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Manual de

Resoluções

Prof Renato Brito


Física 417

AULA 1 - VETORES Aula 1 - Questão 3 - resolução

Aula 1 - Questão 1 - resolução


1
F
a) = + =
F
= 1 = F
2 F
F F 2F
1
1
= + =

b)
Aula 1 - Questão 4 - resolução
= + =
reposicionando os vetores , temos:


2 2
0 + 1 = = = =
1

c)

= + = = + + =

1
1
1 1 1 1
1
= + + =
= + =
1 1 1 1
2a
1 2a
2a
A resultante terá módulo 2a+2a+2a = 6a
= =
2 + 2 = 4 resposta correta: Letra C

d)
= + =
Questão 5 - resolução
Letra A)

= 1 + 0 = = + + =
1 2

1 2a
a
= + 2a + =
1

Aula 1 - Questão 2 - resolução = 2a


+ 2a + a = 3a
C

Letra B)

B D = + =
+


=
a
+
a
+ 0 = 2a

A E Letra C)
observando a figura da questão, note que:
AB + BE = AE e CA + AE = CE
  
assim, o prof Renato Brito pode escrever:
= + = 0 + 0 = 0
AB + BE + CA = ( AB + BE ) + CA = (AE ) + CA = CA + AE = CE

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418 Física
Aula 1 - Questão 7 – resolução b)
 Decompondo o 10U
Para achar o vetor S = a + b , vamos substituir cada um dos vetores a 20 U 
− sen = 0,6 cos = 0,8
 10 U
e b pelas suas componentes, conforme a figura abaixo.  10 U 10 U
6U
1U 10 U.sen
12 cm 12 cm 10 U 
10 U.cos 8U

 5 cm 5 cm 
5 cm
a b
5 cm 20 U.sen 12U

Decompondo o 20U
sen = 0,6 cos = 0,8  20 U.cos  16 U
20 U 20 U
12 cm 12 cm

Na sequência, vemos que o 12 cancela com o 12→, restando apenas


5 + 5 = 10, portanto, S = 10, |s| = 10. 20 U 
16 U 12 U
10 U 6U
 12U

1U
= 1U 8U = 5U
5 cm 5 cm 10 U
10 U

12 cm 12 cm
pitágoras 13U

  
Para achar o vetor d = a – b , encare essa operação de subtração =
    
como uma operação de soma : d = a – b = a + (– b ). Na Aula 1 - Questão 12 - resolução

figura abaixo, localizamos o vetor – b , substituímos cada um dos vetores Seguindo a explicação das figuras 13A e 13B da página 4, chegamos ao
  diagrama de forças abaixo. Veja a página 4 agora para recordar a
a e – b por suas componentes. decomposição da força peso no plano inclinado. Será sempre assim.

12 cm 12 cm 
Fat N

5 cm
a 5 cm  5 cm P.s


b en

os

12 cm P. c

12 cm 
5 cm 5 cm
−b 5 cm Como a caixa está em equilíbrio, as forças de mesma direção e sentidos
contrários devem ter o mesmo valor para que o efeito de uma cancele o
efeito da outra. Assim, podemos escrever:
Fat = P.sen = m.g.sen = 20100,6 = 120 N
Na sequência, vemos que o 5 cancela com o 5, restando apenas N = P.cos = m.g.cos = 20100,8 = 160 N

(12) + (12) = (24), portanto, d = (24), |d| = 24.
12 cm 12 cm Aula 1 - Questão 13 - resolução
A expressão abaixo calcula o módulo da soma S entre dois vetores a e b
5 cm que formam um ângulo  qualquer entre si
5 cm 5 cm S2 = a2 + b2 + 2.a.b.cos
12 cm Segundo a questão, S = 13, a = 8, b = 7 ,  = ?
132 = 82 + 72 + 2 x 8 x 7.cos
12 cm
169 – 64 – 49 = 112. cos
5 cm 5 cm 5 cm 56 = 112. cos  cos = 0,5   = 60

Aula 1 - Questão 14 - resolução


Aula 1 - Questão 11 – resolução7 a)

Decompondo o 10U
cos = 0,8 
−b 

sen = 0,6

)

a a
+(

10 U 10 U
( a) 

a) 10 U
10 U.sen 6U
4U 
d=

 
10 U.cos 8U -b -b
3U

pitágoras
10 U 6U 3U 3
4U  4U 5U
= = = pitágoras
8U 4U
3U 4  |d | =5
3U
d

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Física 419

letra B- resolução:
b) 
b
4
  60o  4
  2X 6
a -b a -b 60o

d 4

 4
4 6
2X
Contando quadradinhos vemos que : |d | = 6

 4 4
Aula 1 - Questão 15 - resolução 2X 6
a) a = −2i + 2j, b = −5i − 2j
d = a − b = −2i + 2j − (−5i − 2j) = 3i + 4j  8
2X 6
|d |= 32 + 42 = 5

graficamente, vem:
b) a = +4i + 3j, b = −2i + 3j
pitágoras:
d = a − b = +4i + 3j − (−2i + 3j) = 6i + 0j 2x
6 (2x)2 = (8) 2 + (6)2
|d |= 62 + 02 = 6 2 x = 10
8 x =5

Aula 1 - Questão 16 – resolução


  letra C- resolução:
 m A .VA + m B .VB 4.( 3.i + 5.J) + 2.( 6.i − 1.j )
Vcm = =
6 
m A + mB 4+2 8
30o 30o
2X
 12.i + 20.j + 12.i − 2.j 24.i + 18.j 6
Vcm = =
6 6 
30o 8
  2X
Vcm = ( 4.i + 3.j ) m/s  | Vcm | = 4 2 + 3 2 = 5 m/s 30o
30o
6 6
Aula 1 - Questão 18 - resolução 
8
letra A - resolução: 2X
6   30o 30o

0
o
2 6 2X 120
6 6
8 
2X
6   6
2 6 2X 0
  8
6  2X 6
8 2X 0
 6 pitágoras:
2X 8 graficamente, vem:
2x (2x)2 = (8) 2 + (6)2
6
2 x = 10
pitágoras: x =5
8
2x
(2x)2 = (8)2 + (6)2 8
2x = 10
6 x=5

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420 Física
AULA 2 – DE ARISTÓTELES A GALILEU

Aula 2 - Questão 5 - resolução


a) sim, o corpo está em equilíbrio visto que, segundo o enunciado, ele
está se deslocando em MRU e, conforme você leu na evolução das idéias
do Aristóteles ao Galileu, o MRU é um dos dois possíveis estados de
equilíbrio, chamado de equilíbrio dinâmico, isto é, equilíbrio com
velocidade.
Para um observador na margem do rio vendo o barco passar e a pedra
cair, esse movimento resultante é parabólico, como mostra a trajetória
b) FR = 0, a caixa move-se em equilíbrio, as forças devem se cancelar
azul na figura acima.
ao longo de cada eixol
Para quem está no interior da embarcação, barco e pedra se movem
em MRU para frente e, portanto, o MRU não é percebido, apenas a queda
livre é notada. Assim, para quem está no barco, a pedra descreverá um
Fat N movimento de queda vertical, como mostra a trajetória vermelha acima.
Navio e pedra se movem para frente enquanto a pedra despenca em
P.Sen queda livre. Para qualquer observador, entretanto, a pedra cai no pé
Pcos
do mastro.
c) conceito de Inércia

Aula 2 - Questão 16 - resolução


Se as caixas se movem em MRU em relação à Terra, a resultante das
Portanto Fat = P.sen = 40 x 0,5 = 20 N.
forças que agem em qualquer uma das caixas é nula. Ambas as caixas
Não ache que o corpo estará parado pelo fato de P.sen = Fat . Lembre-
têm a mesma velocidade V constante em relação à terra, portanto estão
se que, se a resultante das forças sobre o corpo é nula, ele pode estar
em repouso entre si.
parado ou em MRU.
A está parado em
Lógico que, para essa caixa começar a andar, inicialmente, P.sen foi relação a B

maior que o Fat, mas agora que ela estah em MRU, certamente tem-se
P.sen = Fat. Do contrário, se P.sen > Fat, a sua velocidade estaria
aumentando, o que não é verdade no movimento em questão (MRU).
B B B

A A A
Aula 2 - Questão 11 - resolução
v v
a) Aristóteles ignora a inércia. Para ele, quando a pedra perde o contato
com as mãos da pessoa, ela deixa de ir para frente, deixando de
acompanhar o movimento horizontal do barco, ficando, portanto, para trás, Qual caixa tende a ultrapassar a outra ? resp: nenhuma. Não há
visto que nenhuma força a empurra mais pra frente. Entretanto, a pedra tendência de escorregamento relativo, portanto não há atrito horizontal
vai para baixo, visto que ela é puxada pra baixo pela força peso P. Para agindo na fronteira entre as caixas. O atrito só aparece quando ele é
Aristóteles, o movimento numa direção so ocorre na presença de força requisitado para tentar impedir alguma tendência de escorregamento
naquela direção. Portanto, a pedra deixa de ir pra frente, deixa de relativo entre superfícies.
acompanhar o movimento horizontal do navio, ela simplesmente cai na Adicionalmente, se houvesse atrito, ele causaria aceleração (a ou →)
vertical, portanto, segundo aristóteles, a pedra cairá atrás do mastro. e as caixas não estariam em MRU, contradizendo o enunciado.
b) Galileu conhece a inércia. Para ele, quando a pedra perde o contato Ambas as caixas prosseguem em MRU por inércia, na ausência de forças
com as mãos, a sua velocidade horizontal Vx→ permanece constante ( a horizontais empurrando uma ou outra.
pedra acompanha o barco horizontalmente, por inércia) devido à ausência Para o garoto sobre a caixa A, a caixa B está simplesmente parada sobre
de forças horizontais Fx→. Entretanto, superposto a esse MRU pra frente A, e não há nenhuma tendência de escorregamento de uma em relação à
haverá o movimento de queda livre vertical, devido à ação da força peso outra e, por isso, mesmo que as superfícies das caixas sejam rugosas, a
P, que propiciará à pedra uma velocidade Vy crescente. O movimento força de atrito não estará presente, visto que a força de atrito so age
global da pedra será a composição, a superposição de dois movimentos quando há alguma tendência de escorregamento entre duas superfícies
simples: um MRU horizontal (por inércia) e uma queda livre vertical. O em contato mútuo.
movimento observado na natureza, de fato, ocorre dessa forma. Somente o peso e a normal atuam na caixa B. Somente haveria atrito
entre as caixas no caso em que elas se movessem aceleradas. Fique

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Física 421

tranquilo. O prof Renato Brito falará tudo sobre atrito no capítulo 5. Take it Aula 2 - Questão 24 - resolução
Nesse problema, o bloco A é mais pesado que B. Nesse caso, as leis de
easy ! ☺ Newton garantem que o bloco A tem aceleração para baixo (tendência de
movimento) e o bloco B tem aceleração para cima, mas essas leis nada
Aula 2 - Questão 20 - resolução afirmam sobre o sentido do movimento do blocos, isto é, sobre a
velocidade deles.
a) incompatível - força resultante apontando para a direita fr → causando
aceleração para a esquerda  a. absurdo.
b) compatível - a força resultante e aceleração do móvel apontam na
mesma direção e sentido →
c) compatível - a força resultante e aceleração do móvel apontam na T1 T1 T1 T1
mesma direção e sentido → B a B
FRB
a A FRA A
d) compatível - fr = 0 , nada impede que o corpo esteja em mru.
mg mg
e) incompatível – a velocidade de um móvel sempre indica para onde o
2mg 2mg
móvel está indo naquele momento. a figura sugere um corpo se
movendo para a direita →v, contradizendo a descrição dada. No bloco A: 2m.g > T1 No bloco B: T1 > m.g
f) compatível – a velocidade de um móvel sempre indica para onde o FRA = 2m.g – T1 FRB = T1 – m.g
Se o bloco A tem aceleração para baixo, ele pode estar descendo
móvel está indo naquele momento. a figura sugere um corpo se acelerado ou subindo retardado, ou até mesmo pode estar
movendo para a direita →v, de acordo com a descrição dada. momentaneamente em repouso, caso ele pare a fim de inverter o sentido
do movimento, como mostra a figura a seguir.
Em qualquer desses casos, a aceleração do bloco A aponta para baixo, a
Aula 2 - Questão 23 - resolução força resultante sobre ele aponta para baixo e, portanto, o seu peso 2.mg
Num sistema desse tipo, a caixa mais pesada tem aceleração para baixo é maior que a tração T1 (2m.g > T1 ).
(é para onde ela gostaria de ir) e a mais leve. para cima. Entretanto, como
nesse problema as duas caixas têm massas iguais, percebe-se que
nenhuma delas terá aceleração alguma. As caixas estão em equilíbrio, o
que permite ao prof Renato Brito distinguir três possibilidades:
T1
I) as caixas estão paradas em repouso (equilíbrio estático) T1
T1 T1

a V B a V
II) a caixa A está descendo e a caixa B subindo, ambas em MRU A B a A
V a V
(equilíbrio dinâmico) mg
mg
III) a caixa B está descendo e a caixa A subindo, ambas em MRU 2mg
2mg

(equilíbrio dinâmico) A subindo e B descendo


A descendo e B subindo em movimento retardado
A tração T no fio satisfaz a relação T = m.g em qualquer uma dessas em movimento acelerado
situações, afinal, se a caixa está em equilíbrio, a resultante das forças 2mg > T1 > mg
2mg > T1 > mg
sobre ela deve ser nula, independente dela estar parada ou em MRU.
Assim, vejamos cada uma das opções oferecidas na questão:
Assim, como os blocos têm massas
a) os blocos estão necessariamente em repouso; diferentes, eles sempre terão
Falsa, eles podem estar em MRU. aceleração e, portanto, nunca
estarão em equilíbrio, conforme T1
b) se o bloco A estiver subindo, a tração no fio 1 será maior que o peso explicado pelo prof Renato Brito em
T1
B a
dele; sala. V=0
a A
V=0
Se ele estiver subindo, certamente estará subindo em MRU, em Resposta correta – letra E mg
2mg
equilíbrio, por inércia e, portanto, a tração será igual ao peso dele. A e B momentaneamente em
c) os blocos só ficam em repouso, caso estejam lado a lado, na mesma repouso no instante da
inversão do sentido do
altura; movimento
2mg > T1 > mg
Não há nenhuma razão para isso ocorrer. Os blocos ficam lado a lado
em repouso com qualquer desnível entre eles, visto que têm massas
Aula 2 - Cinemática - Questão 1 - resolução
iguais.
V = d /t = 9 m / (1,5 s) = 6 m/s ☺ difícil, né ? affff ☺
d) os blocos estão necessariamente em equilíbrio em qualquer instante;
verdadeiro
e) o bloco A pode estar se movendo com aceleração constante não nula. Aula 2 - Cinemática - Questão 2 – primeira resolução
Segundo o sistema métrico decimal: 1m3  1000 litros, portanto
Falso, sua aceleração é necessariamente nula, visto que os blocos têm
1200 litros  1,2 m3 . O prof Renato Brito admitirá que o tanque esteja
massas são iguais. inicialmente vazio. Após 1 minuto, o volume V de água no seu interior
será:

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422 Física
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 5 – resolução
O sapo se move ao longo do solo (direção horizontal, eixo x) enquanto a
lagartixa se move ao longo da vertical (eixo y). A figura abaixo mostra a
configuração inicial (t = 0) do sistema sapo + lagartixa.

H Y
4m 4m
Instante t = 0
5m 5m
1 minuto
recipiente depois....
recipiente com
inicialmente
1,2m3 de água Lagartixa Sapo
vazio
10 cm/s 16 cm/s

V=ax bx c  1,2 m3 = 5m x 4m x H  H = 0,06 m = 60mm


O nível da água sobe 60 mm a cada 60 segundos, ou seja, sobe 1 mm a 200 cm
cada 1 segundo portanto V = 1 mm/s
O sapo se move com velocidade 16 cm/s, portanto, após 5 s ele
2ª Resolução – Questão 2 terá percorrido uma distância horizontal 16  5 = 80 cm para a
Qual o volume da caixa ? esquerda, portanto estará a uma distância 200 − 80 = 120 cm da
Volume = A  B  C = 5m  4m 1,2m = 24m³ parede vertical (veja a próxima figura). A lagartixa, por sua vez,
Mas como 1 m³ = 1000 Litros, então o volume da caixa totaliza durante esses 5 segs, percorrerá 10 cm/s  5 s = 50 cm para cima
24.000 Litros de água. na vertical, como mostra a próxima figura.
Supondo que a caixa esteja completamente cheia, se a torneira derrama
Y
1200 litros/min, em quanto tempo ela derramará 24.000 L ?
Lagartixa
Regra de 3: Instante t = 5 s
1200L → 1 min
 ` 50 cm D
24.000L → T
Assim, T = 24.000 / 1200 = 20 min Sapo
x
A caixa demora 20 min para se esvaziar completamente. 120 cm 80 cm
Segundo o enunciado, a altura da água (com a caixa cheia) vale
120 cm = 1200 mm. Essa altura vai de 1200 mm até zero quando a caixa Assim, no instante t = 5 s, qual a distância D entre o sapo e a lagartixa ?
vai secando. Assim, o nível da água vai descer 1200mm em 20min. A figura acima mostra que essa distância é dada simplesmente pelo
Qual a velocidade de descida do nível da água ? teorema de Pitágoras no triângulo retângulo:

V=
1200mm 1200mm 1200mm
= = = 1 mm/s D = 1202 + 502 = 130cm = 1,3 m
20min 20  60s 1200s
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 6 - resolução
Observando atentamente, você perceberá que a distância entre 2 picos de
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 3 - resolução contração é de 2 cm. Ora, mas quanto tempo o papel milimetrado demora
Quando o nivel da água desce 3 mm na parede do recipiente, isso quer para percorrer 2 cm = 20 mm ?
dizer que evaparou toda a água contida num paralelepípedo de dimensões d 20mm
t = = = 0,8 s
2 m x 1 m x 3 mm cujo volume vale v 25mm / s
V = 2m x 1m x 3.10−3 m = 6.10−3 m3 Assim, vemos que o coração está dando uma contração a cada 0,8 s,
Esse volume corresponde a qual massa de água evaporada ?
portanto, nesse ritmo, ele dará quantas contrações a cada 60 segs ?
Massa = densidade volumétrica x volume
Iiiisso, regra de 3 ! Vamos lá ?
A densidade da água vale d = 1 g/cm³ = 103 kg/m³ - você aprenderá mais
sobre isso na aula de hidrostática. Não tenha medo ☺ 1 contração → 0,8 s
kg X contrações → 60 s  X = 75 contrações por minuto
M = d . V = 10 3 3  6  10−3 m3 = 6kg em 2h
m
Isso corresponde a 6 kg de água em 120 min, ou seja, 0,05 kg de água a Aula 2 - Cinemática página 48 - Questão 7 - resolução
cada 1 minuto.
Imagine que os carros A e B (respectivamente o primeiro e o último
Aula 2 - Cinemática página 49 - Questão 4 - resolução colocado) se movem em MCU com velocidades tais que VA > VB.
Se os trens se movem com velocidades 60 km/h e 40 km/h em sentidos Segundo o enunciado, após o tempo que os carros levam para dar 10
opostos. Qual a velocidade relativa entre eles ? Ora, eles se aproximam voltas na pista, o carro A coloca UMA VOLTA de vantagem sobre o carro
mutuamente com uma velocidade 60 + 40 = 100 km/h. Assim, se a B. Isso indica que no dobro desse tempo (ou seja, após 20 voltas na pista),
distância incial entre eles vale 500 km, eles vão se encontrar após
t = d / V = 500 / 100 = 5 h de viagem. ele terá o dobro da vantagem, ou seja, colocará DUAS voltas de vantagem
Durante essas 5h de viagem, a abelha está percorrendo 70 km a cada sobre o carro B. Assim, após o triplo desse tempo (após 30 voltas na
1 hora, portanto, ela percorrerá 5 x 70 = 350 km em 5h de viagem. Você pista), ele terá colocado TRÊS voltas de vantagens sobre o carro B.
não estava pensando em calcular pedacinho por pedacinho, estava ? ☺ Resposta: letra C

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Física 423

Aula 2 - Cinemática página 48 - Questão 8 - resolução


d = distância
Sinal 1 tem velocidade maior v1 = 7500 m/s portanto demora
menos tempo, demora apenas t1 = t.
Sinal 2 tem velocidade menor v2 = 4500 m/s portanto demora mais
tempo, demora apenas t2 = t + 20.
Mas a distancia percorrida é sempre a mesma, portanto, usando
trianglinho mágico ☺ vem:
d = v1.t1 = v2.t2  7500t = 4500.(t+20)
7500t − 4500t = 90000  t = 30 s
Assim d = v1.t1 = 7500×30 = 225.000m = 225 km.
Se preferir, pode escrever:
d = v2.t2 = 4500×(t+20) = 4500×(30+20) = 225.000m = 225 km.

