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INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE


CURSO DE PSICOLOGIA

A PANDEMIA DO COVID-19 E OS IMPACTOS DO ISOLAMENTO SOCIAL NAS


RELAÇÕES CONJUGAIS

Por

Gabriela Fagundes Altoé Alberico


Ludimila Fiuza do Nascimento

Campos dos Goytacazes – RJ


Abril / 2021
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA

A PANDEMIA DO COVID-19 E OS IMPACTOS DO ISOLAMENTO SOCIAL NAS


RELAÇÕES CONJUGAIS

Por

Gabriela Fagundes Altoé Alberico


Ludimila Fiuza do Nascimento

Projeto apresentado em cumprimento às


exigências da disciplina Seminário de
Investigação em Psicologia, ministrada pela
professora Maria de Fátima Leite Ferreira, no
curso de graduação em Psicologia no Instituto
Superior de Ensino do CENSA.

Campos dos Goytacazes – RJ


Abril / 2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2. OBJETIVOS..........................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................5
3. JUSTIFICATIVA....................................................................................................5
3.1 RELEVÂNCIA PESSOAL...................................................................................5
3.2 RELEVÂNCIA ACADÊMICA...............................................................................5
3.3 RELEVÂNCIA SOCIAL.......................................................................................6
4. REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................7
4.1 A PANDEMIA DO COVID-19 NO BRASIL E NO MUNDO.................................7
4.2 O IMPACTO EMOCIONAL DA PANDEMIA NA CONVIVÊNCIA HUMANA......9
4.3 O IMPACTO EMOCIONAL DA PANDEMIA NO CONTEXTO FAMILIAR........10
4.3.1 A pandemia e a conjugalidade......................................................................10
6. CRONOGRAMA..................................................................................................13
REFERÊNCIAS.......................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO

Com a pandemia da COVID-19 e as medidas sanitárias de isolamento


social, trouxeram impactos na vida da humanidade, tendo em vista, que a COVID-
19 é uma pandemia de abrangência mundial. No Brasil, os impactos do
isolamento ocasionados pelas medidas de isolamento, começaram a ser
experimentadas no mês de março de 2020, quando as restrições nas atividades
que promoviam aglomerações mesmo que essas fossem de características
laborais, na tentativa de reduzir o contágio e preservar o sistema único de saúde.
Em relação às famílias brasileiras, muitas, seguiram as medidas de
distanciamento, aderindo ao teletrabalho e ao ensino remoto, permanecendo em
seus lares, o que provocou mudanças nos padrões de funcionamentos alterando
a rotina nas relações entre pais e filhos, mas principalmente entre cônjuges.
Esses fatores, somados as incertezas com os rumos que a pandemia pode tomar,
o medo do contágio e as situações de luto ocasionadas pela morte de pessoas
queridas serviram de macro estressores, afetando a saúde e a qualidade de vida
de muitos casais brasileiros, exigindo uma reorganização estrutural familiar.
Os impactos sociais, econômicos e emocionais serviram estressores e
levaram a ruptura de relacionamentos ou a uma restruturação na vida dos casais,
sendo assim, a presente pesquisa tem por objetivo estabelecer como a nova
dinâmica diária de convívio estabelecida pelas medidas de isolamento social
alteraram as relações familiares levando muitos casais a crises conjugais e ao
divórcio durante a pandemia da COVID-19.
A partir objetivo estabelecido, foram estabelecidos os seguintes objetivos
específicos: quantificar o número de divórcios no Brasil no período da pandemia;
quantificar o aumento da violência doméstica em tempos de pandemia;
estabelecer terapias aplicáveis a casais em conflitos e que desejam estabelecer
melhorias no relacionamento conjugal.
Tendo em vista, que a pandemia da COVID-19, trouxe impactos negativos
intensificando as vulnerabilidades o tema do trabalho justifica-se pela
necessidade do conhecimento e da atuação da psicologia como instrumento
efetivo de ajuda e amparo para casais em conflitos conjugais frente as diversas
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mudanças, sociais, emocionais e interpessoais provocadas pelos medos e


