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PÓS-GRADUAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Aula 02 – Energia Solar


Disciplina: Geração Convencional e Renovável
CRONOGRAMA

AULAS CONTEÚDO

GERAÇÃO CONVENCIONAL E RENOVÁVEL


04/08/2018
Conceito, Normas, Tipos de Energia e Análise do Cenário Nacional e Mundial.

ENERGIA SOLAR
15/09/2018
Conceito, Tecnologias, Aplicações e Payback.
ENERGIA EÓLICA
22/09/2018
Conceito, Tecnologias e Aplicações.
ENERGIA HIDRICA E BIOMASSA
29/09/2018
Conceito, Tecnologias e Aplicações.

SISTEMAS HIBRIDOS E LAB. DE ENERGIAS RENOVÁVEIS


06/10/2018
Ensaios e Apresentações.
MATERIAIS DIGITAIS

eduardocremones.com.br/energia
MOVIMENTOS – PLANETA TERRA
DECLINAÇÃO – PLANETA TERRA
MOVIMENTOS – PLANETA TERRA
MOVIMENTOS – PLANETA TERRA
CONCEITOS – ENERGIA SOLAR
Radiação Solar – fenômeno físico de transporte de energia na forma de ondas
eletromagnéticas.

Irradiância – taxa na qual a radiação solar incide em uma superfície, por unidade de
área desta superfície, normalmente medida em W/m².

Irradiação – irradiância solar integrada durante um intervalo de tempo especificado,


normalmente horário ou diário, medida em Wh/m2.

Insolação – também chamada de “horas de sol”, a insolação é período de tempo


durante o qual o feixe de radiação solar direto ilumina uma superfície. Pode ser obtida
experimentalmente registrando-se o número de horas do dia no qual a irradiância
permaneceu acima de um valor pré-definido, usualmente 120 W/m2.
HSP – HORAS DE SOL PICO ou
HORAS DE SOL PLENO
COMPONENTES DA RADIAÇÃO SOLAR

• Reflexão;
• Absorção;
• Irradiação Solar Direta;
• Irradiação Solar Difusa.
TRAJETÓRIA DOS RAIOS DE SOL
TRAJETÓRIA DOS RAIOS DE SOL

• COEFICIENTE DA MASSA DE AR (MA).


OBSTRUÇÃO
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
IRRADIÂNCIA – CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
MÉDIA ANUAL TIPICA
(Horas x dia)

FONTE:
• ATLAS SOLARIMÉTRICO DO
BRASIL
RADIAÇÃO SOLAR NO BRASIL
(Wh/m² x dia)

FONTE:
• ATLAS SOLARIMÉTRICO DO
BRASIL
ATLAS BRASILEIRO DE ENERGIA SOLAR
INPE

Segunda Edição - Última atualização: 04/08/2017


MEDIÇÕES
ENERGIA SOLAR NO BRASIL

 Algumas estações com mais de


dez anos de medição;
 Base pública de dados;
 Não apenas de irradiação.
INSTRUMENTOS
PIRÂNOMETRO

Um piranômetro mede a Radiação Solar Global, ou seja, ele mede tanto


a radiação solar direta quanto a radiação solar difusa proveniente de
todo o hemisfério.
INSTRUMENTOS
PIRELIÔMETRO
Pireliômetros são usados para medir a radiação solar direta.

Pireliômetro de Incidência Normal

Pireliômetro de Cavidade
Absoluta
RADIAÇÃO SOLAR NO BRASIL
(Wh/m² x dia)

• Piranômetro com banda de


sombreamento
INSTRUMENTOS
PIRELIÔMETRO

Pireliômetro – medição da radiação direta do sol.


INSTRUMENTOS
SEGUIDOR SOLAR
INSTRUMENTOS
HELIÓGRAFO
Medição da insolação ou horas de sol pleno.
INSTRUMENTOS
ESPECTRORRADIÔMETRO
Medição do intervalo da onda e intensidade de luz incidente.
INSTRUMENTOS
ESTAÇÃO SOLARIMÉTRICA
INSTRUMENTOS
ESTAÇÕES SOLARIMÉTRICAS
MÉTODOS DE MEDIÇÃO
VANTAGENS x DESVANTAGENS
MEDIÇÕES
IMAGENS DE SATÉLITES

• Temperatura;
• Albedo;
• Umidade relativa;
• Altitude;
• Cobertura.
PERDAS POR ORIENTAÇÃO DOS
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
Norte

45oo
30
15o
15o
30o
45o

Sul
SEGUIDOR SOLAR - TRACKER
CONCEITOS BÁSICOS

O seguidor solar é um dispositivo que orienta uma superfície


de captação de modo a mantê-la o mais perpendicular possível à
radiação solar.
SEGUIDOR SOLAR - TRACKER
ESTRUTURA
SEGUIDOR SOLAR - TRACKER
TIPOS DE ESTRUTURA

 Roll-tilt

 Pedestal  Plataforma Giratória


SEGUIDOR SOLAR - TRACKER
TIPOS DE CONTROLE - TECNOLOGIA
Passivos:
 Simples;
 Não utiliza motores;
 Baixa precisão.

