PIVPCI Semestral Verificar prensa cabos e vedação do painel
P27PIVPCI Trimestral Verificar se o cabo de aterramento está conectado
Inspeção visual dos
cabos P27PIVPCI Semestral Verificar diagrama elétrico e comparar com a instalação
Verificar estado das infraestruturas elétricas (eletrodutos e
P27PIVPCI Semestral
seal tubo) de interligação entre Câmera e PCI
P27PIVPCI Semestral Verificar identificação do painel
Identificação
P27PIVPCI Semestral Verificar identificação dos cabos

Torque
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
Torquear todos os parafusos de fixação dos cabos nos
Verificar cabos e P27PTPCI Semestral
componentes
terminais
P27PTPCI Semestral Torquear parafuso do cabo de aterramento
Verificar fixação P27PTPCI Semestral Torquear parafusos de fixação do painel na estrutura

Limpeza e retoque de pintura


Limpeza do painel P27PLRPPCI Semestral Realizar limpeza na parte interna e externa do painel
Verificar retoque de Verificar a necessidade de retoque da pintura e realizar
P27PLRPPCI Semestral
pintura procedimento de retoque de pintura
Procedimentos de inspeções

Sistema de monitoramento – Rack de CFTV


Inspeção visual
Atividade Procedimento Periodicidade Descrição da atividade
P28PIVRCFTV Semestral Verificar estado de portas e travas
P28PIVRCFTV Semestral Verificar fixação na estrutura
Inspeção de integridade
P28PIVRCFTV Semestral Verificar sinais de umidade na parte interna
física
P28PIVRCFTV Semestral Verificar fixação dos componentes internos
P28PIVRCFTV Semestral Verificar existência de danos físicos no painel
P28PIVRCFTV Semestral Verificar fixação e estado de todos os cabos
Inspeção visual dos cabos
P28PIVRCFTV Semestral Verificar prensa cabos e vedação do rack
e conexões
P28PIVRCFTV Semestral Verificar estado de conexões dos cabos
P28PIVRCFTV Semestral Verificar identificação do rack
Identificação
P28PIVRCFTV Semestral Verificar identificação dos cabos
P28PIVRCFTV Semestral Verificar funcionamento do sistema de ventilação
Sistema de ventilação
P28PIVRCFTV Semestral Verificar estado dos filtros do sistema de ventilação
Documentação P28PIVRCFTV Semestral Verificar se diagrama elétrico está atualizado

Torque e verificação de funcionalidade


Atividade ProcedimentoPeriodicidade Descrição da atividade
P28PTRCFTV Semestral Torquear todos os parafusos de fixação dos cabos nos componentes
Verificar cabos e terminais
P28PTRCFTV Semestral Torquear parafuso do cabo de aterramento
Torquear parafusos de fixação do painel no piso/estrutura/piso
Fixação P28PTRCFTV Semestral
elevado
Sistema de comunicação P28PVFRCFTV Semestral Verificar o funcionamento dos equipamentos de comunicação
Verificação das baterias P28PVFRCFTV Semestral Verificar estado de funcionamento do módulo de baterias

Limpeza e retoque de pintura


Limpeza do painel P28PLRPPCFTV Semestral Realizar limpeza na parte interna e externa do rack
Limpeza dos filtros P28PLRPPCFTV Semestral Realizar limpeza dos filtros do sistema de ventilação
Verificar a necessidade de retoque da pintura e realizar procedimento
Verificar pintura P28PLRPPCFTV Semestral
de retoque de pintura
Procedimentos de inspeções
Procedimentos de testes

Procedimento de segurança para intervenções e testes

1. Vestir Luvas Isolantes (1500Vcc) e demais EPI’s necessários.


2. Manobrar a chave seccionadora geral da string box para a posição OFF e
inserir loto de bloqueio com etiqueta de identificação do colaborador
contendo a data de realização do bloqueio. Ressalto que penas o
colaborador que realizou o bloqueio deve possuir a chave.
3. Caso os fusíveis estejam conectados, realizar a verificação com o auxílio de
um alicate amperímetro de todas as strings, verificando os cabos positivos e
negativos para certificar que não há corrente circulando.
4. Caso não seja constatada circulação de corrente, sacar todos os fusíveis.
Procedimentos de testes

Equipamentos de proteção individual - EPI

Item Equipamento Descrição Aplicação

Proteção do tronco e membros Comissionamento


01 Blusa risco II
superiores Manobras
Proteção dos pés do usuário
Bota de segurança com bico Comissionamento
02 contra impactos de quedas de
de PVC Manobras
objetos
Proteção dos membros Comissionamento
03 Calça risco II
inferiores Manobras
Proteção da cabeça do usuário
Capacete de segurança com contra impactos de objetos Comissionamento
04
jugular sobre o crânio e Manobras
contra choques elétricos
Proteção dos olhos do usuário
Comissionamento
08 Óculos de segurança fumê contra impactos de partículas
Manobras
volantes.
Luva isolante 1500 Vcc + luva Proteção do tronco e membros Comissionamento
09
de cobertura superiores Manobras
Proteção da pele em caso de
10 Protetor solar Uso geral
exposição ao sol
Procedimentos de testes

Equipamentos de sinalização, bloqueio, isolamentos e comunicação

Item Equipamento Descrição Aplicação

Comissionamento
01 Cadeado de segurança Aplicada para realizar o bloqueio
Manobras
Aplicada para identificar o Comissionamento
02 Etiqueta de bloqueio
responsável pelo bloqueio Manobras

Aplicado para a delimitação de Comissionamento


03 Cone de sinalização
áreas Manobras

Aplicado para a delimitação de Comissionamento


04 Corrente ou fita zebrada
áreas Manobras

Comissionamento
05 Placa de advertência Aplicada para orientar e informar
Manobras

Item Equipamento Descrição Aplicação


Aplicada para realizar
Comissionamento
01 Rádio comunicador comunicação entre todos os
envolvidos Manobras
Procedimentos de testes

Lista de equipamentos de testes necessários

Osciloscópio fluke 190-204UNS

Terrômetro GEO fluke 1623-2

Fluke ti200 – câmera termográfica infravermelha


Fluke 1555 10 kv - testador de isolação - megômetro
Alicate voltímetro amperímetro digital categoria IV 600V 376
Multímetro fluke 28 II
Testador multifunção inst painel solar 1000v - IV400
Instrumento multif p/testes paineis - solar300n
Data logger trif de tensão 600v ac - xl424
Data logger trif de corrente 2500a ac - xl 422
Instrumento de teste 1kv 10a 1000v – PV CHECK

Lista de equipamentos para uma tensão de até


1000 Vcc no arranjo fotovoltaico.
Procedimentos de testes

Ferro de solda 60 watts /220 volts - W60P


Parafusadeira / Furadeira à bateria com carregador
mod: GSR 18 V - 1995.H
Furadeira elétrica modelo: GBM 13-2 - 1126.1
Extensão com lâmpada fluorescente 220V 15 W e
cabo de 4,5 m
Rádio de comunicação EP450S
Pulverizador manual Vonder 1,5L de compressão
prévia PU015
Soprador térmico 2000W/220V GHG 630DCE Professional
Lanterna a bateria GLI 10,8V Power Led
Testador de cabos ethernet
Drone
Gerador e refletores

Roçadeira à gasolina

Aspirador de pó
Procedimentos de testes

Alicate bomba d'água 143 - 10" ICP


Alicate de bico reto 8132-160 JC
Alicate de corte diagonal para eletrônica 8301-1 E
Alicate de corte diagonal americano 8316 - 160 IOX
Alicate de pressão 137 - 11"
Alicate universal 8250-200 JC
Kit ferramenta com maleta pv-wz4-set
Multi-contact pv-czm
Chave combinada com catraca 10 mm
Chave combinada com catraca 13 mm
Chave combinada com catraca 17 mm
Chave combinada com catraca 19 mm
Chave combinada com catraca 11 mm
Chave combinada 24 mm
Lima meia-cana bastarda de 12" com cabo
Lima quadrada bastarda de 10" com cabo
Lima chata bastarda de 12" com cabo
Lima redonda bastarda de 12" com cabo
Rebitador manual profissional 69-800
Paquímetro de aço de 150mm 711
Procedimentos de testes

