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Piranômetro de Fotodiodo de Silício

DEFINIÇÕES:

Densidade de fluxo radioativo: A quantidade de radiação solar recebida por uma superfície de áreas unitárias na unidade de tempo

CONSTANTE SOLAR:É a densidade de fluxo de radiação solar incidente numa superfície plana perpendicular aos raios solares, sem efeitos
atenuantes da atmosfera, e a uma distância equivalente a uma unidade astronômica.

IRRADIANCIA SOLAR GLOBAL EXTRATERRESTRE: O somatório dos valores instantâneo de irradiância solar no topo da atmosfera ao
longo do dia é um valor teórico muito útil, pois representa o potencial de energia incidente na região

IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL: quando a atmosfera entra em ação o total diário de energia solar que chega na atmosfera é reduzido.

IRRADIAÇÃO SOLAR DIFUSA: é a radiação que não sofre desvios em sua trajetória; sendo responsável pela projeção de sombra dos
projetos.
LEIS DE RADIAÇÃO
• LEI DE STEFAN- BOLTZMANN- Todo corpo com temperatura acima de 0 k emite energia radioativa

• LEI DE WIEN- Essa lei estabelece que é constante o produto da temperatura absoluta ( T em K ) do objeto,
pelo comprimento de ondas.

• PROJEÇÃO E DIREÇÃO DE SOMBRA DE UM OBJETO

• AZIMUTE SOLAR- A direção da sombra é calculada sabendo-se o ângulo formado pela projeção da
posição do sol no plano do horizonte local e a linha norte-sul.
• O comprimento da sombra s, de um objeto de altura D, é facilmente estimado sabendo-se o ângulo zenital no
momento que se quer saber a projeção da sombra.
Actinógrafo de Robitzsch
• A diferença de dilatação é proporcional a magnitude da densidade de fluxo
radioativo incidente.
Sendo um instrumento totalmente mecânico.
Piranômetro de Tempar
• Efeito SEEBACK (é a produção de uma diferença de potencial entre duas junções de condutores
de matérias diferentes quando estão em diferentes temperaturas.), cuja a magnitude é proporcional
ao valor da irradiação que pode ser registrada em um sistema de aquisição de dados, sendo os
valores da f.e.m convertidos em irradiâncias por uma constante calibração.
Piranômetro de fotodiodo de silício

• são excelentes para aplicações que não requerem a maior precisão e custo de um
piranômetro de termopilha. São mais baratos e têm tempos de resposta mais rápidos.
• possui limitações relativas à resposta espectral do sensor de silício, limitando seu uso.
• Responde a absorção de energia, gerando uma corrente elétrica proporcional a
irradiância global. Utiliza a constante de calibração. Além de ser eletrônico.
• Esse produto não é padrão .
Construção
• A construção do piranômetro é dividida em três partes principais:
• A carcaça metálica e a tampa

• o sistema de duas cúpulas e o suporte para sensor termoelétrico


• O sensor de termopilha é uma pastilha Peltier

Quando
alimentada a pastilha gera calor de um lado e
do outro lado ele irá Gelar a superfície.

• Além dessas três partes essenciais, o dispositivo possui um disco de fixação acoplado a carcaça,
parafusos e roscas para fixação e nivelamento, nível bolha e o escudo plástico (Shield) que cobre a
carcaça para amenizar o efeito da radiação no corpo do instrumento.
O desenvolvimento de um piranômetro térmico é, de fato, importante tanto para
a formação de recursos humanos quanto para o avanço tecnológico em várias
áreas, como meteorologia, climatologia, energia solar e agricultura. Piranômetros
térmicos são instrumentos usados para medir a radiação solar incidente em uma
superfície, sendo essenciais para entender os padrões de radiação solar e seu
impacto em diversos processos naturais e humanos.

O desafio da qualidade das cúpulas de vidro é crucial para o funcionamento


adequado do piranômetro térmico, pois essas cúpulas precisam ser transparentes
à radiação solar e, ao mesmo tempo, eficientes na transferência de calor para o
sensor interno. Qualquer imperfeição nas cúpulas de vidro pode distorcer as
leituras do piranômetro ou causar perdas de energia, comprometendo a precisão
das medições.
Para superar esse desafio, são necessários avanços tanto na tecnologia de fabricação
de vidro quanto na capacidade de produção em larga escala a um custo reduzido. Isso
pode envolver o desenvolvimento de novos materiais transparentes e térmicos,
métodos de fabricação mais eficientes e econômicos, e técnicas de controle de
qualidade mais precisas. Além disso, colaborações entre instituições de pesquisa,
indústrias e governos podem ser fundamentais para impulsionar esse progresso.

Investir no desenvolvimento de piranômetros térmicos de alta qualidade e custo


acessível não apenas contribui para avanços científicos e tecnológicos, mas também
para a disseminação e adoção de tecnologias de energia solar e para a compreensão
dos fenômenos climáticos, beneficiando assim várias áreas da sociedade.

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