Eletro-ópticos:
 Bons resultados em boas condições climáticas;
 Problemas de localização em dias nublados.

MicroprocessadoS:
 Precisão elevada;
 Controle de várias estruturas simultaneamente.
SEGUIDOR SOLAR - TRACKER
NÚMERO DE EIXOS

1 (UM) EIXO:
 Mais simples (Mecânica e Controle);
 Menor custo;
 Menor precisão.

2 (DOIS) EIXOS:
 Mais complexo (Mecânica e Controle)
 Maior Custo;
 Maior precisão;
 Maior área de terreno necessária.
SEGUIDOR SOLAR – TRACKER
1 EIXO

 POLAR eixo azul – ângulo horário (eixo


azul com inclinação β em relação ao solo);

 VERTICAL eixo verde – ângulo azimutal


(eixo verde com inclinação β em relação ao
solo);

 HORIZONTAL eixo azul – ângulo horário


(eixo azul paralelo ao solo).
SEGUIDOR SOLAR – TRACKER
2 EIXOS

 POLAR EQUATORIAL eixo vermelho –


declinação eixo azul – ângulo horário (eixo
azul com inclinação β em relação ao solo);

 AZIMUTAL/ELEVAÇÃO eixo vermelho –


altitude solar eixo verde – ângulo azimutal.
IRRADIAÇÃO SOLAR - GLOBAL
INFLUÊNCIA DA INCLINAÇÃO (LATITUDE)
NORMAS TÉCNICAS E RESOLUÇÕES
NBRs e NRs - VIGENTES
• NR 687 - ANEEL;
• NT 6012 - AES ELETROPAULO;
• NBR 16149:
Sistemas fotovoltaicos (FV) –
Características da interface de conexão
com a rede elétrica de distribuição.
• NBR 16150:
Sistemas fotovoltaicos (FV) –
Características da interface de conexão
com a rede elétrica de distribuição -
Procedimento para ensaios de
conformidade.
NBR 16149

Esta Norma estabelece as recomendações específicas para a interface de conexão


entre os sistemas fotovoltaicos e a rede de distribuição de energia elétrica e
estabelece seus requisitos.

Esta Norma se aplica aos sistemas fotovoltaicos que operam em paralelo com a rede
de distribuição.

Sistema FV sistema fotovoltaico


conjunto de elementos composto de gerador fotovoltaico, podendo incluir inversores,
controladores de carga, dispositivos para controle, supervisão e proteção,
armazenamento de energia elétrica, fiação, fundação e estrutura de suporte
NBR 16150

Esta Norma especifica os procedimentos de ensaio para verificar se os equipamentos


utilizados na interface de conexão entre o sistema fotovoltaico e a rede de
distribuição de energia estão em conformidade com os requisitos da ABNT NBR 16149.

Esta Norma se aplica aos conversores estáticos mono ou polifásicos utilizados em


sistemas fotovoltaicos de conexão à rede elétrica, conhecidos como inversores de
conexão à rede e, aos outros componentes utilizados na interface de conexão entre o
sistema fotovoltaico e a rede de distribuição de energia.

Esta Norma não trata dos procedimentos de ensaio contra ilhamento, os quais são
tratados na ABNT NBR IEC 62116 bem como não trata dos procedimentos de ensaio
referentes às IEC 62109-1 e IEC 62109-2.
ENERGIA SOLAR
COMPONENTES

Para realizar uma instalação bem sucedida de um


sistema fotovoltaico é necessário conhecer cada
um dos seus elementos.

Os componentes mais conhecidos são os


módulos e o inversor interativo, mas os
componentes de integração do sistema
devem receber as devidas atenções.
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
TIPOS DE CÉLULAS
Poli–cristalino
Aparentam um baixo custo, eficiência de célula reduzida;
Eficiência podendo alcançar em laboratório ate 18%;
Ocupa uma grande parte do mercado.
Mono–cristalino
Apresentam um eficiência superior aos Policristalino;
Podendo alcançar em laboratório ate 23%;
Seu custo e mais elevado.
Amorfo
Apresenta o menor valor de mercado;
Por outro lado sua eficiência e a menor encontrada.
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
AMORFO (FILME FINO)

VÍDEO
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
CARACTERISTICAS MECÂNICAS