Aula 2 - Cinemática página 48 - Questão 9 - resolução


TAB + TBC + TCD = 8 horas, usando trianglinho mágico, temos:
Do instante t = 5 s em diante, a aceleração passa a valer a = −0,5 m/s² e
d AB d d x x x
+ BC + CD = 8  + + =8 velocidade do carro passa a diminuir de 0,5 em 0,5 a cada 1 segundo até
VAB VBC VCD 60 45 36 o carro parar (v = 0). A primeira etapa dura 5 segundos. A segunda etapa
MMC (60, 45, 36) = 180 dura 10 s. Assim, o processo total dura 15 segs.
x x x 3x + 4x + 5x 12x
+ + =8  =8  =8 Aula 2 - Questão 19 - resolução
60 45 36 180 180
O avião parte do repouso e sua velocidade aumenta uniformemente de
 x = 120 km 0 m/s a 100 m/s em 20 segs. Você diria que essa velocidade está
Assim, a distância total ABCD vale 3X = 360 km. Como a velocidade aumentando de quanto em quanto, a cada 1 seg ? Sim, aumentando de
média prevista era de 80 km/h, o tempo previsto para essa viagem 5 m/s em 5 m/s a cada 1 seg, portanto sua aceleração vale a = 5 m/s 2.
completa então era de: Qual a distancia percorrida por ele durante esses 20 segs ?
d 360km Podemos fazer pelo gráfico: V(m/s)
t= = = 4,5 h
v 80km / h 100
N b  h 100  20
O tempo de viagem previsto era de 4,5 h mas a viagem foi realizada em D = área = = = 1000 m
2 2
8h, ou seja, a carga chegou com um atraso de 8h − 4,5 h = 3,5 h. 0
Letra C Também podemos usar a expressão do 0 20 t(s)
Muv:
s = Vo.t + a.t2 / 2 = 0 + 5.(20)2 / 2 = 1000 m = 1 km ☺
Aula 2 - Questão 10- resolução
Como não se trata de um MUV, visto que a velocidade do móvel não varia Aula 2 - Questão 21 - resolução
lineamente com o tempo mas, sim, de forma brusca, não podemos No gráfico S x t, a inclinação em cada instante está relacionada com a
calcular a velocidade média pela média aritmética das velocidades. velocidade do móvel naquele instante. Observado a figura abaixo, vemos
Devemos buscar a definição mais geral de velocidade média: que, no instante t * , os gráficos do móveis têm a mesma inclinação
( = ) e, portanto, A e B têm velocidades iguais naquele instante.
D total D1 + D 2 20 km + 60 km 80 km 80 km A
Vm = = = = = = 24 km/h X
T total T1 + T2 20 km 60 km 1 10
+ h + 3h h
60 km/h 20 km/h 3 3  B
Essa é a velocidade média do carro no percurso. 
Aula 2 - Questão 11- resolução
Como não se trata de um MUV, visto que a velocidade do móvel não varia
lineamente com o tempo mas, sim, de forma brusca, não podemos t1 t2 t3 t (s)
calcular a velocidade média pela média aritmética das velocidades. t*
Devemos buscar a definição mais geral de velocidade média: Aula 2 - Questão 22 - resolução
Digamos que a 1ª metade da distância percorrida valha x, a 2ª metade da Você chegará facilmente à resposta se usar o mesmo raciocínio da
distância percorrida valha x e, portanto, a distância total valha 2x. Assim, questão 4 de classe – método da gravata – solução geométrica.
vem:
D total D1 + D2 x + x 2x 600 Aula 2 - Questão 25 - resolução
Vm = = = = = = 75 km/h
T total T1 + T2 x x 10x + 6x 8 Para achar a velocidade média, primeiro calcule a distancia total percorrida
+
60 100 600 através da área sob o gráfico.
Aula 2 - Questão 14- resolução Trapézio : A = (B+b).H/2 = (20+10)(2−0) / 2 = 30
Retângulo: A = B x h = (5-2) 20 = 60
Essa tabelinha é a maneira mais fácil de você enxergar o que está
Triangulo: A = B x h / 2 = (10-5) x 20 / 2 = 50
ocorrendo. Do instante t = 0 até o t = 5, a velocidade vai aumentando de Área total = 30 + 60 + 50 = 140
1 em 1 a cada 1 segundo por que a aceleração do móvel vale a = +1 m/s2. Distancia total = 140m percorrida num tempo total de 10 s
Vm = distancia total / tempo total = 140 m / 10 s = 14 m/s

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424 Física
Aula 2 - Questão 32 - resolução Aula 2 - Questão 35 - resolução
Do gráfico V x t da queda livre na gravidade g = 10 m/s2, a velocidade O tempo (t1) que a bala demora para percorrer uma distância d1 igual ao
aumenta de 10 em 10 m/s a cada 1 seg diâmetro (d1 = 2R) do disco é o mesmo tempo (t2) que o disco leva para
girar meia volta, ou seja, sofrer um deslocamento angular  =  rad.
V(m/s) Assim, temos:
11x d deslocamento angular  2R  rad
t1 = t 2  1 = =  =
V velocidade angular  V 
9x
2R
V=
7x 
5x Aula 2 - Questão 36 - resolução
3x Essa questão segue o mesmo raciocínio da questão 16 de classe. A
20
diferença é apenas que quem faz o papel da correia que transmite a
10 rotação de uma roda, nessa questão, é o próprio chão.
x V1 = V2  1.R1 = 2.R2  2..f1.R1 = 2..f2.R2
2 3 4 5 6  40 pedaladas 
f1.R1 = f2.R2   .3R = f2 .R  f2 = 2 Hz
1 t(s)
 60s 
Assim, a área de 1 triângulo x vale x = 10 x 1 / 2 = 5 m.
Aula 2 - Questão 37 - resolução
Assim, das proporções de Galileu, vem:
Essa questão segue o mesmo raciocínio da questão 16 de classe. A
1º segundo de queda → cai x = 5 m diferença é apenas que quem faz o papel da correia que transmite a
2º segundo de queda → cai 3x = 15 m rotação de uma roda, nessa questão, é o próprio contato entre as rodas,
sem que haja escorregamento.
3º segundo de queda → cai 5x = 25 m
V1 = V2  1.R1 = 2.R2  2..f1.R1 = 2..f2.R2
4º segundo de queda → cai 7x = 35 m  1 voltas  1 voltas
5º segundo de queda → cai 9x = 45 m
f1.R1 = f2.R2     8 = f2  5  f2 =
 40s  25 seg
6º segundo de queda → cai 11x = 55 m 1 segs
2 = = 25
Ops ! O 6º segundo vai do instante t = 5s ao instante t = 6s. f2 volta
Ou seja, o corpo caiu durante 6 s !!!!!
Aula 2 - Questão 38 - resolução
Qual a altura caída em 6 segs ??? H = g.t2 / 2 = 10.(6)2 / 2 = 180 m
Essa questão segue o mesmo raciocínio da questão 16 de classe. A
diferença é apenas que quem faz o papel da correia que transmite a
Aula 2 - Questão 33 - resolução
rotação de uma roda, nessa questão, é o próprio contato entre as rodas,
Do gráfico V x t, se a aceleração vale a = 4 m/s2, a velocidade aumenta de sem que haja escorregamento.
4 em 4 m/s a cada 1 seg, ou seja: 0 m/s, 4 m/s, 8 m/s...... etc
V1 = V2  1.R1 = 2.R2  2..f1.R1 = 2..f2.R2
V(m/s)  voltas  1 voltas
f1.R1 = f2.R2   3  4 = f2 60  f2 =
7x  s  5 seg
1 segs
5x 2 = =5
f2 volta
8
3x Aula 2 - Questão 40 - resolução
4 Legenda 1 = coroa, 2 = catraca, 3 = roda
v = 3  R3 , com 3 = 2 e 1  R1 = 2  R 2
x
t(s) v = 2  R3
1 2 3 4
 R  R R
v =  1 1   R 3 = 2..f1 1 3
Assim, a área de 1 triângulo x vale: x = 4 x 1 / 2 = 2 m. R R2
 2
Assim, das proporções de Galileu, vem: R R 45 rotações 8.10−2
1º segundo de movimento → percorre 1x = 2 m v = 2..f1 1 3 = 2  3   0,4
2º segundo de movimento → percorre 3x = 6 m
R2 60s 3.10−2
3º segundo de movimento → percorre 5x = 10 m v = 4,8 m / s
4º segundo de movimento → percorre 7x = 14 m
Aula 2 - Questão 41- resolução
Aula 2 - Questão 34 - resolução Segundo o enunciado, devemos ter V = .R = constante.
O tempo (t1) decorrido entre duas balas consecutivas é o mesmo tempo Como a leitura das trilhas ocorre do centro para a periferia, a cabeça
(t2) que o disco leva para girar 1 volta completa. leitora lê primeiro os raios R menores e vai gradativamente se afastando
Mas qual o tempo decorrido entre duas balas consecutivas ? do centro do disco, lendo trilhas de raios cada vez maiores. Assim, R vai
Ora, 30 balas a cada 60 segs significa 1 bala a cada 2 segs. aumentando, mas como V = .R = constante = 1,3 m/s , se R aumenta,
A cada 2 segs uma bala atravessa o disco, portanto, a cada 2 segs o disco então  vai diminuindo. Como o período vale  = 2. / , se  diminui, 
dá uma volta completa. Ou seja, o disco está girando num ritmo de 1 volta aumenta.
a cada 2 segs, portanto (1 volta) / ( 2 segs ), ou seja, 0,5 voltas/seg ou
0,5 Hz. Aula 2 - Questão 42 - resolução
Hmax = g.t 2 / 2 , onde t = tsub = tdescida = 6 segs / 2 = 3 segs
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Física 425

Hmax = 10.(3)2 / 2 = 45 m Vo2 V2 V2


Amax = sen(90º) = o ×1 = o
Tsub = Voy / g = Vo.sen / g  3 = Vo.(sen 30º) / 10  Vo = 60 m/s g g g
Aula 2 - Questão 43 - resolução
Vo2 sen2
Hmax = g.t / 2 , onde t = tsub = tdescida = 8 segs / 2 = 4 segs
2 c) A questão está pedindo o valor de Hmax = . para =45º ,
g 2
Hmax = 10.(4)2 / 2 = 80 m portanto, vamos calcular:
A = Vx . t Vôo  240 = Vx . 8  Vx = 30 m/s Vo2 sen2 V 2 ( 2 / 2)2 Vo2
Tsub = Voy / g  4 = Voy / 10  Voy = 40 m/s Hmax = . = o. =
g 2 g 2 4g
(Vo)² = (Vx)² + (Voy)²  Vo = 50 m/s
Aula 2 - Questão 51 – resolução
Essa questão requer que lembremos das fórmulas de lançamento de
Aula 2 - Questão 44 - resolução
projéteis (infelizmente) :
A = Vx . t Vôo = 30 x 4 = 120 m
Vo2 sen2 
Vx = Vo.cos  30 = Vo. cos 60o  Vo = 60 m/s Hmax = . (eq1)
g 2
Vo2 V2
Aula 2 - Questão 45 - resolução A= sen(2) = o .2.sen().cos() (eq2)
g g
Hmax = g.t 2 / 2 , onde t = tsub = tdescida
45 = (10).t 2 / 2  t = tsub = tdescida = 3 s
Tvôo = tsub + tdescida = 3 + 3 = 6 s
A = Vx . t Vôo = 5 x 6 = 30 m
Hmax

Aula 2 - Questão 46 - resolução
Decompondo as velocidades iniciais de lançamento, percebemos que A/2
VoyA = VoyB . Isso implica que, na vertical, ambos os projéteis partem Do triângulo retângulo da figura acima, podemos escrever:
com a mesma velocidade inicial Vy  e sofrem exatamente a mesma
aceleração a = g durante todo o movimento. Assim, os movimentos H max
tg  = (eq3)
A
verticais de A e B serão exatamente idênticos, implicando que eles terão
2
o mesmo tsubida, o mesmo tvôo e atingirão a mesma altura máxima Hmax.
Como o alcance é dado por A = Vx. tvôo e, sendo VxB = 3.VxA (como Substituindo eq1 e eq2 em eq3, vem:
podemos notar decompondo as velocidades iniciais) e tvôo B = tvôo A ,
portanto teremos AB = 3.AA. Portanto, devemos assinalar como errada a Vo2 sen2
.
H max g 2 sen tg  tg
alternativa E. tg  = = 2 = =  tg =
A Vo 2. cos  2 2
.sen. cos 
2 g
Aula 2 - Questão 47 - resolução
No lançamento horizontal, temos H = g.t 2 / 2 , onde t = t vôo , assim: tg  1
 =
H = g.t 2 / 2  45 = 10.t 2 / 2  t vôo = 3 s tg  2
Para se obter um alcance de, pelo menos 900 m, devemos ter:
A = Vx . t Vôo  900 = Vo . 3  Vo = 300 m/s Aula 2 - Questão 52 – resolução
A altura H mostrada na figura pode ser determinada a partir da expressão
abaixo:
Aula 2 - Questão 48 - resolução B
No lançamento horizontal, temos H = g.t / 2 , onde t = t vôo .
2

Assim, como as bolas partem de alturas H iguais, passarão o mesmo H


A C
tempo no ar ( t vôo A = t vôo B ).
Como VxB = 3.VxA, é fácil ver que o alcance horizontal da bola B será
1,70 m
três vezes maior que o alcance horizontal da bola A (A = Vx . t Vôo)
D

Aula 2 - Questão 50 – resolução V 2 sen2  2002 (1/ 2)2


a) O maior valor possível para o seno de qualquer ângulo vale 1, que H= o . = . = 500m , visto que sen30o =1/2
g 2 10 2
ocorre quando esse ângulo vale 90º, afinal, sen90o = 1. Assim, para
Outra maneira de calcular essa altura H na figura seria, primeiro,
que sen(2) seja máximo, devemos ter 2 = 90º, portanto,  = 45º. calculando o tempo de subida de A para B usando a cinemática somente
Vo2 na vertical:
b) Amax = sen(2), para  = 45º Vy = Voy − g.t  0 = Vo.sen30 − g.t  0 = 200.(0,5) − 10.t
g
t = 10s
Em seguida, calculamos H na figura usando:
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426 Física
g.t 2 10.(10)2 Aula 2 - Questão 17 - resolução
H= = = 500m
2 2
S = 1 + 2.t + b.t 2 , para t = 1, devemos ter S = 6
Na questão da Unifor, a altura maxima desejada é a altura TOTAL em
relação ao chão, e vale, portanto: 6 = 1 + 2.(1) + b.(1)2
6 = 1 + 2 + b
Htotal = H + 1,70 = 500 + 1,7 = 501,70 m b=3
substituindo na função original, temos:
S = 1 + 2.t + 3.t 2
Aula 2 - Questão 53 – resolução compare a função original com a função horaria padrão do MUV
Nessa questão, faremos uso da expressão do alcance horizontal já S = 1 + 2.t + 3.t 2
a
utilizada na questão 45. A condição de máximo alcance é obtida S = So + Vo .t + t 2
2
considerando  = 45o. Lembrando que 108 km/h = 30 m/s, vem: a
2 Vemos que = 3, portanto, a = 6 m/s2
Vo2 30 900 2
Amax = sen(2) = sen(90o) = x 1 = 90 m FR = m  a = 4  6 = 24N
g 10 10

Aula 2 - Questão 18 - resolução


Aula 2 – O Conceito de Força Qual o ritmo com que a velocidade horizontal da caixa aumenta ?
De acordo com a tabela, a velocidade da caixa aumenta V = 10 m/s a
Aula 2 - Questão 4 – Página 74 - resolução cada t = 2s, o que dá uma taxa de variação:
• A única força que age na bola, durante o seu vôo (desprezando a a = V/t = 10 / 2 = 5 m/s2 .
resistência do ar) é a força peso, resultado da atração entre a massa da Mas qual a força horizontal culpada pelo aparecimento dessa aceleração
Terra e a massa da bola. horizontal (veja figura adiante) ?
• Lembre-se de que velocidade não é força ! Ora, certamente é a força FX , que causa uma aceleração a de acordo
• A força que jogador aplicou na bola, no momento do arremesso, só atua com a 2ª Lei de Newton:
na bola enquanto as mãos estão em contato com a bola. Como diria o FX = m. a  F.cos = m . a  F . 0,5 = 10 x 5  F = 100 N
prof Renato Brito, as mãos do jogador não vão junto com a bola ☺
durante o seu vôo ! N FY
Aula 2 - Questão 5 Pág 74 – resolução (resposta correta – letra D)
FX
• Como o prof Renato Brito costuma dizer, POR DEFINIÇÃO, o
dinamômetro é, meramente, um medidor de tração T no fio.
P
• A força que o homem aplica na corda é a própria tração T. A força que
a corda aplica à caixa (e vice-versa) também se chama tração T. Como a caixa não apresenta aceleração na vertical, a força resultante na
• Segundo o enunciado, a tração T marcada no dinamômetro vertical deve ser nula. Assim, o prof Renato Brito pode escrever :
permanece constante. N + FY = P  N + F.sen = P
N + 100 x 0,86 = 100  N = 14 newtons
• Segundo o enunciado, o coeficiente de atrito cinético, bem como o Fat
cinético, têm intensidades variáveis . Aula 2 - Questão 20 - resolução
A seguir, o prof Renato Brito analisará cada alternativa : A caixa B é a mais pesada e acelera ladeira abaixo (figura 2), ao contrário
da caixa A, que acelera ladeira acima (figura 1). Assim, podemos escrever
a) a força resultante que atua no objeto é constante. a lei de Newton para caixa e resolver o sistema.
A força resultante é FR = T – fat, sendo T constante e Fat variável,
a T a T
portanto, FR é variável.
b) o objeto está deslocando-se com velocidade constante; n n
. se . se
Com base no enunciado, nada se pode afirmar sobre isso. PA PB
 
c) o valor da força de atrito entre o objeto e a superfície é dado pela leitura
do dinamômetro.
Figura 1 figura 2
O dinamômetro mede a tração T no fio, por definição.
d) a força que a pessoa aplica no objeto é constante; (caixa A – figura 1) (caixa B – figura 2)
T – PA .sen = mA . a PB .sen – T = mB . a
Sim, visto que essa força é a tração T constante registrada pelo
T – 50 .( 0,6 ) = 5 . a 150.(0,6) – T = 15.a
dinamômetro. T – 30 = 5 . a 90 – T = 15.a
e) a força de atrito entre o objeto e a superfície é constante. Somando membro a membro,
Não, ela é variável, visto que o coeficiente de atrito cinético entre o solo vem:
90 – 30 = 20.a  a = 3 m/s2
e o objeto é variável. Substituindo, vem:
T – 30 = 5 . a
T – 30 = 5 x 3
T = 45 N

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Física 427

Aula 2 - Questão 21 - resolução A balança registrará um valor N2 menor que o peso M.g da caixa nesse
N caso.
a
M T

mola comprimida
k.x
Py Px k.x

T M.g
Px = M.g.sen
Py = M.g.cos M a k.x
M.g N2

Na caixa de baixo: k.x


FR = M.a  M.g – T = M.a (eq1) N2
Na caixa de cima: a2
FR = M.a  T + Px = M.a m.g
T + M.g.sen = M.a (eq2)
Somando as equações acima, membro a membro, temos:
M.g + M.g.sen = M.a + M.a
M.g.(1 + sen) = 2M.a
a = g.(1 + sen) / 2 = 10.(1 + 0,5) / 2 = 7,5 m/s2 Figura 2
substituindo em eq1, temos:
M.g – T = M.a CASO 3- MOLA MOMENTANEAMENTE RELAXADA:
1010 – T = 107,5  T = 25 N
A figura 3 mostra o exato instante em que a mola atinge o seu
comprimento natural, isto é, o exato instante em que sua deformação é
Aula 2 - Questão 24 - resolução
CASO 1- MOLA ELONGADA: Na figura 1, a mola encontra-se elongada, momentaneamente nula x = 0.
portanto está puxando tudo a sua volta. Por exemplo, ela puxa o teto da Essa situação ocorre uma única vez durante a subida da bola e outra vez
caixa para baixo k.x e puxa a bola preta para cima k.x. Portanto, na descida. Nesse lapso instante, a mola não exerce força elástica
sobre a bola agem duas forças k.x  e m.g .
Dependendo da deformação x da mola, a resultante sobre a bola na figura alguma (x = 0, k.x = 0). Sobre a bola, portanto, só agirá a força peso
1 pode ser prá cima (k.x > m.g), prá baixo (k.x < m.g) ou até m.g, portanto a bola certamente está acelerada para baixo. Uma vez
momentaneamente nula, no lapso instante em que ocorrer k.x = m.g. mais, existem duas possibilidades para o movimento da bola nesse
Assim, não há temos como concluir para onde aponta a aceleração da
bola da figura 1. A caixa, entretanto, está sempre em equilíbrio e, assim, instante: essa bola tanto pode estar descendo v acelerada a3 , como
podemos escrever N1 = k.x + M.g [eq-1] e, portanto, N1 > M.g na pode estar subindo v retardada a3 .
figura 1. A balança registrará um valor N1 maior que o peso M.g da caixa

mola relaxada ( x = 0)
nesse caso.
k.x
mola elongada

k.x
M.g

M.g N3

N1 k.x
N3
a3
m.g
k.x
N1

m.g
Figura 3
Como ocorre em todos os instantes, a caixa na figura 3 está em equilíbrio
e, portanto, podemos escrever N3 = M.g [eq-3]. Nesse lapso instante,
a balança portanto registrará um valor N3 igual ao peso M.g da caixa.
Figura 1
CASO 2- MOLA COMPRIMIDA: Agora, vejamos as opções dessa questão - A respeito da marcação da
Já na figura 2 a mola encontra-se comprimida. Assim, essa mola está balança, pode-se afirmar que:
a) sempre acusará um peso maior que M.g
empurrando tudo a sua volta. Por exemplo, ela empurra o teto da caixa falsa, a normal da caixa pode ser maior ou menor que M.g, dependendo
para cima k.x e empurra a bola preta para baixo k.x. Portanto, sobre do estado da mola.
a bola agem duas forças k.x e m.g  prá baixo e, inevitavelmente, b) quando a esfera pára na altura máxima, a balança acusará um peso
maior que M.g
essa bola está acelerada para baixo FR a2 . Assim, essa bola tanto falsa, pois nesse caso teremos mola comprimida (figura 2) e, segundo
pode estar descendo v acelerada a2 , como pode estar subindo v (eq-2), teremos N2 < M.g, ou seja, a balança marcará um valor menor
retardada a2 . Como ocorre em todos os instantes, a caixa na figura 2 que o peso M.g da caixa.
está em equilíbrio e, portanto, podemos escrever N2 + k.x = M.g  c) quando a esfera sobe em movimento acelerado, a balança acusará um
N2 = M.g – k.x  N2 < M.g [eq-2]. peso menor que M.g
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428 Física
falsa, pois esfera subindo acelerada requer v, a, o que só pode Assim, para o equilíbrio da caixa C, o prof Renato Brito pode escrever :
ocorrer na esfera da figura 1, no caso em que tivermos k.x > m.g. T1 = T2 + Fat  50 = 40 + Fat  Fat = 10 N
Assim, se a bola estiver subindo acelerada, a mola só pode estar
elongada (figura 1) e, nesse caso, segundo [eq-1] teremos N1 > M.g, T1 T2
isto é, a balança estará marrando um valor maior que o peso M.g da
caixa. B
d) quando a esfera passa pela posição em que a mola encontra-se no seu
comprimento natural, a balança acusará um peso M.g Fat
Verdadeiro. Isso ocorre na figura 3. T1 T2
e) quando a esfera passa pela sua posição de equilíbrio, a balança
A C
acusará um peso M.g
falsa. Para a esfera estar momentaneamente em equilíbrio, a resultante PA
das forças que agem sobre a esfera deve ser nula e isso só tem como
PC
acontecer na figura 1, no caso em que k.x = m.g. Assim, quando a
esfera estiver momentaneamente em equilíbrio, a mola estará elongada 50N 40N
(figura 1) e, segundo [eq-1], teremos N1 > M.g , isto é, a balança
estará marrando um valor maior que o peso M.g da caixa.
B
10N
Aula 2 - Questão 26 - resolução 40N
50N
F2 − F1X = m.a
F2 − F1.cos60o = m.a A C
30 − 40.(0,5) = 2.a
a = 5 m/s2 50N 40N

Aula 2 - Questão 27 - resolução


F1 − f = MA.a Aula 3 - Questão 7 - resolução
41 − f = 8.a (eq1) A caixa B tende a escorregar prá cima ou prá baixo ? Para responder isso,
f − F2 = MB.a
devemos analisar quem é maior, M.g ou M.g.sen ? Ora, sabemos que
f − 13 = 6.a (eq2)
somando eq1 e eq2, membro a membro, vem: o seno de qualquer ângulo agudo está sempre na faixa
41 − 13 = 14.a  a = 2 m/s² 0 < sen < 1, portanto, M.g > M.g.sen.
f − 13 = 6.a
Assim , a caixa B tende a escorregar ladeira acima e, portanto, recebe um
f − 13 = 6.(2)
f = 25 N Fat ladeira abaixo, como mostra a figura acima. Como o enunciado
garante que o sistema encontra-se em equilíbrio, podemos escrever:
AULA 3 – Estudo do Atrito
t
es end
Aula 3 - Questão 3 - resolução c o ên
rre cia
O enunciado da questão garante que o sistema encontra-se em equilíbrio.
T ga de
Assim, podemos escrever: me
T n to
B
Equilíbrio da caixa A: T1 = PA = 50N A M.g.sen
Equilíbrio da caixa C: T2 = PC = 40N

T1 T2 M.g
B
Equilíbrio do corpo A : T = M.g
Equilíbrio do corpo B : T = Fat + M.g.sen e N = M.gcos
T1 T2
A C
T N
PA PC T B
M.g.sen
Assim, sendo T1 > T2 , a caixa B tende a escorregar prá esquerda em A
relação ao piso. Como o enunciado garante que a caixa B também está
M.g.cos  Fat
em equilíbrio, certamente há uma Fat agindo nela impedindo esse M.g
escorregamento:
tendência de escorregamento
Como a questão pede o menor coeficiente de atrito  que permite que o
T1 T2
sistema ainda esteja em equilíbrio, isso indica que o sistema encontra-se
B
na iminência de escorregar e, portanto, podemos usar a “condição de
T1 T2 iminência” para o corpo B:
Condição de iminência de escorregar: Fat = Fatmax = .N
A C
Substituindo, podemos facilmente determinar o coeficiente de atrito  :
PA PC
T = Fat + M.g.sen  M.g = .N + M.g.sen 

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Física 429

M.g = .M.g.cos + M.g.sen A caixa C mais pesada que se pode pendurar de forma que ainda se
possa garantir que a caixa A não escorregará (figura 2) está relacionada
M.g – M.g.sen = .Mg.cos  M.g.( 1 – sen ) = .Mg.cos com o maior valor que o Fat consegue atingir nessa questão, até agora,
1 − sen 2m.g.
=
cos 
Como queremos uma caixa C mais pesada possível, a caixa A tenderá a
Aula 3 - Questão 10 - resolução escorregar para a esquerda  (figura 2) e, portanto, o Fat sobre ela
a) O enunciado garante que o sistema encontra-se em equilíbrio, portanto apontará para a direita →. O maior Pc possível é aquele que levar Fat
temos: 2.mg = T1 e T1 = Fat  Fat = T1 = 2.mg além de ao seu maior valor que se pode garantir (Fat = 2m.g), assim (figura 3):
N = 3.mg T1 + Fat = T2  2.mg + 2.mg = T2  T2 = 4.m.g
mas T2 = Pc  4.m.g = mC .g  mC = 4.m
N
Fat T1
T2= 4mg T1= 2mg
A A
Fat = 2.m.g
3.mg T1 T1= 2mg
T2= 4mg
B B
Figura 1 2.mg C 2.mg
Figura 3

Pc = 4mg
b) A expressão Fat = E .N é a chamada de condição de iminência e só
é válida se a caixa estiver na iminência de escorregar. O enunciado
Aula 3 - Questão 13 - resolução
informa apenas que a caixa está em equilíbrio, podendo estar ou não na
iminência de escorregar. Portanto, não há como se determinar o valor do a) Determinando Fat max:
E com os dados que dispomos. Nessas condições, só podemos garantir Fat max = E . N = E . PA = 0,5 x 80 = 40 N
que Fat  E .N. Assim, vemos que Fat pode assumir qualquer valor real apenas no
intervalo 0  Fat  40 N.
c) O enunciado garante que o sistema encontra-se em equilíbrio, portanto Qual valor de Fat seria necessário para que o sistema permanecesse em
temos: 2.mg = T1 e T1 = Fat  Fat = T1 = 2.mg além de equilíbrio ? Condições de equilíbrio estático:
N = 3.mg PB = T = Fat  20 = T = Fat  Fat = 20 N.
N N
Fat T1 Fat T

A A

T
3.mg T1 PA
B
B
Figura 1 2.mg PB
Conclusão: Como Fat segura até 40 N, ela certamente será capaz de
Como o Fat estático é capaz de “segurar” uma força 2mg, certamente ele segurar 20N, portanto, o sistema realmente encontra-se em equilíbrio e,
será capaz de segurar 1,5m.g , 1.m.g, 0,5.m.g .... etc assim, teremos: PB = T = Fat = 20N
Não temos como saber se Fat consegue segurar mais que 2.m.g, visto que
não conhecemos o E. Assim, garantimos até agora apenas um b) ) Determinando Fat max:
Fatmax = 2.m.g. Fat max = E . N = E . PA = 0,8 x 20 = 16 N
Assim, vemos que Fat pode assumir qualquer valor real apenas no
tendência de escorregar
N intervalo 0  Fat  16 N.
Qual valor de Fat seria necessário para que o sistema permanecesse em
T2 T1= 2mg
equilíbrio ?
A Condições de equilíbrio estático: PB = T = Fat  80 = T = Fat 
Fat Fat = 80 N.

