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A Arte de Permanecer Casado
A Arte de Permanecer Casado
A Arte de Permanecer Casado
Texto: Heb 13:4 – “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o
leito sem mácula; porque Deus os julgará os impuros e os adúlteros”.
Introdução
1- Prezados amigos e irmãos, estamos reunidos nesta noite para prestar um culto
em ação de graças ao Deus único e poderoso a convite dos amados irmãos Pr.
Alzemar e irmã Aliete pelos seus 20 anos de casados. Esse período é
chamado “Bodas de Porcelana”.
2- Este é um momento singular e exemplar para os que estão pensando em casar
ou tem pouco tempo de casados.
3- A sociedade atual tem sido influenciada a não mais valorizar o casamento bem
com a sua indissolubilidade.
4- Casar e permanecer casado têm sido algo quase impossível e inaceitável na
sociedade atual.
5- Por isso devemos louvar a Deus pelas vidas destes irmãos, que têm
permanecido tantos anos casados.
6- Casar é relativamente fácil, mas permanecer casados por tantos anos é uma
arte. Arte que vai se consolidando nos princípios da Palavra de Deus.
7- Por isso, hoje à noite quero compartilhar com todos sobre: Lance a tese!
A- Aos Maridos.
1- Amar a sua mulher como a si mesmo. (Ef 5:28 Assim devem os maridos amar a
sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se
a si mesmo. 29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a
alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;)
2- Amar a sua mulher como Cristo amou a Igreja. (Ef 5:25 Vós, maridos, amai
vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou
por ela,)
B- As Esposas.
1- Sendo submissas ao seu marido. (Ef 5:22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso
marido, como ao Senhor;)
“Sujeitar-se” = upotassw hupotasso 1) organizar sob, subordinar 2) sujeitar,
colocar em sujeição 3) sujeitar-se, obedecer 4) submeter ao controle de alguém
5) render-se \a admoestação ou conselho de alguém. É um termo militar
grego que significa "organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob
o comando de um líder". Em uso não militar, era "uma atitude voluntária
de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar uma carga".
Tempo-Presente O tempo presente representa uma simples declaração de
um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento.
Voz-Média A Voz Média indica o sujeito executando uma ação para si
mesmo (ação reflexiva) ou para seu próprio benefício. Por exemplo, "O rapaz
se arrumou."
Modo-Imperativo O Modo Imperativo corresponde ao nosso imperativo, e
expressa uma ordem ao ouvinte para realizar uma determinada ação por
comando e autoridade daquele que a emite.
2- Sendo respeitosas para com o seu marido. (Ef 5:33 Assim também vós, cada
um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher
reverencie o marido.)
“reverencie ou respeitar” = fobew phobeo = tratar com deferência ou
obediência reverencial.
Tempo-Presente O tempo presente representa uma simples declaração de
um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento.
Voz-Ativa Voz Ativa representa o sujeito como o agente ou executor da
ação. Por exemplo, na sentença "O rapaz chutou a bola", o rapaz executa a
ação.
Modo-Subjunctivo O Modo Subjuntivo é o modo de possibilidade e
potencialidade. A ação descrita pode ou não ocorrer, dependendo das
circunstâncias.
3- Sendo uma mulher virtuosa. (Pv 31:10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu
valor muito excede o de rubins.)
a- “virtuosa” = lyx chayil = 1) força, poder, eficiência, fartura, exército, habilidade,
eficiência.
b- Como procede a mulher virtuosa com seu marido.
Ela procura fazer o bem ao seu marido. (Pv 31:12 Ela lhe faz bem e não mal,
todos os dias da sua vida.)
“bem” = bwj towb = adj 1) bom, agradável, amável 1a) amável, agradável
(aos sentidos) 1b) agradável (à mais alta índole) 1d) bom, rico, considerado
valioso 1e) bom, apropriado, conveniente.
Ela transmite com suas atitudes muita confiança ao seu marido. (Pv 31:11 O
coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.)