VÍDEO
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
CARACTERISTICAS ELÉTRICAS
Tensão Nominal (número de células):
– Tensão de trabalho do módulo (ex.: 12v, 24v).
Potência Pico (Wp):
– Potência Máxima em STC(Standard Test Conditions 1000 w/m²; 25 °C).
Tensão Máxima (VMP):
Tensão Máxima em STC com carga.
Corrente Máxima(IMP):
– Corrente Máxima em STC com carga.
Tensão em Circuito Aberto (VOC):
– Tensão Máxima em STC sem carga.
Corrente em Curto Circuito (ISC):
– Corrente Máxima em STC em curto.
RÓTULO – MÓDULO FOTOVOLTAICO
CARACTERISTICAS
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
TESTES E CERTIFICAÇÕES
Performance: Performance:
Teste caseiro Normas internacionais.
PADRÕES DE TESTES - INTERNACIONAL
STC e NOCT
Padrão STC – (Standard Test Conditions - Condições padrões de teste) é
conseguido em laboratório através do simulador solar e utilizado um padrão de
irradiância, massa de ar e temperatura
Padrão NOCT(Nominal Operating Cell Temperature - Temperatura nominal
de operação da célula), não temos as mesmas condições para o trabalho dos
módulos fotovoltaicos.
MÓDULO FOTOVOLTAICO
Exemplo: Canadian Solar – ALL BLACK CS6K
MÓDULO FOTOVOLTAICO
DATA SHEET (PADRÃO STC) – DADOS ELÉTRICOS
PHOTOVOLTAIC MODULES
TESTING & CERTIFICATION
MST - 51, 52, 53:
Ciclo Térmico; Umidade e
Congelamento; Aquecimento.

MST - 01: Inspeção visual


PHOTOVOLTAIC MODULES
TESTING & CERTIFICATION

MST – 22 (Hot spot test):


Imagens termográficas

Image
n
Célula Contatos
danificada quentes

Termográfica de Termográfica de
frente Trás
PHOTOVOLTAIC MODULES
TESTING & CERTIFICATION

MST 32:
Breaking Test

VÍDEO
PHOTOVOLTAIC MODULES
TESTING & CERTIFICATION

MST 11 – MST 44:


Electrical Safety Tests
SISTEMA FOTOVOLTAICO (ON GRID)
COMPONENTES

1 – Módulos fotovoltaicos;
2 – Inversor interativo;
3 – Estrutura de montagem dos módulos,
4 – Caixas de proteção e desconexão;
5 – Disjuntores e fusíveis;
6 – Medidor Bidirecional;
7 – Materiais elétricos comuns a uma
instalação elétrica (cabos, eletrodutos,
etc.);
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR
CONECTADO A REDE (ON GRID)

VÍDEO
GERAÇÃO x CONSUMO
CONECTADO A REDE (ON GRID)
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
ASSOCIAÇÃO DE MÓDULOS
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
ASSOCIAÇÃO DE MÓDULOS - SÉRIE

• Tensão Resultante:

– Soma das tensões.

• Corrente Resultante:

– Menor corrente.

• Associação em série:

– Fileira (String).
MÓDULOS FOTOVOLTAÍCOS
ASSOCIAÇÃO DE MÓDULOS - PARALELO

• Corrente resultante:

– Soma das correntes


individuais

• A tensão resultante:

– Média das tensões.

• Não associar módulos de


características distintas.
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
LIGAÇÃO EM SÉRIE
• Tensão da associação soma uma com a outra;
• Corrente que circula e única para todos;
4 Módulos
• Facilidade para proteger o circuito;
Vmp = 30V
• Essencial para funcionamento do inversor. Imp = 10A

Sistema 1200W
Vmps = 120V
Imps = 10A
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
LIGAÇÃO EM PARALELO
• Tensão dos módulos se mantem constante;
• Corrente da associação soma de cada módulo; 4 Módulos
• Componentes de proteção DC custo elevado; Vmp = 30V
Imp = 10A
• Risco elevado, altas correntes.

Sistema 1200W
Vmps = 30V
Imps = 40A
MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
LIGAÇÃO MISTA
2 módulos em série e 2 em paralelo:
• Junção das ligações Serie-Paralelo; 4 Módulos
• Tem aumento da tensão e da corrente. Vmp = 30V
Imp = 10A

Sistema 1200W
Vmps = 60V
Imps = 20A
IRRADIAÇÃO SOLAR - GLOBAL
INFLUÊNCIA DA INCLINAÇÃO (LATITUDE)

As dimensões, peso dos módulos,


potência-pico variam de acordo com o
fabricante.

Os módulos vem com conectores


especiais para conexão rápida, os mais
comuns são os modelos MC3 e MC4.
CAIXAS DE CONEXÃO
CONECTORES MC-3 (TYPE 3)
CONECTORES TYCO (TE)
OUTROS MODELOS
CONECTORES MC-4 (TYPE 4)
PADRÃO (MAIS UTILIZADO)
CHEVE E CLIMPADOR
CONECTORES (MC-4)
INVERSOR

O inversor interativo é o coração e cérebro do


sistema fotovoltaico conectado à rede.

Ele é o equipamento responsável pela gestão da


energia, fazendo o acoplamento perfeito entre o
painel fotovoltaico e a rede de distribuição de
energia elétrica.

