A Arte de Permanecer Casado

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A ARTE DE PERMANECER CASADO

Texto: Heb 13:4 – “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o
leito sem mácula; porque Deus os julgará os impuros e os adúlteros”.

Tema: A Arte de Permanecer Casado.

Introdução

1- Prezados amigos e irmãos, estamos reunidos nesta noite para prestar um culto
em ação de graças ao Deus único e poderoso a convite dos amados irmãos Pr.
Alzemar e irmã Aliete pelos seus 20 anos de casados. Esse período é
chamado “Bodas de Porcelana”.
2- Este é um momento singular e exemplar para os que estão pensando em casar
ou tem pouco tempo de casados.
3- A sociedade atual tem sido influenciada a não mais valorizar o casamento bem
com a sua indissolubilidade.
4- Casar e permanecer casado têm sido algo quase impossível e inaceitável na
sociedade atual.

MENOS CASAMENTOS, MAIS ROMPIMENTOS

De acordo com projeções estatísticas, em 2000 houve (dados do IBGE):


 112.000 divórcios no Brasil.
 93 500 separações judiciais
 205 800 casamentos encerrados nos tribunais: em um ano.
 Em 1984 - A cada 100 casamentos apenas 10 acabam em divórcio.
 Em 2000 - A cada 100 casamentos 28 acabam em divórcio.

5- Por isso devemos louvar a Deus pelas vidas destes irmãos, que têm
permanecido tantos anos casados.
6- Casar é relativamente fácil, mas permanecer casados por tantos anos é uma
arte. Arte que vai se consolidando nos princípios da Palavra de Deus.
7- Por isso, hoje à noite quero compartilhar com todos sobre: Lance a tese!

Tese: O que é preciso fazer para praticar a arte de permanecer casado.

I - Obedecer incondicionalmente a ordem que Deus dá aos casados de


permanecerem casados. Marcos 10:9 Portanto, o que Deus ajuntou, não o
separe o homem.

A- Duas palavras devem ser bem compreendidas neste versículo.


1- “ajuntar” = suzeugnumi suzeugnumi 1) prender a um jugo, escravizar 2) juntar,
unir pelo laço do matrimônio.
Tempo-Aoristo  O Aoristo é caracterizado por sua ênfase na ação puntiforme;
isto é, o conceito do verbo não leva em consideração o tempo passado,
presente, ou futuro.
Voz-Ativa  Voz Ativa representa o sujeito como o agente ou executor da
ação. Por exemplo, na sentença "O rapaz chutou a bola", o rapaz executa a
ação.
2- “separar” = cwrizw chorizo = 1) separar, dividir, partir, quebrar em pedaços,
separar-se de, despedir-se 1a) deixar esposo ou esposa 1a) de divórcio 1b)
partir, ir embora.
Tempo-Presente  O tempo presente representa uma simples declaração de
um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento.
Voz-Ativa  Voz Ativa representa o sujeito como o agente ou executor da
ação. Por exemplo, na sentença "O rapaz chutou a bola", o rapaz executa a
ação.
Modo-Imperativo  O Modo Imperativo corresponde ao nosso imperativo, e
expressa uma ordem ao ouvinte para realizar uma determinada ação por
comando e autoridade daquele que a emite.
B- O desejo e ordem de Deus, é que marido e mulher não se separe e se por
acaso se separarem, que não se casem. Se não agüentam ficar sozinhos, se
reconcilie. (1 Coríntios 7:10-11 Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o
Senhor, que a mulher se não aparte do marido.11 Se, porém, se apartar, que
fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a
mulher.)

C- O desejo sublime de Deus quanto o casamento é uma união duradoura que só


é quebrada quando um dos conjugues morre. (Romanos 7:2 Porque a mulher
que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas,
morto o marido, está livre da lei do marido.)

II- Obedecer incondicionalmente a ordem que Deus dá aos casados de


amarem-se mutuamente.

A- Aos Maridos.

1- Amar a sua mulher como a si mesmo. (Ef 5:28 Assim devem os maridos amar a
sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se
a si mesmo. 29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a
alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;)
2- Amar a sua mulher como Cristo amou a Igreja. (Ef 5:25 Vós, maridos, amai
vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou
por ela,)

B- As Esposas.