incertezas ocasionados pela pandemia de Covid-19. 
A pesquisa almeja atingir o desenvolvimento do tema proposto através de
uma pesquisa descritiva das características comuns e das relações dos fatores
que levaram casais a passarem por crises e pelo divórcio durante a pandemia da
COVID-19. Quanto a abordagem, serão coletados dados para a pesquisa de
forma quali-quantitativa, através de questionário semi-estruturado a casais que
vivenciam a experiência do divórcio em período pandêmico, buscando apontar a
frequência e a intensidade das separações durante a pandemia e os principais
motivos que levaram ao divórcio desses casais. O procedimento técnico de modo
a buscar os dados quantitativos e qualitativos ocorrerá pela revisão bibliográfica,
onde serão reunidos dados teóricos que abarcam a temática das crises nas
relações sociais durante a pandemia da COVID-19.  
Pretende-se realizar uma pesquisa de campo como mecanismo de busca
direta e participativa na busca de respostas mais assertivas ao coletar
informações do número de casais divorciados através da análise de dados
fornecidos pelos cartórios de registros civil e pela aplicação de um questionário
aos casais que se separaram reunindo informações qualitativas dos motivos que
levaram ao divórcio. O referido questionário será apresentado aos candidatos por
meio eletrônico, nas redes sociais, google formulários entre outros.  A proposta
metodológica ficará a margem das diversas questões e incertezas enfrentadas
pela pandemia, sendo assim, alguns reajustes ao longo da pesquisa podem se
tornar necessários, visando a segurança a saúde dos participantes da pesquisa,
como de igual forma para as autoras, buscando sempre medidas eficazes para o
desenvolvimento sem que prejuízos ao estudo.
5

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Estabelecer como a nova dinâmica diária de convívio estabelecida pelas


medidas de isolamento social, ocasionadas pela pandemia da COVID-19 alteram
as relações familiares e conjugais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Quantificar o número de divórcios no Brasil no período da pandemia;


 Quantificar o aumento da violência doméstica em tempos de pandemia;
 Estabelecer terapias aplicáveis a casais em conflitos e que desejam
estabelecer melhorias no relacionamento conjugal.

3. JUSTIFICATIVA

O tema do trabalho justifica-se pela necessidade do conhecimento e da


atuação da psicologia como instrumento efetivo de ajuda e amparo para casais
em conflitos conjugais frente as diversas mudanças, sociais, emocionais e
interpessoais provocadas pelos medos e incertezas ocasionados pela pandemia
da COVID-19.

3.1 RELEVÂNCIA PESSOAL

O presente trabalho possui relevância pessoal frente ao desejo de


contribuir com uma escuta ativa aos casais que durante a pandemia do Covid-19
passam por conflitos conjugais.

3.2 RELEVÂNCIA ACADÊMICA


A pesquisa contribuirá com dados que possibilitarão construir bases para
futuros estudos direcionados a psicologia conjugal e para os estudos de uma
sociedade pós pandemia.
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3.3 RELEVÂNCIA SOCIAL

O estudo apresenta relevância social no sentido da promoção de


informações sobre as alterações sociais e emocionais causadas pela pandemia e
a influência que as mesmas podem ocasionar no relacionamento conjugal, desta
forma contribuindo para que casais compreendam que o fator stress pode ser o
determinante das crises enfrentadas

4. REVISÃO DE LITERATURA

4.1 A PANDEMIA DO COVID-19 NO BRASIL E NO MUNDO


7

Com início em dezembro de 2019, o fomentador da pandemia causada


pelo COVID-19 (SARS-CoV-2), teve o seu primeiro caso em Wuhan na China.
Uma doença semelhante a uma pneumonia e altamente contagiosa, difundiu-se
rapidamente, causando incontáveis impactos em todo o mundo. Em uma tentativa
de amenizar a propagação do Novo Coronavírus, a China decretou quarentena no
país, fechando suas fronteiras com o mundo e reforçando a necessidade do
distanciamento social (BRASIL, on-line).
Contudo, essa medida não foi suficiente para cessar a propagação do
vírus. Esse vírus letal se espalhou pelo mundo, infectando 127.335.938 pessoas,
desde que foi identificado em dezembro de 2019 na China, conforme apresentado
na figura 1(REUTERS GRAPHICS, on-line).

Figura 1: Acompanhamento da Disseminação do Novo Coronavírus

Figura 1: Acompanhamento da Disseminação do Novo Coronavírus

Fonte: Reuters Graphics – dados obtidos em 29 de março de 2021 01:40PM


8

No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020.