T2 3.mg T1= 2mg Conclusão: Como Fat só segura até 16 N, Fat não será capaz de
segurar os 80 N que seriam necessários para garantir o equilíbrio do
B sistema, portanto, o sistema não está em equilíbrio. Ambas as caixas
estão aceleradas e teremos PB > T > Fat.
C 2.mg
O Fat será cinético e valerá: Fat = Fat c = C .N = 0,4 x 20 = 8 N
Precisamos aplicar a lei de Newton a cada bloco e determinar a tração T e
Figura 2 a aceleração do sistema. Para o bloco B, podemos escrever:
Pc PB – T = mB . a  80 – T = 8.a
Para o bloco A, podemos escrever: T – Fat = mA . A  T – 8 = 2.a

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430 Física
Somando as equações membro a membro, vem: F + 200 = 480  F = 280 N.
80 – 8 = 10.a  a = 7,2 m/s2 . Pronto ! Uma força F = 280 N coloca a caixa na iminência de escorregar.
Substituindo em qualquer equação vem T – 8 = 2.a  Qualquer força F >280N moveria essa caixa para a direita.
T – 8 = 2 x (7,2)  T = 22,4 N
Fat =480N T =200N
A
Aula 3 – Questão 14 – resolução
F = 280 N
a) O coeficiente de atrito E estático é definido pelo quociente entre a T =200N
força de atrito máxima (Fatmax = 40 N) e a normal N (N = P = M.g =
50N), assim temos: E = Fatmax / N = 40 / 50 = 0,8. Alternativa falsa; B
b) O coeficiente de atrito C cinético é definido pelo quociente entre o
PB =200N
valor cinético da força de atrito (Fatcin = 30 N) e a normal N (N = P =
M.g = 50N), assim temos: C = Fatcin / N = 30 / 50 = 0,6. Aula 3 - Questão 16 - resolução
Alternativa falsa; Na vertical, a caixa não tem aceleração, ou seja, ela está em equilíbrio
c) Estando o bloco em repouso, ele só começará a escorregar para uma nessa direção. Assim, podemos escrever:
força solicitante F > Fatmax, isto é, Fat > 40 N. Alternativa falsa;
d) Esse mito é falso. Para entender o porquê, note que, se o bloco N FY
estiver em repouso e aplicamos sobre ele os seguintes valores Fat
crescentes de força solicitadora F = 10N, F= 20N, F = 30 N, o bloco não FX
se moverá e a força de atrito sobre ele, em cada caso, terá o mesmo
módulo da força solicitadora Fat = 10N, Fat 20N e Fat = 30 N a fim de P
mantê-lo parado. Vemos que a força de atrito agindo no corpo N + FY = P  N + F.sen = P  N + 160 x 0,6 = 400
aumentou gradativamente nesse episódio ( Fat = 10N, 20N, 30N ) N = 304 newtons
embora a normal N que age no corpo seja CONSTANTE, o que nos Fat Max = E.N = 0,5 x 304 = 152 N
mostra que a força de atrito agindo no corpo não é diretamente Fx = F.cos = 160 x 0,8 = 128 N
proporcional N. Sendo 128 < 152 (Fx < Fatmax), a caixa não escorregará !
Esse fato só ocorre em duas situações muito particulares: (1) se o Ela permanecerá em repouso permanente (equilíbrio) a = 0. Nesse caso,
corpo já estiver escorregando (atrito cinético Fatcin =C.N) ou (2) se teremos apenas Fat = Fx = 128 N
estiver na iminência de escorregar (Fat = Fatmax =E.N).
Alternativa falsa; Aula 3 - Questão 17 - resolução
e) Se o bloco estiver escorregando (Fat cinético Fatcin = 30N) sob ação de Na vertical, a caixa não tem aceleração, ou seja, ela está em equilíbrio
uma força solicitante F = 20 N, ele estará escorregando em movimento nessa direção. Assim, podemos escrever:
retardado (Fatcin > F). Independente de ser acelerado ou retardado, o N + FY = P  N + F.sen = P  N + 200 x 0,6 = 400
fato de o corpo estar escorregando garante que a força de atrito N = 280 newtons
assumiu o seu valor cinético Fatcin = 30N. Alternativa correta.
Fat Max = E.N = 0,5 x 280 = 140 N
Fx = F.cos = 200 x 0,8 = 160 N
Aula 3 - Questão 15 - resolução
Sendo 160 > 140 (Fx > Fatmax), a caixa escorregará sim !
Resolução da Letra A:
Análise do escorregamento ou não da caixa (figura 1):
a
N FY
Passo 1) Fat max = . N = . PA = 0,8 x 600 = 480 N Fat
Assim, vemos que Fat pode assumir qualquer valor real apenas no FX
intervalo 0  Fat  480 N.
Passo 2) Qual valor de Fat seria necessário para o sistema permanecesse P
em equilíbrio (figura 1) ? Fat = Fat cinético = C . N = 0,5 x 280 = 140 newtons
PB = T = Fat  200 = T = Fat  Fat = 200 N. A lei de Newton na horizontal permite escrever:
N N FR = ( FX – Fat ) = m.a  F.cos – Fat = m.a 
Fat T Fat T 200 x 0,8 – 140 = 40.a  a = 0,5 m/s2
A A
F Aula 3 - Questão 19 - resolução
T T Análise preliminar:
PA PA Enquanto o corpo se move para a direita →v em movimento retardado
B B
a, a força de atrito Fat é a responsável pela aceleração da caixa.
PB Assim, a 2ª lei de Newton permite escrever:
PB
FR = m.a  Fat cin = m . a   . N = m.a
Figura 1 Figura 2 .m.g = m.a  a = .g [eq-1]

Conclusão: Como Fat segura até 480 N, ela certamente será capaz de A cinemática desse MUV permite escrever :
segurar 200N, portanto, o sistema realmente encontra-se em equilíbrio e, Vo
assim, teremos: PB = T = Fat = 200N V = Vo – a.T  0 = Vo – 2..g.T  T = [eq-2]
2..g
Resolução da Letra B: A expressão eq-2 nos mostra quais fatores influenciam o tempo T que a
Devido à presença do peso B (figura 2), é mais fácil fazer a caixa A se caixa leva até parar nesse episódio. Note que esse tempo de frenagem
mover para a direita. O menor valor de F, que deixará a caixa A na independe da massa da caixa.
iminência de escorregar, levará o Fat ao seu valor estático máximo Resolução da questão:
Fat = Fat max = 480 N. a) Aplicando a função horária da velocidade do MUV, vem:
Da condição de equilíbrio + iminência, o prof Renato Brito pode escrever: V = Vo – a.T  0 = 20 – a.( 5 )  a = 4 m/s2
F + T = Fat com T = PB = 200 N b) A 2ª lei de Newton permite escrever:

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Física 431

Fat N
a V
a
N
15 m
Fat P.cos P.sen

P
20 m
sen = 15 / 25 = 3 / 5 = 0,6 cos = 20 / 25 = 4 / 5 = 0,8
FR = m.a  Fat cin = m . a   . N = m.a  Substituindo, vem: a = g.sen – .g.cos 
.m.g = m.a  a = .g  4 =  x 10   = 0,4 a = 10 x 0,6 – (0,5).10.(0,8)  a = 6 – 4  a = 2 m/s2
A caixa desce, a partir do repouso, em MRUV, com aceleração
Conselho do prof Renato Brito: Não tente memorizar expressões como a = 2 m/s2 percorrendo uma distância S = 25 m. Isso permite
eq-1 e eq-2, visto que elas tem validade restrita. Procure entender os
princípios utilizados para chegar até elas, e seja capaz de reproduzir o determinar quanto tempo ela gasta para percorrer essa distância:
raciocínio quando lhe for útil. S = Vo .t + a.t2 / 2  25 = 0 + 2.t2 / 2  t = 5 s

Aula 3 - Questão 25 - resolução Aula 3 - Questão 29 - resolução


Como a caixa está escorregando, o Fat que age sobre ela é o cinético,
O solo aplica sobre a caixa uma força de atrito Fat = 30 N para a
cujo valor é constante, dado por Fat cin =  .N , onde  é o coeficiente de
esquerda e uma normal N = 40 newtons para cima. Assim, a força total
atrito cinético.
que o solo aplica sobre a caixa é a resultante desse 30 N com esse 40 N Aplicando a 2ª lei de Newton, podemos relacionar a força resultante na
que, por Pitágoras, vai dar 50 N ! ☺ Pegadinha, né ? ☺ direção do movimento com a aceleração que ela causa:
FR = m.a  (P.sen + Fat ) = m.a  m.g.sen + .N = m.a
Aula 3 - Questão 27 - resolução m.g.sen + .N = m.a, com N = m.g.cos, vem:
Conforme aprendemos em sala de aula (veja suas anotações do caderno, m.g.sen + . m.g.cos = m.a  cancelando a massa, vem:
questão 8 de classe, página 90), a distância que esse móvel percorre até a = g.sen + .g.cos
parar, é dada por:
V
V2 N
D= o
2..g
Fat a
No 1º caso, quando freia sem ABS, travando as rodas e, portanto,
derrapando na pista fazendo uso do  cinético, a distância Dcin percorrida
então é dada por:
P.cos P.sen 

Vo2
D cin = (eq1)
2. cin .g Aplicando a equação de Torricelli no movimento retardado da
No 2º caso, quando freia com ABS, no limite mas sem travar as rodas, subida, temos:
portanto fazendo uso do  estático, a distância De percorrida então é dada V2 = Vo2 − 2.a.D, com V = 0 e a = a = g.sen + .g.cos
por:
02 = Vo2 − 2.( g.sen + .g.cos).D
V2
De = o (eq2)
2. e .g Vo 2
D=
2g.(sen +  cos )
Dividindo eq1 por eq2, membro a membro, obtemos:
Dcin e
=  De e = Dcin cin
De cin
Aula 3 - Questão 30 - resolução
De (0,4) = 6 (0,3)  De = 4,5 m
N
Aula 3 - Questão 28 - resolução
a V
O teorema de Pitágoras permite determinar a hipotenusa desse triângulo.
Efetuando os cálculos, encontramos hipotenusa = 25m. P.cos P.sen 
Como a caixa está escorregando, o Fat que age sobre ela é o cinético, 
cujo valor é constante, dado por Fat cin =  .N , onde  é o coeficiente de
atrito cinético.
Aplicando a 2ª lei de Newton, podemos relacionar a força resultante na 1º caso: Inicialmente sem atrito:
direção do movimento com a aceleração que ela causa: Aplicando a 2ª lei de Newton na direção da rampa, vem:
FR = m.a  (P.sen – Fat ) = m.a  m.g.sen – .N = m.a
FR = m.a  m.g.sen = m.a  a = g.sen
m.g.sen – .N = m.a, com N = m.g.cos, vem:
m.g.sen – . m.g.cos = m.a  cancelando a massa, vem:
a = g.sen – .g.cos 2º caso: Agora com atrito, aplicando a 2ª lei de Newton na direção da
rampa, vem:

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432 Física
Fat N Passo 2: Condição de equilíbrio vertical da caixa:
a Fat + P = FY  Fat + 20 = 40  Fat = 20N.

P.cos P.sen  FY Fat


 FX N
FX N

FR = m.a’  m.g.sen − Fat = m.a’


P Fat
m.g.sen − .m.g.cos = m.a’ FY
g.sen − .g.cos = a’
Conforme solicitado no enunciado, temos: a' = a / 2 
a = 2.a’  g.sen = 2.(g.sen − .g.cos) P
sen = 2.sen − 2.cos
sen = 2..cos   = tg / 2
Conclusão: Como o Fat necessário para que a caixa fique em equilíbrio
para  = 45o, vem:  = 0,5 (Fat = 20N) está fora do intervalo de valores possível para o Fat nas
condições dessa questão ( 0 Fat 15N), a caixa vai escorregar (acelerar)
Aula 3 – Questão 31 – resolução para cima  inevitavelmente. Assim, o Fat será cinético e seu valor será
Durante a subida: Aplicando a 2ª lei de Newton, podemos relacionar a dado por:
Fat cin = C .N = C .FX = 0,4 x 30 = 12N  Fat = Fat cin = 12N
força resultante na direção do movimento com a aceleração que ela causa:
Com que aceleração o bloco vai escorregar para cima ? Determinemos
FR = m.a  (P.sen + Fat ) = m.a  m.g.sen + .N = m.a
através da 2ª lei de Newton:
m.g.sen + .N = m.a, com N = m.g.cos, vem: FR = m.a  (FY – P – Fat ) = m.a  (40 – 20 – 12) = 2.a 
m.g.sen + . m.g.cos = m.a  cancelando a massa, vem: a = 4 m/s2 .
a = g.sen + .g.cos
Aula 3 - Questão 39 - resolução
V
N Seguindo o mesmo raciocínio da questão 13 de classe, o aluno concluirá
que:
Fat A condição para a caixa A não escorregar é:
a a  A . g  a  0,35 x 10  a  3,5 m/s2 , onde a é a
aceleração do caminhão.
P.cos P.sen  A condição para a caixa B não escorregar é:
 a  B . g  a  0,30 x 10  a  3,0 m/s2 , onde a é a
aceleração do caminhão.
Durante a descida: Aplicando a 2ª lei de Newton na direção da rampa,
vem: a
Fat Fat
N
a N m.g
N Fat a
P.cos P.sen 

FR = m.a’  m.g.sen − Fat = m.a’


m.g.sen − .m.g.cos = m.a’ Qual o maior valor de a que satisfaz, ao mesmo tempo, ambas as
g.sen − .g.cos = a’ condições acima ?
Sim ! Uma aceleração a = 3 m/s2 ! Porque uma aceleração a = 3,1 m/s2
Vemos claramente que a > a’ , portanto o gráfico correto da aceleração já faria com que a caixa B escorregasse para trás, em relação ao
em função do tempo será o II . Lembrando que, no gráfico V x t, a caminhão ! ☺
aceleração está relacionada à inclinação , o gráfico correto da velocidade Assim, o maior valor possível para a aceleração a do caminhão, de forma
será o IV. que nenhum dos dois escorregue é a = 3 m/s2 .

Aula 3 - Questão 35 - resolução Aula 3 - Questão 42 - resolução


Decompondo a força F, podemos determinar suas componentes: Quando o corredor empurra o chão para trás Fat, o chão empurra o
FX = F.sen = 50 x 0,6 = 30 N corredor para frente →Fat. Assim, a força de atrito que age sobre o
FY = F.cos = 50 x 0,8 = 40 N homem é a força resultante externa agindo sobre o homem, portanto, pela
P = m.g = 20 N 2ª Lei de Newton, podemos escrever:
Eita ! Se FY > P, a caixa tende a escorregar prá cima ☺ ! Portanto, FR = m.a
receberá da parede um Fat para baixo conforme a figura acima.
Fat = m.a, com Fat = 0,6.m.g conforme o enunciado disse.
Análise do escorregamento da caixa:
Passo 1: 0,60.m.g = m.a  a = 0,6.g = 0,6.(10)  a = 6 m/s2
Fat max = E. N = E . FX = 0,5 x 30 = 15 N, ou seja: 0 Fat 15N Assim, s = a.t2 / 2 = 6.(2)2 / 2 = 12 m
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Física 433

Aula 3 - Questão 50 - resolução De fato, se levarmos em conta resistência do ar, a bola que pesa MAIS
a) no vácuo (sem a resistência do ar), a aceleração de queda livre de chegará ao solo antes da bola mais leve, com dizia o velho Aristóteles.
qualquer corpo é dada por:
Entretanto, se consideramos vácuo, isto é, se a resistência do ar puder ser
FR Peso massa  g
a= = = =g desprezada, bolas de pesos diferentes chegam ao solo juntas, como
massa massa massa
corrigiu Galileu.
b) Aprendemos nas paginas 82 e 83 da teoria que a força de resistência
O erro do Aristóteles foi achar que estava enunciando leis gerais do
do ar que age no corpo em queda é dada por :
movimento, quando, na verdade, todas as leis do movimento dele traziam
1
FRes = .Cx..A.V n = K.V n embutidas o atrito como parte inerente do movimento, o que é um erro.
2
Afinal, é possível ocorrer movimento sem atrito nem qualquer resistência.
1
com K = .Cx..A
2
Aula 3 - Questão 52 - resolução
A velocidade limite atingida por elas, em queda, pode ser determinada
fazendo: Análise preliminar:
m.g m.g Quanto vale o atrito disponível capaz de impedir o escorregamento dessa
P = K.Vn  m.g = K.Vn  V= n  VL = n
K K caixa, o famoso Fatmax ?
Como as duas esferas têm o mesmo formato esférico (mesmo Cx), têm a Ora, Fatmax =  ×N = 0,35 × 9000 = 3150 N
mesma área A de secção transversal à direção do movimento, se movem Portanto, se Fatmax = 3150N, a força de atrito “consegue segurar” ate
através do mesmo ar (mesma densidade ), significa que elas têm o 3150N sem escorregar. Quem segura 3150N, segura 2900 N ? sim ! A
mesmo valor do coeficiente K.
caixa vai escorregar ? Não ! Então quanto vai valer o Fat ?
Entretanto, a bola de ferro de raio R tem maior massa do que uma bola de
isopor de mesmo raio R, portanto, atingirá maior velocidade limite v L e, Ora, Fat = F = 2900 N ! Já pensou se Fat fosse maior do que F ? ☺ Se
portanto, chegará ao solo antes. Fat fosse maior do que F, o atrito empurraria a caixa contra o operador,
c) como vemos, o formato do corpo, assim como sua massa, só é corra, mande benzer sua casa !! ☺ Teria fantasmas na jogada ! ☺
relevante quando a resistência do ar é levada em conta. No vácuo,
todos caem juntos independentemente do formato e da massa. Quando essa questão caiu na Unifor, todos os meus alunos lembraram
que essa questão é manjada já das nossas apostilas e das nossas
Aula 3 - Questão 51 - resolução questões de classe ☺ e pensaram: é a noooova ! ☺
Aprendemos nas paginas 82 e 83 da teoria que a força de resistência do
ar que age no corpo em queda é dada por :
1
FRes = .Cx..A.V n = K.V n
2
AULA 4 – Dinâmica do Movimento curvilíneo
1
com K = .Cx..A
2
A velocidade limite atingida por elas, em queda, pode ser determinada Aula 4 - Questão 6 - resolução
fazendo: S = 2 – 8.t + 3.t2 (SI). Determine, no instante t = 2 s:
m.g m.g a) a velocidade do móvel
P = K.Vn  m.g = K.Vn  V= n  VL = n
K K Comparando com a função geral S = So + Vo .t + (a/2).t2 , temos que:
Como as duas esferas têm o mesmo formato esférico (mesmo Cx), têm a So = 2m, Vo = –8 m/s, a/2 = 3  a = 6 m/s2
mesma área A de secção transversal à direção do movimento, se movem Assim, V = Vo + a.t  V = –8 + 6.t
através do mesmo ar (mesma densidade ), significa que elas têm o Para t = 2s, temos que V = –8 + 6.t = –8 + 6 x2  V = 4 m/s
mesmo valor do coeficiente K.
Assim, como as bolas de chumbo e madeira diferem apenas pela massa b) a intensidade da componente tangencial da força resultante
m, de acordo com o resultado encontrado para a velocidade limite VL, a aceleração escalar é o módulo da aceleração tangencial a cada instante:
vemos que a bola que atingirá maior velocidade limite será a bola que tiver aTG = a = 6 m/s2, conforme determinamos inicialmente, a partir da
maior massa m (a de chumbo). Desta forma, a de chumbo atinge maior
função horária.
velocidade e, assim, chega ao solo antes.
Aplicando a 2ª lei de Newton na direção tangencial, vem:
Ainda que fosse considerado o empuxo do ar, a resposta não mudaria. FR TG = m. aTG  FR TG = 10 x 6  FR TG = 60 N
Durante a queda da bola, ao atingir a velocidade limite (FR = 0), o c) a intensidade da componente centrípeta da força resultante
equilíbrio das forças daria:
aCTP = V2 / R , com V = 4 m/s (em t = 2 s) e R = 2m, assim :
E + K.Vn = P
As bolas sofrem empuxos iguais do ar, por terem volumes iguais e estarem aCTP = V2 / R = 42 / 2  aCTP = 8 m/s2
mergulhadas no mesmo fluido de mesma densidade. Isolando a Aplicando a 2ª lei de Newton na direção tangencial, vem:
velocidade limite V na expressão acima, temos: FR CTP = m. a CTP  FR CTP = 10 x 8  FR CTP = 80 N
E + K.Vn = P
d) a intensidade da força resultante
K.Vn = m.g − E
Achando a resultante das duas componentes perpendiculares entre si,
m.g E
VL = − pelo teorema de Pitágoras, vem:
k k
(FR )2 = (FR TG)2 + (FCTP)2
Assim, como as bolas de chumbo e madeira diferem apenas pela massa
m, de acordo com o resultado encontrado para a velocidade limite VL (FR )2 = ( 60)2 + ( 80)2  FR = 100 N
acima, vemos que a bola que atingirá maior velocidade limite será a bola
que tiver maior massa m (a de chumbo). Desta forma, a de chumbo atinge
maior velocidade e, assim, chega ao solo antes.