1- Sendo submissas ao seu marido. (Ef 5:22 Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso
marido, como ao Senhor;)
 “Sujeitar-se” = upotassw hupotasso 1) organizar sob, subordinar 2) sujeitar,
colocar em sujeição 3) sujeitar-se, obedecer 4) submeter ao controle de alguém
5) render-se \a admoestação ou conselho de alguém. É um termo militar
grego que significa "organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob
o comando de um líder". Em uso não militar, era "uma atitude voluntária
de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar uma carga".
Tempo-Presente  O tempo presente representa uma simples declaração de
um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento.
Voz-Média  A Voz Média indica o sujeito executando uma ação para si
mesmo (ação reflexiva) ou para seu próprio benefício. Por exemplo, "O rapaz
se arrumou."
Modo-Imperativo  O Modo Imperativo corresponde ao nosso imperativo, e
expressa uma ordem ao ouvinte para realizar uma determinada ação por
comando e autoridade daquele que a emite.

2- Sendo respeitosas para com o seu marido. (Ef 5:33 Assim também vós, cada
um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher
reverencie o marido.)
 “reverencie ou respeitar” = fobew phobeo = tratar com deferência ou
obediência reverencial.
Tempo-Presente  O tempo presente representa uma simples declaração de
um fato ou realidade, observada como algo que ocorre neste momento.
Voz-Ativa  Voz Ativa representa o sujeito como o agente ou executor da
ação. Por exemplo, na sentença "O rapaz chutou a bola", o rapaz executa a
ação.
Modo-Subjunctivo  O Modo Subjuntivo é o modo de possibilidade e
potencialidade. A ação descrita pode ou não ocorrer, dependendo das
circunstâncias.

3- Sendo uma mulher virtuosa. (Pv 31:10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu
valor muito excede o de rubins.)
a- “virtuosa” = lyx chayil = 1) força, poder, eficiência, fartura, exército, habilidade,
eficiência.
b- Como procede a mulher virtuosa com seu marido.
 Ela procura fazer o bem ao seu marido. (Pv 31:12 Ela lhe faz bem e não mal,
todos os dias da sua vida.)
 “bem” = bwj towb = adj 1) bom, agradável, amável 1a) amável, agradável
(aos sentidos) 1b) agradável (à mais alta índole) 1d) bom, rico, considerado
valioso 1e) bom, apropriado, conveniente.
 Ela transmite com suas atitudes muita confiança ao seu marido. (Pv 31:11 O
coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.)
 O seu marido é conhecido por causa das suas qualidades espirituais! Qual
homem não vai amar uma mulher deste tipo. (Pv 31:23 Conhece-se o seu
marido nas portas, quando se assenta com os anciãos da terra.)
 “conhece-se” = edy yada‘ (Nifal) 1b1) tornar conhecido, ser ou tornar-se
conhecido, ser revelado 1b2) tornar-se conhecido 1b3) ser percebido.

C- Perdão (Esposo e Esposa)

1- O que é perdoar?
a- afihmi aphiemi = enviar para outro lugar; mandar ir embora ou partir.
b- apoluw apoluo = deixar ir. Um requerente ao qual a liberdade de partir é dada
por uma resposta decisiva.
2- Quantas vezes devo eu perdoar? Mt 18:21-22 Então, Pedro, aproximando-se
dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe
perdoarei? Até sete? Mt 18:22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas
até setenta vezes sete.

3- Devemos perdoar o nosso próximo porque fomos perdoados por Deus.

a- Efésios 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
b- Colossenses 3:13 suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos
outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou,
assim fazei vós também.

Sermão pregado pelo Pr. Aureliano Colaço em Maceió - AL, no dia 11 de


Março de 2006,
devidamente adaptado pelo Pr. Sérgio aparecido Dias, em 23 de Fevereiro de
2008, para o
evento das Bodas de Porcelana, do Pr. Alzemar Silva de Menezes e sua
esposa, Aliete Silva
de Menezes, em Manaus - AM.
A ARTE DE PERMANECER CASADO

Por Judiclay S. Santos

O casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher para sempre. Trata-se de um relacionamento pactual, ordenado por
Deus e de caráter indissolúvel, razão pela qual disse Jesus: “... o que Deus uniu não o separe o ser humano”. No entanto,
embora muitos cristãos continuem casados em obediência a Palavra de Deus, vivem uma vida miserável. Certa mulher
confessou: “Meu marido e eu não estamos separados. Estamos casados há dezessete anos. Nenhum de nós acredita no divórcio;
temos fortes convicções religiosas, mas nosso casamento é uma miséria”. Casados e infelizes! Essa é a realidade de muitos
casais. A Palavra de Deus oferece diretrizes para que o casamento seja uma bênção e não um deserto de decepções. Vejamos
alguns princípios:

