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CENTRO UNIVERSITÁRIO

DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE SISTEMA DE


GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à


obtenção do grau de bacharel em Engenharia Mecânica – Junho / 2018

Carlos Eduardo Gabriel


Orientador: Rubem Matimoto Koide
2 Introdução

 Estima-se que até o ano de 2050, cerca de 50% da energia elétrica


gerada no mundo será decorrente de fontes de energias renováveis, e a
energia solar fotovoltaica suprirá 25% desta demanda (CGEE, 2009).

 Este modelo de geração de energia realizado através das células


fotovoltaicas interligadas com a rede elétrica, mostra-se uma forma eficaz
e sustentável para a produção de energia elétrica, aumentando a
disponibilidade e a demanda para a mesma (LISITA, 2005).
3
Objetivo Geral
 Dimensionar e propor um sistema fotovoltaico e análise de
viabilidade/custo para consumidores residenciais ou pequenas empresas.

Objetivos Específicos
 Avaliar as variáveis que influenciam o dimensionamento de um sistema de
geração de energia fotovoltaica;

 Identificar os requisitos mínimos de e melhores equipamentos para


aplicação de um sistema de geração energia fotovoltaica;

 Verificar a viabilidade de kit’s de 300, 500 e 700 kWh, para padronização


em faixas de consumo e tempo de retorno para o investimento.
4 Justificativa

 Com o aumento constante dos custos com energia elétrica e o impacto


causado no meio ambiente para a sua geração, impulsiona um aumento
por energias limpas, o que torna a geração fotovoltaica uma opção muito
boa devido a sua fonte inesgotável de energia.

 Facilitar o entendimento sobre o que é um sistema de geração de energia


fotovoltaica, identificando as variáveis que permeiam a implantação
deste sistema e padroniza-la em kit’s propostos em faixas de consumo de
300, 500 e 700 kWh por mês para consumidores residenciais ou pequenas
empresas.
5

Fundamentação Teórica
6 Energia Fotovoltaica
 Fonte de eletricidade limpa por não possui emissões prejudiciais ao meio;
 Energia renovável;
 Conversão da radiação solar em energia elétrica;

Efeito Fotovoltaico
 Conversão direta da luz solar em eletricidade, através de um conversor
(módulos solares);
7 Efeito Fotovoltaico
8 Célula Fotovoltaica
 Dispositivos semicondutores que produzem energia elétrica quando
expostos a luz;
 Silício monocristalino (m-Si) e silício policristalino (p-Si);
 Principal parte do sistema fotovoltaico;
9 Célula Fotovoltaica
10 Avaliação do Potencial Solar
 Para definir esta quantidade, são importantes algumas variáveis além da
radiação solar, como a umidade relativa, o índice pluviométrico,
temperatura ambiente e também informações coletadas a respeito da
velocidade e direção do vento, durante longos períodos de tempo (NETO
e CARVALHO, 2012).

 A espessura da camada atmosférica (AM) pode provocar alterações na


radiação solar em função dos efeitos de absorção e espelhamento
quando cruzam a atmosfera.
11 Avaliação do Potencial Solar
 De toda a radiação solar incidente, 47% é absorvida (direta) e 7% refletida
(Albeldo) pela superfície terrestre, enquanto o restante (46%) são
absorvidos ou refletidos diretamente pela atmosfera (difusa).
12 Sistemas Fotovoltaicos
 Sistemas isolados ou autônomos;

 Conectados à rede;

 Híbridos;
13 Sistemas Fotovoltaicos
14 Regulamentação COPEL

 A Companhia Paranaense de Eletricidade - COPEL, de acordo com as


normas definidas pela Resolução ANEEL de nº 482 de 2012, esta alterada
pelas Resoluções Normativas ANEEL nº 687/2015 e nº 786/2017, possibilita
aos consumidores a instalação de geradores de pequeno porte nas
unidades consumidoras e interligá-los ao sistema elétrico da companhia
afim de direcionar o excedente de energia produzida, o qual será
convertido em créditos de energia válidos durante 60 meses (COPEL,
2016).