Jogo de chave de fenda simples e cruzada VDE


isoladas - 1000V - VDE 2170-2160 PH-077
Jogo de chaves soquete alenn hexagonal 1/2"
Chave de Fenda Isolada VDE 2170-3
Chave de Fenda Isolada VDE 2170-3,5
Chave de Fenda Isolada VDE 2170-8
Chave cruzada VDE 2160 PH3
Chave de fenda simples de 1/4" x 10"
Chave de fenda simples de 5/16" x 14"
Chave de fenda simples 1,2mm - 171 IS - 1,2
Chave de fenda simples 1,5mm - 172 IS - 1,5
Chave de fenda simples 1,8mm - 173 IS - 1,8
Chave de fenda simples 2,0mm - 174 IS - 2,0
Chave de fenda simples 2,5mm - 175 IS - 2,5
Chave de fenda simples 3,0mm
Chave de fenda simples tipo toco de 3/16" x 1.1/2"
Chave de fenda simples tipo toco de 1/4" x 1.1/2
Chave canhão VDE isolada 1000 V mod.: 2133-7
Chave canhão VDE isolada 1000 V mod.: 2133-8
Chave canhão VDE isolada 1000 V mod.: 2133-10
Chave canhão VDE isolada 1000 V mod.: 2133-13
Procedimentos de testes

Chave allen jg. 1,27-10mm abaul. 15pcs 012954 42kl-15m


Jogo de chave "L" hexagonais (allen) longa em
polegadas- mod.: 42L-10P
Jogo de mini bits modelo: 471-042
Martelo poliamida - 248 F - XX
Punção de centro mod.: 350-5
Torquímetro Dremaster DMUK 100 com encaixe de 1/2"
Torquímetro Dremaster DMUK 300 com encaixe de 1/2"
Mini-Torquímetro (Chave de Fenda Torquimétrica)
Bits Phillips Encaixe 1/4 N.2 38mm
Jogo de Bits Fenda de 50mm com 5 Peças - SKIL
Chave allen 4mm tipo T DT 42 - 4
Chave allen 5mm tipo T DT 42 - 5
Chave allen 6mm tipo T
Trena métrica de 5m 30-085
Extensão elétrica monofásica P+N+T-de 10 metros
Garrafa térmica de 5L
Procedimentos de testes

Jogo de macho M5
Jogo de macho M6
Jogo de macho M8
Jogo de macho M10
Jogo de macho M12
Jogo de macho M16
Vira Macho Tipo T - M6 - M12 - N-3 27001
Desandador para macho
Arco de serra para metais
Crimp SET PZ -16 - KIT de crimpagem para terminais
entre 6,00 à 16mm²
Crimp SET PZ -4 D - KIT de crimpagem para terminais
entre 0,5 à 4,0 mm²
Mala com base emborrachada de 16"
C25 – Bolsa flexível grande para DMMs
Jogo de soquete e acessórios de 1/2" mod. D19 KMU
Jogo de soquete e acessórios de 1/4" mod. D20
Garrafa térmica de 5l
Kit de Terminais Tubulares e Forquilha
Procedimentos de testes

Recomendações gerais
Todo o processo de trabalho deverá ser precedido de uma reunião de
segurança definida como ‘’Pré atividade’’, onde todos os envolvidos diretos e
indiretos tomarão ciência dos requisitos/recomendações aplicáveis para a
realização de uma atividade segura e eficaz. São elas:

1. O acesso à área do teste durante a atividade deve ser controlado, para


acesso somente de pessoas autorizadas.
2. Os colaboradores envolvidos nas manobras deverão estar cientes do
Programa de manobras a ser executado e dos riscos inerentes.
3. A atividade deverá ser precedida de APR (análise preliminar de riscos) e
PT (permissão de trabalho) contemplando todas as etapas, sendo
devidamente divulgada para todos os envolvidos direitos e indiretos.
4. É vedado o uso de adornos pessoais (Anéis, correntes, colares, brincos,
piercings, relógios, pulseiras, tornozeleiras).
5. Rádio de comunicação deverá estar disponível com a equipe de apoio.
Infraestrutura organizacional

Previsões normativas para inspeções técnicas especializadas

IEC TS 62446-3:2017 - Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para teste,


documentação e manutenção - Parte 3: Módulos e plantas fotovoltaicas -
Termografia infravermelha externa

IEC 61829:2015 - Arranjo fotovoltaico (PV) - Medição no local das


características de corrente e tensão

IEC TS 60904-13:2018 - Dispositivos fotovoltaicos - Parte 13:


Eletroluminescência de módulos fotovoltaicos

ABNT NBR 16274 – Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos


mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e
avaliação de desempenho.

Operation & maintenance – Best Practice Guidelines Version 5.0


Infraestrutura organizacional

Verificação de continuidade – ponto a ponto

Este ensaio tem como objetivo realizar a verificação da continuidade entre


as extremidades de um cabo do circuito, para que seja assim confirmado que
os cabos estão sendo instalados em seus devidos pontos de conexão.

Equipamentos necessários

• Equipamentos de proteção individual


• Cadeado para bloqueio e etiqueta de identificação
• Prancheta, checklist e caneta para anotação dos valores obtidos
• Multímetro
• Cabo auxiliar para conexões

Condições climáticas

O ensaio não deve ser realizado sob condições de precipitação chuvosa ou


descargas atmosféricas
Infraestrutura organizacional

Metodologia executiva
• Conectar o condutor fase ou auxiliar à barra de aterramento através de
uma extremidade, de modo que a outra seja conectada à ponta de
prova do multímetro.
• Utilizando a outra ponta de prova do multímetro, com o mesmo
ajustado na escala de medição de continuidade, conecta-la ao condutor
de proteção.
• Após verificada a continuidade deve ser removida a conexão entre o
condutor de fase ou auxiliar e o condutor de proteção deverá ser
retirado e inserida em seguida, de modo a verificar se as interrupções
na continuidade seguem as manobras realizadas.
• Anotar o resultado no checklist respectivo ao ensaio.

Análise dos resultados obtidos

Caso seja verificada a falta de continuidade em algum dos pontos sob ensaio,
deverão ser verificadas as conexões para identificar a causa raiz.
Infraestrutura organizacional

Substituição de cabo danificado na string box – estudo de caso

Neste exemplo, um dos cabos CC de


6 mm² que interligavam o arranjo
fotovoltaico à string box apresentou
danos físicos em sua camada de
proteção e isolação, resultando em
falha de isolação e precisando assim
ser substituído.

A equipe havia identificado o cabo


pela tag na caixa de passagem, logo
trataram de desconectar na string box e
voltar o mesmo até a caixa de
passagem para a substituição, foi
quando perceberam que na string box o
cabo havia sido instalado no ponto
errado, sem a certificação do ponto a
ponto, tiveram de refazer o trabalho.
Procedimentos de testes

Teste de equipotencialização

Este ensaio tem como objetivo verificar a continuidade entre os condutores de


proteção e estruturas/equipamentos do campo solar em teste, de modo que
verifica a Equipotencialização entre os mesmos, garantindo assim que estão
eletricamente conectados ao aterramento.