Os inversores interativos são totalmente


dependentes da rede elétrica e não funcionam sem
a rede. É o inversor que determina as
características do arranjo fotovoltaico e também
outras características do sistema fotovoltaico.
INVERSOR INTERATIVO
PRINCIPAIS FUNÇÕES
Converter a corrente contínua, gerada pelo arranjo fotovoltaico em
corrente alternada, de acordo com a tensão e a frequência da rede de
distribuição;
Ajustar-se ao ponto de máxima potência
(MPP) do arranjo fotovoltaico, conseguindo o
seu maior rendimento;
Registro Operacional, guardando/transmitido
os dados durante o seu funcionamento.

Possuir dispositivos de proteção em CC e CA, proteção contra sobrecargas


e sobre tensões, proteção contra ilhamento.
INVERSOR
CONECTADO A REDE (ON GRID)
INVERSOR
DATASHEET – ENTRADA E SAÍDA
TIPOS DE INVERSOR
Onda quadrada:
• Pequenas cargas (resistivas);
• Inadequado para motores;
• Mais baratos.

Senoidal Modificada:
• Cargas indutivas (pequenas);
• Preço médio.

Senoidal Pura:
• Qualquer tipo de carga;
• Dispositivos sensíveis;
• Custo elevado.
MICRO INVERSOR
CAIXAS DE JUNÇÃO
PROTEÇÃO

As caixas de junção têm a


função de fazer as conexões
dos módulos fotovoltaicos,
acomodar dispositivos de
proteção e permitir a
desconexão rápida para as
tarefas de manutenção.
STRING BOX
A String Box é uma caixa onde contém os componentes de proteção
contra curtos-circuitos e surtos elétricos.

Ela deve ser instalada próxima ao inversor, no entanto, se a distância entre


as placas solares e o inversor for superior a 10m, a cada 10m deverá ser
instalado os dispositivos de proteção.
STRING BOX DC ou CC
Chave seccionadora;
DPS;
Porta fusíveis.
STRING BOX AC ou CA
Disjuntor bipolar;
DPS.
DIAGRAMA EM BLOCOS

Painel Fotovoltaico
Quadro de
distribuição
Porta
Fusíveis

+ + - -

DPS AC
Classe II
DC input
Chave
DPS DC
seccionadora
Classe II

Inversor AC output Disjuntor


String Box DC String Box AC Bifásico AC
DPS – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO
CONTRA SURTOS
DPS
CARACTERÍSTICAS
COMPONENTES
OFF GRID (Não conectado à rede)

Além dos elementos citados, o SFA (sistema fotovoltaico


autônomo), em sua grande maioria, possui um sistema de
armazenamento elétrico

O painel fotovoltaico para sistemas autônomos é configurado para


fornecer tensões entre 12 e 48 volts, sendo as tensões de 12 V e 24
V as mais comuns.

Essa energia será armazenada em baterias.


CARGA DE C. C. (12 ou 24 V)
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR OFF GRID
CARGAS DE C. A.
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)
MÓDULO FOTOVOLTAICO
OFF GRID
DATASHEET
MÓDULO FOTOVOLTAICO (OFF GRID)
BATERIA ESTACIONÁRIA
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

A bateria estacionária, também


conhecida como bateria de ciclo
profundo é uma bateria construída de
forma semelhante a bateria
automotiva mas com maior
capacidade de descarga.
BANCO DE BATERIAS
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

A função do banco de baterias


é fornecer autonomia para as
cargas, em períodos de baixa
insolação; estabilizar a tensão
do arranjo fotovoltaico; e
fornecer grandes correntes
instantâneas.
DATASHEET
BATERIA ESTACIONÁRIA
VIDA ÚTIL DAS BATERIAS
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

Com Profundidade de
descarga (Pd) de 60%, as
baterias terão vida útil
estimada de 350 ciclos.
Como são ciclos de 3 dias,
as baterias poderão durar
até 3 anos.
Serão: (350*3) / 365 = 2,8).
CONTROLADOR DE CARGA
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

É o componente responsável pela


gestão da energia elétrica do banco de
baterias. Fica ligado entre o painel
fotovoltaico e o banco de baterias, e
entre este e as cargas de corrente
contínua.

O controlador de cargas opera para evitar que as baterias sejam


sobrecarregadas ou sobredescarregadas em excesso.
CONTROLADOR DE CARGA
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

• Tensão nominal:
• 12V - 24V – 48V.

• Corrente de entrada:
• 10 A – 20 A – 30 A.
INVERSOR
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos autônomos não podem


ser utilizados em sistemas fotovoltaicos conectados à rede, pois não
possuem o automatismo necessário para trabalhar de acordo aos
parâmetros da rede de distribuição.
INVERSOR
ENERGIA SOLAR (OFF GRID)
DATASHEET
INVERSOR (OFF GRID)
CONDUTORES
COMPONENTES
Conforme recomenda a Norma
Regulamentadora Brasileira – ABNT.

NBR 5410/2004: Instalações


Elétricas de Baixa Tensão.