O seu marido é conhecido por causa das suas qualidades espirituais! Qual
homem não vai amar uma mulher deste tipo. (Pv 31:23 Conhece-se o seu
marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra.)
“conhece-se” = edy yada‘ (Nifal) 1b1) tornar conhecido, ser ou tornar-se
conhecido, ser revelado 1b2) tornar-se conhecido 1b3) ser percebido.
1- O que é perdoar?
a- afihmi aphiemi = enviar para outro lugar; mandar ir embora ou partir.
b- apoluw apoluo = deixar ir. Um requerente ao qual a liberdade de partir é dada
por uma resposta decisiva.
2- Quantas vezes devo eu perdoar? Mt 18:21-22 Então, Pedro, aproximando-se
dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe
perdoarei? Até sete? Mt 18:22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas
até setenta vezes sete.
a- Efésios 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
b- Colossenses 3:13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos
outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou,
assim fazei vós também.
O casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher para sempre. Trata-se de um relacionamento pactual, ordenado por
Deus e de caráter indissolúvel, razão pela qual disse Jesus: “... o que Deus uniu não o separe o ser humano”. No entanto,
embora muitos cristãos continuem casados em obediência a Palavra de Deus, vivem uma vida miserável. Certa mulher
confessou: “Meu marido e eu não estamos separados. Estamos casados há dezessete anos. Nenhum de nós acredita no divórcio;
temos fortes convicções religiosas, mas nosso casamento é uma miséria”. Casados e infelizes! Essa é a realidade de muitos
casais. A Palavra de Deus oferece diretrizes para que o casamento seja uma bênção e não um deserto de decepções. Vejamos
alguns princípios:
QUEM QUER MUDANÇA PRECISA MUDAR. Todas as pessoas casadas gostariam de ver mudanças no seu cônjuge. De fato,
todo mundo precisa mudar em alguma área da sua vida. O problema é que nós temos uma tendência a concentrar nos defeitos
do outro antes de tratar as nossas próprias fraquezas. Se você deseja ver seu cônjuge mudar, precisa começar tratando os seus
próprios defeitos. Mude as suas atitudes, pois é assim que você irá influenciar as mudanças no seu cônjuge.
RECONHECER AS FALHAS NÃO SIGNIFICA ACEITAR OS FRACASSOS. Todo ser humano tem dificuldades para reconhecer
suas falhas. Alguns mais outros menos, mas todos têm certo grau de dificuldade quando o assunto é reconhecer suas próprias
falhas, e deficiências. Isso se dá, essencialmente, porque somos orgulhosos. O orgulho é o que nos impede de reconhecer os
nossos pecados diante de Deus e das pessoas. Somos iludidos por nós mesmos a usar a máscara da pessoa perfeita. É o orgulho
que nos leva a agir assim, a encobrir as nossas falhas. Pense! “Qual foi a última vez que você reconheceu os seus erros e pediu
perdão ao seu cônjuge? Admitir erros não é o mesmo que aceitar o fracasso. Na verdade, a humilde atitude de confessar nossos
erros pavimenta o caminho da felicidade.
PERDOAR NÃO É UMA OPÇÃO, É A ÚNICA SOLUÇÃO. Há muita gente adoecida por falta de perdão. Existem casais
emocionalmente separados porque estão guardando mágoas e ressentimentos. O passado tem sido fonte de amargas e
dolorosas lembranças. Quando isso acontece, quando o coração é tomado pela amargura o casamento adoece. O ressentimento
é a maneira mais fácil e eficaz de se estragar um casamento. Já o perdão é o sorriso da misericórdia e aonde ele chega o
milagre da vida acontece.
Faça uma avaliação da sua vida e aplique os princípios da Palavra de Deus a fim de que seu casamento seja uma fonte de alegria
e não uma represa de amargura.
Como pode um casal continuar evoluindo, diante dos desafios do viver a dois?