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434 Física
Aula 4 - Questão 7 - resolução Assim, no ponto mais baixo da curva, o piloto sentirá um peso aparante (N)
tg 8 vezes maior do que o seu próprio peso e, portanto, desmaiará.
V
Aula 4 - Questão 11 - resolução
a Sendo N a normal que age no piloto e
60o P, o peso do piloto, percebemos que
apenas a normal N está sobre o eixo N
centrípeto, naquela posição do avião, ctp
ctp portanto, apenas a normal N será a P
responsável pela aceleração centrípeta
do avião, naquele ponto:
tg
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
Actp = V² / R e, da figura acima , vemos que Actp = a . cos60 N – 0 = M.V / R2

N = M.V2 / R , com V = 216 km/h = 60 m/s


Assim, o prof Renato Brito pode escrever : N = 80 x 602 / 90 = 3200  N = 3200 newtons
Actp = V² / R = a . cos60, com R = 1 m
Aula 4 - Questão 21 - resolução
V² / 1 = 32 x 0,5  v = 4 m/s
A figuras 1 mostra o diagrama das forças tração T e peso P que agem
Aula 4 - Questão 8 - resolução num pêndulo simples, durante a sua oscilação. Adotando-se o par de
Em cada expressão abaixo, use a velocidade correta da bolinha em cada eixos padrão (tangencial e centrípeto), decompõe-se a força que encontra-
ponto:
se fora do par de eixos (no caso o peso P).
TA − P = M.(VA)2 / R
TB − P.cos60 = M.(VB)2 / R
TC = M.(VC)2 / R
TD + P = M.(VD)2 / R  

Aula 4 - Questão 9 - resolução T FR ctp


FR
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
Sendo N a normal que age no piloto e P, o peso do piloto, podemos
e n P.cos
escrever: P.s FR tg
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
N – P = M.V2 / R figura 1 figura 2
N = M.V2 / R + M.g , com V = 144 km/h = 40 m/s
N = 70 x 402 / 40 + 70 x 10 = 3500 A 2a lei de Newton na direção radial (centrípeta) permite escrever:
N = 3500 newtons
m.V 2 6.(5) 2
FRctp = T – P.cos = = = 40N
R 3,75
FRctp = 40 N
Na direção tangencial, a força resultante tangencial vale:
N FR tg = P.sen = 60. sen30o = 60 . 0,5 = 30 N
FR tg = 30 N
Assim, a força resultante agindo na bola é dada pelo teorema de
Pitágoras:
(FR)2 = (FRctp)2 + (FRtg)2
P (FR)2 = (40)2 + (30)2
FR = 50 N
Lembre-se que o peso aparente é dado pelo valor da força normal N, ou Aula 4 – Questão 22 – resolução
seja, N = Peso aparente = m  gaparente Apenas a tração T e o peso P agem sobre a bolinha do pendulo. Usando
o par de eixos padrão (tangencial e radial), decompomos a força peso P
Assim, para calcular a gravidade aparente, vem:
em suas componentes:
N = Peso apar = M . gapar  3500 = 70 . gapar 
gapar = 50 m/s2 = 5g !!!!!
 
Aula 4 - Questão 10 - resolução
(T

C C
-P

Seguindo o mesmo raciocínio da questão anterior, vem:


.co

T
FR ctp = Fin – Fout = M.V2 / R
s
)

N – P = M.V2 / R B
n
P.

)
co

N = M.V2 / R + M.g , com V = 210 m/s se  n


P.
s

P .se
Assim, o quociente N / P = N / M.g é dado por: (P
N 1 M.V 2 1 V2
= + M.g = +1
M.g M.g R M.g R.g Em seguida, identificamos a componente tangencial (F Tg = P.sen) da
2 2 força resultante FR e a componente centrípeta (FTg = T − P.cos) da
N V 210
= +1 = + 1 = 8  N = 8.M.g força resultante FR.
M.g R.g 630  10
Finalmente, encontramos a força resultante agindo na bolinha:
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Física 435

 

(T
C

-P
T1

.co
T2

s
FR

)
 B
(T
 ) P
-P
en
.co
s
( P.
s

Quando o fio é rompido, a tração no fio 1 se anula (pois o fio foi cortado) e
)

Se a força resultante FR aponta na direção horizontal, o triangulo o pêndulo não estará mais em equilíbrio, passando a valer as equações
retângulo nos permite escrever: da Dinâmica do pêndulo simples:

cateto oposto T − P.cos 


tg = =
cateto adjacente P.sen 
sen T − P.cos  P.sen2
=  T − P.cos  =
cos  P.sen cos  T2'
P.cos
P.cos2  P.sen2 P.1
T = + = = P.sec  P.sen
cos  cos  cos 

FRctp = Fin − Fout = T2’ − P.cos = m.v2 / R


Aula 4 - Questão 23 - resolução Entretanto, como o fio acabou de ser rompido, teremos ainda v = 0,
A figuras 1 mostra o diagrama das forças tração T e peso P que agem portanto:
T2’ − P.cos = m.v2 / R = 0  T2’ = P.cos (eq2)
num pêndulo simples, durante a sua oscilação. Adotando-se o par de
 P 
eixos padrão (tangencial e centrípeto), decompõe-se a força que encontra-
T2  cos   1
se fora do par de eixos (no caso o peso P). Dividindo eq1 por eq2, temos: = = = sec 2 
T2 ' P.cos  cos2 

A 2a lei de Newton na direção radial (centrípeta) permite escrever: Aula 4 - Questão 29 - resolução
Fctp = FIN – FOUT = m. actp Para a bolinha sobre a mesa, usamos a idéia do esquema de forças da
Fctp = T – PY = m. actp , com PY = P.cos figura 70, página 104, afinal, seu movimento trata-se de um MCU num
plano horizontal:
V2
Fctp = T – P.cos = m. Na vertical, temos:
R N = m.g (eq1)
Entretanto, na posição B da oscilação (figura 2), ele encontra-se Na direção radial, temos:
momentamente em repouso (V = 0, actp = 0), o que permite escrever: FR ctp = Fin − Fout = m.v² / R
T − 0 = m.v² / R
T = m.v² / R (eq2)

  V=0 Adicionalmente, como a caixa pendurada encontra-se em equilíbrio,


actp = 0 temos:
T T = M.g (eq3)
T A partir de eq2 e eq3, chega-se à resposta do problema.
Px
Py Aula 4 - Questão 30 - resolução
 e n P.cos
P P.s Como a moeda não apresenta aceleração vertical, ela está em equilíbrio
figura 1 figura 2 na vertical, podemos escrever: N = P = M.g [eq-1]
2 2 Na direção radial ou centrípeta, a dinâmica do movimento curvilíneo nos
V 0
Fctp = T – P.cos = m. = m. = 0  T = P.cos
R R permite escrever a 2a Lei de Newton:
Ou seja, no extremo da oscilação, a tração T e a componente P.cos FR ctp = Fin – Fout = M. (2. R)
momentaneamente se cancelam (figura 2). Fat – 0 = M. (2 . R)  Fat = M. (2 . R) [eq-2]
Naquele instante, a força resultante agindo sobre o pêndulo será N
apenas a componente P.sen. Assim, no extremo da oscilação, a 2ª Fat
lei de Newton permite escrever:
 P
FR = m.a  m.g.sen = m.a  a = g.sen
Naquele instante, a aceleração resultante do pêndulo será totalmente
tangencial e terá módulo a = g.sen. Lembrando que a força de atrito estática “não é a mulher-maravilha”, ela
trabalha dentro de um limite, podemos escrever:
Aula 4 - Questão 24 - resolução Fat  Fat max  Fat   . N [eq-3]
Na situação inicial de equilíbrio, temos: A condição para que as equações 1 e 2 sejam satisfeitas, dentro dos
T2X = T1 e T2Y = T2.cos = P  T2 = P / cos (eq1) limites impostos pela equação 3, é encontrada, substituindo-se 1 e 2
em 3:

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436 Física
Fat   . N  M. (2 . R)   . M.g  2 . R   . g, FR ctp = Fin – Fout = ( Nx – 0) = N.sen = m.(V2 / R) [eq-1]
como todos os números são positivos, podemos simplesmente isolar : Na direção vertical, podemos escrever: Ny = N.cos = m.g [eq-2]
.g 0,1 10 Com V = 180 km/h = 50 m/s e R = 820m
      2 rad/s  max = 2 rad/s
R 0,25
Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:
Aula 4 - Questão 31 - resolução V2 50 2 2500
tan  = = = = 0,304
Durante o movimento de cada bloquinho, a força de atrito radial produz a R.g 820  10 8200
aceleração centrípeta (actp) necessária para a execução do movimento
circular. Enquanto os três bloquinhos giram solidários ao disco, sem N 
escorregar, eles compartilham da mesma velocidade angular  do disco,
mesmo período  e mesma frequência.

N 

A B C P
x
Fat Consultando a tabela trigonométrica fornecida na questão, vemos que
3x
2x P tan17 = 0,306 e, portanto,  = 17.

Aula 4 - Questão 40 - resolução


Analogamente à questão anterior, vem:
Assim, aplicando a 2ª lei de Newton na direção radial para um bloquinho V2 V2
qualquer, temos: tan  =  tan30 o = 
R.g R.g
FRctp = m. actp  Fat = m.2.R (eq1)
Equilíbrio vertical: N = P  N = m.g (eq2)
Admitindo iminência de escorregar: Fat = Fat max = .N (eq3) 3 V2 1,7 V2
De eq1, eq2 e eq3, temos: =  =  v = 40 m / s
3 282 10 3 2820
Fat = m.2.R
.N = m.2.R Aula 4 - Questão 43 - resolução
.g Ver demonstração na página 104, figura 73
.m.g = m.2.R  max = (eq4)
R
A relação eq4 informa a velocidade angular crítica acima da qual o bloco Aula 4 - Questão 45 - resolução
escorregará. Como vemos, a massa de cada bloquinho não influencia Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P.
nessa velocidade angular crítica. Calculando essa velocidade angular No caso do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por:
crítica para cada um dos blocos A, B e C, com os valores fornecidos, FR ctp = Fin – Fout = ( T.sen – 0) = T.sen = m.(2.R) [eq-1]
temos: Na direção vertical, podemos escrever: T.cos = m.g [eq-2]
Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem:
.g 0,30. g
max-A = = tan = 2 . R / g [eq-3]
R x
.g 0,50.(g) 0,25. g
max-B = = =
R 2x x 
.g 1,20.(g) 0,40. g
max-C = = = T.cos
R 3x x T.sen
Vemos que as velocidades angulares críticas dos blocos seguem a ordem eixo ctp
max-B < max-A < max-C. P
Assim, quando o disco vai girando com velocidade angular , todos os O triângulo retângulo permite determinar a tan:
blocos A, B e C giram juntos com o disco, compartilhando dessa mesma
Tan = R / H [eq-4]
velocidade angular . Entretanto, a velocidade angular do sistema vai Das relações 3 e 4, podemos escrever:
aumentando e, cedo ou tarde, atingirá a velocidade angular crítica do
tan = 2 . R / g = R / H , cancelando R , vem:
bloco B, que escorregará nesse momento (B é o primeiro a escorregar).
2 . H = g = constante ( g não muda, concorda?)
Em seguida, a velocidade angular do disco continua aumentando até que
Assim, podemos dizer que:
a velocidade angular crítica do bloco A será atingida, levando A a
escorregar. Finalmente, a velocidade angular do sistema continua antes2 . Hantes = depois2 . Hdepois = g = constante
aumentando até atingir a velocidade angular crítica do bloco C, que (6)2 . 1 = (3)2 . Hdepois  Hdepois = 4 m
escorregará por último.

Aula 4 - Questão 39 - resolução


Apenas duas forças agem no carro: a normal N e o peso P, visto que o H  L
enunciado afirma que a curva está sendo traçada sem a ajuda da força de
atrito, graças à inclinação da pista.
A resultante centrípeta é dada por:
R

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Física 437

Aula 4 - Questão 46 - resolução Fel = k.x = M. (2..f)2.R


k.x = 4.M.2.(f)2.R, com R = Lo + x
Nessa questão, o enunciado diz que o raio da trajetória não muda, o que
T N implica que a deformação x da mola permanece invariável. Assim, de

Fat
acordo com o resultado encontrado acima, vemos que a constante elástica
 M da mola é diretamente proporcional a (f)2:
4M.2 .(f)2 .(L o + x)
 k=
T M.g x
Portanto se a frequência f do movimento duplica sem que o raio da
m.g trajetória seja alterada (deformação x da mola constante), só se a
constante elástica k da mola quadruplicar. Assim, k2 = 4.k1.

T.sen REFERENCIAIS NÃO INERCIAIS


N
 Fat
Aula 4 - Questão 5 – Referenciais não inerciais
 T.cos M
a) seja s o comprimento dessa hipotenusa. Da geometria, podemos
T.cos

escrever:

T.sen h 2,7
M.g sen = 0,6 =  0,6 =  s = 4,5m
ctp s s
m.g b) dentro desse elevador, a gravidade resultante valerá:
g’ = g+a = 10 + 5 = 15 m/s2.
Na colocação de forças nesse bloquinho, a normal N cancela com o
Apenas duas forças agem num pêndulo: a tração T e o peso P. No caso P’.cos e sobrará apenas a componente P’.sen ladeira abaixo, que
do pêndulo cônico, a resultante centrípeta é dada por: será a responsável pela aceleração a’ do bloco ladeira abaixo, em relação
FR ctp = Fin – Fout = ( T.sen – 0) = T.sen = m.(2.R) [eq-1] ao elevador. Aplicando a 2ª lei de Newton ao bloco, teremos:
Na direção vertical, podemos escrever: T.cos = m.g [eq-2] FR = m.a’  P’.sen = m.a’  m.g’.sen = m.a’ 
A caixa sobre a mesa está em equilíbrio e na iminência de escorregar. m.(g+a).sen = m.a’  a’ = (g+a).sen = 15×(0,6) = 9 m/s2
Assim, podemos escrever: c) Teremos um MUV ladeira abaixo, portanto escrevemos:
Condição de equilíbrio da caixa: Vertical: T.sen + N = M.g [eq-3] s = Vo’.t + a’.t2 / 2
4,5 = 0 + 9.t2 / 2
Condição de equilíbrio da caixa: Horizontal: T.cos = Fat [eq-4] t=1s
Condição de iminência: Fat = Fatmax: Fat = .N [eq-5]
Note que a tração T que age na caixa é a mesma tração T que age no AULA 5 – Trabalho e Energia
pêndulo, visto que se trata do mesmo fio ideal.
Aula 5 - Questão 1 - resolução
Substituindo 1 em 3, vem: T.sen + N = M.g 
m.(2.R) + N = M.g  N = M.g – m.(2.R) [eq-6]
Substituindo [eq-6], [eq-2] e [eq-4] na relação [eq-5], vem:
Fat = .N
T.cos = .N
T.cos = . ( M.g – m.2.R ) O enunciado afirmou que o caminhão e o carro estão se movendo com
m.g = .( M.g – m.2.R) energias cinéticas iguais. Entretanto, a massa do caminhão, com certeza,
m.g 2  10 20 é maior que a massa do carro.
 = = = =1
2 2
M.g − m. .R 2,4  10 − 2  2 .  0,5 20 M .v 2
M. V 2
Ecin Caminhão = Ecin Carro  =
=1 ☺ 2 2
Assim, facilmente concluímos que a velocidade do carro é maior que a
velocidade do caminhão. Afirmativa I é verdadeira.
Aula 4 - Questão 51 - resolução O trabalho realizado para frear cada móvel é a variação da Ecin que cada
um sofre durante a frenagem. Como no início ambos têm a mesma energia
actp = 2 .R = 640.g cinética (segundo o enunciado) e, ao final, ambos terão Ecin nula (vão
(2.f) 2 . R = 640 10 parar), é fácil perceber que o trabalho que se realiza para parar qualquer
um desses dois móveis será exatamente o mesmo  = Ecin F – Ecin i.
4  2 .f 2 . (0,1) = 6400 Afirmativa II é falsa.
4  10.f 2 . (0,1) = 6400 Os trabalhos realizados serão os mesmos em cada caso:
4  f 2 = 6400  f = 40Hz A = FA . DA = B = FB . DB
f = 40 voltas/seg = 40 x 60 RPM = 2400 RPM Se eles forem realizados com forças de intensidades iguais em cada caso
(FA = FB), eles certamente irão requerer deslocamentos iguais ( DA = DB).
Aula 4 - Questão 52 - resolução Afirmativa III é falsa
A 2ª Lei de Newton na direção centrípeta nos permite escrever: Se essas respostas vão um pouco contra a sua intuição física, isso ocorre
FR ctp = Fin – Fout = M. (2. R), com  = 2..f
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438 Física
porque você (sem querer) está imaginando situações do dia-a-dia, carros e Calcularemos os trabalhos no intervalo [0m, 4m]. A posição inicial é
caminhões andando com velocidades iguais, em vez de energias cinéticas x = 0 m, a posição final é x = 4m.
iguais, como foi proposto no problema. Se as velocidades fossem iguais, Ttotal = TP + TN + TF = EcinF – Ecin i
certamente a Ecin do caminhão seria bem maior que a do carro, o trabalho O trabalho da força F no intervalo [0m, 4m] é calculado pela área sob o
para frear o caminhão seria bem maior e a distância percorrida pelo gráfico. A área inferior é tomada como negativa (força contrária ao eixo X)
caminhão até parar também seria maior. O charme dessa questão, e a área superior é tomada como positiva (força a favor do eixo X ).
portanto, é exatamente ela ter proposto que as suas energias cinéticas é bh BH 2  1 6  ( 4 − 1)
Assim: TF = − + = − + = –1 + 9 = +8 J
que são inicialmente iguais, a fim de avaliar os seus conhecimentos 2 2 2 2
conceituais. Ttotal = TP + TN + TF = EcinF – Ecin i
0 + 0 + 8 = (0,8).V2 / 2 – (0,8).42 / 2  V = 6 m/s
Aula 5 - Questão 2 - resolução
TN = 0 Aula 5 - Questão 8 - resolução
TFAT = 0 + (–Fat. b) Calcularemos todos os trabalhos entre os pontos inicial e final. Note que
TP = 0 temos Vinicial = 0 e Vfinal = 0.
TF = F. (a + b) Tpeso = Tpeso-vert + Tpeso-hor = +(m.g).h + 0 ,
Pelo princípio do trabalho total, temos: (pela trajetória alternativa)
total = TN + TFAT + TP + TF = Ecin = EcinF – Ecini Tnormal = 0 ,  = 90 com a trajetória original em cada ponto do
–Fat . b + F. (a + b) = 0 – 0 percurso.
Fat = F .(a + b) / b = F . ( a/b + 1) início
m
Aula 5 - Questão 3 - resolução
TN = 0
TFAT = TFAT1 + TFAT2 = (−1.m.g.d1) + (−2.m.g.d2) h final
TP = 0 trajetória
original
Pelo princípio do trabalho total, temos:
total = TN + TFAT + TP = Ecin = EcinF – Ecini
0 − 1.m.g.d1 − 2.m.g.d2 + 0 = 0 − m.vo2/2 trajetória
alternativa
Cancelando a massa e multiplicando membro a membro por 2, vem d
2.1.g.d1 + 2.2.g.d2 = vo2 Note que a rampa é lisa, só há Fat no trecho horizontal
2.(0,3).10.1 + 2.(0,25).10.2 = 16 = vo2  vo = 4 m/s Fat = u.N = u.m.g
Tfat = T fat rampa + Tfat-hor = 0 – Fat.d = –Fat. d = –u.m.g.d
Aula 5 - Questão 5 - resolução T total = TP + T fat + TN = Ecin F – Ecin i
Pelo princípio do trabalho total, podemos escrever: +m.g.H – u.m.g.d + 0 = 0 – 0  d=H/u
T total = Ecin F – Ecin i
–F.D = 0 – m.V2/ 2  F.D = m. V2 / 2 Aula 5 - Questão 9 - resolução
A questão afirma que quando a bala é atirada com velocidade V1, ela Emec F = Epot F + Ecin F = 0 + 0 = 0
m.V12 Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.H
penetra D1 : F. D1 =
2 Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem:
Por outro lado, quando a bala é atirada com velocidade V2, ela TFNC = Emec F – Emec i  T fat + Tnormal = 0 – M.g.H
m.V22
penetra D2. : F. D 2 = –u.mg.D + 0 = 0 – M.g.H  D = h / u = 5 / 0,2 
2 D = 25 m , mas o que essa distância D significa ?
Note que a força F é a mesma em casa episódio, conforme o enunciado. A caixa percorreu 25 m em trechos com atrito, ou seja, 25 m no trecho
Dividindo uma equação pela outra, vem: horizontal. Assim ela andou 10 m A→E, mais 10 m E→A , mais 5 m
2 2
D1 V12 D 1  V1  10cm  400  A→C, parando no ponto C, percorrendo um total de 25 m na presença
=  =   =  do atrito. Note que as paredes são lisas, não têm atrito, não consomem
D2 V22 D 2  V2 
 D2  600  Emec, somente o trecho horizontal dissipa Emec em calor. A caixa pára
no ponto C.
10cm 4 Aula 5 - Questão 10 - resolução
=  D2 = 22,5 cm
D2 9 TFNC = Emec F – Emec i , onde o início é o ponto A e final é o ponto
D.
Aula 5 - Questão 7 - resolução Emec F = Epot F + Ecin F = 0 + 0 = 0
Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.H + M.v2 / 2
F(N) F = 2x - 2 O trabalho do Fat T fat no percurso todo é o trabalho realizado apenas no
trecho horizontal, visto que a rampa é lisa:
6
T fat = – fat.d = −(u.N).d = –u.M.g.d
Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem:
TFNC = Emec F – Emec i
0
+ Tfat + Tnormal = 0 – ( M.g.H + M.v2 / 2 )
X(m)
–u.Mg.d + 0 = 0 – ( M.g.H + M.v2 / 2 )
- 1 4
u.Mg.d = M.g.H + M.v 2 / 2
-2 u.g.d = g.H + v2 / 2
0,1 x 10 x d = 10 x 7 + ( 2)2 / 2  d = 70 + 2 
d = 72 m

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Física 439

FR M.g
Aula 5 - Questão 11 - resolução A bola 1 é retardada com aceleração a1 = = = g , ao passo que
M M
início
a bola 2 é retardada com aceleração a2 tal que:
final F M.g.sen
a2 = R = = g.sen .
M M
H=
x Vemos que a bola 2 é retardada mais suavemente, mais lentamente,
visto que g.sen < g. Isso sugere que ela vai demorar mais tempo até
parar.
Imagine, para facilitar, a1 = g = 10 m/s2 e a2 = g.sen = 5 m/s2 (só
TFNC = Emec F – Emec i , onde o início é o ponto A e o ponto final é para exemplificar).
onde a caixa finalmente pára a prá voltar, a uma altura h do solo, como Se as duas bolas são lançadas com Vo = 30 m/s, qual delas levará mais
mostra a figura acima. tempo prá parar ( v = 0) ?
• Emec F = Epot F + Ecin F = 0 + M.g.(x)
• Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.H + 0 = M.g.H Bola 1 ( Vo = 30 m/s diminuindo de 10 em 10 m/s a cada 1 seg)
O trabalho do Fat T fat no percurso todo é o trabalho realizado apenas no V (m/s) 30 20 10 0 (parou !)
trecho horizontal, visto que as rampas são lisas: T(s) 0s 1s 2s 3s ☺
T fat = –fat.d = −u.(N).d = –u.M.g.d, onde d = BC = 5m
Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem: Bola 2 ( Vo = 30 m/s mas diminuindo apenas de 5 em 5 m/s a cada
TFNC = Emec F – Emec i 1 seg)
T fat + Tnormal = M.g.x – M.g.H V (m/s) 30 25 20 15 10 5 0 (parou !)
–u.Mg.d + 0 = M.g.x – M.g.H  –u.d + 0 = x – H T(s) 0s 1s 2s 3s 4s 5s 6s 
– 0,4 x 5 = x – 3  –2 = x – 3  x = 1m
Logicamente, a bola 2 levará mais tempo prá parar, por isso ela chegará lá
em cima depois da 1 ter chegado lá. Em suma, as bolas atingem a mesma
Aula 5 - Questão 14 - resolução altura máxima, mas não chegam lá ao mesmo tempo. A bola 1 chega lá
Claramente temos um sistema conservativo, visto que a única força que antes. A bola 2 chega lá depois. Mas ambas atingem a mesma altura
realiza trabalho é a força peso (a normal N é não-conservativa, mas não máxima, como se pode perceber facilmente pela conservação de energia.
realiza trabalho nesse episódio). Assim, podemos escrever:
EpotA + EcinA = Epot c + Ecin c = Epot d + Ecin d Aula 5 - Questão 17 - resolução
M.g.H + 0 = M.g.h + M.(Vc)2 / 2 = 0 + M.(Vd)2 / 2 Um projétil é lançado com velocidade inicial Vo (o ângulo  não interessa)
g.H + 0 = g.h + (Vc)2 / 2 = 0 + (Vd)2 / 2 do alto de um prédio de altura H. Com que velocidade ele chegará ao
10 x H = 10 xh + (10)2 / 2 = 0 + (20)2 / 2 solo ?
10 H = 10h + 50 = 0 + 200 Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
h = 15m , H = 20 m M.Vo2 M.V 2
M.g.H + = 0 + , a massa cancela
Aula 5 - Questão 16 - resolução 2 2
Vo2 V2
g.H + = 0 +  V = 2.g.H + (Vo )2
2 2
n Agora, conhecendo Vo , g e H facilmente determinamos a velocidade
se final V.
H1 g g.
O ângulo  não é necessário aos cálculos, visto que energia não tem
H2
direção !
Vo Vo O cálculo feito acima é o mesmo para as bolas A, B ou C !
 Elas chegam ao solo com a mesma velocidade final V determinada pela
equação acima, como pode ser facilmente percebido pela conservação de
1 2
Emec (não é incrível ?!! ☺) ..
Claramente temos um sistema conservativo, visto que a única força que E o tempo de vôo ? O tempo que a pedra leva para atingir o solo é
realiza trabalho é a força peso. Para calcular a altura máxima atingida por
determinado exclusivamente pelo movimento vertical da bola :
cada bola, vemos que cada uma delas parte com a mesma velocidade
inicial Vo e ambas param ao atingir a altura máxima. Assim, pela • A bola A tem VY inicial para cima .
conservação de energia, podemos escrever: • A bola B não tem Vy inicial (apenas VX ) .
M.Vo2 V2 • A bola C tem Vy inicial para baixo .
Emec i = Emec f  = M.g.H  H = o . Em outras palavras, olhando apenas o movimento vertical delas, a bola A
2 2 .g
foi impulsionada para cima , a bola B foi abandonada a partir do
Vemos que essa altura máxima atingida só depende da velocidade inicial
Vo e da gravidade g. Essa é a altura máxima atingida tanto pela bola 1 repouso e a bola C foi impulsionada para baixo ,
como pela bola 2, visto que ambos têm a mesma velocidade inicial Vo. todas simultaneamente ( ao mesmo tempo) !!!!
Vo2 Qual delas chegará ao solo primeiro ?
H1 = H2 = . Resposta: Logicamente, a que foi lançada para baixo (bola C)!
2 .g
Qual delas demorará mais tempo para chegar ao solo ?
As bolas partem com a mesma velocidade inicial Vo e vão ser retardadas
Resposta: Logicamente, a bola que foi impulsionada para cima (bola A),
até parar. Qual delas vai levar mais tempo para ser retardada até parar?
Logicamente, aquela que for retardada de forma mais suave, com menor visto que ela primeiro irá subir , para depois descer.
aceleração, vai demorar mais tempo até parar. Assim, TA > TB > TC !!!!!!!

