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O depressivo...

A “depressão é uma prisão” em que você é tanto o prisioneiro


como o carcereiro cruel... [Dorthy Rowe]
Antes de tudo é interessante definir o que seja o termo "depressão" e, por conseguinte
"depressivo":

- Depressão - Distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse


em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia.

- Depressivo: Pessoa com transtorno de humor, uma síndrome em que a principal queixa
apresentada pelos pacientes é o humor depressivo e às vezes irritável, durante a maior parte
do dia. No entanto, a depressão é considerada muito mais profunda do que a tristeza.

- Sintomática: Um dos principais sintomas da doença são: humor depressivo ou irritabilidade,


ansiedade e angústia, desânimo, cansaço fácil, pessimismo, insônia, desejo de morrer, perda
ou aumento do apetite e do peso, sentimentos de medo, insegurança, entre outros. A
depressão, quando não tem causas essencialmente orgânicas é resultante de uma combinação
de fatores como histórico pessoal, traços de personalidade, cultura e elementos externos que
disparam um processo silencioso de corrosão da capacidade de sentir prazer na vida, equilíbrio
da negatividade ou de resiliência frente aos impasses. As pessoas depressivas, em geral,
tornam-se sensíveis ao extremo. Viver passa a ser um grande peso. Não conseguem ver tanto
sofrimento no mundo sem deixarem de se abalar. A estrutura emocional fica paralisada e
comprometida.

- Motivação: A nossa cultura cria imagens simbólicas do que é sucesso ou fracasso baseadas
em nacionalidade, gênero, religião, etc. A depressão é causada por dois fatores: a genética e o
ambiente. Isso significa que aqueles que têm um histórico familiar de depressão correm um
risco maior de serem afetados pela doença. E algumas características do ambiente de
convivência do indivíduo, como estresse e pouca valorização, podem ser decisivas para a saúde
dele. Fora isso, há uma série de eventos que ocorrem ao longo da vida que podem levar
alguém a ter depressão.
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As pessoas com depressão pensam que conhecem a si mesmos, mas talvez só conhecem a
depressão... [Mark Epstein]

As "responsabilidades para consigo mesmo" e "para com os demais":

- Ter responsabilidade consigo mesmo, é antes de tudo, se cuidar física e mentalmente.


Cumpra os compromissos consigo mesmo!!!

O importante, na delicada arte de cumprir os compromissos consigo mesmo, é você criar um


forte senso de responsabilidade em sua consciência, de modo que a violação de uma tarefa
represente um pesado fardo em sua mente, ainda que não haja maiores consequências no
plano externo.

- Ter responsabilidade para com os outros, ir embora também é um sinal de afeto. Acabar
algo também significa que valeu a pena, mas ao ir, tente se perguntar: o que de bom eu
deixei? Antes de tomar um outro caminho seja o tipo de pessoa que não reproduz os seus
traumas nas próximas relações. Seja honesto e verdadeiro com o outro.

Por mais que você não seja obrigado a absolutamente nada, saiba que pessoas não são
produtos! Seja ao menos sensível e transparente. Pessoas não são mercadoria! Não se
compram em um supermercado onde você pode simplesmente adicionar ou descartar depois.
As pessoas possuem sentimentos dentro delas, pessoas carregam histórias, traumas e planos.

Pessoas precisam da nossa honestidade, então que tal ser mais humano?

Às vezes a gente perde o interesse mesmo, a vontade de continuar some, o encanto


simplesmente desaparece e a única escolha que resta é ir embora. É normal sentir que não
existe mais motivos para ficar, mas em hipótese alguma suma da vida do outro como se nunca
tivesse entrado. Tudo bem cair fora, tudo bem abandonar a viagem antes do outro, mas seja
ao menos maduro o suficiente para explicar o motivo da tua partida, tenha o mínimo de
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respeito pelo que vocês tiveram. Diga quando não estiver mais disposto a continuar algo, mas
jamais desapareça e deixe o outro se virar sozinho. Às vezes parece mais simples sumir que
ser sincero com o outro, mas como toda ação incorre em uma reação, certamente esta atitude
covarde trará resultados ainda mais funestos... Por pior que seja a situação, é necessária a
“coragem” de “enfrentar” e com isso “solucionar”.