Pesquisas relatam que a crise dos sete anos está caindo para os três anos de
convívio. Por que será?
A crise inicial de adaptação do casal que passa a conviver, seja ele casado ou não,
é esperada. Adaptar-se aos ritmos, costumes e preferências do outro exige esforço,
tempo e disposição. Toda a negociação que é exigida neste período é uma arte que
a maioria dos casais desconhece, e saber que é necessário negociar não é saber
negociar.
Por outro lado, as pessoas casam e passam a considerar que casadas estão. Elas
consideram exatamente isto: que ser casado é o seu novo estado. E estado não se
discute, simplesmente é.
Ser casado, vivenciado sob este paradigma, resulta em pressupor ser aceito
naturalmente, sem esforço de adaptação. Certas crenças sobre ser casado
existentes em nossa cultura ainda criam a expectativa de que há garantias neste
estado civil. Por mais que as pessoas saibam que casamento pode não existir para
sempre, e que a longevidade do casamento perdeu-se nos tempos do “amor
líquido”, muitas acreditam a priori que o casamento delas irá sobreviver. Elas
partem de representações mentais sobre sua conjugalidade, construídas ao longo
da vida, de que ficarão casadas. Provavelmente estas representações fazem com
que estas pessoas adaptem-se ao casamento e confirmem seu projeto de
conjugalidade, ou que criem falsas visões sobre seus relacionamentos. Assim, um
relacionamento pode ser insatisfatório em vários aspectos, mas confirma o projeto
de conjugalidade da pessoa e ela não questiona o que necessita ser mudado.
Assim, mesmo com o discurso corrente – “se não der certo eu me separo” – as
expectativas frente ao casamento contêm a ideia de que casar é para ficar casado.
Pois no momento em que as pessoas estabilizam sua união e criam compromissos
uma com a outra, com dedicação, investimento na relação e parceria, separar-se
torna-se uma realidade assustadora. Separar-se ameaça a estrutura da vida. Retira
as certezas, tira do equilíbrio, dá medo. E ninguém quer passar por isto.
Vemos aqui o paradoxo: casar pode não ser para sempre. Mas as pessoas vivem
como se fosse. A partir do momento que casam, passam a viver como se o
casamento por si só fosse a garantia de que ele vai durar. Como se ele fosse um
fim em si. Chegou-se ao objetivo, a vida agora é esta. Então não precisa se
preocupar muito com o que se faz, nem com o que se diz ou deixa de dizer. As
pessoas então acomodam-se, não propriamente ao casamento, mas à ideia que
fazem dele, à representação mental que já vem construída antes mesmo do
casamento se estabelecer.
A estabilidade é tão necessária que o ser humano economiza energia naquilo que já
está garantido na sua vida, para poder investir no que não está. O trabalho, por
exemplo, exige grande investimento de tempo, atenção e empenho. Ele raramente
é estável. Para ele as pessoas dedicam-se diariamente. Para o casamento não. Ele
ali está. Mesmo com carências, fissuras e insatisfações crônicas, a consciência de
que ele pode se acabar não é concreta.
Vivida desta maneira, esta realidade é incongruente. Por um lado, o casamento não
tem garantias e pode morrer se não for cuidado. Por outro, é vivido como se ele,
por si só, fosse a garantia e como se não precisasse de investimento.
Aqui reside o equívoco: ser casado não é garantia de permanecer casado. Para
permanecer casado, há que ter atitude e disposição, há que ter consciência.
Casamento não é uma condição do ser humano e sim uma escolha de vida. Casar é
uma opção, e é útil ao casal, ao invés de pensar que é casado, pensar que está
casado. A noção de transitoriedade é importante para a consciência da finitude dos
laços. Pensar que está casado faz o casal se ver responsável por esta realidade,
enquanto crer que é casado cria uma ideia de continuidade e atemporalidade que
gera uma atitude passiva frente ao status que se consolida por si. O casal que se
conscientiza de que está casado tem que se responsabilizar por continuar casado se
assim o deseja. E tem que desenvolver posturas e compromissos responsáveis e
conscientes frente à relação conjugal e ao cônjuge, individualmente.