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440 Física
Aula 5 - Questão 18 - resolução

início final Vx
M

H H T eixo
tangencial
P
P
Já sei ! Você quer saber porque não pode ser a letra B, certo ? ☺
Vamos ver como a letra B VIOLA A CONSERVAÇÃO DE ENERGIA : eixo
Veja a figura acima. No início, a bola teria Epot = M.g.H e Ecin = 0 (parte centrípeto
do repouso). VB2
aR = actp = , com R = L e VB = g.L
M.VX2 R
No final, a bola teria a mesma Epot = M.g.H e teria Ecin =
2 ( g.L )
aR = actp = = g , radial, apontando para cima 
Assim, teríamos: L
Emec final = M.g.H + M.(Vx)2 / 2 > Emec inicial = M.g.H + 0 Lembre-se, para calcular acelerações, investigue primeiro as forças !

Ela teria mais Emec ao final que no início, como pode isso, já que a única Aula 5 - Questão 23 - resolução
força que realiza trabalho é a força peso e ela eh
conservativa !!!!!!!! ??????
No vértice do movimento parabólico, a bola terá que ter VX , isso é
inevitável. Para ela pode ter esse VX sem violar a conservação de
L 2L
energia, ela terá uma altura menor que antes no vértice da parábola, ela
perderá um pouco de Epot para ter direito a essa Ecin final, portanto, a
resposta correta é a letra D mesmo. ☺
L H=L
Aula 5 - Questão 22 - resolução
a) Como  = 60, temos que L.cos = L.cos60 = L / 2, como mostra a
figura a seguir. L 1
Pela conservação de energia, temos: a) Pela figura anterior, vemos que cos = =   = 60
Epot A + Ecin A = Epot B + Ecin B 2L 2
Temos um pêndulo simples oscilando, portanto, na direção radial, no ponto
M.VB2 A, podemos escrever:
M.g.H + 0 = 0 + , com H = L/2
2
M.VA2
M.VB2 TA – P.cos = , entretanto, nos extremos da oscilação a
M.g.L / 2 + 0 = 0 +  VB = g.L R
2 velocidade do pêndulo é momentaneamente nula VA = 0, assim:
M.VA2
L TA – P.cos =
R
2 M.(0) 2
TA –M.g.cos60 = = 0
R
L
H TA = M.g.cos60 = M.g / 2 , (TA = TC )
2
b) Para determinar a tração no ponto B, determinemos a velocidade V B
b) Para achar a tração no ponto B, temos que: por conservação de energia:
M.VB2
T–P= , com R = L e VB = g.L Epot A + Ecin A = Epot B + Ecin B
R
M.VB2
M.(g.L) M.g.H + 0 = 0 + , com H = L
T – M.g =  T = 2.M.g 2
L
c) Olhe a figura ao lado. Quando a bola passa pelo ponto B, a força M.VB2
M.g.L + 0 = 0 +  VB = 2.g.L
resultante que age na bola vale FR = Fin − Fout = T – P, correto ? 2

Essa força resultante aponta para o centro , ela é centrípeta, portanto, Para achar a tração no ponto B, temos que:
causa uma aceleração radial centrípeta para cima actp. M.VB2
Você está vendo alguma força sobre o eixo tangencial na posição B da TB – P = , com R = 2L e VB = 2g.L
R
figura ? Não, portanto, sem forças tangenciais, não há aceleração
tangencial. Assim, a única aceleração da bola, ao passar pelo ponto B é M.(2.g.L )
TB – M.g =  TB = 2.M.g
a actp, ela é a aceleração resultante e é dada por: 2L

Aula 5 - Questão 24 - resolução


Sabendo a velocidade da bola no ponto mais alto do movimento,
calcularemos a velocidade da bola em seu ponto mais baixo por
conservação de energia:
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Física 441

m.v 2 m.(v ')2 g.R


+ m.g.H = , com H = 2R = 2L g.H = g.(2R) +  H = 2,5. R
2 2 2
v2 (v ')2 16 (v ')2
+ g.2L =  + 10  2 =
2 2 2 2 Aula 5 - Questão 27 - resolução
v ' = 56 m / s No ponto mais alto da trajetória, podemos escrever:
No ponto mais baixo, a 2ª lei de Newton, na direção radial (centrípeta), M.V 2
FR ctp = Fin – Fout =
permite escrever: R
m.(v ')2 m.(v ')2 M.V 2
FRctp = Fin − Fout =  T − m.g = FR ctp = (T + P) – 0 =
R R R
1 56 M.V 2
T − 10 =  T = 66N T + P = , a esfera conseguirá passar pelo ponto mais alto da
1 R
curva “nas últimas” se o fio estiver quase afrouxando ao passar por aquele
Aula 5 - Questão 25 - resolução ponto, isto é, T  0 . Substituindo T = 0 na relação acima, temos:
M.VB2 M.V 2
FR ctp = Fin – Fout = 0 + M.g =  V = g.R
R R
M.VB2 Para determinarmos a altura H de onde o corpo foi abandonado a partir
FR ctp = (T + P) – 0 = do repouso, fazemos uso da conservação de energia:
R
M.VB2 Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
T + P = , entretanto, para determinarmos a tração T, M.V 2
R M.g.H + 0 = M.g.HD + , com H = 2R e V = g.R
precisamos descobrir a velocidade VB , que faremos por conservação de R
energia: M.(g.R)
Epot A + Ecin A = Epot B + Ecin B M.g.H + 0 = M.g.(2R) +
2
M.VA2 M.VB2
0 + = M.g.H + , com H = 2R = 0,8 m e g.R
2 2 g.H = g.(2R) +  H = 2,5. R
VB = 6 m/s
2
VA2 VB2 Aula 5 - Questão 28 - resolução
= g.H +
2 2 VOCÊ QUER SABE POR QUE O GRÁFICO DA ENERGIA CINÉTICA
( 6) 2 VB2 NÃO É UMA PARÁBOLA ?
= 10 x ( 0,8 ) +  VB = 20 m/s RESPOSTA: porque queremos o gráfico da Ecin em função de H, e não
2 2
Agora sim, estamos aptos a calcular a tração T no ponto mais alto da em função de V. Leia o restante para entender melhor:
trajetória: Um martelo de massa M caiu de uma altura H, a partir do repouso
M.VB2 0,2  (20) VO = 0. A energia potencial do materlo, em cada instante, em função da
T + P =  T + 2 =  T=8N
R 0,4 altura H, é dada por Epot = M.g.H1 .
Vemos que Epot(H) = (M.g).H1 trata-se de uma função do 1º grau na
Aula 5 - Questão 26 - resolução variável H, (M.g) é apenas uma constante, portanto o gráfico
No ponto mais alto da trajetória, podemos escrever: Epot x H é uma reta (veja figura 1).
M.VD2 Como apenas a força peso realiza trabalho e ela é conservativa, então a
FR ctp = Fin – Fout =
R Emec se conserva durante o movimento, ou seja, Emec = constante com
M.VD2 o passar do tempo. Assim, podemos escrever:
FR ctp = (N + P) – 0 =
R Epot + Ecin = Emec = constante = K
M.VD2 M.g.H1 + Ecin = K
N + P = , mas segundo o enunciado, temos N = 0 no ponto
R Ecin = K – M.g.H1 , onde K e M.g são constantes.
mais alto, assim: Vemos que a função Ecin(H) trata-se de uma função do 1º grau na
M.VD2 variável H.
0 + M.g =  VD = g.R Ecin = K – M.g.H1 , por exemplo, poderia ser Ecin = 10 – 2.H1 ,
R
claramente uma função linear decrescente, cujo gráfico Ecin x H é uma
Para determinarmos a altura H de onde o corpo foi abandonado a partir
reta decrescente (veja figura 2 adiante).
do repouso, fazemos uso da conservação de energia:
Epot Ecin
Epot A + Ecin A = Epot D + Ecin D
M.VD2
M.g.H + 0 = M.g.HD + , com HD = 2R e VD = g.R
2
M.(g.R)
M.g.H + 0 = M.g.(2R) +
2 H
H
Figura 1 Figura 2

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442 Física
M.V 2
Mas professor, como na expressão da Ecin = aparece V2 , o final
2 v =0
gráfico da Ecin não deveria ser uma parábola ????? ☺
(Acredite, o prof Renato Brito lê mentes humanas !!!!!)
Resposta: Seria uma parábola se fosse pedido o gráfico da Ecin em y
função de V ! O gráfico pedido foi da Ecin em função de H. Nesse caso,
conforme mostrei anteriormente, a função Ecin(H) é uma função linear
decrescente na variável H (Ecin = K – M.g.H1) , portanto seu gráfico
aparece na figura 2. x
início
NR

Aula 5 - Questão 30 - resolução

início v=0

y mas, afinal, qual a altura final H atingida pela caixa, em relação ao solo?
H Veja a figura:
final v=0 x NR
0,3 m H = y + 50 cm  H = 8,7m + 0,5 m  H = 9,2 m ☺
0,1m
Aula 5 - Questão 32 - resolução
Observe a figura. A caixa encontra-se inicialmente em repouso ( V = 0) na início
posição inicial de onde será abandonada. Ela percorrerá uma altura x + y
até parar novamente (v=0) na posição final, onde adotamos o nível de
referência (NR) para a Epot grav, isto é, nesse ponto final tomamos H = 0.
Toda altura, para fins de cálculo de mg.H, será medido a partir do nível de
referência (NR) onde adotamos H = 0 arbitrariamente. Portanto, no ponto
inicial, a altura da caixa é a distância dela até o nível de referência, ou Lo
seja, H i = y + x
Assim, pela conservação de Energia, podemos escrever:
V
Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
M.g.(x + y) + 0 = K.x2 / 2 + 0 , onde a deformação final da mola X
vale x = 0,3 – 0,1 = 0,2 m
V=0
H=0 NR
5 x 10. ( 0,2 + y) = 2000. (0,2)2 / 2 final

50. ( 0,2 + y) = 40 a) Segundo o enunciado, o comprimento não deformado do elástico vale


Lo = 30 m, e a máxima deformação x sofrida pelo elástico vale
( 0,2 + y) = 0,8 x = 10 m. Assim, a distância do atleta à plataforma, quando ele estiver o
y = 0,6 m mas qual a altura H da mesa então, afinal ? mais perto possível da água ( v = 0, homem parou para voltar), será:

Veja a figura: H = y + x + 0,1 D = Lo + x = 30 + 10 = 40 m

H = 0,6 + 0,2 + 0,1  H = 0,9 m ☺ b) Na posição inicial, o atleta não tem Ecin ( v = 0), mas tem
Epot = Mg.H em relação ao nível de referência de altura mostrado na
Aula 5 - Questão 31 - resolução figura. Na posição final, ele não tem Ecin (V = 0), e toda sua
Observe a figura. A caixa encontra-se inicialmente em repouso ( V = 0) na Epot = m.gH terá se transformado em Epot = K.x2 / 2. Pela conservação
posição inicial de onde será abandonada. Nesse ponto inicial, adotamos o de energia, podemos escrever:
nível de referência (NR) para a Epot grav, isto é, nesse ponto final Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
tomamos H = 0. Toda altura, para fins de cálculo de mg.H, será medido a
partir do nível de referência onde adotamos H = 0 arbitrariamente. M.g. (Lo + x) + 0 = K.x² / 2 + 0 , onde a deformação final da
Portanto, na posição final, a altura da bola, em relação ao nível de mola vale x = 10 m
referência, valerá Hf = x + y. A caixa percorrerá uma altura x + y K
750 . (30 + 10) = .(10) 2
subindo até parar novamente (v=0) na posição final. 2
Assim, pela conservação de Energia, podemos escrever: 30.000 = K. 50  K = 600 N/m
Epot i + Ecin i = Epot f + Ecin f
Aula 5 - Questão 34 - resolução
K.x2 / 2 + 0 = M.g.(x + y) + 0, onde a deformação final da mola
vale x = 0,5 – 0,2 = 0,3 m a) altura inicial Hi = 130 m, a pedra caiu 120m, portanto:
altura final Hf = 130 – 120 = 10 m
1200.(0,3)2 / 2 = 6. ( 0,3 + y )
Emec i = Epot i + Ecin i = M.g.Hi + 0 = M.g.Hi
54 = 6. ( 0,3 + y )
Emec F = Epot F + Ecin F = M.g.Hf + M.(Vf) 2 / 2 , com
9 = ( 0,3 + y )  y = 8,7 m Vf = 20 m/s (velocidade limite final)
Aplicando TFNC = Emec F – Emec i , vem:
TFNC = Emec F – Emec i
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Física 443

Tf resistencia = M.g.Hf + M.( Vf )2 / 2 – M.g.Hi Aula 5 - Questão 41 - resolução


Pelo princípio do trabalho das forças Não-conservativas, sendo R a força
Tfres = 2 x10 x 10 + 2x 202 / 2 – 2 x10 x130 de resistência do ar, podemos escrever:
Tfres = 200 + 400 – 2600 FNC = R = ( EmecF − Emec i ), R = resistencia do ar
Tfres = –2000 J R = (Epot + Ecin)F − (Epot + Ecin)i
b) durante os últimos 10 m, temos um MRU com velocidade contante, R = (0 + m.v 2 /2) − (m.g.H + 0)
Ecin constante, portanto o trabalho Total = Ecin F – Ecin i = 0.
R = m.v 2 /2 − m.g.H
Aula 5 - Questão 35 - resolução
O Trabalho realizado pela força resultante, pelo teorema da Ecin, é igual Aula 5 - Questão 42 - resolução
ao trabalho total realizado sobre o corpo e é dado pela variação da Ecin do Uma vez atingida a velocidade limite (velocidade terminal), o corpo
corpo. Segundo o enunciado, o corpo desce com velocidade constante, prossegue caindo com velocidade constante. A partir daí, independente da
portanto Ecin constante. Assim, a variação da Ecin dele será nula, portanto altura da queda, a velocidade final dele permanece inalterada.
o trabalho da força resultante sobre ele (trabalho total) será nulo. Letra A

Aula 5 - Questão 36 - resolução Aula 5 - Questão 45 - resolução


Pelo princípio do trabalho total, também conhecido como Teorema da Ecin, Qual velocidade limite esse corpo atingirá ?
temos: Ora, igualando os módulos da força peso e da força resistência do ar,
total = peso + normal + Fat = ( EcinF − Ecini ) temos:
R = P  2.V1 = m.g  2.V1 = 210  V = 10 m/s
peso + normal + Fat = ( EcinF − Ecini )
Assim, a metade da velocidade limite (velocidade terminal) vale 5 m/s.
( +m.g.H) + 0 + Fat = ( 0 ) O trabalho realizado pela força resultante, desde quando a velocidade
Fat = − m.g.H valia Vi = 0 m/s até quando a velocidade atingiu VF = 5 m/s é dada pela
variação da Ecin do corpo nesse trecho (pelo teorema da Ecin):
Aula 5 - Questão 37 - resolução total =  forçaresul tante = ( EcinF − Ecini )
Se o corpo desce com velocidade constante durante aquele intervalo de 2.52
tempo t, a força resultante sobre ele tem que ser nula, portanto, a força forçaresul tante = − 0 = 25 J
2
R de resistência do ar obrigatoriamente está equilibrando a força peso,
tendo portanto o mesmo valor, mesma direção e sentido contrario da força
Aula 5 - Questão 46 – Primeira resolução
peso, ou seja, R = m.g.
Esse movimento é um MUV que parte do repouso Vi = 0 e atinge a
Aula 5 - Questão 38 - resolução velocidade final VF no instante t = 9,58 s. Como determinar essa VF ? Ora,
no MUV, é valida a seguinte relação:
Durante aquele intervalo de tempo t, o corpo se move em MRU com
s Vi + VF 100m 0 + VF
velocidade constante v, percorrendo portanto uma distância vertical Vmédia = =  =  VF = 20,87m/s
D = v.t. Seja R a força de resistência do ar. Durante esse intervalo de t 2 9,58s 2
tempo, pelo princípio do trabalho total, também conhecido como Teorema Pelo teorema da Ecin, o trabalho realizado pelo homem nesse episódio é
da Ecin, temos: dado pela variação da Ecin dele, dada por:
total = peso + R = ( EcinF − Ecini ) total = ( EcinF − Ecini )
peso + R = ( EcinF − Ecini ) 94  (20,87)2
total = − 0 = 20.471J
( +m.g.D) + R = ( 0 ) , visto que o corpo desce em MRU nesse trecho. 2
Aproximadamente letra C (veja a 2ª resolução a seguir)
R = − m.g.D = − m.g.v.t
Aula 5 - Questão 46 – Segunda resolução
Aula 5 - Questão 39 - resolução A aceleração do atleta, suposta constante, é dada por:
O Trabalho realizado pela força resultante, pelo teorema da Ecin, é igual
a.t 2 a.(9,58)2
ao trabalho total realizado sobre o corpo e é dado pela variação da Ecin do s =  100 =  a = 2,18 m/s2
corpo. Segundo o enunciado, o corpo desce com velocidade constante 2 2
durante aquele intervalo de tempo t, portanto Ecin constante. Assim, a Assim, a força que o acelera nesse trecho inicial é dada por:
variação da Ecin dele será nula, portanto o trabalho da força resultante F = m.a = 94  2,18 = 204,92 N
sobre ele (trabalho total) será nulo naquele intervalo t apenas.
Assim, o trabalho realizado por ela, ao longo desse deslocamento de
Aula 5 - Questão 40 - resolução D = 100 m, é dado por:
Segundo o enunciado, no início da queda o corpo parte do repouso  = F.D = 204,92  100 = 20.492 J
(Ecin = 0) e no final da queda o corpo tem velocidade terminal v, portanto, Aproximadamente letra C
EcinF = m.v2 / 2.
O Trabalho realizado pela força resultante, pelo teorema da Ecin, é igual
Aula 5 - Questão 50 - resolução
ao trabalho total realizado sobre o corpo e é dado pela variação da Ecin do
corpo. Assim, o trabalho realizado pela força resultante, durante toda essa Essa usina tem potência final de saída (potencia elétrica) de 512 milhões
queda, é dado por: de watts. Quanta potencia mecânica ela precisa utilizar para produzir 512
 total =  forçaresul tante = ( EcinF − Ecini ) milhoes de potencia elétrica, se a conversão é feita com rendimento de
90% ? Ora, fácil:
 m.v 2  Pot elétrica = (0,9). Pot mecânica
 forçaresul tante =  − 0
 2 
  512.000.000 = (0,9). Pot mecânica
m.v 2 Pot mecânica = 569.000.000 w (aproximadamente)
 forçaresul tante =
2 Ora, mas a potência de hidrelétricas é dada por:
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444 Física
m m Pot eletr = 400w
Potmec = g.H  569.106 =  10  (120) Mas Pot eletrica = U x i  400 = 200 x i  i =2A
t t
m
= 474.166kg / s que, no caso da água, corresponde a 474.166litros / s
t Aula 5 - Questão 57 - resolução
Assim, a alternativa mais próxima é a letra E. Seja F a força feita por CADA MÃO. Assim, como o homem tem 2 mãos, a
força total que ele aplica à maquina de remar vale F+F = 2F.
Aula 5 - Questão 53 - resolução
 (2F).D 2F.(1,2)
• Na figura, o contrapeso desce com velocidade constante, portanto Pot = =  72 =  F = 45N ☺ fácil, né ?
temos: t t 1,5
TC = PC = 900x 10 = 9000 N
TC = 9000 N AULA 6 – Sistemas de Partículas
• Na figura, P é o peso dos 3 passageiros, somado ao peso do elevador,
ou seja: Aula 6 - Questão 2 - resolução
P = (Ma + Mb + Mc + Melev) x g = ( 1000 + 40 + 50 + 70) x 10 = Afirmação I - O enunciado afirmou que o caminhão e o carro estão se
11600N movendo com Quantidade de movimento I G U A I S. Entretanto, a massa
Como o elevador sobe com velocidade constante, podemos escrever: do caminhão, com certeza, é maior que a massa do carro. Assim,
T + TC = P facilmente concluímos que a velocidade do carro é maior que a velocidade
T + 9000 = 11600  T = 2600 N do caminhão, para compensar:

M .v = M. V
Afirmativa I é verdadeira.
Afirmação II - Veja as perguntas chave:
• Quem tem maior QDM no início ? resposta: ambos têm a mesma
Tc qdm, conforme enunciado.
• Quem tem maior QDM ao final, quando eles pararem? resposta:
T Tc V ambas serão nulas.
• Quem sofreu maior variação de QDM, ou seja, maior impulso
I = Q final − Q inicial ?
V Pc Afirmativa II é falsa.
Afirmação III
Os Impulsos aplicados serão os mesmos em cada caso:
P
A = FA . tA = B = FB . tB
• A potência desenvolvida por uma força é dada por Pot = F. v. Assim, a Se eles forem realizados com forças de intensidades iguais em cada caso
potência desenvolvida pelo motor será a potência da força que ele (FA = FB), eles certamente irão requerer intervalos de tempo
aplica ao elevador, isto é, a potência desenvolvida pela tração T: iguais ( tA = tB).
Afirmativa III é falsa
Potência da tração T = T x v = 2600 N x 2 m/s = 5200 w Afirmação IV
Aula 5 - Questão 56 - resolução V V
Como as caixas são rebocadas com velocidade constante, a força Vcarro
F com que a esteira reboca as caixas deve ser tal que: F = 4P.sen
Vcaminhão
F

4.P.sen t t t t
A área sob os gráficos V x t acima fornecem as distâncias percorridas
pelos móveis até pararem. Note que Vcarro > Vcaminhão ( conforme
afirmação I) mas o tempo para frear t será o mesmo
Motor (conforme connluímos na afirmação III), portanto, a área amarela sob o
gráfico V x t do carro será claramente maior que a área sob o gráfico do
U caminhão. Isso significa que o carro percorre uma distância maior que o
A potência desenvolvida pelo motor é a potencia desenvolvida pela força caminhão até parar.
que o motor faz, no caso, a força F. Afirmativa IV é falsa
Aula 6 - Questão 6 - resolução
Potência A esse problema, daremos um tratamento escalar, adotando um eixo
Bomba Potência
elétrica n = 75% mecânica
positivo para a direita e atribuindo um sinal algébrico às grandezas
? 300 w vetoriais, para simplificar. Serão positivas as grandezas que apontarem a
favor do eixo e, negativas, as grandezas que apontarem contra o eixo.