Equipamentos necessários

• Equipamentos de proteção individual


• Cadeado para bloqueio e etiqueta de identificação
• Prancheta, checklist e caneta para anotação dos valores obtidos
• Multímetro ou terrômetro
• Cabo auxiliar para conexões

Condições climáticas

O ensaio não deve ser realizado sob condições de precipitação chuvosa ou


descargas atmosféricas.
Procedimentos de testes

Metodologia executiva
1. Conectar o condutor fase ou auxiliar ao condutor de proteção através de
uma extremidade, de modo que a outra seja conectada à ponta de
prova do multímetro.
2. Utilizando a outra ponta de prova do multímetro, com o mesmo ajustado
na escala de medição de continuidade, conecta-la ao condutor de
proteção.
3. Após verificada a continuidade deve ser removida a conexão entre o
condutor de fase ou auxiliar e o condutor de proteção deverá ser
retirado e inserida em seguida, de modo a verificar se as interrupções
na continuidade seguem as manobras realizadas.
4. Anotar o resultado no checklist respectivo ao ensaio.
Análise dos resultados obtidos
Caso seja verificada a falta de continuidade em algum dos pontos sob
ensaio, deverão ser verificadas as conexões para identificar a causa raiz.
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Associação elétrica de módulos fotovoltaicos – arranjo fotovoltaico

Neste exemplo, por conta da janela de operação do inversor (1000 Vcc), o


arranjo fotovoltaicos é formado por séries de 21 módulos interligados,
totalizando uma tensão de circuito aberto de 966 Vcc.
Procedimentos de testes

Associação elétrica de módulos fotovoltaicos – arranjo fotovoltaico

Desenhe a conexão dos módulos em série e calcule a tensão e a corrente da


série, sendo:
• Tensão de cada módulo = 46 V
• Corrente de cada módulo = 9.2 A
Procedimentos de testes

Associação elétrica de módulos fotovoltaicos – arranjo fotovoltaico


Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Medição de tensão de circuito aberto Voc

A finalidade da medição da tensão de circuito aberto é verificar se as séries


de módulos estão corretamente conectadas e especificamente se o número
esperado de módulos está conectado em série. Esquecer uma interconexão
ou interligar equivocadamente um número errado de módulos dentro de uma
série fotovoltaica é um erro relativamente comum, especialmente em sistemas
maiores, e o ensaio de tensão de circuito aberto rapidamente identifica essas
falhas.
Procedimentos de testes

Equipamentos necessários

• Equipamentos de proteção individual


• Cadeado para bloqueio e etiqueta de identificação
• Prancheta, checklist e caneta para anotação dos valores obtidos
• Multímetro ou terrômetro
• Cabo auxiliar para conexões

Condições climáticas

O ensaio não deve ser realizado sob condições de precipitação chuvosa ou


descargas atmosféricas.

Em dias com um elevada quantidade de nuvens deve ser observada a


variação de tensão entre as strings, de modo que não é confiável uma análise
comparativa entre elas.
Procedimentos de testes

A leitura de tensão de circuito aberto da série fotovoltaica deve, então, ser


avaliada para garantir que corresponde ao valor esperado (tipicamente dentro
de 5 %) por meio de uma das seguintes maneiras:

1. Medir Voc em um único módulo e,


em seguida, utilizar este valor para
calcular o valor esperado para a
série fotovoltaica.
2. Comparar com o valor esperado
obtido na folha de dados técnicos
do módulo.
Procedimentos de testes

Para sistemas com múltiplas séries fotovoltaicas idênticas e quando houver


condições de irradiância instáveis, as tensões entre as séries fotovoltaicas
podem ser comparadas usando múltiplos medidores, com um medidor em
uma série fotovoltaica de referência.
Procedimentos de testes

Para sistemas com múltiplas séries fotovoltaicas idênticas e quando houver


condições de irradiância estáveis, as tensões entre as séries fotovoltaicas
podem ser comparadas.
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Strings com menor número de módulos conectados – estudo de caso

Em um determinado projeto, a
equipe de implantação, após a
montagem dos trackers e módulos
fotovoltaicos concluída, verificou que
ser fazia necessária a construção do
sistema de drenagem, porém a
drenagem passava logo abaixo dos
módulos da extremidade dos arranjos
fotovoltaicos.

A solução proposta por este time foi


de retirar de algumas strings 01, 02 ou
03 módulos conforme a passagem da
vala, reconectar os demais e interligar
a string box novamente na operação, o
resultado está exemplificado a seguir.
Procedimentos de testes

Ensaio de verificação de polaridade


Embora seja possível fazer um ensaio de polaridade com um multímetro
digital, ao verificar um grande número de circuitos, a visualização do
símbolo “-” pode ser relativamente fácil de ignorar. Como alternativa, a
sequência de procedimentos seguinte indica uma ligação reversa por meio
de uma leitura de tensão substancialmente diferente.
Procedimentos de testes

Equipamentos necessários

• Equipamentos de proteção individual


• Cadeado para bloqueio e etiqueta de identificação
• Prancheta, checklist e caneta para anotação dos valores obtidos
• Multímetro
• Cabos auxiliares para conexões

Condições climáticas

O ensaio não deve ser realizado sob condições de precipitação chuvosa ou


descargas atmosféricas.
Procedimentos de testes

O procedimento do ensaio é como segue, e este deve ser realizado antes


que quaisquer fusíveis das séries fotovoltaicas sejam inseridos pela primeira
vez:
1. Colocar todos os fusíveis negativos para que as séries fotovoltaicas
compartilhem um barramento negativo comum
2. Não inserir nenhum fusível positivo
3. Medir a tensão de circuito aberto da primeira série fotovoltaica, positivo
para o negativo, e assegurar que é um valor esperado
4. Deixar uma ponta de prova no polo positivo da primeira série fotovoltaica
ensaiada e colocar a outra ponta no polo positivo da série fotovoltaica
seguinte. Com a referência comum negativa, a tensão medida deve ser
próxima de zero
5. Continuar as medições nas séries fotovoltaicas subsequentes, usando o
primeiro circuito positivo como a conexão comum de medição
Em caso de inversão de polaridade deve a tensão medida deve ser duas
vezes a tensão do sistema.
Procedimentos de testes

A inversão de polaridade da string vai fazer com que o seu terminal positivo
esteja conectado ao terminal negativo das demais, caracterizando-se assim uma
associação em série, logo o valo de tensão será de 02 strings.
Procedimentos de testes

Estudo de caso – polaridade invertida

Em um determinado projeto, durante


a substituição de módulos fotovoltaicos
que haviam apresentado falhas
funcionais em seus diodos de bypass,
após a realização da substituição dos
módulos a equipe não realizou as
etapas corretas mencionadas aqui
anteriormente.

Uma vez que substituíram os


equipamentos deveriam realizar todos
os ensaios de comissionamento para
certificar que estavam de acordo com
os parâmetros esperados, o resultado
foi uma inversão de polaridade das
strings por falha de fechamento das
séries, gerando a situação ao lado.
Procedimentos de testes

Medição de corrente
Procedimentos de testes

Medição de corrente de curto circuito

Um curto-circuito temporário deve ser introduzido na série fotovoltaica em


ensaio. Isto será feito inserindo um cabo de curto-circuito temporariamente
ligado a um dispositivo de seccionamento em carga já presente no circuito
da série fotovoltaica.

Deve ser assegurado que o instrumento de ensaio tem capacidade de


medição de corrente e tensão superior à máxima corrente de curto-circuito e
à máxima tensão de circuito aberto possíveis, respectivamente. Também
deve ser assegurado que, no caso de um dispositivo de seccionamento e/ou
um condutor de curto-circuito ser utilizado, sua capacidade nominal de
corrente e tensão é maior que a máxima corrente de curto-circuito e a
máxima tensão de circuito aberto possíveis, respectivamente.

A corrente de curto-circuito pode, então, ser medida utilizando-se um


alicate-amperímetro, um amperímetro em série com o circuito ou um
instrumento de ensaio com função de medição de corrente de curto-circuito.
Procedimentos de testes

Os valores medidos devem ser comparados com os valores esperados. Para


sistemas com múltiplas séries fotovoltaicas idênticas e onde há condições de
irradiância estáveis, as medições de corrente em séries fotovoltaicas
individuais devem ser comparadas. Estes valores devem ser os mesmos
(tipicamente dentro de 5 % para condições de irradiância estáveis).

Para condições não estáveis de irradiância, os seguintes métodos podem


ser adotados:

1. Os ensaios podem ser adiados;


2. Os ensaios podem ser feitos usando vários medidores, com um
medidor em uma série fotovoltaica de referência;
3. Uma leitura do medidor de irradiância pode ser utilizada para ajustar
as leituras de corrente.