QUEM QUER MUDANÇA PRECISA MUDAR. Todas as pessoas casadas gostariam de ver mudanças no seu cônjuge. De fato,
todo mundo precisa mudar em alguma área da sua vida. O problema é que nós temos uma tendência a concentrar nos defeitos
do outro antes de tratar as nossas próprias fraquezas. Se você deseja ver seu cônjuge mudar, precisa começar tratando os seus
próprios defeitos. Mude as suas atitudes, pois é assim que você irá influenciar as mudanças no seu cônjuge.
RECONHECER AS FALHAS NÃO SIGNIFICA ACEITAR OS FRACASSOS. Todo ser humano tem dificuldades para reconhecer
suas falhas. Alguns mais outros menos, mas todos têm certo grau de dificuldade quando o assunto é reconhecer suas próprias
falhas, e deficiências. Isso se dá, essencialmente, porque somos orgulhosos. O orgulho é o que nos impede de reconhecer os
nossos pecados diante de Deus e das pessoas. Somos iludidos por nós mesmos a usar a máscara da pessoa perfeita. É o orgulho
que nos leva a agir assim, a encobrir as nossas falhas. Pense! “Qual foi a última vez que você reconheceu os seus erros e pediu
perdão ao seu cônjuge? Admitir erros não é o mesmo que aceitar o fracasso. Na verdade, a humilde atitude de confessar nossos
erros pavimenta o caminho da felicidade.

PERDOAR NÃO É UMA OPÇÃO, É A ÚNICA SOLUÇÃO. Há muita gente adoecida por falta de perdão. Existem casais
emocionalmente separados porque estão guardando mágoas e ressentimentos. O passado tem sido fonte de amargas e
dolorosas lembranças. Quando isso acontece, quando o coração é tomado pela amargura o casamento adoece. O ressentimento
é a maneira mais fácil e eficaz de se estragar um casamento. Já o perdão é o sorriso da misericórdia e aonde ele chega o
milagre da vida acontece.

Faça uma avaliação da sua vida e aplique os princípios da Palavra de Deus a fim de que seu casamento seja uma fonte de alegria
e não uma represa de amargura.

Ser Casado ou Estar Casado?


Categoria: Definindo o seu sentimento, Textos de Amor

Por: Psicóloga Rosana Ferrari

Como pode um casal continuar evoluindo, diante dos desafios do viver a dois?
Pesquisas relatam que a crise dos sete anos está caindo para os três anos de
convívio. Por que será?

A crise inicial de adaptação do casal que passa a conviver, seja ele casado ou não,
é esperada. Adaptar-se aos ritmos, costumes e preferências do outro exige esforço,
tempo e disposição. Toda a negociação que é exigida neste período é uma arte que
a maioria dos casais desconhece, e saber que é necessário negociar não é saber
negociar.

Ao conviver intimamente, as defesas do casal são colocadas em alerta, já que lidar


com a intimidade que o viver junto propõe ameaça o eu individual. Cada um pode
acionar suas defesas e colocar-se reativo ao outro, e ao invés de cooperar para
viver com as diferenças que o casamento evidencia, passa a lutar para eliminar
estas diferenças. Um luta contra o outro para superar as diferenças que não aceita.
A competição está lançada. A cooperação e a inclusão do outro serão um desafio a
ser enfrentado por todos os casais. Aquele que foi escolhido por ser quem ele era
passa a ser alvo de tentativas e manobras para tornar-se diferente...

Por outro lado, as pessoas casam e passam a considerar que casadas estão. Elas
consideram exatamente isto: que ser casado é o seu novo estado. E estado não se
discute, simplesmente é.

Ser casado, vivenciado sob este paradigma, resulta em pressupor ser aceito
naturalmente, sem esforço de adaptação. Certas crenças sobre ser casado
existentes em nossa cultura ainda criam a expectativa de que há garantias neste
estado civil. Por mais que as pessoas saibam que casamento pode não existir para
sempre, e que a longevidade do casamento perdeu-se nos tempos do “amor
líquido”, muitas acreditam a priori que o casamento delas irá sobreviver. Elas
partem de representações mentais sobre sua conjugalidade, construídas ao longo
da vida, de que ficarão casadas. Provavelmente estas representações fazem com
que estas pessoas adaptem-se ao casamento e confirmem seu projeto de
conjugalidade, ou que criem falsas visões sobre seus relacionamentos. Assim, um
relacionamento pode ser insatisfatório em vários aspectos, mas confirma o projeto
de conjugalidade da pessoa e ela não questiona o que necessita ser mudado.