Devido a rápida transmissão do vírus, em março o número de casos confirmados
ultrapassava 214 mil. (FREITAS; NAPIMOGA; DONALISIO, 2020).
Um novo vírus é sempre perigoso não apenas pela não existência de
medicamentos ou vacinas, mas, porque as pessoas não possuem defesas
naturais, ou seja, o organismo humano não está preparado para combater o vírus,
e assim, todas as pessoas ficam suscetíveis a serem infectadas, sendo este, um
dos motivos pelos quais a COVID-19 possui a maior propensão de se espalhar
(NAVAS, 2020).
Os sintomas da Covid-19 podem variar de um resfriado, a um quadro
agravado de Síndrome gripas-SG, qualificado pela presença de um quadro
respiratório agudo, caracterizado por sintomas como: tosse, febre, dor de
garganta, dificuldades para respirar, anosmia, ageusia, distúrbios gastrintestinais,
astenia, hiporexia e dispneia (BRASIL, [s.d]).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% dos
pacientes contaminados com COVID-19 são assintomáticos (sem sintomas), ou
oligossintomáticos (poucos sintomas), e cerca de 20% das pessoas contaminadas
necessitam de atendimento hospitalar por apresentar dificuldades respiratórias,
dos quais 5% podem necessitar de suporte ventilatório (BRASIL, [s.d]).
Com a pandemia da Covid-19, o mundo vem sendo amplamente afetado.
Seja com o enorme quantitativo de pessoas desempregadas ou com suas rendas
diminuídas frente a desordem econômica ocasionada em esfera mundial pela
pandemia, ou devido ao alto risco de contágio fato que abala psicologicamente
toda a humanidade (SILVA, 2020).
Com o surgimento da COVID-19 no país, tornou-se necessário a
elaboração de um plano de precaução e controle, desenvolvido em conjunto entre
os entre os governos, federal, estadual, municipal e autoridades sanitárias,
considerando as características individuais dos estados e regiões. Entretanto, o
denominador comum instaurado pelos dirigentes foi a indispensabilidade do
isolamento social. Neste consenso, ficou estabelecido em 16 de março de 2020, a
suspensão de todas as atividades não essenciais, como escolas, bares, cinemas
etc, de modo a diminuir e controlar a curva de contágio do Covid-19 (OLIVEIRA;
LUCAS; IQUIAPAZA, 2020).
9

O ser humano, ser em constante interação com o meio, estabelecendo a


todo tempo trocas sociais de diversas maneiras, obrigou-se a adaptar-se a uma
nova estrutura de vida, jamais experimentada em tão grande proporção. A
sociedade acelerada e imediatista, de repente passou a ser uma sociedade com
novas prioridades e parâmetros, onde a busca pela vida e pela saúde
estabelecem as normas gerais (OLIVEIRA. A, et.al.; 2020).

4.2 O IMPACTO EMOCIONAL DA PANDEMIA NA CONVIVÊNCIA HUMANA

Alencar (2020), estabelece que o ser humano desenvolve-se e estrutura-se


emocionalmente a partir das experiências e relações estabelecidas com os
diversos grupos os quais está integrado, sendo eles: família, escola, religião,
trabalho, organizações e outros. Falar de experiências implica falar em contato,
encontros e assimilação de diferenças, onde o sujeito ajusta-se ao meio ao qual
está inserido. Estabelecendo as seguintes habilidades sociais através do convívio
uns com os outros:
• Empatia: Capacidade de se colocar no lugar do outro;
• Compreensão: Entender as situações tanto pessoais quanto sociais dos
demais;
• Pensamento Positivo: Esperar que as experiências se “desenrolem” da
melhor maneira, que tudo fique bem;
• Autocontrole: Capacidade de controlar a impulsividade, a vontade, dentre
outras emoções vividas, para expressá-las da melhor forma;
•Comunicar-se e expressar-se com os demais: Capacidade de comunicar o
que sente, bem como expressar emoções e de conversar com as pessoas de
forma tranquila, fluida;
•Resolução de conflitos: Capacidade de abrir-se para busca de solução de
conflitos de uma forma que não gere agressão nem física, nem verbal;
• Assertividade: Expressar suas opiniões respeitando as opiniões alheias,
sabendo colocar-se diante dos demais.
• Autonomia na tomada de decisões: capacidade de decidir sem depender
da opinião dos outros (ALENCAR, 2020, on-line).
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Alencar (2020), ainda enfatiza que muitas dessas habilidades são


experimentadas com maior frequência nos contextos do trabalho, nos locais de
maior interação social, requerendo por parte do indivíduo uma mobilização
interna, exigindo uma dinâmica pessoal ao lidar com a diversidade de situações
cotidianas.
Tendo em vista as mudanças nos relacionamentos sociais ocasionadas
pelo isolamento, mudanças na forma de comunicar-se e de manter contato com
as demais pessoas diante de um novo tão inusitado e cheio de protocolos da
nova realidade, fez emergir medos, angustias e fobias e até mesmo quadros mais
graves como a depressão por não conseguirem utilizar suas habilidades sociais e
emocionais e aplica-las a uma nova realidade mundial (TUZZO; CÉZER; BRAGA,
2020).

4.3 O IMPACTO EMOCIONAL DA PANDEMIA NO CONTEXTO FAMILIAR

Além das reverberações macroestruturais na economia, na sociedade e no


trabalho, a COVID-19 também provocou e tem provocado mudanças nos padrões
de funcionamento das famílias. Com a prática do isolamento social, instaurou-se
um “novo normal” nos lares brasileiros e nas residências do mundo, onde a
família nuclear, anteriormente atarefadas com as responsabilidades cotidianas e
as obrigações seculares possibilitando o contato familiar por poucas horas ao
longo do dia, para uma família que passou a conviver 24 horas (IBDFAM, 2020).
Neste contexto, o isolamento domiciliar, e consequentemente as alterações
na rotina familiar levaram a intensificação das relações familiares favorecendo o
aumento de conflitos e até casos de violência doméstica (VERÍSSIMO, 2020).