 NTC 905200, o acesso para microgeração e minigeração distribuída no seu


sistema de distribuição;
15 Ferramentas de Coleta de Dados
16

Metodologia
17 Procedimentos Metodológicos

1. Revisão Bibliográfica

2. Estágio Supervisionado na Empresa Solen


Bioenergia

3. Elaboração de Estudo de Caso Projeto


Hidro Industrial

4. Definição de Materiais e Métodos

5. Padronização dos Kit’s e Análise dos


Resultados
18

Materiais e Métodos
19 Levantamento de Dados

 Latitude e Longitude: 25º26’14.51”S /  Saída de energia fotovoltaica: 3.811


49º16’30.17”O; 𝑘𝑊ℎ
;
𝑘𝑊𝑝
 Elevação ao nível do mar: 981 m. 𝑘𝑊ℎ
 Irradiação horizontal global: 4.422 ;
𝑘𝑊𝑝

𝑘𝑊ℎ
 Irradiação normal direta: 3.668 ;
𝑘𝑊𝑝

𝑘𝑊ℎ
 Irradiação horizontal direta: 2.036 ;
𝑘𝑊𝑝

𝑘𝑊ℎ
 Irradiação inclinada global: 4.759 ;
𝑘𝑊𝑝

 Temperatura média: 16.5 ºC


20 Levantamento de Dados
21 Ângulo e Orientação Geográfica dos Painéis

 Local de Estudo: Curitiba- - PR;


 Situada Hemisfério Sul (49º16’30.17”O);
 Voltada para o Norte Geográfico;
 Ângulo de orientação ótimo entre 20º e 25º;
22 Incidência Solar Diária

 Faixa de Consumo: 300, 500 e 700 kWh/mês;


 Potências do Sistema: 3,3 / 5,28 / 7,26 kWp;
 Ângulo azimutal de 0º;
 Ângulo de inclinação dos módulos de 25º.

𝒌𝑾𝒉
 Valor da Incidência Solar Diária em Curitiba: 4,74
𝒎𝟐
23 Incidência Solar Diária
24

Estudo de Caso
25 Estudo de Caso
𝑘𝑊ℎ
 Incidência Solar Diária: 5,268 ;
𝑚2

 Ângulo ótimo para os painéis: 25º à 0º.


 Temperatura média: 19.3 ºC;
 Localização Geográfica: 26º51’21.71’’S / 52º58’54.16’’O;
 Altitude: 551 m;
𝑅$
 Tarifa Celesc: 0,64 ;
𝑘𝑊ℎ
26 Estudo de Caso

Descrição Valor (R$)

Equipamentos 311.000,00

Projeto / Instalação 89.000,00

Total Sistema 400.000,00

R$ R
3500000 3500000

3000000 3000000

2500000 2500000

2000000 2000000

1500000 1500000

1000000 1000000

500000 500000

0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
-500000 -500000
ANO ANO
RETORNO GARANTIDO RETORNO ESTIMADO
27 Estudo de Caso

 Espera-se um rendimento anual entre R$98.083,94 e R$107.229,54 para este sistema.


28 Estudo de Caso
29 Estudo de Caso
30

Análise de Resultados
31 Dimensionamento do Sistema Fotovoltaico
Demanda anual de geração:
𝑘𝑊ℎ 𝑘𝑊ℎ
𝐺𝑒𝑎𝑛𝑜 = 300 𝑀ê𝑠 𝑥 12 𝑀𝑒𝑠𝑒𝑠 = 3.600 𝐴𝑛𝑜 .

Demanda diária de geração:


𝑘𝑊ℎ
𝐺𝑒𝑑𝑖𝑎 = 3.600 𝐺𝑒𝑎𝑛𝑜 ÷ 365 𝐷𝑖𝑎𝑠 = 9,863 𝑑𝑖𝑎 .

Potência Ideal Necessária:

kWh
𝑃𝐼𝑛 = 9,863 𝐺𝑒𝑑𝑖𝑎 ÷ 4,743 = 2,08 𝑘𝑊𝑝 ,
𝑚2

Potencia Real Sistema Considerando Perdas (25%):

𝑃𝑠 = 9,863 𝑃𝐼𝑛 ÷ 0,75 % = 2,773 𝑘𝑊𝑝


32 Dimensionamento do Sistema Fotovoltaico

Potência Requerida (kWh/mês)


Valores de
Geração
300 500 700

𝐺𝑒𝑎𝑛𝑜 (𝑘𝑊ℎ 𝐴𝑛𝑜) 3600,00 6000,00 8400,00

𝐺𝑒𝑑𝑖𝑎 (𝑘𝑊ℎ 𝑑𝑖𝑎 ) 9,86 16,44 23,01

𝑃𝐼𝑛 (𝑘𝑊𝑝 ) 2,08 3,46 4,85

𝑃𝑠 (𝑘𝑊𝑝 ) 2,77 4,62 6,47


33 Escolha dos Equipamentos
 FABRICANTE: GLC;
 MODELO: GLC-P6/72;
 DIMENSÕES (L x H x E): 1956 x 992 x 35 mm;
 PESO (Kg): 22,2;
 ORIENTAÇÃO DA CÉLULA: 72 CÉLULAS (6 x 12).