Outras pessoas, por suas experiências vividas na família de origem ou em sua


cultura, chegam ao casamento com a noção de que casamento não é para sempre
e que a separação será o desfecho natural para o casamento delas. Porém, lidam
concomitantemente com a pressuposição de que a separação correrá um dia, não
sabem quando, lá na frente, após a vinda dos filhos, depois que eles crescerem,
depois das bodas, depois de consolidar o patrimônio, depois, depois...

Assim, mesmo com o discurso corrente – “se não der certo eu me separo” – as
expectativas frente ao casamento contêm a ideia de que casar é para ficar casado.
Pois no momento em que as pessoas estabilizam sua união e criam compromissos
uma com a outra, com dedicação, investimento na relação e parceria, separar-se
torna-se uma realidade assustadora. Separar-se ameaça a estrutura da vida. Retira
as certezas, tira do equilíbrio, dá medo. E ninguém quer passar por isto.

Vemos aqui o paradoxo: casar pode não ser para sempre. Mas as pessoas vivem
como se fosse. A partir do momento que casam, passam a viver como se o
casamento por si só fosse a garantia de que ele vai durar. Como se ele fosse um
fim em si. Chegou-se ao objetivo, a vida agora é esta. Então não precisa se
preocupar muito com o que se faz, nem com o que se diz ou deixa de dizer. As
pessoas então acomodam-se, não propriamente ao casamento, mas à ideia que
fazem dele, à representação mental que já vem construída antes mesmo do
casamento se estabelecer.

A estabilidade é tão necessária que o ser humano economiza energia naquilo que já
está garantido na sua vida, para poder investir no que não está. O trabalho, por
exemplo, exige grande investimento de tempo, atenção e empenho. Ele raramente
é estável. Para ele as pessoas dedicam-se diariamente. Para o casamento não. Ele
ali está. Mesmo com carências, fissuras e insatisfações crônicas, a consciência de
que ele pode se acabar não é concreta.

Vivida desta maneira, esta realidade é incongruente. Por um lado, o casamento não
tem garantias e pode morrer se não for cuidado. Por outro, é vivido como se ele,
por si só, fosse a garantia e como se não precisasse de investimento.
Aqui reside o equívoco: ser casado não é garantia de permanecer casado. Para
permanecer casado, há que ter atitude e disposição, há que ter consciência.
Casamento não é uma condição do ser humano e sim uma escolha de vida. Casar é
uma opção, e é útil ao casal, ao invés de pensar que é casado, pensar que está
casado. A noção de transitoriedade é importante para a consciência da finitude dos
laços. Pensar que está casado faz o casal se ver responsável por esta realidade,
enquanto crer que é casado cria uma ideia de continuidade e atemporalidade que
gera uma atitude passiva frente ao status que se consolida por si. O casal que se
conscientiza de que está casado tem que se responsabilizar por continuar casado se
assim o deseja. E tem que desenvolver posturas e compromissos responsáveis e
conscientes frente à relação conjugal e ao cônjuge, individualmente.

Há uma pergunta básica que fazemos na terapia de casal: “O que obriga vocês a
permanecer casados? “ Em geral a resposta vem automaticamente: “Nada nos
obriga”. A consequência desta resposta para o casal é vital: por que querem
continuar casados então? Ao dar esta resposta, cada um tem que pensar o que
quer da vida, do casamento, do outro, mas também tem que pensar o que tem que
dar de si para obter aquilo que deseja do casamento e do outro.
O que necessitam enfrentar para que o casamento continue? O que cada um quer
do casamento? E o que oferta ao casamento para receber o que deseja? O que cada
um tem a oferecer ao outro, daquilo que o outro precisa? Estas são algumas
perguntas geradoras de reflexões na busca da responsabilidade individual frente ao
casamento, que provocam a consciência de que para permanecer casados cada um
tem que tomar esta decisão de tempos em tempos.

Se a crise chega cada vez mais cedo na vida dos casais da atualidade,
provavelmente eles estão esperando do casamento mais do que ele pode dar e
ofertando a ele menos do que ele precisa.