Há uma pergunta básica que fazemos na terapia de casal: “O que obriga vocês a
permanecer casados? “ Em geral a resposta vem automaticamente: “Nada nos
obriga”. A consequência desta resposta para o casal é vital: por que querem
continuar casados então? Ao dar esta resposta, cada um tem que pensar o que
quer da vida, do casamento, do outro, mas também tem que pensar o que tem que
dar de si para obter aquilo que deseja do casamento e do outro.
O que necessitam enfrentar para que o casamento continue? O que cada um quer
do casamento? E o que oferta ao casamento para receber o que deseja? O que cada
um tem a oferecer ao outro, daquilo que o outro precisa? Estas são algumas
perguntas geradoras de reflexões na busca da responsabilidade individual frente ao
casamento, que provocam a consciência de que para permanecer casados cada um
tem que tomar esta decisão de tempos em tempos.
Se a crise chega cada vez mais cedo na vida dos casais da atualidade,
provavelmente eles estão esperando do casamento mais do que ele pode dar e
ofertando a ele menos do que ele precisa.
PERMANECER
Já li vários livros sobre o assunto, e o mais interessante, ou que me chamou a atenção foi: A arte de permanecer casado de Jaime Kemp. Concordo com ele,
que permanecer casado é uma arte, pois em meio a conflitos, dívidas, relacionamento com familiares, mistura costumes, hábitos, temperamentos..., tem de ter
muita habilidade em permanecer, (principalmente, no meu caso permanecer calada). Mas, dificuldades à parte, tenho a certeza de que amar e ser amada, é
muito bom!
No livro, o autor menciona, que o casamento envolve compromisso, e devemos estar sempre empenhados em fazer dar certo, pois, segundo o autor, desistir é
mais fácil do que investir. Kemp destaca que, os casais devem se tornar amigos, ou seja duas pessoas que dividem num clima sincero, suas alegrias e
tristezas, sonhos , alvos, decepções... Por meio, da comunicação, atenção, participação e compreensão, suprindo as necessidades um do outro, promovendo
uma aceitação mutua. Porque para ele, casamento sem conflito é um mito!
Em suma, o livro é recheado de temas envolventes, embasados nos princípios cristãos e dicas de como permanecer casado.
Recordo-me de uma amiga, me dizendo que eu não iria participar de uma palestra para casais, porque ela e o marido não estavam enfrentando nenhum tipo
de problema no casamento, eu cordialmente lhe respondi: "Eu vou participar, não porque tenho problemas, mas porque quero estar pronta para que quando o
problema vier, eu tenha uma pequena ideia de como enfrentá-lo!"
Essa é minha consideração para você: Se já tem problemas na área e precisa de orientação, leia o livro. Se não tem problemas, então, leia assim mesmo,
previna-se, este é um modo não só de adquirir conhecimento mas também,orientar pessoas afligidas por tais problemas.Permita-se!(Priscila Melo)
A maioria dos casais procura no seu par alguém que lhe traga
felicidade, segurança, que lhe dê carinho e que seja um
complemento da sua pessoa.
Mexer nas feridas pode doer. Mas também pode ser que haja
uma chance de maior conhecimento entre os dois, clareando
as sombras e aprimorando a união.
ENTENDER OS MOTIVOS
Valorizando o casamento
PALAVRAS AMEAÇADORAS
Tenha sempre em mente pra onde você quer ir, pra onde
você quer levar o seu casamento. Nunca se deixe levar por
palavras negativas que você tanto teme.
O sexo pode ter sido o motivo que os uniu. Mas, com certeza,
só ele não vai segurar o seu casamento.
A preservação de um relacionamento depende de fatores
mais profundos, valores, admirações recíprocas, confiança
mútua.