NOTA: O uso de um medidor de irradiância é incluído aqui apenas como um


meio para determinar se a corrente medida está dentro da faixa esperada.
Como observado nesta subseção, o ensaio de curto-circuito se destina a
detectar falhas em vez de dar qualquer indicação de desempenho do sistema.
Procedimentos de testes

Ensaio de resistência de isolamento


Este ensaio tem como objetivo verificar se os elementos sob ensaio
apresentam resistência de isolação adequada, conforme previsto
normativamente.
Equipamentos necessários

• Chave para realizar abertura da stringbox


• Equipamento de verificação de resistência de isolação - Megômetro
• Multímetro
• Checklist, prancheta e caneta para anotações
• Cadeado e etiqueta de identificação (loto)
• Equipamentos de sinalização e bloqueio
• Equipamentos de proteção individual

Condições climáticas

O ensaio não deve ser realizado sob condições de precipitação chuvosa ou


descargas atmosféricas.
Procedimentos de testes

Considerações gerais

1. Limite o acesso ao local onde será realizado o procedimento ao pessoal


autorizado
2. Sinalize o local com cones, fita e correntes de sinalização
3. Desconecte qualquer equipamento que possa ter um impacto sobre a
medição de isolamento
4. Desabilite o inversor de frequência do circuito onde está sendo realizado o
procedimento
5. Seccione o circuito sob ensaio do inversor manobrando a chave
seccionadora da string box para a posição OFF
6. Desligue os disjuntores que alimentam os circuitos de comunicação da
stringbox
7. Execute os procedimentos de segurança em inspeções e manutenções
8. Retire os cabos dos DPS e DPS de comunicação da stringbox
Procedimentos de testes

Procedimento executivo
1. Verificar a existência de circulação de corrente em todos os cabos
positivos e negativos
2. Sendo verificada a ausência de circulação de corrente, sacar todos os
fusíveis negativos e positivos
3. Conectar a garra positiva do megômetro no barramento de saída
negativo da saída das strings
4. Conectar a garra negativa do megômetro no aterramento;
5. Inserir fusíveis do polo negativo no sistema
6. Ajustar o megômetro para a escala de tensão do circuito
7. Garantir que não há pessoas encostadas nas estruturas metálicas do
sistema sob ensaio
8. Iniciar o teste e aguardar 60 segundos
9. Encerrar o teste desligando o megômetro
10. Anotar os valores obtidos no respectivo checklist referente ao ensaio
11. Repetir o procedimento para o barramento positivo
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Análise dos resultados

Tensão Nominal do Circuito Tensão de Ensaio (CC) Resis. de Isolamento (MΩ)


Até 500V 500 ≥ 0,5
Acima de 500V e inferior a 1000V 1000 ≥1
Acima de 1000V 1500 ≥1

1. Caso haja alguma não conformidade com os valores esperados, deve-se


repetir o ensaio para cada uma das strings (conectando apenas os fusíveis
dos polos positivo e negativo string na qual será realizado o ensaio). Dessa
maneira é possível detectar qual a string responsável pela baixa resistência
de isolação do sistema
2. Após a detecção da string que apresentou baixa resistência de isolamento,
pode-se realizar um teste rápido para encontrar o ponto de falha, o qual
pode ser entre dois módulos (cabeamento) ou dentro de um módulo
(modulo trincado, danificado). O teste consiste em medir a tensão contínua
entre o terminal positivo e o ponto de terra, assim como o terminal negativo
e ponto de terra. Dessa forma, pode-se estimar a posição da falha
Procedimentos de testes

Ensaio de verificação de tensão entre polos e aterramento

Verificar se há tensão entre o polo positivo e o terra utilizando as


ponteiras normais do multímetro na entrada dos bornes e no ponto de terra,
Verificar se o valor de tensão está em flutuação (+/-15 V)
Procedimentos de testes

Ensaio de verificação de tensão entre polos e aterramento


Verificar se há tensão entre o polo negativo e o terra utilizando as ponteiras
normais do multímetro na entrada dos bornes e no ponto de terra, verificar se
o valor de tensão está em flutuação.
Procedimentos de testes

Procedimento de ensaio na prática


Procedimentos de testes

Ensaio de tensão entre polos e aterramento – identificação de falha


Procedimentos de testes

Ensaio de tensão entre polos e aterramento – identificação de falha


Procedimentos de testes

Identificação de falha com o teste de tensão dos polos ao terra

Um sistema apresentou falha de


resistência de isolamento em um dos
inversores, foram realizados ensaios
de resistência de isolamento nos
trechos até que se identificou que a
falha estava em uma string em
específico.

Através do teste de tensão entre


polos e terra se verificou que na string
havia um determinado percentual da
tensão total entre cada polo e
aterramento, com suporte dos dados
dispostos no datasheet do módulo
fotovoltaico foi possível estimar com
precisão em qual módulo da string
estava a falha funcional.
Procedimentos de testes

Procedimento de avaliação termográfica


Todo objeto com temperatura acima do zero absoluto (-273,15 C) emite
radiação térmica em uma superfície. A temperatura da superfície de um corpo
é proporcional à intensidade da radiação por ele emitida.
A radiação térmica está compreendida na faixa de comprimento de onda do
infravermelho, portanto, os termos radiação térmica e radiação infravermelha
são equivalentes.
Procedimentos de testes

Procedimento de avaliação termográfica em módulos fotovoltaicos

A análise de termografia infravermelha é uma técnica de medição não


destrutiva baseada na captação de radiação infravermelha emitida pela
superfície de qualquer corpo. No caso de aplicações solares, a técnica é
utilizada para o diagnóstico de falhas em módulos fotovoltaicos e conexões
elétricas. Ela utiliza instrumentação mínima e pode ser executada sem
interromper o funcionamento do sistema.

Equipamentos utilizados
1. Câmera termográfica infravermelha
2. Amperímetro
3. Termo-higrômetro
4. Célula de referência
5. Prancheta para anotações
6. Equipamentos de bloqueio
7. Equipamentos de proteção individual
Procedimentos de testes

Especificações importantes dos equipamentos

Resolução do detector Corrente CC Temperatura Escala


640 x 480 (307.200) 600 A 0~+50°C 50 a 1400W/m2

Sensibilidade térmica Resolução Humidade Precisão


≤ 0,05 ° 0,1 A 20 ~ 90% ± 3.0%

IEC TS 62446-3:2017 - Sistemas fotovoltaicos (PV) - Requisitos para teste, documentação e


manutenção - Parte 3: Módulos e plantas fotovoltaicas - Termografia infravermelha externa
Procedimentos de testes

Parâmetros de realização do ensaio


As medições são executadas ao ar livre, em condições de irradiância
estáveis e superiores à 600 W/m2. O diagnóstico de falhas ocorre através da
análise do padrão térmico do módulo, que é uniforme para módulos saudáveis
e é impactado na ocorrência de falhas.
Procedimentos de testes

Parâmetros de realização do ensaio


Conforme citado anteriormente, a temperatura da superfície de um corpo é
proporcional à intensidade da radiação por ele emitida, percebam neste
exemplo o comportamento térmico da célula fotovoltaica em temperaturas
distintas.
Procedimentos de testes

Procedimento para a realização do ensaio

Utilizando um termo-higrômetro é verificada a umidade relativa do ar e a


temperatura ambiente, os valores são meramente referenciais.

Utilizando um alicate amperímetro ajustado na escala de corrente contínua


é verificada a corrente que circula pela string no momento da medição, caso o
valor apresentado não obedeça os requisitos mínimos expostos na Tabela 04
deve ser aguardado até que as condições sejam favoráveis.

Com o auxílio de uma célula de referência é verificada a irradiância, de


modo para a continuidade do teste a mesma deve apresentar valores acima
de 600W/m2.

Utilizando a câmera termográfica é realizada a verificação de possíveis


pontos quentes nos módulos, para evitar a reflexão da câmera e do operador
no ponto de inspeção, ela não deve ser posicionada perpendicularmente em
relação ao objeto a ser inspecionado.
Procedimentos de testes

A emissividade*¹ é mais elevada quando a câmera está perpendicular e


diminui conforme o ângulo é aumentando. Portanto o ângulo de visão entre
5°e 60° é o indicado, onde 0° é perpendicular, para obter uma imagem
com o mínimo de reflexão e o máximo de emissividade.

