Matricula:03317704 Curso: Gestão de Recursos Humanos
Comparada a outros países, o Brasil possuí um grande espaço para
melhorias quando falamos de logística reversa, a logística reversa engloba as seguintes etapas: Coleta, armazenagem, separação, classificação e destinação ótima, onde o item revertido poderá ser revendido, remanufaturado ou reciclado.
Quando falamos de revendido estamos falando de um mercado secundário
onde no EUA existem operadores logísticos que estão preparados para fazer processo reverso completo da forma ideal, com opções de tratamento e canais alternativos de comercialização. Para termos uma ideia da grandeza deste projeto no mercado norte americano, ele já representa 2,8% do PIB do País onde o mercado secundário é consolidado representado por um conjunto de empresas que se especializaram em vender produtos de que chegaram ao final de sua vida no mercado primário ou produtos recondicionados.
A logística reversa tem como objetivo primário recapturar valor ou levar o
produto ao descarte apropriado, podemos dividir esta operação em duas categorias, são elas: logística reversa de embalagem ou logística reversa de produtos e estas subdivididas em seis outras categorias: retorno de ativos, retorno ambiental, retorno do consumidor, retorno do marketing, retorno dos produtos avariados e recall.
Quanto aos produtos novos, a logística reversa possui problemas como a
falta de visibilidade e controle da cadeia, falta de controle de estoque de retornados e produtos que foram para o centro de reparo, dificultando assim o processo, sendo que uma das soluções para o problema é a implantação de softwares específicos.
Quanto aos eletrônicos dependendo da condição eles podem retornar para o
estoque e revendo nas lojas do mercado primário, quando a avaria é pequena ele pode ser vendido no mercado secundário ou ainda ir para o centro de reparos como alternativa também encontramos a venda como sucata ou item reciclado.
No Brasil estamos falando de um mercado pouco explorado comparado a
outros países, pois apenas em 2 de agosto de 2010 tivemos a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde ela especifica o destino final de algumas famílias de produtos, porém como a regulamentação da lei é instituída de pelos Estados e Municípios determinando como será aplicada e controlada, assim encontra-se de forma indefinida quanto a aplicação e fiscalização da lei. Quanto aos eletrônicos, os varejistas encontram diversas dificuldades no processo de logística reversa, associada a falta de padronização, controle e visibilidade resultando em grande volume estocado.