Potência VB = 6 m/s
Dissipada VA = 6 m/s
Assim: m
Pot motor = Pot F = F . V = 4.P.sen . V = 4 x 50 x 3 x 0,5 = 300 w B
A
M
Como o rendimento do motor vale 75%, temos que a Pot mec vale 75% antes
da Pot elétrica que o motor recebeu (veja o diagrama anterior), ou seja:
Pot mec = 0,75 x Pot eletr  300 = 0,75 x Pot eletr 

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Física 445

VB' = 6 m/s Se as caixas têm massas 4M e M, pela conservação da quantidade


V A' = ? de movimento, elas irão adquirir velocidades respectivamente
m iguais a V e 4V→, veja:
M 0 + 0 = 4M.(−V) + M.(+4V).
depois Agora, queremos saber qual caixa atingirá maior altura ao subir a sua
respectiva rampa. Faremos uso da conservação de energia para cada
caixa:
Pela conservação da quantidade de movimento total do sistema, podemos
MA .(VA )2 / 2 = MA .g. HA MB .(VB )2 / 2 = MB .g. HB
escrever:
(VA )2 / 2 = g. HA , com VA = V, (VB )2 / 2 = g. HB com VB = 4V,
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA:
vem: vem:
Qsist antes = Qsist depois (V )2 / 2 = g. HA (4V)2 / 2 = g. HB
QA + QB = QA’ + QB’ V 2 / 2 = g. HA [eq-1] 16V2 / 2 = g. HB [eq-2]
+M .VA + m.VB = +M .VA’ + (–1).m.VB’ , o sinal (–) se deve ao
sentido de VB V2 g.H A
Dividindo [eq-1] por [eq-2], vem: =  HB = 16. HA
+3 x 6 + 0,5 x 6 = +3.VA’ + (– 0,5) .6 16.V 2 g.HB
18 + 3 = +3.VA’ – 3 Resposta correta : LETRA D
VA’ = 8 m/s Aula 6 - Questão 10 - resolução
Aula 6 - Questão 8 - resolução TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA
Admitamos que as caixas têm massas M e 4M, com M = 2kg.
Se as caixas têm massas M e 4M, pela conservação da quantidade
de movimento, podemos escrever:
(QA + QB)antes = (QA + QB)depos
M + 9M 0 + 0 = M.(−VA) + 4M.(+VB)
M
VA = 4.VB
9M
M + 9M V' Em outras palavras, elas irão adquirir velocidades respectivamente
H
V iguais a 4V e V→, veja:
( A) ( B) ( C) (QA + QB)antes = (QA + QB)depos
0 + 0 = M.(−4V) + 4M.(+V)
As figuras A e B mostram a colisão inelástica (bate e gruda) da bala com
o bloco de madeira. A conservação da qdm (durante a colisão) nos
permite determinar a velocidade V ’ do bloco logo após o impacto:
Q-sist-antes = Q-sist-depois
VV
M.V + 9M.(0) = ( M + 9M ). V ’  V ’ = V / 10 *** 4V 4V
A energia mecânica diminui da situação da figura A para a situação da M M 4M 4M M M 4M4M
figura B, visto que não se trata de uma colisão elástica. Entretanto, após a Pela conservação de energia, o prof Renato Brito afirma que:
colisão, a sobra de Emec permanece constante do instante B até o
instante C, o que permite usar a conservação de energia no trecho B→C. (Epot + Ecin)sistema antes = (Epot + Ecin)sistema depois
A Ecin do conjunto caixote+bala, logo após o impacto, será totalmente K.X 2 M.(4V)2 4M.(V)2
convertida na Epot gravitacional do conjunto: + 0 + 0 = 0 + +
2 2 2
E mec no instante B = E mec no instante C K.X 2 = M.16V 2 + 4M.V2  K.X 2 = 20M.V 2 , com M = 2 kg,
Ecinetica em B = Epot grav em C K = 25 x103 N/m , e a deformação X inicial da mola é dada por
(M + 9M).(V' ) 2
(V' ) 2 X = |L – Lo| = 0,20 – 0,16 = 0,04 m
= (M + 9M).g.H  = g.H
2 2 K.X 2 = 20M.V 2  25x103 . (16  10–4) = 20  2  V 2 
Usando a relação ***, vem:
V = 1 m/s ( essa é a velocidade da caixa de massa 4M, ou seja, da
1  V 2  caixa B). A velocidade da caixa A será 4V = 4 m/s
= g.H  V = 200.g.H = 200x10x 0,45
2  V = 30 m/s
2  100 
Aula 6 - Questão 11 - resolução
Aula 6 - Questão 9 - resolução TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA:
Vo
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA: m 

V 4V
A K B 
V
4M M
M

antes depois

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446 Física
O sistema bola+carro encontra-se isolado na horizontal. A quantidade de  
movimento vetorial do sistema, antes e após a explosão, permanecerá Q sistema antes = Q sistema depois
inalterada na direção horizontal, visto que a ausência for forças externas
0,4.M
horizontais agindo no sistema garante o seu isolamento nessa direção:
Qxcarro-inicial + Qxbola-inicial = Qxcarro-final + Qxbola-final 3M.Vo 60o 0,8.M
60o
Observe os sinais algébricos positivos para grandezas que apontam a
favor do eixo e vice-versa. 0,4.M
0 + 0 = (−M.v) + (+m.vX)
0 + 0 = (−M.v) + (+m.vo.cos) 3M.Vo 0,4.M 0,8.M
M.V = m.Vo.cos  10 x V = 1,5 x 40 x (0,5)  V = 3 m/s
Essa é a velocidade do recuo do canhão ! 3M.Vo 1,2.M

Aula 6 - Questão 12 - resolução 3M.VO = 1,2.M  VO = 0,4 km/s


Pela conservação da quantidade de movimento horizontal do sistema
Aula 6 - Questão 15 - resolução
bala+canhão, durante o disparo da bala, temos:
O rojão de massa 2M e velocidade inicial V explode em dois fragmentos
QX sistema antes = QX sistema depois de mesma massa M e velocidades iguais a V ’ , conforme o diagrama
Qcanhão + Qbala = Qcanhão’ + Qbala’ abaixo:

0 + 0 = −M.V + m.VX , com VX = Vo.cos


antes
Assim, a velocidade de recuo do canhão é dada por (2M).V
m
V=  . Vo .cos  (eq1).
M
Após o disparo, o canhão recua com velocidade V dada por eq1, sendo (M).V’
retardado pela força de atrito Fat até parar, após percorrer uma distância 60o 60o
d. Pelo Teorema da Energia cinética (Princípio do trabalho total), temos: depois
Ttotal = EcinF − Ecin i
TFat + Tpeso + Tnormal = 0 − M.V² / 2 A conservação da QDM durante a explosão permite escrever:
−Fat.d + 0 + 0 = − M.V² / 2
2M.V = M.V ’ .cos60o + M.V ’ .cos60o
−.M.g.d + 0 + 0 = − M.V² / 2
V² = 2..g.d = 2.(0,5).10.(1,6)  V = 4 m/s 2M.V = M.V ’ / 2 + M.V ’ / 2
2M.V = M.V ’  V ’ = 2.V = 2 x 20 = 40 m/s
Substituindo em eq1, vem:
m 2
V=  . Vo . cos   4 =  . Vo .(0,5) Aula 6 – Questão 16 – resolução
M  10 
Adotando o eixo y para baixo, todos os vetores para baixo receberão sinal
Vo = 40 m/s algébrico positivo, e vice-versa.
Pela conservação da Quantidade de movimento na vertical, temos:
Aula 6 - Questão 13 - resolução Qy antes = Qy depois
TODAS AS VELOCIDADE SÃO TOMADAS EM RELAÇÃO À TERRA: +4M.V = + M.6V.cos + M.6V.cos + 2M.V’
vocos  +4M.V = + 12M. V.(0,5) + 2M.V’
m V’ = −V
M v=0 M Ou seja, o 3º pedaço tem uma velocidade V apontando para cima.
v
Aula 6 - Questão 17 - resolução
antes depois • O móvel A percorre a distância 2x no mesmo tempo em que o móvel
O sistema bola+carro encontra-se isolado na horizontal. Assim, esse B percorre a distância 4x, colidindo no ponto P ( Veja a figura 1
episódio trata-se de uma mera colisão horizontal, para a qual podemos adiante).
escrever a equação escalar: • Isso permite concluir que A e B se movem (em MRU) com
Qxcarro-inicial + Qxbola-inicial = Qxcarro-final + Qxbola-final velocidades 2V e 4V (só interessa a proporção entre as velocidades –
Observe os sinais algébricos positivos para grandezas que apontam a figura 2 adiante).
• Conhecendo-se as massas 3m e m, bem como suas velocidades,
favor do eixo e vice-versa.
2V e 4V, deduzimos suas quantidades de movimento 3m.(2V) e
(−M.v) + (+m.vo.cos) = 0 + 0 m.(4V), isto é, 6m.V e 4m.V. ( Figura 3 adiante )
Assim, podemos escrever: • Assim, podemos determinar o vetor QDM total do sistema
M.V = m.Vo.cos  M x 5 = 4 x 6 x (0,5)  M = 2,4 kg (Qsist = QA + QB ), antes da colisão, como mostrado na figura 3
adiante.
Aula 6 - Questão 14 - resolução • Como a QDM do sistema ANTES e DEPOIS da colisão é A MESMA,
Uma granada de massa 3M se movia com velocidade VO e explodiu em o vetor Qsistema da figura 3 também representa a QDM total do
3 fragmentos de mesma massa M cada. A conservação da QDM do sistema APÓS a colisão.
sistema permite escrever:

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Física 447

Aula 6 - Questão 19 - resolução


figura 1 figura 2

m.VB
A 2V p M.VA
A 2x p M.VC
B
3m A C
4x 4V

m  
B B Q sistema inicial = Q sistema depois
 M.VA
m.VB M.VC
R 0
ma M.VA m.VB M.VC
e
4m.V i st
Qs

M.VC = M.VA + m.VB  M.VC > M.VA  VC > VA
p 6m.V

Aula 6 - Questão 20 - resolução


figura 3
B
A
• O vetor Qsistema (figura 3) indica a direção da velocidade seguida
(M+m) .VAB C M.VC
pelos móveis A e B, após se agruparem num só corpo AB. B
• A reta R dá a direção seguida pelo conjunto AB após a colisão. O
ângulo  dá a inclinação da reta R, isto é, tang() = 4 / 6 = 2 / 3.
 
• Observando as alternativas, vemos que apenas a reta C tem essa Q sistema inicial = Q sistema depois
mesma inclinação tang()= 2 / 3.  (M+m) .VAB M.VC
0
(M+m) .VAB M.VC
a b c
(M + m). VAB = M.VC , mas (M + m) > M  VAB < VC

d Aula 6 - Questão 22 - resolução


A p e parede
1 cm

Aula 6 - Questão 18 - resolução antes


A QDM total do sistema antes do impacto deverá ser igual à sua QDM
parede
após o impacto, visto que o sistema encontra-se isolado durante a colisão dL dF

bidimensional. Assim, podemos escrever a equação vetorial: D

depois
MA.VA
 MB.VB
'
Essa questão é baseada na questão 15 de classe resolvida em vídeo.
0 MA.VA
'
Segue exatamente a mesma idéia.
 Passo 1: conservação da QDM horizontal do sistema.
20 x 5 MB.8 ( Qformiga + Qlâmina ) antes = ( Qformiga + Qlâmina ) durante
0 20 x 3
0 + 0 = +Mf(VF) − ML(VL)
VF = velocidade da formiga em relação à terra
100 MB.8 VL = velocidade da lâmina em relação à terra
60
0 + 0 = +Mf(VF) − ML(VL)  Mf(VF) = ML(VL) (eq1)
Multiplicando por t em nos dois lados da equação, temos:
O teorema de pitágoras
100 permite escrever: Mf(VFt) = ML(VLt)  Mf  dF = ML dL (eq2)
60 dF = deslocamento da formiga em relação à terra
8.MB= 80 MB= 10 kg dL = deslocamento da lâmina em relação à terra
8.MB
Veja cada um desses deslocamentos acima na figura.
Segundo o enunciado (veja figura), dL = 1 cm, ML = 5m, MF = m.
Substituindo em eq2, vem:

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448 Física
Mf  dF = ML dL  (m)  dF = (5m)  (1 cm)  dF = 5 cm  
Da figura, vemos que D = dL + dF = 1 cm + 5 cm  D = 6 cm m.VF  + m.V i  =   ( m.VF + m.V i )  = 
A distância final entre a formiga e a parede será 6 cm. Se dois dois vetores são iguais, elem precisam ter módulos iguais, assim:

Aula 6 - Questão 23 - resolução |( m.VF + m.V i ) | = |  |  m.( VF + V i ) = 
O gráfico mostra que as velocidade escalares dos móveis antes e após a
colisão têm sinal algébrico positivo +. Isso indica que, antes e após a m. (VF + V i ) = Fmédia .t
colisão, suas velocidade apontam sempre no sentido positivo do 0,5 x ( 4,8 + 6 ) = Fmédia . ( 0,02)
referencial, ou seja, nenhum deles inverte o sentido do seu movimento
durante a colisão. A colisão pode ser esquematizada pela figura abaixo: 5,4 = Fmédia . ( 0,02)  Fmédia = 270 N

+6 m/s +1 m/s Aula 6 - Questão 26 - resolução


antes Ao cair de uma altura h = 11,25 cm o atleta chegará ao solo com que
A B velocidade ? Ora, na queda livre temos a = g = 10 m/s2. Assim, Torricelli
vem:
11,25
+2 m/s +5 m/s V 2 = Vo2 + 2.a.s  V 2 = 0 + 2.(10).  V = 2,25 = 1,5m/s
depois 100
A B
Assim, no início do impacto com o solo, o atleta apresenta uma quantidade
de movimento dada por:
a) MA.VA + MB.VB = MA .VA’ + MB.VB’ Qi = m . Vi = 70 x 1,5 = 105 kg.m/s
20 x 6 + MB x1 = 20 x 2 + MB x 5 Ao término do impacto, o atleta está parado, ou seja, Qf = 0.
80 = 4. MB  MB = 20 kg Pelo teorema do impulso, vem:
Qf = Qi + I
Vrel após 5 − 2
b) e = = = 0,6 Qf = Qi + F.t
Vrel antes 6 − 1
0 = 105 + F.(0,01)
F = −10500 N
|F| = 10500 N
Aula 6 - Questão 24 - resolução
Aula 6 - Questão 27 - resolução
Solução vetorial:
   Pelo teorema do impulso, temos a seguinte relação vetorial:
Qfinal = Qinicial +       
 Qfinal = Qinicial +   m. VF = m. V i + 
m.VF = m.V i → +  Essa relação é representada graficamente nos esquemas abaixo:
passando o vetor para o outro lado e invertendo a flecha, vem:

m.VF + m.V i  = 
 M.VF M.VF
m.( VF + V i)  = 
Se dois dois vetores são iguais, elem precisam ter módulos iguais, assim: F.t 15

| m.( VF + V i)  | = |  |
m.( VF + V i) =  M.Vi 20
m.( VF + V i) = F.t
50x10–3 . ( 10 + 7) = F . (10x 10–3)  F = 85 N Calculando M.Vi e F.t, podemos determinar M.VF pelo teorema de
Pítágoras:
M . V i = 5 x 4 = 20  F. t = 150 x 0,1 = 15,
Aula 6 - Questão 25 - resolução
Pelo teorema de Pítágoras:
Se a bola cai de uma altura H a partir do repouso, com que velocidade
ela se choca no solo? Conservação de energia: (20)2 + (15)2 = (M.VF)2  M.VF = 25  5 x VF = 25
M.g.H = M.V2 /2  V= 2.g.H = 2 10 1,8 = 6 m / s VF = 5 m/s
Essa é a velocidade antes do impacto com o solo Vi = 6 m/s  vertical
para baixo. Aula 6 - Questão 32 - resolução
Seja VF a velocidade da bola logo após o impacto. Para o cálculo do Pela conservação da quantidade de movimento horizontal durante a
coeficiente de restituição, a Vrel entre a bola e o chão antes do impacto colisão, temos:
QX sistema antes = QX sistema depois
vale Vi = 6 m/s (já que o solo não se move), ao passo que a V relativa m.Vo + 0 = (M+m).Vx, onde vx é a velocidade do conjunto logo após a
entre a bola e o chão, logo após o impacto, vale VF. Assim: colisão.
m.Vo = (M+m).Vx (eq1)
| Vrelativa−após | VF VF O alcance horizontal A , no lançamento horizontal, é calculada por:
e= = = = 0,8  VF = 4,8 m/s  A = Vx . Tqueda (eq2)
| Vrelativa−antes | Vi 6
onde Tqueda é o tempo de queda do conjunto, calculado por:
Pelo teorema do impulso, temos a seguinte relação vetorial: H = g.T² / 2  Tqueda = 2H / g (eq3)
   
Qfinal = Qinicial +   m.VF  = m.V i  +  O alcance A vale D, segundo a figura da questão.
Assim, substituindo eq1 e eq3 em eq2, vem:
passando o vetor para o outro lado e invertendo a flecha, vem:

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Física 449

m.Vo 2H D.(M + m) g kg m N
A = Vx . Tqueda  D = .  Vo = . Psanguinea = dliq. g.h = 1030  10  0,9m = 9270
3 2
(M + m) g m 2H m s m2
 76cmHg 
Aula 6 - Questão 36 - resolução Psanguinea = 9270 N/m² = 9270 N/m2   5   7 cmHg
 10 N/m2 
Conforme demonstrado na questão 20 de classe, veja seu caderno, a força
média nessa colisão é dada por: Aula 7 - Questão 2 - resolução
2.m.v.cos  2.(50.10−3 ).30.(0,8) A pressão sanguínea média do paciente vale:
Fm = = = 12N
t 0,2  105 N/m2  2
Psanguinea = 14 cmHg = 14cmHg     18421 N/m
 76cmHg 
Aula 6 - Questão 37 - resolução
a) O gráfico mostra que a força está a favor do movimento (seu valor é A densidade do conhaque vale:
positivo) no intervalo 0  t  4 s, intervalo de tempo em que o movimento é  103 kg/m3 
acelerado (módulo da velocidade aumentando até atingir o valor máximo dliq = 1,2 g/cm3 = 1,2 g/cm3    = 1,2  103 kg/m3
em t = 4s). A força passa a apontar contra o movimento no intervalo de  1 g/cm3 
 
tempo 4s  t  6s, quando o movimento passa retardado (o módulo da
velocidade passa a diminuir. Portanto, a velocidade máxima é atingida no Para que o conhaque esteja no limiar de conseguir entrar na
instante t = 4s. corrente sanguínea, a pressão da coluna líquida Pcol = d.g.h deve
b) calcular a velocidade máxima é calcular a velocidade da caixa no
ser igual à pressão sanguínea média do paciente. Assim, teremos:
instante t = 4s. Assim, aplicaremos o teorema do Impulso no intervalo 0 
t  4 s: Psanguinea = Pcol
b  h 4  20 Psanguinea = dliq. g.h
QF = Qi + I , com I = = = 40 N.s
2 2 kg m
18421 N/m2 = 1,2  103  10 h  h = 1,53 m
2.VF = 2.(0) + 40  VF = 20 m/s m 3
s2
c) Aplicando o teorema do Impulso no intervalo 4s  t  6s, vem:
−b  h −2  10 Aula 7 - Questão 3 - resolução
QF = Qi + I , com I = = = −10 N.s
2 2 A bomba d’água deverá vencer a pressão da coluna de água,
Note que, no intervalo 4s  t  6s, temos Vi = +20 m/s (em t = 4s). portanto, deverá vencer a pressão:
2.VF = 2.(20) − 10  VF = 15 m/s kg m
Pcol = dliq.g.h = 103  9,8  10m = 98  103 N/m2
3
m s2
Aula 6 - Questão 38 - resolução Letra A
O impulso que as pessoas (de massa M) no interior do carro vão sofrer é
dado diretamente pela variação da QDM sofrida por elas, dada por: Aula 7 - Questão 4 - resolução
I = Q = M.VF − M.Vi = M.(VF − Vi)
Assim, o impulso que o passageiro vai sofrer numa colisão só Qual a pressão exercida por 2000 m de água ?
depende da velocidade com que o carro vinha antes do impacto A forma mais rápida de responder é lembrando que 1 atm = 10 m
(Vi), a velocidade final dele que será nula VF = 0 após o impacto e de água, assim, podemos fazer 1 regra de 3:
a massa da pessoa M. Assim, com ou sem airbag, o impulso
 1atm 
sofrido no impacto é sempre o mesmo. Pcol = 2000 m de água    = 200 atm
Entretanto esse impulso é dado pelo seguinte produto:  10 m de água 

I = F t = F t Letra B
Aula 7 - Questão 8 - resolução
Como vemos, o mesmo impulso pode ser obtido através de uma • Qual a altura da coluna de cajuína que exerce a pressão de 1 atm ?
força grande ou de uma força pequena. O papel do air-bag é fazer • Qual a altura da coluna de cajuína que exerce a mesma pressão de
prolongar a duração da interação entre a pessoa e o carro, ou seja, uma coluna de mercúrio de 76 cm de altura ?
aumentar o t para sofrer uma força F menor durante o impacto, • Qual a altura da coluna de cajuína que exerce a mesma pressão de
uma coluna de água de 10 m de altura ?
já que o impulso é sempre o mesmo, com ou sem airbag. Todas as perguntas acima são equivalentes, mas o cálculo é
Letra B enormemente facilitado quando trabalhamos com a água.
AULA 7 – Hidrostática Pcol cajuína = Pcol 10m de água
dcaj. g. Hcaj = dágua. g . Hágua
Aula 7 - Questão 1 - resolução
0,625 g/cm3 . Hcaj = 1 g/cm3. 10 m  Hcaj = 16 m
Para que a alimentação endovenosa esteja no limiar de conseguir
entrar na corrente sanguínea, a pressão da coluna líquida Aula 7 - Questão 9 - resolução
Pcol = d.g.h deve ser igual à pressão sanguínea média do Para resolver o problema, faça Pa = Pb.
paciente. Assim, teremos: Pa = pressão atmosférica = 2 atm = 2 x 76 cmHg = 152 cmHg
Ou seja, Pa é a pressão exercida por uma
Psanguinea = Pcol
coluna de Hg de 152 cm de altura.
Pa = d.g.h = d. g. 152 onde d = dHg

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450 Física
Pb = Pcolx + Pcol a (veja figura) vácuo Aula 7 - Questão 32 – resolução
Pb = d.g.(x) + (d/2).g.a, onde d = dHg Na bola A: EA = PA + T (eq1)
Fazendo Pa = Pb vem: a
Na bola B: EB + T = PB (eq2)
h
d. g. 152 = d.g.(x) + (d/2).g.a x Somando membro a membro, vem: EA + EB = PA + PB
com d = d Hg e a = 64cm a EA + EB = PA + PB
b
d. g. 152 = d.g.(x) + (d/2).g. 64 dLiq1 . vA . g + dLiq2 .vB . g = dA . vA . g + dB .vB . g
d. g. 152 = d.g.(x) + d.g. 32  x = 120 cm (2d) . v . g + (3d) .v . g = d. v . g + dB .v. g
h = x + a = 120 + 64 = 184 cm (4d) . v . g = dB .v. g  dB = 4d
Aula 7 - Questão 15 - resolução
Aula 7 - Questão 34 - resolução
Dentro de um gás, a lei de Stevin (PA = PB + d.g.H) se reduz a Inicialmente, temos Eantes = P = 100 N (veja figura). Depois, uma força F
PA = PB = n.R.T/ V, visto que a densidade (d) do gás é desprezível para afundará o bloco. O empuxo que age no corpo é diretamente proporcional
alturas H usuais. A variação da pressão com a altitude H, no interior de ao volume submerso:
um gás, só não será desprezível para alturas quilométricas, em geral, E antes E depois 100N E depois
=  =  Edepois = 125 N
envolvendo a atmosfera. Vsub antes Vsub depois 8V 10V
Ar
Por esse motivo, temos que: F + P = Edepois  F + 100 = 125  F = 25N
1 2
P4 = P2 = Pgás = n.R.T / V
4 Eantes = 100N
Pela lei de Stevin, sabemos que: 3

P5 = P6 e P3 = P4 embora P1  P2 Edepois
5 6 F
Portanto, P2 = P4 = P3 2V
Água
8V 10V
Resposta correta: letra D