Emissividade (ε): razão entre a energia irradiada por um determinado material


e a energia irradiada por um corpo negro para um mesmo comprimento de
onda, 0 < ε ≤ 1.
Procedimentos de testes

Relatório da realização do ensaio

Informações importantes

• Certificados de calibração dos equipamentos utilizados


• Registro térmico e registro normal
• Dados de rastreabilidade dos módulos
Procedimentos de testes

Análises dos resultados do ensaio


O diagnóstico de falhas ocorre através da análise do padrão térmico do
módulo, que é uniforme para módulos saudáveis e é impactado na ocorrência
de falhas. Alguns exemplos de falhas detectáveis são: fissuras, corrosão,
trincas, strings não conectadas, sombreamento, sujeira entre outros.

IEC TS 62446-3 - Photovoltaic (PV) systems - Requirements for testing, documentation and maintenance - Part 3:
Photovoltaic modules and plants - Outdoor infrared thermography.
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Falha em diodo de bypass – estudo de caso


Procedimentos de testes

Falha em diodo de bypass – estudo de caso


Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Falha nas soldas Snail trail

Microfissuras Excrementos de pássaros


Procedimentos de testes

Falha em diodo de bypass – estudo de caso

As células sombreadas produzirão menos


energia que as células não sombreadas.
Por estarem conectados em série, os
subarranjos possuem a mesma corrente,
logo a diferença de potência entre eles
ocasionará uma diferença de tensão. A
célula com menor potencial passa a
consumir energia ao invés de produzir.
Neste momento entra em ação o diodo de
bypass, fazendo com que a corrente circule
através dele, desativando o subarranjo com
as células sombreadas, evitando que as
mesmas sejam superaquecidas.
Procedimentos de testes

Durante o período da tarde, onde o tracker se encontra em sua angulação


mais acentuada para Oeste, os módulos eram sombreados pela vegetação,
sendo assim onerada e geração de energia, situação que não fora verificada
no período da manhã.
Procedimentos de testes

Lavagem dos módulos fotovoltaicos


A lavagem dos módulos fotovoltaicos é realizada de forma periódica com o
intuito de assegurar que o sistema estará com a menor perca possível da
irradiação recebida pelo módulo para a geração de energia.

Condições necessárias para realização da limpeza

Deve ser assegurado que o sistema esteja fora de operação e que as


strings estejam em circuito aberto, a limpeza não deve ser realizada sob
chuva e descargas atmosféricas.

O material de encapsulamento e vidro que compõe os módulos FV oferecem


proteção contra choque elétrico quando intactas. No entanto, quando trincado
ou quebrado, a integridade do módulo é comprometida, levando à perda de
propriedades isolantes elétricas e criando risco de choque elétrico.
Procedimentos de testes

Considerações gerais

1. Usar água com baixa pressão (<690kPa). Alguns fabricantes utilizam uma
camada hidrofóbica no vidro e jatos d’água com elevada pressão podem
comprometer essa camada
2. Caso a sujeira persista, utilizar detergente neutro em baixa quantidade
3. A água deve ser livre de óleo flutuante ou outros líquidos imiscíveis,
detritos flutuantes, turbidez excessiva e odores desagradáveis
4. Não aplicar água com 20°C de diferença de temperatura da superfície do
módulo
5. Não pulverizar água pressurizada diretamente nas interfaces fechadas de
módulo (caixa de junção, selo borda, conectores)
6. Não escovar ou limpar a parte de trás dos módulos para evitar o estresse
acidental dos cabos ou da caixa de junção
7. Se necessário, pode ser utilizada uma mistura de detergente não abrasivo
suave, não cáustico e água fresca entre 6,5 <pH <8,5 a 25°C
Procedimentos de testes

Especificações importantes dos equipamentos

Limpeza manual Equipamentos Soluções automatizadas


automáticos

A escolha da tecnologia a ser utilizada deve levar em consideração os


custos pertinentes e o perfil de disposição dos equipamentos dentro da usina,
bem como as determinações do fabricante de cada módulo fotovoltaico.
Procedimentos de testes

Procedimento de limpeza

1. Utilizar água em abundância durante todo o processo para evitar arranhões


causados pela sujeira existente
2. Com um fluxo de água contínuo, esfregar levemente o módulo (utilizando o
material de limpeza escolhido)
Procedimentos de testes

Perca de potência por acúmulo de particulado sobre o módulo

O acúmulo de particulado sobre o módulo fotovoltaico irá ocasionar uma


diminuição da capacidade de geração de energia.
Procedimentos de testes

Acúmulo uniforme de sujeira

Perda de potência no período: 5.3%

No estudo em questão o período foi de 2 anos, uma perca de aproximadamente 220


kWh, em dinheiro a quantia representou R$ 75.00.
Procedimentos de testes

Acúmulo não uniforme de sujeira

Perda de 11,3% no módulo sujo pro limpo na tecnologia p-Si.


Procedimentos de testes

Ensaio de eletroluminescência

Recebe esse nome por conta da radiação eletroluminescente emitida pela


recombinação radiativa, onde as células são polarizadas diretamente por uma
fonte externa, fazendo fluir uma corrente através do material, resultando na
recombinação dos elétrons e lacunas, onde os elétrons excitados liberam a
sua energia em forma de luz. Na célula de silício cristalino por exemplo, essa
radiação está na faixa do infravermelho próximo, com comprimentos de onda
em torno de 1150nm.

Equipamentos necessários

• Câmera
• Lente com filtro infravermelho
• Tripé
• Fonte DC ajustável
• Notebook
Procedimentos de testes

Especificações importantes dos equipamentos

Corrente de saída ISO (1/3 EV) Marca


11 A 100 a 12800 Nikon

Tensão de saída ISO (1 EV) Modelo


0 a 60 Vcc 25600 IR 950

IEC TS 60904-13:2018 - Dispositivos fotovoltaicos - Parte 13: Eletroluminescência de módulos


fotovoltaicos
Procedimentos de testes

Considerações gerais

1. Para a realização do ensaio se faz necessário que o ambiente esteja


livre de luminosidade, seja ela natural ou artificial
2. Deve ser realizada uma limpeza dos módulos para eliminar a sujidade
que prejudicaria a análise
3. As imagens devem ser feitas com a câmera com uma angulação de
90° para melhor captura da área a ser analisada
4. Existem diversas fontes de análise e estudos disponíveis, recomendo o
relatório IEA-PVPS T13-01:20141 (Köntges, M., Kurtz, S., Packard, C.
E., Jahn, U., Berger, K., Kato, K., … Van Iseghem, M. (2014). Review of
Failures of Photovoltaic Modules. IEA-Photovoltaic Power Systems
Programme (pp. 1–140). https://doi.org/978-3-906042-16-9) e/ou os
critérios de julgamento da MBJ services
5. Caso o ensaio seja realizado ao ar livre em período noturno, deve se
considerar a utilização de um gerador e um transporte compatível.
Procedimentos de testes

Para a polarização do módulo fotovoltaico recomenda-


se uma fonte DC com tensão e corrente de fundo de
escala com valores imediatamente maiores que os de Voc
(tensão de circuito aberto) e Isc (corrente de curto-
circuito) do módulo fotovoltaico.

Para a captação das imagens recomenda-se uma


câmera com alto desempenho em baixa iluminação, os
ajustes de tempo de exposição do obturador e ISO
(sensibilidade do sensor à luz) são os diferenciais de
qualidade das imagens obtidas

Recomenda-se a utilização de um tripé, que deverá ter


seu local de instalação demarcado no chão, para evitar o
deslocamento da câmera durante a realização do registro,
que influenciaria negativamente na qualidade das
imagens obtidas.
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Análise dos resultados


Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Eletroluminescência em campo – estudo de caso

Durante um processo de detonação


de rochas mal sucedido, diversos
módulos fotovoltaicos nas proximidades
foram atingidos pelos fragmentos das
rochas.

Foi então assim organizado uma


campanha de verificação da integridade
física dos módulos fotovoltaicos no que
diz respeito à microfissuras nas células.