Em instalações de sistemas
fotovoltaicos são utilizados cabos
com proteção contra intempéries
e raios UV, conforme o projeto tem
que ser dimensionado, na maioria
dos projetos residenciais a seção
utilizada é de 4mm2.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)

Dimensionando dos
componentes de um Sistema
Fotovoltaico conectado a
rede (on grid).
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)

Calcular o consumo de Energia Anual – EA;


Calcular a Energia Média Mensal – EMM;
Calcular a Energia Média Diária – EMD;
Retirar o Custo de Disponibilidade da concessionária – CD;
Calcular a quantidade de Horas de Sol Pleno – HSP;
Calcular a Potência de Pico do sistema – PP.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)
Energia Anual (EA) = M1+M2+M3+M4+M5+......M12
EA = 313+250+322+277+320+311+283+359+318+387+357 = 3480 kW/h

Energia Média Mensal (EMM) = EA / 12


EMM = 3480/12 = 280 kWh (mês)

Custo de Disponibilidade (CD) = Taxa mensal da concessionária

Monofásico = 30 kWh.mês
Bifásico = 50 kWh.mês
Trifásico = 100 kwh.mês
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)

Energia Média Diária (EMD) = (EMM – CD) / 30


EMD=(280-30) /30= 8,33 kWh.dia

EMD = 8,33 kWh.dia


Como já sabemos o valor da potência diária necessária, precisamos
saber a irradiação solar para calcular Potência de Pico (PP):

Pp = EMD Pp = 8,33 kWh.dia


HSP HSP
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)
Para saber a irradiação solar precisamos da localização da instalação:

Latitude e Longitude - Google Maps


CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)
Utilizando as informações de Latitude (23,50° Sul) e Longitude
(46,75°Oeste), faremos a pesquisa no site do CRESESB
(http://www.cresesb.cepel.br) para plano inclinado que nos retorna a
seguinte tabela de valores:
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)

4,70 kWh/m2.dia
Desta tabela utilizaremos a maior média
anual entre os planos inclinados.
Verão média de irradiação: 5,01
Inverno média de irradiação: 4,32
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)

A posição ideal para instalação de painéis


fotovoltaicos no Brasil é voltado para o
norte geográfico.

Se você possuir um telhado com a face


voltada para o norte e não existir sombras
nesta parte do telhado, poderá instalar seu
painel solar fotovoltaico nesta face onde
terá a melhor eficiência.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)
NORTE
NOROESTE NORDESTE
Perdas de Perdas de
3 a 8% 100% 3 a 8%
92% 92%
O L
E E
S
80% 90% 80% S
Perdas de T T Perdas de
12 a 20% E E 12 a 20%

SUL
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)
Irradiação Media Diária (INPE) = 4,70 kWh/m2.dia

Posicionamento dos Irradiação Potência de


Eficiência Cálculo
módulos corrigida pico
Norte 100 % 4,70 * 1,00 4,70 1770 W
Nordeste 92 % 4,70 * 0,92 4,32 1.928 W
Noroeste 92 % 4,70 * 0,92 4,32 1.928 W
Leste 80 % 4,70 * 0,80 3,76 2.215 W
Oeste 80 % 4,70 * 0,80 3,76 2.215 W
Plano horizontal
90 % 4,70 * 0,90 4,23 1.969 W
(inclinação mínima 10o)

Se os módulos forem posicionados para leste ou oeste onde a


irradiação maior será manhã ou tarde, deverá acrescentar 445W.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR – SUJEIRA e POLUIÇÃO

A sujeira sobre os módulos


fotovoltaicos é tão representativa na
geração, que utilizamos um coeficiente
para avaliar a sua ação sobre a geração.
Em locais de alta poluição
atmosférica subtraímos um percentual de
5% da irradiação Solar diária.
Em caso de desconhecimento da
poluição esse fator pode ser
desconsiderado.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID)

Em um local onde a média foi de 4,70 kWh/m².dia e


o coeficiente de correção será considerado 5%, C =
0,95, a irradiação corrigida (Hc) será de:

Hc = 4,70 * 0,95 = 4,46 kWh/m².dia


CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - INCLINAÇÃO
A inclinação ideal dos painéis fotovoltaicos
varia de acordo à latitude da localidade, e
também quanto ao tipo de sistema
fotovoltaico.
Para os Sistemas Isolados (Off Grid) um
painel com maior inclinação é recomendável,
pois garante maior captação nos períodos de
menor irradiância, no inverno.

Para os Sistemas Conectados (ON Grid),


inclinações menores propiciam maior captação
nos períodos próximos ao de verão.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (OFF GRID) - INCLINAÇÃO
Com a Latitude podemos determinar a inclinação
adequada do módulo (β)

Latitude: 23,5014625°

Inclinação (β) = 23.50+(23.50 / 4) = 29.37°


CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR (ON GRID) - INCLINAÇÃO

Estas equações retornam um valor aproximado, e a


inclinação real pode ser arredondada em até 5° sem
perdas significativas de desempenho.