Aula 7 - Questão 18 - resolução P = 100N P = 100N


Prá variar, faça PA = PB . ☺☺☺

X Aula 7 - Questão 36 - resolução


32 cm água Inicialmente, uma força F mantém o bloco em equilíbrio submerso:
óleo 6 cm

Eantes Edepois
a Y

b F
mercúrio

P
PA = PB  dA . g. 32 = dHg . g. y + doleo. g. 6
1 x 32 = 13,6 . y + 0,8 x 6  y = 2 cm P
Portanto, o desnível X pedido vale Eantes = F + P (eq1)
X = 32 − ( 6 + y) = 32 − ( 6 + 2) = 24 cm
Depois que a força F é suprimida, o corpo passa a flutuar em equilíbrio
na superfície da água: Edepois = P (eq2)
O empuxo que age no corpo é diretamente proporcional ao volume
Aula 7 - Questão 26 - resolução submerso:
A quantidade de água na vasilha vai aumentando. O empuxo vai E antes E depois E antes E depois
=  = 
aumentando, a normal N vai diminuindo. A partir do momento em que a Vsub antes Vsub depois V V
normal N se anula (N = 0), teremos E = P = constante. 3
A partir daí, mesmo que mais Eantes = 3. Edepois, usando as relações eq1 e eq2, vem:
água seja adicionada à vasilha, o F + P = 3.P  20 + P = 3P  P = 10N
empuxo permanece constante
x Aula 7 – Questão 37 – resolução
E = P, portanto Vsub permanece
constante, assim como x Vamos admitir que o recipiente é feito de ferro e que, portanto, o tablete
pemanece constante. x preto lá debaixo é de ferro. O peso do recipiente vazio, portanto, é o
Portanto, para determinar a altura próprio peso do tablete preto de ferro na parte inferior dele.
x, basta fazer E = P. Inicialmente, o recipiente vazio desloca um volume de água
E = P  Dliq . Vsub . g = Dcorpo . V. g correspondente a 3 tabletes (2 brancos e 1 preto). Como o recipiente vazio
Dliq . ( x. A). g = Dcorpo . ( H. A). g se encontra em equilíbrio, podemos dizer que o empuxo tem o mesmo
Dliq . x = Dcorpo . H valor do peso do recipiente:
1 . x = 0,4 . 4 cm
E = Peso do recipiente vazio = peso de 1 tablete preto de ferro
X = 1,6 cm resposta – Letra C
Pelo Principio de Arquimedes, essa sentença equivale a:
Peso de 3 tabletes de água = Peso de 1 tablete preto (eq1)

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Física 451

Em seguida, adicionamos +N tabletes de água no interior do cilindro, e o a pressão hidrostática exercida sobre o fundo do recipiente é dada pela
empuxo aumenta até o seu valor máximo, antes que o recipiente afunde pressão exercida pela coluna líquida Pcol localizada sobre ele.
completamente (veja figura abaixo): A pressão atmosférica não influencia, visto que ela age tanto em cima
como embaixo do prato da balança
Veja na figura da questão que o volume total do recipiente totaliza
5 + 1 = 6 tabletes, portanto, se ele ficar (quase) totalmente submerso, ele Fantes = Pcol antees . área = d.g.H antes . área
deslocará 6 tabletes de água. Portanto, o empuxo máximo que poderá Fdepois = Pcol depois . área = d.g.H depois . área
atuar sobre esse recipiente vale: Dividindo membro a membro, vem:
E máximo = peso de 6 tabletes de água (eq2) Fantes d.g.H antes . área H 4
= = antes =
Fdepois d.g. H depois . área H depois 5
A razão Hantes / Hdepois = 4/5 pode ser vista pela figura.
Assim, sendo Fantes = 12 kgf, temos que Fdepois = 12 . ( 5 / 4 ) = 15 kgf

Aula 7 - Questão 44 - resolução

E T E N’
E E

PB PB
PA N PA N
Como o recipiente continua em equilíbrio, nessa situação final (figura
acima), temos:
N N’ N
Peso total (recipiente + água em seu interior)  = E máximo 
Antes de cortar o fio Após cortar o fio
Peso (1 tablete de ferro + N tabletes de água) = peso 6 tabletes de água
Peso (3 tabletes de água + N tabletes de água) = peso 6 tabletes de água O valor do empuxo E é igual ao valor do peso da água deslocada, ou
Peso N tabletes de água = peso de 6 − 3 = 3 tabletes de água seja, é igual ao peso de 2,4 litros de água. ( E = 2,4 kgf)
Peso N tabletes de água = peso 3 tabletes de água  N = 3
Antes de cortar o fio: a balança é um aparelho que mede o valor da
Na situação final de empuxo máximo, o recipiente deverá conter 3 tabletes normal N. Como a água está em equilíbrio, podemos escrever:
de água , na situação final de equilíbrio, prestes a afundar completamente,
como mostra a figura abaixo: N = PA + E = 40 kgf + 2,4 kgf = 42,4 kgf
O dinamômetro é um aparelho que mede a tração T. Uma bolinha de
massa 20 kg tem peso PB = 20 kgf. Como a bolinha está em
equilíbrio, permite escrever:

E + T = PB  2,4 kgf + T = 20 kgf  T = 17,6 kgf

Depois de cortar o fio: a balança é um aparelho que mede o valor da


Nessa situação final, o peso total do sistema vale o peso de 3 tabletes de normal N + N ’ . Como a água e a bolinha estão em equilíbrio, podemos
água + 1 tablete de ferro = 3 tabletes de água + 3 tabletes de água = escrever:
6 tabletes de água. O empuxo que age nele valerá o peso dos N = PA + E
5+1 = 6 tabletes da água da piscina que ele desloca. Assim, de fato, no + N ’ + E = PB
final, teremos: -----------------------------------
E = Peso total N ’ + N = PA + P B
Peso de 6 tabletes de água = peso de 6 tabletes de água N ’ + N = 40 kgf + 20 kgf
N ’ + N = 60 kgf
Aula 7 - Questão 41 - resolução A balança marcará 60 kgf após o fio ser cortado e a bola repousar no
Conforme vimos na questão 17 de classe, ao abandonarmos a bola de fundo do recipiente
madeira no recipiente A, ela boiará na superfície do líquido e a marcação
Aula 7 - Questão 48 - resolução
da balança não sofrerá alteração. Quando a bola de chumbo for
Para entender a resolução dessa questão, é imprescindível ler
abandonada no recipiente B, aí sim a balança desequilibrará com a previamente o Exemplo resolvido 9, pagina 219. Caso ainda não tenha
descida da lata B. Para restituir o equilíbrio inicial, basta colocar mais lido, não prossiga antes de ler. Aliás, é vital ler todo esse capitulo de
uma bola de chumbo na lata A, visto que a bola de madeira que boia na Hidrostática pois TEM MUITAS PRECIOSIDADES e TESOUROS
ESCRITOS NESSA TEORIA QUE NÃO ESTÃO ESCRITOS EM LIVRO
superfície da água não influencia em nada a marcação da balança.
NENHUM ☺ .
Considere os seguintes parâmetros:
Aula 7 - Questão 43 - resolução
A balança marca a força de contato total exercida no fundo do recipiente Pa = peso da água inicialmente contida no recipiente
(internamente). No caso, vemos que apenas a água está em contato com Po = peso do óleo inicialmente contido no recipiente
o fundo do recipiente (a bola não toca o fundo), exercendo sobre ele uma Eo = empuxo devido ao óleo
força de pressão dada pelo produto F = (Pressão) x (área do fundo), onde Ea = empuxo devido à água

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452 Física
Pod = peso do óleo derramado. ferro
Pfe = peso da bola de ferro hi Vsub inicial hF Vsub 1

Na situação inicial, a balança marca 10 kgf, assim, temos:


H H ferro Vsub 2
Pa + Po = 10 kgf (eq1)
A balança 2 marcará: Pa + Po + Eo − Pod.
antes depois
Entretanto, pelo princípio de Arquimedes, temos: Eo = Pod, portanto, a 2ª
Nas figuras acima, portanto, devemos ter:
balança marcará: Vsub inicial = Vsub1 + Vsub2
Pa + Po + Eo − Pod = 10 kgf Assim, certamente, Vsub1 < Vsub inicial, portanto hF < hi ☺ !
A balança 3 marcará: Massa né ? ☺
(Pa + Po) + Ea − Pod = (10kgf) + (1 kgf) − 0,8 kgf = 10,2 kgf
A balança 4 marcará: Aula 7 - Questão 67 - resolução
(Pa + Po) + Pfe − Pod = (10 kgf) + 8 kgf − 0,8 kgf = 17,2 kgf Do estudo da hidrostática no ref. não-inercial, sabemos que:
tg = a / g e da figura abaixo, temos tg = 2x / 4x = 1/2
Aula 7 - Questão 49 - resolução Assim, vem a / g = 1 / 2  a = g/2
Na fase 1, a balança mede o peso da água como sendo 400 gf (grama
força). x
Na fase 2, a balança mede o peso da água mais o empuxo E que o x  a
sólido faz na água como sendo 440 gf. 4x
O acréscimo de 40 gf, da fase 1 para a fase 2 deve-se ao empuxo E
que o sólido exerce na água que, portanto, vale E = 40 gf.
Ora, mas o empuxo é igual ao peso do líquido deslocado pelo corpo
(princípio de Arquimedes).
Se o empuxo E devido a essa bola vale 40 gf, esse é o peso do volume
de água deslocada pelo sólido completamente imerso. Aula 7 - Questão 76 - resolução
Ora, mas um peso de 40 gf de água implica uma massa de 40 g de a) a cada 10 m de água, a pressão aumenta 1 atm, assim, uma coluna de
30 m de água exerce uma pressão de 3 atm, adicionando a pressão
água, portanto, um volume de 40 cm3 de água foi deslocado quando o atmosférica, teremos uma pressão total 3 + 1 = 4 atm a 30 m de
sólido foi nela mergulhado. Daí, deduzimos que o volume do sólido vale profundidade.
b) Vejamos a que pressão o volume do nosso pulmão se reduz a 25% do
V = 40 cm3.
valor inicial na superfície da água, admitindo que a temperatura do gás
Da fase 1 para a fase 3, o acréscimo na marcação da balança (600 gf − seja constante:
400 gf = 200 gf) deve-se ao peso do sólido abandonado no interior do
P.V = P’.V’  1 atm . V = P’. (0,25V)  P' = 4 atm
recipiente que, portanto, tem uma massa m = 200 g.
Mas a que profundidade a pressão vale 4 atm ? Do resultado do item a,
Finalmente, sabendo a massa (m = 200 g) e o volume do sólido (V = 40 vimos que a 30 de profundidade o volume dos pulmões cairia a 25% do
cm3), determinamos a sua densidade: volume inicial. Se o mergulhador descer a uma profundidade ainda maior
m 200 g que 30 m, o volume dos pulmões ficaria ainda menor do que 25%, o que
d = = = 5 g/cm3 seria danoso. Assim, o mergulhador não deve ir abaixo de 30 m de
V 40 cm 3 profundidade.
A presente questão já caiu no vestibular da UECE há muitos anos. AULA 8 ESTÁTICA

Aula 7 - Questão 56 - resolução Aula 8 - Questão 2


O gelo quer subir até a superfície da água, mas a mola está impedindo a
subida do gelo. O gelo empurra a mola, comprimindo essa mola. A mola
comprimida empurra o gelo para baixo.
A mola, portanto, encontra-se, inicialmente, comprimida.
Quando o gelo vai derretendo, a mola vai gradativamente voltando ao seu
tamanho natural (deixando de estar comprimida). Quando o gelo estiver
N N
totalmente fundido, a mola atingirá o seu comprimento natural. P
/2 /2
Aula 7 - Questão 59 - resolução
Como aprendemos nas questões anteriores, bem como no Exemplo
Resolvido 8 pagina 216, como o “peso total depois” tem o mesmo valor do 90−/2
“peso total antes”, assim, o “empuxo total depois” também deve ter o
mesmo valor do “empuxo total antes”, uma vez que “E = Peso total” nas /2 /2
duas situações. Assim, como o empuxo total não muda de valor, o mesmo
deve ocorrer ao volume submerso total.

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Física 453

Pelo equilíbrio das forças na direção vertical, podemos escrever: Aula 8 - Questão 7
Vamos supor que o homem fique apoiado apenas sobre a perna esquerda,
retirando a direita do solo. Qual o peso total sobre a perna esquerda ?
Ny + Ny = P  2.Ny = P
Vamos lah:
Cabeça 5 kg + par de braços 3,5 kg + 3,5 kg + tronco 37 kg + duas coxas
m.g 6,5 kg + 6,5 kg + perna + pé direito 4 kg = 66 kg
2.N.sen(/2) = m.g  N=
 Assim, o peso total valerá 66 kg10m/s2 = 660 N
2.sen   Letra C
2
Aula 8 - Questão 3 Aula 8 - Questão 8 – 1ª resolução (veja a 2ª resolução depois)
Item B: Como está na iminência de perder o contato em A, fizemos NA = 0,
tiramos logo o suporte A da figura abaixo. Assim, para a barra estar em A questão afirma que os suportes A e C suportam, cada um, uma normal
equilíbrio de momentos, temos: máxima de 650 N. Isso significa que a normal NA só pode atingir no
Momento do peso = momento da normal máximo 650 N; e a normal NC também só pode atingir um valor máximo de
650 N.
P . (1,5) = 2 . N
Observe, pela figura que o bloco de massa M está mais próximo da
N = peso do homem = 600 newtons.
extremidade A do que da extremidade C. Isso faz com que A sofra mais do
P . (1,5) = 2 x 600 que C, isto é, isso faz com que NA > NC. Se a massa do bloco fosse,
P = 800 newtons gradativamente, aumentando, as normais NA e NC iriam também
O menor peso da barra para que ela não gire vale 800 newtons. gradativamente aumentando mas, em qualquer momento, sempre teremos
NA > NC.
Sendo assim, quando a massa M do bloco vai aumentando
1,5 m 2m N
NA = 0 gradativamente, qual das normais vai atingir o valor limite primeiro ? Qual
delas vai chegar a 650 N primeiro ? Ora, como NA > NC sempre, então NA
P vai atingir 650 N antes de NC. O sistema vai ficar na iminência de colapsar,
B
portanto, quando NA = 650 N e NC < 650 N. Nem sabemos o valor de NC,
nem queremos saber na verdade. A questão pede qual o valor da massa
5m 2m M dessa caixa que levaria o sistema ao colapso. Vamos determinar então
abaixo.
Aula 8 - Questão 5 Como nem sabemos NC nem queremos saber, vamos colocar o parafuso
O equilíbrio das caixas permite escrever: imaginário para o cálculo do equilíbrio dos momentos exatamente nesse
T1 = P = 60 N e T2 = P = 60 N ponto C como mostra a figura abaixo.
No pé do homem agem duas trações de mesmo módulo. Nessa questão, vamos dividir o comprimento total dessa barra em 6 partes
Assim, a tração resultante no pé do homem está bem na bissetriz  entre iguais, assim, digamos que essa barra tem um comprimento total 6L, onde
T1 e T2 e vale: L é o comprimento de cada uma dessas 6 partes idênticas.
Tresultante = T1X + T2X = 60.cos30o + 60.cos30o = 120.cos30o
3
Tresultante = 120 = 103,2 N , aproximadamente letra D
2
T1
T1
T2
P T2
Vamos colocar o nosso parafuso virtual sobre a extremidade direita da
P barra (Ponto C).
Digamos então que o suporte A esteja suportando seu peso limite, ou seja,
Aula 8 - Questão 6 digamos que a normal NA nessa extremidade esquerda já esteja valendo
NA = 650 N, portanto ela produz, em relação ao nosso parafuso, um
Vamos colocar o nosso parafuso virtual sobre a extremidade direita da
momento total NA.6L = 650.(6L) no sentido horário.
barra. Assim, faremos a soma dos momentos horários é igual a soma dos
O peso dessa caixa vale M.g e encontra-se a uma distância 4L do nosso
momentos anti-horários:
parafuso, e produz um momento anti-horário de módulo M.g.(4L).
A normal NA  = 400 N produz momento horário em relação ao nosso
O peso da barra vale 30.(10) = 300 N e encontra-se a uma distância 3L
parafuso, momento esse de módulo 400  3.
do nosso parafuso, e produz um momento anti-horário de módulo 300.(3L).
O peso da barra vale 200 N e produz momento anti-horário de valor
Assim, fazendo a soma dos momentos horários é igual a soma dos
200  1,5 em relação ao nosso parafuso.
momentos anti-horários, temos:
O peso do palhaço sobre a bicicleta também exerce momento anti-horário
650.(6L) = M.g.(4L) + 300.(3L)
em relação ao nosso parafuso, de módulo 500.X onde X é a distancia dele
650.(6L) = M.(10).(4L) + 300.(3L)
ao parafuso.
3900 = 40.M + 900
Assim, fazendo a soma dos momentos horários é igual a soma dos
M = 75 kg
momentos anti-horários, temos:
200.(1,5) + 500.X = 400.(3)  X = 1,8 m
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454 Física
Aula 8 - Questão 8 – 2ª Resolução

Usando a tática do foguetinho, vemos que:


• Note que NA produz um momento horário, em relação ao parafuso Assim, você acabou de determinar que o caminho da luz vai ser ponto F -
imaginário, dado por NA(1) = 650×1 = 650 ponto 3 - ponto P.
• M.g  produz um momento anti-horário M.g.(1/3 + 1/3) = M.g.(2/3) em
relação ao parafuso imaginário;
• O peso da barra PB produz, em relação ao parafuso imaginário, um
momento dado por PB(1/3 + 1/6) = (3010).(1/2) = 150
• O momento de NC é nulo pois essa força passa sobre o parafuso.
Assim, fazendo a soma dos momentos horários é igual a soma dos
momentos anti-horários, temos:
MNA = M M.g + MPB
NA(1) = M.g.(2/3) + PB(1/3 +1/6)
650(1) = M10(2/3) + 300(1/2)
650 = M10(2/3) + 150
65 = M(2/3) + 15
65 − 15 = M.(2/3)
50(3/2) = M
M = 75 kg
AULAS 10, 11, 12 e 13 – OPTICA

Óptica - Questão 1 - resolução Optica – Questão 6 – resolução


☺ calma, não se deprima ! O espelho usado na vida real tem uma lamina
de vidro que cobre a película espelhada de prata para protegê-la evitando
oxidação.
Suponha um espelho com vidro de espessura e = 6 mm. Quando você 0,1m
encosta seu lápis nele, na verdade, seu lápis tocou apenas em uma das 0,1m
faces do vidro, que está a 6 mm da face oposta onde encontra-se colada a 50 m 50 m
película de prata (veja a figura).
Vidro do
espelho
x 0,5m 0,5m 0,5m
x+1
objeto
imagem
Semelhança de triângulos:
12 mm
0,5 x + 1
=  x = 249m
0,1 50
6mm 6mm

Assim, seu lápis está, na verdade, a 6 mm da película de prata que é o


Optica – Questão 7 – resolução
espelho propriamente dito. Sendo X = X', a imagem do seu lápis aparecerá
do outro lado, a 6 mm de distancia da película de prata e, portanto, a Vamos imaginar que, uma pessoa, ao se olhar num espelho plano
6 + 6 = 12 mm de distancia do seu lápis. distante, enxergue apenas 2/3 de seu corpo. Se ela se aproximar ou se
afastar do espelho, o que ocorrerá com sua imagem? Vejamos os
Óptica - Questão 3 - resolução desenhos abaixo:
Ela segue a mesma resolução da questão 2 de classe, que foi explicada Caso 1: Pessoa longe do espelho plano:
tão detalhadamente que ganhou 3 vídeos =) Considere uma pessoa de altura 3b, que está a uma distância 2a de um
Pegue o ponto F, rebata e acha um F' lá embaixo (ao rebater, a distância espelho plano de altura b e que enxerga apenas 2/3 de seu tamanho total,
tem que ficar igual e o ângulo tem que ser de 90 graus). Após achar o F', ou seja, vendo apenas uma extensão 2b da altura total 3b da imagem.
ligue F' até o ponto P. Ao ligar, no caminho, sua reta vai passar pelo ponto
3.

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Física 455

a a a a
Óptica - Questão 8 - resolução
b Ao todo são 24 bailarinas, sendo que, das 24, temos 3 bailarinas de
a a a a verdade e 21 bailarinas imagens. Isto significa que o par de espelhos está
 conjugando 21 imagens a partir de 3 objetos, ou seja, o par de espelhos
b b está “produzindo” 7 imagens a partir de cada 1 objeto. Assim:
2b
N = 360/  – 1  7 = 360/  – 1   = 45o
b

objeto imagem
Óptica - Questão 10 - resolução
b 2b Abra a apostila na página 269, veja a figura do pirata diante do par de
Observe a semelhança de triângulos e a proporção = , e o ângulo
2a 4a espelhos perpendiculares entre si, observando suas 3 imagens. Veja que
b o pirata R1 nessa figura é uma imagem enantiomorfa (invertida), enquanto
visual  tal que tg = . o pirata R2 é uma imagem não-enantiomorfa (não-invertida). Para
2a
entender melhor, leia todo o diálogo dos piratas nessa página.
Caso 2: Pessoa próxima ao espelho plano
Agora, vamos considerar que a mesma pessoa de altura 3b aproximou-se
Óptica - Questão 11 - resolução
do espelho, e encontra-se agora a uma distância a do mesmo espelho de
altura b. Ela verá novamente apenas 2/3 de sua imagem, isto é, vendo Pela propriedade da rotação dos espelhos planos, sabemos que quando
apenas uma extensão 2b da altura total 3b da imagem. um espelho gira em um ângulo  = 45o , a sua imagem vai girar um
ângulo  = 2. = 90o no mesmo sentido.
a a Imagem
final

b
a a  = 45o

b b
2b
 = 90o
b

objeto imagem objeto Imagem


inicial
b 2b
Observe a semelhança de triângulos e a proporção = , e o ângulo
a 2a Antes de girar o Após girar o
espelho espelho 45o
2b
visual  >  tal que tg = . Assim, observando a figura abaixo, não é difícil compreender porque a
2a
imagem final da moça estará horizontal, quando ela se observar num
A única forma de passar a ver uma fração maior do seu corpo é aumentar
espelho que forme 45o com a vertical.
o tamanho do espelho, portanto, a única afirmativa correta é a III.
Portanto, observando a figura acima, vemos que a moça deve mirar um
Por que tenho a impressão de que a minha imagem aumenta de
ponto entre A e C a fim de observar a imagem dos seus sapatos, isto é,
tamanho, à medida que me aproximo do espelho lá de casa ?
deve mirar o ponto intermediário B.
Por causa do aumento do ângulo visual (Veja as figuras dos casos 1 e 2
em que temos  > ) que dá essa sensação de que a imagem aumenta
de tamanho quando você se aproxima do espelho. No entanto, a altura da
imagem é constante, sempre igual à altura do objeto.
A
Essa mesma sensação ocorre quando observamos os postes de uma B
avenida. Certamente a prefeitura não comprou 100 postes de tamanhos
diferentes para a Av. Santos Dumont. No entanto, quando caminhamos a C
pé pela calçada, temos a impressão de que os postes mais próximos
(ângulo visual , veja figura abaixo) são maiores que os postes mais
distantes (ângulo visual  < , veja figura abaixo). Novamente, é uma
mera questão de ângulo visual.