Como os módulos já estavam


instalados nos trackers, foi considerada
a estratégia de realizar os ensaios
diretamente em campo durante o
período noturno.
Procedimentos de testes

Ensaio de levantamento da curva IV dos módulos fotovoltaicos

A curva I.V. (corrente x tensão) de módulo ou série fotovoltaica descreve a


sua capacidade de conversão de energia nas condições existentes de
irradiância e temperatura. Conceitualmente, a curva representa as
combinações de corrente e tensão em que o arranjo poderia estar operando, se
a irradiância e temperatura das células fossem mantidas constantes.

A curva I.V. apresenta como resultado o valor de máxima potência (Pmpp)


das strings, assim como suas principais variáveis elétricas:

• Tensão de circuito aberto (Voc)


• Tensão no ponto de máxima potência (Vmpp)
• Corrente de curto-circuito (Isc)
• Corrente no ponto de máxima potência (Impp)

Além da curva IxV permitir uma completa visão das características elétricas
do sistema FV, o valor de Pmpp permite avaliar um resumo de seu estado
elétrico.
Procedimentos de testes

Especificações importantes dos equipamentos

Tensão Temp. de funcionamento Escala


1000 V -50°C°a 105°C° 50 a 1400W/m2

Corrente Precisão Precisão


15A ± 0.20% + 0.3°C ± 3.0%

Os procedimentos de correção utilizados pelos equipamentos de curva IxV


apresentam uma incerteza de 1% nos valores corrigidos e a precisão de medição das
grandezas elétricas pelos equipamentos é menor que 1%. Contudo a incerteza total
associada ao processo (incertezas associadas às células de referência, sensores de
temperatura, medições IxV e correções para STC) é de cerca de 5%.
IEC 60891:2009 (photovoltaic devices – Procedures for temperature and irradiance corrections to
measured I.V. characteristics)
Procedimentos de testes

Considerações gerais

1. Os módulos fotovoltaicos devem estar na condição “limpo”, caso


contrário deverá ser efetuada uma limpeza para que o particulado não
influencie no aumento das incertezas das medições.
2. A caracterização das curvas I.V. será realizada utilizando um traçador de
curvas I.V. Este aparelho utiliza uma célula de referência e um sensor de
temperatura para adquirir, respectivamente, valores de irradiância e
temperatura dos módulos no mesmo instante da caracterização da curva
I.V. controlando as variáveis ambientais desta forma, é possível realizar
a correção dos valores de irradiância medidos para as condições padrão
de teste STC (Standard Test Conditions).
3. Os módulos fotovoltaicos devem estar em posição normal com o sol
durante o ensaio, isso implica que os rastreadores solar deverão estar
disponíveis no momento do teste.
Procedimentos de testes
Procedimentos de testes

Conexão elétrica para o ensaio


Procedimentos de testes

Configurações do traçador de curva IV


Procedimentos de testes

Curva IV e curva PV
Procedimentos de testes

Normalização da curva IV
Procedimentos de testes

Fator de preenchimento
O Fill Factor (ou fator de preenchimento) é a razão entre o ponto de
máxima operação da célula/módulo e o produto VocxIsc.

Na prática o que onera o fill factor é a presença de perdas resistivas


parasitárias.
Procedimentos de testes

Resistência série

Causas

1. A resistência do material da base e do emissor da célula fotovoltaica, a


junção material fotossensível/metal e a resistência do contato metálico
2. Contribuição significativa por falha dos contatos metálicos
3. Condições ambientes influenciam no aumento no valor da resistência série
(degradação)
Procedimentos de testes

Resistência paralelo

Causas
1. Imperfeição na grade dos dedos metálicos, ou impurezas dentro/perto
da região de depleção da célula e a penetração dos contatos frontais na
junção P-N
2. Ambas são defeitos de produção
Procedimentos de testes

Influência das resistências parasitas


Procedimentos de testes

Curva em uma célula/módulo ideal


Procedimentos de testes

Curva em uma célula/módulo com resistência série


Procedimentos de testes

Curva em uma célula/módulo com resistência série


Procedimentos de testes

Curva em uma célula/módulo com resistência shunt


Procedimentos de testes

Curva em uma célula/módulo com resistência shunt


Procedimentos de testes

Medições Evento Soluções


Procedimentos de testes

Medições Evento Soluções


Procedimentos de testes

Medições Evento Soluções


Procedimentos de testes

Perdas de potência por falhas funcionais – estudo de caso

Com a análise de curva IV, foram


detectadas 99 falhas, sendo 86 diodos de
by-pass defeituosos, quatro pontos quentes,
oito strings desconectadas e uma stringbox
desconectada, estima-se uma perda
equivalente a 186,8 kWp, que representa
0,6% da usina.

Considerando uma produtividade de 2160


kWh/kWp/ano (estabelecida em contrato),
calcula-se uma perda anual de 403,4
MWh/ano, gerando um prejuízo de R$
121.783,22 (Considerando 301,88 R$/MWh,
preço estabelecido em leilão).

No caso de penalidades contratuais serem


aplicadas em função de uma redução de
potência, isto implicaria em multas
contratuais de R$720.000,00.
Boas práticas na instalação

Boas práticas na instalação de sistemas fotovoltaicos

1. Não bata com os pés nos Módulos ou coloque peso nos mesmos
2. Não desmonte ou deixe cair os Módulos
3. Não use espelhos ou lupas que concentrem a luz nos Módulos
4. Não levante o módulo agarrando a caixa de junção
5. Não use qualquer objeto afiado com os Módulos
6. Não aplique diretamente pressão na superfície do vidro ou placa
posterior dos módulos, usar ambas as mãos para carregar
7. Não toque na superfície do vidro revestido com mãos desprotegidas
8. Assegure-se de que os contatos e o ambiente operativo estão limpos e
secos.
Boas práticas na instalação

Armazenamento dos módulos fotovoltaicos

1. Mantenha todos os Módulos e conectores elétricos limpos e secos


antes da instalação.
2. Use um espaço seco e ventilado para guardar os módulos
desinstalados.
Boas práticas na instalação

Ao analisarmos a moldura do módulo fotovoltaico observaremos a existência


de furos, os mesmos têm a função de fixação ou aterramento dos módulos
especificamente.
Boas práticas na instalação

Os cabos dos módulos devem ser fixados à estrutura para evitar esforços
causados pelo vento, devem ser usadas braçadeiras resistentes à radiação
ultravioleta (UV), os cabos não devem ter curvas muito acentuadas, assim
como também não devem ficar tensionados.
Boas práticas na instalação
Boas práticas na instalação

Conector tipo 4
Boas práticas na instalação

1 - Decapar o cabo na medida adequada (~ 8 mm).

2 - Verificar o tamanho da parte decapada.


Deve ser suficiente (~ 8 mm) de modo que
preencha apenas a parte do terminal que será
prensada.
Boas práticas na instalação

3 - Com a ferramenta de crimpagem posicionar o terminal metálico na abertura


correspondente, em seguida, pressionar a ferramenta de forma suave, somente
para fixar o terminal.
Boas práticas na instalação

4 - inserir o cabo até que o isolamento encoste no terminal metálico, fazendo


pressão na ferramenta de modo que chegue ao seu curso final.

A ferramenta normalmente só abre após ter chegado ao final do curso,


caso seja necessário abrir antes, existe um parafuso "emergency opening".
Boas práticas na instalação

5 - Após a prensagem verificar o resultado

6 – Introduzir o terminal no corpo do conector

Nota: o terminal ficará preso no conector, mas poderá girar livremente


Boas práticas na instalação

7 – Com a ferramenta adequada, feche a vedação para garantir IP 67

8 – Ao atingir o torque adequado a ferramenta irá deslizar no terminal


Boas práticas na instalação

É de suma importância que as


ferramentas utilizadas na crimpagem
de conectores sejam as especificas
para a atividade, pois conexão de
forma correta garante que o conector
tenha a estanqueidade especificada e
evita pontos quentes.
Boas práticas na instalação

Não desconecte os conectores sob carga! (Arco voltaico)

Danifica o conector e há grande risco de:


• Choque elétrico
• Queimaduras
• Prejuízo à visão
Veja o que ocorre ao desconectar conectores sob carga!
Manobras no sistema

Roteiro de manobras de energização/desenergização

Esta instrução visa estabelecer uma relação básica entre os processos


executivos de manobra para energização, somados à um conjunto de
informações práticas de QSMS, assegurando ao empreendimento e aos seus
profissionais as devidas precauções e prevenções.