PERMANECER

Já li vários livros sobre o assunto, e o mais interessante, ou que me chamou a atenção foi: A arte de permanecer casado de Jaime Kemp. Concordo com ele,
que permanecer casado é uma arte, pois em meio a conflitos, dívidas, relacionamento com familiares, mistura costumes, hábitos, temperamentos..., tem de ter
muita habilidade em permanecer, (principalmente, no meu caso permanecer calada). Mas, dificuldades à parte, tenho a certeza de que amar e ser amada, é
muito bom!
No livro, o autor menciona, que o casamento envolve compromisso, e devemos estar sempre empenhados em fazer dar certo, pois, segundo o autor, desistir é
mais fácil do que investir. Kemp destaca que, os casais devem se tornar amigos, ou seja duas pessoas que dividem num clima sincero, suas alegrias e
tristezas, sonhos , alvos, decepções... Por meio, da comunicação, atenção, participação e compreensão, suprindo as necessidades um do outro, promovendo
uma aceitação mutua. Porque para ele, casamento sem conflito é um mito!
Em suma, o livro é recheado de temas envolventes, embasados nos princípios cristãos e dicas de como permanecer casado.
Recordo-me de uma amiga, me dizendo que eu não iria participar de uma palestra para casais, porque ela e o marido não estavam enfrentando nenhum tipo
de problema no casamento, eu cordialmente lhe respondi: "Eu vou participar, não porque tenho problemas, mas porque quero estar pronta para que quando o
problema vier, eu tenha uma pequena ideia de como enfrentá-lo!"
Essa é minha consideração para você: Se já tem problemas na área e precisa de orientação, leia o livro. Se não tem problemas, então, leia assim mesmo,
previna-se, este é um modo não só de adquirir conhecimento mas também,orientar pessoas afligidas por tais problemas.Permita-se!(Priscila Melo)

VALE A PENA CONTINUAR CASADOS? Uma ótima reflexão


Texto de: Stephen Kanitz é administrador por Harvard
Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado
trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens,
não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem,
mas como ela consegue ficar casada comigo.
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para
manter um casamento por tanto tempo.
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do
ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver
com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro
casamento - a única difere nça é
que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano,
está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-
rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O
segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo.
Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia
do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é
preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não
tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para
ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento.
Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não
podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você
certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou
apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem.
Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com
a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas.
Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e
talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos
prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um
novo bairro, um novo círculo de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares
e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se
esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para
renovar um casamento.
Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas
roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser

almejada. O mundo mu da, e você


também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para
salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto.
Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas
que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente
no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que
vieram ao mundo.
Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher
que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e
interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se
manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos
apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em
quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par

A VIDA DE CASADO PODE SER BOA

A vida de um casal tem que ser muito bem cuidada e


reavaliada a cada momento.
É preciso que fiquemos atentos para, amanhã, não sermos
vítimas de um relacionamento falido, sem chances de
recuperação.

Um dos caminhos da boa convivência é saber respeitar as


características da pessoa com quem partilhamos a nossa vida.

É absolutamente necessário se sentir livre, sem medo de ser


julgado/a, censurado/a.

Ao refrearmos nossos impulsos, perdemos a naturalidade.


Passamos, então, a sentir tensão no lugar do tesão. Além
disso, pra conseguirmos alguma paz, enfrentamos a sensação
desconfortável de que estamos sempre “pisando em ovos”.

O sentimento de que o outro nos sufoca é conseqüência de


um confronto de regras, onde um quer sobrepujar o outro.

A maioria dos casais procura no seu par alguém que lhe traga
felicidade, segurança, que lhe dê carinho e que seja um
complemento da sua pessoa.

Tudo isso declarado e depois cobrado. Seria isso possível?

O que você tem pra oferecer?

O melhor projeto para um relacionamento se tornar


duradouro é você estar nele para se entregar, para doar o
que de melhor você tem.

Não queira buscar uma tábua de salvação para suas


inseguranças, não exija a satisfação dos seus ideais. Não
fique na expectativa de alguém pra lhe completar. Você é
uma pessoa inteira. Não se julgue uma metade!

Quando você entra numa relação dizendo que é carente e que


precisa de alguém, você está transferindo para o seu
parceiro(a) uma carga de responsabilidade que, muitas vezes,
assusta e afasta.