Especificações Valor

Potência Máxima (𝑃𝑀Á𝑋 ) 330 Wp


Tensão de Operação
37,8 V
(𝑉𝑀𝑃𝑃)
Tensão de Circuito Aberto
46,2 V
(𝑉𝑂𝐶 )
Corrente de Operação
8,73 A
(𝐼𝑀𝑃𝑃 )
Corrente de Curto
9,33 A
Circuito (𝐼𝑆𝐶 )
34 Número de Módulos Necessários
Para 300 kWh/mês:
𝑁𝑚𝑜𝑑 = 2,77 𝑃𝑠 ÷ 0,33 𝑘𝑊𝑝 𝑃𝑀𝐴𝑋 = 8,4

Para 500 kWh/mês:


𝑁𝑚𝑜𝑑 = 4,62 𝑃𝑠 ÷ 0,33 𝑘𝑊𝑝 𝑃𝑀𝐴𝑋 = 14,00

Para 700 kWh/mês:


𝑁𝑚𝑜𝑑 = 6,47 𝑃𝑠 ÷ 0,33 𝑘𝑊𝑝 𝑃𝑀𝐴𝑋 = 19.6

Potência por kit’s Módulos Valor


𝐸𝑝 300 10 3,3 (𝑘𝑊𝑝 )

𝐸𝑝 500 16 6,85 (𝑘𝑊𝑝 )


𝐸𝑝 700 22 9,42 (𝑘𝑊𝑝 )
35 Escolha dos Equipamentos

Especificações Valor
ENTRADA (CC)
Potência máxima em CC
2.650 W
(@cosᵩ=1)
Tensão máxima de entrada em CC 600 V
Faixa de tensão admissível 260 – 500 V
Tensão nominal em CC 360 V
Corrente máxima de entrada 10 A
Categoria de sobretensão III
SAÍDA (CA)
Potência nominal de saída CA 2.500 W
Tensão nominal de trabalho em CA 220 V / 230 V / 240
V
Faixa de tensão admissível 180 – 280 V
Gama de trabalho de frequência de
rede 50 – 60 𝐻𝑍
36 Escolha dos Equipamentos
Especificações Valor
Especificações
ENTRADA (CC) Valor
Potência máxima em CC ENTRADA (CC)
5.300 W
(@cosᵩ=1)
Potência máxima em CC
2.650 W
(@cosᵩ=1)
Tensão máxima de entrada em
550 V
CC Tensão máxima de entrada em CC 600 V
Faixa de tensão admissível
Faixa de tensão admissível
175 – 440 V
260 – 500 V
Tensão nominal em CC 440 V
Tensão nominal em CC 360 V
Corrente máxima de entrada 15 A
Corrente máxima de entrada 10 A
Categoria de sobretensão III
Categoria de sobretensãoSAÍDA (CA) III
Potência nominal de saídaSAÍDA
CA (CA) 4.600 W
Tensão nominal
Potência nominalde
detrabalho
saída CAem 220 V2.500
/ 230WV / 240
CA Tensão nominal de trabalho em CA 220 VV/ 230 V / 240
Faixa de tensão admissível 180V – 280 V
Faixade
Gama de trabalho
tensão admissível
de frequência 180 – 280 V
de rede Gama de trabalho de frequência de 50 – 60 𝐻𝑍
rede 50 – 60 𝐻𝑍
37 Definição e Custo dos Kit’s

Equipamento Valor Unitário (R$)

Módulo GLC-P6/72 330 W 790,00

Inversor SUNNY BOY 2.5 5.150,00

Inversor SUNNY 5000tl 7.360,00

Estruturas fixação por Módulo 90,00


38 Definição e Custo dos Kit’s
10 MÓDULOS 330Wp
R$ 7.900,00
INV. SUNNY BOY 2.5
INVESTIMENTO CAPACIDADE
R$ 5.150,00
KIT 300 R$ 17.250,00 DE GERAÇÃO
ESTRUTURAS FIXAÇÃO
3,3 kWp
R$ 900,00
INSTALAÇÃO
R$ 3.300,00