Aplicação

Aplica-se na energização/desenergização das unidades geradores e circuitos


de média tensão, para equipes próprias e contratadas, respeitando-se as
características de cada equipamento e particularidades especificas.
Manobras no sistema

Recomendações gerais

1. Deve ser disponibilizada a vara de resgate durante todo o processo de


energização e desenergização, possibilitando intervenções de
emergências em condições adversas
2. Deve ser utilizada a vara de manobra com isolação de 34,5kV e luvas
com isolação de 34,5kV durante as manobras realizadas nas chaves do
tipo fusível e tipo faca
3. Deve ser verificada a ausência de tensão utilizando o detector de tensão
no circuito onde a chave fusível será operada; previamente, deve ser
testada a funcionalidade do detector de tensão em um circuito energizado
4. O acesso aos eletrocentros durante a energização deve ser controlado
para acesso somente de pessoas autorizadas pela equipe responsável
pela energização, sendo que os locais de acesso devem estar sinalizados
com placas de advertência, cones e correntes de sinalização
Manobras no sistema

Recomendações gerais

5. O colaborador que realizará as manobras nos cubículos MT de 34,5kV


deverão utilizar a vestimenta completa de risco 4 e luvas isolantes de
34,5kV durante as manobras;
6. Os colaboradores envolvidos nas manobras deverão estar cientes do
roteiro de manobras a ser executado e dos riscos inerentes;
7. A atividade deverá ser precedida de APR (análise preliminar de riscos) e
PT (permissão de trabalho) contemplando todas as etapas, sendo
devidamente divulgada para todos os envolvidos direitos e indiretos.
8. É vedado o uso de adornos pessoais (Anéis, correntes, colares, brincos,
piercings, relógios, pulseiras, tornozeleiras).
9. O Acesso aos campos solares deve ser controlado pela equipe de
segurança.
10. Rádio de comunicação deverá estar disponível com a equipe de apoio.
Manobras no sistema

Equipamentos de proteção individual

Item Equipamento Descrição Aplicação

Proteção do crânio e pescoço


Comissionamento
01 Capuz carrasco risco IV do usuário contra agentes
Manobras
térmicos

Proteção do tronco e membros Comissionamento


02 Bata Risco IV
superiores Manobras

Proteção dos membros Comissionamento


03 Calça risco IV
inferiores Manobras
Proteção das mãos contra Comissionamento
04 Luva isolante 34,5kV
agentes térmicos (Chamas) Manobras
Proteção dos olhos do usuário
Comissionamento
08 Óculos de segurança fumê contra impactos de partículas
Manobras
volantes.
Realização de trabalhos em Comissionamento
09 Talabarte de segurança em Y
altura Manobras
Proteção da pele em caso de
10 Protetor solar Uso geral
exposição ao sol
Manobras no sistema

Equipamentos de proteção coletiva e equipamentos auxiliares

Item Equipamento Descrição Aplicação

Aplicação em combate à Comissionamento


01 Extintor
princípios de incêndio Manobras
Aplicada para demarcação ou Comissionamento
02 Tapete isolante Risco IV
limitação de áreas Manobras
Aplicado para realizar manobras Comissionamento
03 Vara de manobra
e intervenções Manobras
Aplicado para realizar retirada Comissionamento
04 Vara de resgate
de profissionais acidentados Manobras

Item Equipamento Descrição Aplicação

Aplicação para serviços de Comissionamento


01 Plataforma elevatória - PTA
elevação Manobras
Aplicada para verificação de Comissionamento
02 Detector de tensão
tensão Manobras
Aterramento provisório para Comissionamento
03 Aplicada para aterramento
34,5 KV Manobras
Manobras no sistema

Equipamentos de sinalização, bloqueio, isolamentos e comunicação

Item Equipamento Descrição Aplicação

Comissionamento
01 Cadeado de segurança Aplicada para realizar o bloqueio
Manobras
Aplicada para identificar o Comissionamento
02 Etiqueta de bloqueio
responsável pelo bloqueio Manobras

Aplicado para a delimitação de Comissionamento


03 Cone de sinalização
áreas Manobras

Aplicado para a delimitação de Comissionamento


04 Corrente ou fita zebrada
áreas Manobras

Comissionamento
05 Placa de advertência Aplicada para orientar e informar
Manobras

Item Equipamento Descrição Aplicação


Aplicada para realizar
Comissionamento
01 Rádio comunicador comunicação entre todos os
envolvidos Manobras
Manobras no sistema

Especificações importantes dos equipamentos

ATPV Risco IV Tensão Tensão Tensão


25.1 a 40 cal/cm² 38 kV 240 V a 275kV 35 kV

ATPV Risco II Corrente Indicador Gancho


4.1 a 8 cal/cm² 900 A Buzzer e leds 0.33 m
Manobras no sistema

Manobras para energização do transformador do eletrocentro

1. Retirar as tampas e realizar inspeção interna na chegada dos cabos de


baixa tensão e realizar inspeção na chegada dos cabos de média tensão
2. Remover bloqueio do disjuntor, chave seccionadora e lâmina de terra no
cubículo de média tensão
3. Abrir lâmina de terra do cubículo de média tensão
4. Fechar seccionadora do cubículo de média tensão
5. Avisar a todos os envolvidos na atividade que realizará manobra de
fechamento do disjuntor do cubículo de média tensão
6. Acionar fechamento automático do cubículo de média tensão e se afastar
7. Verificar que o transformador do eletrocentro se encontra energizado
Manobras no sistema

Inspeções no transformador
Manobras no sistema

Remoção de bloqueios no cubículo


Manobras no sistema
Manobras no sistema

Manobras de energização do transformador


Manobras no sistema

Manobra de desenergização do sistema – estudo de caso

Durante uma intervenção na RMT


aérea de uma UFV, foi verificado que
mesmo após serem realizados os
procedimentos de manobra de
desenergização dos circuitos na
Subestação a rede aérea de média
tensão ainda continuava energizada.

Durante inspeção nos sistemas


interligados ao circuito foi verificado
uma falha funcional na chave interna
de bypass de um dos nobreaks de
20kVA no eletrocentro, onde o mesmo
energizou as buchas Y1, Y2 e Y3 do
transformador do eletrocentro que por
sua vez energizou a RMT.
Indicadores de mérito

Performance Ratio – PR (taxa de desempenho)

A avaliação do desempenho tem como objetivo analisar o comportamento


dos principais componentes do sistema para estimar parâmetros de
desempenho, bem como a produção de energia, em suma é a razão entre o
desempenho real do sistema e o desempenho máximo teórico possível,
permite a comparação direta entre sistemas fotovoltaicos independentemente
da região e configuração do sistema.

• IEC 61724-1: 2021 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte


1:Monitoramento.
• IEC 61724-2: 2016 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 2: Método
de avaliação de capacidade.
• IEC 61724-3 :2016 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 3: Método
de avaliação de energia.
Indicadores de mérito

Previsões normativas para sistema de performance e monitoramento

IEC 61724-1:2017 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 1:


Monitoramento
IEC TS 61724-2:2016 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 2:
Método de avaliação da capacidade
IEC TS 61724-3:2016 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 3:
Método de avaliação de energia
IEC TS 61724-4 - Desempenho do sistema fotovoltaico - Parte 4: Método de
avaliação da taxa de degradação (ainda não publicado em outubro de 2019)
IEC TS 63019:2019 - Sistemas de energia fotovoltaica (PVPS) – Modelo de
informação para disponibilidade
ISO 9847:1992 - Calibrando piranômetros de campo em comparação com um
piranômetro de referência.