Fique atento/a. Proteja o relacionamento percebendo os


sinais de uma crise.
Se há crise, não adianta procurar o culpado. A
responsabilidade é sempre dos dois. Podemos interferir e até
eliminar os fatores destrutivos, antes que haja um mal maior
e irreparável.

Mexer nas feridas pode doer. Mas também pode ser que haja
uma chance de maior conhecimento entre os dois, clareando
as sombras e aprimorando a união.

O primeiro grande desafio é conseguir se comunicar, mostrar


logo de saída que alguma coisa, uma palavra, um gesto, o
desagradou.

Se você não sabe lidar com os atritos naturais de uma


convivência, sente medo, prefere disfarçar, então estará
deixando crescer um ressentimento.

E o ressentimento destrói a afetividade, aumentando a crise.


Porque ressentimento quer dizer sentir de novo. E todas as
vezes que a mágoa voltar ao seu peito, estará acentuando a
crise, destruindo as emoções afetivas, minando o seu
relacionamento,.

ENTENDER OS MOTIVOS

Muitas vezes os motivos podem ser financeiros: um acha que


precisa poupar para o futuro e que o outro gasta demais.

Já o outro acha que não gasta tanto assim. Que o problema é


falta de dinheiro e que o futuro é hoje, e a vida é pra ser bem
vivida agora!

Outras vezes, são queixas sexuais: a mulher se lamenta da


falta de carinho, de atenção, e que o marido só pensa na
satisfação sexual, deixando de lado o namoro e o romantismo

O marido protesta, afirmando que para evitá-lo na cama, ela


vive reclamando, pois perdeu o interesse.

Muitos casais sofrem na vida conjugal, a interferência de um


filho, mãe, ou uma terceira pessoa da família .
Tenha consciência de que um dos dois, ou os dois, estão se
deixando manipular, por comodismo, por falta de auto-estima
e até por covardia.

Com tantos ressentimentos e frustrações, ergue-se a barreira


emocional. E você se vê arranjando todo tipo de ataques
velados, verbais, ou de atitudes rebeldes, manifestando a
rejeição reprimida, acumulada.

Surge a intolerância de ambos os lados. Um começa a achar o


outro irritante, tolo, inoportuno, ausente ou hostil demais.

Desenvolva a capacidade de perdoar, se você quiser continuar


vivendo junto. Não fique remoendo, nem lembrando o outro
dos erros cometidos. Ninguém pode voltar atrás para
consertar os estragos.

Valorize o presente. Deixe o futuro chegar sem preocupações


e cobranças de promessas do tipo: -"Você jura que nunca
mais vai fazer isso?"

Como sair da crise?

Tente se comunicar de forma clara e objetiva, em vez de se


queixar de forma rude: "Você não faz a minha felicidade! Não
tolero este seu comportamento!".

Use palavras construtivas: preferia que você agisse deste


modo. Hoje quero ficar mais tempo com você...

Avalie o ambiente de sua casa. Ele deve ser atraente aos


dois, mesmo que cada um tenha um cantinho preferido pra se
isolar de vez em quando.

Mas é indispensável que haja aquele clima agradável que nos


convida a voltar depressa pra casa.

Aos nossos filhos e netos, tudo que temos de dar-lhes é


amor, alegria, rir com eles e ajudá-los a sentirem que em
nossa casa há espaço para todos, respeitando-se os devidos
limites.

Muitos filhos, depois de crescidos, querem inverter os papéis


e começam a tratar os pais como crianças. E passam a
policiá-los severamente, impedindo-os de se manifestarem
espontaneamente.

Aprenda a falar: "agora, não posso", "hoje não quero",


"prefiro fazer assim". Posicione-se. Não se deixe dominar.

Eles não são os donos da nossa casa, não são os nossos


censores. Mas, não se esqueça: nós não somos os donos
deles.

O ambiente ideal para se viver é aquele onde nos sentimos


confortáveis emocionalmente, onde nos sentimos amados.

A hora das refeições é o momento sagrado da alimentação


com prazer. Nada de assuntos problemáticos. Não é hora de
se discutir soluções, nem puxar conversas que causem
polêmica.

Valorizando o casamento

Será que um se lembra de agradar ao outro? Você se lembra


de declarar seu amor?

Ou é daquelas pessoas que pensa e fala assim: "Ela está


cansada de saber que a amo; não preciso ficar repetindo..."

Ela nunca fica cansada de ouvir isso. E você precisa não só


dizer, como ouvir de você mesmo, o quanto ama a pessoa
que está compartilhando da sua vida.