4.3.1 A pandemia e a conjugalidade

O casamento pode ser considerado um mecanismo protetor para o


indivíduo, quando oferece suporte emocional, estimula-o a possuir um estilo de
vida saudável e auxilia no enfrentamento de experiências negativas. As vivências
conjugais positivas podem facilitar comportamentos promotores de saúde e
11

cultivar um senso de responsabilidade do cônjuge para se manter saudável e


cuidar do(a) companheiro(a) (Becker, Kirchmaier, Trautmann, 2019).
A pandemia da Covid 19, representou para os casais como um período
desafiador, colocando muitos relacionamentos na situação de vulnerabilidade.
Neste contexto, os riscos de dificuldades na comunicação, na coesão e nos
compromissos com a relação se tornaram eminentes em muitos relacionamentos
conjugais. Perceber o parceiro como disponível quando necessário, bem como
ser percebido como fonte de apoio, promove a saúde e o bem-estar. Em
contrapartida, as experiências conjugais negativas podem desencadear estresse
e comportamentos de risco (Birditt, Newton, Cranford, Webster, 2019).
Falcão e Nunes (2020), estabelece que os motivos estressores levam ao
enfrentamento conjugal na pandemia, predispõe ao aumento dos
desentendimentos e dos conflitos, intensificando as possibilidades de
desentendimentos entre o casal.
Segundo estudo Fiocruz (2020a), um elevado percentual de pessoas
relatou sentimentos conflitantes devido aos medos e incertezas trazidas pelo
Covid-19, evidenciando que os cuidados com a saúde mental dos casais
representam um fator importante, devendo ser considerado dentro de todo o
contexto da pandemia. Quadros como depressão, ansiedade e transtornos de
personalidade cooperam para que os cônjuges interpretem negativamente as
manifestações um do outro, levando aos pares a um sentimento de rejeição e a
apresentarem comportamentos de distanciamento e até mesmo de agressividade,
dando origem a prejuízos ao relacionamento e a dinâmica de vida de um casal.
Na efetividade do relacionamento conjugal torna-se possível supor que,
casais que antes da pandemia tinham dificuldades em manejar a intimidade,
porem amanhados ou desligados, focados nas rotinas sociais e profissionais,
encontram-se em maior risco, tendo em vista que o isolamento provocado pelo
enfrentamento da pandemia do Covid-19, trata-se de um momento em que a
dinâmica proximidade em relação ao distanciamento é colocada à prova
(Patterson, 2020).
No cenário da pandemia, a “hiperconvivência” e o fato de os casais
estarem “confinados entre quatro paredes”, exigiu ajustamentos, a reorganização
de tarefas e atribuições na vida de cada cônjuge, favorecendo o fortalecimento ou
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o rompimento dos vínculos. Dependendo da trajetória do casal, esse período


pode ser um momento de solidão forçosamente compartilhada, por medo e
acomodação, ou uma oportunidade de reflexões, redescobertas, aproximação,
cuidados mútuos, afetividade e sexualidade mais satisfatórias (FALCÃO, NUNES,
2020).
Conviver com a situação da pandemia gera impactos sociais, econômicos e
psicológicos, a começar pela mudança radical de estilo de vida e pelo
confinamento compulsório que exige uma mudança forçada de rotina. O medo de
ser contaminado pelo vírus invisível, as dificuldades que surgem com a
necessidade da redução e distanciamento do contato físico, a perda da liberdade,
as possíveis perdas econômicas e afetivas podem gerar estresse e a sensação
de desamparo, raiva e tédio, neste contexto, os conflitos, além de esperados,
sinalizam um processo de amadurecimento conjugal, em que os cônjuges buscam
negociar suas divergências e ajustá-las, visando a tornar o relacionamento
satisfatório para ambos (MARI, 2020).
Os efeitos da pandemia na qualidade e na estabilidade do relacionamento
conjugal variam de acordo com a natureza dos estressores relacionados à Covid-
19 e aos aspectos psicossociais, econômicos e culturais que os casais estão
inseridos. Aqueles que vivenciam elevado estresse na crise atual e interagem
usando processos de relacionamento menos adaptativos correm maior risco de
desgaste no relacionamento, podendo chegar ao divórcio (PIETROMONACO,
OVERALL, 2020).
13

6. CRONOGRAMA

Lista de Atividades Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
 
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da pesquisa    
     
Análise dos resultados          
6  
e discussão          
           
7 Conclusão  
           
8 Apresentação              
14

REFERÊNCIAS

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