Inclinação (β) = 3,7+ (0,69 * 23,50)= 19.91°

Latitude: 23,5014625°
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - INCLINAÇÃO
De forma simplificada podemos aproximar os
cálculos em:
Sistema Off Grid: Latitude + 5°
23,50 + 5 = 28,5° Calculamos 29,37°

Sistema On Grid: Latitude - 5°


23,50 - 5 = 18,5° Calculamos 19,91°

Em muitos projetos adotam também o


mesmo valor da latitude (23,5°),
trabalhando com valores de média anual
de irradiação.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - INCLINAÇÃO

Caso a inclinação do projeto seja


diferente das inclinações da tabela,
teremos que fazer a correção da
irradiação solar.

Para a correção de valores,


utilizaremos a tabela fator k com a
latitude do local e o ângulo desejado.

A tabela está com ângulos de 5 em 5°


, procurar o valor mais próximo.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - INCLINAÇÃO
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR – SUJEIRA E POLUIÇÃO
Nesse nosso exemplo, vamos utilizar como ângulo de inclinação o mesmo
da latitude que é de 23,5°, arredondando para 24°

4,70 kWh/m2.dia
Acrescentando o coeficiente de poluição de 5%,
teremos o HSP de:
Hc = 4,70 * 0,95 = 4,46 kWh/m².dia HSP = 4,46 kWh/m2.dia
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR – POTÊNCIA PICO

Pp – Potência Pico do Sistema


Pp = EMD
HSP Energia Média Diaria (EMD)
EMD = 8,33 kWh.dia
Pp = 8,33 Horas de Sol Pleno (HSP) - Corrigida
4,46 HSP = 4,46 kWh/m2.dia

Pp= 1,87 kWp


CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - SOMBREAMENTO
Tanto nos sistemas maiores, quanto nas pequenas instalações, é
importante evitar a projeção de sombras sobre o painel fotovoltaico.
No caso das instalações
menores, as sombras a serem
evitadas são das árvores e
edificações ao redor. Para se
calcular a projeção das sombras
durante o dia, é necessário
conhecer a posição do sol em
cada momento, nas diferentes
estações do ano.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - SOMBREAMENTO

Para fazer cálculos de


sombreamento mais
sofisticados, é recomendável
o uso de softwares
específicos, que através de
uma imagem digital,
devidamente orientada,
descrevem a trajetória do sol
e as projeções das sombras.
SOMBREAMENTO
SOMBREAMENTO
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - INVERSOR
Utiliza-se como base a potência de pico do
sistema, que nesse caso é de 1,87 kWp,
especificando os inversores que iniciam seu
range a partir dessa potência.

Além da potência pico, é importante


atentar-se para outras características do
inversor:

Tensão de startup: determina a quantidade mínima de módulos em série;


Tensão máxima em MPPT: determina a quantidade máxima de módulos em série;
Corrente máxima de operação: determina a quantidade máxima de módulos em
paralelo.
IRRADIAÇÃO SOLAR - GLOBAL
INFLUÊNCIA DA INCLINAÇÃO (LATITUDE)
INVERSOR
DATASHEET – ENTRADA e SAÍDA
INVERSOR
DATASHEET – DADOS GERAIS
INVERSOR
DATASHEET – ENTRADA E EFICIÊNCIA
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - INVERSOR

Potência de Pico necessária:

Eficiência do inversor = 95,8%. Ou seja, tem uma perda de 4,2%.

Acrescentando a perda de 4,2%:


Ou seja, os painéis tem
que gerar 1950 W para que
tenhamos, na saída, 1870 W
que é a necessidade do
sistema.
CÁLCULOS
ENERGIA SOLAR - MÓDULOS
DIMENSÕES DOS MÓDULOS

1650 x 992 x 40 mm
PADRÕES DE TESTES - INTERNACIONAL
STC e NOCT
Padrão STC – (Standard Test Conditions - Condições padrões de teste) é
conseguido em laboratório através do simulador solar e utilizado um padrão de
irradiância, massa de ar e temperatura
Padrão NOCT(Nominal Operating Cell Temperature - Temperatura nominal
de operação da célula), não temos as mesmas condições para o trabalho dos
módulos fotovoltaicos.
MÓDULO FOTOVOLTAICO
DATA SHEET (PADRÃO STC) – DADOS ELÉTRICOS
IRRADIAÇÃO SOLAR - GLOBAL
INFLUÊNCIA DA INCLINAÇÃO (LATITUDE)
IRRADIAÇÃO SOLAR - GLOBAL
INFLUÊNCIA DA INCLINAÇÃO (LATITUDE)
TEMPERATURA NOMINAL
OPERAÇÃO DO MÓDULO

O mapa, obtido no site do Instituto


Nacional de Meteorologia (INMET),
mostra a temperatura máxima, em
média anual, do território brasileiro.