Prof Renato Brito


 
Óptica – Questão 13 – resolução
Pela propriedade da Rotação dos Espelhos planos, se  = 15o, teremos
 = 30o na figura a seguir, o que nos permite escrever:

Os postes mais próximos são vistos sob ângulo visual maior ( > ),
dando a impressão de que são maiores que os postes mais distantes, mas
todos têm o mesmo tamanho ☺.
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456 Física
E1 E2 −P '
P’ − P = 24, A = −4 =  P’ = 4P
P
A
C Resolvendo o sistema, encontramos P = 8 cm e P’ = 32 cm
 1 1 1
= +  F = 6,4 cm  R = 12,8 cm
F P P'

Óptica - Questão 22 - resolução
“....Um objeto encontra-se a 20 cm de um espelho, sua imagem direita
(e, portanto, virtual) encontra-se a 40 cm do referido espelho....”
Traduzindo: inicialmente, quando P = + 20 cm, tínhamos P´ = –40 cm
(imagem virtual e direita)
“......Se o objeto for posicionado a 80 cm do espelho, sua imagem será...”
Traduzindo: Se agora tivermos P = +80 cm, então P´ valerá quanto ?
B
1 1 1 1 1
= + = +
AB 3 AB F P P' P P'
a) tg =  tg30o = =  AB = 3 cm
AC 3 3 antes depois

Se AB triplicará de valor, AB passará de 3 cm para 3 3 cm . 1 1 1 1 1


= + = +  P ’ = + 80 cm (real)
Quanto valerá o novo  nessa situação : F 20 ( - 40) 80 P '
AB 3 3 Resposta correta- letra E
tg = = = 3 cm   = 60o
AC 3
Pela lei da rotação ( = 2), sendo  = 60o e teremos  = 30o. Óptica – Questão 23 – resolução
Na figura, temos P’ > 0, P > 0 e P > P’, assim:
Óptica – Questão 17 – resolução −1 −P '
P − P’ = 4, A = =  P = 3.P’
Sejam a e b as extremidades do objeto extenso. Onde se localizam 3 P
as imagens a’ e b’ dessas extremidades, conjugadas pelo espelho Resolvendo o sistema, encontramos P’ = 2 cm e P = 6 cm
côncavo ? 1 1 1
= +  F = 1,5 cm  R = 3,0 cm
F P P'
a
Óptica – Questão 25 – resolução
b
Na figura, temos P’ < 0 (imagem soim virtual), P > 0 , assim:
V
|P| + |P’| = 20 cm, mas, sendo P’ < 0, temos |P’| = (−1). P’, assim:
C F
+1 −P '
P − P’ = 20 cm, A = =  P = −3.P’
3 P
Resolvendo o sistema, encontramos P’ = −5 cm e P = +15 cm
1 1 1
Efetuando os traçados dos raios, facilmente localizamos os pontos = +  F = −7,5 cm  R = 15 cm
F P P'
a’ e b’, imagens de a e b conjugadas pelo espelho côncavo.
Óptica - Questão 28 - resolução
Desvio =  = 15o
N
Ângulo de refração =  45 º
45º
C F V + = 45o (opostos pelo vértice)
Portanto  = 30o
b'  N
Da lei de Snell, temos :

a' nar. Sen45o = nvidro . sen
2 Vidro
Assim, após termos localizado as extremidades da imagem, 2 = nvidro. sen 30o  nvidro = 2
1.
acabamos localizando toda a imagem extensa

Óptica - Questão 29 - resolução


Lei de snell: n1. sen = n2. sen
C F V Nessa questão, foi dito que quando  = 90o, teremos  = 30o
A pergunta é: Se agora  = 30o, quanto valerá  ?
b'
Antes: n1. sen 90o = n2. sen30o
a' Depois: n1. sen 30o = n2. sen 
Dividindo as equações acima, membro a membro, encontramos
Óptica – Questão 21 – resolução sen = 1/4 = 0,25. Observando o gráfico da função seno dado na
Na figura, temos P’ > 0, P > 0 e P’ > P, assim: questão, vemos que o ângulo cujo seno vale aproximadamente 0,25 é
15 graus.
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Física 457

Óptica – Questão 30 – resolução Da lei de Snell, temos : nar. Sen45o = nvidro . sen30o
Veja a figura abaixo. Eu chamei de  o ângulo de incidência e, pela lei da
2 = nvidro. sen 30o  nvidro = 2
reflexão (i = r), o angulo de reflexão também vale . Chamei de  o ângulo 2
que o raio refletido faz com a superfície horizontal. Visualmente, Determinando o ângulo limite para a mudança de meio vidro→ ar:
percebemos que + = 90º
nar 1 2
A questão pede que o raio refratado seja perpendicular ao raio refletido SenL = = =  L = 45o
nvidro 2 2
(leia o enunciado, veja lá), portanto, x +  = 90. Ora mas se x +  =90 e
+ = 90º , concluímos que x = .
Da figura, vemos que x + y = 90º ou seja,  + y = 90º. Óptica – Questão 38 – resolução

Mas se  + y = 90º e + = 90º, concluímos que  = y 3 nmenor 1


senL = = =  nvidro = 3
3 nmaior nvidro

  nvidro . sen = nar . sen


ar  nvidro . sen = nar . sen 
vidro x 3 . sen30o = 1. sen   = 60o
y Para calcular o desvio, fique atento ao ângulo oposto pelo vértice.

an ção
Agora, substituímos todos os ângulos no desenho abaixo, veja

a
tig
e
Dir
como ficou: 

o
N reçã
   a di
nov
ar 
  = 30o

a
vidro

tig
 = 60o
an
 ão =-

 = 30o
Dir

Na figura, temos  = 90 −   sen = cos N


Snell: nar . sen = nvidro . sen, com sen = cos Desvio  é o ângulo formado entre a direção antiga e a nova direção.
nar . sen = nvidro . cos Desvio  não tem nada a ver com a normal N.
1 . sen = 3 .cos  tg = 3   = 60o
Óptica – Questão 32 – resolução Óptica - Questão 43 - resolução
Se a placa de vidro tem uma espessura e = 5 cm, quando ela cobrir a
 foto, conjugará uma imagem dessa foto numa posição um pouco acima
da foto verdadeira, dando a impressão de que a fotografia agora está X

  centímetros acima da posição real. Esse X, certamente, não passará de
5 cm de altura ( X < 5 cm), visto que a imagem virtual da fotografia deve
se formar no interior da placa de vidro (a imagem do peixe vista pelo
pescador sempre é formada dentro da água ☺ ). Por esse motivo, para
Snell na entrada : nar . sen = nvidro . sen (eq1) que a distância da câmera fotográfica até a fotografia (ou até a sua
Snell na saída: nvidro . sen = nar . sen (eq2) imagem conjugada pela placa de vidro) permaneça inalterada (antes e
De eq1 e eq2, vem: depois), devemos levantar a câmera fotográfica  em uma distância
nar . sen = nvidro . sen = nar . sen exatamente igual a X centímetros.
nar . sen = nar . sen   =  = 45o Resposta correta – Letra A
Note que o triângulo dentro da circunferência é isósceles por ter
dos lados iguais entre si (raio e raio). Óptica - Questão 45 - resolução

Óptica - Questão 35 - resolução


60o

45o
o
45
N z w N
60o
45 o
45o
o
x y
30
60o

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458 Física
Na fronteira esquerda, a lei de Snell permite escrever: 60o

nAR  sen45o = n prisma  senX (eq1)

Na fronteira direita, a lei de Snell permite escrever:



n prisma  seny = nAR  sen45o (eq2) 
E h d
Comparando eq1 e eq2, observando eq1 e eq2, concluímos que:
x = y  90 − x = 90 − y  z = w (veja a figura)
60 + z + w = 180 d
60 + z + z = 180
60 + 2z = 180  z = 60º  w = 60º E E
cos =  h=
x = 90º − z = 90º − 60º = 30º h cos 
x = 30º d d
sen =  h=
Snell na fronteira esquerda permite escrever h sen
nAR  sen45o = n prisma  senX Igualando as duas expressões acima para h, vem:

nAR  sen45o = n prisma  sen30o E d 2 3cm d


=  =  d = 2 cm
cos  sen 3 1
2 1 2
1 = n prisma   nprisma = 2 2
2 2
Óptica - Questão 46 - resolução Óptica - Questão 50 - resolução
A luz sai do objeto, sofre reflexão e vai em direção ao olho do observador. Conforme demonstrado em sala de aula, uma das propriedades da lâmina
Entretanto, como o observador enxerga no prolongamento, ele verá a de faces paralelas é que o raio de luz que sai é paralelo ao raio incidente,
imagem virtual mostrada abaixo. ou seja, a reta r é paralela à reta s na figura abaixo: r//s. Em outras
palavras, as retas r e s formam o mesmo ângulo, por exemplo, com a
vertical, de forma que necessariamente, temos  = 30º. Se conhecemos
Imagem as propriedades, não precisamos fazer cálculos nessa questão.
virtual Logicamente que, se o fizermos (o que não vale a pena), encontraremos a
mesma resposta.
r N
s 30º
60 º .
objeto

Óptica - Questão 48 - resolução


N r
45º
Ar . 
Vidro s
Óptica - Questão 64 - resolução
 x e
e A imagem conjugada pela lente divergente é virtual, p’ negativo.
Seja X um número real positivo. Segundo os dados do enunciado,
temos:
Ar P = +X
P’ = – X / 2 (note que X é positivo mas P’ é negativo)
nar. Sen45o = nvidro . sen  1. 2 2 = 2 . sen
F = – 30 cm (divergente)
sen = 1/2   = 30o 1 1 1 1 1 1
= +  = +  X = 30 cm
F P P' − 30 X (-X / 2)

No triângulo retângulo em destaque, temos:


Óptica - Questão 66 - resolução
e 3 3 3 3 Note que a imagem é invertida e 3x menor, portanto temos A = −1/3.
cos = cos30o = =  =  X = 6 cm
X 2 X 2 Com essa dica, agora você resolve a questão ☺.

Óptica - Questão 49 - resolução Óptica - Questão 68 - resolução


• A lei de Snell-Descartes permite escrever: Atenção, tem que passar tudo para milímetros (1 m = 1000 mm).
nar . sen60o = nvidro . sen A questão está pedindo a distância p’ da lente até a imagem.

1 . 3 /2 = 3 . sen  sen = 1/2   = 30o Óptica - Questão 69 - resolução


• Oposto pelo vértice:  +  = 60o   = 30o A = – 24 , F = + 9,6 cm
• Observando os triângulos retângulos, podemos escrever: A imagem é 24 vezes maior que o objeto, porém invertida em relação a
ele. Agora é so fazer as continhas ☺

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Física 459

1 1 1 curvatura do espelho esférico (para que as setas 2 e 3 estejam sobre o


A = – p’ / p e = + mesmo ponto S do eixo e tenham tamanhos iguais).
F P P'
A questão pede o valor de D = P + P’
lente

Óptica - Questão 74 - resolução 3 espelho


Dados da questão: F1 = + 5 mm e P1 = +5,1 mm 1
Usando a equação dos pontos conjugados, achamos P1’ = 255 mm s
Dados da questão: F2 = +4,8 cm e P2’ = −24 cm (imagem virtual) R
Usando a equação dos pontos conjugados, achamos P2 = 4 cm = 40 mm 2
A questão pede o valor de D = P1’ + P2 = 255 + 40 = 295 mm = 29,5 cm
x y z
Óptica - Questão 76 - resolução
Dados da questão:
D = P1’ + P2 = 253 cm Assim, temos: x = y = 2f (lente) = 2 x 15 = 30 cm
P1 = + Z = R = 2f (espelho) = 2 x 20 = 40 cm
F1 = +2,5 m Letra E
Usando a equação dos pontos conjugados, encontramos P1’ = 2,5 m, ou
Óptica – Questão 80 – resolução
seja, P1’ = 250 cm.
Da relação D = P1’ + P2 = 253 cm, com P1’ = 250 cm, concluímos que O raio de uma de suas superfícies é o triplo do raio da outra e igual à
P2 = 3 cm. distância focal da lente.
O enunciado deu que F2 = +5 cm O raio R2 da face 2 é o triplo do raio R1 da outra e o raio R2 também é igual
à distância focal F da lente.
Usando a equação dos pontos conjugados, encontramos P2’ = −7,5 cm
Em outras palavras: R2 = 3.R1 e R2 = F
(imagem virtual, P2’ negativo).
Assim, vem:
Assim, a distância da imagem final até a ocular vale |P2’| = 7,5 cm
 
1  nL  1 1  1  n  1 1 
=  − 1 +   =  − 1  + 
F  nM  R1 R 2  R2  1   R2 R2 
Óptica - Questão 77 - resolução  
 3 
L2 1  n  3 1  1  4 
L1 =  − 1  +   = ( n − 1)  
R2  1   R2 R2  R2  R2 
Eixo
1
F1 principal n= 1 +  n = 1,25
5, 0 cm 4
F1 F2 X F2
Óptica – Questão 93 – resolução
O míope sonha em ver estrelas.
Porém, o “mais próximo que ele enxerga” sem fazer esforço de
F1 F2
acomodação visual é a 40 cm de distancia do olho dele.
Assim, a lente divergente terá que produzir, a partir de uma estrela de
Os triângulos acinzentados na figura acima são semelhantes: verdade (P = +) uma imagem (virtual) a uma distância de 40 cm dos
F1 F 4 cm 6 cm olhos dele (P’ = −40 cm).
= 2  =  X = 7,5 cm 1 1 1 1 1 1 1 1
5 cm X 5 cm X = +  = +  = 0 −
F P P' F  −40 F 40
Óptica - Questão 78 - resolução 1 1
F = −40 cm = −0,4 m  V= = = − 2,5di
O ponto A é o foco da lente divergente ( “.....raios que incidem paralelos F −0,4m
ao eixo principal de uma lente divergente, divergem passando pelo
foco.....” ) Óptica – Questão 94 – resolução
Ele também coincide com o centro C de curvatura do espelho côncavo 1 1 1 1 1 1 1 40 − 25
( “.....raios que incidem no espelho esférico passando pelo centro de = +  = +  =
F P P' F 25cm −40cm F 1000
curvatura C, refletem-se sobre si mesmos....” )
Assim, a distância focal da lente tem módulo igual a 40 cm e o espelho 1000 10 1 1 15
esférico tem distância focal (40 + 40) / 2 = 40 cm F= cm = m  V= = = = 1,5di
15 15 F 10 / 15 10

Óptica – Questão 79 – resolução Óptica – Questão 95 – resolução


Não se afobe, não dá para sair fazendo conta. A questão deve ser a) veja a foto, ele não enxerga bem de perto. Ele teria hipermetropia ou
resolvida só com base nas propriedades gráficas das construções das Presbiobia ? Bom, pela foto, ele já tem idade bastante avançada. Se ele
não enxerga bem de perto, com essa idade, ele certamente tem
imagens, só por dedução, sem matematiquês. presbiobia.
A seta 1 “joga luz na lente” que conjuga a imagem seta 2. A seta 2 “joga b) Presbiobia usa a mesma lente da hipermetropia, ou seja, lente
luz no espelho que conjuga a imagem seta 3. Note que, segundo o convergente. São recomendadas também as lentes bifocais, que
enunciado, as seta 2 e 3 devem estar exatamente sobre o mesmo ponto S modernamente já evoluíram as as multifocais (ou progressivas).
do eixo. Adicionalmente, a seta 3 tem exatamente o mesmo tamanho e a c) a seguir, veja o cálculo:
mesma orientação da seta 1. 1 1 1 1 1 1 1
Assim, deduzimos que as 3 setas terão o mesmo tamanho, as setas 1 e 2 = +  = + = 4 −1  = 3
estão sobre os pontos anti-principais da lente (para que elas tenham F P P' F 0,25 m −1m F
tamanhos iguais entre si) e as setas 2 e 3 estão sobre o centro de

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460 Física
1
 V= = 3di Questão 59 - resolução
F
Óptica – Questão 96 – resolução P P
Veja a resolução em vídeo no QR code abaixo 3a a 3a

2a + b 2a b
+
a a c
+ -
-
a 2a 3a V a 2a 3a V
Figura 1 Figura 2

O trabalho realizado na expansão ab (expansão) é positivo, sendo dado pela


área em destaque na Figura 1 acima.
Aula 14 – Gases - Termodinâmica Já o trabalho realizado na compressão bc é negativo e seu módulo é dado
pela área hachurada na Figura 2 acima. Assim, o trabalho realizado pelo
Questão 2 - resolução gás, no percurso completo abc, é dado pela soma algébrica das
áreas 1 (positiva) e 2 (negativa) e é mostrado graficamente na Figura 3
Como o êmbolo deve estar em equilíbrio mecânico, a força FH→ que o
ao lado. Seu módulo vale (1/2).R² = .a² / 2. Letra C - FALSA
gás hidrogênio exerce no êmbolo deve equilibrar a força FO  que o gás
oxigênio exerce no êmbolo.
FH Fo n .R.T no .R.T
P
FH = Fo  =  PH = Po  H = 3a a
A A VH Vo
nH no 2a d + b
= , com VH = y.A e Vo = x.A (volume do cilindro)
VH Vo
nH n 12 / 2 64 / 32 a c
= o  =  y = 3.x, com x+y = 40 cm
y.A x.A y x
x = 10, y = 30 cm a 2a 3a V
Questão 6 - resolução
Figura 3
Seja ni = n o número de mols de gás inicialmente no interior do
recipiente. Por que a letra E está correta ?
Note que o estados a e b têm temperaturas iguais, como se pode notar de
O enunciado disse que 25% do gás escaparam, restando apenas 75% do
gás (restando apenas nF = 0,75.n mol de moléculas dentro do recipiente Clapeyron T = P.V /n.R. Assim, a variação da energia interna Uab = 0 e,
no final do vazamento). portanto, vem:
No início temos: Pi.Vi. = ni.R. Ti, com ni = n Uab = Qab − ab
No final temos: PF.VF = nF.R.TF, com nF = 0,75n
Dividindo uma equação pela outra, membro a membro, temos: 0 = Qab − ab  Qab = ab = área sombreada na Figura 1.
Pi .Vi ni .R.Ti 6.V n .R.T A área sombreada na Figura 1 é a área de um retângulo mais a área de
=  =  PF = 4,5 atm
PF .VF nF .R.TF PF .V 0,75n.R. T 1/4 de um círculo, que somando, de fato, resulta (2 + /4).a2. Faça a
conta no seu rascunho aih, sem preguiça, ok ? ☺
Questão 8 - resolução
Qual a força que a pressão atmosférica exerce de fora para dentro, nessa
tampa, empurrando-a para baixo ? Questão 70 - resolução

Fatm = Patm x área = 1 atm x 12 cm² = (105 N/m²)(12.10 4 m2) = 120N O estado inicial A tem pressão e volume iguais a 6 atm e 6 litros.
Além dessa força empurrando a tampa para baixo, temos também a força O estado final B tem pressão e volume iguais a 4 atm e 9 litros. Qual
da mão da pessoa de 240N. Assim, a força total empurrando a tampa estado tem maior temperatura, A ou B ? Pela equação de Clapeyron
para baixo é de 120 + 240 = 360 N. Essa é a força que impede que o gás
consiga levantar a tampa, essa força empata com a força que o gás faz na T = P.V / n.R, vemos que as temperaturas são iguais, portanto, não
tampa de dentro para fora. ocorre variação da energia interna nesse processo U = 0, e portanto,
Assim, concluímos que o gás exerce nessa área da tampa uma força de temos U = Q − T = 0  Q = T  T = 240 J. ☺ (dá raiva né)
360 N de dentro para fora. Com isso, descobrimos a pressão do gás lá
dentro: Questão 71 - resolução
Força gás 360N 360N
Pgas = = = = 3.105 N/m2 = 3.105 Pa P.V 3  2 6  1
a) TA = TC = = = ,
área 12cm 2
12.10−4 m2 n.R n.R n.R
b) UAC = QAC − AC
Questão 25 - resolução
Entretanto, UAC = 0, pois TA = TC. Além disso, AC é dado pela área do
Da equação de Claperon, P.V = n.R.T, portanto, pedir o gráfico de PV em
função de V é o mesmo que pedir o gráfico de n.R.T em função de V, ou retângulo sob o trecho BC, ou seja:
seja, T em função de V. Ora, se a transformação é isotérmica, T será AC = base x altura = (6−2).10−2.(1.105) = 4000 J. Assim, temos:
constante, por isso, o gráfico correto é o da letra b. UAC = QAC − AC

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Física 461

0 = QAC − 4000  QAC = 4000 J Conforme explicado em sala de aula, em problemas que misturam
Mecânica com Termologia, devemos usar todos os valores no sistema
Questão 75 - resolução internacional:
Em toda transformação adiabática, vale a relação : g.H 9,8  200 J 196 . 1J
n.R.T
c= = =
P.(V)  = K = cons tante, com P = ,substituindo, vem:  o
10 kg. C 1 kg. 1o C
V Como todos os dados estão no SI, o resultado encontrado acima também
n.R.T K
.(V)  = K  T.(V) −1 = = cons tante  T.(V) −1 = K' está no SI. Entretanto, a questão pediu o resultado num outro sistema de
V n.R unidades. Vamos converter:
Ou, seja, o produto T.(V) −1 também é constante, numa 196 . 1J (196 / 4)cal cal
−2
transformação adiabática. Assim: c= =  c  4,9.10
1 kg. 1o C (103 g). 1o C g. o C
−1 −1
 Ti   Vf   2.Vi 
(Ti).(Vi) −1 = (Tf).(Vf) −1    =   =  = 2 −1
 Tf   Vi   Vi  resposta – letra E
Questão 76 - resolução
Questão 86 - resolução
Seguindo um raciocínio semelhante ao da questão anterior, também
(Preste muita atenção às unidades físicas).
podemos demonstrar que, em toda transformação adiabática, também se
mantém constante o produto (P)1− .(T) , isto é, (P)1− .(T) = K. Toda a Emec (cinética) é convertida em energia térmica, na forma de calor
sensível:
n.R.T
P.(V)  = K = cons tante, com V = ,substituindo, vem: M.V 2 V2
P = M.c.   =
 2 2.c
 n.R.T  (n.R)   T  P1 
P1.   = K  P1. =K   T (n.R)  = K Vamos convertendo 820 km/h para m/s, teremos:
 P   
P P
1−  K 1−  V = 820 km/s = (820 / 3,6) m/s = 227,77 m/s
P .T = = cons tante  P  T = K'
(n.R) 
A alternativa errada é a letra D mesmo. (227,77)2
 = = 202,6 K
2  128
Questão 82 - resolução O resultado final está em Kelvin porque o calor específico fornecido na
No 1o experimento o que ocorre ? questão já está em kelvin.
A compressão é rápida demais, portanto, tipicamente adiabática.
O gás no interior do cilindro estava inicialmente na mesma temperatura do
ambiente fora do cilindro (EQUILIBRO TERMICO). Questão 88 - resolução
Entretanto, durante a rápida compressão, o gás esquenta (compressão Durante as 4 etapas do ciclo, a máquina recebe calor da fonte quente no
adiabática), ficando mais quente do que o ambiente externo. Ele só não
trecho b→c (Qquente = 200 J) e rejeita calor para a fonte fria no trecho
cede calor para o ambiente externo porque o processo é rápido demais
(adiabático) e, portanto, não dá tempo de ceder calor. d→a (Qfrio = 80 J). A máquina não troca calor em nenhuma outra etapa.
No 2o experimento o que ocorre ? Assim, podemos dizer que o trabalho realizado por essa máquina, no ciclo,
é dado por:
O gás no interior do cilindro estava inicialmente na mesma temperatura do
ambiente fora do cilindro (EQUILIBRO TERMICO) ciclo = Qquente − Qfrio = 200 − 80 = 120 J
Durante a compressão, o gás esquenta, ficando mais quente do que o
ambiente externo. Assim, o rendimento, nesse ciclo é dado por:
Motivado por essa diferença de temperatura, o sistema gasoso cede calor ciclo ela aproveitou 120 J 120
n= = = = 0,6 = 60%
para o ambiente externo. Q quente do total de 200 J 200
Dessa vez, como o processo é lento, SIM, DÁ TEMPO DE CEDER
ENERGIA NA FORMA DE CALOR.
Essa transferência de energia na forma de calor ainda é favorecida pelo Questão 102 - resolução
fato de que o recipiente eh de METAL (ótimo condutor de calor). T 279k 300 − 279k 21 7
ncarnot = 1 − F = 1 − = = = = 7%
Tq 300k 300k 300 100
Conclusão: no 1o experimento, o sistema não cede energia para o
Potência útil de 210KW significa que essa máquina vai produzir um
ambiente. No 2º experimento, o sistema CEDE ENERGIA PARA O
trabalho (do ciclo) de 210 kJ a cada 1 segundo. Ou seja, vamos usar que
AMBIENTE na forma de calor. Ele cede parte da energia que tem dentro
dele na forma de calor. Ele cede parte da sua energia interna na forma de o trabalho do ciclo vale ciclo = 210 kJ e queremos saber o Qquente.
calor. Assim, pelo conceito de rendimento:
7  210kJ
ncarnot = =  Q quente = = 3000kJ
A resposta eh a letra D 100 Q quente 0,07
Teria sido melhor se ele tivesse falado que o sistema cedeu energia na
forma de calor, e nao, dizer que o sistema perdeu parte da sua energia
interna. Mas nem todo mundo que elabora essas questões de vestibular
tem sensibilidade para perceber essas coisas.

Questão 85 - resolução
(Preste muita atenção às unidades físicas).
Toda a Emec é convertida em energia térmica, na forma de calor sensível:
g.H
M.g.H = M.c.  c=


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