Sinta-se uma pessoa privilegiada por ter a seu lado alguém


tão querido. E brinde esse amor, convidando para dançar,
para ouvir música. Mostre todo o seu amor com atitudes, com
gestos e palavras amorosas.

Saia da rotina! Não deixe que o dia-a-dia se torne enfadonho


e que o tédio tome conta do ambiente.

Cada um será, no mínimo, um simples e corriqueiro habitante


do mesmo teto.

Portanto, vamos procurar manter a chama do amor acesa,


falando de coisas agradáveis, elogios, palavras de afeto,
encorajadoras. Elas despertam a auto-estima e aumentam a
libido.

União quer dizer unir forças, dar apoio, ajudar a crescer,


incentivar e aplaudir.

Faça sempre isso e quem sai engrandecido e recompensado


será você.

Conheço inúmeros casais que mantêm o casamento num


completo jogo de competição, especialmente quando um ou
outro, ou os dois, se sentem inferiorizados, na relação.

Não traz vantagem alguma uma convivência marcada pela


competição, onde um está sempre de prontidão, armado pra
dar uma estocada certeira pra derrubar o outro.

Neste jogo mesquinho, infeliz, perdem os dois.

Se os erros foram tão graves e o sofrimento está


insuportável, separe-se. Ninguém veio ao mundo pra ficar
doente de tristeza.

Muitos casamentos prosseguem cheios de farpas e


agressividades; outros passam a conviver pacificamente, cada
um pro seu lado. Marido e mulher passam a viver em mundos
distantes. Cada qual no seu canto, carregando sua dor.

PALAVRAS AMEAÇADORAS

Se você quiser que seu casamento dure, não faça ameaças,


nem chantagens, do tipo: "se você fizer isso, eu me separo."

Se você realmente não deseja se separar, não abra a porta


pra esta possibilidade.

Tenha sempre em mente pra onde você quer ir, pra onde
você quer levar o seu casamento. Nunca se deixe levar por
palavras negativas que você tanto teme.

O QUE SEGURA UM CASAMENTO?

O sexo pode ter sido o motivo que os uniu. Mas, com certeza,
só ele não vai segurar o seu casamento.
A preservação de um relacionamento depende de fatores
mais profundos, valores, admirações recíprocas, confiança
mútua.

A cultura adquirida de que a vida sexual deve se manter no


mesmo nível apaixonado, com a mesma intensidade e
quantidade, leva ao empobrecimento do convívio.

A vida sexual não é uma constância, não segue o mesmo


ritmo ao longo da vida. Há épocas de maior apetite, e outras
de desinteresse que são comuns em todas as atividades
humanas e fazem parte de uma dinâmica natural.

Casais mais velhos que conviveram anos e anos podem


precisar de uma nova inspiração, criar juntos novas atrações,
procurar uma vida mais divertida, com mais lazer. E podem
até descobrir uma relação sexual com mais arte, mais
carinho.

O relacionamento deve ser uma das maiores prioridades. Não


o deixe pra segundo plano por causa de outros motivos
"imprescindíveis", no seu dia-a-dia.

Não permita que a negligência habitue os dois a perderem o


foco de construir a cada dia uma vida plena, de atenção
mútua.

O fundamental é decidirmos que vamos tornar melhores os


nossos momentos, todos os dias.

Os casais que elegeram como fator principal o bem estar do


seu companheiro, vão estar a cada momento surpreendendo
o outro.

Portanto, procurem dar fim a todos os vícios de


comportamento, todos os tipos de intolerância e irritação.

Prefira estar bem com o seu amor a estar com a razão.


Desista de provar que você está certo. Esta não é uma
atitude piegas, nem covarde, mas uma maneira equilibrada
de esfriar os ânimos para voltar ao assunto, em outra hora,
quando os dois tiverem seu tempo para refletir.
"O mais elevado estágio possível em cultura moral é quando
reconhecemos que devemos controlar nossos pensamentos."

Assim nos ensina Charles Darwin.

Vamos acabar com o preconceito em relação aos Sex-


Shops
(Isto não é um comercial).

Nestas lojas são vendidos excelentes recursos para


proporcionarem sexo seguro, além de mecanismos para
evitar a ejaculação precoce, para estimular a excitação, tanto
da mulher como do homem, e ainda produtos que podem ser
utilizados por aqueles que vivem sozinhos e precisam resolver
suas necessidades sexuais.

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