Através desse mapa podemos


estimar a temperatura máxima
(média) do local de instalação do
26°C
sistema fotovoltaico.
CORREÇÃO em FUNÇÃO DA
TEMPERATURA
POTÊNCIA, TENSÃO e CORRENTE
CÁLCULOS
CORREÇÕES
L°Cpmáx = 6 * - 0,39% = -2,34% (perda em função da temperatura)
Rendimento Médio (R°C): 100% - 2,34% = 97,66%
Pmax: 97,66% de 290 Wp  290 * 0,9766 = 283,2 Wp

Voc = 6 * -0,29% = -1,74%


Rendimento Médio : 100% - 1,74% = 98,26%
Voc: 92,86% de 39,3 V  39,3 * 0,9826 = 38,61 V

Isc = 6 * 0,05% = 0,3%


Rendimento Médio : 100% + 0,3% = 100,3%
Isc: 100,3% de 9,67 A  9,67 * 1,013 = 9,795 A 136
IRRADIAÇÃO SOLAR - GLOBAL
INFLUÊNCIA DA INCLINAÇÃO (LATITUDE)

Qm = Pp Qm = 1950 = 6,88 módulos


Pm 283,2

Para a potência desejada, precisaremos de


7 módulos

Com os dados de tensão e corrente do inversor e módulo, precisamos calcular


as quantidades mínima e máxima de módulos em série e paralelo para o
inversor, onde nossa necessidade tem que estar nesse intervalo, caso não
esteja, precisamos adotar outro modelo de inversor ou trocar o módulo.
CÁLCULOS
MÓDULOS (SÉRIE e PARALELO)
Tensão de startup:
determina a quantidade mínima de módulos em série
Vstartup inversor
VMP módulo

Tensão máxima em MPPT:


determina a quantidade máxima de módulos em série
VMáxima inversor
Voc módulo

Corrente máxima de operação:


 determina a quantidade máxima de módulos em paralelo.
IMáxima inversor
ISC módulo
MÓDULOS
CORREÇÃO

283,2 W

38,91 V
9,795 A

139
INVERSOR
CÁLCULOS
MÓDULOS
INSTALAÇÃO
O inversor tem potência nominal de 2 KWp, com tensão de startup para
operação de 140 V.
O módulo tem uma tensão máxima (VMP) de 32,1Volts.
Com esses valores podemos calcular o número mínimo de módulos em
série, ou seja, quantidade mínima para fornecer 140V:

A tensão máxima na entrada do inversor é de 335V, e a tensão de


circuito aberto do módulo (VOC) é de 38,91V, com isso determinamos a
quantidade máxima de módulos em série.
MÓDULOS
INSTALAÇÃO
Para calcular a quantidade máxima de módulos em paralelo, considerar
a capacidade máxima de corrente do inversor que é de 17,9 A, e a
corrente de curto circuito (ISC) do módulo que é de 9,79 A.

Portanto para este inversor, com este modelo de módulo, podemos ligar
no máximo 7 em série e 1 em paralelo, totalizando 8 módulos.

Em nosso projeto de 7 módulos que está entre a quantidade máxima e


mínima do inversor que é de 5 a 8 módulos.
CÁLCULOS
PROTEÇÕES

Para o adequado dimensionamento das proteções, duas


características operativas do sistema devem ser levadas nas
considerações iniciais:

Tensão elétrica de operação do sistema;


Corrente elétrica do sistema.

Considerando um inversor de potência nominal de 2 kWp, com corrente


nominal máxima de 17,9 A…
CÁLCULOS
PROTEÇÕES

Disjuntores: são dimensionados para suportar em média até 20% de


sobre corrente do equipamento protegido (inversor):

DJ = 17,9 x 1,2 = ~ 21,48 A

Fusíveis: são dimensionados para operar com 90% da corrente


nominal do equipamento protegido (inversor):

FU = 17,9 x 0,9 = ~16,11A


SOFTWARES
PROJETOS FV

VÍDEO
GERENCIADOR – SOLAR WEB
SENAI PIRITUBA - 2017
CÁLCULOS
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)
Um cliente em São Paulo, morador de Pirituba, pretende montar um
sistema fotovoltaico off grid para as seguintes cargas elétricas:

Qtd. Descrição W h Dias/Sem W.h.Dia


6 Lâmpadas compactas 11 6 7/7 396

1 1 Computador 230 2 5/7 329

2 Tv + antena parabólica 80 3 5/7 343

Total 1067
Watts x horas x dias semana
7
INVERSOR OFF GRID
ENERGIA HORÁRIA SIMULTÂNEA

Qtd. Descrição W Wh

6 Lâmpadas compactas 11 66
1 1 Computador 230 230
2 TV + antena parabólica 120 240
Total 536
CÁLCULOS - INVERSOR
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

536 = 765 W Potência do inversor


0,7 Entre: 765 W e 1072 W

536 = 1072 W
0,5
CÁLCULOS - INVERSOR
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

Inversor de 1000 W - 12V - 89% eficiência.