Operation & maintenance – Best Practice Guidelines Version 5.0


Indicadores de mérito

Documentos de suporte

IEC 61853-3:2018 - Teste de desempenho do módulo fotovoltaico (PV) e


classificação energética - Parte 3: Classificação energética dos módulos
solares fotovoltaicos

IEC 61853-4:2018 - Teste de desempenho e classificação energética do


módulo fotovoltaico (PV) - Parte 4: Perfis climáticos de referência padrão

IEC 60904-5:2011 - Dispositivos fotovoltaicos - Parte 5: Determinação da


temperatura de célula equivalente (ECT) de dispositivos fotovoltaicos (PV)
pelo método de tensão de circuito aberto

Operation & maintenance – Best Practice Guidelines Version 5.0


Indicadores de mérito

Performance Ratio – PR (taxa de desempenho)


Indicadores de mérito
Indicadores de mérito

• Eac = energia injetada na rede [kWh];


• PSTC = potência dos módulos a partir dos dados do teste flash (kW);
• GPOA = Irradiância no plano dos módulos, medida no período que a planta
está conectada à rede [kW/m2]
• GSTC = Irradiância em condições de teste padrão [1.000 W/m2]
• i = instante no tempo;
• Δti = período de tempo;
• Tcell_typ_avg = média anual da temperatura da célula fotovoltaica, calculada a
partir dos dados climáticos preliminares acordado entre as partes [°C]
• Tcell = temperatura da célula fotovoltaica, calculada através dos dados
climáticos medidos [°C]; e ξ = coeficiente de temperatura sobre potência dos
módulos utilizados, negativo em sinal [%/°C].
Indicadores de mérito

Recomenda-se usar o cálculo corrigido pelo clima se o PR for usado para


uma métrica contratual. Isso evita o risco de que o clima produziria leituras
erroneamente altas ou baixas. Como pode ser observado, os dados corrigidos
são mais consistente ao longo do ano — uma escolha melhor para
demonstrar garantias contratuais.
Indicadores de mérito

Requisitos a serem cumpridos anteriormente ao teste

1. Todos os instrumentos de medição primários foram calibrados e


instalados
2. Um procedimento de teste foi publicado e acordado por todas as partes
do teste
3. O Projeto foi conectado à rede
4. Todos os testes funcionais exigidos contratualmente foram concluídos e
aprovados e a Contratada considera o Projeto seguro para operar
5. O sistema de monitoramento é funcional e o Projeto pode ser monitorado
remotamente
6. Os inversores devem ter 100% de disponibilidade para irradiância acima
de 50 W/m2
7. Não mais do que dois rastreadores em todo o sistema devem estar na
posição de segurança durante o teste
8. Caso os dados não possam ser obtidos remotamente, a contratada será
responsável
9. por obter os dados brutos diretamente dos medidores ou de qualquer
outra forma aceitável.
Indicadores de mérito

Instrumentação mínima necessária


• 1 piranômetro fixo para medição de GHI
• 1 piranômetro acoplado ao rastreadores para medição de GTI
• 1 sensor de temperatura e humidade para medição de temperatura ambiente.
• 1 sensor de temperatura do módulo
• 1 albedômetro

Para que o teste ocorra, todos os piranômetros devem estar operacionais e


ter dados disponíveis, permitindo a medição correta da irradiação na planta
fotovoltaica. Os piranômetros também devem estar livres de qualquer fator que
possa afetar suas leituras, incluindo, mas não limitado a sujeira e
sombreamento. Para evitar sujidade, os piranômetros devem ser devidamente
limpos todos os dias antes do nascer do sol, enquanto durar o ensaio. As
medições de temperatura ambiente e do módulo também devem estar
disponíveis durante o período de teste.
Indicadores de mérito

Dados necessários

Dados elétricos:

1. Energia CA diária medida no ponto de conexão com a rede elétrica


(injetada na rede e importada da rede)
2. Potência ativa medida no ponto de conexão com a rede elétrica (injetada
e importada).

Dados meteorológicos:

1. Irradiância Global Horizontal (GHI - Global Horizontal Irradiance);


2. Irradiância Global Inclinada (GTI - Global Tilted Irradiance);
3. Temperatura ambiente.
Indicadores de mérito

Intervalo de amostragem

• A taxa de mudança para muitos dos parâmetros de interesse pode ser


relativamente alta.
• A irradiância, por exemplo, pode mudar rapidamente sob condições
parcialmente nubladas. Embora a intenção não seja capturar detalhes em
nível de transiente elétrico, é necessária uma taxa de amostragem
suficiente para caracterizar o desempenho médio no intervalo de média.
• O intervalo médio dos dados de irradiância deve ser definido em 1 (um)
minuto. A medição de energia e potência deve ser definida em um intervalo
o mais próximo possível de 1 (um) minuto.
Indicadores de mérito

Filtragem e qualidade dos dados medidos


Indicadores de mérito

Filtragem e qualidade dos dados medidos

O período de teste de Aceitação Provisória é de cinco dias consecutivos


com os seguintes critérios mínimos de irradiância:

1. Pelo menos três dias devem ter irradiância medida no plano do array
superior a 600 W/m2 por três horas contínuas, e a irradiância total diária
deve exceder 3.000 Wh/m2/dia

2. Se não houver seis dias consecutivos que atendam a esses critérios


mínimos de irradiância, o período de teste pode ser estendido até que seis
dias consecutivos suficientes tenham sido registrados. Não haverá
nenhum dano liquidado desencadeado como resultado desse atraso de
teste relacionado ao clima

O teste provisório utilizará dados com prazo de 5 (cinco) dias (com


possibilidade de prorrogação) para garantir o desempenho da usina durante
seu primeiro mês e seu primeiro ano de operação, enquanto o teste definitivo
considera os dados medidos durante os dois primeiros anos de operação (730
dias).
Indicadores de mérito

Fluxo das atividades no teste de performance


Indicadores de mérito
Indicadores de mérito

Produtividade - Yield

É a relação entre a geração de um sistema FV e sua potência nominal,


permite a comparação entre sistemas FV instalados em uma mesma região
que possuam as mesmas características técnicas e elétricas.
Indicadores de mérito

Produtividade - Yield
Indicadores de mérito
Indicadores de mérito

Probabilidades de produção de energia P50 e P90

A Produção de Energia Bruta depende apenas da capacidade instalada do


sistema e da irradiação solar disponível no local da usina fotovoltaica, porém
devido às incertezas agregadas à disponibilidade de irradiância no período, se
faz necessária uma estimativa da produção de energia bruta.

O valor P50 significa dizer que existe 50% de probabilidade de que a


produção real de energia do empreendimento seja no mínimo a Produção de
Energia Certificada P50.

O valor P90 significa dizer que existe 90% de probabilidade de que a


produção real de energia do empreendimento seja no mínimo a Produção de
Energia Certificada P90.

Por exemplo, se a produção bruta de energia é 120 MWh para um valor P50,
então existe 50% de probabilidade de que a produção real seja de no mínimo
120MWh.
Indicadores de mérito

Probabilidades de produção de energia P50 e P90

O gráfico ao lado mostra que


para um valor P50, a Produção
de Energia Certificada para
oprojeto é de aproximadamente
32.400 KWh, enquanto que para
um valor P90 a Produção de
Energia Certificada é próxima de
27.200 KWh.

Portanto, sob o ponto de vista


do agente financeiro, é melhor
olhar para o valor P90, enquanto
que para o agente
desenvolvedor é melhor olhar
para o valor P50.
Indicadores de mérito
Indicadores de mérito

Fator de capacidade
Indicadores de mérito

Em termos gerais, Fator de


Capacidade é o indicador
que define o quanto uma
usina gera em relação ao
máximo que ela poderia
gerar.

Em outras palavras, FC
significa a relação entre a
média da geração verificada
em determinado período e a
potência instalada, em %.

Et [MWh] é a energia gerada em um período de tempo t.


P [MW] é a Potência Instalada
t [h] é o intervalo de tempo considerado
Indicadores de mérito

Geração mensal (MWh)


8.640

Potência instalada (MW)


36

Período analisado (h)


720 (01 mês de 30 dias)

FC = 8640 / 36 x 720
FC = 0.3333
FC = 33,33%

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