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Gauthama Buddha

Em 563 AC nascia de Mahamaya (“Rainha Maya”) uma pessoa muito especial,


chamada Siddharta Gautama. Mahamaya, a mãe de Buda, era certamente uma
sacerdotisa especialmente preparada para a recepção de um Avatar na Terra,
que os escritores costumam colocar com o termo “virgem” (apesar dela, assim
como todas as outras virgens, terem tido relações sexuais ritualísticas para
conceber os Avatares). Segundo a história do Budismo, Maya não teve filhos
durante 20 anos de casamento com o rei Suddhodana.
Certo dia, ela sonhou com um elefante branco e no dia seguinte, acordou
grávida. Desta gravidez nasceu Siddartha.
Após um período de peregrinações e estudos, acompanhado de alguns
seguidores, Buda atingiu a iluminação com a idade de 35 anos, após passar
um período de 49 dias meditando.
[Vou abrir um parênteses aqui, pois estes 49 dias meditando são os mesmos
49 dias que Moisés passou meditando no deserto antes de receber os 10
mandamentos, no período que os judeus chamam de Sefirat HaOmer, um
exercício de Kabbalah que é contado todos os anos pelos judeus]
.Coincidência??
Os sacerdotes e iniciados chamavam-se de Theravada e pregavam os
ensinamentos de Buda. Segundo eles, qualquer pessoa que conseguisse
despertar do “sono da ignorância” (olha outra conexão do filme “Matrix” nestes
ensinamentos) poderia ser chamado de Buda. De acordo com estes
ensinamentos, houveram muitos Budas antes de Gautama e haveriam muitos
Budas depois… Yeshua inclusive.
Os budistas estudam a fundo os fatos e leis que regem nossa realidade, como
Reencarnação, Karma e Dharma, além de desenvolvimento de toda a estrutura
de chakras dos iniciados, tal qual os antigos Indianos e os Egípcios. O objetivo
desta iluminação é despertar os sete chakras, chegando ao estado de Nirvana,
ou a comunhão com o cósmico.
Os Theravada pregavam também o desapego às coisas materiais, o
assistencialismo e a caridade, realizando curas com suas habilidades
iniciáticas.
Durante o século 3 AC, os Theravada chegaram ao Egito (narrado através do
encontro do embaixador Ashako na corte de Ptolomeu II em 250 AC) e de lá
partiram para as terras dos judeus e para a Grécia. Ali ficaram conhecidos
como Therapeutae (de onde se origina a palavra “terapeuta”). Os Therapeutae
eram considerados médicos sagrados, estudiosos e filósofos e muitos de seus
iniciados trocaram conhecimentos com os membros das outras ordens secretas
pitagóricas.
Os Therapeutae que viviam na região de Nazaré e especialmente próximos de
Quram eram chamados de Essaioi, do aramaico Yssyn (“terapeutas” ou
“médicos”) ou, como nós os conhecemos: Essênios.
Os Essênios trouxeram consigo todos os ensinamentos iniciáticos da Escola
Pitagórica somados aos ensinamentos budistas. No período em que Yeshua
pregava, estima-se que haviam cerca de 4.000 essênios espalhados pela
Palestina, além de suas famílias e seguidores.
Os Essênios pregavam o desapego aos bens materiais, uma vida vegetariana
e voltada para o lado espiritual. Viviam em comunidades grandes e comunais,
com camponeses, estudiosos, filósofos e matemáticos. Seus mestres eram
chamados de “Mestres Carpinteiros”.
João Batista foi um dos Essênios mais conhecidos de todos os tempos.
Padroeiro de todas as Ordens Templárias, fazia as iniciações aprendidas no
Egito no Rio Jordão.
Com isso podemos traçar uma linha de conhecimento que se ocultou desde o
Egito até Jerusalém, passando por Moisés, Davi, Salomão, Pitágoras, Platão,
Aristóteles, Orfeu, Dionísio, os Terapeutas, as Ordens Essênias e, finalmente,
o Buda judeu.
Jesus pregava a RESPONSABILIDADE ESPIRITUAL (a responsabilidade
pelas sua própria vida, pensamentos e atos – o que não deixa de ser irônico
que é justamente o que a Igreja de Satã do Anton la Vey prega hoje em dia).
Jesus também pregava os mesmos ensinamentos sobre Reencarnação, Karma
e Dharma ensinados nas Escolas de Mistérios e nas filosofias orientais, que
nada mais são do que as leis que regem nossa realidade material, tão
palpáveis quanto a Lei da Gravidade.
Conhecendo a si mesmo (através da astrologia, kabbalah e outros estudos
iniciáticos), as pessoas conseguem descobrir quais suas missões e trabalhar
em suas oitavas mais altas para o desenvolvimento e eventual escape da Roda
de Sansara ou Ciclo de Reencarnações, tornando-se um iluminado (“Eis que
tenho posto diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar” –
Apocalipse 3:8). Desta forma, Jesus pregava que QUALQUER pessoa poderia
se tornar Buda, ou Iluminado, bastando para isso seguir os seus passos.
Muitas pessoas irritadas com a Igreja Católica atacam a imagem de Jesus
dizendo que a Igreja roubou os ensinamentos de Buda para colocá-los como
sendo de Jesus, como “Amar ao outro como a ti mesmo” ou “oferecer o amor
para acabar com a guerra” que virou “oferece a outra face” e outros, mas isso é
apenas mais uma das falhas que Constantino e seu “Jesus-Apolo” forjado
esqueceram de tapar.
Os ensinamentos de Yeshua/Jesus são iguais aos de Buda não porque a Igreja
os copiou, mas sim porque Yeshua era discípulo das tradições budistas
theravada!
Os ensinamentos não são novos, nós é que somos apegados a um único
mestre (ilusório) e não aceitamos que outras filosofias tenham seus méritos e
ensinamentos.
A Verdade não muda. São os humanos que, a cada geração, de acordo com a
cultura de cada povo, vão, pouco a pouco, aprendendo mais e se aproximando
da Verdade.
Por isso tanta semelhança no ensinamento de tantos Mestres, todos vem da
mesma fonte.
Todas as religiões em sua essência pregam a mesma coisa, é tudo inspiração
de uma unica coisa, o que muda é apenas a vestimenta, ou seja o modo de
apresentação à determinada cultura. Porém o que temos hoje são mais
”seitas”, desdobramentos da verdadeira ”religião”( no latim ‘religari’ significa
religar o homem com deus, com o divino, é unir e não separar).

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