Mal-entendidos e rupturas...

Nós temos um desejo natural de nos sentirmos conectados emocionalmente com os outros. É
com essa intenção que nos relacionamos, e nas trocas que são as relações podem surgir várias
interpretações diferentes, motivo pelo qual criam-se muitos mal-entendidos. Estes não são,
porém, nossa responsabilidade.

Os mal-entendidos ocorrem como consequência de que interpretar é necessário para a


comunicação e do fato de que cada pessoa é diferente e única, podendo interpretar a mesma
situação de modo completamente diferente. Isso gera chateações, discussões e até
rompimentos afetivos.

Só se dá o que se tem...

Cada um de nós só pode oferecer o que tem, se não tem equilíbrio como pode pretender
"equilibrar" quem quer que seja?

Cada um dá o que tem, se tem "rancor, inveja e raiva" dentro de você "é isso que você dará às
pessoas mesmo sem perceber".

O Homem equilibrado emocionalmente:

- O homem equilibrado emocionalmente, sabe quando deve utilizar o apego e quando deve
desapegar. Sabe quando deve ser romântico e quando deve ser mais distante. Sabe quando
deve ser mais ‘sentimental’ e quando deve ser mais duro e grosso. Sabe quando utilizar o
humor e sabe quando utilizar a seriedade. Sabe quando deve ser direto e sabe quando deve
ser indireto. Sabe a hora que deve agir rapidamente e sabe a hora que não deve se apressar.

O homem com equilíbrio emocional, terá um relacionamento equilibrado, não por causa de
ser equilibrado emocionalmente, mas pelo fato de ter o conhecimento e a sabedoria de como
lidar com as diversas situações e problemas que podem surgir. Isso é o que diferencia um
homem equilibrado de um homem com níveis de maturidade, mentalidade e adaptação,
inferiores aos ideais. Essa é a razão de muitos relacionamentos chegarem ao fim, já que se o
homem e a mulher, não possuem uma maturidade, mentalidade e adaptação em níveis ideais,
as chances deles continuarem juntos é baixa. Além do mais, pessoas com um nível de
maturidade, mentalidade e adaptação altas, possuem menos términos.

- A chave do equilíbrio... [Vida equilibrada]

A chave para uma vida equilibrada e feliz é esta: encontrar, com facilidade e prazer, tempo
para tudo aquilo que considere crucial para a sua vida, para a sua existência. É fundamental
assumir o fato de que cada uma das áreas da sua vida tem a mesma importância e que todas
elas se influenciam umas às outras, de forma negativa e positiva. Encontrar o equilíbrio é
focalizar o positivo, é procurar o bem-estar e a felicidade em tudo aquilo que faz e tenta fazer,
é viver todos os dias com conta, peso e medida. Só assim é que a balança se equilibra.
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A depressão é como afogar-se, exceto que ninguém o pode ver...


A volta por cima!!!

A superação é possível, pois crise alguma dura para sempre. Diante dos inesperados
acontecimentos que surgem em nossas relações, aprendemos que, somente a partir deles,
vamos crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos. A superação está ao alcance
de todos nós e cada atitude resiliente* que aplicarmos a nossa vida moldará nosso caráter e
nos aperfeiçoará. É um processo que durará a vida toda.

*. Resiliente - Alguém que ao passar por uma situação difícil, consegue fazer o que fazia antes sem
perder o seu foco.

Fica a dica: - A autoestima tem pouco a ver com nosso talento real, mas constitui a pedra
angular sobre a qual podemos construir qualquer superação pessoal.

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