R$ R$
100000 200000

80000
150000

60000
100000
40000
50000
20000

0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
-20000 -50000
ANO
RETORNO GARANTIDO RETORNO ESTIMADO
39 Definição e Custo dos Kit’s
16 MÓDULOS 330Wp
R$ 12.640,00
INV. SUNNY BOY 5000TL
R$ 7.360,00 INVESTIMENTO CAPACIDADE
KIT 500 R$ 26.540,00 DE GERAÇÃO
ESTRUTURAS FIXAÇÃO
5,28 kWp
R$ 1.440,00

INSTALAÇÃO
R$ 5.280,00

250000
200000
200000
150000
150000
100000
100000
50000
50000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425 -50000
-50000
RETORNO ESTIMADO
RETORNO GARANTIDO
40 Definição e Custo dos Kit’s
22 MÓDULOS 330Wp
R$ 17.380,00
INV. SUNNY BOY 2.5 e
SUNNY BOY 5000TL
INVESTIMENTO CAPACIDADE
R$ 12.510,00
KIT 700 R$ 39.130,00 DE GERAÇÃO
ESTRUTURAS FIXAÇÃO 7,26 kWp
R$ 1.980,00

INSTALAÇÃO
R$ 7.260,00

100000 200000
80000
150000
60000
100000
40000
20000 50000
0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
-20000
-50000
RETORNO GARANTIDO
RETORNO ESTIMADO
41 Economia de Energia

Potência por kit’s Taxa COPEL


Economia (R$/ano)
(Wp/ano) (R$/kwh)

𝐸𝑝 300 = 4.287 0.66 2.861,57

𝐸𝑝 500 = 6.855 0.66 4.575,71

𝐸𝑝 700 = 9.426 0.66 6.291,85

Diferença
Potência por kit’s (Wp/mês) Economia (R$/mês)
(kwh extra)

𝐸𝑝 300 = 357,25 57,25 238,46


𝐸𝑝 500 = 571,25 71,25 381.30
𝐸𝑝 700 = 785,50 85,50 524,31
42

Conclusões
43 Conclusões

 Padronização por faixas de consumo possível;


 Melhor visualização e entendimento para dimensionamento;
 Tecnologia de ponta; (Maior vida útil e eficiência)
 Tempo de retorno favorável;
 Economia imediata.
44 Referências
 ANEEL - AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Atlas de energia elétrica
do Brasil. 3ed. Brasília, 2008. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/documents/656835/14876463/atlas3ed_2008.pdf/268
ddfdb-e65e-4956-ba1f-99de67b85dab?version=1.0>. Acesso em 16 de Abril de
2018.
 ANEEL - AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Resolução normativa nº
482. Brasília, 2012. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/cedoc/bren2012482.pdf>. Acesso em 16 de Abril de
2018.
 BRITO, M. C.; SILVA, J. A. Energia fotovoltaica: conversão de energia solar em
eletricidade. Lisboa, 2006. Disponível em: <http://solar.fc.ul.pt/i1.pdf>. Acesso
em 15 de Março de 2018.
 CARNEIRO, J. Dimensionamento de sistemas fotovoltaicos (Sistemas ligados à
rede e autónomos). Tese de mestrado Universidade do Minho Guimarães, 2009.
Disponível em: < https://www.portal-
energia.com/downloads/dimensionamento-sistemas-fotovoltaicos.pdf>. Acesso
em 16 Abril de 2018.
45 Referências
 CASTRO, R. Energias renováveis e produção descentralizada: Introdução à
energia fotovoltaica. DEEC/Área Científica de Energia, Universidade Técnica de
Lisboa, Lisboa, 2008.
 CEMIG - COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Alternativas energéticas:
uma visão Cemig. Belo Horizonte: CEMIG, 2012.
 CGEE - CENTRO DE GESTÃO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS. Energia solar
fotovoltaica no Brasil. Propostas para ação. Brasília, 2009.
 COPEL - COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA. Normas técnicas COPEL (NTC
905200) Acesso de micro e minigeração distribuídas ao sistema da COPEL.
Curitiba, 2016. Disponível em:
<http://www.copel.com/hpcopel/root/ntcarquivos.nsf/E00A539C1F08DF200325
7F69004DF8BC/$FILE/NTC%20905200%20Acesso%20de%20Micro%20e%20Miniger
a%C3%A7%C3%A3o%20Distribu%C3%ADda.pdf>. Acesso em 16 de Abril de 2018
 CRESESB - CENTRO DE REFERÊNCIA PARA ENERGIA SOLAR E EÓLICA. Energia
solar princípios e aplicações. Rio de Janeiro, 2008.
46 OBRIGADO!!!!

PERGUNTAS ????

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