CÁLCULOS - BATERIAS
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

ER= 1198 = 1346 Wh.dia


Rendimento Global de 89 a 91%
0,89
Tensão Nominal (Vi): 12 V (entrada do inversor)
Energia Real Diária (ER): 1346 Wh/dia
Autonomia em dias (N): 3

CU= 1346 * 3 = 336 Ah


12
CR= 336 = 560 Ah
0,6
CÁLCULOS - BATERIAS
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

Vi = 12V
CR = 560 Ah
CÁLCULOS - BATERIAS
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

BS= 12 = 1 bateria
12

Bp= 560 = 2,54 baterias


220

3 baterias
CÁLCULOS – MPPT
CORREÇÕES

EP = ER = 1346 Wh.dia

Módulo Fotovoltaico energia necessária: 1346 Wh.dia

Ip= 1346 = 112,16 Ah


12
CÁLCULOS – MÓDULOS FV
SISTEMA DE ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

Módulo = 135W - Suntech - STP135D12

L°Cpmáx = 26 * 0,47% = 12,2% (perda em função da temperatura)

Rendimento Médio (R°C): 100% - 12,22% = 87,8%

Potência Média Nominal do módulo: 135Wp


Potência Média Real: 87,8% de 135 Wp  135 * 0,878 = 118 Wp
CÁLCULOS

Coeficiente de sujeira 5%
Hc = 3,19*0,95 = 3,03 kWh/m².dia
Inclinação de 30° e latitude de 23°
Fator de correção k = 1,22
Jun
K fator de correção 1,22
Menor índice (com correção 5%) 3,03
Irradiação corrigida 3,69
CÁLCULOS
INSTALAÇÃO (OFF GRID)
Ms= 12 = 1 Modulo série
12

Mp= 112,16 = 4,49 Módulo paralelo


0,878 * 7,71 * 3,69
5 Módulos
CONTROLADORA COM MPPT
CÁLCULOS - ENERGIA SOLAR (OFF GRID)

Painel ISC = 8,09 A IE = 8,09 * 5 = 40 A

Margem se segurança 25%

IE = 40 * 1,25 = 50 A
Controladora 12V - 50 A
ENERGIA SOLAR
APLICAÇÕES TÉRMICAS
TIPOS DE ENERGIA SOLAR
APLICAÇÕES TÉRMICAS

Energia Solar

Elétrica Térmica Química

Fotovoltaica Calor Fotossíntese


ENERGIA SOLAR TÉRMICA
APLICAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS
PROCESSOS INDUSTRIAIS
TEMPERATURAS TÍPICAS
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
TECNOLOGIA E CONSTRUÇÃO
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
FASES DO PROCESSO
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
TECNOLOGIA
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
TECNOLOGIA
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
MERCADO BRASILEIRO

Coletores Solares Planos e Fechados


Coletores abertos (poliméricos)
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
MERCADO BRASILEIRO - % por APLICAÇÃO
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
MERCADO BRASILEIRO - % por REGIÃO
ENERGIA SOLAR
APLICAÇÕES TÉRMICAS
IMPACTOS AMBIENTAIS
BEBIDAS (São Manuel/SP)
220 m² - Coletor - Pré-aquecimento
(Cozimento)
SETOR DE BEBIDAS
USA – 3.774 m²
Pré-aquecimento – Osmose Reversa
ENERGIA SOLAR
VANCOUVER/CANADA

SOUTHEAST FALSE CREEK


Vila Olímpica /2009
Vancouver/Canada
Área: 220 m²
Chiller YAZAKI
RELATÓRIO 2.A – ENERGIA SOLAR
PRAZO DE ENTREGA: 28/09

A. Destaque os aspectos mais relevantes das NBRs e NT referente a


a Energia Solar:
• NT 6.012;
• NBR 16.149;
• NBR 16.150.

EDUARDO.CREMONES@SP.SENAI.BR
RELATÓRIO 2.B – ENERGIA SOLAR
PRAZO DE ENTREGA: 28/09
B. Um cliente do estado de São Paulo, morador da cidade de Ribeirão
Preto, pretende montar um sistema fotovoltaico off grid para as
seguintes cargas elétricas:

Qtd. Descrição W h Dias/Sem


10 Lâmpada compacta 11 12 6/7

5 Computador 230 8 5/7


1 TV + antena parabólica 80 8 5/7

• Utilize o procedimento com os Cálculos para Sistema Off Grid (Site);


• Recomende os componentes utilizando os manuais/catálogos
disponiveis no Site.

EDUARDO.CREMONES@SP.SENAI.BR
RELATÓRIO 2.C – ENERGIA SOLAR
PRAZO DE ENTREGA: 28/09
C. Sistema ON GRID:
Local: Votuporanga-SP
Categoria da unidade consumidora: Bifásico (127/ 220V)
Radiação solar média anual no plano horizontal (HSP) : X,XX Wh//m2.dia-1
Fonte de dados de radiação: CRESESB
Latitude: -23.4924145
Longitude: -46.7457569

Análise Preliminar
Consumo médio mensal (FMM – Fatura média mensal)
FMM = 270KWh/mês
Custo de disponibilidade para cliente bifásico (FMIN - Fatura mínima)
FMIN = 50KWh/mês

Utilize o procedimento com os Cálculos para Sistema On Grid (Site).


Recomende os componentes utilizando os manuais/catalogos disponiveis no Site.

EDUARDO.CREMONES@SP.SENAI.BR

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